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Os deputados Raad Massouh (DEM), Pedro Passos (PMDB) e Milton Barbosa (PSDB) ocuparam a tribuna para negar que promovam represálias contra o governo Arruda, condicionando seus votos à troca de cargos. O primeiro a refutar as acusações, veiculadas hoje pelo jornal Correio Braziliense - e trazidas ao plenário pelo deputdo Chico Leite(PT) - foi o distrital Mansur.
  "Assim como eu, acredito que ninguém aqui pediu cargo em troca de voto. Estou com a minha consciência tranqüila", ressaltou o parlamentar.

Pedro Passos admitiu que os deputados governistas estão enfrentando "dissabores", com as "insinuações" de que estariam pressionando o governo  "em troca de favores".
 Ele admitiu que "há uma dificuldade de relacionamento em busca de melhor tratamento" e afirmou que os petistas não podem criticar o fato.
 "O Governo Federal não é o melhor exemplo de ética a ser seguido".

Ao citar declaração do ex-presidente Fernando Henrique em defesa de alianças políticas, o deputado Milton Barbosa (PSDB) comentou que "nas democracias, é natural que exista divisão do poder." O distrital disse que os deputados não podem ser condenados por lutarem por mais espaço no governo: "A negociação é legítima. O que não se admite é a prática do conluio, e disso eu não participo".