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Fórum reclama atenção do GDF a portadores de necessidades especiais

Publicado em 12/04/2007 12h03
Audiência pública promovida hoje pela manhã, no auditório da Câmara Legislativa, pelo Fórum Permanente de Apoio e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiências do DF e Entorno (Faped), com o apoio do deputado Benício Tavares (PMDB), da deputada Erika Kokay (PT) e da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, discutiu as dificuldades impostas pelo sistema de transporte público do DF a esse segmento da população.

A recente substituição de 500 ônibus, da frota de transporte público do DF, por novos veículos sem as condições de acessibilidade previstas em lei, foi o principal motivo da audiência. Para o representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República presente à reunião, Élcio Rizzi, a população do DF deve se mobilizar, pois a legislação é clara e não cabe mais a aquisição de veículos de transporte coletivo que não atendam às exigências legais: "A frota de Brasília é realtivamente pequena, são cerca de 2.

:500 ônibus, os novos são inacessíveis.
 Terão, portanto, que ser adaptados. A sociedade brasiliense não pode abrir mão disso!"Mão na Roda - O deputado Benício Tavares informou que a Frente Parlamentar, hoje composta por 13 deputados distritais, esteve com o Ministério Público e com o governador José Roberto Arruda para tratar do assunto e sugeriu ao governador, como forma de minimizar as dificuldades, que determinasse a imediata implantação do projeto Mão na Roda.
 Benício explicou que o projeto prevê um sistema com cem vans adaptadas aos portadores de necessidades especiais que fariam o atendimento em domicílio. Segundo o parlamentar, Arruda determinou a implantação de um projeto piloto com vinte vans para testar a eficiência da proposta e, ao mesmo tempo, que fosse feito o levantamento completo de todas as obras necessárias para tornar a Capital da República a primeira cidade brasileira inteiramente acessível. Élcio Rizzi, da Presidência da República, no entanto, chamou a atenção dos presentes para o fato de que o projeto Mão na Roda já existe em várias cidades e não pode ser considerado como solução. "O Mão na Roda é complementar", disse ele, "e deve ser tratado assim, não podemos abrir mão da acessibilidade no transporte público, esse sim, garante o direito de ir e vir de toda a população".

Participaram da mesa, além dos deputados Benício Tavares e Erika Kokay, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, e de Élcio Rizzi, o Coordenador do Faped, Michel Platini; o presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, Saul Araújo da Silva; o coordenador da Coordenadoria para Integração da Pessoa Portadora de Defîciência (Corde), Aloísio Alves; e o diretor-geral do DFTrans, Paulo Munhoz da Rocha.

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