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Erika Kokay desqualifica acusações de caixa dois

Publicado em 15/08/2007 17h46
A presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, Erika Kokay (PT), defendeu-se nesta quarta-feira de denúncias de que teria forçado Geraldo Batista da Rocha - ex-funcionário de seu gabinete - a movimentar recursos de caixa dois. A deputada desqualificou as acusações e associou as declarações a uma manobra de Pedro Passos (PMDB) para desmoralizá-la.

Geraldo protocolou ontem, em diversos órgãos públicos, um documento que acusa a petista de tê-lo forçado a abrir uma conta bancária. Anexo ao texto estão cópias de cheques e extratos que comprovariam as movimentações bancárias. "Vamos desconstruir essas denúncias. Uma delas diz que recebi um caminhão, que na verdade comprei em 24 prestações", afirmou.

Segundo Erika, há uma "ausência de cronologia" nas acusações, pois a abertura da conta para movimentar o suposto caixa dois ocorreu seis meses após o encerramento das eleições. Ela alega também desconhecer a maioria dos beneficiados com os valores movimentados na conta de Geraldo.
 "Estou muito tranqüila com relação a esse processo. Me interessa contribuir para a investigação, abrir meu sigilo bancário e fiscal", ressaltou.

Passos - A deputada credita as acusações a uma manobra de Pedro Passos para tentar desqualificá-la. A justificativa seria de que, após ter sido avisado da demissão, Geraldo disse ter arranjado um deputado para pagar suas contas e que não era um "cachorro morto". "Ele disse ter sido procurado por Pedro Passos e que este estaria pagando suas contas".
 O ex-funcionário seria afastado por ter, segundo a deputada, se envolvido em casos de agressão doméstica, mas entregou na segunda-feira (12) seu pedido de demissão.

 

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