Dono de marcenaria desconhece origem dos caixões que ia reformar
Dono de marcenaria desconhece origem dos caixões que ia reformar

O marceneiro explicou que nunca havia feito esse tipo de serviço e que quando combinou fazer o reparo nas urnas achou que eram do tipo usado em eleições ou em coleta de doações nas igrejas.
Jurandir também explicou que o negócio foi feito com a colaboração de um conhecido seu, de nome Fagundes, dono de uma marmoraria, que se prontificou a fazer o transporte dos caixões, já que ele não possui veículo próprio. Fagundes também foi convidado a dar esclarecimentos, mas não apareceu nem entrou em contato com a coordenação da CPI.
O marceneiro esclareceu também que dos 30 caixões levados à sua oficina, sete foram descartados como imprestáveis e apenas 23 seriam reformados.
Adiantou, também, que não foi combinado o preço dos serviços, visto que Isnair se responsabilizou pela compra do material como verniz, massa e outros.
O deputado Reguffe (PDT), membro da CPI, foi o único a conferir os esclarecimentos de Jurandir e disse à imprensa que essas e outras irregularidades do setor decorrem da negligência do governo, que não cria regras transparentes nem fiscaliza as atividades das funerárias, que abusam do "sentimento e da dor das pessoas em momento tão dramático de suas vidas".
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