Deputados investigam crematório em Valparaíso
Deputados investigam crematório em Valparaíso

Após verificar o interior da sala de cremações, os parlamentares levantaram suspeitas contra a empresa. "Os familiares são proibidos por contrato de acompanharem o processo de cremação, o que é um absurdo. Temos inclusive denúncias de furtos dos objetos de valor dos cadáveres", afirmou a deputada Erika Kokay (PT).
O presidente da CPI, Rogério Ulysses (PSB), também suspeita de irregularidades. "Como todo o processo ocorre às escondidas, forma-se o ambiente ideal para a revenda dos caixões usados, que deveriam ser cremados junto com os corpos ou doados a instituições de caridade", apontou.
O Jardim Metropolitano é um cemitério e crematório particular pertencente à empresa Campo da Esperança, que é concessionária de todos os cemitérios do Distrito Federal.
Segundo o deputado Reguffe (PDT) a empresa lucra com a situação. "Já faz seis anos que essa empresa é obrigada por contrato a construir um crematório no DF e até agora não fizeram nada. Qualquer pessoa que queira ser cremada em Brasília não tem alternativa a não ser aqui", afirmou.
Os deputados da CPI solicitaram ao gerente do Jardim Metropolitano, Péricles Dourado, as tabelas de doações dos caixões usados nas cerimônias de cremação, notas fiscais e outros documentos. A CPI dos Cemitérios recebe denúncias pelo telefone 0800 642 0009.
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