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"O governador usa os impostos dos brasilienses para fazer política partidária e não para atender o contribuinte com serviços públicos de qualidade", afirmou o deputado Reguffe (PDT), declarando que, por esse motivo, não aceitará qualquer aumento de tributos no final do ano.

O parlamentar subiu à tribuna para criticar o que chamou de "inchaço da máquina pública". Segundo ele, as nomeações para cargos comissionados - que chegam a 14 mil - atendem apenas a interesses políticos do governo.

O deputado Milton Barbosa (PSDB) também declarou que não votará a favor de aumentos do IPTU, IPVA e outros impostos e que é favorável à limitação dos reajustes pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O líder do governo, Leonardo Prudente (DEM), disse que limitar o reajuste não é a melhor solução. Segundo ele, para que haja justiça fiscal, manter o aumento baseado no valor venal é a saída. "Por exemplo: a cotação dos imóveis da W3 vem caindo e, por isso, o índice tem sido negativo", observou.