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CPI dos Cemitérios quer respostas para queima de papéis

Publicado em 22/08/2008 12h09
Depois de flagrar a queima de papéis nos fundos da Gerência de Necrópoles, da Secretaria de Desenvolvimento Social - responsável pelos enterros sociais -, na 903 Sul, os integrantes da CPI dos Cemitérios decidiram marcar para a próxima quinta-feira, 28, a nova oitiva de João dos Santos Horvarth Júnior, gerente da unidade, que já foi ouvido pela comissão.

A convocação de Horvarth foi expedida porque os deputados já haviam aprovado o requerimento para nova oitiva. Os membros da CPI vão deliberar também, na próxima reunião ordinária, sobre outras providências a serem tomadas em relação ao fato, e que pode incluir, por exemplo, a solicitação para que a Gerência de Necrópoles apresente os originais dos documentos que estavam sendo queimados.

Isso porque, segundo Horvarth, embora enfatizando que não tinha nada "a esconder", a queima dos papéis foi feita por algum servidor sem seu conhecimento.
 Os documentos, alguns dos quais são passíveis de serem identificados, referiam-se, na sua versão, a ocorrências policiais e cópias de multas aplicadas às funerárias.
 Os deputados que realizaram ontem (21) a diligência - Erika Kokay (PT) e Reguffe (PDT), liderados pelo presidente da comissão, Rogério Ulysses (PSB) - constataram também, ao vistoriar as dependências da Gerência, registros de reclamações, entre as quais figura o desaparecimento de um corpo no cemitério Campo da Esperança e o furto de um crânio em Brazlândia.

 Outra irregularidade encontrada pelos membros da CPI foi a condição dos veículos que fazem o transporte de corpos dos enterros sociais. Os dois Fiat Ducato utilizados para esse fim - um dos quais com o licenciamento vencido desde 2001 -, estavam sujos e tinham restos de terra e sacos plásticos, presumivelmente empregados para cobrir os corpos.

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