CPI constata irregularidades na licitação do sistema funerário
CPI constata irregularidades na licitação do sistema funerário

Marcos Antônio trabalhou na Secretaria de Ação Social no período de 2003 a 2004 e foi presidente da comissão de licitação do sistema funerário, que foi lançada em 1999 e até o momento não foi concluída. A comissão apresentou transcrições de conversas telefônicas feitas pela Polícia Civil de Goiás entre Marcos Antônio e Carlos Rezende, então advogado do Sindicato das Funerárias e representante de um grupo de empresários do setor. Nas conversas, Marcos discute com o advogado a exclusão de outros empresários das reuniões para tratar da licitação para o setor.
Para o presidente da CPI, deputado Rogério Ulysses (PSB), o ex-gerente foi promíscuo na condução da licitação. "Fica caracterizado que o senhor Marcos, presidente da comissão de licitação, não tomava nenhuma posição sem consultar o grupo de empresários", constatou.
O deputado Reguffe (PDT) criticou o trabalho do ex-gerente. "Como o senhor passou um ano e meio recebendo salário pago pela população sem cumprir com a obrigação de fiscalizar o setor? Por que não reclamou ao seu superior ou deixou o cargo?", provocou.