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Conselho e fórum culturais querem transparência no uso de recursos públicos

Publicado em 29/05/2007 13h00
"Até hoje, não sei quem faz os cortes no orçamento dos projetos artísticos dos conselheiros", protestou Josiane Osório, do Conselho de Cultura do DF. Segundo a conselheira, deveria haver transparência na gestão dos recursos públicos voltados para o setor. A Secretaria de Cultura deveria trabalhar "em harmonia" com os setores envolvidos, destacou Josiane durante audiência pública realizada hoje pela manhã no plenário da Casa para discutir a destinação de recursos orçamentários para a área de cultura do DF.

Diversificar as fontes de recursos foi uma das propostas de Josiane Osório. Ela sugeriu, por exemplo, a co-produção regional para financiar projetos cinematográficos. Outra de suas propostas foi a inclusão de Cinema como disciplina das escolas.
 "Deveríamos articular cultura e educação, é necessário que os estudantes assistam filmes brasilienses, leiam autores da cidade, porque eles falam da cultura local", afirmou.

Fiscalização - A mesma opinião tem o coordenador do Fórum de Cultura, Leonardo Ernani. "Deveria haver planejamento e fiscalização na aplicação do dinheiro", destacou. Ele defendeu o uso dos recursos financeiros "em políticas púbicas definidas e não em ações pontuais".

O coordenador considerou necessário um marco regulatório para o setor, instrumento em que a Câmara Legislativa, segundo ele, terá um papel fundamental.

 Ernani adiantou que ativistas culturais vão criar uma frente e já "estão elaborando um documento para lançar as bases para o desenvolvimento da cultura do DF".

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