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Como secretária, Eliana negou reajuste à empresa Campo da Esperança

Publicado em 23/06/2008 19h10
A deputada Eliana Pedrosa (DEM), que depõe à CPI dos Cemitérios, no plenário da Câmara Legislativa, disse que durante a sua passagem pela Secretaria de Desenvolvimento Social negou à empresa Campo da Esperança reajuste dos preços pelos serviços prestados."A empresa vem pedindo reajustes, mas como não tivemos acesso aos custos, não concedemos o aumento. Não tivemos acesso às planilhas", declarou, respondendo à deputada Erika Kokay (PT), que integra a comissão parlamentar de inquérito e foi autora do requerimento para convidar Eliana Pedrosa a depor.

Erika foi a primeira a fazer perguntas e fez vários questionamentos. Ela quis saber, por exemplo, porque a Dinâmica - empresa da área de conservação e vigilância, que pertence à família da depoente - resolveu participar da licitação para administrar os cemitérios do Distrito Federal."Meu pai achava que tínhamos de atuar em outras áreas e como não tínhamos expertise neste setor, nos unimos, em consórcio, com a empresa do Moacir", afirmou, referindo-se a Franciso Moacir Pinto Filho, que se tornou sócio majoritário da Campo da Esperança Serviços Ltda.

, com a saída da Dinâmica, detentora de 69% do consórcio. Indagada sobre a expectativa de lucro da Dinâmica no consórcio, Eliana disse que era de 10%, contra os 4% ou 5% do setor de conservação e vigilância. Erika leu trecho da Lei das Licitações que determina a nulidade do contrato em caso de mudança na composição societária. "Sei que houve mudança, mas não conheço os detalhes", respondeu a depoente, chamando a atenção para a norma que permite modificações desde que haja anuência da administração pública. "Então, o GDF concordou com a mudança", indagou Erika. Eliana disse que não sabia responder.

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