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Comissão de Ética vai definir defensor de Aylton Gomes em 26 de novembro

Publicado em 12/11/2014 13h58

Com seu prazo para defesa encerrado em meados de outubro, o deputado Aylton Gomes (PR) ainda não se manifestou à Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar, da Câmara Legislativa, onde tramita processo por suposta participação sua no esquema de corrupção desvendado pela operação "Caixa de Pandora", da Polícia Federal, que culminou no impeachment do então governador José Roberto Arruda, em 2010. A informação foi dada pelo relator do processo no colegiado, deputado Joe Valle (PDT), nesta quarta-feira (12). O presidente da comissão, Dr. Michel (PP), convocou reunião para o próximo dia 26 para definição de um defensor para Aylton Gomes.

"Vamos consultar todos os deputados, excetuando o relator, para ver se há interesse. Não sendo possível, vamos designar um defensor dativo", explicou Dr. Michel. A abertura de processo disciplinar para apurar suposta quebra de decoro parlamentar contra o deputado Aylton Gomes foi aprovada em 20 de agosto. A representação foi apresentada pelo cidadão Denis Moura de Lima. Na solicitação, o deputado é acusado de improbidade administrativa por envolvimento no esquema que ficou conhecido como "Mensalão do DEM".

Em pauta – A comissão aprovou nesta tarde 16 indicações com sugestões ao Executivo, além de dois projetos de lei de autoria de deputados. O PL nº 1.656/2013, do deputado Benedito Domingos (PP), dispõe sobre a obrigatoriedade da impressão das notificações de multa de trânsito constante no art. 267 do Código de Trânsito Brasileiro; e o PL nº 1.880/2014, do deputado Evandro Garla (PRB), altera a Lei nº 1.239/1996, que dispõe sobre a comemoração do momento cívico nas escolas públicas do DF. Os projetos seguem em tramitação na CLDF.

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