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Os representantes dos comerciantes e empresários que participam do "Câmara em Debate", que discutiu nesta quinta-feira a ocupação de áreas públicas pelo comércio em Brasília, defenderam a regularização da ocupação de 6 metros de área pública nos fundos das lojas do Plano Piloto.

O presidente do Sindivarejista, Antônio Augusto, uma das entidades que sugeriram o debate, apresentou dados de um levantamento feito no ano passado sobre as áreas ocupadas pelo comércio. Segundo o levantamento, 1.

033 lojas ocupam área pública, sendo que 78% delas invadiram até 6 metros.

O sindicalista argumentou que o limite de 6 metros já fez parte de decreto do GDF de 1998 - considerado inconstitucional anos depois - e que foi tomado como referência pelos comerciantes. Naquele período, segundo ele, apenas 500 lojas estavam em situação irregular.

Antônio Augusto também disse que é favorável à padronização e uniformização das ocupações e destacou que a regularização vai gerar empregos e renda no DF. "Sou empresário na cidade há 42 anos e acompanhei ao longo dos anos várias adaptações que foram feitas no projeto original da cidade em várias áreas. Precisamos agora resolver esta questão", assinalou.

Já o representante do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (Sindhobar), apoiou a proposta do Sindivarejista e também reivindicou a extinção das taxas de utilização e fiscalização. Para ele, o setor deveria receber melhor atenção das autoridades também em outras questões, "já que é responsável pela geração de 400 mil empregos diretos e indiretos".