Cemitério não é terra de ninguém, avisa deputado
Cemitério não é terra de ninguém, avisa deputado

A conclusão de Ulysses foi extraída dos debates promovidos por sugestão do secretário de Justiça e Cidadania, Raimundo Ribeiro, e os 180 jardineiros que aguardam uma solução para o impasse que passaram a viver depois do corte da água, que se constitui no seu instrumento de trabalho.
O presidente da Associação dos Jardineiros dos Cemitérios do DF, Antonio Eduardo Vieira, disse que a categoria enfrenta um momento muito difícil, porque o grupo é pouco organizado e não tem nem mesmo onde se reunir, mas que o restabelecimento da água é urgente e imprescindível para garantir sua sobrevivência e de suas famílias.
Em contato telefônico com o presidente da Caesb, Rogério Ulysses ouviu deste que a regra é cortar a água de quem não paga, até mesmo de órgãos do governo. Como a conta é "milionária", a solução passa por uma auditoria da dívida para definir que parcela realmente cabe aos jardineiros, sem prejuízo para o resto da sociedade.
O deputado Reguffe (PDT), que chegou atrasado à reunião, foi apresentado aos presentes como o responsável pela criação da CPI dos Cemitérios pelo próprio Rogério Ulysses. Reguffe explicou seu atraso pela visita surpresa que fez ao cemitério, para apurar denúncias de "gatos" de água e "luz", o que foi parcialmente constatado.
O deputado disse também que se existe uma conta de água em aberto, quem for responsável por ela tem de pagar.
Afirmou que, mesmo sendo atribuída aos jardineiros, é imperativo verificar qual a participação de cada um deles na formação da dívida, a fim de que, a partir daí, seja ela quitada e os jardineiros possam retomar suas atividades.