Câmara comemora os 47 anos de Brasília
Câmara comemora os 47 anos de Brasília

A emoção deu a tônica à sessão, primeiro com as palavras da pianista Neusa França, autora do Hino a Brasília, e depois com o poema do jornaleiro-poeta Chico Paiva. Neusa França declarou seu amor a Brasília "que é e será seu lar enquanto viver", segundo anunciou, e garantiu que nada falta à cidade "que pode se alinhar às grandes capitais do mundo, como Paris e Nova Iorque".
O paraibano Chico Paiva lembrou que chegou a Brasília em 1957 e que é o terceiro jornaleiro mais antigo da cidade. Não é poeta, disse, como o anunciaram, mas leu versos que escreveu em homenagem à cidade que o acolheu e também a JK, o presidente mais querido de quantos conheceu.
Ao também presidente do Instituto Histórico e Geográfico do DF, Afonso Heliodoro da Silva, não faltou afeto ao falar sobre JK e seus familiares, e também da cidade que adotou e em cuja construção e consolidação teve papel destacado.
Heliodoro garantiu que JK foi o único presidente que teve um projeto para o Brasil.
Polêmica - O deputado Berinaldo Pontes (PP) lembrou a extensão da obra do presidente JK e aproveitou para ressuscitar uma antiga polêmica sobre a morte de Juscelino. "Nós sabemos que ele não morreu em acidente; sua morte foi encomendada, ele era um incômodo para os militares", afirmou.