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Trabalhadores que costumam ser vistos como aqueles que fazem o "trabalho sujo", os garis comemoram seu dia com muita alegria em uma sessão solene que destacou a importância da sua atuação na limpeza e garantir a qualidade de vida no Distrito Federal. Por iniciativa do deputado Raad Massouh (DEM), a homenagem contou com a presença de representantes da categoria e do GDF. Todos ressaltaram o amor e a disposição dos lixeiros no plenário da Câmara Legislativa.

A diretora-geral do Serviço de Limpeza Urbana de Brasília (SLU), Fátima Có, lembrou aos presentes que Brasília não é uma cidade limpa, mas "limpada". Segundo ela, é preciso destacar a responsabilidade das pessoas que geram o lixo na cidade. "Tem locais que são varridos três vezes ao dia. Muitos reclamam, mas continuam sujando", afirmou Fátima.

Em Brasília existem 3 mil funcionários do SLU, 5,5 mil terceirizados e oito mil catadores de lixo, na informalidade. "Serão investidos R$ 9 milhões para construção de sete centros de triagem onde será separado o lixo orgânico do material reciclável", acescentou a diretora do SLU.

O deputado Raad disse esperar que a sociedade valorize mais o trabalho dos garis. "Esse não e um trabalho sujo. É muito limpo e ético. Tem muita gente no ar condicionado, de paletó e gravata, que faz um trabalho que envergonha a comunidade", ressaltou o distrital.