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O primeiro signatário da CPI da Gautama, Berinaldo Pontes (PP), abriu mão de seu posto na comissão por entender que o "Regimento Interno da Casa foi desrespeitado". Em votação nesta tarde, o plenário da Câmara Legislativa considerou improcedente a questão de ordem protocolada por Berinaldo, que pedia mais uma vaga na CPI para seu bloco parlamentar. Em seu lugar entra o deputado Aylton Gomes (PMN), como suplente indicado pelo Bloco Independente.

O argumento de Berinaldo é que ele, como primeiro signatário, teria sua vaga assegurada e que o preenchimento dos demais integrantes não poderia levar em conta sua presença para a aplicação do coeficiente partidário.
 Sua preocupação era evitar questionamentos do trabalho da CPI, em função de uma ocupação equivocada das vagas."Não participarei da CPI da Gautama, pois não me sentiria à vontade nem veria de maneira isenta um trabalho que já começa desrespeitando o Regimento Interno desta Casa", afirmou Berinaldo da tribuna. A questão de ordem foi derrotada por 13 votos contrários, 10 favoráveis e uma abstenção.  A CPI da Gautama vai investigar denúncias de fraudes e favorecimento da empresa em licitações do GDF. Os deputados Aylton Gomes (indicação pelo Bloco Parlamentar Independente (PPS/PMN/PSB/PSL/PP); Bispo Renato Andrade, indicado pelo Bloco Democrático Social Brasileiro (PMDB/PR); Brunelli pelo Democratas; Cabo Patrício pelo Partido dos Trabalhadores; e Jaqueline Roriz, indicada pelo Bloco Social Trabalhista (PTB/PSDB), são os titulares da CPI.

Como suplentes foram indicados os deputados Leonardo Prudente (DEM), Chico Leite (PT) e Dr. Charles (PTB).