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A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa realiza na noite desta terça-feira uma audiência pública discutir a situação da saúde mental no Distrito Federal. Segundo o Ministério da Saúde, a rede de saúde mental do DF é uma das piores do Brasil. Na capital do país, não existe residência terapêutica e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) funcionam precariamente. Na audiência, deputados e convidados também discutirão soluções para os problemas enfrentados no DF.
 A audiência pública começa às 19h, no Plenário da Casa. A proposta da sessão é da deputada distrital Erika Kokay, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos.

Participam da discussão, além de Erika, o coordenador Nacional de Saúde Mental, Pedro Gabriel Delgado; Eva Faleiros, da Inverso e do Movimento Pró-Saúde Mental do DF; Mariza Borges, do Conselho Regional de Psicologia; o coordenador de Saúde Mental do DF, Ricardo Lins; o deputado federal Geraldo Magela (PT-DF); Teresinha Rocha, usuária do Serviço de Saúde Mental do DF, e André Silva, familiar de usuário do DF. Ao final da audiência, os participantes assinarão uma carta aberta ao governador José Roberto Arruda com reivindicações da luta antimanicomial. O documento será entregue na próxima sexta-feira, 16 de maio, às 12h.

A audiência também será palco para as pessoas com transtorno mental mostrarem seus dotes artísticos. Haverá uma apresentação do coral do Instituto de Saúde Mental e exposições de trabalhos de usuários do sistema de saúde.