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Ajuda de custo provoca polêmica no plenário

Publicado em 14/02/2007 15h51
O deputado Reguffe (PDT) elogiou a Mesa Diretora pelo Ato 14, publicado na última segunda-feira (12), que autoriza legalmente a desistência da ajuda de custo que cada parlamentar recebe no início e no final de cada sessão legislativa. "Foi uma coragem normatizar o tema", declarou."Há deputados que querem impor sua visão de moralidade aos demais", rebateu o deputado Paulo Tadeu (PT). Ele argumentou que não aceita a tese de "quem recebe a ajuda de custo é imoral  e quem não a recebe é moral". Segundo ele, o recebimento do benefício é legal e moral. E discordou da atitude "moral" de alguns parlamentares "que alegam ter reduzido a verba de gabinete, mas têm vários cargos na estrutura da Câmara".

Sentindo-se citado, embora o deputado Paulo Tadeu não tenha mencionado o seu nome, Reguffe sustentou que a devolução da ajuda de custo é uma exigência da população.
 "Agi de acordo com a minha consciência. Moral é um conceito coletivo, mas ética é individual. É justo que os deputados recebam 13 salários, como todos os trabalhadores, mas não 15", defendeu.

Ética - A Ouvidoria da Câmara vai realizar um seminário, no dia 12 de março, sobre Ética na Política. O ouvidor da Casa, deputado Reguffe, disse, na sessão ordinária de hoje, que já estão confirmadas paro o evento as presenças do deputado Fernando Gabeira, do senador Pedro Simon, da juíza Denise Forssard, da ex-senadora Heloisa Helena, do senador Jefferson Peres e do jornalista Cláudio Abramo.

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