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Adasa e Ministério Público criticam expansão desordenada do uso do solo

Publicado em 19/03/2007 19h01
Os representantes da Agência Reguladora de Água e Saneamento do DF (Adasa) e do Ministério Público do DF criticaram, no seminário Água - Desafios ao uso racional, a expansão desordenada dos condomínios, com a abertura de poços artesianos e de fossas, como um dos principais problemas a serem enfrentados pelos órgãos de controle.

Ao identificar os conflitos existentes nas bacias hidrográficas do DF para se alcançar um nível desejável de bom uso da água, o professor Luís Buriti, da Adasa, destacou também a má utilização pelos postos de gasolina das águas subterrâneas. E enfatizou que se deve buscar "uma ação regulatória" mais eficiente para se conseguir "melhor equilíbrio hídrico".

Já o promotor do Ministério Público do DF, responsável pela Ordem Urbanística, Paulo José Leite, citou exemplos de ocupações de solo que estão colocando em risco o controle do meio ambiente, como Vicente Pires e Lago Oeste, onde inclusive houve casos de contaminação do lençol freático.

Como uma das ações para se melhorar o controle do uso racional da água, defendeu que o governo local promova o mais rápido possível a reativação do Conselho de Recursos Hídricos, que foi desarticulado com a extinção da Secretaria do Meio Ambiente.


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