Distrital alerta que crise no BRB pode afetar IPREV-DF e prejudicar aposentados
Distrital alerta que crise no BRB pode afetar IPREV-DF e prejudicar aposentados
Foto: Andressa Anholete/ Agência CLDF

O vice-presidente da CLDF, deputado Ricardo Vale
A crise envolvendo o Banco de Brasília (BRB) pode afetar as finanças do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (IPREV-DF) e prejudicar aposentados e pensionistas. O alerta foi feito pelo deputado Ricardo Vale (PT), na sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal desta quarta-feira (19). A preocupação decorre da operação da Polícia Federal, deflagrada ontem, que apura denúncias de fraudes envolvendo o BRB e o Banco Master.
Vale destacou que o IPREV-DF é acionista do BRB com quase 19% das ações e que as denúncias já provocaram uma queda nas ações do banco na Bolsa de Valores, o que poderia prejudicar o patrimônio e as finanças do Instituto. “Os escândalos no BRB colocam em risco o IPREV e afetam diretamente quem depende da aposentadoria. Estou acompanhando tudo de perto, cobrando transparência e responsabilização para proteger o patrimônio dos servidores”, assinalou o distrital, que defendeu ainda medidas que preservem o patrimônio do Instituto.
Convocação do ex-presidente
Durante a sessão, deputados da oposição cobraram explicações sobre as denúncias de fraudes envolvendo títulos do BRB e anunciaram a apresentação de um requerimento pedindo a convocação ex-presidente do banco, Paulo Henrique Costa, para prestar esclarecimento à Câmara Legislativa.
O líder do PT, deputado Chico Vigilante, informou que o requerimento já foi protocolado e também pede a convocação de outros dirigentes do banco, investigados pela Polícia Federal. O parlamentar também criticou a suposta ligação de dirigentes nacionais de partidos do chamado Centrão com o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro.
O deputado Fábio Felix (Psol) apoiou a convocação dos dirigentes do BRB e disse que as denúncias envergonham todo o Distrito Federal. Na mesma linha, o deputado Max Maciel (Psol) considerou o escândalo como “um desastre inimaginável”, que afeta vários setores da economia local.
Agência CLDF