Uniforme pode definir quem é quem, diz bombeiro civil
Uniforme pode definir quem é quem, diz bombeiro civil

901/09.
Juliana Serafim, dirigente sindical, questionou a falta de padronização das cores dos uniformes da categoria e reclamou das dificuldades impostas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para profissionais como ela, que é enfermeira formada e pós graduada, poderem atuar como instrutores de primeiros socorros nos cursos de formação dos bombeiros civis.
Essa também foi uma das questões abordadas por Moacir Júnior, vice-presidente do Sindicato dos Bombeiros Civis do DF, para quem a falta de definição em torno dos uniformes prejudica a identificação da categoria e acaba levando seus membros a serem confundidos até mesmo com artistas de circo, tantas são as cores que são obrigados a usar.
Para André Braga, bombeiro civil, o nome oficial da profissão é bombeiro civil, como está na lei federal, e não brigadista ou bombeiro particular. Para ele, o Corpo de Bombeiros Militar deveria abrir mão dos valores corporativos, já que não "tem tentáculos suficientes para resolver todos os problemas do DF". Braga foi muito aplaudido pelos presentes.
Na opinião de Evilásio Carrajola, presidente da Associação dos Bombeiros Profissionais Civis do DF, o que importa é a abertura do mercado de trabalho, pois há espaço suficiente para todos. Vera Morais, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, avisou que a categoria não quer invadir competências dos bombeiros militares, mas apenas atuarem de forma complementar, dando-lhes suporte.