Sessão festiva comemora os 42 anos do bar e restaurante Beirute
Sessão festiva comemora os 42 anos do bar e restaurante Beirute

representantes do Sindicato dos Garçons (o diretor Divino Pimentel) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Mateus Viana), entre outros. Segundo Juvenal Batista Amaral, vice-presidente da Fibra, o bar ajudou a "construir a alma candanga".
Jorge Ferreira, dono do Feitiço Mineiro e de outros estabelecimentos, aplaudiu a homenagem afirmando que a instituição botequim, no Brasil, faz parte da identidade nacional, e que não é possível entender Brasília sem conhecer seus bares. Além disso, acrescentou Ferreira, o Beirute exemplifica o bar como lugar de ascensão social. Seu dono, o cearense Chiquinho, começou como garçom e se tornou proprietário de sucesso.
O presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares, Clayton Faria Machado, garantiu que "falar bem do Beirute é chover no molhado", e aproveitou o momento para criticar o excesso de exigências que pesa sobre o setor. Cícero Almeida, 31 anos trabalhando no Beirute, falou em nome dos empregados do bar e afirmou que quem trabalha com dedicação e firmeza é bem recompensado.
Avisando que não era da bancada do PT, promotora do evento, mas que pertencia à "bancada do Beirute", o deputado Rôney Nemer (PMDB) disse que freqüenta o local como cidadão, de bermudas e chinelos. Nemer permitiu-se quebrar o protocolo, manifestando o sonho de fazer parte da "mesa da diretoria", ocupada pelos mais antigos clientes do bar. João Arthur, que tem lugar cativo na mesa, convidou todos os deputados a participarem dela.
Compuseram a mesa os deputados Cabo Patrício, Chico Leite, Erika Kokay e Paulo Tadeu, do PT; além de Rôney Nemer, Cícero Almeida, Chiquinho e seu filho e herdeiro, Francisco Emílio Dantas Marinho.