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Sessão festiva comemora os 42 anos do bar e restaurante Beirute

Publicado em 16/04/2008 12h36
A execução de "Suíte Brasília" pelo violonista Jaime Ernest Dias marcou a abertura da sessão solene em homenagem aos 42 anos do bar e restaurante Beirute, realizada hoje pela manhã por iniciativa da bancada do PT. A "Suíte", de autoria do pianista Renato Vasconcellos, é considerada uma das mais significativas músicas compostas em tributo à Capital Federal, e encantou o urbanista Lúcio Costa em uma das visitas que fez a esse que é um dos bares mais tradicionais da cidade. Abriram a sessão calorosas saudações ao Beirute e ao seu dono, Francisco Mota Marinho - Chiquinho -, o escritor José Andrade; o prefeito da 109 Sul, Vicente Gomes;
 representantes do Sindicato dos Garçons (o diretor Divino Pimentel) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Mateus Viana), entre outros. Segundo Juvenal Batista Amaral, vice-presidente da Fibra, o bar ajudou a "construir a alma candanga".

Jorge Ferreira, dono do Feitiço Mineiro e de outros estabelecimentos, aplaudiu a homenagem afirmando que a instituição botequim, no Brasil, faz parte da identidade nacional, e que não é possível entender Brasília sem conhecer seus bares. Além disso, acrescentou Ferreira, o Beirute exemplifica o bar como lugar de ascensão social. Seu dono, o cearense Chiquinho, começou como garçom e se tornou proprietário de sucesso.

O presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares, Clayton Faria Machado, garantiu que "falar bem do Beirute é chover no molhado", e aproveitou o momento para criticar o excesso de exigências que pesa sobre o setor. Cícero Almeida, 31 anos trabalhando no Beirute, falou em nome dos empregados do bar e afirmou que quem trabalha com dedicação e firmeza é bem recompensado.

Avisando que não era da bancada do PT, promotora do evento, mas que pertencia à "bancada do Beirute", o deputado Rôney Nemer (PMDB) disse que freqüenta o local como cidadão, de bermudas e chinelos. Nemer permitiu-se quebrar o protocolo, manifestando o sonho de fazer parte da "mesa da diretoria", ocupada pelos mais antigos clientes do bar. João Arthur, que tem lugar cativo na mesa, convidou todos os deputados a participarem dela.

Compuseram a mesa os deputados Cabo Patrício, Chico Leite, Erika Kokay e Paulo Tadeu, do PT; além de Rôney Nemer, Cícero Almeida, Chiquinho e seu filho e herdeiro, Francisco Emílio Dantas Marinho.

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