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"Calote". A manchete do jornal da Aspol (Associação dos Policiais Militares e Bombeiros do DF), comandada pelo deputado Cabo Patrício (PT), provocou muita discussão hoje (17), em Plenário, na abertura da sessão ordinária. Vários distritais se revezaram na tribuna para acusar e para defender o governador em relação ao não pagamento das gratificações aos policiais militares, este mês.

A polêmica começou quando, no comunicado de líderes, o deputado Geraldo Naves (DEM), com um exemplar do jornal em mãos, disse que a acusação de calote feita por Patrício era "um ato covarde". Ele acusou o deputado petista de ter "duas faces" em relação ao governador. "O senhor deveria buscar a política do diálogo", enfatizou."O Arruda é caloteiro", reafirmou o deputado Patrício, enfatizando que o compromisso do governador com os policiais era pagar as gratificações do projeto o mais rápido possível e não a partir do ano que vem. O parlamentar enfatizou que só deixará de chamar o governador de caloteiro quando ele cumprir o acordo feito com os policiais militares, lembrando a solenidade no Ginásio de Esportes, com a presença do presidente Lula.

Também os deputados do PT, Paulo Tadeu e Erika Kokay, reforçaram a pecha de "caloteiro" atribuída a Arruda. Tadeu disse que Arruda está dando calote nos servidores do Detran, que anunciaram hoje o início de greve. Já Erika afirmou que Arruda deu calote nos professores e estaria também dando calote nos conselheiros eleitos.