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Distritais defendem melhorias salariais para três categorias do GDF

Publicado em 08/05/2013 14h49

Os pronunciamentos dos distritais na sessão desta quarta-feira (8) focaram o apoio às diferentes carreiras que lotaram a galeria do plenário da Câmara Legislativa. Servidores da Secretaria de Fazenda aguardavam a votação da regulamentação da Gratificação de Gestão Fazendária (PL nº 1.467/2013), já aprovado nas comissões de Economia, Orçamento e Finanças e de Assuntos Sociais. Já os servidores do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e os cirurgiões-dentistas da Secretaria de Saúde pressionavam por melhorias funcionais e salariais. A votação do projeto da carreira fazendária, no entanto, não ocorreu por falta quórum.

A líder de governo na Casa, Arlete Sampaio (PT), dirigiu-se aos servidores da carreira fazendária: "Sei que não é o projeto dos sonhos, mas é um encaminhamento". E completou: "A luta pelas demais reivindicações deve continuar".

Em seu comunicado, Agaciel Maia (PTC) apresentou uma moção em defesa dos servidores do Ibram. De acordo com o parlamentar, é preciso que o Estado remunere bem seus funcionários para evitar que "grandes profissionais sejam aprovados e já comecem a estudar para outros concursos de carreiras com melhores salários".

Chico Leite (PT) também defendeu a importância dos servidores públicos. "Órgãos como o Ibram e a Secretaria de Fazenda são fiscalizadores e devem ser fortalecidos para ampliar o combate à corrupção", argumentou.

O deputado Joe Valle (PSB), por sua vez, falou em nome dos cirurgiões-dentistas e cobrou um tratamento isonômico em relação aos médicos da rede pública. "Em todos os Poderes, as duas carreiras recebem remunerações semelhantes, estamos todos aqui lutando para que o governo envie o projeto de vocês", observou Valle, que já havia apresentado uma moção em apoio à categoria na sessão ordinária de ontem (7).

Gratificação – Ao final dos comunicados de parlamentares, a deputada Eliana Pedrosa (PSD) criticou o PL nº 1.467/2013 por prever a concessão de gratificação a servidores de outros órgãos lotados na Secretaria de Fazenda. Na sua interpretação, a carreira fazendária "pode estar fadada ao desmonte, uma vez que o governo pode realocar funcionários de outros setores, em vez de fazer novos concursos públicos". Ela defendeu ampliar o diálogo da categoria.

Em resposta à deputada, Rôney Nemer (PMDB) apresentou uma outra interpretação. "A gratificação só será concedida aos que já estão lotados na secretaria no ato da publicação. Isso é uma valorização. Depois só entra na carreira com concurso", destacou. 

 

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