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DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 124/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 124, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que
lhe confere o art. 30, inciso II, da Lei Complementar Nº 840 de 23 de Dezembro de 2011, do
dispostono AMD Nº 16, de 2020, e alterações posteriores,que regulamentam os procedimentos de
avaliação de desempenho em estágio probatório no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal,
RESOLVE:
Homologar, a partir de 23/02/2025, o resultado final da avaliação de desempenho no
estágio probatório da servidora abaixo citada:
MATRÍCULA SERVIDOR PROCESSO CARGO CATEGORIA RESULTADO
GABRIELLA
00001- CONSULTOR
FERNANDES MÉDICO DO
23.400 00016037/2022- TÉCNICO- APROVADA
GONTIJO TRABALHO
45 LEGISLATIVO
MARTINS
Brasília, 6 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038296 Código CRC: DF6B7A4B.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 122/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 122, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 30,
inciso II, da Lei Complementar Nº 840 de 23 de Dezembro de 2011, do dispostono AMD Nº 16, de 2020, e alterações
posteriores,que regulamentam os procedimentos de avaliação de desempenho em estágio probatório no âmbito da Câmara
Legislativa do Distrito Federal, RESOLVE:
Homologar, a partir de 24/02/2025, o resultado final da avaliação de desempenho no estágio probatório do
servidor abaixo citado:
MATRÍCULA SERVIDOR PROCESSO CARGO CATEGORIA RESULTADO
DIEGO 00001- CONSULTOR
23.404 JOSE 00016090/2022- TÉCNICO- MÉDICO (AMBULATORIAL/PERITO) APROVADO
FERNANDES 46 LEGISLATIVO
Brasília, 6 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038248 Código CRC: 6498DA82.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 121/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 121, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 30, inciso II, da Lei Complementar Nº 840 de 23 de Dezembro de 2011 e do disposto no
Ato da Mesa Diretora de nº 16 de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa de 14 de fevereiro de
2020, que regulamenta os procedimentos de avaliação de desempenho em estágio probatório no âmbito
da Câmara Legislativa do Distrito Federal, RESOLVE:
Homologar, a partir de 24/02/2025, o resultado final da avaliação de desempenho no estágio
probatório da servidora abaixo citada:
MATRÍCULA SERVIDOR PROCESSO CARGO CATEGORIA RESULTADO
00001-
CÍNTIA NANI ANALISTA ANALISTA
23396 00015085/2022- APROVADA
ARAÚJO CRUZ LEGISLATIVO LEGISLATIVO
16
Brasília, 6 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038219 Código CRC: 06A4AAC5.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 128/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 128, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 30, inciso II, da Lei Complementar Nº 840 de 23 de Dezembro de 2011 e do disposto no
Ato da Mesa Diretora de nº 16 de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa de 14 de fevereiro de
2020, que regulamenta os procedimentos de avaliação de desempenho em estágio probatório no âmbito
da Câmara Legislativa do Distrito Federal, RESOLVE:
Homologar, a partir de 23/02/2025, o resultado final da avaliação de desempenho no estágio
probatório da servidora abaixo citada:
MATRÍCULA SERVIDOR PROCESSO CARGO CATEGORIA RESULTADO
KELLY
CRISTINA 00001-
ANALISTA ANALISTA
23.392 NOBREGA 00015972/2022- APROVADA
LEGISLATIVO LEGISLATIVO
OLIVEIRA DO 94
NASCIMENTO
Brasília, 6 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038473 Código CRC: C7A531EC.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 126/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 126, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 30, inciso II, da Lei Complementar Nº 840 de 23 de Dezembro de 2011 e do disposto no
Ato da Mesa Diretora de nº 16 de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa de 14 de fevereiro de
2020, que regulamenta os procedimentos de avaliação de desempenho em estágio probatório no âmbito
da Câmara Legislativa do Distrito Federal, RESOLVE:
Homologar, a partir de 23/02/2025, o resultado final da avaliação de desempenho no estágio
probatório da servidora abaixo citada:
MATRÍCULA SERVIDOR PROCESSO CARGO CATEGORIA RESULTADO
RAQUEL
00001-
DAMASCENO ANALISTA ANALISTA
23.397 00015971/2022- APROVADA
GOMES SIGAUD LEGISLATIVO LEGISLATIVO
40
CAETANO
Brasília, 6 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038440 Código CRC: 2A2322C3.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 125/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 125, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que
lhe confere o art. 30, inciso II, da Lei Complementar Nº 840 de 23 de Dezembro de 2011 e do disposto
no Ato da Mesa Diretora de nº 16 de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa de 14 de
fevereiro de 2020, que regulamenta os procedimentos de avaliação de desempenho em estágio
probatório no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, RESOLVE:
Homologar, a partir de 23/02/2025, o resultado final da avaliação de desempenho no
estágio probatório da servidora abaixo citada:
MATRÍCULA SERVIDOR PROCESSO CARGO CATEGORIA RESULTADO
ERICA
00001-
CRISTINA ANALISTA ANALISTA
23.393 00015090/2022- APROVADA
ALBUQUERQUE LEGISLATIVO LEGISLATIVO
29
SANTANA
Brasília, 6 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038390 Código CRC: 61F082A2.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 129/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 129, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que
lhe confere o art. 30, inciso II, da Lei Complementar Nº 840 de 23 de Dezembro de 2011, do
dispostono AMD Nº 16, de 2020, e alterações posteriores,que regulamentam os procedimentos de
avaliação de desempenho em estágio probatório no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal,
RESOLVE:
Homologar, a partir de 22/02/2025, o resultado final da avaliação de desempenho no
estágio probatório da servidora abaixo citada:
MATRÍCULA SERVIDOR PROCESSO CARGO CATEGORIA RESULTADO
MAIRA DE 00001- CONSULTORA
TAQUÍGRAFO
23.382 ALMEIDA 00016008/2022- TÉCNICO- APROVADA
ESPECIALISTA
DIAS 83 LEGISLATIVO
Brasília, 6 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038493 Código CRC: 2AD5A6B4.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 127/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 127, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 30, inciso II, da Lei Complementar Nº 840 de 23 de Dezembro de 2011, do dispostono
AMD Nº 16, de 2020, e alterações posteriores,que regulamentam os procedimentos de avaliação de
desempenho em estágio probatório no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, RESOLVE:
Homologar, a partir de 24/02/2025, o resultado final da avaliação de desempenho no estágio
probatório da servidora abaixo citada:
MATRÍCULA SERVIDOR PROCESSO CARGO CATEGORIA RESULTADO
ANA LUISA 00001- CONSULTOR
23.405 BORGES 00016004/2022- TÉCNICO- PSICÓLOGO APROVADA
MIRANDA 03 LEGISLATIVO
Brasília, 6 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038456 Código CRC: BCC0CF45.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 2/2025
Segundo Vice-Presidente
ATO DA SEGUNDA VICE PRESIDENTE Nº 02, DE 2025
Dispõe sobre a criação do Programa Nosso
Parlamento no âmbito da Escola do
Legislativo - ELEGIS.
Considerando o AMD nº 23/2025, que atribui à Segunda Vice-Presidente competência
relacionada à ELEGIS;
Considerando a ampliação dos projetos e programas de Educação para a Cidadania e a
necessidade de formalização de todas as ações estruturadas desenvolvidas pela ELEGIS.
A SEGUNDA VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso de suas atribuições que lhe confere o art. 46, Inciso III do Regimento Interno da Câmara
Legislativa Distrito Federal, instituído pela Resolução nº 353, de 2024, RESOLVE:
Art. 1º Fica criado o Programa Nosso Parlamento.
Art. 2º O Programa Nosso Parlamento objetiva possibilitar a vivência do processo democrático,
mediante a participação em uma jornada parlamentar simulada.
Art. 3º O Programa Nosso Parlamento é composto pelos seguintes projetos:
I – Plenarinho Distrital;
II – Parlamento Jovem Distrital.
Art. 4º O Projeto Plenarinho Distrital destina-se a estudantes da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental das instituições educacionais do Distrito Federal.
Art. 5º São objetivos do Projeto Plenarinho Distrital:
I – promover a educação para a cidadania;
II – apresentar noções sobre o funcionamento do Poder Legislativo, participação política e
representação de forma lúdica e acessível;
III – apresentar conceitos básicos sobre democracia, cidadania, direitos e deveres;
IV – viabilizar de forma lúdica a vivência do papel de parlamentar;
V – estimular o pensamento crítico e a resolução de problemas;
VI – fomentar valores como respeito, cooperação e empatia, incentivando a convivência
democrática e o trabalho em equipe;
VII – despertar o senso de pertencimento e responsabilidade social na construção de mudanças
positivas na sociedade.
Art. 6º O Projeto Parlamento Jovem Distrital destina-se a estudantes do Ensino Médio e
Superior das instituições educacionais do Distrito Federal.
Art. 7º São objetivos do Projeto Parlamento Jovem Distrital:
I – promover a educação para a cidadania e o letramento político;
II – apresentar noções sobre o funcionamento do Poder Legislativo, participação política e
representação;
III – propiciar experiência prática do funcionamento do Poder Legislativo;
IV – promover a compreensão sobre o processo legislativo;
V – estimular o pensamento crítico e a análise de questões políticas e sociais;
VI – incentivar a participação cidadã e a formação de líderes estudantis engajados na
transformação da realidade social;
VII – promover o protagonismo estudantil e a cultura democrática nas escolas;
VIII – despertar o senso de pertencimento e responsabilidade social na construção de
mudanças positivas na sociedade.
Art. 8º Compete à ELEGIS as atividades de planejamento, direção, controle, coordenação,
execução, regulamentação e avaliação do Programa Nosso Parlamento.
Art. 9º Para os fins do disposto neste ato, poderão ser firmados convênios e acordos de
cooperação com instituições públicas do Distrito Federal e instituições educacionais de natureza pública
e privada.
Art. 10 Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11 Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 06 de março.
DEPUTADA PAULA BELMONTE
Segunda Vice-Presidente
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. 00169, Segundo(a)
Vice-Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 17:12, conforme Art. 22,
do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214,
de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038346 Código CRC: 22AD56DC.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 131/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 131, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e nos termos da Lei distrital nº 4.342/2009, RESOLVE:
1. NOMEAR RODRIGO GONCALVES BORGES MESQUITA para exercer o Cargo Especial de
Gabinete, CL-14, no gabinete parlamentar do deputado Joaquim Roriz Neto. (LP).
2. EXONERAR ANTONIO LUIZ MEDEIROS DE SOUZA, matrícula nº 22.142, do Cargo
Especial de Gabinete, CL-04, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-
LO para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-06, no referido gabinete. (LP).
3. EXONERAR DAVI PEREIRA VALVERDE, matrícula nº 22.137, do Cargo Especial de
Gabinete, CL-04, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-LO para
exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-07, no referido gabinete. (LP).
4. EXONERAR NILTON BATISTA DA NOBREGA, matrícula nº 22.226, do Cargo Especial de
Gabinete, CL-06, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-LO para
exercer o cargo de Segurança Parlamentar, CL-07, no referido gabinete. (LP).
5. EXONERAR PAULA MUNIZ FALCAO RABELO, matrícula nº 22.538, do Cargo Especial de
Gabinete, CL-06, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-LA para
exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-05, no referido gabinete. (LP).
6. EXONERAR PAULO RIBEIRO MOTA, matrícula nº 22.132, do Cargo Especial de Gabinete,
CL-06, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-LO para exercer o
Cargo Especial de Gabinete, CL-03, no referido gabinete. (LP).
7. EXONERAR RENATA FORTES FERNANDES, matrícula nº 20.918, do cargo de Segurança
Parlamentar, CL-07, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-LA para
exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-07, no referido gabinete. (RQ).
8. EXONERAR ROSANGELA CECILIA DE FREITAS, matrícula nº 22.639, do Cargo Especial
de Gabinete, CL-04, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-LA para
exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-05, no referido gabinete. (LP).
9. EXONERAR SAMUEL KALEBE FREITAS MAIA, matrícula nº 22.177, do Cargo Especial de
Gabinete, CL-06, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-LO para
exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-05, no referido gabinete. (LP).
10. EXONERAR JOSE ONILDE NUNES DOS SANTOS, matrícula nº 22.225, do Cargo Especial
de Gabinete, CL-04, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-LO para
exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-06, no referido gabinete. (LP).
11. EXONERAR OVERMAN RODRIGUES DA COSTA, matrícula nº 22.134, do Cargo Especial
de Gabinete, CL-04, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-LO para
exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-06, no referido gabinete. (LP).
12. EXONERAR JOAO PAULO VELOSO DAS CHAGAS, matrícula nº 23.334, do Cargo
Especial de Gabinete, CL-04, do gabinete parlamentar do deputado João Cardoso, bem como NOMEÁ-
LO para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-05, no referido gabinete. (LP).
13. EXONERAR ANA CAROLINA OLIVEIRA FERREIRA, matrícula nº 22.494, do Cargo
Especial de Gabinete, CL-05, do Bloco A Força da Família, bem como NOMEÁ-LA para exercer o Cargo
Especial de Gabinete, CL-03, no referido Bloco. (LP).
14. EXONERAR FERNANDA RAFAELLA DA SILVA BLANCH, matrícula nº 23.068, do Cargo
Especial de Gabinete, CL-01, do Bloco A Força da Família, bem como NOMEÁ-LA para exercer o Cargo
Especial de Gabinete, CL-03, no referido Bloco. (LP).
15. EXONERAR ANA HELENA DE OLIVEIRA MELO ARAUJO, matrícula nº 24.337, do Cargo
Especial de Gabinete, CL-04, do Bloco A Força da Família, bem como NOMEÁ-LA para exercer o Cargo
Especial de Gabinete, CL-05, no referido Bloco. (RQ).
Brasília, 06 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:53, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2037480 Código CRC: 64050CFE.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 130/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 130, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 30, inciso II, da Lei Complementar Nº 840 de 23 de Dezembro de 2011 e do disposto no
Ato da Mesa Diretora de nº 16 de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa de 14 de fevereiro de
2020, que regulamenta os procedimentos de avaliação de desempenho em estágio probatório no âmbito
da Câmara Legislativa do Distrito Federal, RESOLVE:
Homologar, a partir de 23/02/2025, o resultado final da avaliação de desempenho no estágio
probatório da servidora abaixo citada:
MATRÍCULA SERVIDOR PROCESSO CARGO CATEGORIA RESULTADO
KAMILA 00001-
ANALISTA ANALISTA
23.390 FERREIRA 00015986/2022- APROVADA
LEGISLATIVO LEGISLATIVO
BELO 16
Brasília, 6 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038507 Código CRC: DD4CCBA7.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atos 132/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 132, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e do que dispõe o art. 44 da Lei Complementar nº 840/2011 e o art. 9º da Resolução nº
232/2007, RESOLVE:
DESIGNAR FABIANA RODRIGUES BORGES, matrícula nº 23.715, ocupante do cargo de
Assessor de Comissão, CL-09, para responder pelos encargos de substituta do cargo de Secretário de
Comissão, CL-14, na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, nas ausências e impedimentos legais
do titular. (LP).
Brasília, 06 de março de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:53, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2037519 Código CRC: 0AEAB83F.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Portarias 73/2025
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 73, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2025
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Memorando 21 (2032993) e as demais razões apresentadas no Processo
SEI 00001-00007302/2025-47, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização da Conferência
Regional de Saúde do Trabalhador, no dia 4 de abril de 2025, no horário das 9h às 18h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pela servidora Pietra Soares da Silva, matrícula
nº 22.055, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RENATO CARDOSO BEZERRA
Secretário-Geral substituto/Presidência
ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN JEAN DE MORAES MACHADO
Secretária-Executiva Substituta/1ª Vice- Secretário-Executivo/2ª Vice-
Presidência Presidência
BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/1ª Secretaria Secretário-Executivo/2ª Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA GUILHERME CALHAO MOTTA
Secretário-Executivo/3ª Secretaria Secretário-Executivo/4ª Secretaria
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 28/02/2025, às 12:00, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 28/02/2025, às 13:22, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN - Matr.
23889, Secretário(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 28/02/2025, às 13:58, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secretário(a)-
Executivo(a), em 28/02/2025, às 15:01, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RENATO CARDOSO BEZERRA - Matr. 24047, Secretário(a)-
Geral da Mesa Diretora - Substituto(a), em 28/02/2025, às 16:58, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 28/02/2025, às 17:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 08:53, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2034403 Código CRC: 25AF8D5B.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Portarias 74/2025
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 74, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2025
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Memorando 4 (2033903) e as demais razões apresentadas no Processo
SEI 00001-00007371/2025-51, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização do Evento do
Mês da Mulher, no dia 12 de março de 2025, no horário das 9h às 18h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pelo servidor Thiago Dutra Hollanda de
Rezende, matrícula 23.010, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o
recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RENATO CARDOSO BEZERRA
Secretário-Geral substituto/Presidência
ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN JEAN DE MORAES MACHADO
Secretária-Executiva substituta/1ª Vice- Secretário-Executivo/2ª Vice-
Presidência Presidência
BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/1ª Secretaria Secretário-Executivo/2ª Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA GUILHERME CALHAO MOTTA
Secretário-Executivo/3ª Secretaria Secretário-Executivo/4ª Secretaria
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 28/02/2025, às 12:00, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 28/02/2025, às 13:22, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por ANA BEATRIZ FERNANDES WILLEMANN - Matr.
23889, Secretário(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 28/02/2025, às 13:58, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secretário(a)-
Executivo(a), em 28/02/2025, às 15:01, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RENATO CARDOSO BEZERRA - Matr. 24047, Secretário(a)-
Geral da Mesa Diretora - Substituto(a), em 28/02/2025, às 16:58, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 28/02/2025, às 17:02, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 08:52, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2034661 Código CRC: 32A57C31.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Portarias 76/2025
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 76, DE 6 DE MARÇO DE 2025
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Memorando 7 (1979229) e as demais razões apresentadas no Processo
SEI 00001-00000762/2025-44, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização da Sessão
Solene em homenagem aos servidores que, em 2025, completam 10, 20 e 30 anos de CLDF, no dia 30
de outubro de 2025, no horário das 13h às 22h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pela servidora Raquel Bezerra de Godoy,
matrícula nº 24.307, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o
recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
JOÃO TORRACCA JUNIOR JEAN DE MORAES MACHADO
Secretário-Executivo/1ª Vice-Presidência Secretário-Executivo/2ª Vice-Presidência
BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/1ª Secretaria Secretário-Executivo/2ª Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA GUILHERME CALHAO MOTTA
Secretário-Executivo/3ª Secretaria Secretário-Executivo/4ª Secretaria
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/03/2025, às 10:19, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 13:34, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 14:24, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 15:44, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/03/2025, às 18:05, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 18:24, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 06/03/2025, às 19:17, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2036802 Código CRC: C6A68D08.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Portarias 77/2025
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 77, DE 06 DE MARÇO DE 2025
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Memorando 21 (2038389), o Despacho (2038505) e as demais razões
apresentadas no Processo SEI 00001-00007725/2025-67, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização de Reunião
Técnica sobre o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), no dia 10 de março de 2025, das
14h às 18h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pela servidora Maria Ignez Cirino Silva,
matrícula 22.326, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
JOÃO TORRACCA JUNIOR JEAN DE MORAES MACHADO
Secretário-Executivo/1ª Vice- Secretário-Executivo/2ª Vice-
Presidência Presidência
BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/1ª Secretaria Secretário-Executivo/2ª Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA GUILHERME CALHAO MOTTA
Secretário-Executivo/3ª Secretaria Secretário-Executivo/4ª Secretaria
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/03/2025, às 18:05, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 18:24, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 18:31, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/03/2025, às 18:35, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 19:22, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 19:29, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 06/03/2025, às 19:35, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2038551 Código CRC: C40182E2.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Portarias 75/2025
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 75, DE 6 DE MARÇO DE 2025
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Memorando 6 (1978082) e as demais razões apresentadas no Processo
SEI 00001-00000592/2025-06, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização da Sessão
Solene em homenagem aos servidores aposentados da Câmara Legislativa, no dia 28 de abril de 2025,
no horário das 13h às 22h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pela servidora Raquel Bezerra de Godoy,
matrícula nº 24.307, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o
recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
JOÃO TORRACCA JUNIOR JEAN DE MORAES MACHADO
Secretário-Executivo/1ª Vice-Presidência Secretário-Executivo/2ª Vice-Presidência
BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/1ª Secretaria Secretário-Executivo/2ª Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA GUILHERME CALHAO MOTTA
Secretário-Executivo/3ª Secretaria Secretário-Executivo/4ª Secretaria
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/03/2025, às 10:19, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 13:33, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 14:24, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 15:44, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 06/03/2025, às 18:05, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secretário(a)-
Executivo(a), em 06/03/2025, às 18:24, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 06/03/2025, às 19:17, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2036732 Código CRC: D946EAB1.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Portarias 48/2025
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 48, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2025
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 12, de 2025, publicado no DCL nº 7, de 8/01/2025, RESOLVE:
Art. 1º DESIGNAR os Fiscais do Contrato-PG Nº 3/2025-NPLC, firmado entre a CÂMARA LEGISLATIVA
DO DISTRITO FEDERAL e a empresa MCS COMÉRCIO E SERVIÇOS INTEGRADOS LTDA, inscrita no
CNPJ/MF sob o nº 37.630.109/0001-12, cujo objeto é a aquisição de equipamentos e itens de
audiovisual, eletrônica e suportes para equipamentos de vídeo, objetivando a modernização dos
recursos audiovisuais da Câmara Legislativa do Distrito Federal, de acordo com as especificações e as
exigências constantes no Termo de Referência – Anexo III do Aviso de Contração Direta
nº 90029/24. Processo nº 00001-00040747/2024-58.
Art. 2º Os Fiscais designados por esta Portaria são os seguintes servidores, aos quais cabe exercer as
atribuições previstas na Lei nº 14.133/21:
NOME MATRÍCULA LOTAÇÃO FUNÇÃO
César Augusto Scopinho 22.617 SAPLE Fiscal
Leonardo de Assis Borges 23.312 SAPLE Fiscal Substituto
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por RENATO CARDOSO BEZERRA - Matr. 24047, Secretário(a)-
Geral da Mesa Diretora - Substituto(a), em 28/02/2025, às 16:57, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2035486 Código CRC: 7D0EA391.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Portarias 49/2025
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 49, DE 06 DE MARÇO DE 2025
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 12, de 2025, publicado no DCL nº 7, de 8/01/2025, R E S O L V E:
Art. 1º ALTERAR Fiscal e Fiscal Substituto da Ata de Registro de Preços nº 4/2024, firmada com a
Câmara Legislativa do Distrito Federal, bem como designar os mesmos servidores para a fiscalização dos
contratos decorrentes da referida Ata. Objeto: Contratação de empresa especializada, por meio de
Registro de Preços, no fornecimento de sofás de 2 e 3 lugares e poltronas para a CLDF, em Brasília-DF,
conforme quantidades, exigências, estimativas e condições estabelecidas no Termo de Referência -
Anexo I do Edital do Pregão Eletrônico nº 29/2023-SRP. Processo nº 00001-00018790/2023-56.
Art. 2º Os Fiscais indicados por esta Portaria são os seguintes servidores, aos quais cabe exercer as
atribuições previstas na Lei nº 14.133/2021:
NOME MATRÍCULA LOTAÇÃO FUNÇÃO
Pedro Henrique Oliveira Giraldes 24.555 SEMAP Fiscal
Juliana Ribas Paraiso 24.536 SEMAP Fiscal Substituto
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
RENATO CARDOSO BEZERRA
Secretário-Geral / Ordenador de Despesa- Substituto
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 06/03/2025, às 17:11, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Portarias 79/2025
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DRH Nº 79, DE 06 DE MARÇO DE 2025
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo inciso III do art. 1º da Portaria nº 32/2005 do Gabinete
da Mesa Diretora; de acordo com o art. 3º, incisos I, II e III, e parágrafo único, da Emenda
Constitucional n° 47/2005, bem como com o que dispõe o inciso I do art. 44 da Lei Orgânica do Distrito
Federal; e tendo em vista o Acórdão nº 1356410 da Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais do
Distrito Federal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal no Processo nº 0710070-20.2020.8.07.0016;
e o que consta do Processo nº 001-000232/2017, RESOLVE:
RETIFICAR, para corrigir a fundamentação legal, a Portaria-DRH nº 30, de 14 de fevereiro de
2022, publicada no DCL nº 36, de 15/02/2022, que concedeu aposentadoria voluntária ao servidor
MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA CARNEIRO, matrícula n° 13.022-68, ocupante do cargo efetivo de
Consultor Técnico-Legislativo, categoria Médico, Classe Especial, Padrão 69-E, do Quadro de Pessoal da
Câmara Legislativa do Distrito Federal, com proventos integrais, acrescidos de 29% (vinte e nove por
cento) de adicional por tempo de serviço.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 06/03/2025, às 15:46, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Portarias 80/2025
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 80, DE 06 DE MARÇO DE 2025
A DIRETORA DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora, com base nos arts. 3º e 4º da Lei Complementar nº 952/2019, e o que consta no
Processo 001-001172/2002, RESOLVE:
CONCEDER ao servidor ANTONIO CARLOS DIB DE SOUSA E SILVA, matrícula nº 11.343-58,
ocupante do cargo efetivo de Procurador Legislativo, 3 (três) meses de licença-prêmio, referentes ao
período aquisitivo de 15/7/2018 a 13/7/2023, a serem usufruídos em época oportuna.
EDILAIR DA SILVA SENA
Diretora de Gestão de Pessoas
Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gestão
de Pessoas, em 06/03/2025, às 17:26, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Despachos 1/2025
Fascal
RECONHECIMENTO DE DÍVIDA DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Brasília, 13 de fevereiro de 2025.
FUNDO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS DEPUTADOS DISTRITAIS E SERVIDORES DA CÂMARA
LEGISLATIVA DO DF - FASCAL
DESPACHO DO GERENTE COORDENADOR
EM 22 DE JANEIRO DE 2024
Com base no ANEXO IV da Resolução 347 de 2024, e Decreto 32.598/2010, artigos 86 a 88 manifesto
que há disponibilidade orçamentária ou pedido de alteração orçamentária para a quitação da despesa,
os processos que totalizem valores superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais) foram analisados pela
Unidade de Controle Interno (Audit) e há no processo a declaração do requerente, emitida sob as penas
da lei, de desistência de propositura de ação judicial ou de ação judicial proposta que tenha por objeto a
constituição de crédito administrativo, informando o número do respectivo processo, conforme listados
infra e consoante às instruções contidas nos autos, reconhecemos a dívida por exercícios anteriores e,
em decorrência, autorizamos a emissão da Nota de Empenho, da Nota de Liquidação e da Ordem
Bancária nos valores abaixo especificados à conta do elemento de despesa 339092.
PROCESSO SEI: 00001-00000842/2025-08 - Interessado: CENTRO CLINICO UNIFISIO DE
REABILITACAO FISICA LTDA valor R$ 1.327,01 (um mil trezentos e vinte e sete reais e um centavo),
referente à Nota Fiscal 1116.
PROCESSO SEI: 00001-00000851/2025-91 - Interessado: CENTRO CLINICO UNIFISIO DE
REABILITACAO FISICA LTDA valor R$ 281,28 (duzentos e oitenta e um reais e vinte e oito centavos),
referente à Nota Fiscal 1117.
PROCESSO SEI: 00001-00001019/2025-10 - Interessado: VIVA MULTICLINICA E TREINAMENTOS LTDA,
valor R$ 1.746,88 (um mil setecentos e quarenta e seis reais e oitenta e oito centavos), referente à Nota
Fiscal 909.
PROCESSO SEI: 00001-00001097/2025-14 - Interessado: SOS CORDIS SERVICOS MEDICOS LTDA, valor
R$ 3.549,68 (três mil quinhentos e quarenta e nove reais e sessenta e oito centavos), referente à Nota
Fiscal 690.
PROCESSO SEI: 00001-00000834/2025-53 - Interessado: CISSE CLINICA DE PSICOLOGIA LTDA valor
R$ 1.054,90 (um mil cinquenta e quatro reais e noventa centavos), referente à Nota Fiscal 1677.
PROCESSO SEI: 00001-00001029/2025-47 - Interessado: CLIAOD CLINICA DE
OTORRINOLARINGOLOGIA E AUDIOLOGIA LTDA, valor R$ 3.256,28 (três mil duzentos e cinquenta e
seis reais e vinte e oito centavos), referente à Nota Fiscal 6116.
PROCESSO SEI: 00001-00001030/2025-71 - Interessado: CLIAOD CLINICA DE
OTORRINOLARINGOLOGIA E AUDIOLOGIA LTDA, valor R$ 783,02 (setecentos e oitenta e três reais e
dois centavos), referente à Nota Fiscal 6117.
PROCESSO SEI: 00001-00000182/2025-57 - Interessado: CENTRO ODONTOLOGICO MEDRADO LTDA,
valor R$ 384,13 (trezentos e oitenta e quatro reais e treze centavos), referente à Nota Fiscal 564.
PROCESSO SEI: 00001-00000181/2025-11 - Interessado: RADIO - RADIODIAGNOSTICO EM
ODONTOLOGIA LTDA, valor R$ 1.314,99 (um mil trezentos e quatorze reais e noventa e nove centavos),
referente à Nota Fiscal 13546.
PROCESSO SEI: 00001-00001106/2025-69 - Interessado: DIGIMED DIAGNOSTICOS POR IMAGENS
LTDA, valor R$ 221,77 (duzentos e vinte e um reais e setenta e sete centavos), referente à Nota Fiscal
181.
PROCESSO SEI: 00001-00029298/2024-97 - Interessado: IMPAR SERVICOS HOSPITALARES S/A -
HOSPITAL BRASÍLIA, valor R$ 54.254,10 (cinquenta e quatro mil duzentos e cinquenta e quatro reais e
dez centavos), referente à Nota Fiscal 23270.
PROCESSO SEI: 00001-00029283/2024-29 - Interessado: IMPAR SERVICOS HOSPITALARES S/A -
HOSPITAL BRASÍLIA, valor R$ 129.487,97 (cento e vinte nove mil quatrocentos e oitenta e sete reais e
noventa e sete centavos), referente à Nota Fiscal 33692.
PROCESSO SEI: 00001-00001622/2025-93 - Interessado: ORALLE ODONTOLOGIA ESTETICA E
FUNCIONAL LTDA, valor R$ 12.680,82 (doze mil seiscentos e oitenta reais e oitenta e dois centavos),
referente à Nota Fiscal 1578.
PROCESSO SEI: 00001-00000941/2025-81 - Interessado: INSTITUTO DEVIR CONHECIMENTO E
TRANSFORMACAO LTDA, valor R$ 876,12 (oitocentos e setenta e seis reais e doze centavos), referente
à Nota Fiscal 976.
PROCESSO SEI: 00001-00000711/2025-12 - Interessado: CORPO E MENTE PILATES FISIOTERAPIA
LTDA, valor R$ 2.160,31 (dois mil cento e sessenta reais e trinta e um centavos), referente à Nota Fiscal
826.
PROCESSO SEI: 00001-00000833/2025-17 - Interessado: CLÍNICA DA MAMA DIAGNOSTICO POR
IMAGEM LTDA, valor R$ 5.378,85 (cinco mil trezentos e setenta e oito reais e oitenta e cinco centavos),
referente à Nota Fiscal 6857.
PROCESSO SEI: 00001-00002995/2024-09 - Interessado: NÍVEA CAIXETA DOS SANTOS, valor R$ 87,34
(oitenta e sete reais e trinta e quatro centavos), referente ao protocolo de reembolso de procedimentos
6603.
Atestamos a regularidade da despesa:
PEDRO ALBERNAZ
Chefe do Núcleo de Orçamento e Finanças
MARIO NOLETO OLIVEIRA DO CARMO
Chefe do Setor de Orçamento, Finanças e Contabilidade
GEOVANE DE FREITAS OLIVEIRA
Ordenador de Despesa
Documento assinado eletronicamente por PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA ALBERNAZ - Matr.
22962, Chefe do Núcleo de Orçamento e Finanças, em 28/02/2025, às 16:30, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por MARIO NOLETO OLIVEIRA DO CARMO - Matr. 11439, Chefe
do Setor de Orçamento, Finanças e Contabilidade, em 28/02/2025, às 16:59, conforme Art. 22, do Ato
do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14
de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por GEOVANE DE FREITAS OLIVEIRA - Matr. 24088, Diretor(a)
do Fascal, em 06/03/2025, às 10:54, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Atas de Reuniões 3/2025
Outros
ATA DA 3ª REUNIÃO DO CONSELHO DA ORDEM DO MÉRITO LEGISLATIVO DO DISTRITO
FEDERAL DE 2025
Aos seis dias do mês de março de dois mil e vinte e cinco, às quatorze horas, foi realizada a
Reunião com os integrantes do Conselho da Ordem do Mérito Legislativo do Distrito Federal, o Senhor
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Deputado Wellington Luiz; o Senhor Primeiro
Vice-Presidente, Deputado Ricardo Vale; a Senhora Segunda Vice-Presidente, Deputada Paula
Belmonte; o Senhor Primeiro-Secretário, Deputado Pastor Daniel de Castro; o Senhor Segundo-
Secretário, Deputado Roosevelt; o Senhor Terceiro-Secretário, Deputado Martins Machado; e o Senhor
Quarto-Secretário, Deputado Robério Negreiros, que, a pedido da Senhora Deputada Dayse Amarilio,
delibera, de maneira favorável, acerca da excepcionalização da Outorga de Medalha da Ordem do
Mérito Legislativo ao Senhor Defensor Público-Geral da Defensoria Pública do Distrito Federal, Celestino
Chupel, para que ocorra de forma individualizada da condecoração prevista no Decreto Legislativo nº 8,
de 1991, que contempla 60 agraciados, anualmente, indicados pelos 24 parlamentares desta Casa de
Leis. Essa excepcionalização se justifica pela exitosa carreira trilhada como Defensor Público, que o fez
alcançar o posto de Defensor Público-Geral no biênio 2022-2024 e ser reconduzido à gestão da
Defensoria no período subsequente, 2024-2026, pela relevância dos serviços prestados ao Distrito
Federal. Nesse sentido, o Conselho da Ordem do Mérito Legislativo do Distrito Federal compreende que
é devido prestar esta justa homenagem ao Senhor Defensor Público-Geral, Celestino Chupel. Ademais,
o Conselho da Ordem do Mérito Legislativo recomenda que a honraria seja concedida no grau Grande
Oficial. Com essa excepcionalização, em consonância com o Decreto Legislativo nº 8, de 1991, a
condecoração anual, que ocorrerá em momento oportuno, por deliberação do Conselho da Ordem do
Mérito Legislativo, será concedida a 57 agraciados, sendo que o Senhor Presidente desta Casa de Leis
poderá indicar quatro homenageados nessa oportunidade, em vez de seis, como prevê o Decreto
Legislativo supracitado, tendo em vista que já concedeu tal honraria, antecipadamente, ao Senhor
Desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), Héctor Valverde
Santana, e ao Senhor Ex-Presidente da República, José Sarney. Além disso, a Senhora Deputada Dayse
Amarilio poderá indicar um homenageado nessa oportunidade, em vez de dois, nos graus Cavaleiro ou
Oficial, conforme o art. 9º, § 1º, do Decreto Legislativo nº 8, de 1991, uma vez já agraciará,
antecipadamente, o Senhor Defensor Público-Geral. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou
a Reunião Extraordinária e eu, Deputado Roosevelt, Secretário da Ordem, lavro a presente Ata, que,
após lida e aprovada, vai assinada pelos membros da Ordem.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADA PAULA BELMONTE
1º Vice-Presidente 2ª Vice-Presidente
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO DEPUTADO ROOSEVELT
1º Secretário 2º Secretário
DEPUTADO MARTINS MACHADO DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS
3º Secretário 4º Secretário
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr.
00128, Quarto(a)-Secretário(a), em 06/03/2025, às 17:36, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 06/03/2025, às 18:04, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:13, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. 00169, Segundo(a)
Vice-Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:26, conforme Art. 22,
do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214,
de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por MARCOS MARTINS MACHADO - Matr. 00155, Terceiro(a)-
Secretário(a), em 06/03/2025, às 18:34, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Primeiro(a) Vice-
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 19:23, conforme Art. 22, do
Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de
14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-
Secretário(a), em 06/03/2025, às 19:26, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Extratos - CLDF - Saúde 1/2025
EXTRATO DE TERMO DE CREDENCIAMENTO
Brasília, 28 de fevereiro de 2025.
Processo SEI n.º 00001-00005075/2025-15. Contrato nº 28/2025, firmado entre: Fundo de Assistência à
Saúde dos Deputados Distritais e Servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal – FASCAL e
a CLÍNICA ANAHATA SAÚDE INTEGRAL LTDA. - CLÍNICA DIÁLOGO, CNPJ: 09.432.656/0001-
58. Vigência: 60 (sessenta) meses, a contar da data da publicação do Extrato deste Termo de
Credenciamento no Diário Oficial do Distrito Federal - DODF. Objeto: prestação de serviços de
Psicologia. Recursos: Fonte (100); Elemento de Despesa (3390-39). Nota de Empenho
N° 2025NE00106; Valor da Nota de Empenho: R$ 100,00 (cem reais). Datada
de 21/02/2025; Legislação: Lei 14.133/2021 e alterações. Partes: pelo FASCAL, Sr. Geovane de Freitas
Oliveira e pela Credenciada, Sr. André Barbosa Campos.
Documento assinado eletronicamente por GEOVANE DE FREITAS OLIVEIRA - Matr. 24088, Diretor(a)
do Fascal, em 28/02/2025, às 10:42, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado
no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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Código Verificador: 2034473 Código CRC: B4BBA3D3.
DCL n° 046, de 07 de março de 2025
Editais 1/2025
EDITAL
Brasília, 06 de março de 2025.
O Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, no uso de suas atribuições regimentais
e legais, tendo em vista o que dispõe o art. 5º da Lei nº 4.052, de 10 de dezembro de 2007, e o
Requerimento nº 1799/2025, de autoria da Deputada Distrital Dayse Amarilio, aprovado em 11 de
fevereiro de 2025, comunica a todos os interessados que realizará Audiência Pública para debater a
alteração do nome da Estação 108 Sul para Estação Enfermeira Anna Nery. Informa, ainda, que a
proposta e justificativa de alteração do nome do logradouro público consta no Projeto de Lei nº
1394/2024, disponível no site da CLDF.
Data: 14 de abril de 2025.
Horário: 10 horas.
Local: Sala das Comissões Pedro de Souza Duarte.
A transmissão será realizada pelo canal da CLDF no Youtube.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 06/03/2025, às 18:17, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2037644 Código CRC: BC8F973F.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 2/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 2ª
(SEGUNDA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 18 DE MARÇO DE 2025.
INÍCIO ÀS 19H27MIN TÉRMINO ÀS 19H54MIN
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos.
Está aberta a sessão extraordinária.
Solicito que os deputados registrem a presença nos terminais.
(Realiza-se a verificação de presença.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Convido o deputado Ricardo Vale a
secretariar os trabalhos da mesa.
Dá-se início à ordem do dia.
(As ementas das proposições são reproduzidas conforme ordem do dia disponibilizada pela Secretaria
Legislativa; as dos itens extrapauta, conforme PLe.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área pública, caracterizada como Unidade Especial - UE
13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica,
para a Terracap, na Região Administrava do Guará - RA X”.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.567/2025, em segundo turno.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 18 deputados presentes. Houve 1 manifestação contrária, do deputado Gabriel Magno.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.285/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.285/2024, em segundo turno.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 19 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.494/2025, em segundo turno.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 19 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 63/2025, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que
dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal –
CONPLAN e dá outras providências”.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, peço a vossa excelência que retire a matéria da
pauta. Não há votos para a aprovação do projeto. (Pausa.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – São necessários 13 votos favoráveis.
Podemos contar com o voto da oposição?
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Somos 11 deputados da base, presidente.
Deputado Chico Vigilante, ajude-nos. Faltam só 2 votos.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra ao deputado Chico
Vigilante. O deputado Chico Vigilante sempre acha uma solução.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Por isso que o deputado Chico Vigilante sempre ajuda o
governo.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, aquelas 10 mil pessoas que estão assistindo
à sessão estão vendo agora a importância da oposição.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Eu sempre reconheci.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Quem garante o quórum somos nós e, neste momento,
não há votos do governo para aprovar a proposição.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Chegaram os deputados. Pode continuar com a votação,
presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Contem esse negócio direito. Já temos
13 votos favoráveis?
DEPUTADO HERMETO (PMDB) – Presidente, solicito verificação de presença.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Obrigado, presidente.
Eu me pronunciarei só para lembrar à população do DF qual projeto podemos ou não votar
agora. É sobre o reajuste do jeton, que é um pagamento que se faz a um membro de conselho – no
caso, o Conplan. Hoje, um conselheiro do Conplan ganha R$2.700,00 por reunião que participa. Agora,
com o máximo por mês que é designado no projeto, haverá um aumento de 220%, e o valor vai para 6
mil reais. Essa é a proposta do governo.
Por isso o nosso bloco, o Bloco PSOL-PSB, vai votar contra. Se os nossos colegas deputados e
deputadas tiverem juízo, sugeriremos a retirada desse projeto definitivamente de pauta e uma
reestruturação em todos os conselhos. Isso seria o mais viável para o Distrito Federal e o melhor para
a população da nossa cidade.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Como solicitou o deputado Hermeto,
vamos fazer a verificação de presença.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, quando estava como servidora, enfermeira,
eu fui do conselho deliberativo do Hemocentro. Não havia nenhum tipo de gratificação para isso. Fui
inclusive representando, naquela ocasião, a Câmara Legislativa, a pedido do então deputado Prof.
Reginaldo Veras. Não estou falando da importância do órgão, mas entendo que a questão do aumento
do jeton não é uma coisa plausível, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em discussão o Projeto de Lei
Complementar nº 63/2025, em segundo turno.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, solicito o uso da palavra para orientar a bancada.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder. Para orientar a bancada.) – A orientação do
governo é votar “sim”.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em votação.
Solicito aos deputados que aprovam o projeto que votem “sim” e aos que o rejeitam que votem
“não”.
(Realiza-se a votação nominal.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Votação encerrada.
Houve 14 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item extrapauta.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.493/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais em Unidades de
Conservação Distritais, e dá outras providências”.
A proposição não recebeu pareceres das comissões. Foram apresentadas 3 emendas. A
CDESCTMAT, a CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto.
Na ausência do relator, designo o deputado Daniel Donizet como relator pela CDESCTMAT e
solicito que apresente o parecer sobre a matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Para apresentar parecer.) – Parecer ao Projeto de Lei nº
1.493/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios
florestais em Unidades de Conservação Distritais, e dá outras providências”.
No âmbito da CDESCTMAT, no mérito, manifestamos voto pela aprovação do Projeto de Lei nº
1.493/2025, com as Emendas nºs 1 e 2, modificativas, e com a Emenda nº 3, de plenário.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, peço a leitura das emendas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito a leitura das emendas. (Pausa.)
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB.) – Emenda nº 1, modificativa:
“Dê-se à ementa do projeto a seguinte redação:
‘Dispõe sobre a contratação de brigadas florestais para a prevenção e o combate aos incêndios
florestais em Unidades de Conservação Distritais’.”
Emenda nº 2, modificativa:
“Dê-se ao art. 1º do PL 1.493/2025 a seguinte redação:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a contratação de brigadas florestais para o manejo, a prevenção e
o combate aos incêndios florestais em Unidades de Conservação Distritais pelo Instituto Brasília
Ambiental, de forma contínua e permanente, nos termos da Constituição Federal, da Lei Orgânica do
Distrito Federal e da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.”
Emenda nº 3, aditiva:
“Ficam acrescidos os § 4º e § 5º ao art. 3º do Projeto de Lei nº 1.493/2025, com as seguintes
redações:
Art. 3º. …
…
§ 4º. Caberá ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal a regulamentação, fiscalização e
credenciamento dos brigadistas florestais e das prestadoras de serviços de brigadas florestais. (NR)
§ 5º. As operações conjuntas de combate a incêndios florestais realizadas nas Unidades de
Conservação Distritais deverão ser coordenadas, obrigatoriamente, pelo Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal, assegurada a integração operacional com as brigadas florestais. (NR)”
São essas as emendas, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Solicito ao relator da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 1.493/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o
combate aos incêndios florestais em Unidades de Conservação Distritais, e dá outras providências”.
Presidente, no âmbito desta comissão, manifesto voto pela admissibilidade do Projeto de Lei nº
1.493/2025, com as emendas apresentadas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator da CCJ, deputado
Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 1.493/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o combate aos
incêndios florestais em Unidades de Conservação Distritais, e dá outras providências”.
Compete a esta comissão dar parecer sobre a constitucionalidade da matéria. Trata-se de
matéria de autoria do Poder Executivo. Não há vício de iniciativa.
Portanto, do ponto de vista da sua constitucionalidade, são cabíveis o projeto e as emendas
apresentadas, todas constitucionais.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em discussão os pareceres.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 20 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foram aprovados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.493/2025.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, o governo encaminhou esse
projeto de lei porque quer contratar brigadistas florestais de maneira emergencial, sem concurso
público, sem planejamento, num processo, de novo, muito frágil.
Por que eu estou discutindo isso? Porque não é novidade a crise climática que nós estamos
vivendo no Brasil e no Distrito Federal. No ano passado, nós vivemos uma seca de quase 6 meses.
Isso foi alertado e denunciado. Foi pedido planejamento para o Governo do Distrito Federal não
só quanto à questão dos brigadistas, mas também quanto ao plano de enfrentamento e combate a
incêndios que, inclusive, está defasado. O governo não o atualizou e, mais uma vez, não faz o dever de
casa, que é planejar e prevenir essas questões. Agora ele declara emergência para, de novo, contratar
sem concurso público e sem os processos de licitação.
Há um erro de método por parte do governo que tem se repetido, tem virado constância. É
assim na saúde, em diversas áreas e agora na área de preservação ambiental e enfrentamento às
mudanças climáticas.
Vamos votar a favor do projeto porque, de fato, o Distrito Federal precisa desses profissionais.
Vimos o fracasso que foi a condução do governo Ibaneis na época da seca no ano passado, quando
aconteceram as queimadas criminosas no Distrito Federal. Não houve fiscalização por parte do
governo. Pelo contrário, houve conivência do governo quando as queimadas criminosas eram dos
latifundiários e grileiros.
Precisamos desses profissionais, mas vamos de novo pedir ao governo que faça o dever de
casa e atualize o plano distrital de combate aos incêndios florestais; que contrate servidores públicos;
que restabeleça a capacidade do Estado, que é quem deve fiscalizar e controlar essa questão. Isso é
para que haja, de fato, no Distrito Federal, política pública de Estado para constantemente atacar as
mudanças climáticas, não só durante as crises na hora da seca, da chuva e das enchentes.
Definitivamente, este governo não faz planejamento para esses momentos, por isso o Distrito Federal
sofre tanto.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir.) – Presidente, quero apenas registrar a
importância da contratação de pessoas efetivas por meio de concurso público. É possível haver
previsibilidade.
Como já foi dito pelo deputado Gabriel Magno, a questão climática é urgente, está batendo à
porta do Distrito Federal. No ano passado, enfrentamos momentos realmente muito difíceis. Há
necessidade de uma resposta emergencial neste contexto, mas também de planejamento por parte do
Ibram e de outros órgãos que fazem, no Distrito Federal, o controle desses incêndios criminosos e a
prevenção em relação à questão mais geral da seca.
Acho que este é um conceito de fortalecimento do Estado: contratação de servidores efetivos e
qualificação da política pública, que todos nós defendemos. Mas o projeto prevê a contratação
temporária de pessoas para atividades permanentes, não só para atividades emergenciais. Nós
teríamos corrigido isso se soubéssemos que o projeto entraria em pauta. Não estava prevista a votação
dele hoje, por isso não houve emendas para que pudéssemos fazer a correção. Há algumas questões
relacionadas no projeto que não são emergenciais, são trabalho sistemático desses órgãos. Esse
também é um problema, já que a ideia inicial do governo é que o atendimento fosse emergencial.
Enfim, houve algumas mudanças no projeto. Eles já se adiantaram em relação à
regulamentação, incluindo o Corpo de Bombeiros Militar, mas vamos votar favoravelmente ao projeto
para que, de alguma forma, ele possa prevenir os problemas relacionados aos incêndios. No entanto,
nossa preocupação é que essa política pública seja perene e que o governo apresente soluções de
longo prazo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 20 deputados presentes. Não houve manifestações em contrário.
Foi aprovado.
Item extrapauta.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.082/2024, de autoria do
deputado Jorge Vianna, que “Institui e inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal, o Dia do Monitor
Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
Aprovado parecer da CESC; aprovado parecer da CCJ, pela admissibilidade na forma de
substitutivo. A CEC deverá se manifestar sobre o substitutivo.
Designo o deputado Gabriel Magno como relator pela CEC e solicito que apresente parecer
sobre a matéria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEC ao Projeto de
Lei nº 1.082/2024, de autoria do deputado Jorge Vianna, que “Institui e inclui no Calendário Oficial do
Distrito Federal, o Dia do Monitor Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
Senhor presidente, este projeto já foi aprovado na comissão, nós vamos fazer o relatório
apenas da emenda, que é uma emenda simples de redação.
Gostaria de parabenizar o deputado Jorge Vianna pela homenagem aos monitores, que são
profissionais, dentro da escola, muito importantes. Mas eu quero fazer um registro, mais uma vez, do
descaso do Governo do Distrito Federal, porque não tem nomeado os monitores e tem colocado, para
cuidar das nossas crianças e adolescentes, educadores sociais voluntários, que recebem 40 reais por
dia de trabalho e que, há 40 dias, não recebem ajuda de custo. Além de a ajuda de custo ser muito
baixa, o governo não a paga. Deu calote em 6 mil educadores sociais voluntários, que ainda não
receberam a ajuda de custo. É um absurdo! É uma incompetência enorme da Secretaria de Educação,
que não consegue fazer o pagamento de 6 mil profissionais, que estão lá na ponta, na escola, e estão
sem receber até hoje.
Fica aqui a denúncia, senhor presidente. Que a Secretaria de Educação possa, no mínimo – é o
que se espera de uma secretaria de Estado – pagar as pessoas que estão trabalhando! Nem isso a
secretária de Educação consegue fazer. Eu não sei por que ela ainda continua. É um desastre a
educação dessa cidade!
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em discussão o parecer.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para discutir.) – Presidente, eu fico pensando, tranquilamente,
que, para o deputado Gabriel Magno, em relação à educação, nada funciona no governo. Está tudo
ruim, tudo horroroso. A respeito de tudo o que colocamos aqui em matéria de educação, o deputado
Gabriel Magno diz que o governo é horroroso. Meu Deus do céu!
Com todo o respeito, deputado Gabriel Magno, esse governo foi eleito em primeiro turno. Eu
nem vou entrar na questão do governo a que vossa excelência pertenceu, em respeito ao deputado
Chico Vigilante – eu também pertenci. Mas repito que, para o senhor, o governo é horroroso na
educação.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputados, por gentileza, estão me
chamando lá em casa. O meu netinho está fazendo 1 ano. Vocês estão arrumando essa confusão toda,
e eu não consigo cantar os parabéns para o meu neto. Pelo amor de Deus! A minha nora está me
ligando. Olha a vergonha que vocês estão me fazendo passar.
Continua em discussão.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, o deputado Hermeto, em debate
anterior sobre construção de escola, disse que não ia debater comigo porque não tem os números.
Eu sugiro que traga os números. Eu o desafio, com muita tranquilidade, deputado Hermeto, a
trazer números. Eu posso trazer os números que mostram, de fato, o desastre que é a política de
educação desse governo.
Deputado Hermeto, eu sei que vossa excelência destina recurso do PDAF para as escolas e as
visita. Nessas visitas, creio que vossa excelência deve perceber que as salas de aula estão
superlotadas. Nós temos hoje quase 16 mil professores em contrato temporário. É o maior número da
história do Distrito Federal. Nunca houve tanto contrato temporário.
Vocês não conseguem pagar 40 reais por dia para um educador social voluntário cuidar das
crianças. Já é um absurdo precisarmos desse profissional. Tinha que haver monitor, tinha que haver
servidor público. Vocês não conseguem pagar! Atrasaram de novo os salários dos contratos
temporários. Vocês não conseguem fazer folha de pagamento! É um desastre completo no que diz
respeito à gestão democrática.
Eu já disse aqui que há escolas públicas funcionando com banheiro químico, porque o governo
não consegue mantê-las. Aliás, deputado Hermeto, não há contrato de manutenção vigente das
escolas. Isso nunca aconteceu na história do Distrito Federal! Não há contrato vigente de manutenção
das escolas.
É um horror a crise na alimentação escolar, a crise no transporte escolar, a crise no uniforme
escolar. A secretária de Educação, esses dias, foi para a TV dizer: “Há problema com o uniforme, mas
estamos aprendendo a fazer licitação”. Estamos no sexto ano do governo e ainda estão aprendendo a
fazer licitação de uniforme? Isso é uma incompetência generalizada.
O senhor está visitando as escolas, deputado Hermeto. Creio que deve receber também dos
professores, que estão lá na ponta, e dos estudantes, as mesmas reclamações. Estão construindo,
presidente e deputado Hermeto, puxadinhos de lata, salas de lata nas escolas, e estão tirando quadras
e espaços pedagógicos das escolas.
Então, de fato, convido vossa excelência para fazermos um importante debate sobre a situação
de hoje da rede pública de ensino do Distrito Federal, apesar dos brilhantes profissionais que nós
temos na rede, dos servidores públicos – tanto professores e professoras, quanto membros da carreira
PPGE. Esses, presidente, se esforçam cotidianamente para entregar a melhor educação pública para as
nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos. Eu tenho um profundo respeito e admiração pelos
profissionais de educação. Infelizmente, a gestão não ajuda.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao parecer que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 15 deputados presentes.
Foi aprovado.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.082/2024.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 15 deputados presentes.
Foi aprovado.
Não há mais assunto a tratar. Nos termos do Regimento Interno, convoco sessão extraordinária
com início imediato após o encerramento desta sessão para apreciação, em segundo turno, do Projeto
de Lei nº 1.493/2025 e do Projeto de Lei nº 1.082/2024.
Está encerrada a sessão.
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização deste
evento.
Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Siglas com ocorrência neste evento:
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CDESCTMAT – Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo
CEC – Comissão de Educação e Cultura
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CESC – Comissão de Educação, Saúde e Cultura
Conplan – Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal
Ibram – Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambiental
PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e Financeira
PPGE – Políticas Públicas e Gestão Educacional
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 19/03/2025, às 16:56, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2057966 Código CRC: 720147DD.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 3/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 3ª (TERCEIRA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 18 DE MARÇO DE 2025
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 19 horas e 55 minutos
TÉRMINO: 20 horas e 1 minuto
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 1: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.493, de 2025, de autoria do
Poder Executivo, que “dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais em Unidades de
Conservação Distritais, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (15 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 2: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.082, de 2024, de autoria do
Deputado Jorge Vianna, que “institui e inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal, o Dia do Monitor
Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (15 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, encaminhado pela Secretaria Legislativa, está anexo a esta ata.
Nos termos do art. 135, I, do Regimento Interno, lavro a presente ata.
TIAGO PEREIRA DOS SANTOS
Chefe do Setor de Ata e Súmula
Documento assinado eletronicamente por TIAGO PEREIRA DOS SANTOS - Matr. 23056, Chefe do Setor
de Ata e Súmula, em 19/03/2025, às 11:54, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2058255 Código CRC: 07E74400.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 2b/2025
Relatório de votação 18/03/2025 19:36:46
2ª Sessão Extraordinária da 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
PLC 63/2025 - 2° Turno
Autor:
Turno:2º Turno Início:18/03/2025 19:35
Modo:Nominal Término:18/03/2025 19:36
Quórum: Maioria Absoluta
AUTORIA: PODER EXECUTIVO
Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de
Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal – CONPLAN e dá outras providências.
Parlamentar Voto Hora
CHICO VIGILANTE (PT) Não 19:35:37
DANIEL DONIZET (MDB) Sim 19:35:53
DAYSE AMARILIO (PSB) Não 19:35:48
DOUTORA JANE (MDB) Licenciado
EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) Sim 19:35:42
FÁBIO FELIX (PSOL) Não 19:35:35
GABRIEL MAGNO (PT) Não 19:35:40
HERMETO (MDB) Sim 19:35:51
IOLANDO (MDB) Sim 19:35:50
JAQUELINE SILVA (MDB) Sim 19:35:52
JOÃO CARDOSO (AVANTE) Ausente
JOAQUIM RORIZ NETO (PL) Ausente
JORGE VIANNA (PSD) Sim 19:36:00
MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) Sim 19:35:49
MAX MACIEL (PSOL) Não 19:35:36
PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) Sim 19:35:41
PAULA BELMONTE (CIDADANIA) Sim 19:35:42
PEPA (PP) Sim 19:35:46
RICARDO VALE (PT) Não 19:35:41
ROBÉRIO NEGREIROS (PSD) Ausente
ROGERIO MORRO DA CRUZ (PRD) Sim 19:36:01
ROOSEVELT (PL) Sim 19:35:43
THIAGO MANZONI (PL) Sim 19:35:57
WELLINGTON LUIZ (MDB) Sim 19:35:58
Totais: Sim: 14 Não:6
Resultado: APROVADO
Página 1 de 1
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 3a/2025
Lista de Presença 18/03/2025 19:57:09
2ª Sessão Extraordinária da 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
Dia: 18/03/2025 18:00 Local: PLENÁRIO
Início:19:27 Término:19:55 Total Presentes: 20
Presentes
GABRIEL MAGNO (PT) 3/18/25 7:27 PM
DANIEL DONIZET (MDB) 3/18/25 7:27 PM
JORGE VIANNA (PSD) 3/18/25 7:27 PM
PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) 3/18/25 7:27 PM
THIAGO MANZONI (PL) 3/18/25 7:27 PM
EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) 3/18/25 7:27 PM
FÁBIO FELIX (PSOL) 3/18/25 7:27 PM
WELLINGTON LUIZ (MDB) 3/18/25 7:27 PM
ROGERIO MORRO DA CRUZ (PRD) 3/18/25 7:27 PM
ROOSEVELT (PL) 3/18/25 7:27 PM
RICARDO VALE (PT) 3/18/25 7:27 PM
JAQUELINE SILVA (MDB) 3/18/25 7:27 PM
MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) 3/18/25 7:27 PM
PEPA (PP) 3/18/25 7:27 PM
DAYSE AMARILIO (PSB) 3/18/25 7:27 PM
MAX MACIEL (PSOL) 3/18/25 7:27 PM
HERMETO (MDB) 3/18/25 7:28 PM
IOLANDO (MDB) 3/18/25 7:28 PM
CHICO VIGILANTE (PT) 3/18/25 7:28 PM
PAULA BELMONTE (CIDADANIA) 3/18/25 7:35 PM
Ausências
JOÃO CARDOSO (AVANTE)
JOAQUIM RORIZ NETO (PL)
ROBÉRIO NEGREIROS (PSD)
Justificativas
DOUTORA JANE : Conforme AMD Nº 40, de 2025.
Página 1 de 1
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 3a/2025
Lista de Presença 18/03/2025 19:57:09
2ª Sessão Extraordinária da 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
Dia: 18/03/2025 18:00 Local: PLENÁRIO
Início:19:27 Término:19:55 Total Presentes: 20
Presentes
GABRIEL MAGNO (PT) 3/18/25 7:27 PM
DANIEL DONIZET (MDB) 3/18/25 7:27 PM
JORGE VIANNA (PSD) 3/18/25 7:27 PM
PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) 3/18/25 7:27 PM
THIAGO MANZONI (PL) 3/18/25 7:27 PM
EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) 3/18/25 7:27 PM
FÁBIO FELIX (PSOL) 3/18/25 7:27 PM
WELLINGTON LUIZ (MDB) 3/18/25 7:27 PM
ROGERIO MORRO DA CRUZ (PRD) 3/18/25 7:27 PM
ROOSEVELT (PL) 3/18/25 7:27 PM
RICARDO VALE (PT) 3/18/25 7:27 PM
JAQUELINE SILVA (MDB) 3/18/25 7:27 PM
MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) 3/18/25 7:27 PM
PEPA (PP) 3/18/25 7:27 PM
DAYSE AMARILIO (PSB) 3/18/25 7:27 PM
MAX MACIEL (PSOL) 3/18/25 7:27 PM
HERMETO (MDB) 3/18/25 7:28 PM
IOLANDO (MDB) 3/18/25 7:28 PM
CHICO VIGILANTE (PT) 3/18/25 7:28 PM
PAULA BELMONTE (CIDADANIA) 3/18/25 7:35 PM
Ausências
JOÃO CARDOSO (AVANTE)
JOAQUIM RORIZ NETO (PL)
ROBÉRIO NEGREIROS (PSD)
Justificativas
DOUTORA JANE : Conforme AMD Nº 40, de 2025.
Página 1 de 1
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 2/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 2ª (SEGUNDA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 18 DE MARÇO DE 2025
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 19 horas e 27 minutos
TÉRMINO: 19 horas e 55 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 1: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.567, de 2025, de autoria do
Poder Executivo, que “dispõe sobre a desafetação de área pública, caracterizada como Unidade Especial –
UE 13; e autoriza o Poder Executivo a proceder à reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica,
para a Terracap, na Região Administrava do Guará - RA X”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (18 deputados
presentes). Houve 1 voto contrário, do Deputado Gabriel Magno.
– Redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 2: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.285, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “autoriza o Poder Executivo a proceder à concessão de uso de imóvel que
especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(3º) ITEM 3: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.494, de 2025, de autoria do
Poder Executivo, que “autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que
especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(4º) ITEM 4: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 63, de 2025,
de autoria do Poder Executivo, que "altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que
dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal –
CONPLAN e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 14 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
– Redação final. APROVADA.
(5º) ITEM 5 EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.493, de 2025,
de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais em
Unidades de Conservação Distritais, e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CDESCTMAT, Deputado Daniel Donizet, favorável à proposição, acatando as
Emendas Modificativas nos 1 e 2 e a Emenda de Plenário no 3.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, acatando as emendas
apresentadas
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Chico Vigilante, favorável à proposição, acatando as emendas
apresentadas.
PARECERES APROVADOS por votação em processo simbólico (20 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (20 deputados
presentes).
(6º) ITEM 6 EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.082, de 2024,
de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “institui e inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal, o Dia
do Monitor Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
– Parecer do relator da CEC, Deputado Gabriel Magno, favorável à emenda de redação. APROVADO por
votação em processo simbólico (15 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (15 deputados
presentes).
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e a folha de votação nominal, encaminhados pela Secretaria
Legislativa, estão anexos a esta ata.
Nos termos do art. 135, I, do Regimento Interno, lavro a presente ata.
TIAGO PEREIRA DOS SANTOS
Chefe do Setor de Ata e Súmula
Documento assinado eletronicamente por TIAGO PEREIRA DOS SANTOS - Matr. 23056, Chefe do Setor
de Ata e Súmula, em 19/03/2025, às 11:53, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2058226 Código CRC: 909EBA41.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 3/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 3ª (TERCEIRA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 18 DE MARÇO DE 2025
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 19 horas e 55 minutos
TÉRMINO: 20 horas e 1 minuto
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 1: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.493, de 2025, de autoria do
Poder Executivo, que “dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais em Unidades de
Conservação Distritais, e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (15 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 2: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.082, de 2024, de autoria do
Deputado Jorge Vianna, que “institui e inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal, o Dia do Monitor
Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (15 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, encaminhado pela Secretaria Legislativa, está anexo a esta ata.
Nos termos do art. 135, I, do Regimento Interno, lavro a presente ata.
TIAGO PEREIRA DOS SANTOS
Chefe do Setor de Ata e Súmula
Documento assinado eletronicamente por TIAGO PEREIRA DOS SANTOS - Matr. 23056, Chefe do Setor
de Ata e Súmula, em 19/03/2025, às 11:54, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2058255 Código CRC: 07E74400.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 2b/2025
Relatório de votação 18/03/2025 19:36:46
2ª Sessão Extraordinária da 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
PLC 63/2025 - 2° Turno
Autor:
Turno:2º Turno Início:18/03/2025 19:35
Modo:Nominal Término:18/03/2025 19:36
Quórum: Maioria Absoluta
AUTORIA: PODER EXECUTIVO
Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de
Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal – CONPLAN e dá outras providências.
Parlamentar Voto Hora
CHICO VIGILANTE (PT) Não 19:35:37
DANIEL DONIZET (MDB) Sim 19:35:53
DAYSE AMARILIO (PSB) Não 19:35:48
DOUTORA JANE (MDB) Licenciado
EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) Sim 19:35:42
FÁBIO FELIX (PSOL) Não 19:35:35
GABRIEL MAGNO (PT) Não 19:35:40
HERMETO (MDB) Sim 19:35:51
IOLANDO (MDB) Sim 19:35:50
JAQUELINE SILVA (MDB) Sim 19:35:52
JOÃO CARDOSO (AVANTE) Ausente
JOAQUIM RORIZ NETO (PL) Ausente
JORGE VIANNA (PSD) Sim 19:36:00
MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) Sim 19:35:49
MAX MACIEL (PSOL) Não 19:35:36
PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) Sim 19:35:41
PAULA BELMONTE (CIDADANIA) Sim 19:35:42
PEPA (PP) Sim 19:35:46
RICARDO VALE (PT) Não 19:35:41
ROBÉRIO NEGREIROS (PSD) Ausente
ROGERIO MORRO DA CRUZ (PRD) Sim 19:36:01
ROOSEVELT (PL) Sim 19:35:43
THIAGO MANZONI (PL) Sim 19:35:57
WELLINGTON LUIZ (MDB) Sim 19:35:58
Totais: Sim: 14 Não:6
Resultado: APROVADO
Página 1 de 1
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 2a/2025
Lista de Presença 18/03/2025 20:02:02
3ª Sessão Extraordinária da 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
Dia: 18/03/2025 19:00 Local: PLENÁRIO
Início:19:55 Término:20:01 Total Presentes: 15
Presentes
CHICO VIGILANTE (PT) 3/18/25 7:56 PM
DANIEL DONIZET (MDB) 3/18/25 7:56 PM
DAYSE AMARILIO (PSB) 3/18/25 7:56 PM
GABRIEL MAGNO (PT) 3/18/25 7:56 PM
HERMETO (MDB) 3/18/25 7:56 PM
JAQUELINE SILVA (MDB) 3/18/25 7:56 PM
JORGE VIANNA (PSD) 3/18/25 7:56 PM
MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) 3/18/25 7:56 PM
MAX MACIEL (PSOL) 3/18/25 7:56 PM
PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) 3/18/25 7:56 PM
PEPA (PP) 3/18/25 7:55 PM
RICARDO VALE (PT) 3/18/25 7:56 PM
ROGERIO MORRO DA CRUZ (PRD) 3/18/25 7:56 PM
ROOSEVELT (PL) 3/18/25 7:56 PM
WELLINGTON LUIZ (MDB) 3/18/25 7:55 PM
Ausências
EDUARDO PEDROSA (UNIÃO)
FÁBIO FELIX (PSOL)
IOLANDO (MDB)
JOÃO CARDOSO (AVANTE)
JOAQUIM RORIZ NETO (PL)
PAULA BELMONTE (CIDADANIA)
ROBÉRIO NEGREIROS (PSD)
THIAGO MANZONI (PL)
Justificativas
DOUTORA JANE : Conforme AMD Nº 40, de 2025.
Página 1 de 1
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 2a/2025
Lista de Presença 18/03/2025 20:02:02
3ª Sessão Extraordinária da 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
Dia: 18/03/2025 19:00 Local: PLENÁRIO
Início:19:55 Término:20:01 Total Presentes: 15
Presentes
CHICO VIGILANTE (PT) 3/18/25 7:56 PM
DANIEL DONIZET (MDB) 3/18/25 7:56 PM
DAYSE AMARILIO (PSB) 3/18/25 7:56 PM
GABRIEL MAGNO (PT) 3/18/25 7:56 PM
HERMETO (MDB) 3/18/25 7:56 PM
JAQUELINE SILVA (MDB) 3/18/25 7:56 PM
JORGE VIANNA (PSD) 3/18/25 7:56 PM
MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) 3/18/25 7:56 PM
MAX MACIEL (PSOL) 3/18/25 7:56 PM
PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) 3/18/25 7:56 PM
PEPA (PP) 3/18/25 7:55 PM
RICARDO VALE (PT) 3/18/25 7:56 PM
ROGERIO MORRO DA CRUZ (PRD) 3/18/25 7:56 PM
ROOSEVELT (PL) 3/18/25 7:56 PM
WELLINGTON LUIZ (MDB) 3/18/25 7:55 PM
Ausências
EDUARDO PEDROSA (UNIÃO)
FÁBIO FELIX (PSOL)
IOLANDO (MDB)
JOÃO CARDOSO (AVANTE)
JOAQUIM RORIZ NETO (PL)
PAULA BELMONTE (CIDADANIA)
ROBÉRIO NEGREIROS (PSD)
THIAGO MANZONI (PL)
Justificativas
DOUTORA JANE : Conforme AMD Nº 40, de 2025.
Página 1 de 1
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 2/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 2ª
(SEGUNDA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 18 DE MARÇO DE 2025.
INÍCIO ÀS 19H27MIN TÉRMINO ÀS 19H54MIN
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos.
Está aberta a sessão extraordinária.
Solicito que os deputados registrem a presença nos terminais.
(Realiza-se a verificação de presença.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Convido o deputado Ricardo Vale a
secretariar os trabalhos da mesa.
Dá-se início à ordem do dia.
(As ementas das proposições são reproduzidas conforme ordem do dia disponibilizada pela Secretaria
Legislativa; as dos itens extrapauta, conforme PLe.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área pública, caracterizada como Unidade Especial - UE
13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica,
para a Terracap, na Região Administrava do Guará - RA X”.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.567/2025, em segundo turno.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 18 deputados presentes. Houve 1 manifestação contrária, do deputado Gabriel Magno.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.285/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.285/2024, em segundo turno.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 19 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.494/2025, em segundo turno.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 19 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei Complementar nº 63/2025, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que
dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal –
CONPLAN e dá outras providências”.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, peço a vossa excelência que retire a matéria da
pauta. Não há votos para a aprovação do projeto. (Pausa.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – São necessários 13 votos favoráveis.
Podemos contar com o voto da oposição?
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Somos 11 deputados da base, presidente.
Deputado Chico Vigilante, ajude-nos. Faltam só 2 votos.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra ao deputado Chico
Vigilante. O deputado Chico Vigilante sempre acha uma solução.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Por isso que o deputado Chico Vigilante sempre ajuda o
governo.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, aquelas 10 mil pessoas que estão assistindo
à sessão estão vendo agora a importância da oposição.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Eu sempre reconheci.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Quem garante o quórum somos nós e, neste momento,
não há votos do governo para aprovar a proposição.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Chegaram os deputados. Pode continuar com a votação,
presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Contem esse negócio direito. Já temos
13 votos favoráveis?
DEPUTADO HERMETO (PMDB) – Presidente, solicito verificação de presença.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Obrigado, presidente.
Eu me pronunciarei só para lembrar à população do DF qual projeto podemos ou não votar
agora. É sobre o reajuste do jeton, que é um pagamento que se faz a um membro de conselho – no
caso, o Conplan. Hoje, um conselheiro do Conplan ganha R$2.700,00 por reunião que participa. Agora,
com o máximo por mês que é designado no projeto, haverá um aumento de 220%, e o valor vai para 6
mil reais. Essa é a proposta do governo.
Por isso o nosso bloco, o Bloco PSOL-PSB, vai votar contra. Se os nossos colegas deputados e
deputadas tiverem juízo, sugeriremos a retirada desse projeto definitivamente de pauta e uma
reestruturação em todos os conselhos. Isso seria o mais viável para o Distrito Federal e o melhor para
a população da nossa cidade.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Como solicitou o deputado Hermeto,
vamos fazer a verificação de presença.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, quando estava como servidora, enfermeira,
eu fui do conselho deliberativo do Hemocentro. Não havia nenhum tipo de gratificação para isso. Fui
inclusive representando, naquela ocasião, a Câmara Legislativa, a pedido do então deputado Prof.
Reginaldo Veras. Não estou falando da importância do órgão, mas entendo que a questão do aumento
do jeton não é uma coisa plausível, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em discussão o Projeto de Lei
Complementar nº 63/2025, em segundo turno.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, solicito o uso da palavra para orientar a bancada.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder. Para orientar a bancada.) – A orientação do
governo é votar “sim”.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em votação.
Solicito aos deputados que aprovam o projeto que votem “sim” e aos que o rejeitam que votem
“não”.
(Realiza-se a votação nominal.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Votação encerrada.
Houve 14 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item extrapauta.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.493/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais em Unidades de
Conservação Distritais, e dá outras providências”.
A proposição não recebeu pareceres das comissões. Foram apresentadas 3 emendas. A
CDESCTMAT, a CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto.
Na ausência do relator, designo o deputado Daniel Donizet como relator pela CDESCTMAT e
solicito que apresente o parecer sobre a matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Para apresentar parecer.) – Parecer ao Projeto de Lei nº
1.493/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios
florestais em Unidades de Conservação Distritais, e dá outras providências”.
No âmbito da CDESCTMAT, no mérito, manifestamos voto pela aprovação do Projeto de Lei nº
1.493/2025, com as Emendas nºs 1 e 2, modificativas, e com a Emenda nº 3, de plenário.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, peço a leitura das emendas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito a leitura das emendas. (Pausa.)
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB.) – Emenda nº 1, modificativa:
“Dê-se à ementa do projeto a seguinte redação:
‘Dispõe sobre a contratação de brigadas florestais para a prevenção e o combate aos incêndios
florestais em Unidades de Conservação Distritais’.”
Emenda nº 2, modificativa:
“Dê-se ao art. 1º do PL 1.493/2025 a seguinte redação:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a contratação de brigadas florestais para o manejo, a prevenção e
o combate aos incêndios florestais em Unidades de Conservação Distritais pelo Instituto Brasília
Ambiental, de forma contínua e permanente, nos termos da Constituição Federal, da Lei Orgânica do
Distrito Federal e da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.”
Emenda nº 3, aditiva:
“Ficam acrescidos os § 4º e § 5º ao art. 3º do Projeto de Lei nº 1.493/2025, com as seguintes
redações:
Art. 3º. …
…
§ 4º. Caberá ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal a regulamentação, fiscalização e
credenciamento dos brigadistas florestais e das prestadoras de serviços de brigadas florestais. (NR)
§ 5º. As operações conjuntas de combate a incêndios florestais realizadas nas Unidades de
Conservação Distritais deverão ser coordenadas, obrigatoriamente, pelo Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal, assegurada a integração operacional com as brigadas florestais. (NR)”
São essas as emendas, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Solicito ao relator da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 1.493/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o
combate aos incêndios florestais em Unidades de Conservação Distritais, e dá outras providências”.
Presidente, no âmbito desta comissão, manifesto voto pela admissibilidade do Projeto de Lei nº
1.493/2025, com as emendas apresentadas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator da CCJ, deputado
Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 1.493/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o combate aos
incêndios florestais em Unidades de Conservação Distritais, e dá outras providências”.
Compete a esta comissão dar parecer sobre a constitucionalidade da matéria. Trata-se de
matéria de autoria do Poder Executivo. Não há vício de iniciativa.
Portanto, do ponto de vista da sua constitucionalidade, são cabíveis o projeto e as emendas
apresentadas, todas constitucionais.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em discussão os pareceres.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 20 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foram aprovados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.493/2025.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, o governo encaminhou esse
projeto de lei porque quer contratar brigadistas florestais de maneira emergencial, sem concurso
público, sem planejamento, num processo, de novo, muito frágil.
Por que eu estou discutindo isso? Porque não é novidade a crise climática que nós estamos
vivendo no Brasil e no Distrito Federal. No ano passado, nós vivemos uma seca de quase 6 meses.
Isso foi alertado e denunciado. Foi pedido planejamento para o Governo do Distrito Federal não
só quanto à questão dos brigadistas, mas também quanto ao plano de enfrentamento e combate a
incêndios que, inclusive, está defasado. O governo não o atualizou e, mais uma vez, não faz o dever de
casa, que é planejar e prevenir essas questões. Agora ele declara emergência para, de novo, contratar
sem concurso público e sem os processos de licitação.
Há um erro de método por parte do governo que tem se repetido, tem virado constância. É
assim na saúde, em diversas áreas e agora na área de preservação ambiental e enfrentamento às
mudanças climáticas.
Vamos votar a favor do projeto porque, de fato, o Distrito Federal precisa desses profissionais.
Vimos o fracasso que foi a condução do governo Ibaneis na época da seca no ano passado, quando
aconteceram as queimadas criminosas no Distrito Federal. Não houve fiscalização por parte do
governo. Pelo contrário, houve conivência do governo quando as queimadas criminosas eram dos
latifundiários e grileiros.
Precisamos desses profissionais, mas vamos de novo pedir ao governo que faça o dever de
casa e atualize o plano distrital de combate aos incêndios florestais; que contrate servidores públicos;
que restabeleça a capacidade do Estado, que é quem deve fiscalizar e controlar essa questão. Isso é
para que haja, de fato, no Distrito Federal, política pública de Estado para constantemente atacar as
mudanças climáticas, não só durante as crises na hora da seca, da chuva e das enchentes.
Definitivamente, este governo não faz planejamento para esses momentos, por isso o Distrito Federal
sofre tanto.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir.) – Presidente, quero apenas registrar a
importância da contratação de pessoas efetivas por meio de concurso público. É possível haver
previsibilidade.
Como já foi dito pelo deputado Gabriel Magno, a questão climática é urgente, está batendo à
porta do Distrito Federal. No ano passado, enfrentamos momentos realmente muito difíceis. Há
necessidade de uma resposta emergencial neste contexto, mas também de planejamento por parte do
Ibram e de outros órgãos que fazem, no Distrito Federal, o controle desses incêndios criminosos e a
prevenção em relação à questão mais geral da seca.
Acho que este é um conceito de fortalecimento do Estado: contratação de servidores efetivos e
qualificação da política pública, que todos nós defendemos. Mas o projeto prevê a contratação
temporária de pessoas para atividades permanentes, não só para atividades emergenciais. Nós
teríamos corrigido isso se soubéssemos que o projeto entraria em pauta. Não estava prevista a votação
dele hoje, por isso não houve emendas para que pudéssemos fazer a correção. Há algumas questões
relacionadas no projeto que não são emergenciais, são trabalho sistemático desses órgãos. Esse
também é um problema, já que a ideia inicial do governo é que o atendimento fosse emergencial.
Enfim, houve algumas mudanças no projeto. Eles já se adiantaram em relação à
regulamentação, incluindo o Corpo de Bombeiros Militar, mas vamos votar favoravelmente ao projeto
para que, de alguma forma, ele possa prevenir os problemas relacionados aos incêndios. No entanto,
nossa preocupação é que essa política pública seja perene e que o governo apresente soluções de
longo prazo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 20 deputados presentes. Não houve manifestações em contrário.
Foi aprovado.
Item extrapauta.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.082/2024, de autoria do
deputado Jorge Vianna, que “Institui e inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal, o Dia do Monitor
Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
Aprovado parecer da CESC; aprovado parecer da CCJ, pela admissibilidade na forma de
substitutivo. A CEC deverá se manifestar sobre o substitutivo.
Designo o deputado Gabriel Magno como relator pela CEC e solicito que apresente parecer
sobre a matéria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEC ao Projeto de
Lei nº 1.082/2024, de autoria do deputado Jorge Vianna, que “Institui e inclui no Calendário Oficial do
Distrito Federal, o Dia do Monitor Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
Senhor presidente, este projeto já foi aprovado na comissão, nós vamos fazer o relatório
apenas da emenda, que é uma emenda simples de redação.
Gostaria de parabenizar o deputado Jorge Vianna pela homenagem aos monitores, que são
profissionais, dentro da escola, muito importantes. Mas eu quero fazer um registro, mais uma vez, do
descaso do Governo do Distrito Federal, porque não tem nomeado os monitores e tem colocado, para
cuidar das nossas crianças e adolescentes, educadores sociais voluntários, que recebem 40 reais por
dia de trabalho e que, há 40 dias, não recebem ajuda de custo. Além de a ajuda de custo ser muito
baixa, o governo não a paga. Deu calote em 6 mil educadores sociais voluntários, que ainda não
receberam a ajuda de custo. É um absurdo! É uma incompetência enorme da Secretaria de Educação,
que não consegue fazer o pagamento de 6 mil profissionais, que estão lá na ponta, na escola, e estão
sem receber até hoje.
Fica aqui a denúncia, senhor presidente. Que a Secretaria de Educação possa, no mínimo – é o
que se espera de uma secretaria de Estado – pagar as pessoas que estão trabalhando! Nem isso a
secretária de Educação consegue fazer. Eu não sei por que ela ainda continua. É um desastre a
educação dessa cidade!
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em discussão o parecer.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para discutir.) – Presidente, eu fico pensando, tranquilamente,
que, para o deputado Gabriel Magno, em relação à educação, nada funciona no governo. Está tudo
ruim, tudo horroroso. A respeito de tudo o que colocamos aqui em matéria de educação, o deputado
Gabriel Magno diz que o governo é horroroso. Meu Deus do céu!
Com todo o respeito, deputado Gabriel Magno, esse governo foi eleito em primeiro turno. Eu
nem vou entrar na questão do governo a que vossa excelência pertenceu, em respeito ao deputado
Chico Vigilante – eu também pertenci. Mas repito que, para o senhor, o governo é horroroso na
educação.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputados, por gentileza, estão me
chamando lá em casa. O meu netinho está fazendo 1 ano. Vocês estão arrumando essa confusão toda,
e eu não consigo cantar os parabéns para o meu neto. Pelo amor de Deus! A minha nora está me
ligando. Olha a vergonha que vocês estão me fazendo passar.
Continua em discussão.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, o deputado Hermeto, em debate
anterior sobre construção de escola, disse que não ia debater comigo porque não tem os números.
Eu sugiro que traga os números. Eu o desafio, com muita tranquilidade, deputado Hermeto, a
trazer números. Eu posso trazer os números que mostram, de fato, o desastre que é a política de
educação desse governo.
Deputado Hermeto, eu sei que vossa excelência destina recurso do PDAF para as escolas e as
visita. Nessas visitas, creio que vossa excelência deve perceber que as salas de aula estão
superlotadas. Nós temos hoje quase 16 mil professores em contrato temporário. É o maior número da
história do Distrito Federal. Nunca houve tanto contrato temporário.
Vocês não conseguem pagar 40 reais por dia para um educador social voluntário cuidar das
crianças. Já é um absurdo precisarmos desse profissional. Tinha que haver monitor, tinha que haver
servidor público. Vocês não conseguem pagar! Atrasaram de novo os salários dos contratos
temporários. Vocês não conseguem fazer folha de pagamento! É um desastre completo no que diz
respeito à gestão democrática.
Eu já disse aqui que há escolas públicas funcionando com banheiro químico, porque o governo
não consegue mantê-las. Aliás, deputado Hermeto, não há contrato de manutenção vigente das
escolas. Isso nunca aconteceu na história do Distrito Federal! Não há contrato vigente de manutenção
das escolas.
É um horror a crise na alimentação escolar, a crise no transporte escolar, a crise no uniforme
escolar. A secretária de Educação, esses dias, foi para a TV dizer: “Há problema com o uniforme, mas
estamos aprendendo a fazer licitação”. Estamos no sexto ano do governo e ainda estão aprendendo a
fazer licitação de uniforme? Isso é uma incompetência generalizada.
O senhor está visitando as escolas, deputado Hermeto. Creio que deve receber também dos
professores, que estão lá na ponta, e dos estudantes, as mesmas reclamações. Estão construindo,
presidente e deputado Hermeto, puxadinhos de lata, salas de lata nas escolas, e estão tirando quadras
e espaços pedagógicos das escolas.
Então, de fato, convido vossa excelência para fazermos um importante debate sobre a situação
de hoje da rede pública de ensino do Distrito Federal, apesar dos brilhantes profissionais que nós
temos na rede, dos servidores públicos – tanto professores e professoras, quanto membros da carreira
PPGE. Esses, presidente, se esforçam cotidianamente para entregar a melhor educação pública para as
nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos. Eu tenho um profundo respeito e admiração pelos
profissionais de educação. Infelizmente, a gestão não ajuda.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao parecer que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 15 deputados presentes.
Foi aprovado.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.082/2024.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 15 deputados presentes.
Foi aprovado.
Não há mais assunto a tratar. Nos termos do Regimento Interno, convoco sessão extraordinária
com início imediato após o encerramento desta sessão para apreciação, em segundo turno, do Projeto
de Lei nº 1.493/2025 e do Projeto de Lei nº 1.082/2024.
Está encerrada a sessão.
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização deste
evento.
Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Siglas com ocorrência neste evento:
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CDESCTMAT – Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo
CEC – Comissão de Educação e Cultura
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CESC – Comissão de Educação, Saúde e Cultura
Conplan – Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal
Ibram – Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambiental
PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e Financeira
PPGE – Políticas Públicas e Gestão Educacional
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 19/03/2025, às 16:56, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2057966 Código CRC: 720147DD.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 3/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 3ª
(TERCEIRA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 18 DE MARÇO DE 2025.
INÍCIO ÀS 19H55MIN TÉRMINO ÀS 20H03MIN
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos.
Está aberta a sessão extraordinária.
Solicito que os deputados registrem a presença nos terminais.
(Realiza-se a verificação de presença.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Dá-se início à ordem do dia.
(As ementas das proposições são reproduzidas conforme ordem do dia disponibilizada pela Secretaria
Legislativa; as dos itens extrapauta, conforme PLe.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Item da pauta:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.493/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais em Unidades de
Conservação Distritais, e dá outras providências”.
Em discussão, em segundo turno, o Projeto de Lei nº 1.493/2025.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 15 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item da pauta:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.082/2024, de autoria do
deputado Jorge Vianna, que “Institui e inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal, o Dia do Monitor
Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
Em discussão, em segundo turno, o Projeto de Lei nº 1.082/2024.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 15 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, enquanto estávamos votando, o DFTV,
segunda edição, acabou de noticiar: “CED 7 de Taguatinga está sem energia”. Essa é uma escola
pública. A merenda corre o risco de estragar, porque não há energia elétrica no CED 7 de Taguatinga.
Enquanto discutíamos sobre a questão da educação, o DFTV acabou de noticiar que mais uma
escola pública está sem energia elétrica.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, eu quero aproveitar este momento, porque,
se não me falha a memória, na quinta-feira, será entregue o título de cidadão honorário de Brasília ao
ex-presidente José Sarney, do meu ponto de vista, um dos mais merecidos.
Eu quero primeiro parabenizar vossa excelência pela iniciativa. Quero também fazer um apelo a
todos os deputados, independentemente de ideologia, que compareçam à entrega deste título. Eu
estarei aqui nesse dia.
O Sarney foi um esteio, um sustentáculo da democracia neste país. Portanto, ele merece todas
as nossas homenagens. Eu quero estar aqui para homenageá-lo nesse dia. Ele é lá do meu estado. É
um título realmente merecido a um dos homens mais brilhantes desta República brasileira.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado. Agradeço as
palavras e convido todos os parlamentares, bem como todos os assessores e assessoras, para
comparecerem à sessão no dia 25.
O deputado Chico Vigilante tem razão. Será um dia memorável na Câmara Legislativa do
Distrito Federal.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, eu gostaria de agradecer a vossa excelência a
inclusão do meu projeto na pauta. Agradeço igualmente a todos os parlamentares que ficaram até
agora para ajudar a aprová-lo.
Quero agradecer também ao Sérgio Dionísio, que é o monitor mais recém-contratado –
digamos assim – das últimas turmas da Secretaria da Educação. Foi ele que propôs isso. Então, Sérgio,
esse mérito é seu e de todos esses trabalhadores que estão ajudando muito na educação.
A educação não se faz só com professores, mas também com o educador social, com os
monitores, apesar de todas as dificuldades, como falou o deputado Gabriel Magno. Todos do apoio são
fundamentais.
Obrigado. Parabéns!
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, eu gostaria de anunciar que a
energia do CED 7 de Taguatinga caiu porque há uma sobrecarga de 5 freezers lá.
A diretora regional pediu ao Siae que realizasse um estudo, porque terão que fazer uma
subestação de energia. O problema foi imediatamente resolvido. Já está restabelecida a energia da
escola. O diretor da escola e a diretora da regional de ensino, professora Daniela, trabalharam muito
bem. A energia está restabelecida.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado, pela informação.
Indago se algum deputado deseja fazer uso da palavra. (Pausa.)
Muito obrigado. Que Deus nos abençoe e nos dê energia, força e paciência.
Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização deste
evento.
Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Siglas com ocorrência neste evento:
CED – Centro Educacional
Siae – Sistema Integrado Administrativo Educacional
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 19/03/2025, às 17:20, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2057969 Código CRC: B81110E7.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 3/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 3ª
(TERCEIRA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 18 DE MARÇO DE 2025.
INÍCIO ÀS 19H55MIN TÉRMINO ÀS 20H03MIN
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos.
Está aberta a sessão extraordinária.
Solicito que os deputados registrem a presença nos terminais.
(Realiza-se a verificação de presença.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Dá-se início à ordem do dia.
(As ementas das proposições são reproduzidas conforme ordem do dia disponibilizada pela Secretaria
Legislativa; as dos itens extrapauta, conforme PLe.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Item da pauta:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.493/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais em Unidades de
Conservação Distritais, e dá outras providências”.
Em discussão, em segundo turno, o Projeto de Lei nº 1.493/2025.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 15 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Item da pauta:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.082/2024, de autoria do
deputado Jorge Vianna, que “Institui e inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal, o Dia do Monitor
Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
Em discussão, em segundo turno, o Projeto de Lei nº 1.082/2024.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 15 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, enquanto estávamos votando, o DFTV,
segunda edição, acabou de noticiar: “CED 7 de Taguatinga está sem energia”. Essa é uma escola
pública. A merenda corre o risco de estragar, porque não há energia elétrica no CED 7 de Taguatinga.
Enquanto discutíamos sobre a questão da educação, o DFTV acabou de noticiar que mais uma
escola pública está sem energia elétrica.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, eu quero aproveitar este momento, porque,
se não me falha a memória, na quinta-feira, será entregue o título de cidadão honorário de Brasília ao
ex-presidente José Sarney, do meu ponto de vista, um dos mais merecidos.
Eu quero primeiro parabenizar vossa excelência pela iniciativa. Quero também fazer um apelo a
todos os deputados, independentemente de ideologia, que compareçam à entrega deste título. Eu
estarei aqui nesse dia.
O Sarney foi um esteio, um sustentáculo da democracia neste país. Portanto, ele merece todas
as nossas homenagens. Eu quero estar aqui para homenageá-lo nesse dia. Ele é lá do meu estado. É
um título realmente merecido a um dos homens mais brilhantes desta República brasileira.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado. Agradeço as
palavras e convido todos os parlamentares, bem como todos os assessores e assessoras, para
comparecerem à sessão no dia 25.
O deputado Chico Vigilante tem razão. Será um dia memorável na Câmara Legislativa do
Distrito Federal.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, eu gostaria de agradecer a vossa excelência a
inclusão do meu projeto na pauta. Agradeço igualmente a todos os parlamentares que ficaram até
agora para ajudar a aprová-lo.
Quero agradecer também ao Sérgio Dionísio, que é o monitor mais recém-contratado –
digamos assim – das últimas turmas da Secretaria da Educação. Foi ele que propôs isso. Então, Sérgio,
esse mérito é seu e de todos esses trabalhadores que estão ajudando muito na educação.
A educação não se faz só com professores, mas também com o educador social, com os
monitores, apesar de todas as dificuldades, como falou o deputado Gabriel Magno. Todos do apoio são
fundamentais.
Obrigado. Parabéns!
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, eu gostaria de anunciar que a
energia do CED 7 de Taguatinga caiu porque há uma sobrecarga de 5 freezers lá.
A diretora regional pediu ao Siae que realizasse um estudo, porque terão que fazer uma
subestação de energia. O problema foi imediatamente resolvido. Já está restabelecida a energia da
escola. O diretor da escola e a diretora da regional de ensino, professora Daniela, trabalharam muito
bem. A energia está restabelecida.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado, pela informação.
Indago se algum deputado deseja fazer uso da palavra. (Pausa.)
Muito obrigado. Que Deus nos abençoe e nos dê energia, força e paciência.
Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização deste
evento.
Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Siglas com ocorrência neste evento:
CED – Centro Educacional
Siae – Sistema Integrado Administrativo Educacional
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 19/03/2025, às 17:20, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2057969 Código CRC: B81110E7.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 17/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 17ª
(DÉCIMA SÉTIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 18 DE MARÇO DE 2025.
INÍCIO ÀS 15H03MIN TÉRMINO ÀS 19H20MIN
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos.
Convido o deputado Pastor Daniel de Castro a secretariar os trabalhos da mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Como não se verifica o quórum mínimo
de presença, suspendo os trabalhos até que ele se complete.
(Os trabalhos são suspensos.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Reinicio os trabalhos. Está aberta a
sessão.
Dá-se início ao comunicado de líderes.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder.) – Senhor presidente, senhoras e senhores
deputados, o presidente Lula assinou hoje um projeto de lei que será encaminhado ao Congresso
Nacional. Ele assinou o projeto na presença da maioria das lideranças partidárias, assim como na dos
presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Com esse projeto, o presidente Lula vem cumprir
uma promessa de campanha: isentar do pagamento de Imposto de Renda as pessoas que ganham até
5 mil reais. É bom que se diga que esse é o valor líquido, ou seja, quem ganha até esse montante,
depois de ter pagado a contribuição previdenciária e tudo, passa a ter o Imposto de Renda zerado.
Isso é justiça tributária. Isso é justiça fiscal.
O pagamento do Imposto de Renda ficará da seguinte maneira: quem recebe até R$5.000,00
terá isenção total, uma economia anual de R$4.356,89; quem recebe R$5.500,00 terá desconto de
75%, uma economia anual de R$3.367,68; quem recebe R$6.000,00 terá desconto de 50%, uma
economia de R$2.350,79; quem recebe R$6.500,00 terá desconto de 25%; quem recebe acima de
R$7.000,00 continuará pagando as alíquotas progressivas de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%.
A chamada oposição irracional que existe no Brasil já está se movimentando para votar
contrariamente à matéria, dizendo que o governo está abrindo mão de arrecadação – são um bando de
canalhas. O governo, na verdade, está dando oportunidades para que a classe média tenha um pouco
mais de dinheiro no bolso. O governo está fazendo, efetivamente, justiça fiscal nesse país com essa
isenção que está sendo apresentada.
Tenho certeza de que fará mais. É preciso que depois aconteça uma correção geral na tabela
de Imposto de Renda no Brasil, que ficou, durante o governo do Vampirão Michel Temer e dos 4 anos
do Capitão Capiroto, sem correção nenhuma. Por isso, chegamos a uma situação em que, se o
presidente não tivesse corrigido a tabela, quem ganha a partir de 2 salários-mínimos estaria pagando
Imposto de Renda, enquanto a maioria dos bilionários deste país não o paga. O governo, para
compensar o que estão chamando de perda de arrecadação, vai taxar os dividendos. Quem recebe
dividendos a partir de 50 mil reais vai pagar imposto, o que os ricaços do meu país não pagam.
Dito isso, presidente, quero abordar outro ponto ocorrido no dia de hoje. Estamos na Semana
do Consumidor e, hoje, em conjunto com a Delegacia de Defesa do Consumidor da Polícia Civil, com o
Procon e com a Agência Nacional do Petróleo, passamos a manhã inteira fiscalizando postos de
gasolina. Aferimos preço, qualidade, quantidade. Aferimos tudo naqueles postos.
Foi um trabalho excepcional feito em conjunto com a CDC da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, presidida por mim, com a Delegacia de Defesa do Consumidor – com um delegado altamente
competente –, com representante da Agência Nacional do Petróleo – com todos os equipamentos que a
agência tem – e com representantes do Procon, para fiscalizar a questão dos combustíveis no Distrito
Federal.
Encontramos algumas irregularidades que foram imediatamente encaminhadas para solução. Já
estamos com outra ação programada para uma determinada cidade do Distrito Federal, no sábado, dia
29, quando nós vamos pegar uns malandros que andam por aí falsificando, adulterando combustível.
Eles, certamente, serão pegos por essa equipe que esteve nas ruas no dia de hoje e estará novamente
no dia 29, com todos os nossos servidores da CDC, com o Procon, com a Agência Nacional do Petróleo
e com a Delegacia de Defesa do Consumidor.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Boa tarde, presidente, boa tarde a todas
as pessoas que nos acompanham aqui no plenário da Câmara Legislativa.
Presidente, eu vou tentar tratar o mais brevemente possível de 4 assuntos.
O primeiro, que ocorreu no domingo, foi o fiasco que vimos referente à mobilização golpista do
bolsonarismo no Rio de Janeiro. Eles pediam anistia para aqueles que estão sendo julgados, alguns
condenados, por conta da tentativa de golpe de Estado que aconteceu no Brasil. Foi um fiasco, porque
ficou evidente que o povo brasileiro não tolera injustiça. Não é a pauta do povo brasileiro a anistia para
quem cometeu um crime muito grave contra o Estado brasileiro.
Foi preciso, presidente, que o governador do estado do Rio de Janeiro intervisse,
desrespeitando a Polícia Militar, e mentisse sobre o número dos manifestantes. A Polícia Militar do Rio
de Janeiro não divulga o número de manifestantes. A Globo soltou a informação de que foi feita uma
ligação do governador para a Polícia Militar para que mentisse, para inflar o número de participantes.
Para dizer: “Precisa salvar, porque está um fiasco”. Os dados e as imagens mostram que a
manifestação não chegou a ter 20 mil pessoas.
Esse é o desespero da extrema-direita. Existe deputado federal, inclusive, que está pedindo
licença do mandato para ficar fora do Brasil com medo de um julgamento e do que pode acontecer. É
importante desmontar a farsa – que alguns ainda insistem em dizer – de que não houve tentativa de
golpe, de que eram senhoras que estavam rezando, com a Bíblia debaixo do braço.
Presidente, para refrescarmos a memória, vou apresentar aos senhores uma parte do
depoimento da Marcela Pinno, policial militar do Distrito Federal, cabo do Choque, na CPMI do
Congresso Nacional.
(Apresentação de áudio pelo celular.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Então, lembrando o depoimento da
policial militar Marcela Pinno, que disse, sob juramento, que, em todos os anos dela na Polícia Militar e
na tropa de Choque, ela nunca tinha visto uma manifestação com tamanha violência. Essa é a policial
militar que foi agredida com uma barra de ferro na cabeça e quase morreu.
É isso o que os bolsonaristas dizem de um ato pacífico: que eram apenas senhoras que
rezavam e que não se faz golpe com Bíblia. No entanto, foi um ato violento. Agora, eles querem pedir,
de maneira covarde, anistia para o Bolsonaro e para aqueles que financiaram o golpe, que ainda serão
julgados. Eles não querem nem se defender, já pedem anistia antes mesmo do julgamento, porque
sabem o crime que cometeram.
Em segundo lugar, presidente, estou vendo, neste plenário, estudantes da Universidade do
Distrito Federal pedindo gestão democrática nesta universidade. É fundamental que esta casa, que tem
feito um debate importante sobre isso, garanta a eleição da reitoria e faça cumprir a lei.
Por falar em democracia na universidade, também quero deixar registrado total repúdio ao que
a extrema-direita tem feito. Semana passada, invadiram a Universidade de Brasília para depredar o
patrimônio público, porque não concordam com manifestações do movimento estudantil, dos centros
acadêmicos. Eles picharam, depredaram o patrimônio público – o Centro Acadêmico de Artes Visuais –
por divergências políticas. A UnB, que sempre se pautou em defesa da democracia, que foi alvo do
ataque da ditadura militar, não pode tolerar o extremismo dessa turma, que tentou golpe, que deu
golpe em 1964, que defende tortura, que defende assassinato das pessoas.
Para concluir, quero me manifestar em solidariedade ao movimento estudantil da Universidade
do Distrito Federal, que pleiteia não só a gestão democrática e eleição para reitoria, mas também uma
política de assistência estudantil. Manifesto toda a nossa solidariedade à Universidade de Brasília, ao
movimento estudantil, que foi duramente atacado pelos extremistas da extrema-direita, que agora
querem – veja bem, presidente – anistia para golpistas, e, mais uma vez, depredaram patrimônio
público em defesa de um ditador.
Por fim, presidente, o governador Ibaneis Rocha disse que não pisa no mesmo terreno que o
Lula e faltou à posse do Conselho da OAB. Deputado Ricardo Vale, o governador Ibaneis Rocha disse
isso. Ele esquece que ele governa a cidade sede do governo federal, onde estão os 3 Poderes.
Aliás, nós até denunciamos nesta casa, há algum tempo, a jogada para o pessoal do
governador Ibaneis Rocha com relação ao reajuste para as forças de segurança. Ele fez o decreto e
enviou a mensagem, mas não combinou com o Lula, não combinou com o governo federal. Depois,
pediu reunião com o Lula, mas ontem ele disse que não pisa no mesmo terreno que o Lula. Ele quer ou
não quer resolver os problemas da cidade? Parece que não. Ele insiste na disputa atrasada, derrotada
do golpe.
Quero dizer para o governador Ibaneis que o presidente Lula e a sociedade brasileira não
devem desculpas ao governador Ibaneis Rocha. Uma coisa é a justiça ter arquivado os processos por
não entender que havia provas suficientes; outra coisa são os fatos. Quem nomeou Anderson Torres
secretário de Segurança Pública do Distrito Federal? Foi o governador Ibaneis, sob protestos, inclusive.
Quem, no dia 8 de janeiro, estava tirando um cochilo, uma soneca, e não atendeu o telefonema de
ninguém, dos ministros do Supremo, dos ministros do TSE, do governo federal, da Polícia Federal, da
Polícia Militar? A história está aí, ela não vai ser alterada. Aliás, o governador Ibaneis deveria
reconhecer que errou, e errou lá atrás, ao embarcar na tentativa de golpe, inclusive nomeando
Anderson Torres. Esse, sim, vai ser julgado e deve ser condenado.
Querer, agora, dar chilique dizendo “eu não piso no mesmo lugar que o Lula” é jogar o Distrito
Federal contra o governo do Brasil, o governo federal, presidente.
Eu concluo, presidente, porque vossa excelência tem feito um movimento importante para
defender os servidores públicos desta cidade. O governador, que tem recursos federais, não pode
querer interromper o diálogo com o governo federal, porque isso coloca em risco os servidores desta
cidade e a população do Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, assusta-me ouvir o que o
deputado que me antecedeu falou. Sua excelência é um professor e, mesmo que não seja de
matemática, acho que é bom de conta. É professor de física. Sua excelência está discordando da
própria USP, que falou que havia 18.400. A imagem fala mais do que mil palavras. É assustadora a
narrativa que a esquerda traz! É desleal com o Brasil!
Mas eu vou lançar, aqui da Câmara Legislativa, um desafio para eles: façam um evento desse
em Copacabana, com o Lula, e veja quantas pessoas irão.
Aliás, ontem, a inteligência artificial fez o percurso e disse que eram 500 mil pessoas; a polícia,
400 mil; a organização, 700 mil. É natural. Mas, presidente, nós assistimos, independentemente da
quantidade de pessoas, pela televisão. O que a televisão e a própria Rede Globo mostraram, qualquer
pessoa mais simples de conta vai saber que havia um absurdo de gente em Copacabana, seguramente
ultrapassando 400 mil pessoas, não tenho dúvida, coisa que o presidente Lula não consegue colocar. A
esquerda tem um mandato, mas não tem o povo.
E digo mais: são 60 milhões de pessoas que estão dizendo “Anistia já!”
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de
Castro.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, eu disse que havia menos de 20 mil pessoas.
Como bom professor de física, 18 mil, que é o número da USP, é menor do que 20 mil pessoas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (Bloco PSOL-PSB. Como líder.) – Presidente, boa tarde. Boa tarde,
deputados e deputadas. Boa tarde a quem nos acompanha pela TV Câmara Distrital. Boa tarde a todos
e a todas que estão na galeria da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Sejam muito bem-vindos e
bem-vindas.
Eu queria começar falando de um tema, pois eu recebi uma série de mensagens, nos últimos
dias, da comunidade universitária com muita preocupação sobre a Universidade do Distrito Federal.
Eu tenho muito orgulho de ter votado aqui, presidente, na legislatura passada, a criação da
UnDF. A Universidade do Distrito Federal é um ganho muito grande para a nossa cidade. Agora temos
uma universidade pública distrital, assim como várias universidades estaduais no Brasil. Eu não tenho
dúvida de que a universidade vai crescer e florescer; vai ser uma universidade da pesquisa, da
extensão, da graduação de qualidade. Nós plantamos uma semente com a criação dessa universidade,
com cursos tão importantes para a sociedade e também os cursos já existentes na Escs, a Escola
Superior de Ciências da Saúde, que também fortalecem muito o nome da nossa Universidade do
Distrito Federal.
Porém, essa universidade nasceu, a partir do texto da lei aprovada, com uma vocação para a
democracia, para a participação dos estudantes e dos professores da universidade nos processos de
decisão e nos processos de escolha. Ela nasceu com o indicativo de um período temporário de
instalação da universidade para uma posterior eleição para a nova direção da universidade.
Eu não posso ser contraditório com a minha história. Eu fui do movimento estudantil da
Universidade de Brasília e, em 2008, eu participei, como dirigente do Diretório Central dos Estudantes,
de uma das maiores ocupações da história da UnB, lutando por paridade, que era a participação
democrática dos técnicos e estudantes na eleição para reitor. Desde então, nós conquistamos a
paridade na UnB. Em todas as eleições, os reitores, do professor José Geraldo até a professora Rosana,
foram eleitos com paridade. Eu me preocupo muito com qualquer mudança legislativa ou qualquer
mudança pontual para que a atual administração temporária fique na gestão da UnDF.
Então, presidente, quero pedir a vossa excelência e aos representantes do governo que a
legislação aprovada na Câmara Legislativa do Distrito Federal seja respeitada e que a comunidade da
UnDF seja ouvida sobre os rumos da Universidade do Distrito Federal.
A universidade só prospera na produção do conhecimento, a universidade só prospera em
projetos que atingem a cidade e a sociedade, a universidade só vai nos ajudar na produção científica,
aqui no Distrito Federal, se ela conseguir andar a partir da participação democrática da sua
comunidade. Ninguém melhor do que os estudantes dessa universidade e os professores concursados,
que passaram no concurso público, as pesquisadoras e os pesquisadores de ponta, professores e
professoras de diferentes áreas para liderarem esse processo.
Nós estamos em uma campanha pela autonomia universitária para a UnDF, conforme prevê a
legislação brasileira, e pelo respeito à lei aprovada na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Viva a UnDF, sem manobras, com democracia e autonomia universitária!
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Encerrado o comunicado de líderes.
Dá-se início ao comunicado de parlamentares.
Concedo a palavra ao vice-presidente desta casa, nobre deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para comunicado.) – Eu quero lamentar, profundamente, a
fala do governador Ibaneis, que enviou, recentemente, ao presidente Lula uma proposta de reajuste
aos servidores das forças de segurança do Distrito Federal – Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de
Bombeiros. O governador pediu uma audiência com o presidente Lula.
Para minha surpresa, ontem o governador falou com alguns veículos de comunicação que não
pisa no mesmo território que o presidente Lula. É muito ruim a postura do governador Ibaneis. Ele age
de forma muito infantil. Parece que foi criado com vó com essa birra de não querer conversar com o
presidente. Alguém tem que lembrar ao governador Ibaneis que quem o afastou das funções de
governador foi a justiça, não foi o Lula, foi o Supremo Tribunal Federal, em função de tudo o que
vimos no Distrito Federal: o envolvimento do secretário de Segurança, o envolvimento das forças
policiais, de vários comandantes na tentativa do golpe. Foi um processo natural até que as coisas
pudessem ser esclarecidas.
O governador foi inocentado. Parabéns à justiça, mas ele é o governador do Distrito Federal e
precisamos resolver muitos problemas aqui, juntamente com o governo federal. Precisamos resolver a
questão do reajuste das forças de segurança, as questões de mobilidade do Distrito Federal, melhorar
a saúde do Distrito Federal, que não vai bem. Estão aí as sucessivas mudanças de secretário, seja na
Secretaria de Saúde, seja no IGESDF. Está claro que o Governo do Distrito Federal não conseguiu
resolver o problema.
Então, quero sugerir ao governador Ibaneis que pare com essa birra, com essa coisa de
menino e volte a dialogar com o presidente Lula. Ele tem que colocar as questões no ambiente
republicano, colocar as questões principais de interesse da população em detrimento das questões
individuais, de alguma desavença. Imagine, presidente deputado Wellington Luiz, se toda vez que
discutíssemos aqui, que um se equivocasse, fizesse alguma acusação, parássemos de nos falar. Como
iria ficar esta casa com todo mundo mudo, sem conversar, sem procurar entender os interesses da
população?
Fica aqui o apelo para que o governador Ibaneis reveja a posição dele. Precisamos pensar no
Distrito Federal, em melhorar nossa cidade, melhorar nosso país. É fundamental que os 2 voltem a
dialogar. Evidentemente isso vai depender do governador Ibaneis.
Era isso. Muito obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
Faço menção à importante palavra do deputado Ricardo Vale quando lembra a necessidade de
discutirmos a questão das forças de segurança pública. Lembramos que o governador Ibaneis fez a
parte dele, enviando a mensagem ao governo federal. Não tenho dúvida, deputado Ricardo Vale,
deputado Chico Vigilante, deputado Gabriel Magno, todos deputados do PT, deputados ligados à
esquerda, que o presidente Lula sempre honrou a Polícia Civil e as forças de segurança. Todas as vezes
anteriores em que foram encaminhadas as mensagens, o governo Lula respeitou a vontade do Governo
do Distrito Federal. Foi assim no seu primeiro e segundo mandato como presidente. E agora, no
terceiro mandato dele, da mesma maneira, quando foi solicitado o reajuste às forças de segurança, o
presidente Lula, mais uma vez, honrou a vontade não só do governador do Distrito Federal, mas do
povo de Brasília, em especial a dos servidores das forças de segurança.
Pedimos mais uma vez o apoio de todos vocês. Eu também tenho uma ligação muito forte, até
em razão da minha questão partidária. Peço a ajuda de vocês para que possamos destravar isso. Hoje,
o Sinpol e o Sindepo estão aqui e contam com o nosso apoio para que possamos dar aos nossos
policiais e bombeiros aquilo que é deles por direito.
Muito obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para comunicado.) – Presidente, mais uma vez,
eu quero agradecer-lhe, cumprimentar vossa excelência, cumprimentar os deputados e deputadas
desta casa que aqui estão, os assessores, servidores, o pessoal da galeria e aqueles que nos
acompanham pela TV Câmara Distrital.
Deixe-me primeiro fazer uma correção. Eu acho que está havendo um exagero da esquerda
sobre a fala do nosso governador Ibaneis Rocha. Eu concordo com a fala dele, porque ele disse que
não põe o pé onde o presidente Lula estiver – tem uma vírgula –, enquanto não houver retratação. Ele
não está dizendo que definitivamente rompe um compromisso com o presidente Lula, até porque o
governador Ibaneis é um democrata por excelência, isso não é do perfil dele, um advogado conhecido
no Brasil todo. Ele está dando um tempo!
Como falei na semana passada, nesta casa, não custa nada dar um passo atrás e reconhecer
as nossas falhas. A esquerda precisava fazer isso. A esquerda nesta cidade tripudiou o governador
Ibaneis quando dos atos do dia 8 de janeiro. Mas ele está inocentado! Me assusta o deputado Gabriel
Magno: a justiça está inocentando o governador, e ele está querendo condená-lo ainda, dizendo que
há mais alguma coisa. Não, deputado Gabriel Magno, não é isso. Ele está inocentado! Foi pedido o
arquivamento da denúncia contra o governador, visto que não houve provas no processo. Por ele ser
governador e nomear quem quer que seja, ele responde no limite do seu CPF, dentro da sua
culpabilidade. É assim que analisa o direito penal, o direito processual penal.
O governador está colocando uma condição. No meu ponto de vista, presidente deputado
Wellington Luiz, na leitura que faço da fala do governador, ele está dizendo: “Eu falo com o presidente
Lula e estou com ele”. Quando? “Quando ele se retratar”. Precisa haver uma retratação. Tiraram um
governador legitimamente eleito, em primeiro turno, com quase 900 mil votos, por 62 dias! Graças a
Deus, nós tivemos uma vice-governadora honrada, de caráter, que tocou esta cidade. A esta casa, ela
veio 3 vezes. Todas as vezes que veio, honrou o governador, dizendo que o líder do nosso grupo
político era o governador Ibaneis Rocha, que, embora afastado, ele voltaria. Ele voltou, cumpriu com
resiliência o seu afastamento injusto. Esse tempo ninguém retorna para ele. As obras que ele poderia
ter feito, os benefícios que ele poderia ter trazido para esta cidade, ninguém devolve para ele.
Agora, ele está dizendo: “Eu converso com o Lula, eu me reúno onde ele estiver, com a
condição de que se retrate.” Custava nada o Lula pedir perdão, pedir desculpa. Custava nada a
esquerda nesta casa reconhecer o que fez contra o governador Ibaneis Rocha, que está aí, tocando a
cidade, tocando as obras, fazendo o melhor para a cidade, esforçando-se e governando muito bem o
Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de
Castro.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para comunicado.) – Presidente deputado Wellington Luiz,
saúdo todos e todas que acompanham nossa sessão na data de hoje, tanto os que estão presentes na
galeria – o pessoal da UnDF, os profissionais de educação que precisam ser nomeados, assim como os
profissionais da Polícia Penal –, quanto os que acompanham a sessão pela TV Câmara Distrital.
Presidente, esta já é a segunda semana que alertamos a população do Distrito Federal sobre a
possibilidade de uma UTE, uma usina termelétrica em Brasília. A primeira fala sobre esse tema gerou
uma série de debates na imprensa e na sociedade, porque ninguém de fato estava entendendo,
primeiro, do que se trata esse projeto e, segundo, quem era a empresa interessada e quem de fato vai
possibilitar a outorga final para habilitar esse empreendimento na capital do país.
O nosso pedido é para a liderança do governo e para as secretarias do governo que estão
acompanhando isso. O Governo do Distrito Federal precisa se posicionar sobre esse empreendimento.
Apesar de não estar sob a responsabilidade dele a outorga definitiva ou a liberação definitiva, o
governo precisa dizer se Brasília, de fato, precisa de uma termelétrica, se esse é o caminho que vamos
adotar, se vamos trazer um gasoduto para cá, se vamos colocar 3 chaminés na nossa cidade, jogando
4 mil toneladas de CO por ano no nosso sistema, impactando toda a região.
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O Governo do Distrito Federal precisa se posicionar sobre isso, porque, até o momento, o que
temos de informação é o seguinte: “Não estamos cientes do projeto.” Acho que ninguém precisa estar
ciente de tudo, mas não estamos falando de uma coisa pequena, estamos falando de um
empreendimento de alto risco.
Eu queria chamar a atenção para as consequências disso. O deputado Gabriel Magno marcou
uma audiência pública, coletivamente com os nossos mandatos – deputado Fábio Félix, deputado
federal Prof. Reginaldo Veras, deputada federal Erika Kokay, todos juntos –, para debatermos isso na
próxima sexta-feira. Salvo engano, deputado Gabriel Magno, a audiência será no IFB, em Ceilândia.
Eu gostaria de informar aos senhores que tivemos acesso ao relatório elaborado pela
consultoria contratada pela empresa que tem interesse em explorar a área. Nesse relatório são
apresentados 28 pontos de impacto ambiental, sendo 4 considerados positivos e o restante de altíssimo
impacto para a região. Apesar disso, o relatório final diz que é paliativo e, portanto, é possível, sim,
implementar a termelétrica na região de Samambaia, que também abrange o Recanto das Emas.
O interesse não é a termelétrica, nós já matamos essa charada. Eles estão focados no
gasoduto que podem trazer para cá, mas eu queria listar os impactos que a própria consultoria
apontou no seu relatório.
Os impactos para a região com sua implementação são: alteração da qualidade ambiental do
solo; alteração da qualidade do ar, nós já tratamos aqui sobre a quantidade de toneladas de CO que
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emitem; alteração do nível de ruído; indução de passíveis erosões e incrementos do processo de
assoreamento; alteração da qualidade da água; perda da cobertura vegetal; aumento de níveis de
iluminação; perturbação da fauna; perda, alteração e perturbação de habitats da fauna terrestre;
perda, alteração e perturbação de habitats da fauna aquática; acidentes com a fauna; afetação da APA
do Planalto Central e o processo socioeconômico; aumento da pressão de caça, pesca e tráfego de
animais silvestres; geração de expectativas negativas em relação ao empreendimento, é o que está
acontecendo, de fato, neste momento. Eles colocam a possibilidade de geração de trabalho e renda
como ponto positivo, mas, nos dados que nós temos, a UTE vai contratar, no máximo, de 80 a 90
pessoas. O ônus ambiental, desses 28 pontos é maior do que o possível benefício para Brasília.
Estamos apenas informando que estamos acompanhando isso de perto. Já pedimos audiência
ao Ibama para entender a sua parte nesse processo. Estaremos presentes à audiência pública, mas,
repito, o Governo do Distrito Federal precisa se posicionar diante do processo climático que nós
estamos vivendo, diante do relatório que saiu da Comissão Distrital de Meio Ambiente, que potencializa
a energia renovável como foco, no momento em que o Brasil vai sediar a COP-30 e tudo isso está
sendo negado e visto como ultrapassado.
O governo precisa dizer, efetivamente, qual é o seu posicionamento, deputada Paula Belmonte.
Já que vamos instalar a CPI do rio Melchior, esse empreendimento coloca em xeque ainda mais os
ônus daquela região afetada. Imaginem o que pode acontecer! Eles vão usar, ainda assim, a água do
rio Melchior, deputada Paula Belmonte, e sabemos, está no relatório, de outros problemas hídricos que
podem ocorrer naquela região. Nós não precisamos dela, definitivamente, nem do processo econômico-
industrial, nem efetivo energético.
Eu quero trazer um dado. Talvez as pessoas não saibam, mas, em 2003, ventilou-se a
possibilidade de a Companhia de Energia de Brasília, a CEB, à época estatal, ter energia termelétrica
como forma de ajudar a substabelecer. Mas em 2003 era outra realidade de Brasil, outros contextos.
Havia carro movido a gás, hoje não há mais. Havia 2 postos, que fecharam. Hoje, estamos discutindo
carros híbridos. Não estou dizendo que energia fotovoltaica não traz também impactos ambientais,
muda, sim, o processo de fauna, que é sensível pelas suas placas que refletem. Mas o gasoduto tem
impacto geral em quase 1/3 da população que está concentrada na região oeste e sudoeste da cidade.
E nisso, vamos seguir batendo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Max Maciel.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para comunicado.) – Desejo ótima tarde ao
presidente, aos pares, à galeria e a todos os servidores da casa.
Presidente, mais uma vez, volto a esta tribuna para agradecer a presteza do secretário de
Estado José Humberto. Ontem, ele esteve em São Sebastião, discutindo sobre algumas demandas e
algumas melhorias para a cidade. Se Deus permitir, o mais tardar em abril, várias obras vão acontecer
em São Sebastião e na região do Jardim Botânico.
Por meio de articulação e de emenda parlamentar realizadas por nós, está sendo feito o gabião
em uma área que alagava todos os anos, no bairro São José, bem em frente ao balão do Morro da
Cruz. A Novacap está fazendo uma grande obra, com emenda parlamentar do nosso mandato. Naquela
área também será feito um campo que vamos entregar para a nossa população, para os amantes do
esporte. Além disso, vamos fazer uma praça maravilhosa com PEC e brinquedos. Essa é a nossa
articulação. Está previsto para a avenida São Sebastião o recapeamento.
Como eu sempre falo nas minhas redes sociais e nas reuniões de que participo, estamos
reconstruindo São Sebastião. Estamos fazendo o que os outros não fizeram. Os outros ganhavam a
eleição, iam embora e achavam que eram um Deus. Os outros ganhavam a eleição, iam embora e
achavam que eram um deus. Político é simplesmente empregado da população. É assim que cuidamos
da cidade e nos comportamos.
Outra obra grande que está sendo feita é a área de escape, praticamente concluída. Só falta a
Neoenergia Brasília remover os 2 postes para ficar sem efeito o decreto que proíbe caminhões na
entrada de São Sebastião. Os caminhões poderão descer a avenida São Sebastião com mais segurança.
Há outra obra grande sendo realizada com emenda parlamentar do nosso mandato e do
mandato do deputado Max Maciel, a quem agradeço. Está sendo construída a rota acessível na região
da UPA de São Sebastião. Muitas pessoas estão criticando e dizendo: “Estão quebrando a calçada para
fazer outra!” Tenho certeza de que as pessoas com parente com deficiência ou cadeirante, após a
conclusão dessa obra, vão nos agradecer.
Estamos nesta casa à disposição para servir e fazer sempre o bem. Eu costumo dizer que o
nosso mandato tem servido à população do Distrito Federal e cobrado ações. Mas quem tem que fazer
obra é o Governo do Distrito Federal. Por isso, eu as tenho cobrado.
Que Deus abençoe! Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Rogério Morro da
Cruz.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para comunicado.) – Presidente, o que me traz aqui mais
uma vez é um debate fundamental sobre o anúncio do presidente Lula hoje. Lula encaminhou o projeto
de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até 5 mil reais. Isso é fundamental não só porque
avança no processo da reforma tributária, cuja primeira parte – sobre o tributo do preço dos alimentos,
que inclusive zerou o imposto sobre a cesta básica – foi aprovada no Congresso Nacional.
Diga-se de passagem, o bolsonarismo votou contra. A turma do Partido Liberal é contrária à
retirada de imposto da cesta básica. Existem deputados do Partido Liberal, bolsonaristas, que não
querem nem que o governo abaixe ou zere os impostos de importação porque dizem que vai prejudicar
o agronegócio. Estão pouco preocupados com o povo brasileiro.
Lula acabou de anunciar que vai zerar o Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais.
São mais de 30 milhões de brasileiros e brasileiras, que hoje fazem suas declarações de Imposto de
Renda e que obterão a isenção completa do imposto sobre sua renda. Isso faz justiça fiscal, justiça
tributária. Não existe mágica mesmo! Alguns estão tentando descredibilizar o governo, dizendo que ele
está fazendo mágica: “Vai tirar de onde?” Vai tirar de quem hoje não paga imposto, porque vai
aumentar a tributação sobre a renda daqueles que ganham mais de 50 mil reais por mês.
Começará com esses que ganham mais de 50 mil reais por mês, mas vai ficar mais apertado
para quem paga menos ainda, para quem ganha mais de 1 milhão de reais por ano. O foco é nessa
turma que nunca pagou imposto neste país, que sonega, com quem as leis são muito benevolentes.
Agora vão ter que pagar imposto.
Vai-se cumprir o que foi dito na campanha. O Brasil tem jeito e parte da solução para este país
é colocar o rico no Imposto de Renda e colocar o pobre no orçamento. Hoje o presidente Lula dá um
passo histórico, que nunca aconteceu na história deste país: o rico vai começar agora a pagar Imposto
de Renda.
Deputado Pastor Daniel de Castro, eu acho que essa é uma ação da qual nem a oposição ao
Lula vai reclamar. Eu quero ver se algum deputado da extrema-direita tem coragem de ir à tribuna, ser
contrário a isso e defender os super-ricos deste país. Nenhum servidor público vai ser tributado devido
ao aumento da tributação de quem ganha mais de 50 mil reais, uma vez que o teto do serviço público
é menor que 50 mil reais. É para pegar mesmo a turma que não paga imposto.
Eu faço um desafio. Eu quero ver se a extrema-direita é contrária a isso ou se haverá 100% de
aprovação no Congresso Nacional dos partidos políticos deste país, da classe política brasileira, se vão
mostrar de que lado estão nesta disputa: do lado dos privilegiados, que vão continuar sem pagar
impostos; ou do lado da classe trabalhadora, dos mais de 190 milhões de brasileiros que serão
beneficiados com esta medida fundamental para o Brasil continuar crescendo como está crescendo
com o governo Lula, gerando emprego como está gerando com o governo Lula, para superar, de uma
vez por todas, o desastre do governo Bolsonaro, que colocou o povo brasileiro em luto, na fila do osso,
que fez o povo chorar a morte de mais de 700 mil brasileiros e brasileiras por conta do negacionismo
dele. Então, quero celebrar isso, presidente.
Encerro, mais uma vez, fazendo um apelo ao governador Ibaneis. Está nas mãos do
governador Ibaneis fazer justiça tributária no Distrito Federal. Zero ICMS da cesta básica, governador!
Isso é fundamental para poder baixar mais ainda os preços nas prateleiras dos mercados. Sabemos
que o Ibaneis tem compromisso com os amigos, com os grandes empresários da cidade, mas ele
precisa governar para o povo. Ele precisa aproveitar este momento e zerar o ICMS da cesta básica no
Distrito Federal, como o Congresso Nacional já o fez na reforma tributária que passa a valer em 2027.
Outros estados já estão fazendo isso. A capital do Brasil poderia dar o exemplo e zerar, deputado
Joaquim Roriz Neto, o imposto sobre a cesta básica. Não vou comentar o seu gesto porque, no ato no
Rio de Janeiro, parece que um apoiador de vossa excelência estava nessa condição em Copacabana.
Termino, presidente, elogiando e saudando o presidente Lula e cobrando que o governador
Ibaneis faça a sua parte: governar para o povo desta cidade e fazer, pela primeira vez na história deste
país, justiça tributária.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado Gabriel Magno, muito
obrigado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, preciso fazer algumas ponderações
para não ficar parecendo que a fala do deputado que me antecedeu é estritamente verdadeira.
Concordo com a isenção de imposto. Isso é uma maravilha, parabéns à medida! Dez milhões
de pessoas! Vinte e sete bilhões de reais vamos deixar de arrecadar. Só é estranho o governo fazer
isso 2 anos depois, e o resultado disso só ocorrer no ano que vem, em ano eleitoral. Isso é
preocupante.
A pergunta é a seguinte: realmente ele está fazendo isso para os mais pobres ou por uma
questão eleitoreira? Por que ele não fez isso no primeiro ano? Onde vai estar o dinheiro a ser buscado?
Estou dizendo que sou extremamente favorável e quero crer que todos serão, porque isso vai alcançar
a população pobre. Porém, eles não gostam do rico. Eu gosto do rico, gosto do pobre e acho que tenho
votos em todos os lugares. Entretanto, é ruim que eles façam isso por estimativa. O governo do Lula,
senhor presidente, é um governo muito ruim de estimativa. Todas as estimativas que ele fez deram
errado. Depois eu vou dizer quais são.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de
Castro.
Neste momento, concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para comunicado.) – Senhor presidente, estou vendo uma
faixa ali: “O DF precisa de mais agentes de saúde”. Eu também acho que precisa, e precisa de muito
mais. São os agentes de saúde que vão de casa em casa, que ajudam no combate à dengue, por
exemplo. Eu fui vítima de dengue 2 vezes. Eu não desejo que ninguém tenha dengue. Nem o meu pior
inimigo eu desejo que tenha dengue.
Havia um programa, há um tempo, no governo Cristovam, que se chamava Saúde em Casa.
Naquela época, não havia tanta gente hospitalizada. Então, vocês têm todo o meu apoio à contratação
de vocês. Espero que o governo nos ouça e contrate efetivamente os agentes de saúde.
Vejo outra faixa a qual diz que o número de aposentados é muito maior do que o número de
trabalhadores que foram efetivados. Portanto, é justo que as pessoas se aposentem, mas é correto que
o governo contrate outros para colocar no lugar dos aposentados.
Há mais, senhor presidente: eu tenho visitado escolas constantemente, e não é correto o que
está acontecendo no Governo do Distrito Federal com tantos contratos temporários na educação. Eu
visitei uma escola em que, das 10 professoras que trabalham nessa escola, as 10 professoras eram
contratos temporários. Só a diretora era permanente. Portanto, o Sindicato dos Professores está aqui
hoje fazendo um trabalho no sentido de que o governo chame os concursados da educação. Quer fazer
educação de qualidade? Tem que haver planejamento e, para haver planejamento, tem que chamar os
servidores efetivos, que são concursados, competentes e estão prontos para trabalhar.
Portanto, todo o nosso apoio para que zere o número de trabalhadores, de educadores que
estão concursados e que precisam ser chamados.
Dito isso, senhor presidente, eu quero falar da questão do ICMS da cesta básica. Eu fico
imaginando como, em uma unidade da Federação tão rica como o Distrito Federal, o governador vem
dizer que não pode zerar o ICMS da cesta básica. O estado do Piauí é bem pequenininho e pobrezinho.
Porém, o governador Rafael Fonteles já implementou e zerou a cesta básica de alimentos no estado do
Piauí. O governador da Bahia está fazendo a mesma coisa.
Todos os governadores do Nordeste estão zerando o ICMS da cesta básica, a qual atinge todo
mundo, mas atinge, principalmente, a população mais pobre. Carne, feijão, arroz, sardinha, farinha de
trigo, óleo de soja, tudo está na cesta básica. Portanto, é urgente que o Governo do Distrito Federal
tenha capacidade de zerar o ICMS da cesta básica.
Não venha o governador Ibaneis querer manter o ICMS da cesta básica só porque a proposta é
do Lula e assim ele não quer segui-la. Quando foi para reduzir o ITBI, que beneficia só o andar de cima
da sociedade, ele concedeu imediatamente, abrindo mão de arrecadar bilhões.
Portanto, governador, siga o que nós da bancada do Partido dos Trabalhadores apresentamos
aqui: uma indicação para que seja zerado o ICMS da cesta básica. Faça como os governadores
nordestinos estão fazendo: cesta básica, ICMS zerado já!
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Mais
algum deputado deseja fazer uso da palavra?
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para comunicado.) – Presidente, boa tarde. Boa tarde, mais
uma vez, aos colegas deputados e a quem assiste a nós.
Eu queria tratar rapidamente de um tema que costuma gerar muita polêmica nas discussões,
mas que possui alguns acordos e consensos mínimos, que é a questão do aborto legal no Brasil. Já
existe uma previsão na legislação para o aborto legal. Existem 3 casos previstos na legislação
brasileira. Nesta semana, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios soltou uma
recomendação justamente para que crianças, meninas e mulheres vítimas de violência sexual, de
estupro não sejam obrigadas a ter um filho, como algumas pessoas querem. Algo que defendemos
como palavra de ordem é: criança não é mãe, e meninas não podem ser vítimas de violência sexual e
de estupro.
Existe um serviço de atendimento a essas mulheres, um serviço psicossocial que trata do
acolhimento no Distrito Federal e também do processo de interrupção legal da gravidez. Esses serviços
existem, mas precisam atender todas as recomendações técnicas de saúde.
Eu gostaria muito, mesmo sendo um parlamentar do PSOL, que esse debate não fosse
ideológico, que não fosse um debate partidário, mas que fosse um debate de respeito às mulheres e
aos direitos das meninas, crianças e adolescentes, que não deveriam estar no meio de uma disputa
política, especialmente, deputados, quando são vítimas de estupro e violência sexual. No entanto,
algumas pessoas, especialmente do Congresso Nacional, têm usado essa discussão de forma
extremamente ideológica, no pior sentido possível, despolitizando o debate e tentando naturalizar a
violência. Do meu ponto de vista, quando você não quer fortalecer o sistema e o atendimento de
interrupção legal da gravidez, que já é previsto na legislação, você naturaliza a violência sexual contra
meninas e mulheres. Nós não podemos permitir que isso aconteça.
Então, eu queria prestar o meu apoio à recomendação do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios, uma recomendação assinada por 26 promotores, promotoras e procuradores do MPDFT,
que cobra, num prazo de 60 dias, que o Governo do Distrito Federal apresente um plano de
atendimento.
É óbvio que esse plano passa por várias medidas. Ele passa por um atendimento psicossocial
de qualidade, pela prevenção, por um monte de coisas. Porém, o que não é possível é alguns setores
quererem desqualificar meninas e mulheres que fazem a denúncia de violência sexual, de abuso, de
estupro, tentando naturalizar essa violência e querendo naturalizar, inclusive, na infância, uma criança
menina como mãe. Isso nós não podemos permitir no Brasil.
Há deputados federais e deputadas federais, inclusive do Distrito Federal, que estão atacando o
Ministério Público.
É corajosa a recomendação do Ministério Público do Distrito Federal, que deve contar com o
apoio de todos os parlamentares, independentemente da posição política ou partidária, porque é o
cumprimento da legislação brasileira e do que já está em vigor no nosso país hoje, mas o serviço
precisa funcionar. Não importa qual é exatamente a sua opinião, porque não é só a sua opinião que
importa, mas, sim, a política pública como fruto da percepção coletiva, do acordo coletivo de
convivência, e um dos acordos fundamentais é o respeito à vida e à integridade de meninas e
mulheres.
Então, eu queria aproveitar essa fala de hoje para parabenizar o Ministério Público do Distrito
Federal, os promotores, as promotoras, os procuradores e as procuradoras que assinam a
recomendação, e o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal pela coragem de cobrar uma política
pública nestes tempos em que estamos vivendo de tanta hipocrisia e naturalização da violência.
Parabéns ao MPDFT pela recomendação apresentada.
Eu espero que o Governo do Distrito Federal apresente a política pública de forma correta, com
atendimento centrado na vítima, sem revitimização e sem violência o quanto antes.
Muito obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Assumo a presidência.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para comunicado.) – Boa tarde, senhoras e senhores, meus
colegas parlamentares, meus amigos, pessoal da imprensa, servidores.
Na semana passada, usei a tribuna como líder do governo para dizer que o governador do
Distrito Federal foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal. Existem mágoas. Quando você é
governador do Distrito Federal e é acusado de algo que não cometeu, e invadem sua casa, vasculham
tudo, entram nos quartos, na sua residência – a Polícia Federal vasculhou tudo, inclusive seu escritório
–, há mágoas.
Eu nunca passei por isso, mas imagino que deva ser o maior constrangimento da sua vida.
Imagine seu filho, sua filha, seus vizinhos... Isso por conta de algo que ele não cometeu. Como você
acha que está o coração do governador? A maior autoridade do país, o presidente Lula, disse que ele
foi conivente com isso – com todo respeito ao presidente Lula. Houve busca e apreensão na casa e no
escritório do governador. Não foi só uma acusação, não foi só uma fala do presidente; houve
consequências, houve fatos, ele foi exposto nacionalmente. A Globo News fazia plantão na porta da
casa do governador ao vivo. Vasculharam tudo. Ele entregou o telefone e mostrou a senha. O mínimo
que o presidente da República deveria fazer era pedir desculpas, como a maior autoridade do país.
Sem polêmica, gente! Vocês sabem que eu não sou polêmico. Vocês sabem que eu não fico
com esse jogo de direita contra esquerda. Eu não sou extremista! Nunca fui e nem quero ser
extremista nem para um lado nem para o outro. Eu não suporto isso!
Mas vamos olhar bem. Quem foi constrangido, quem passou por tudo isso foi o Ibaneis Rocha,
a maior autoridade do Distrito Federal, ainda sendo pelo presidente da República. O Lula, sim, é que
tinha de pedir desculpas ao Ibaneis, porque ele é um estadista! Ele é uma pessoa que eu reconheço. O
Lula é um indivíduo estadista, é um indivíduo educado. Todo mundo sabe que eu nunca fui contra o
presidente Lula. Nunca fui! Mas ele tinha de pedir desculpas. Nunca fui contra o Lula, porque não sou
extremista. Eu torço para o país dar certo. Eu não fico torcendo para a inflação subir. Eu não fico
torcendo para o preço do alimento subir e para o preço da gasolina subir, porque eu moro neste país.
Eu sempre falo isso. Eu quero que dê certo o Brasil, com a direita ou com a esquerda. Eu quero que o
Brasil cresça e a fome acabe! Eu não fico politizando isso, não.
Então, realmente, venho como líder do governo por todo o constrangimento e até por toda a
humilhação que o governador passou quando a Polícia Federal entrou na casa dele e no seu escritório.
O mínimo que o presidente Lula tinha de fazer era pedir desculpas.
Muito obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Hermeto.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, eu ouvi atentamente a fala do líder do governo,
deputado Hermeto, e isso me gerou algumas reflexões. A impressão que passa com a fala do deputado
Hermeto é que quem decretou o afastamento do governador e o mandado de busca e apreensão
contra o governador foi o presidente Lula, mas não foi. O governador, especialmente pelo
conhecimento jurídico que tem, e o deputado sabem bem que o decreto foi uma decisão judicial do
Supremo Tribunal Federal, do ministro Alexandre. A desconfiança política era em torno da nomeação
de Anderson Torres para a Secretaria de Segurança Pública, porque todos os parlamentares de Brasília
e os ministros do Supremo avisaram ao governador do Distrito Federal sobre o tema.
O que o presidente Lula falou naquele contexto foi o que centenas de milhares de pessoas no
Brasil acharam quando viram os 3 Poderes sendo invadidos, que houve conivência, inclusive naquele
contexto do governador Ibaneis Rocha. Agora, o governador é inocentado, e me parece, deputado
Hermeto, que o governador faz política acenando para a base bolsonarista. Ele não tem problema em
encontrar o presidente Lula nos bastidores. O que ele está acenando é para a pré-candidatura dele ao
Senado! Ele está fazendo política, porque ele não está cobrando retratação de outros segmentos da
política que apontaram o dedo para ele. Ele está falando de uma fala isolada do presidente Lula de
forma extremamente descontextualizada. A dor que ele sentiu e as questões que ele coloca à mesa,
tudo nós podemos levar em consideração.
Porém, do meu ponto de vista, o direcionamento que o governador Ibaneis Rocha está fazendo
em relação ao presidente Lula prejudica o Distrito Federal. O governador está prejudicando o aumento
das forças de segurança, porque ontem ele disse que pediu uma audiência com o presidente, e agora
ele diz que não encontra mais o presidente. Ontem ele disse que queria dialogar, agora ele não dialoga
mais. Ele está tomando uma decisão política acenando para um lado, e assim colocou a campanha na
rua. O governador está deixando para segundo plano a população do Distrito Federal, que ganha com
a harmonia e o diálogo entre o presidente e o governador; está deixando em segundo plano, nesse
contexto, a população do Distrito Federal e privilegiando uma estratégia eleitoral para 2026.
Com todo o respeito, com o mínimo de inteligência política que me sobrou, essa é a minha
leitura.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, eu ouvi com toda atenção o deputado
Hermeto, até porque me dou muito bem com o deputado e tenho o maior respeito por ele. No entanto,
é preciso deixar claro que existe a separação de Poderes. A Polícia Federal não é um distrito do
governo do presidente Lula. A Polícia Federal tem independência suficiente para fazer as investigações
que ela acha que deva fazer. O presidente da República, pelo menos no governo Lula, nunca tomou e
nunca tomará conhecimento das ações desenvolvidas pela Polícia Federal, pois, se fosse assim, ela não
seria uma polícia independente. Quando houve, deputado Hermeto, uma busca e apreensão, sem
nenhum motivo, na casa do irmão do presidente Lula, ele só tomou conhecimento depois do que havia
acontecido. É assim que um governo democrático age.
Vossa excelência sabe que fui com a ex-deputada Arlete Sampaio conversar com o governador
Ibaneis e dissemos a ele que era um risco nomear Anderson Torres como secretário de Segurança.
Dissemos que Brasília corria risco com essa nomeação, e ele o nomeou. O risco da nomeação foi dele.
Ele disse que manteria o atual secretário até a posse e depois nomearia Anderson Torres. Então, ele
nomeou Anderson Torres e o liberou para ir aos Estados Unidos. Quando o ministro Alexandre de
Moraes viu a situação e tomou providências, que outra providência ele deveria tomar senão aquela?
O presidente Lula não tem absolutamente nada a pedir desculpas ao governador Ibaneis. O
governador Ibaneis, com essa rixazinha, precisa não subir ao palanque agora. Ele está subindo ao
palanque para fazer campanha e acha que vai ganhar voto enfrentando o presidente da República.
Quem vai sair prejudicada? A população do Distrito Federal. O governador Ibaneis deveria tomar uns
conselhos com o ex-governador do Distrito Federal, que está vivo e com muita saúde, que foi o
governador Arruda, para aprender como um governador de uma unidade da Federação se relaciona
com o presidente da República, como o Arruda se relacionou com o Lula, e verificar os resultados.
O deputado Hermeto é policial, e o maior aumento dado para a Polícia Militar do Distrito
Federal, 64% de uma vez, foi na época em que o Arruda era governador e o Lula era presidente da
República. Vossa excelência sabe disso, porque estava no ginásio de esportes quando esse aumento foi
anunciado.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, já abordei esse tema durante minha fala na
tribuna, mas gostaria de reforçar uma questão fundamental, a partir da fala do deputado Hermeto.
Hoje, o Brasil – ainda bem! – vive um processo de reestabilização democrática. Isso significa
respeitar as instituições e os Poderes instituídos na República. Quem iniciou a investigação contra o
governador Ibaneis não foi o presidente Lula, até porque ele nem o poderia fazer. O problema é que,
em um período recente de nossa história, infelizmente, algo semelhante aconteceu. O ex-presidente da
República, que é inelegível, que foi indiciado e que irá responder por investigações, costumava fazer
isto: aparelhava a Polícia Federal e tentava controlar instituições.
Não foi o presidente Lula que pediu a investigação do Ibaneis, mas sim o Ministério Público e a
Polícia Federal. O julgamento no Supremo Tribunal Federal – e isso é uma prova – corre com grande
sobriedade e garante o direito à ampla defesa a todos os indiciados, inclusive ao governador Ibaneis,
que teve garantido seu amplo direito de defesa. Agora ele foi retirado do processo. Isso é importante e
é um passo significativo que precisa ser celebrado pelo governador. Contudo, não há razão para cobrar
para governar a cidade ou se relacionar com os Poderes instituídos, fazendo birra e dizendo que só se
reunirá ou conversará se pedirem desculpas.
O governador Ibaneis se parece com aquelas crianças mimadas que choram quando não
ganham o carrinho. Ele não é mais essa criança mimada que precisa chorar para a mãe, para o pai,
para a família, para ter um presente no final do dia. Ele é o governador desta cidade e precisa parar
com essa birra e governar o Distrito Federal.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, eu tenho grande estima pelo deputado Chico
Vigilante. Deputado Fábio Félix, também tenho com vossa excelência uma relação muito boa, tenho
com a esquerda toda.
Quero saber se em algum momento eu subi a esta tribuna e disse que foi o presidente Lula
quem mandou a Polícia Federal para a casa do governador. Não. Eu disse que o presidente Lula
deveria pedir desculpas ao governador.
Agora, vamos lá! Nós 2, olhando um para o outro: olhe a mágoa e o sentimento. Temos um
presidente da República que diz que uma pessoa é conivente e compactua com tudo o que aconteceu.
O governador tem a casa invadida pela Polícia Federal. O indivíduo é humano e guarda mágoas.
Em momento algum eu disse que Lula mandou a Polícia Federal. Se o senhor pegar as notas
taquigráficas, verá que não é isso que está registrado. O presidente Lula é um estadista e nunca fez
isso. Ele nunca usou a Polícia Federal para perseguir ninguém, concordo com o deputado Chico
Vigilante.
Eu não disse isso, mas eu disse que somos seres humanos e guardamos mágoas. Um
presidente da República que afirma que o governador compactuou com tudo o que ocorreu e, depois, o
governador tem sua casa invadida, não é natural que o governador guarde mágoas, deputado Fábio
Félix? É, sim.
Sobre o Fundo Constitucional, fica parecendo que o presidente é o dono do Fundo
Constitucional. Conforme estabelecido na lei, na Constituição, ele é um direito de Brasília. O dinheiro é
de Brasília, é nosso e é destinado à segurança. Precisamos do instrumento do Congresso Nacional e da
sanção do presidente, mas é um direito adquirido sobre os impostos. O dinheiro não pertence ao
presidente nem ao governo; ele é resultado de impostos que estão no Fundo Constitucional. Esse
dinheiro é direito nosso. Portanto, ninguém está pedindo favor, não. Quero deixar isso bem claro. Está
escrito na Constituição: manter e organizar a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil. Isso
é um direito.
Se o senhor quiser retaliar, é outra coisa: “Ah, eu vou retaliar, porque o Ibaneis está de birra
com o Lula. Ah, não vamos deixar passar!”
Pare com isso, deputado Fábio Félix.
Obrigado.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, a discussão é importante e esta casa foi feita para
isso mesmo – essa é uma das suas grandes atribuições –, mas eu queria pedir a vossa excelência que
iniciasse a votação dos itens da ordem do dia. Há projetos importantes. Eu quero participar das
votações deles; porém, infelizmente, agora, há a passagem do Subcomando-Geral do Corpo de
Bombeiros, da qual faço questão de participar, e eu não queria sair do plenário sem votar os projetos
que são importantes para esta casa.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Acato a sua solicitação, mas a deputada Paula
Belmonte ainda está inscrita para falar no comunicado de parlamentares.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, eu fui citado nominalmente 2 vezes pelo
deputado Hermeto, então quero falar algo muito rápido.
Concordo com o deputado Roosevelt: vamos para a votação, depois da fala da deputada Paula
Belmonte.
Quero dizer que, quando estamos em uma função pública, temos uma dimensão de pessoa
física e pessoa jurídica.
Para quem está assistindo a nós, ele não é só o Ibaneis Rocha quando está sentado na cadeira
de governador do Distrito Federal; ele é o governador desta cidade. A responsabilidade é institucional.
A responsabilidade dele é conversar com todos os setores, independentemente de sua posição política.
Subir ao palanque e começar a fazer política eleitoral, adiantada e antecipada, em 2025, é um erro,
porque quem sai perdendo é a população da cidade.
Eu queria dizer, bem francamente, à vossa excelência e ao deputado Hermeto: eu não acredito,
em nenhum segundo, que o governador Ibaneis está chateado. Eu acho que isso é pura política
eleitoreira para 2026. Não acredito, em nenhum segundo, que é amargura, que é chateação. Eu só
acredito que seja política eleitoral antecipada, e quem paga a conta, presidente, infelizmente, é a
população do Distrito Federal.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra à deputada Paula
Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para comunicado.) – Presidente, eu quero
cumprimentar todos os presentes.
Nós precisamos, cada vez mais, ter uma estrutura. Eu sou uma pessoa que acredita em um
Estado eficiente, não um Estado mínimo, mas um Estado eficiente. E nós precisamos, com certeza
absoluta, de contratação, de concurso público para várias atividades, principalmente as voltadas para a
saúde, a educação e a segurança pública. Tenham certeza de que o nosso compromisso é de que cada
vez mais haja pessoas que possam atender pessoas, porque não há condições de nós estarmos, por
exemplo, há 150 dias com pessoas nas filas dos hospitais, pessoas que não têm atendimento na Saúde
da Família. É fundamental que tenhamos essa estrutura e que haja pessoas para cuidar da nossa
segurança pública.
Deputada Dayse Amarilio, eu quero falar com vossa excelência. Ontem houve, presidente
deputado Ricardo Vale, uma solenidade muito importante na Câmara Legislativa – deputada Jaqueline
Silva, que está presente; deputada Doutora Jane, que não está presente –, a solenidade de posse da
Procuradoria da Mulher. Graças a Deus, eu tive a honra de receber das mãos da deputada Dayse
Amarilio um trabalho de excelência. Eu me sinto muito mais responsável para dar continuidade a esse
trabalho que vossa excelência fez durante 1 ano, que a deputada Doutora Jane também fez no
primeiro ano, e a deputada Jaqueline Silva provavelmente vai ser a próxima procuradora. Nós temos
que entender, presidente e parlamentares presentes, que a função da Procuradoria da Mulher é muito
importante para o parlamento. Nós estamos falando de políticas públicas que acontecem
principalmente no âmbito da legislação.
Eu quero agradecer pela solenidade que houve ontem, deputada Dayse Amarilio, que foi uma
entrega de bastão compartilhada, que valorizou todo o trabalho de sua excelência como procuradora e
que agora eu assumo.
Aproveito para falar a respeito disso, porque nós estamos realizando a Semana da Mulher na
Câmara Legislativa. Hoje falamos sobre empreendedorismo, sobre violência doméstica, sobre defesa
pessoal e colocamos o parlamento próximo à sociedade. É muito importante que essa causa seja de
todos nós, dos 24 parlamentares. Nós tivemos esposas de deputados presentes na solenidade, o que
me trouxe muita honra. Mesmo para aquelas que não estiveram, eu quero dizer a elas e a todos os
parlamentares que esta procuradoria está aberta ao parlamento para fazer políticas públicas para
termos simplesmente a igualdade de oportunidades, as mesmas oportunidades para o homem e a
mulher.
Que as nossas meninas e jovens possam sonhar em ser o que elas quiserem, sonhar em serem
policiais, sonhar em irem para a saúde, sonhar em serem professoras, o que elas quiserem. E como
podemos dar essa oportunidade? Por meio de uma educação de qualidade. Eu tenho a honra de dizer
que eu sou uma das parlamentares da Câmara Legislativa que mais investe na educação, porque eu
acredito que a educação transforma, a educação constrói, a educação faz um cidadão de verdade e
uma cidadã de verdade.
Deputado Wellington Luiz, aproveito esta oportunidade que me cabe, de falar neste
parlamento, que é o lugar da representatividade, para dizer que nós temos alguns projetos, algumas
votações importantes. Eu quero destacar o projeto NaMoral. Na semana passada, eu falei a respeito
disso, e o interessante é que eu fui na sexta-feira à Escola Kanegae, no Riacho Fundo I, e eu fiquei
encantada com a escola. As crianças eram extremamente inteligentes e me pediam mais equipamentos
de laboratório e mais livros. Eu comentei sobre o projeto NaMoral, que já funcionava na escola. Esse é
um projeto muito importante.
Aqui no parlamento, eu tenho uma voz, uma voz independente. Eu gosto de dizer isso. Para
mim, a política mais difícil de se fazer é a política independente. Eu não sou oposição ao governador,
mas também não sou base. Eu defendo o que eu acho certo e o que o meu eleitorado e as pessoas do
bem querem defender.
Eu quero dizer que esse projeto do Ministério Público, idealizado e desenvolvido pela promotora
Luciana, que está presente, é de excelência. É muito importante que consigamos votar esse projeto,
presidente. Peço um cuidado especial do senhor para que votemos o projeto original. Sei que houve
contribuições de parlamentares ao projeto, mas é muito importante mantermos o escopo do projeto
para que mais escolas públicas sejam beneficiadas. Deixo registrada a minha responsabilidade nisso.
Precisamos também votar a CPI do Melchior para atender a população que sofre com a
contaminação desse rio.
Obrigada, presidente. Que Deus abençoe todos nós!
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada. Faço das suas as
minhas palavras. Acho extremamente importante e necessário que a Câmara Legislativa faça o seu
papel e vote esse importante projeto para que atenda a população do Distrito Federal que mais
precisa.
Encerrado o comunicado de parlamentares.
Dá-se início à ordem do dia.
(As ementas das proposições são reproduzidas conforme ordem do dia disponibilizada pela Secretaria
Legislativa; as dos itens extrapauta, conforme PLe.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Consulto os líderes sobre existência de
acordo para superarmos o sobrestamento decorrente dos vetos e apreciarmos as demais matérias.
(Pausa.)
Há acordo.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 275/2025, de
autoria da Comissão de Saúde, que “Aprova a Indicação do nome do Senhor Cleber Monteiro
Fernandes para ocupar o cargo de Diretor-Presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do
Distrito Federal – Iges/DF”.
Aprovado o parecer favorável da CSA.
Em discussão, em turno único, o Projeto de Decreto Legislativo nº 275/2025.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir.) – Presidente, eu gostaria de discutir
rapidamente sobre o IGESDF, uma instituição criada pelo governador em 2019. Considero esse debate
importante, pois não estamos fazendo nenhum rito protocolar. Já passaram muitos presidentes por lá e
houve inúmeros escândalos, inclusive de corrupção, que resultaram na prisão de um secretário de
Saúde do DF. O IGESDF foi criado – a população sabe disso –, em tese, para dar mais eficiência ao
sistema de saúde. Ele, no entanto, já nasceu falido, porque não dá conta desse processo,
especialmente quanto ao atendimento das UPAs e do Hospital de Base. A ideia era facilitar as compras,
a ideia era trazer mais eficiência para o atendimento, mas não conseguiu fazer aquilo a que se
propunha.
O governador, lá atrás, disse que era contra o modelo, mas, quando ganhou, fez o modelo
acontecer, mesmo tendo se comprometido, na eleição, contra o modelo. É importante registrar isso
também, porque nós que falamos de coerência em processos políticos e eleitorais temos que lembrar
aquilo que as pessoas defendem na eleição e aquilo que elas praticam no exercício da política pública.
Faço esses registros, porque há muitas críticas ao IGESDF, ao modelo do IGESDF, à divisão de
comando no Sistema Único de Saúde.
Então, eu gostaria de explicar isso a vossa excelência, presidente, e encaminhar o nosso voto
contrário à indicação. Contrário não pelo senhor Cleber, porque o nosso voto não é contra o nome
indicado pelo governador. Já foram muitos nomes indicados. Nós até lemos o currículo do doutor
Cleber e não há objeção ao currículo dele, apesar de a indicação não ter uma relação direta com a
política de saúde. De certa forma, muitos profissionais encararam como um desprestígio, mas não há
objeção ao nome. O nosso voto contrário é porque, como já dito pelo deputado Gabriel Magno, a
indicação se confunde com o modelo. Como somos contra o modelo, eu tenho votado contrariamente
ou me colocado em abstenção em relação às indicações dos presidentes do IGESDF. Eu não concordo
com o modelo de gestão apresentado pelo governador.
Na mesma toada, presidente, desejo que o presidente Cleber – eu não tenho dúvida de que
sua indicação vai ser aprovada aqui – possa fazer um bom trabalho, que possa melhorar a
transparência do IGESDF, que hoje é um problema apontado pela sociedade, pela imprensa. O IGESDF
não conversa de forma adequada com a imprensa sobre os problemas que as UPAs enfrentam, que o
Hospital de Base enfrenta. Eu gostaria de desejar que ele faça uma excelente gestão à frente do
IGESDF, mas eu não teria coerência, princípio, se votasse favoravelmente à indicação, porque eu sou
absolutamente contra o modelo apresentado.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, ontem, na CSA, presidida pela
deputada Dayse Amarilio, nós passamos mais de 4 horas na sabatina debatendo isso. Mas faço questão
aqui, no plenário, de trazer uma parte do debate de ontem.
Esse é o oitavo presidente do IGESDF em 6 anos. Não sobram dúvidas, não restam dúvidas de
que o modelo faliu, de que o modelo não dá conta. Como bem lembrou o deputado Fábio Félix:
durante a campanha, o governador Ibaneis era contra o IGESDF. O próprio governador Ibaneis falava
que o IGESDF só servia para corrupção e para hospedar aliados do governo. Quando se sentou na
cadeira de governador, ele mudou de ideia. Não sei se mudou de ideia ou se ele estava certo, de fato,
sobre a opinião do IGESDF, mas viu ali também uma conveniência.
O IGESDF, que foi vendido como a solução dos problemas da saúde, fez o contrário. Hoje, a
grave crise da saúde no Distrito Federal tem nome, chama-se IGESDF. As filas aumentaram, a
população ficou sem atendimento e, infelizmente, as mortes na porta dos equipamentos de saúde
aumentaram e o número de servidores públicos diminuiu na ponta.
Eu falo isso, presidente, só para reforçar: não dá para separar a indicação, dessa vez, do
modelo. Isso falei ontem com o Cleber, que está aqui presente, com todo o respeito que tenho à
trajetória dele e ao compromisso que eu sei que ele tem com o serviço público, com o servidor público
do Distrito Federal. Ele teve uma atuação, nesta casa, que é digna de elogio. Vou citar uma,
presidente: na CPI do Transporte, a atuação do Cleber foi republicana, correta, em defesa daquilo que
é público. Porém, o que me coloca contra a indicação é uma opção do governador, que confunde as
atribuições. Ele está nomeando o Cleber como presidente do IGESDF, mas nomeou o ex-presidente do
IGESDF como secretário de Saúde; e, agora, nomeia o vice-presidente do IGESDF, da gestão do atual
secretário de Saúde, como presidente. Esse caminho é como se o IGESDF assumisse a própria
Secretaria de Saúde. Na minha opinião, isso está completamente equivocado. É por isso que meu voto
é contrário hoje, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, a primeira questão que deve
ficar absolutamente clara é que eu fui contra a criação do Instituto Hospital de Base – eu e vossa
excelência – quando o Rollemberg inventou essa criação. Naquele momento, o Rollemberg destruiu a
melhor escola de formação de profissionais médicos que havia nesta cidade – o Hospital de Base –,
dizendo que facilitaria as compras e tal.
Quando veio o governador Ibaneis, nós até tínhamos uma expectativa, porque ele disse que
acabaria com o IGESDF. Ele dizia que o IGESDF era um antro de corrupção.
Quando foi nomeado, para o IGESDF, o atual secretário de Saúde, doutor Juracy Cavalcante
Lacerda Júnior, eu disse aqui, desta tribuna, que o estavam colocando para montar em um porco-
espinho. Falei para ele: “Você está montando em um porco-espinho”. Deputado Wellington Luiz, o
doutor Cleber é uma pessoa por quem eu tenho um respeito muito grande. Eu acho que afiaram ainda
mais os espinhos do porco-espinho e o estão colocando para montar no porco-espinho. O IGESDF não
tem jeito, porque o modelo, efetivamente, está errado. Ele não é um sistema de atendimento de portas
abertas.
Eu visitei o Hospital Cidade do Sol. Quem consegue entrar no Hospital Cidade do Sol é muito
bem atendido. Ele fica lá na Ceilândia. O problema são os outros que não conseguem chegar ao
Hospital Cidade do Sol.
Há outra questão: a ingerência política. Acho que uma das coisas que o doutor Cleber deveria
deixar claro – não sei se deixou; se não deixou, está errado – é sua autonomia. Ele deveria ter dito:
“Eu topo, desde que eu possa nomear, aqui dentro, desde a faxineira ao superintendente”. Não dá
para haver ingerência política. Ingerência política é o que está acontecendo na Secretaria de Saúde do
Distrito Federal. A doutora Lucilene é uma pessoa correta, mas ela não conseguiu mandar na Saúde,
porque há indicação política em cada uma das secretarias. As pessoas não prestam contas à secretária,
mas prestam contas a quem as nomeou.
Esse modelo é errado, e nós mostramos o tempo todo que isso não daria certo.
Eu e o deputado Ricardo Vale vamos nos abster da votação. Não é uma abstenção contra o
Cleber, porque ele eu conheço de sobra.
Para concluir, presidente, quero dizer uma coisa que está errada: achar que, por ele não ser da
saúde, não pode dirigir uma instituição de saúde. Um dos melhores ministros da Saúde que nós
tivemos nesse país era economista, o Serra. Ele foi um dos melhores ministros que tivemos e era um
economista.
Portanto, doutor Cleber, não é por ser delegado que o senhor não pode ser dirigente do
IGESDF, mas, por convicção, vamos nos abster.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, quero ser bem breve nesse
posicionamento que já discutimos muito ontem.
Eu quero dizer que não quero reforçar, deputado Chico Vigilante, um falso dilema entre uma
comparação de importância de capacidade de gestão e de conhecimento especializado. Faço uma
defesa nas 2 dimensões, mas, por questão de convicção também, presidente, acho que não seria
razoável da nossa parte fazer um voto de uma maneira dissociada em relação ao modelo de gestão de
saúde pública defendido hoje.
Vivemos uma fragilidade do SUS com a criação recente de um comitê gestor que rouba
competências da Secretaria de Saúde. Já temos o posicionamento que as pessoas o conhecem.
Eu queria deixar registrado, deputada Paula Belmonte, que vossas excelências já sabem minha
posição em relação à saúde do DF: vamos sempre defender o fortalecimento do SUS. Para isso,
acreditamos que a saúde tem jeito, sim. Talvez a maneira mais acertada, deputado Chico Vigilante,
seria, neste momento, discutirmos a devolução dos hospitais geridos pelo IGESDF de volta à Secretaria
de Saúde e a reestatização das UPAs.
Assim, faríamos um modelo de transparência, um modelo de fortalecimento, passando pelas
nomeações e também por condições de trabalho.
Gostaríamos de deixar claro que, na nossa visão, é impossível dissociar a indicação do modelo
de gestão.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Continua em discussão.
(O presidente declara que deseja discutir a matéria.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB. Para discutir.) – Eu me sinto na obrigação,
mesmo na condição de presidente, de discutir também o assunto. Ontem estive na comissão e
agradeço à deputada Dayse Amarilio e aos demais membros por terem me dado a oportunidade de
falar. Quero testemunhar sobre a capacidade do doutor Cleber Monteiro.
O Cleber Monteiro era diretor da polícia quando eu tive a oportunidade de ser o presidente do
Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal – na época, o maior sindicato do país –, num momento
extremamente delicado da história do DF, quando tivemos inclusive um governador afastado. Não
existe teste mais duro do que esse. Eu não tenho dúvida de que Cleber Monteiro passou nesse teste.
Se há discussão sobre o modelo, o deputado Chico Vigilante lembrou bem aqui, na época da criação do
instituto, votamos contra isso. Não vou ser incoerente com meu posicionamento, mas agora o modelo
está posto, e a população depende disso. Com esse modelo, precisamos de um gestor com capacidade
técnica e articulação política para que esse modelo minimamente dê certo. Não tenho dúvida de que o
governador Ibaneis acertou ao escolher Cleber Monteiro para gerir esse modelo.
Parabéns, Cleber. Eu tenho certeza absoluta de sua capacidade. Eu o conheço. Eu sei que, sob
seu trabalho e competência, esse modelo vai alavancar.
Que Deus o proteja.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, quero falar em nome
da comissão, na qual fiquei por 2 anos fazendo a fiscalização e ouvindo a prestação de contas do
IGESDF. A primeira vez que o IGESDF apresentou as contas na Câmara Legislativa foi na nossa
comissão, na qual o acompanhamos nesses 2 anos.
É importante dizer que, da primeira à derradeira prestação de contas, evoluímos bastante.
Estão presentes os parlamentares que fizeram parte desta comissão: deputada Dayse Amarilio,
deputado Gabriel Magno, deputado Max Maciel, deputado Ricardo Vale, deputado Robério Negreiros. O
deputado Pastor Daniel de Castro, mesmo não fazendo parte da comissão, também participou de
reuniões. Nós constatamos uma evolução na transparência do IGESDF. Eu não tenho como negar e
nem omitir isso, verdadeiramente, para a população.
Também quero dizer que, ao final da prestação de contas, os servidores, os funcionários do
IGESDF, brigavam para apresentá-la. Nós ficávamos 10 horas em audiência, porque eles queriam
mostrar o quanto o IGESDF funciona.
Mas eu não posso deixar de falar também, presidente – houve muitas colocações nossas nesse
sentido –, de algumas situações que ocorrem e que são absurdas. Existem contratos de verba
indenizatória há 6 anos. Há 62 aditivos nesse contrato do IGESDF. Nós procuramos fazer com que não
houvesse contrato, mas isso não acontecia. Houve também, presidente, a questão do sistema, que é
seriíssima.
Há mais uma questão: o IGESDF teve 8 presidentes, como foi falado aqui. Este não é o
primeiro presidente do IGESDF – que é um contratado da Secretaria de Saúde – que está virando
secretário de Saúde. Como é que um contratado vira contratante? Isso pode ser até legal, mas não é
moral.
Ontem dei este meu depoimento ao doutor Cleber. Eu sei a pessoa responsável que ele é.
Desde o primeiro momento em que ele assumiu a vice-presidência, ele logo entrou em contato comigo
para entender a questão dos aditivos, as sugestões da CAC. Mas eu não posso ser incoerente com o
que apresentei ontem. Existe essa bagunça no GDF, que faz interferência política no IGESDF.
Quero deixar registrada a minha posição, de que desejo muita sorte ao doutor Cleber. Ele tem
alguns desafios, principalmente acabar com o contrato indenizatório, acabar com esse problema de
haver 2 sistemas e haver um contrato do IGESDF. Estou à disposição para construir com os outros
parlamentares, mas não posso ser incoerente com o projeto de lei que apresentei ontem sobre a
quarentena.
Fica aqui a minha posição. Desejo que o modelo do IGESDF seja cada vez mais transparente e,
principalmente, com menos intervenção política, porque interferência política não é só no IGESDF, é na
Secretaria de Saúde, e a população a está sentindo. Eu tenho visitado os hospitais, há gente
aguardando por 150 dias uma operação. Muitas vezes, a pessoa está com uma fratura e fica sentindo
dor. Um dia, está de jejum; no outro, não está. É um absurdo o que está acontecendo!
Fica registrada minha posição de construção, mas sempre defendendo a transparência e o bem
público, que é o Distrito Federal.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir.) – Presidente, mais uma vez,
obrigado.
Como membro titular dessa comissão tão importante desta casa, a CSA, tive a oportunidade de
participar da sabatina do doutor Cleber Monteiro, ontem. Durante umas 4 horas, ele foi inquerido por
todos os deputados daquela comissão e por outros deputados que por lá passaram.
Primeiro, a indicação é uma prerrogativa do governador do Distrito Federal. Há algo que me
deixa satisfeito neste momento, mesmo que haja divergência: todos são unânimes em reconhecer o
currículo do doutor Cleber, a sua idoneidade e a sua experiência em gestão.
Fico feliz com as palavras do deputado Chico Vigilante, que mencionou o fato de o ministro da
saúde não ser médico, assim como o atual ministro da economia não é economista.
Mas o doutor Cleber, além de ser delegado, foi gestor do Fundo de Saúde. Sob a supervisão
dele, quando diretor-geral da Polícia Civil, estava a Policlínica, que teve índices assustadores de
melhoramento na prestação de serviços de atendimento às pessoas.
Creio que é acertada a indicação do governador Ibaneis. Só me resta continuar torcendo pela
saúde e deixar declarado o seguinte: eu acredito na saúde do Distrito Federal. Sei que o governador
está se esforçando para entregar o melhor.
Doutor Cleber, felicidades para o senhor! Tenho convicção de que o seu nome será aprovado.
Que Deus o abençoe! Muita sabedoria! Exerça, na força, todo o poder que foi delegado ao senhor.
Ontem, o senhor nos disse que o governador lhe concedeu carta branca. Use essa carta branca e faça
uma excelente gestão para a população do Distrito Federal, que é a que mais merece. Parabéns,
amigo!
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Eu só queria chamar a atenção dos deputados da base, principalmente, para o seguinte: alguns
deputados estão me informando que vão precisar sair. Precisamos votar. Se saírem, não vai haver
quórum suficiente. Mas, obviamente, não vou impedir nenhum deputado de fazer uso da palavra. Peço
apenas que sejam rápidos, por favor.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, na liderança do governo, peço aos deputados da
base que fiquem em plenário.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra à deputada Jaqueline
Silva.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB. Para discutir.) – Presidente, vou ser rápida, como sempre
sou aqui no parlamento.
Primeiro, eu gostaria de parabenizar o doutor Cleber pela coragem e ousadia de assumir o
cargo para o qual foi indicado a trabalhar nos próximos dias.
Quero também aproveitar esta oportunidade, doutor Cleber, para pedir, de forma muito
carinhosa e respeitosa, uma atenção ao Hospital de Santa Maria. Digo isso porque sou deputada de
base, defendo a saúde do Distrito Federal e acredito nela, mas sou vizinha de um hospital.
Diariamente, doutor Cleber – diariamente –, sou visitada por pacientes que não conseguem ser
atendidos. Inclusive, no dia de ontem, recebi um vídeo sobre a pediatria e o centro obstétrico do
Hospital de Santa Maria.
Então, doutor Cleber, eu desejo boa sorte ao senhor, mas quero pedir uma atenção especial ao
Hospital de Santa Maria, que pede socorro. Esse hospital também atende moradores do Entorno. Nós
não podemos deixar de atender essas pessoas.
Desejo também que o senhor dê muita atenção às emendas parlamentares. Eu, inclusive,
coloquei recurso para que sejam comprados alguns equipamentos importantes para o nosso hospital.
Sentimos certa dificuldade com relação a isso. Entendemos que o processo é burocrático, mas
precisamos de agilidade em todo e qualquer recurso dirigido para a saúde.
Desejo boa sorte ao senhor e quero contribuir com a mudança da realidade daquele hospital.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Deputada, quero ser solidário a vossa excelência. Ouvimos alguns relatos de determinados
assessores ou gestores que têm dito o seguinte: “Ah, eu não sou político e não tenho que dar
satisfação”. Tem que dar satisfação, porque nós fomos eleitos para fiscalizar, inclusive, as ações dessas
pessoas. Goste ou não de política, não nos interessa, mas a Câmara Legislativa vai agir, vai fazer o seu
papel, e o parlamentar, que foi eleito pelo povo, será respeitado nas suas atribuições. Adotarei todas as
providências necessárias para que isso aconteça.
Eu só gostaria que os casos chegassem a mim, para adotarmos providências, inclusive
convocando o servidor para nos dar satisfação aqui. Quem acha que aqui é casa da Mãe Joana está
muito enganado, porque nós vamos fazer valer o direito e a vontade da população do DF, que elegeu
os parlamentares para representá-la.
Muito obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Presidente, primeiramente, nós
temos o entendimento de que a saúde pública do DF precisa melhorar. Estou aqui como cidadão que
mora no DF desde os 14 anos de idade e que acredita, sim, na saúde pública do DF.
Quero lhe desejar êxito nesta gestão e também pedir uma atenção para a UPA de São
Sebastião, para onde destinei um recurso de 1 milhão e meio. Já foram compradas 25 camas
hospitalares, mas precisa ser dado seguimento a essa emenda.
Eu fui o terceiro deputado que mais destinou recurso tanto à Secretaria de Saúde quanto ao
IGESDF.
Que Deus o abençoe! Desejo-lhe êxito.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra ao deputado Ricardo
Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para discutir.) – Eu também quero desejar uma boa gestão ao
doutor Cleber à frente do IGESDF, torcendo para que a saúde pública do DF melhore.
Eu não poderia deixar, neste momento, com mais uma troca na presidência do IGESDF, de me
solidarizar com a população do DF, que continua sofrendo nos hospitais, nos postos de saúde.
Temos falado aqui, há muitos anos – eu também votei contra a privatização da saúde, votei
contra esse modelo de gestão, votei contra o Instituto Hospital de Base e votaria contra a criação do
IGESDF se estivesse aqui naquele momento –, que não deu certo esse modelo de gestão.
Eu lhe desejo boa sorte. Já temos 6 anos de governo Ibaneis. Faltam mais 8 meses de gestão
para que se mude de novo o presidente.
Então, desejo-lhe boa sorte. A população do DF espera que a saúde pública melhore, porque o
modelo de gestão é equivocado, é ruim. Deveríamos discutir a mudança desse modelo, mas, como isso
ainda não foi possível, como não há vontade política, eu desejo boa sorte ao doutor Cleber, cuja
competência eu conheço. Sei que ele é extremamente republicano, trabalhador e vai tentar fazer o
melhor possível, mas estamos preocupados com o futuro, com os próximos meses da saúde pública do
Distrito Federal, mesmo mudando, mais uma vez, a gestão.
Era o que eu tinha a dizer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado.
Deputado Ricardo Vale, o Cleber é muito jeitoso. Quando eu era presidente do Sindicato dos
Policiais Civis do Distrito Federal, antes de ele ser diretor, ele foi corregedor da PCDF. Ele é tão jeitoso,
que nem quando ele era corregedor e eu era presidente do sindicato eu consegui brigar com ele. Eu
tentei, mas não houve jeito.
O Cleber é muito bom. Nós o conhecemos. Tenho certeza de que ele fará a diferença.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto, líder do Governo, para orientar a bancada.
DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder. Para orientar a bancada.) – Oriento pela
aprovação do Cleber. Eu era administrador regional da Candangolândia, em 2007, e ele era diretor da
Polícia Civil do Distrito Federal. Ninguém consegue brigar com o doutor Cleber.
Uma pessoa vai pedir alguma coisa para ele; ele diz “não”; e a pessoa ainda tira o paletó e o
deixa com ele. O Cleber toma tudo da pessoa, e ela sai rindo.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Assim também, não! Assim, vossa
excelência arrebenta o meu delegado! (Risos.)
DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder. Para orientar a bancada.) – É verdade!
Ele é conciliador e excelente gestor. Tenho certeza absoluta de que o IGESDF vai estar em
boas mãos.
Deputada Paula Belmonte, daqui a uns 6 meses, vamos estar falando bem do IGESDF, nesta
casa. Daqui a 6 meses, vossa excelência vai estar falando bem do IGESDF, assim como, daqui a 1 ano,
o deputado Gabriel Magno vai olhar para a rodoviária – que será como um aeroporto – e elogiar:
“Ainda bem que o governador Ibaneis Rocha fez isso!”
A orientação de voto para a bancada é pela aprovação.
Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deixo claro: quando o Cleber pede o
paletó, é apenas para revistá-lo. Depois, ele devolve.
Obrigado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, primeiro, o trabalho
da comissão nunca foi de oposição ao IGESDF. Muito pelo contrário, foi de construção com, por
exemplo, os painéis que foram feitos lá.
Em segundo lugar, eu não tenho como não registrar os jovens do Setor Leste que estão nesta
casa no Programa Conhecendo o Parlamento, com um projeto de cidadania. (Palmas.) Para mim e para
os outros 23 parlamentares – dos quais 3 são mulheres –, é uma grande honra tê-los aqui. Que vocês
conheçam esta casa, que é de vocês.
Era o que eu tinha a dizer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Registro, mais uma vez, a presença dos alunos e professores do Centro de Ensino Médio Setor
Leste.
É um prazer tê-los conosco. Sejam sempre bem-vindos. Aproveitem a visita. (Palmas.)
Continua em discussão.
Como não há mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados que aprovam o projeto que votem “sim” e aos que o rejeitam que votem
“não”.
(Realiza-se a votação nominal.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Votação encerrada.
Houve 12 votos favoráveis, 5 votos contrários e 2 abstenções.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Mais uma vez parabenizo o doutor Cleber e lhe desejo muito sucesso.
Que Deus o abençoe.
Eu concordo com o deputado Hermeto. Daqui a uns dias, nós estaremos parabenizando nesta
casa o trabalho feito pelo doutor Cleber. Eu sou testemunha da sua competência e do seu
comprometimento com as necessidades do povo de Brasília.
Muito obrigado, doutor Cleber.
DEPUTADO PEPA (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PEPA (PP) – Presidente, só quero reforçar o que foi dito por todos a respeito do
doutor Cleber. Eu tive a honra de trabalhar com ele na Secid.
Eu concordo com o meu líder, deputado Hermeto, de que em breve veremos diferença no
sistema do IGESDF, pela competência desse homem aqui.
Que Deus o abençoe, o ilumine e o proteja, doutor Cleber.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado.
Solicito à secretaria que comunique ao governador do Distrito Federal com relação à aprovação
do nome do doutor Cleber Monteiro.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, peço que sejam votados os requerimentos e
moções.
Na pauta está prevista a apreciação do Requerimento nº 1.869. Peço a sua retirada, para que
seja incluído em seu lugar o Requerimento nº 1.887. O requerimento trata da mesma audiência pública
a ser realizada nesta sexta-feira, mas em diferente local. Será uma audiência pública externa.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Requerimento nº 1.887?
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Que seja incluído o Requerimento nº 1.887/2025 e seja
retirado o Requerimento nº 1.869/2025.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Acato a solicitação de vossa excelência.
Solicito que a assessoria adote as devidas providências.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área pública, caracterizada como Unidade Especial – UE
13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica,
para a Terracap, na Região Administrava do Guará – RA X”.
Aprovado o parecer favorável da CAF. A CDESCTMAT, a CEOF e a CCJ deverão se manifestar
sobre o projeto.
Solicito ao relator da CDESCTMAT, deputado Daniel Donizet, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Para apresentar parecer.) – Parecer da CDESCTMAT ao
Projeto de Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área
pública, caracterizada como Unidade Especial – UE 13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a
reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica, para a Terracap, na Região Administrava do
Guará – RA X”.
No âmbito desta comissão, no mérito, manifestamos voto pela aprovação do Projeto de Lei nº
1.567/2025.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Solicito ao relator da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área
pública, caracterizada como Unidade Especial – UE 13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a
reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica, para a Terracap, na Região Administrava do
Guará – RA X”.
A proposta representa apenas a autorização para desafetação dos bens públicos, sem trazer
qualquer impacto orçamentário e financeiro tanto no âmbito da receita quanto no âmbito da despesa
pública, razão pela qual manifesto o voto pela admissibilidade do projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Solicito ao relator da CCJ, deputado Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área pública,
caracterizada como Unidade Especial – UE 13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a reversão dos
lotes do Distrito Federal que especifica, para a Terracap, na Região Administrava do Guará – RA X”.
Para que todo o plenário e a população que está assistindo a nós tomem conhecimento – há 13
telespectadores –, o Governo do Distrito Federal está revertendo esse terreno à Terracap para que ela
possa repassá-lo à Neoenergia e colocar nele uma subestação de energia.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado, não é esse o projeto.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Esse é o do Cave, mas já estou
me adiantando.
Neste momento, não vou entrar na questão da constitucionalidade porque quem anda pelo
Cave, deputado Gabriel Magno – vossa excelência é morador do Guará –, percebe a destruição daquele
lugar. O Cave não pode continuar como está. Ele já foi um lugar extremamente bonito – os mais jovens
que habitaram o Guará se lembram disso. Acho que ele merece essa reversão, merece ser bem-
cuidado. Portanto, voto pela constitucionalidade do projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
O deputado Gabriel Magno tanto o conhece que a festa de aniversário dele foi lá. Aliás, foi uma
festa muito bonita na qual tive a alegria de estar presente.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, vou justificar o mesmo voto que proferi na
CAF hoje. O deputado Chico Vigilante está correto: o lote onde está o Cave e outras instituições, como
a administração, é único.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Vossa excelência já está discutindo?
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Quero discutir em primeiro turno.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – O deputado Chico Vigilante está
apresentando o parecer.
Em discussão os pareceres das comissões.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, sei que estamos discutindo os
pareceres, mas é importante conduzir a pergunta de alguns deputados. Temos uma relação de carinho,
amor e afeto com o Guará. Sou uma deputada do Guará, cidade na qual tenho investido muito porque
lá eu trabalhei, morei, criei meu filho e estudei.
Presidente, essa questão é um imbróglio há muitos anos. Para que fique claro, há 20 terrenos
em uma localidade só, onde há a administração, o estacionamento, o Cave, ginásio que usávamos,
que, na verdade, está destruído.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – O salão de múltiplas funções.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – O salão de múltiplas funções também.
Caiu uma árvore no Cave e ninguém arrumou o local – ele está destruído. Quando entrei lá,
tive vontade de chorar. O Cave é um patrimônio para nós. Inclusive, naquela área estão o Teatro de
Arena e a Casa da Cultura. Depois de muita conversa com o Governo do Distrito Federal, o próprio
governador e o José Humberto, conseguimos fazer um desmembramento da PPP. É preciso resolver a
desafetação para que possamos arrumar não só a PPP, mas os outros problemas. Conseguimos
organizar e encaminhar um recurso para o Teatro de Arena, que agora está revitalizado, assim como a
Casa da Cultura.
Para deixar claro, deputado Gabriel Magno, dentro dessas áreas, existem 20 lotes que estão
em uma área só e precisam ser desafetados para que possamos dar andamento a outras coisas,
inclusive mandar recurso de emenda. Quero deixar claro também que estive conversando com o
administrador Artur, que é um administrador muito parceiro e entende a situação do Guará.
Existem alguns clubes dentro dessa área que são de relevância social. Pedimos, senhor
presidente, que haja um diálogo político muito grande para que, quando a área for desafetada,
possamos entender que o Lions, o Rotary, o Clube dos Amigos e a Abrace têm uma relevância social, e,
desse modo, eles não precisem pagar valores.
Então, é isso que esperamos e temos negociado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Senhor presidente, percebemos,
pela fala dos parlamentares, que existe uma unidade referente a esse projeto, tanto as pessoas que
estão aqui, seja da oposição, de direita ou pessoas independentes. É lamentável tudo isso. Acho
importantíssima essa votação, porque há um potencial muito grande no Guará.
É fundamental parcelar esse terreno único para garantir autonomia.
Hoje, senhor presidente e parlamentares, estamos votando também que a Câmara Legislativa
não acompanhe mais esse processo. Mais uma vez, deputado Chico Vigilante, estamos dando o poder
para a Seduh. A super Seduh, como foi dito.
Eu, particularmente, entendo que nós, parlamentares, não podemos abrir mão do nosso poder
fiscalizatório. Em vários projetos, cada vez mais, estamos tirando as atribuições de um parlamento
responsável pela representatividade da população. Essa emenda foi sugerida e rejeitada em todas as
comissões responsáveis por acompanhar o que está sendo feito. Estamos transferindo o poder para a
Seduh, que é a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação da nossa cidade.
Deixo, senhor presidente, o meu apoio ao projeto, mas alertando que isso está acontecendo
com muita frequência. Daqui a pouco, estaremos aqui apenas para assinar para o governador, seja o
atual ou o próximo governador.
Daqui a pouco, vai mandar no Distrito Federal, vai mandar na questão da regularização, vai
mandar no parlamento.
Então, é lamentável o fato de estarmos abrindo mão da fiscalização. Quero deixar bem claro
que não devemos permitir que isso continue acontecendo no parlamento.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigada, deputada.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Jaqueline Silva.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB. Para discutir.) – Senhor presidente, na verdade, eu
gostaria de esclarecer este projeto, que é de suma importância, como foi dito aqui nesta tarde, mas
precisamos deixar claro: estamos desafetando e criando áreas nas quais teremos a garantia dos
equipamentos públicos. É importante que isso fique claro, pois está parecendo que estamos
extinguindo esses equipamentos, que são fundamentais. Inclusive, falei hoje na nossa comissão que
sou uma defensora dos equipamentos públicos e, enquanto estiver aqui, jamais serei contrária a
qualquer ação que possa prejudicá-los. Só queria deixar isso claro.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, estamos votando o
desmembramento dos lotes da unidade especial onde hoje está o Cave, a administração e vários outros
equipamentos que funcionam naquela região. Nós sabemos que o Governo do Distrito Federal tenta
avançar na privatização do Cave. Esse processo – também acompanhado pela deputada Dayse Amarilio
– está no próprio Tribunal de Contas e em outros lugares.
A nossa desconfiança se refere ao Governo do Distrito Federal, que não tem cumprido uma
parte importante dos acordos. O receio – por isso vou novamente votar contrariamente – não é em
relação ao desmembramento em si, mas à falta de confiança no Governo do Distrito Federal, que tem
se mostrado pouco confiável em vários processos que envolvem privatização, inclusive nesta casa. O
temor é que o desmembramento possa facilitar ou acelerar o processo da PPP, sem respeitar a posição
e a opinião dos moradores da cidade, que querem, de fato, reaproveitar aquela área.
Aquela área é histórica, do ponto de vista da cultura. Já tocaram ali, no teatro de arena, vários
artistas importantes para a cidade. O estádio é importante do ponto de vista do esporte, do ponto de
vista social e do próprio ponto de vista econômico. Presidente, como eu desconfio que o Governo do
Distrito Federal, ao desmembrar, não vá garantir o acordo, inclusive a pactuação feita com os
moradores, com a comunidade, eu vou votar contrariamente por causa desse detalhe. Entendo que nós
não estamos votando a privatização do Cave e a PPP, mas o desmembramento desses lotes é o
instrumento hoje também necessário para a PPP avançar. Eu deixo registrada a desconfiança com
relação ao Governo do Distrito Federal, que, infelizmente, nesse aspecto, no tema da privatização, não
tem sido confiável.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, várias audiências públicas
foram realizadas. Houve uma emblemática, que terminou quase de madrugada. Algo que parecia,
naquele momento, impossível era avançarmos quanto à questão da transformação do maior patrimônio
que temos, o teatro de arena. Inclusive, eu queria deixar registrado que o teatro de arena, dentro do
próprio Tribunal de Contas e da Secretaria de Projetos Especiais, não faz parte de nenhuma
terceirização. Eu posso falar que, graças a Deus, tanto o teatro de arena quanto a Casa da Cultura são
nossos. Então, deixo registrado que nós avançamos nisso. O que está sendo votado aqui, pelo que
estou entendendo, não é a terceirização, a privatização. Nós estamos votando a desafetação para
resolver um imbróglio muito antigo que existe lá.
Eu queria só deixar registrado se é isso mesmo que nós estamos votando. Estamos ouvindo
também a comunidade. Nós, que somos guaraenses, queremos que isso se resolva, para trazermos
cultura e resolvermos o problema do Cave também. Mas, para isso, precisa ser feita essa desafetação.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 17 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias. Houve 1 abstenção.
Foram aprovados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.567/2025.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 17 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias. Houve 1 abstenção do
deputado Gabriel Magno.
Foi aprovado.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, eu sei que não estamos falando desses
projetos aqui, mas eu gostaria de fazer um pedido à mesa para que inclua na ordem do dia um projeto
em que não há debate: a inclusão no calendário oficial do Dia do Monitor Escolar. Em consideração ao
Sérgio, nosso colega monitor escolar presente na galeria, se fosse possível, que seja incluído o projeto,
uma vez que não há discussão, e a categoria logo comemorará o seu dia.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Qual é o item, deputado?
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Item nº 36 da ordem do dia.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Esta presidência acata o pedido de vossa
excelência. Peço a inclusão na ordem do dia do referido projeto de lei.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.285/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
Aprovado o parecer favorável da CDESCTMAT e o da CAF. A CEOF e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito ao relator da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 1.285/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a
proceder a concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e
dá outras providências”.
O projeto de lei visa autorizar o Poder Executivo a conceder o uso de imóvel pertencente ao
Distrito Federal situado na QE 18 do Guará à Aneel Energia. A concessão tem como objetivo viabilizar a
construção de uma subestação de energia elétrica.
A proposição está acompanhada pela declaração da ordenadora de despesas da Secretaria de
Estado de Economia do Distrito Federal, atestando que não implicará aumento de despesas para o
erário.
Diante do exposto, voto pela admissibilidade do projeto de lei no âmbito desta comissão.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Solicito ao relator da CCJ, deputado Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 1.285/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a
concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras
providências”.
Presidente, o papel da CCJ é discutir se a tramitação do projeto é constitucional ou não.
Portanto, do nosso ponto de vista, o projeto cumpre todos os requisitos para a sua constitucionalidade.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Em discussão os pareceres.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 17 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foram aprovados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.285/2024.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, Brasília inteira sabe o debate
que nós travamos aqui e que a nossa bancada votou contra a privatização da CEB. O governo, agora,
está cedendo terrenos para que a Neoenergia coloque subestações. Do meu ponto de vista, o lógico
seria colocar os terrenos em licitação e vendê-los para a Neoenergia. Porém, o governo os está
cedendo. Só que há um problema: se a Neoenergia compra o terreno, isso pode entrar como
investimento e, depois, a Aneel, que cuida do preço das tarifas energéticas, embutir aquele
investimento e aumentar a tarifa da energia elétrica no Distrito Federal.
Então, nós ficamos entre a cruz e a espada. Se votarmos contra o projeto e ele for derrubado,
ocorre licitação e colocam os custos na tarifa de energia elétrica. Portanto, mesmo sendo contra a
privatização da CEB, a verdade é que ela existe agora e, pelo menos nos próximos 30 anos, não vamos
reverter essa situação.
Por isso, vou orientar a nossa bancada a votar para que aconteça essa concessão e que não
venha para a nossa conta o investimento que a Neoenergia faria.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Acompanhando o raciocínio de vossa
excelência, deputado Chico Vigilante, pelo menos eu, enquanto parlamentar, não recebo mais
reclamações de qualquer outra empresa do que dessa Neoenergia. Tem sido um absurdo a quantidade
de reclamações; e o pior é que as pessoas não conseguem resolver seus problemas, mesmo que suas
reclamações estejam corretas.
Acredito que a Câmara Legislativa precisa adotar algumas providências. O setor produtivo tem
reclamado, a sociedade civil, as pessoas físicas têm reclamado bastante da forma como a Neoenergia
tem tratado, inclusive, quem paga! Então, é lamentável isso!
Vou votar favoravelmente ao projeto, até porque é uma possibilidade de melhora, e espero que
a Neoenergia faça a sua parte. De fato, eu, como cidadão de Brasília, envergonho-me da forma como
essa Neoenergia tem tratado os brasilienses.
Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Há esse projeto e, na sequência,
há outros da área também de Águas Claras. Quero deixar claro para os parlamentares que, onde será
colocada a unidade da Neoenergia, no Guará, referente ao projeto que está sendo votado agora,
haveria uma escola. Nós estamos deixando de construir uma escola para entregar para uma empresa!
Há essa questão do investimento do deputado, mas nós estamos falando da área de uma escola da
secretária de Educação.
Então, para mim, isso é lamentável. Eu, particularmente, vou votar contra, porque nós não
podemos abrir mão de uma escola, de uma área importantíssima, que é de informação, para entregar
para uma empresa que não entrega o produto, como o senhor acabou de falar. Ela não o entrega! Há
pessoas que não têm acesso à luz, que está muito cara no Distrito Federal.
Por isso, convido os deputados que defendem a educação a não abrirem mão da educação do
Distrito Federal para colocar uma empresa de Neoenergia que está ganhando milhões de reais. Não
vejo problema nenhum de as pessoas terem prosperidade na vida, mas abusar da população,
principalmente da população mais carente e das nossas crianças, não está certo.
Então, já aviso logo que o meu voto será contra.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, acho que deve ficar claro para
as pessoas que estão assistindo a nós que, para melhorar a distribuição de energia, é necessário haver
subestação. Sem subestação, não haverá melhoria na distribuição de energia. A subestação precisa ser
construída em algum lugar. Para que haja essa construção, há um problema sério: onde há
subestação, não pode haver residência perto. Portanto, se o governo está cedendo uma área, que era
destinada à construção de uma escola, ele terá que encontrar outra área na região para construir a
escola.
Se queremos melhorar a qualidade da distribuição de energia no Distrito Federal, até porque
sem energia não há investimento e geração de emprego, é preciso que façamos isso. Por isso, vamos
votar a favor. Não é para beneficiar a Neoenergia, mas, sim, para beneficiar a população do Distrito
Federal com a distribuição de energia.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, concordo com o deputado Chico
Vigilante e também com a deputada Paula Belmonte. Estamos entregando, via concessão e sem
licitação, um terreno para a Neoenergia, uma empresa privada que tem prestado um péssimo serviço
para esta cidade. Nós, o deputado Chico Vigilante e a nossa bancada, brigamos muito contra a
privatização da CEB e sabemos que é fundamental mais investimentos em subestações para melhorar,
inclusive, a qualidade da energia.
Na reunião da CAF, hoje, nós fizemos uma proposta e já estamos encaminhando um ofício
tanto para o Governo do Distrito Federal quanto para a Neoenergia, porque esses processos não
podem ser tratados como presentes. Qual a compensação que a Neoenergia vai dar para a sociedade?
Há compensações ambientais, sociais, estruturais e financeiras.
Está muito fácil fazer negócio no Distrito Federal com este governo, porque para os
empresários tudo é de graça e fácil. Precisam de um terreno? Tomem o terreno. Há menos de 1 mês,
deputada Paula Belmonte, o governo não quis negociar um terreno da Terracap, em Santa Maria, onde
pessoas moravam há mais de 20 anos. Passaram um trator e derrubaram as casas das pessoas. Então,
para a população, o peso é um; para as empresas, o peso é outro. Vamos cobrar: qual compensação
será feita?
Vamos votar a favor pela necessidade da energia. Porém, eu sugiro, presidente, que retiremos
o projeto de pauta e convidemos a Neoenergia para vir a esta casa explicar o investimento nas
subestações, na melhoria do fornecimento de energia e quais serão as compensações, que o povo do
Distrito Federal merece – e não é só merecer, a lei também exige compensação nesses casos. Sugiro
que retiremos o projeto da pauta de hoje para votarmos com mais consciência posteriormente. Que
convidemos a Neoenergia para apresentar as explicações devidas que os parlamentares estão
solicitando nesta casa.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Quero acolher parcialmente a proposta de vossa excelência. Como foi um acordo feito ontem, e
não posso passar por cima dele, nós precisamos votar hoje. Porém, eu quero, deputado Gabriel Magno,
que a Neoenergia seja realmente chamada a esta casa para que possa explicar o que está
acontecendo. Eu poderia listar vários problemas. Quero, inclusive, estar presente na audiência que será
realizada. Porém, infelizmente ou felizmente, não posso passar por cima da decisão dos deputados.
Aliás, felizmente não posso passar por cima da decisão dos deputados.
Portanto, manteremos o item na pauta. No entanto, coloco-me à disposição para participar
também dessa audiência, pois também quero saber o que está acontecendo.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, foi mencionada aqui a
questão da subestação. É de extrema importância que tenhamos uma subestação em nossa cidade.
Lembro que, à época em que a CEB era responsável pelos serviços que foram privatizados pela
Neoenergia, havia, dentro do regulamento, uma concessão não onerosa para as subestações. Eu sou
favorável à privatização quando ela ocorre com transparência, mas, nesse caso específico, fui contra,
fiz até uma manifestação contra. Não foi atualizado isso. Então, estamos falando de uma empresa
privada que está cobrando o olho da cara. As pessoas não estão tendo qualidade... Nós estamos
fazendo uma concessão não onerosa de um espaço onde teríamos uma escola. Arrumem outro local.
Não retirem a escola de onde ela deveria ser construída.
Portanto, mais uma vez, quero deixar claro que não sou contra a instalação de uma subestação
nem contra a melhoria na qualidade de energia para a população. O que não podemos aceitar é a falta
de uma contrapartida, pois estamos cedendo um terreno do Distrito Federal.
A segunda questão é que estamos renunciando à construção de uma escola para entregar esse
espaço a uma iniciativa privada sem nenhum tipo de compensação.
Diante disso, defendo que não sejamos a favor deste projeto.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir.) – Presidente, a deputada Paula Belmonte trouxe
uma questão extremamente séria em relação a essa região. Se estava definido anteriormente e
previsto, com base na informação da sua assessoria – e vejo que o deputado Fábio Félix a está
ajudando e orientando –, a instalação de um equipamento público e ela apresenta isso aos demais
deputados, isso gera em nós a reflexão sobre qual é a compensação e qual era o plano para instalação
de um equipamento público naquela área.
Essa é a reflexão que precisamos fazer: o Governo do Distrito Federal está propondo outro
local para a instalação de um equipamento público, seja uma escola, um batalhão da polícia, a sede da
administração, uma unidade de assistência social? Não sei. Essa é uma pergunta que precisamos fazer.
Em segundo lugar, aquilo que o deputado Chico Vigilante já levantou de forma crítica: nós
queremos uma subestação? Sim, mas estamos entregando o terreno de forma não onerosa a uma
empresa privada. É a mesma discussão que fazemos sobre o transporte público, a de que é um
negócio “ganha-ganha”: você presta um serviço ruim e ganha; você presta um serviço mais ou menos
e ganha; você presta um bom serviço e ganha; e ainda ganha um terreno de presente. Nossa
preocupação é que ficamos na parede com dificuldade de nos posicionarmos, pois temos receio de que
a conta de luz aumente para a população. Ao mesmo tempo, a empresa ganha um presente sem
apresentar outras consequências e contrapartidas para a sociedade daquela região e para o Distrito
Federal como um todo.
Isso era algo, deputado Hermeto, líder do governo, que a empresa precisava apresentar para
os deputados. Quais são as contrapartidas? Quais são os elementos que ela vai trazer a partir da
concessão por parte do governo – no caso, não onerosa, porque ela não vai pagar pelo terreno –
naquela região?
Eu acho que essa é uma discussão que precisamos fazer em relação a muitas das concessões,
inclusive esta, e fazer um debate mais qualificado. Se o setor produtivo está reclamando da
Neoenergia, se há dificuldade no Metrô-DF com a Neoenergia, se há dificuldade da sociedade civil com
a Neoenergia – e vossa excelência diz isso –, o ideal seria recebermos a Neoenergia no Colégio de
Líderes para, depois, votarmos o projeto.
Eu digo isso de forma racional. Eu não vim para votar contra o projeto. Estou falando como
parlamentar que tem uma posição crítica, que analisa os projetos. Acho que o próprio governo tem que
cobrar essa contrapartida da empresa, e não a oposição. O próprio governo tem de cobrar essa
contrapartida. Talvez, o líder possa responder se já há previsão de uma contrapartida por parte da
Neoenergia, além da suposta melhoria do serviço prestado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Continua em discussão.
(O presidente declara que deseja discutir a matéria.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB. Para discutir.) – Continuo insistindo que é
lamentável a forma como a Neoenergia age. Algumas ações precisam ser feitas, algumas providências
precisam ser adotadas. Tem havido problemas com empresas que pedem uma vistoria. Uma simples
vistoria demora 3 meses, 4 meses para acontecer. Isso é inaceitável. É má vontade, é falta de
compromisso. A Câmara Legislativa precisa reagir em relação a isso.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, na verdade, estamos na mão
de uma empresa, que é a única, não há concorrência e ninguém está satisfeito com a prestação desse
serviço. Seria importante realmente recebermos a empresa nesta casa.
O contrato de concessão de um terreno para a expansão do serviço estava previsto antes,
quando a CEB realizava esse serviço.
Estamos sendo informados que, se fossem repassar o custo do terreno para que a empresa
pagasse e onerasse a conta de energia, ele seria mínimo, porque a prestação do serviço de entrega da
operadora para colocar a subestação compensaria.
Na realidade, o que mais me preocupa é a questão do terreno em si. O terreno da subestação,
na verdade, é um local de um equipamento público. Estou pedindo à assessoria que levante essa
informação, porque não há definição, não tenho conhecimento de que se trata de escola. É um
equipamento público.
Nós precisamos realmente ver a contrapartida, porque a questão da iluminação do Guará é
uma prioridade para o Guará, até porque passa pela questão da segurança das mulheres. Então,
precisamos resolver, precisamos entregar e, talvez, receber a Neoenergia para fazermos a discussão do
modelo da apresentação do serviço, presidente.
Como representante do Guará, queremos que essa subestação chegue. Inclusive pedimos que
o Edison ratifique o compromisso de deixar o Guará 100% iluminado com LED até o final de 2026.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputada, obrigado.
O deputado Eduardo Pedrosa está checando a situação, mas, se o Maurício, representante do
governo, ou nosso líder do governo tiver essa informação... Os deputados estão questionando se a
concessão é onerosa ou não. Há uma dúvida. No meu entendimento, deveria ser onerosa. Precisamos
dessa informação.
Se for demorar, eu retiro o assunto de pauta momentaneamente e passamos para o próximo
item.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, vamos deixar as coisas claras:
o texto diz que o terreno está destinado a equipamento público, mas não diz que tipo de equipamento
público vai ser construído no local.
Para a maioria dos terrenos no Distrito Federal, deputado Hermeto, é dito: “Destinado a
equipamento público”. Não se diz qual é o equipamento. Se estivesse, presidente, destinando-se a
outro tipo, aí teria de desafetar, votar aqui, e a Terracap licitar. Não é isso. O terreno será destinado
para a construção da subestação de que o Guará precisa. O terreno não está sendo dado para a
Neoenergia. Ele continua sendo público. Está sendo feita uma concessão para que ela construa a
estação. Terminado esse período da privatização, deputado Eduardo Pedrosa, volta tudo para o
patrimônio do Governo do Distrito Federal.
Portanto, para que ninguém ache que os deputados estão votando uma doação para a
Neoenergia. Nós não estamos votando doação nenhuma. O terreno continua sendo público, está sendo
autorizado que construam a subestação da Neoenergia; terminado o período da privatização, volta tudo
para o erário.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Para sanar as dúvidas, o deputado Eduardo Pedrosa acabou de fazer contato com a Terracap, e
é a título oneroso. Eles vão pagar pela concessão e, conforme bem disse o deputado Chico Vigilante,
depois o terreno volta. Vão pagar por isso.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Presidente, primeiramente, nós
sabemos que a Neoenergia Brasília precisa melhorar – e muito – os serviços para todo o Distrito
Federal, mas entendemos também, como falou o deputado Chico Vigilante, que é uma concessão, até
porque a própria Terracap não poderia fazer uma doação direta para uma empresa terceirizada.
Para finalizar, eu peço ajuda aos representantes em relação à Proposta de Emenda à Lei
Orgânica nº 11/2024.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado, isso não é relativo à matéria
que está sendo discutida. Vossa excelência tem direito a questionar, só que não é relativo a esta
matéria.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Uma parte aqui é sobre a
Neoenergia Brasília mesmo. Hoje, esta casa de leis não pode convocá-la, até por ser uma empresa
terceirizada, mas eu apresentei essa proposta de emenda para que nós possamos convocá-la.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Já pode convocar.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Infelizmente, não.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Pode-se convocar, deputado. Não só
pode, como deve. Pode e deve, inclusive. Tanto pode que nós vamos convocar, só para mostrar que
podemos.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Isso é importante, porque
precisam melhorar muito o serviço.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Pode convocar, sim.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para discutir.) – O deputado Chico Vigilante, líder do governo
interino, já me ajudou. Explicou-me direitinho do que se tratava.
Obrigado, meu líder do governo, deputado Chico Vigilante.
Outra coisa: quanto a...
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para discutir.) – Não, o senhor me ajudou. Vossa excelência me
ajudou, meu líder. Vossa excelência me ajudou. Explicou direitinho. Meu líder, o deputado Chico
Vigilante, me ajudou. Nem preciso falar mais nada.
Só quero acrescentar uma coisa: se houve um governo que mais construiu escola nos últimos
anos, no Distrito Federal, foi o governo Ibaneis Rocha.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para discutir.) – Presidente, para provar que nós temos de
ter bom senso nesta casa, eu já subi nessa tribuna algumas vezes para falar mal da Neoenergia. Falei
sobre a dificuldade que os usuários passavam quando havia demora no reestabelecimento da energia
elétrica. Desta vez, de fato, eu vejo que este projeto é um projeto importante para o Guará e para
Brasília.
Como o deputado Chico Vigilante falou muito bem, nós não estamos dando o terreno. Vão ter
de devolvê-lo quando terminar a concessão. Por isso, acho que não há necessidade de se discutir esse
ponto.
Tenho um sentimento de que, às vezes, há a reclamação pelo simples ato de reclamar. Por
muito tempo, eu via pessoas reclamando sobre as passagens, que nós mandamos dinheiro para as
empresas de ônibus, mas, quando houve a liberação da tarifa zero, foi uma festa. É óbvio que isso
requer dinheiro.
Muitas vezes, o governo toma uma ação, e percebo que isso gera uma reclamação por
reclamação.
Eu acho que este projeto tem de ser votado, sim, para ajudar a empresa, que pegou uma linha
de energia muito sucateada em Brasília. É só você olhar para cima, ver os postes, para ver como é.
Esse é o meu ponto de vista. Vamos votar.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Concedo a palavra ao deputado Pepa.
DEPUTADO PEPA (PP. Para discutir.) – Presidente, boa tarde. Este é um tema que, hoje, no
Distrito Federal, está em discussão em todos os momentos. Hoje, na CAF, isso ficou bem claro. O
deputado Gabriel Magno se encontrava na reunião. Isso não é, de fato, uma doação.
Deputado Chico Vigilante, parabéns pela sua colocação, irmão. Parabéns. Essa coerência é sua.
Da forma que está, é melhor fazer a concessão do que, lá na ponta, a energia não ser suprida na sua
necessidade.
Eu quero tratar sobre um ponto ao qual a Neoenergia precisa se atentar. Eu, como presidente
da CPRA, acredito que a Neoenergia precisa, urgentemente, criar um braço – como, por exemplo, a
Neoenergia Rural – para atender as comunidades rurais. A falta de energia nessas comunidades está
acontecendo de forma exagerada. Eu acompanho todo esse processo e recebo informações sobre isso.
Esse é um ponto em que a Neoenergia precisa avançar. É preciso abrir estações de energia nas áreas
rurais, para suprir a demanda dessas áreas. A produção rural no Distrito Federal, hoje, é uma das
melhores produções do Brasil. O quadradinho, hoje, produz. É necessário reavaliar essa questão da
energia na área rural. Por isso, eu sugiro: Neoenergia Rural.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Pepa.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, é importante deixar as
coisas claras. A primeira pessoa que trouxe um questionamento em relação à contrapartida foi o
deputado Chico Vigilante.
Eu estava até em cima, ele fez o relatório da CCJ e depois ele quis discutir. É importante dizer
isso. Essa questão da contrapartida ainda não ficou clara para mim. Por quê? Porque eu quero saber
como será essa contrapartida. É um equipamento público do Distrito Federal, que é da população.
Surpreende-me ver parlamentares aqui que defendem a companhia elétrica de Brasília estarem
entregando um equipamento, uma área com equipamento público.
Não estamos dizendo que não precisamos de subestação. Com certeza absoluta todos os
parlamentares querem a melhor energia para a população do Distrito Federal. Nós temos problemas
desde o Plano Piloto, o Lago Sul, o Lago Norte, até lá o Recanto das Emas, o Pôr do Sol, o Sol
Nascente, em todas as regiões, regiões do deputado Pepa. Nós precisamos disso, e a minha defesa
será essa! Agora, o que tem que ficar claro é qual é essa contrapartida e como será essa contrapartida.
Foi um questionamento do próprio parlamentar. O senhor falou, sim, que tinha que haver uma
compensação. Foi o primeiro questionamento que o senhor trouxe.
Então, deputado Chico Vigilante, eu penso que precisamos ser coerentes. Nós estamos
entregando uma área com equipamento público e não ficou claro para mim ainda qual é essa
contrapartida.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A contrapartida é o pagamento,
deputada. Como é a título oneroso...
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Vai ser pago através das contas
de luz? Como vai ser? Vai ter que... Qual é o valor disso à Terracap? Isso é importante deixar claro no
projeto.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Mas, deputada, não cabe no projeto
discutir isso. Desculpe.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Não, mas estamos... Lógico que
cabe. Tem que ter as regras do jogo, deputado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A dúvida... Tanto é que foi trazido aqui o
questionamento e, imediatamente, nós fomos buscar a informação.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Não, é isso que é o
questionamento.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – De fato, precisava descobrir se era
oneroso ou não.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Então, está claro que está sendo
oneroso?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – É oneroso. Essa é a primeira, e a
segunda é a prestação de serviço. E aí cabe a Câmara Legislativa, e a senhora tem toda razão e fez um
trabalho espetacular à frente da Comissão de Fiscalização... E a comissão precisa agir como agiu na
época da senhora para saber exatamente se a prestação de serviço da Neoenergia em relação a essa
matéria será devidamente revertida em atendimento à população do DF.
Eu volto a dizer a vocês que eu tenho várias restrições a essa empresa. Acho que não está
sendo digna, como a CEB tem sido. Agora, é preciso aprovar o projeto para que possamos cobrar
deles. O que me dá tranquilidade é que é a título oneroso. Inclusive, eu ia sugerir aos deputados que
fosse retirado de pauta se não fosse dessa maneira. Como é, eu acho que temos uma tranquilidade
maior.
Obrigado, deputada.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT Para discutir.) – Presidente, eu vou repetir o que eu falei na
primeira fala. Se o governo estivesse enviando um projeto a esta casa para alterar destinação do
terreno, para poderem entrar numa licitação e vender, a Neoenergia entraria na licitação e ganharia o
terreno. Ela iria colocar isso – através da Agência Nacional de Energia Elétrica – como investimento,
colocando na tarifa e todos nós iríamos pagar.
Portanto, o terreno vai continuar sendo público, ele não está sendo vendido. Continua sendo
público. E, à medida que ele continua sendo público, a Neoenergia vai lá e constrói a subestação para
melhorar a distribuição de energia no Guará e na região. Agora, se não colocarem essa subestação,
deputada Dayse Amarilio, eu quero saber onde vão colocar? No espaço? Vão pendurar, lá no céu, a
subestação? Quero saber. Tem que estar num terreno. O terreno é público? É. Está sendo destinado?
Está. Pronto.
Quem está falando aqui é um deputado de oposição que não tem medo de falar as coisas do
jeito que elas são.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, nós precisamos entender que
esse modelo de concessão foi repassado para a Neoenergia com esse intuito de não onerar. Se nós
formos arrumar, vamos ter que arrumar, inclusive, lá atrás, e fazer essa discussão, que eu acho ser
completamente plausível. O que não podemos é deixar a questão colapsada como a que está
acontecendo no Guará, e isso é real, porque a estação de lá está funcionando no seu limite. Nós
precisamos entregar.
Seria muito plausível haver, talvez, não a passagem, a compra da concessão, mas uma
contrapartida da Neoenergia. Eu acho que isso seria o mais viável neste momento. Deveríamos chamar
a Neoenergia para saber o que podemos ter como contraponto para que possamos entregar. O que
não queremos, como guaraenses, é estar numa cidade, na capital, em Brasília, e ver ser repassado um
valor para a nossa tarifa referente àquilo que é uma necessidade de entrega do governo, como a
iluminação pública. Isso, como guaraenses, nós não queremos.
De fato, é preciso que se resolva a situação, como o deputado Chico Vigilante colocou.
Precisamos entender que isso começou lá atrás e é preciso arrumar a situação, porque isso não vai
acontecer só no Guará. Vai acontecer em várias cidades.
É preciso melhorar a iluminação, que é fator de segurança, mas é preciso que, talvez, haja uma
contrapartida de uma empresa que é a única no Distrito Federal. Esse é outro ponto muito ruim: nós
estamos na mão de uma empresa só.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir.) – Presidente, é para votarmos
mesmo, mas eu não estou entendendo toda esta discussão.
Já foi bem explicitado pelo deputado Chico Vigilante, e eu entendo um pouco desta matéria. Se
está se fazendo uma concessão onerosa, não está sendo doado, a empresa vai pagar pela concessão, e
no final do contrato – 20 ou 30 anos, prorrogáveis por igual período –, esse terreno volta com todas as
benfeitorias para o Estado. O Estado, inclusive, vai enriquecer, porque, se ele está recebendo a
concessão onerosa e os benefícios posteriores, ele se enriquece.
Apenas uma sugestão: de repente, quem vai receber por essa concessão é a Terracap. Abram
uma negociação com a Terracap para que esse recurso seja revertido para a construção de um
equipamento público na cidade. Eu acho que seria uma coisa maravilhosa e justa. Há equipamentos
públicos que as cidades precisam, mesmo, principalmente se falarmos de colégios, que são tão
necessários.
Eu acho que está tudo correto aqui para votarmos a matéria. Vamos dar essa sugestão. A
Câmara Legislativa, por meio de todos os deputados, pode sugerir à Terracap que essa concessão
arrecadada seja revertida para a construção de equipamento público no Guará, que, eu tenho certeza,
necessita disso.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para discutir.) – Presidente, só quero pedir para votarmos a
matéria, presidente. Depois nós chamaremos o pessoal da Neoenergia para discutirmos tudo isso.
Vamos votar.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação o Projeto de Lei nº 1.285/2024, em primeiro turno.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 21 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, só quero responder, brevemente, ao deputado
Hermeto sobre uma inverdade. Não é verdade que o governo Ibaneis é o que mais construiu escolas
na cidade. Pelo contrário, estamos vivendo um colapso da rede pública de ensino, com salas
superlotadas, aluguéis em espaços inapropriados – o governo, inclusive, está respondendo ao
Ministério Público de Contas. Há uma escola em Ceilândia, presidente, que não tem banheiro. A
Secretaria de Educação disponibilizou banheiro químico no estacionamento para os estudantes e para
os profissionais e, em razão disso, as estudantes mulheres, as meninas, não estão indo para a escola,
porque muitas vezes estão menstruadas e têm vergonha de usar banheiro químico. Isso numa escola
pública em Ceilândia.
Então, está fazendo o contrário: não construiu escola e, hoje, a educação está vivendo uma
grande crise, um colapso.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, eu não vou entrar nessa discussão. Vou checar os
dados e, depois, discutiremos isso. Já são 18 horas e tantos minutos, não vou entrar nessa discussão,
não. Vamos votar.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A votação já foi encerrada.
Fica registrada a fala de vossa excelência.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
Foi aprovado o parecer da CAF. A CDESCTMAT, a CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre o
projeto.
Designo o deputado Daniel Donizet como relator pela CDESCTMAT.
Solicito ao relator da CDESCTMAT, deputado Daniel Donizet, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Para apresentar parecer.) – Parecer da CDESCTMAT ao
Projeto de Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a
proceder a concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e
dá outras providências”.
No âmbito desta comissão, no mérito, manifestamos voto pela aprovação do Projeto de Lei nº
1.494/2025.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Designo o deputado Eduardo Pedrosa
como relator pela CEOF.
Solicito ao relator da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a
proceder a concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e
dá outras providências”.
O projeto de lei visa autorizar o Poder Executivo a conceder o uso do imóvel pertencente ao
DF, situado na Quadra 201 de Águas Claras, à Neoenergia, para a construção de subestação de energia
elétrica.
A proposição está acompanhada da declaração da ordenadora de despesas, a Secretaria de
Estado de Economia do DF, atestando que não implicará aumento de despesa.
Diante do exposto, voto pela admissibilidade do projeto de lei nesta comissão.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Designo o deputado Chico Vigilante
como relator pela CCJ.
Solicito ao relator da CCJ, deputado Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a
concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras
providências”.
O projeto tem o mesmo sentido do projeto discutido anteriormente. Ele é constitucional e não
existe nenhum óbice à sua tramitação nesta casa.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Em discussão os pareceres.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 21 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foram aprovados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.494/2025.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 22 deputados presentes. Houve 1 manifestação contrária da deputada Paula Belmonte.
Foi aprovado.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Trata-se da entrega de área de equipamento
público. Peço para deixar isso registrado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Está registrado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, esclareço àquelas 13 pessoas que estão
assistindo a nós que acabamos de votar a autorização para que a Neoenergia construa uma subestação
na área de Águas Claras, que precisa muito de energia – assim como precisamos na Ceilândia,
também.
Quero dizer mais: Deputado Hermeto, na época do governo do companheiro, meu amigo,
Agnelo Queiroz, construímos 17 subestações de energia no Distrito Federal. Não acontecia essa
discussão toda porque a CEB era pública. Nós construíamos e estava tudo certo.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Deputado Chico Vigilante, vossa excelência sempre falou que
13 pessoas assistiam à TV Câmara Distrital, mas isso era na época do YouTube. Assim o senhor está
desprestigiando nossa TV Câmara Distrital, deputado Chico Vigilante! Eu a tenho acompanhado à noite,
fico vendo meus companheiros nas sessões solenes. A TV Câmara Distrital faz um trabalho muito
bonito, com uma programação vasta!
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Não. Devem ser umas 10 mil pessoas. Então, deputado Chico
Vigilante, não fale mais isso, por favor. Isso era na época do YouTube.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, nós defendemos qualidade de luz
elétrica, fornecimento de luz elétrica para todos, construção de subestações, mas estamos entregando
uma área de equipamento público. É importante dizer isso. A Neoenergia teria totais condições, pelos
preços que pratica, de entrar em uma licitação, comprar e entregar isso para a população. Quero
deixar isso registrado, porque acho importante meu posicionamento em relação a isso. Estou muito
feliz que a Neoenergia vai ter uma subestação, mas esta é a entrega de um equipamento público.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 63/2025, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que
dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal –
CONPLAN e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CAS, CFGTC, CEOF e CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto e as emendas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Designo a deputada Dayse Amarilio
como relatora pela CAS. (Pausa.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Designo o deputado Rogério Morro da
Cruz como relator pela CAS.
Solicito ao relator, deputado Rogério Morro da Cruz, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para apresentar parecer.) – Parecer da CAS ao
Projeto de Lei Complementar nº 63/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei
Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de
Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal – CONPLAN e dá outras providências”.
Presidente, no âmbito desta comissão, somos pela aprovação do Projeto de Lei Complementar
nº 63/2025.
É o parecer, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Solicito que as emendas sejam lidas, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito que o relator leia as emendas.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Emenda modificativa ao Projeto de Lei
Complementar nº 63/2025, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que
dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal –
CONPLAN e dá outras providências”.
“Dê-se ao art. 11 do projeto de lei complementar a seguinte redação:
‘Art. 11. A gratificação devida aos membros efetivos ou suplentes dos conselhos, órgãos
colegiados ou assemelhados será proporcional ao comparecimento às reuniões realizadas no mês, não
podendo, em nenhuma hipótese, ser superior ao valor definido no art. 8º.’”
A segunda emenda é uma emenda modificativa ao Projeto de Lei Complementar nº 63/2025,
que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que dispõe sobre a composição do
Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal – CONPLAN e dá outras
providências”.
“Dê-se ao § 1º do art. 8º do projeto de lei complementar a seguinte redação:
‘Art. 8º [...]
§ 1º A gratificação devida ao membro que exercer a presidência das reuniões do Conplan será
acrescida, a título de representação, do percentual de 10% calculado sobre o valor.’”
São essas as emendas, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Pergunto se a deputada Paula Belmonte
está satisfeita.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, estou, sim, e grata pelo acordo feito
em relação a essas emendas, uma produção da Câmara Legislativa e do Colégio de Líderes.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigada, deputada.
Designo o deputado Iolando como relator pela CFGTC.
Solicito ao relator, deputado Iolando, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para apresentar parecer.) – Parecer da CFGTC ao Projeto de Lei
nº 63/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de
2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito
Federal – CONPLAN e dá outras providências ”.
Presidente, a CFGTC manifesta-se pela aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 63/2005,
com o acolhimento das Emendas nºs 1 e 2.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigada, deputado Iolando.
Designo o deputado Eduardo Pedrosa como relator da CEOF.
Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 63/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de
24 de julho de 2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano
do Distrito Federal – CONPLAN e dá outras providências ”.
O projeto de lei complementar trata do reajuste e da gratificação dos conselheiros e do
presidente do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal.
A matéria está acompanhada da estimativa do impacto orçamentário e observa as exigências
formais e materiais do ordenamento jurídico, razão pela qual manifesto o voto pela admissibilidade do
projeto com as emendas apresentadas.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Designo o deputado Chico Vigilante como relator da CCJ.
Solicito ao relator, deputado Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 63/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho
de 2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito
Federal – CONPLAN e dá outras providências”.
Presidente, cabe a esta comissão fazer análises do ponto de vista da constitucionalidade, sem
entrar no mérito da proposição, muito menos das emendas.
Portanto, do ponto de vista da constitucionalidade, há amparo legal para sua tramitação, bem
como das emendas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Em discussão os pareceres.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir.) – Presidente, eu também vou tentar ser
didático para aquelas 9, 10 mil pessoas que acompanham a Câmara Legislativa, como disse o deputado
Hermeto, por meio do trabalho da TV Câmara Distrital, e para quem está no plenário acompanhando a
nossa sessão.
O Projeto de Lei Complementar nº 63/2025, de autoria do governo, que altera a Lei nº 889, de
24 de julho de 2014, trata de uma alteração no Conplan. Basicamente trata do aumento do jeton. O
que é o jeton? É a remuneração para os conselheiros do Conplan, que participam de uma reunião por
mês e recebem uma remuneração. É um trabalho às vezes árduo de análise de processos e projetos no
Conplan, que é um conselho de alta complexidade.
Deputados, para participar do Conplan, eles recebem R$2.743,40 e não é só o relator de
processos, não, são todos os membros. Só que o governo está dando um aumento de 220%. Agora, os
conselheiros do Conplan, ao invés de receberem cerca de R$2.700,00 por reunião, vão receber
R$6.000,00. É um aumento histórico, monumental, este que o governador está dando para os
conselheiros do Conplan. Presidente, nunca se viu uma restruturação tão avassaladora – um foguete! –
na remuneração dos conselheiros do Conplan!
Eu sei da complexidade e das dificuldades do trabalho do Conplan, mas há inúmeros conselhos
com alta complexidade. Imaginem os relatores de processos no conselho de saúde, de educação, de
defesa dos direitos da criança e do adolescente ou de direitos humanos. Eles não recebem nada! O
trabalho dos servidores públicos e dos representantes da sociedade civil é completamente voluntário!
No entanto, os conselheiros do Conplan vão ter o aumento de 220% em seus jetons para
participarem de uma reunião por mês. Essa é a proposta do Governo do Distrito Federal.
A nossa proposta – rejeitada nesta casa, muitas vezes – é uma distribuição mais igualitária da
remuneração, entre tantos conselhos que são estratégicos e importantes para o Distrito Federal.
Portanto, registro que o Bloco PSOL-PSB votará contrariamente a esse aumento. Achamos que
é um aumento desproporcional e que desconsidera uma restruturação no modelo de participação
popular da sociedade civil. Esse aumento é desigual.
Sabemos que alguns conselheiros recebem 6 mil reais do Conplan e 10 mil reais da Terracap
ou do BRB, porque acumulam cargos. O governador Ibaneis Rocha autorizou, em outro projeto, a
acumulação de 2 jetons, além do salário. Isso está virando quase um modelo de remuneração.
Então, vamos votar contrariamente ao aumento de 220% do jeton no Conplan.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, como o deputado Fábio Félix
disse, o Governo do Distrito Federal apresenta, para a sociedade e para esta casa, uma proposta de
reajuste do jeton do Conplan.
Hoje, o Conplan é composto por 30 pessoas: 15 da sociedade civil e 15 do Poder Executivo.
São secretários de Estado, o secretário do DF Legal, da Codeplan, da Codhab, o presidente da
Terracap, o secretário de Cultura, o secretário de Transporte e Mobilidade, o secretário de Obras, o
secretário de Desenvolvimento Econômico, o secretário de Meio Ambiente, o secretário de Agricultura,
Abastecimento e Desenvolvimento Rural. São secretários de Estado, que já tiveram 25% de reajuste,
pela proposta que o governo encaminhou a esta casa, ainda nesta legislatura.
Agora, o governo quer reajustar a gratificação de R$2.743,00 para R$6.035,00! São 220% de
reajuste!
Pergunto: qual servidor público desta cidade teve 220% de reajuste em seu salário no governo
Ibaneis Rocha? Qual trabalhador desta cidade teve 220% de reajuste em seu salário?
Presidente, isso é um escárnio!
Eu reconheço que todos os trabalhadores merecem ter reajuste e ganhar bem. Todos! O que
não se pode fazer é tratar os servidores de maneira tão desigual, como o governador Ibaneis Rocha
está tratando! Há conselhos importantíssimos desta cidade que não têm jeton e, agora, o jeton do
Conplan tem 220% de reajuste. Essa é a primeira parte do projeto.
A segunda parte cria uma gratificação de 10% para o presidente do conselho. Pela lei
complementar que criou o Conplan, o presidente do conselho é o governador.
Está sendo criada para o presidente do conselho essa gratificação de mais 10%. Isso dá uns
600 reais. Pela lei, o presidente do conselho é o governador.
Chegou a ser debatido nesta casa, deputado Ricardo Vale, que o governador não precisa de
600 reais. É bobagem isso. Para o governador, isso é troco. Eu desafio o governador, porque, para os
professores e professoras desta cidade, 600 reais é muito dinheiro. Que ele proponha, então, esses
600 reais para a educação, para os professores e para as professoras. Já que existe gente do governo
que acha que 600 reais é bobagem, que o governador encaminhe para esta casa a gratificação dos
diretores e diretoras de escola que ficaram de fora dos 25%.
Por isso, presidente, eu não me vejo em condições de votar favoravelmente a esse grande
reajuste de 220% para os membros do Conplan e mais 10% para o presidente do Conplan que, pela
lei, é o governador do Distrito Federal.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, é inegável que o projeto
melhorou, porque ele estava sem limite. Eles iriam receber por cada reunião do Conplan que houvesse.
Se houvesse 10 reuniões no mês, iriam receber 60 mil reais pelas 10 reuniões. Quem vai receber os
10% é quem estiver presidindo a reunião, isso melhorou também.
Mesmo assim, eu vou orientar a nossa bancada a votar contra o projeto, porque estamos
travando uma luta em benefício dos nossos diretores de escola que merecem não esses 238%, mas
aqueles 25%, deputado Gabriel Magno, que foram dados aos demais cargos comissionados, quando
nada foi dado para os diretores de escola.
Enquanto não for resolvida essa questão dos diretores de escola, eu votarei contra esse tipo de
penduricalho que aparece por aqui.
Portanto, oriento a nossa bancada – eu, o deputado Gabriel Magno e o deputado Ricardo Vale
– a votarmos contra o projeto.
Não é nada contra o Conplan. É contra esse aumento absurdo.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, eu quero,
primeiramente, falar da competência do Conplan e principalmente da importância dele para a nossa
sociedade.
Fica registrado o reconhecimento dos técnicos que estão lá. Eu mesma, na reunião de líderes,
falei que nós precisamos cada vez mais ter melhores técnicos. Muitas vezes, isso faz com que
tenhamos mais qualificação.
Presidente, eu quero elogiar a sua postura, pois, mesmo como presidente da casa, um
deputado da base do governo do Distrito Federal, o senhor construiu e, como foi dito pelo deputado
Chico Vigilante, melhorou muito o projeto.
A nossa preocupação é exatamente o efeito cascata. Nós estamos aumentando em 230% o
valor do jeton, e isso pode virar um efeito cascata para outros conselhos. Nós reconhecemos,
presidente, essa necessidade do Conplan, mas que fique pactuado que isso não virará um efeito
cascata para os outros conselhos, porque isso terá um impacto que não está previsto na LDO. Eu
gostaria de fazer esse compromisso com a casa, com a sua presidência, para que não haja efeito
cascata, porque o nosso orçamento não comporta esse efeito para todos os conselhos.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
A preocupação de vossa excelência é extremamente pertinente. Esse é um caso específico, que
não gera obrigação desta casa com relação aos demais.
O Conselho de Saúde, como bem colocado, precisa ser revisto. O deputado Eduardo Pedrosa
lembrou bem: não precisamos tirar dos que já possuem; precisamos melhorar, e o Conselho de Saúde,
dada a sua importância, precisa ser visto com outros olhos.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir.) – Presidente, eu até queria ficar
calado, mas vou dar uma pequena colaboração.
É justo quando se fala que vai aumentar mais de 200%, apesar de parecer uma aberração.
Precisamos pegar o valor que existe, comparar com outros conselhos e analisar a importância de cada
um, como bem disse a deputada Paula Belmonte.
Fiquei admirado com o seu silêncio, como presidente, porque vossa excelência conhece a
matéria talvez mais do que todos nós, posto que foi presidente da Codhab e sabe da importância do
Conselho de Planejamento e da qualificação necessária para ocupá-lo. Não é qualquer um que vai
querer se submeter a esse serviço, mesmo que seja por 1 dia.
Posso estar fazendo uma leitura equivocada, mas jamais seria desta forma: se participasse de
10 sessões, receberia 60 mil. Não é assim. Há um limite. O limite é 1 reunião, o limite é 1 salário. Se o
salário é 6 mil reais, se a pessoa fizer 10 reuniões, no máximo ela receberia 2 vezes o valor. Em todo
conselho é assim. Estamos fazendo justiça. Fazer justiça não quer dizer que precisamos tirar o que
outros têm. Concordo que precisamos remunerar o Conselho de Saúde e o Conselho de Educação,
assim como acontece com o conselheiro tutelar, que, inclusive, tem eleição e ganha um salário
razoável.
Outrossim, presidente, também fiz indicação para o Governo do Distrito Federal. Precisamos
corrigir a questão dos diretores de colégios. Eles não foram incluídos no aumento que houve e ganham
muito pouco. Eu visito escolas de ensino infantil e fundamental toda segunda e toda sexta-feira. Eles
têm muita responsabilidade.
Conclamo vossa excelência, como presidente, e o governo a proporem, nesta casa, um
aumento para esses diretores. Tenho certeza de que ele será aprovado por unanimidade.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado, depois faremos uma
discussão mais ampla.
Preocupo-me, por exemplo, com os delegados-chefes ou chefes de investigação. Eu não teria
coragem de chefiar uma delegacia ou uma investigação com o valor atual. A responsabilidade é
enorme e o valor realmente fica aquém dela. Teremos oportunidade de discutir isso.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para discutir.) – Presidente, falou-se sobre as gratificações
dos diretores.
Eu me lembro como se fosse ontem: subi àquela tribuna, fiz uma emenda para que os diretores
recebessem os mesmos 25% dos cargos comissionados e fui rechaçado pelos mesmos que estão
pedindo hoje os 25% para os diretores.
Foi feita uma campanha, naquele dia, para que se tirasse a matéria de pauta, porque depois
eles a negociariam com o governo. Agora as mesmas pessoas estão fazendo a cobrança ao governo.
Se, naquele dia, todos tivessem defendido os diretores para que recebessem os 25%, não estariam
agora exigindo isso do governo.
Entendi que, mesmo que o cargo de diretor não seja comissionado... Foi esta a discussão no
dia: “Deputado, diretor não é cargo comissionado”. Não interessa. Se todo servidor está recebendo
reajuste, o diretor também tem direito a isso, porque receber R$1.000,00, R$1.500,00 ou R$2.000,00 –
como é, atualmente, a gratificação para diretor – para colocar o CPF para o resto da vida, não vale a
pena.
Os diretores trabalham dentro e fora da escola. Eles, frequentemente, buscam a nossa ajuda
aqui na Câmara Legislativa para os alunos.
Ganhar uma gratificação de R$1.500,00 a R$2.000,00, a depender da escola, eu também
considero um erro. Diretor é diretor! Não pode haver essa divisão. Imaginem se o diretor do hospital
de Ceilândia recebesse pelo tamanho do hospital onde trabalha e, em contrapartida, o diretor do
hospital de Samambaia recebesse um valor diferente! Todos são diretores! Temos que acabar com
isso!
Peço aos deputados que são ligados à área de educação que acabem com isso. Diretor é
diretor! Não importa se é colégio pequeno ou colégio grande.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 21 deputados presentes. Houve 6 manifestações contrárias: deputada Dayse Amarilio,
deputado Max Maciel, deputado Chico Vigilante, deputado Gabriel Magno, deputado Fábio Félix e
deputado Ricardo Vale.
Foram aprovados.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Senhor presidente, eu queria pedir a vossa excelência
que votássemos esse projeto agora e entrássemos na votação dos requerimentos. Precisamos entrar
na votação em segundo turno.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Atendo parcialmente à solicitação de
vossa excelência. Antes, precisamos votar o projeto das escolas. A doutora Luciana está aqui desde
cedo, assim como o nosso secretário-executivo de Segurança e o secretário-adjunto. Estão todos aqui
desde muito cedo. Em respeito a esses colegas, acho que precisamos votar, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Na verdade, vossa excelência está me atendendo em
quase 100%. Votamos este projeto e, depois, votaremos os outros em segundo turno.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, antes de encerrarmos a sessão para
fazermos a votação em segundo turno, eu gostaria de votar a CPI, como acordamos anteriormente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Está na pauta, deputada Paula
Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Obrigada, senhor presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em discussão, em primeiro turno, o
Projeto de Lei Complementar nº 63/2025.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados que aprovam o projeto que votem “sim” e aos que o rejeitam que votem
“não”.
(Realiza-se a votação nominal.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Votação encerrada.
Houve 15 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Foi aprovado.
Item extrapauta.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.410/2024, de autoria do
deputado Iolando, que “Institui a disciplina de Educação Fiscal e Cidadania como eixo transversal do
currículo de letramento e introdução à Educação Fiscal e Cidadania, a ser incluída na grade curricular
do Ensino Fundamental e Ensino Médio, das escolas públicas e privadas do Distrito Federal, e dá outras
providências”, em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 1.603/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Institui a Política Distrital de Educação para a Integridade no âmbito das escolas
públicas do Distrito Federal”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foi apresentada uma emenda de plenário,
substitutivo.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, requeiro destaque, para votação em separado, das
Emendas nºs 2, 3, 4, 5, 6 e 7 ao Projeto de Lei nº 1.410/2024.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Defiro o requerimento.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Requeiro a discussão e votação em bloco das emendas
mencionadas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Defiro o requerimento de vossa
excelência e solicito que a assessoria adote as devidas providências com relação aos destaques.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, nós acertamos ontem, no Colégio de Líderes,
a apresentação de emendas, mas o projeto não estava na pauta de hoje. Há uma emenda que para
mim é fundamental para que possamos votar o projeto, que diz que o modelo que valerá para as
escolas públicas deve ser o mesmo que deve valer para as escolas privadas. Não há por que haver um
sistema para as escolas públicas que não atenda às escolas privadas. O aluno da escola privada não é
melhor do que o aluno da escola pública, nem o aluno da escola pública é melhor do que o da escola
privada. São iguais. Se vamos dar noções de como combater a corrupção, o pobre é muito mais
honesto do que determinados ricos.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado, dada a importância da
matéria – e eu também entendo como vossa excelência, que é necessário um aprimoramento do
projeto –, eu conversei tanto com a promotora Luciana quanto com os responsáveis pelo Executivo que
estavam aqui, o Maurício, o doutor Patury, o doutor Mauro, e todos eles concordaram. Eu acho que o
líder do governo também tomou ciência disto por intermédio do Maurício. O acordo é de que essa
emenda deverá ser acatada. Esse é o acordo, no nosso entendimento.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, a emenda não foi apresentada porque
tínhamos combinado a apreciação para a próxima terça-feira. O projeto não estava na pauta, não
estava aberto no sistema.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Dá tempo de colocar, ainda? Vamos
colocar na pauta para votamos em segundo turno, se for o caso. É importante essa emenda, deputado
Chico Vigilante.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, é que há uma confusão que o próprio governo
está fazendo. Primeiro, porque o projeto de lei acordado no Colégio de Líderes era o projeto de lei de
iniciativa do Executivo que tratava do programa do Ministério Público. Acontece que juntaram 2
projetos – inclusive o projeto do deputado Iolando trata de outra matéria. Eu nem sei por que estão
juntos, uma vez que, conforme o Regimento, para tramitarem conjuntamente, os projetos devem tratar
da mesma matéria. Não é o caso. São projetos diferentes que tratam de matérias diferentes. Não sei
qual foi o critério para tramitarem em conjunto. Por conta disso, o sistema não abriu.
Para evitar problemas, pedimos que os projetos tramitem separadamente ou que seja dada
mais 1 semana de prazo. Subimos agora 6 emendas, inclusive a Emenda nº 2, que trata do que o
deputado Chico Vigilante mencionou, e o que o governo acabou de rejeitar, quando pediu destacar e
votação em bloco pela rejeição. Há uma confusão do governo nesse processo.
Portanto, sugiro que façamos um acordo sobre o conjunto das emendas ou que votemos os
projetos separadamente, pois são 2 projetos que não tratam da mesma coisa, mas que estão sendo
votados juntos, de maneira equivocada. Esse foi o debate que fizemos na semana passada e ontem no
Colégio de Líderes.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, vossa excelência estava presidindo ontem o
Colégio de Líderes, havia poucos líderes presentes.
O que combinamos naquele momento, deputado Iolando, foi pegar o projeto apresentado pelo
Executivo e o seu projeto e fazer um substitutivo que englobasse os 2, com acatamento das emendas
inseridas para que as medidas valham para as escolas públicas e as escolas privadas.
Portanto, a sugestão que dou a vossa excelência – conforme o que foi combinado no dia de
hoje – é que atendamos aquilo que nós combinamos no dia de ontem, de fazer o substitutivo acordado
que englobe os 2 projetos, para o votarmos na terça-feira. Não há prejuízo nenhum em fazer isso. Nós
combinamos – o deputado Iolando estava lá – que o projeto de sua excelência também seria
aproveitado nesse do Executivo. Seriam 2 projetos, deputada Paula Belmonte.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Deputado Chico Vigilante, ontem não foi acordado, mas foi
sugerido por vossa excelência que retirássemos o projeto para que as emendas que a esquerda estava
propondo fossem acrescentadas a ele.
O deputado Gabriel Magno alegou que o apensamento do meu projeto ao projeto do Executivo
bagunçou todo o projeto. O projeto não foi bagunçado nem atrapalhado em nada. Simplesmente,
houve um complemento.
O governo apresentou uma proposta que não contemplava o setor privado, e nós
apresentamos um projeto que contemplava o setor privado, e, além disso, colocamos no processo a
educação fiscal. Essa foi a nossa proposta. Então, essa proposta não atrapalhou nada e não inviabilizou
nada.
Ontem, não fizemos tal acordo. Vossa excelência apresentou a proposta e pediu retirada do
projeto.
Nós discutimos amplamente com o Executivo e com a doutora Luciana do Ministério Público. O
projeto não atrapalha em praticamente nada o projeto do Executivo. Ele só o complementa para
melhorá-lo.
O governo apresentou um substitutivo que contempla o projeto na íntegra. Então, não há por
que questionarmos um projeto que está totalmente redondo de acordo com o Executivo e com o
Ministério Público. Até o meu projeto foi inviabilizado por meio do substitutivo apresentado pelo
governo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Iolando.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, eu conheço o programa Na Moral há
algum tempo, e quero dizer que foi muito bom o governo institucionalizar esse programa, ao mandar
esse projeto. Ele foi criado no Ministério Público, pela doutora Luciana e pela professora Beatriz.
Acredito que não teremos nenhum tipo de dificuldade em aprová-lo, porque é um projeto que ensina
cidadania, valores e princípios para as nossas crianças.
Eu estive em uma escola e fiquei encantada! Quando falei do projeto nessa escola, já havia ali
um projeto piloto do programa Na Moral. Trata-se de um projeto encantador, e vejo que temos votos
suficientes para o votarmos hoje. Há todo o nosso apoio para enfrentarmos essa matéria. Vamos levar
isso para a educação do Distrito Federal, pois trará muita qualidade para as nossas crianças.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputada, concordo com vossa
excelência. Eu gostaria, inclusive, de contar com a compreensão dos colegas. Eu acho que o projeto
tem que ir à votação. Precisamos definir se ele irá apensado ou não ao projeto do deputado Iolando, e
se agregará a emenda do deputado Chico Vigilante para um melhor aprimoramento. Conversei com a
doutora Luciana, com o doutor Patury e com o Maurício. Todos eles concordaram com isso.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA.) – A emenda do deputado Chico Vigilante já foi
apresentada?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Não, mas dá tempo! O deputado Chico
Vigilante apresenta, haverá acordo, e votaremos a emenda em segundo turno. Não há problema!
Vamos providenciar o protocolo.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, há o texto que a Seleg distribuiu para todos
os deputados, fruto da reunião de ontem. Eu não inventei nada. Está escrito há acordo para inclusão
na pauta da próxima reunião do Colégio de Líderes do Projeto de Lei nº 1.410/2024, de autoria do
deputado Iolando, que institui a disciplina de educação fiscal e cidadania como eixo transversal do
currículo de letramento e ensino médio das escolas públicas e privadas do Distrito Federal e dá outras
providências, em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 1.603/2015, de autoria do Poder
Executivo, que institui a Política Distrital de Educação para a Integridade no âmbito das escolas
públicas do Distrito Federal.
Presidente deputado Wellington Luiz, vou repetir o que foi deliberado ontem: acordo para
inclusão na pauta da próxima reunião do Colégio de Líderes. Foi isso o que nós discutimos e
aprovamos ontem. Eu não invento nada nesta casa.
(Intervenções fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em respeito às instituições, estamos
trabalhando juntos nesse projeto importante. Acho que o deputado Chico Vigilante tem razão. De fato,
houve um acordo, e não vamos negar isso. Vamos tentar fazer um acordo para votar o projeto com o
acatamento da emenda de sua excelência, que é extremamente importante. Se o deputado Iolando
concordar, pode-se desapensar seu projeto para que seja votado de forma separada, para que
possamos avançar. O que não podemos é deixar de votar dois projetos importantes, tanto o do
deputado Iolando quanto o do Poder Executivo, por causa de alguns detalhes que podem ser
superados pelos deputados.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Presidente, quero deixar claro ao senhor e aos deputados
presentes que o problema maior não é o apensamento do meu projeto. O problema maior da oposição
é que sejam contempladas as escolas privadas. Isso não tem nada a ver com o meu apensamento.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Mas, quanto a isso, já há um avanço.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – No projeto não há esse avanço.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Mas estamos sugerindo que seja
protocolada a emenda. O deputado Chico Vigilante protocola a emenda, e nós a aprovamos.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Com relação ao meu projeto, não tem nada a ver. Essa não é a
discussão. A discussão existe porque não se estão contemplando as escolas privadas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Se o problema é com relação à emenda,
ela está autorizada. Há acordo, e imagino que todos os deputados concordem com que seja incluída
emenda de autoria do deputado Chico Vigilante que contemple as escolas particulares. Com relação às
demais, não podemos tirar do deputado o direito de apresentar emendas. Nós deputados vamos avaliar
se há acordo ou não para acatá-las. Se não houver pertinência, nós as rejeitamos. Se houver, as
acatamos.
O projeto continua em pauta.
Eu solicito ao deputado Chico Vigilante, por meio de sua assessoria – o Willemann –, que
prepare a emenda para aprimorarmos o projeto, com a inclusão das escolas particulares.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foram apresentadas 7 emendas de plenário,
inclusive um substitutivo.
A CEC, a CAS, a CEOF e a CCJ devem se manifestar sobre o projeto e as emendas.
Solicito ao presidente da CEC, deputado Gabriel Magno, que designe relator ou avoque a
relatoria para emitir parecer sobre o projeto e as emendas.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, eu avoco a relatoria desta matéria, mas irei
pedir vista do projeto, conforme prevê o Regimento Interno, para tentarmos chegar a um
entendimento na CEC.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A presidência concede o prazo de 30
minutos para vossa excelência.
Deputado Gabriel Magno, a assessoria está me informando que não há parecer ainda. Por esse
motivo, não pode ser pedida a vista. Contudo, vossa excelência pode pedir prazo a fim de analisar a
matéria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, estamos votando algo que não estava
acordado no Colégio de Líderes. Conforme a publicação da Seleg, lida pelo deputado Chico Vigilante,
este projeto só seria votado na próxima semana – em conformidade também com o acordo feito no
Colégio de Líderes. Peço, então, um tempo a fim de que possamos nos debruçar sobre o projeto, as
emendas e a tramitação conjunta dos 2 projetos.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo-lhe o prazo de 30 minutos.
Portanto, suspendo a discussão do projeto e, após o prazo de 30 minutos, devolvemos o projeto à
pauta.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, gostaria de ponderar que temos nos
entendido muito bem aqui. Segundo a divulgação da Seleg, este projeto está tramitando desde 2015,
correto? Não há prejuízo algum em esperarmos mais 1 semana, já que ele está tramitando desde 2015.
Eu sei que é importante para os idealizadores desse projeto que ele esteja na pauta, mas acredito que
poderemos votá-lo na próxima terça-feira.
Portanto, peço que vossa excelência mantenha o que deliberamos ontem no Colégio de
Líderes: abrir o sistema para apresentarmos emendas e votarmos na terça-feira.
Inclusive, queremos votar a favor do projeto. Vejo que está muito tranquilo, conforme
deliberamos ontem. Vossa excelência sabe que ninguém tem ajudado mais aqui do que nós. Portanto,
pedimos compreensão neste momento a fim de analisarmos um projeto que está tramitando desde
2015.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputados, até para garantirmos
coerência em nossos atos, já que sempre escuto os parlamentares, eu vou consultar cada um dos
deputados sobre a manutenção do item para votação – o que defendo neste momento –, agregada a
emenda do deputado Chico Vigilante. A outra situação seria, caso os deputados assim concordem,
votarmos na sessão de amanhã. Caso não seja possível, votamos na próxima terça-feira.
Vou consultar os deputados.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, eu só quero dizer o seguinte: como
vossa excelência já concedeu 30 minutos de prazo, vamos tentar, nesse tempo, chegar a um acordo.
Se não conseguirmos, nós o incluiremos na sessão de amanhã.
Precisamos respeitar, presidente, a doutora que está nesta casa desde cedo.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Também acho.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Isso não é justo. Poderíamos ter conversado
isso antes. Então, pelo princípio de honra a quem está presente, já que o deputado Gabriel Magno terá
30 minutos, vamos deixá-lo estudar, discutir, para chegarmos a um acordo. Esta é uma casa de
acordo, sempre foi.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Concordo com vossa excelência.
Quero lembrar, deputado Chico Vigilante, que os projetos são de 2024 e 2025. Não há projeto
de 2015.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Foi um equívoco.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Eu só preciso da autorização da
deputada Paula Belmonte para que o deputado possa falar antes dela.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, conversei com o governo e com a doutora. Haja
vista que o deputado Chico Vigilante e a oposição sempre colaboraram conosco, se tivermos a certeza
de que na terça-feira votaremos esse projeto...
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Amanhã não vai haver quórum. Então, não vamos pautá-lo
para amanhã. Vamos marcar para a terça-feira que vem, presidente.
Já consultei o Maurício, e está tudo tranquilo. A doutora, que está aqui até a essa hora, foi
compreensiva.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Por que não amanhã?
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Vamos votar na terça-feira, pois assim teremos tempo,
presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Mas até amanhã também há tempo
suficiente. Na minha opinião, as propostas de emenda são muito simples.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Se o senhor mantiver o quórum...
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Se não houver quórum, votamos a
matéria na terça-feira, mas podemos marcar para amanhã.
Vamos consultar os deputados.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – A oposição quer que a votação seja na terça-feira, presidente.
Vossa excelência é o presidente.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Vou consultar os deputados.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Acho que na terça-feira seria melhor, mas é o senhor que sabe.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Vamos consultar os deputados.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, só tenho uma dúvida: o acordo para votar
amanhã, ou na semana que vem, continua incluindo as escolas particulares?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sim.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Sim.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Então, vossa excelência, deputado Hermeto, como líder do
governo, dá a palavra sobre a inclusão de todas as escolas públicas e particulares?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Eu também, deputado.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Maurício, está referendado pelo governo, pela liderança. Ok?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – E por nós parlamentares também. O
acordo tem que ser mantido.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Está referendado pelo maior, o presidente.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Deputado Chico Vigilante, temos uma sintonia, sabemos bater
a bola.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, tenho uma dúvida: o acordo que está sendo
feito é que se vai votar a matéria na terça-feira que vem, com a única emenda para incluir as escolas
privadas?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Isso.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – De qualquer forma, vai ter que abrir prazo. Parece que o
nosso sistema não permite isso por causa do apensamento, é isso?
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Então, está bem. A única emenda que será apresentada
é a das escolas particulares.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Outro ponto: será o primeiro item de pauta. Ok?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Todos os deputados concordam com
essa proposta.
O deputado Hermeto, como líder do governo, conversou com a doutora Luciana e com o
secretário Patury.
Ok, secretário, doutora Luciana e doutor Mauro? (Pausa.)
Até em respeito a essas pessoas que estão aqui desde cedo, discutindo esse projeto de
interesse da sociedade – não é de interesse dessas pessoas, é do interesse da sociedade –, já que há a
concordância delas, se todos os deputados concordam com isso, o projeto está pautado para a próxima
terça-feira, deputada Paula Belmonte, com a inclusão da emenda sugerida pelo deputado Chico
Vigilante, que inclui as escolas particulares. Na próxima terça-feira, esse será o primeiro item de pauta,
para votarmos e aprovarmos a matéria com a concordância de todos.
As emendas deverão ser feitas no Projeto de Lei nº 1.410/2024, que é o projeto de lei anterior.
Estão todos de acordo.
Solicito à Seleg que inclua o projeto, como primeiro item da pauta, na ordem do dia da sessão
da próxima terça-feira, dia 25.
Precisamos agora votar a CPI.
Solicito aos deputados, por gentileza, que não se ausentem, porque precisamos votar, a pedido
da deputada Paula Belmonte, a CPI do rio Melchior, e haverá sessão extraordinária. Ainda faremos a
sessão extraordinária para o segundo turno.
Solicito que seja incluído também o projeto do monitor educacional. Depois das moções e dos
requerimentos, incluam o projeto solicitado pelo deputado Jorge Vianna.
Apreciação, em bloco, dos seguintes itens:
Item da ordem do dia.
Votação, em turno único, do Requerimento nº 1.865/2025, de autoria do deputado Rogério
Morro da Cruz, que “Requer a realização de Audiência Pública, em ambiente externo à Câmara
Legislativa do Distrito Federal, no dia 16 de maio de 2025, às 19h, com a finalidade de debater o
Projeto de Lei 1064/2024, que dispõe sobre a criação da Região Administrativa de Ponte Alta Norte –
RA XXXVII, e dá outras providências”.
Item da ordem do dia.
Votação, em bloco, em turno único, das seguintes moções:
– Moção nº 1.221/2025, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Manifesta louvor às
mulheres empreendedoras adiante nominadas”;
– Moção nº 1.223/2025, de autoria do deputado Hermeto, que “Manifesta votos de louvor e
parabeniza aos mencionados pelos relevantes serviços prestados à comunidade e a cidade do Park
Way”;
– Moção nº 1.224/2025, de autoria do deputado Hermeto, que “Reconhece e apresenta Votos
de Louvor ao Policial Militar do 24º BPM, pelo comprometimento, profissionalismo e dedicação
demostrados em atendimento de ocorrência, quando salva a vida de atirador em estande de tiro”;
– Moção nº 1.225/2025, de autoria do deputado Hermeto, que “Reconhece e apresenta Votos
de Louvor ao Policial Militar do Comando de Policiamento de Missões Especiais – CPME, pelo
comprometimento, profissionalismo e dedicação demonstrados em “ATO DE BRAVURA”, quando salvou
uma criança que estava engasgada”;
– Moção nº 1.226/2025, de autoria da deputada Paula Belmonte, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal na ocasião da 2ª Semana da Mulher”;
– Moção nº 1.227/2025, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, que “Manifesta votos de
louvor e parabeniza os policiais penais Willian Carlos de Alencar, Fábio Rodrigues Ávila, Felipe Farias
Carneiro da Mota e Edison de Sousa Leão pelo ato de bravura, profissionalismo e dedicação exemplar
demonstrados na captura de um foragido, ocorrida em 11 de março de 2025, no Gama, Distrito
Federal”.
Item extrapauta.
Votação, em bloco, em turno único, das seguintes moções:
– Moção nº 1.228/2025, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Manifesta louvor às
mulheres empreendedoras adiante nominadas (complemento)”;
– Moção nº 1.229/2025, de autoria do deputado Roosevelt, que “Reconhece e apresenta votos
de louvor ao, à época, CB QPPMC ELI MARQUES JUNIOR, Mat. 732.916/4, da Polícia Militar do Distrito
Federal, pelo profissionalismo e dedicação demonstrados na brilhante atuação em ocorrência policial ao
salvar uma mulher que pedia socorro em virtude de estar sendo perseguida por seu companheiro com
arma em punho”;
– Moção nº 1.230/2025, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que “Parabeniza e
manifesta votos de louvor e aplausos ao servidor do DF LEGAL Mateus Andrade da Costa em
reconhecimento ao desempenho de suas atividades com dedicação, empenho e relevantes serviços
prestados à população”;
– Moção nº 1.231/2025, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem ao Conselho dos Direitos das Mulheres, a ser
realizada no dia 24 de março de 2025, às 14h, no Plenário desta Casa de Leis”.
Item extrapauta:
Votação, em bloco, em turno único, dos seguintes requerimentos:
– Requerimento nº 1.870/2025, de autoria do deputado Ricardo Vale e do deputado Gabriel
Magno, que “Requer a realização de audiência pública, no dia 26 de março de 2025, para discutir a
situação das feiras livres e permanentes do Distrito Federal”;
– Requerimento nº 1.886/2025, de autoria do deputado Rogério Morro da Cruz, que “Requer a
realização de Audiência Pública, no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, no dia 22 de
abril de 2025, às 19h, cuja finalidade é debater a Regularização Fundiária no Distrito Federal, com base
nos estudos, diagnósticos e propostas preliminares pertinentes ao processo de atualização do Plano
Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal – PDOT”;
– Requerimento nº 1.887/2025, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “Requer a
realização de Audiência Pública externa, no dia 21 de março de 2025, às 19 horas, no campus de
Ceilândia do Instituto Federal de Brasília – IFB, para debater a proposta de instalação de Usina
Termelétrica entre as regiões de Samambaia e Recanto das Emas”;
– Requerimento nº 1.888/2025, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Requer a realização
de audiência pública, no dia 7 de abril de 2025, para discutir a necessidade da implementação do Posto
do INSS para o Paranoá e região”.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Assumo a presidência.
Em votação.
Solicito aos deputados que aprovam os requerimentos e as moções que votem “sim” e aos que
os rejeitam que votem “não”.
(Realiza-se a votação nominal.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Votação encerrada.
Houve 17 votos favoráveis e 7 ausências.
Foram aprovados.
Devolvo a presidência ao deputado Wellington Luiz.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Assumo a presidência.
Além da CPI, há 2 projetos sobre os quais nós fizemos acordo: um é do Ibram, e o outro é do
deputado Jorge Vianna.
Então, vamos fazer a CPI. A deputada Paula Belmonte está aqui.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Há 2 projetos que precisamos aprovar
hoje: um do deputado Jorge Vianna e o Projeto de Lei nº 1.493.
Nos termos dos arts. 124 e 182 do Regimento Interno, convoco sessão extraordinária, com
início imediato após o encerramento desta sessão, para discussão e votação, em segundo turno, dos
projetos:
– Projeto de Lei nº 1.567/2025;
– Projeto de Lei nº 1.285/2024;
– Projeto de Lei nº 1.494/2025;
– Projeto de Lei Complementar nº 63/2025.
Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização deste
evento.
Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Siglas com ocorrência neste evento:
APA – Área de Proteção Ambiental
BPM – Batalhão de Polícia Militar
CAC – Comissão de Acompanhamento do Contrato
CAF – Comissão de Assuntos Fundiários
CAS – Comissão de Assuntos Sociais
Cave – Centro Administrativo Vivencial e Esportivo do Guará II
CB QPPMC – Cabo do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CDC – Comissão de Defesa do Consumidor
CDESCTMAT – Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo
CEB – Companhia Energética de Brasília
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CFGTC – Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle
Codeplan – Companhia de Planejamento do Distrito Federal
Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal
Conplan – Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal
CPME – Comando de Policiamento de Missões Especiais
CPRA – Comissão de Produção Rural e Abastecimento
CSA – Comissão de Saúde
Escs – Escola Superior de Ciências da Saúde
GDF – Governo do Distrito Federal
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
IFB – Instituto Federal de Brasília
IGESDF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
ITBI – Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
MPDFT – Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
PCDF – Polícia Civil do Distrito Federal
PDOT – Plano Diretor de Ordenamento Territorial
PEC – Ponto de Encontro Comunitário
PPP – Parceria Público-Privada
RA – Região Administrativa
Secid – Secretaria das Cidades
Seduh – Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
Seleg – Secretaria Legislativa
Sindepo-DF – Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Distrito Federal
Sinpol – Sindicato dos Policiais Civis
Sinpol-DF – Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal
SUS – Sistema Único de Saúde
UnB – Universidade de Brasília
UnDF – Universidade do Distrito Federal
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
USP – Universidade de São Paulo
UTE – Usina Termelétrica
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 19/03/2025, às 19:58, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2057952 Código CRC: 3FC178FE.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 17/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 17ª
(DÉCIMA SÉTIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 18 DE MARÇO DE 2025.
INÍCIO ÀS 15H03MIN TÉRMINO ÀS 19H20MIN
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos.
Convido o deputado Pastor Daniel de Castro a secretariar os trabalhos da mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Como não se verifica o quórum mínimo
de presença, suspendo os trabalhos até que ele se complete.
(Os trabalhos são suspensos.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Reinicio os trabalhos. Está aberta a
sessão.
Dá-se início ao comunicado de líderes.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder.) – Senhor presidente, senhoras e senhores
deputados, o presidente Lula assinou hoje um projeto de lei que será encaminhado ao Congresso
Nacional. Ele assinou o projeto na presença da maioria das lideranças partidárias, assim como na dos
presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. Com esse projeto, o presidente Lula vem cumprir
uma promessa de campanha: isentar do pagamento de Imposto de Renda as pessoas que ganham até
5 mil reais. É bom que se diga que esse é o valor líquido, ou seja, quem ganha até esse montante,
depois de ter pagado a contribuição previdenciária e tudo, passa a ter o Imposto de Renda zerado.
Isso é justiça tributária. Isso é justiça fiscal.
O pagamento do Imposto de Renda ficará da seguinte maneira: quem recebe até R$5.000,00
terá isenção total, uma economia anual de R$4.356,89; quem recebe R$5.500,00 terá desconto de
75%, uma economia anual de R$3.367,68; quem recebe R$6.000,00 terá desconto de 50%, uma
economia de R$2.350,79; quem recebe R$6.500,00 terá desconto de 25%; quem recebe acima de
R$7.000,00 continuará pagando as alíquotas progressivas de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%.
A chamada oposição irracional que existe no Brasil já está se movimentando para votar
contrariamente à matéria, dizendo que o governo está abrindo mão de arrecadação – são um bando de
canalhas. O governo, na verdade, está dando oportunidades para que a classe média tenha um pouco
mais de dinheiro no bolso. O governo está fazendo, efetivamente, justiça fiscal nesse país com essa
isenção que está sendo apresentada.
Tenho certeza de que fará mais. É preciso que depois aconteça uma correção geral na tabela
de Imposto de Renda no Brasil, que ficou, durante o governo do Vampirão Michel Temer e dos 4 anos
do Capitão Capiroto, sem correção nenhuma. Por isso, chegamos a uma situação em que, se o
presidente não tivesse corrigido a tabela, quem ganha a partir de 2 salários-mínimos estaria pagando
Imposto de Renda, enquanto a maioria dos bilionários deste país não o paga. O governo, para
compensar o que estão chamando de perda de arrecadação, vai taxar os dividendos. Quem recebe
dividendos a partir de 50 mil reais vai pagar imposto, o que os ricaços do meu país não pagam.
Dito isso, presidente, quero abordar outro ponto ocorrido no dia de hoje. Estamos na Semana
do Consumidor e, hoje, em conjunto com a Delegacia de Defesa do Consumidor da Polícia Civil, com o
Procon e com a Agência Nacional do Petróleo, passamos a manhã inteira fiscalizando postos de
gasolina. Aferimos preço, qualidade, quantidade. Aferimos tudo naqueles postos.
Foi um trabalho excepcional feito em conjunto com a CDC da Câmara Legislativa do Distrito
Federal, presidida por mim, com a Delegacia de Defesa do Consumidor – com um delegado altamente
competente –, com representante da Agência Nacional do Petróleo – com todos os equipamentos que a
agência tem – e com representantes do Procon, para fiscalizar a questão dos combustíveis no Distrito
Federal.
Encontramos algumas irregularidades que foram imediatamente encaminhadas para solução. Já
estamos com outra ação programada para uma determinada cidade do Distrito Federal, no sábado, dia
29, quando nós vamos pegar uns malandros que andam por aí falsificando, adulterando combustível.
Eles, certamente, serão pegos por essa equipe que esteve nas ruas no dia de hoje e estará novamente
no dia 29, com todos os nossos servidores da CDC, com o Procon, com a Agência Nacional do Petróleo
e com a Delegacia de Defesa do Consumidor.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Boa tarde, presidente, boa tarde a todas
as pessoas que nos acompanham aqui no plenário da Câmara Legislativa.
Presidente, eu vou tentar tratar o mais brevemente possível de 4 assuntos.
O primeiro, que ocorreu no domingo, foi o fiasco que vimos referente à mobilização golpista do
bolsonarismo no Rio de Janeiro. Eles pediam anistia para aqueles que estão sendo julgados, alguns
condenados, por conta da tentativa de golpe de Estado que aconteceu no Brasil. Foi um fiasco, porque
ficou evidente que o povo brasileiro não tolera injustiça. Não é a pauta do povo brasileiro a anistia para
quem cometeu um crime muito grave contra o Estado brasileiro.
Foi preciso, presidente, que o governador do estado do Rio de Janeiro intervisse,
desrespeitando a Polícia Militar, e mentisse sobre o número dos manifestantes. A Polícia Militar do Rio
de Janeiro não divulga o número de manifestantes. A Globo soltou a informação de que foi feita uma
ligação do governador para a Polícia Militar para que mentisse, para inflar o número de participantes.
Para dizer: “Precisa salvar, porque está um fiasco”. Os dados e as imagens mostram que a
manifestação não chegou a ter 20 mil pessoas.
Esse é o desespero da extrema-direita. Existe deputado federal, inclusive, que está pedindo
licença do mandato para ficar fora do Brasil com medo de um julgamento e do que pode acontecer. É
importante desmontar a farsa – que alguns ainda insistem em dizer – de que não houve tentativa de
golpe, de que eram senhoras que estavam rezando, com a Bíblia debaixo do braço.
Presidente, para refrescarmos a memória, vou apresentar aos senhores uma parte do
depoimento da Marcela Pinno, policial militar do Distrito Federal, cabo do Choque, na CPMI do
Congresso Nacional.
(Apresentação de áudio pelo celular.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Então, lembrando o depoimento da
policial militar Marcela Pinno, que disse, sob juramento, que, em todos os anos dela na Polícia Militar e
na tropa de Choque, ela nunca tinha visto uma manifestação com tamanha violência. Essa é a policial
militar que foi agredida com uma barra de ferro na cabeça e quase morreu.
É isso o que os bolsonaristas dizem de um ato pacífico: que eram apenas senhoras que
rezavam e que não se faz golpe com Bíblia. No entanto, foi um ato violento. Agora, eles querem pedir,
de maneira covarde, anistia para o Bolsonaro e para aqueles que financiaram o golpe, que ainda serão
julgados. Eles não querem nem se defender, já pedem anistia antes mesmo do julgamento, porque
sabem o crime que cometeram.
Em segundo lugar, presidente, estou vendo, neste plenário, estudantes da Universidade do
Distrito Federal pedindo gestão democrática nesta universidade. É fundamental que esta casa, que tem
feito um debate importante sobre isso, garanta a eleição da reitoria e faça cumprir a lei.
Por falar em democracia na universidade, também quero deixar registrado total repúdio ao que
a extrema-direita tem feito. Semana passada, invadiram a Universidade de Brasília para depredar o
patrimônio público, porque não concordam com manifestações do movimento estudantil, dos centros
acadêmicos. Eles picharam, depredaram o patrimônio público – o Centro Acadêmico de Artes Visuais –
por divergências políticas. A UnB, que sempre se pautou em defesa da democracia, que foi alvo do
ataque da ditadura militar, não pode tolerar o extremismo dessa turma, que tentou golpe, que deu
golpe em 1964, que defende tortura, que defende assassinato das pessoas.
Para concluir, quero me manifestar em solidariedade ao movimento estudantil da Universidade
do Distrito Federal, que pleiteia não só a gestão democrática e eleição para reitoria, mas também uma
política de assistência estudantil. Manifesto toda a nossa solidariedade à Universidade de Brasília, ao
movimento estudantil, que foi duramente atacado pelos extremistas da extrema-direita, que agora
querem – veja bem, presidente – anistia para golpistas, e, mais uma vez, depredaram patrimônio
público em defesa de um ditador.
Por fim, presidente, o governador Ibaneis Rocha disse que não pisa no mesmo terreno que o
Lula e faltou à posse do Conselho da OAB. Deputado Ricardo Vale, o governador Ibaneis Rocha disse
isso. Ele esquece que ele governa a cidade sede do governo federal, onde estão os 3 Poderes.
Aliás, nós até denunciamos nesta casa, há algum tempo, a jogada para o pessoal do
governador Ibaneis Rocha com relação ao reajuste para as forças de segurança. Ele fez o decreto e
enviou a mensagem, mas não combinou com o Lula, não combinou com o governo federal. Depois,
pediu reunião com o Lula, mas ontem ele disse que não pisa no mesmo terreno que o Lula. Ele quer ou
não quer resolver os problemas da cidade? Parece que não. Ele insiste na disputa atrasada, derrotada
do golpe.
Quero dizer para o governador Ibaneis que o presidente Lula e a sociedade brasileira não
devem desculpas ao governador Ibaneis Rocha. Uma coisa é a justiça ter arquivado os processos por
não entender que havia provas suficientes; outra coisa são os fatos. Quem nomeou Anderson Torres
secretário de Segurança Pública do Distrito Federal? Foi o governador Ibaneis, sob protestos, inclusive.
Quem, no dia 8 de janeiro, estava tirando um cochilo, uma soneca, e não atendeu o telefonema de
ninguém, dos ministros do Supremo, dos ministros do TSE, do governo federal, da Polícia Federal, da
Polícia Militar? A história está aí, ela não vai ser alterada. Aliás, o governador Ibaneis deveria
reconhecer que errou, e errou lá atrás, ao embarcar na tentativa de golpe, inclusive nomeando
Anderson Torres. Esse, sim, vai ser julgado e deve ser condenado.
Querer, agora, dar chilique dizendo “eu não piso no mesmo lugar que o Lula” é jogar o Distrito
Federal contra o governo do Brasil, o governo federal, presidente.
Eu concluo, presidente, porque vossa excelência tem feito um movimento importante para
defender os servidores públicos desta cidade. O governador, que tem recursos federais, não pode
querer interromper o diálogo com o governo federal, porque isso coloca em risco os servidores desta
cidade e a população do Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, assusta-me ouvir o que o
deputado que me antecedeu falou. Sua excelência é um professor e, mesmo que não seja de
matemática, acho que é bom de conta. É professor de física. Sua excelência está discordando da
própria USP, que falou que havia 18.400. A imagem fala mais do que mil palavras. É assustadora a
narrativa que a esquerda traz! É desleal com o Brasil!
Mas eu vou lançar, aqui da Câmara Legislativa, um desafio para eles: façam um evento desse
em Copacabana, com o Lula, e veja quantas pessoas irão.
Aliás, ontem, a inteligência artificial fez o percurso e disse que eram 500 mil pessoas; a polícia,
400 mil; a organização, 700 mil. É natural. Mas, presidente, nós assistimos, independentemente da
quantidade de pessoas, pela televisão. O que a televisão e a própria Rede Globo mostraram, qualquer
pessoa mais simples de conta vai saber que havia um absurdo de gente em Copacabana, seguramente
ultrapassando 400 mil pessoas, não tenho dúvida, coisa que o presidente Lula não consegue colocar. A
esquerda tem um mandato, mas não tem o povo.
E digo mais: são 60 milhões de pessoas que estão dizendo “Anistia já!”
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de
Castro.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, eu disse que havia menos de 20 mil pessoas.
Como bom professor de física, 18 mil, que é o número da USP, é menor do que 20 mil pessoas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (Bloco PSOL-PSB. Como líder.) – Presidente, boa tarde. Boa tarde,
deputados e deputadas. Boa tarde a quem nos acompanha pela TV Câmara Distrital. Boa tarde a todos
e a todas que estão na galeria da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Sejam muito bem-vindos e
bem-vindas.
Eu queria começar falando de um tema, pois eu recebi uma série de mensagens, nos últimos
dias, da comunidade universitária com muita preocupação sobre a Universidade do Distrito Federal.
Eu tenho muito orgulho de ter votado aqui, presidente, na legislatura passada, a criação da
UnDF. A Universidade do Distrito Federal é um ganho muito grande para a nossa cidade. Agora temos
uma universidade pública distrital, assim como várias universidades estaduais no Brasil. Eu não tenho
dúvida de que a universidade vai crescer e florescer; vai ser uma universidade da pesquisa, da
extensão, da graduação de qualidade. Nós plantamos uma semente com a criação dessa universidade,
com cursos tão importantes para a sociedade e também os cursos já existentes na Escs, a Escola
Superior de Ciências da Saúde, que também fortalecem muito o nome da nossa Universidade do
Distrito Federal.
Porém, essa universidade nasceu, a partir do texto da lei aprovada, com uma vocação para a
democracia, para a participação dos estudantes e dos professores da universidade nos processos de
decisão e nos processos de escolha. Ela nasceu com o indicativo de um período temporário de
instalação da universidade para uma posterior eleição para a nova direção da universidade.
Eu não posso ser contraditório com a minha história. Eu fui do movimento estudantil da
Universidade de Brasília e, em 2008, eu participei, como dirigente do Diretório Central dos Estudantes,
de uma das maiores ocupações da história da UnB, lutando por paridade, que era a participação
democrática dos técnicos e estudantes na eleição para reitor. Desde então, nós conquistamos a
paridade na UnB. Em todas as eleições, os reitores, do professor José Geraldo até a professora Rosana,
foram eleitos com paridade. Eu me preocupo muito com qualquer mudança legislativa ou qualquer
mudança pontual para que a atual administração temporária fique na gestão da UnDF.
Então, presidente, quero pedir a vossa excelência e aos representantes do governo que a
legislação aprovada na Câmara Legislativa do Distrito Federal seja respeitada e que a comunidade da
UnDF seja ouvida sobre os rumos da Universidade do Distrito Federal.
A universidade só prospera na produção do conhecimento, a universidade só prospera em
projetos que atingem a cidade e a sociedade, a universidade só vai nos ajudar na produção científica,
aqui no Distrito Federal, se ela conseguir andar a partir da participação democrática da sua
comunidade. Ninguém melhor do que os estudantes dessa universidade e os professores concursados,
que passaram no concurso público, as pesquisadoras e os pesquisadores de ponta, professores e
professoras de diferentes áreas para liderarem esse processo.
Nós estamos em uma campanha pela autonomia universitária para a UnDF, conforme prevê a
legislação brasileira, e pelo respeito à lei aprovada na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Viva a UnDF, sem manobras, com democracia e autonomia universitária!
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Encerrado o comunicado de líderes.
Dá-se início ao comunicado de parlamentares.
Concedo a palavra ao vice-presidente desta casa, nobre deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para comunicado.) – Eu quero lamentar, profundamente, a
fala do governador Ibaneis, que enviou, recentemente, ao presidente Lula uma proposta de reajuste
aos servidores das forças de segurança do Distrito Federal – Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de
Bombeiros. O governador pediu uma audiência com o presidente Lula.
Para minha surpresa, ontem o governador falou com alguns veículos de comunicação que não
pisa no mesmo território que o presidente Lula. É muito ruim a postura do governador Ibaneis. Ele age
de forma muito infantil. Parece que foi criado com vó com essa birra de não querer conversar com o
presidente. Alguém tem que lembrar ao governador Ibaneis que quem o afastou das funções de
governador foi a justiça, não foi o Lula, foi o Supremo Tribunal Federal, em função de tudo o que
vimos no Distrito Federal: o envolvimento do secretário de Segurança, o envolvimento das forças
policiais, de vários comandantes na tentativa do golpe. Foi um processo natural até que as coisas
pudessem ser esclarecidas.
O governador foi inocentado. Parabéns à justiça, mas ele é o governador do Distrito Federal e
precisamos resolver muitos problemas aqui, juntamente com o governo federal. Precisamos resolver a
questão do reajuste das forças de segurança, as questões de mobilidade do Distrito Federal, melhorar
a saúde do Distrito Federal, que não vai bem. Estão aí as sucessivas mudanças de secretário, seja na
Secretaria de Saúde, seja no IGESDF. Está claro que o Governo do Distrito Federal não conseguiu
resolver o problema.
Então, quero sugerir ao governador Ibaneis que pare com essa birra, com essa coisa de
menino e volte a dialogar com o presidente Lula. Ele tem que colocar as questões no ambiente
republicano, colocar as questões principais de interesse da população em detrimento das questões
individuais, de alguma desavença. Imagine, presidente deputado Wellington Luiz, se toda vez que
discutíssemos aqui, que um se equivocasse, fizesse alguma acusação, parássemos de nos falar. Como
iria ficar esta casa com todo mundo mudo, sem conversar, sem procurar entender os interesses da
população?
Fica aqui o apelo para que o governador Ibaneis reveja a posição dele. Precisamos pensar no
Distrito Federal, em melhorar nossa cidade, melhorar nosso país. É fundamental que os 2 voltem a
dialogar. Evidentemente isso vai depender do governador Ibaneis.
Era isso. Muito obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
Faço menção à importante palavra do deputado Ricardo Vale quando lembra a necessidade de
discutirmos a questão das forças de segurança pública. Lembramos que o governador Ibaneis fez a
parte dele, enviando a mensagem ao governo federal. Não tenho dúvida, deputado Ricardo Vale,
deputado Chico Vigilante, deputado Gabriel Magno, todos deputados do PT, deputados ligados à
esquerda, que o presidente Lula sempre honrou a Polícia Civil e as forças de segurança. Todas as vezes
anteriores em que foram encaminhadas as mensagens, o governo Lula respeitou a vontade do Governo
do Distrito Federal. Foi assim no seu primeiro e segundo mandato como presidente. E agora, no
terceiro mandato dele, da mesma maneira, quando foi solicitado o reajuste às forças de segurança, o
presidente Lula, mais uma vez, honrou a vontade não só do governador do Distrito Federal, mas do
povo de Brasília, em especial a dos servidores das forças de segurança.
Pedimos mais uma vez o apoio de todos vocês. Eu também tenho uma ligação muito forte, até
em razão da minha questão partidária. Peço a ajuda de vocês para que possamos destravar isso. Hoje,
o Sinpol e o Sindepo estão aqui e contam com o nosso apoio para que possamos dar aos nossos
policiais e bombeiros aquilo que é deles por direito.
Muito obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para comunicado.) – Presidente, mais uma vez,
eu quero agradecer-lhe, cumprimentar vossa excelência, cumprimentar os deputados e deputadas
desta casa que aqui estão, os assessores, servidores, o pessoal da galeria e aqueles que nos
acompanham pela TV Câmara Distrital.
Deixe-me primeiro fazer uma correção. Eu acho que está havendo um exagero da esquerda
sobre a fala do nosso governador Ibaneis Rocha. Eu concordo com a fala dele, porque ele disse que
não põe o pé onde o presidente Lula estiver – tem uma vírgula –, enquanto não houver retratação. Ele
não está dizendo que definitivamente rompe um compromisso com o presidente Lula, até porque o
governador Ibaneis é um democrata por excelência, isso não é do perfil dele, um advogado conhecido
no Brasil todo. Ele está dando um tempo!
Como falei na semana passada, nesta casa, não custa nada dar um passo atrás e reconhecer
as nossas falhas. A esquerda precisava fazer isso. A esquerda nesta cidade tripudiou o governador
Ibaneis quando dos atos do dia 8 de janeiro. Mas ele está inocentado! Me assusta o deputado Gabriel
Magno: a justiça está inocentando o governador, e ele está querendo condená-lo ainda, dizendo que
há mais alguma coisa. Não, deputado Gabriel Magno, não é isso. Ele está inocentado! Foi pedido o
arquivamento da denúncia contra o governador, visto que não houve provas no processo. Por ele ser
governador e nomear quem quer que seja, ele responde no limite do seu CPF, dentro da sua
culpabilidade. É assim que analisa o direito penal, o direito processual penal.
O governador está colocando uma condição. No meu ponto de vista, presidente deputado
Wellington Luiz, na leitura que faço da fala do governador, ele está dizendo: “Eu falo com o presidente
Lula e estou com ele”. Quando? “Quando ele se retratar”. Precisa haver uma retratação. Tiraram um
governador legitimamente eleito, em primeiro turno, com quase 900 mil votos, por 62 dias! Graças a
Deus, nós tivemos uma vice-governadora honrada, de caráter, que tocou esta cidade. A esta casa, ela
veio 3 vezes. Todas as vezes que veio, honrou o governador, dizendo que o líder do nosso grupo
político era o governador Ibaneis Rocha, que, embora afastado, ele voltaria. Ele voltou, cumpriu com
resiliência o seu afastamento injusto. Esse tempo ninguém retorna para ele. As obras que ele poderia
ter feito, os benefícios que ele poderia ter trazido para esta cidade, ninguém devolve para ele.
Agora, ele está dizendo: “Eu converso com o Lula, eu me reúno onde ele estiver, com a
condição de que se retrate.” Custava nada o Lula pedir perdão, pedir desculpa. Custava nada a
esquerda nesta casa reconhecer o que fez contra o governador Ibaneis Rocha, que está aí, tocando a
cidade, tocando as obras, fazendo o melhor para a cidade, esforçando-se e governando muito bem o
Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de
Castro.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para comunicado.) – Presidente deputado Wellington Luiz,
saúdo todos e todas que acompanham nossa sessão na data de hoje, tanto os que estão presentes na
galeria – o pessoal da UnDF, os profissionais de educação que precisam ser nomeados, assim como os
profissionais da Polícia Penal –, quanto os que acompanham a sessão pela TV Câmara Distrital.
Presidente, esta já é a segunda semana que alertamos a população do Distrito Federal sobre a
possibilidade de uma UTE, uma usina termelétrica em Brasília. A primeira fala sobre esse tema gerou
uma série de debates na imprensa e na sociedade, porque ninguém de fato estava entendendo,
primeiro, do que se trata esse projeto e, segundo, quem era a empresa interessada e quem de fato vai
possibilitar a outorga final para habilitar esse empreendimento na capital do país.
O nosso pedido é para a liderança do governo e para as secretarias do governo que estão
acompanhando isso. O Governo do Distrito Federal precisa se posicionar sobre esse empreendimento.
Apesar de não estar sob a responsabilidade dele a outorga definitiva ou a liberação definitiva, o
governo precisa dizer se Brasília, de fato, precisa de uma termelétrica, se esse é o caminho que vamos
adotar, se vamos trazer um gasoduto para cá, se vamos colocar 3 chaminés na nossa cidade, jogando
4 mil toneladas de CO por ano no nosso sistema, impactando toda a região.
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O Governo do Distrito Federal precisa se posicionar sobre isso, porque, até o momento, o que
temos de informação é o seguinte: “Não estamos cientes do projeto.” Acho que ninguém precisa estar
ciente de tudo, mas não estamos falando de uma coisa pequena, estamos falando de um
empreendimento de alto risco.
Eu queria chamar a atenção para as consequências disso. O deputado Gabriel Magno marcou
uma audiência pública, coletivamente com os nossos mandatos – deputado Fábio Félix, deputado
federal Prof. Reginaldo Veras, deputada federal Erika Kokay, todos juntos –, para debatermos isso na
próxima sexta-feira. Salvo engano, deputado Gabriel Magno, a audiência será no IFB, em Ceilândia.
Eu gostaria de informar aos senhores que tivemos acesso ao relatório elaborado pela
consultoria contratada pela empresa que tem interesse em explorar a área. Nesse relatório são
apresentados 28 pontos de impacto ambiental, sendo 4 considerados positivos e o restante de altíssimo
impacto para a região. Apesar disso, o relatório final diz que é paliativo e, portanto, é possível, sim,
implementar a termelétrica na região de Samambaia, que também abrange o Recanto das Emas.
O interesse não é a termelétrica, nós já matamos essa charada. Eles estão focados no
gasoduto que podem trazer para cá, mas eu queria listar os impactos que a própria consultoria
apontou no seu relatório.
Os impactos para a região com sua implementação são: alteração da qualidade ambiental do
solo; alteração da qualidade do ar, nós já tratamos aqui sobre a quantidade de toneladas de CO que
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emitem; alteração do nível de ruído; indução de passíveis erosões e incrementos do processo de
assoreamento; alteração da qualidade da água; perda da cobertura vegetal; aumento de níveis de
iluminação; perturbação da fauna; perda, alteração e perturbação de habitats da fauna terrestre;
perda, alteração e perturbação de habitats da fauna aquática; acidentes com a fauna; afetação da APA
do Planalto Central e o processo socioeconômico; aumento da pressão de caça, pesca e tráfego de
animais silvestres; geração de expectativas negativas em relação ao empreendimento, é o que está
acontecendo, de fato, neste momento. Eles colocam a possibilidade de geração de trabalho e renda
como ponto positivo, mas, nos dados que nós temos, a UTE vai contratar, no máximo, de 80 a 90
pessoas. O ônus ambiental, desses 28 pontos é maior do que o possível benefício para Brasília.
Estamos apenas informando que estamos acompanhando isso de perto. Já pedimos audiência
ao Ibama para entender a sua parte nesse processo. Estaremos presentes à audiência pública, mas,
repito, o Governo do Distrito Federal precisa se posicionar diante do processo climático que nós
estamos vivendo, diante do relatório que saiu da Comissão Distrital de Meio Ambiente, que potencializa
a energia renovável como foco, no momento em que o Brasil vai sediar a COP-30 e tudo isso está
sendo negado e visto como ultrapassado.
O governo precisa dizer, efetivamente, qual é o seu posicionamento, deputada Paula Belmonte.
Já que vamos instalar a CPI do rio Melchior, esse empreendimento coloca em xeque ainda mais os
ônus daquela região afetada. Imaginem o que pode acontecer! Eles vão usar, ainda assim, a água do
rio Melchior, deputada Paula Belmonte, e sabemos, está no relatório, de outros problemas hídricos que
podem ocorrer naquela região. Nós não precisamos dela, definitivamente, nem do processo econômico-
industrial, nem efetivo energético.
Eu quero trazer um dado. Talvez as pessoas não saibam, mas, em 2003, ventilou-se a
possibilidade de a Companhia de Energia de Brasília, a CEB, à época estatal, ter energia termelétrica
como forma de ajudar a substabelecer. Mas em 2003 era outra realidade de Brasil, outros contextos.
Havia carro movido a gás, hoje não há mais. Havia 2 postos, que fecharam. Hoje, estamos discutindo
carros híbridos. Não estou dizendo que energia fotovoltaica não traz também impactos ambientais,
muda, sim, o processo de fauna, que é sensível pelas suas placas que refletem. Mas o gasoduto tem
impacto geral em quase 1/3 da população que está concentrada na região oeste e sudoeste da cidade.
E nisso, vamos seguir batendo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Max Maciel.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para comunicado.) – Desejo ótima tarde ao
presidente, aos pares, à galeria e a todos os servidores da casa.
Presidente, mais uma vez, volto a esta tribuna para agradecer a presteza do secretário de
Estado José Humberto. Ontem, ele esteve em São Sebastião, discutindo sobre algumas demandas e
algumas melhorias para a cidade. Se Deus permitir, o mais tardar em abril, várias obras vão acontecer
em São Sebastião e na região do Jardim Botânico.
Por meio de articulação e de emenda parlamentar realizadas por nós, está sendo feito o gabião
em uma área que alagava todos os anos, no bairro São José, bem em frente ao balão do Morro da
Cruz. A Novacap está fazendo uma grande obra, com emenda parlamentar do nosso mandato. Naquela
área também será feito um campo que vamos entregar para a nossa população, para os amantes do
esporte. Além disso, vamos fazer uma praça maravilhosa com PEC e brinquedos. Essa é a nossa
articulação. Está previsto para a avenida São Sebastião o recapeamento.
Como eu sempre falo nas minhas redes sociais e nas reuniões de que participo, estamos
reconstruindo São Sebastião. Estamos fazendo o que os outros não fizeram. Os outros ganhavam a
eleição, iam embora e achavam que eram um Deus. Os outros ganhavam a eleição, iam embora e
achavam que eram um deus. Político é simplesmente empregado da população. É assim que cuidamos
da cidade e nos comportamos.
Outra obra grande que está sendo feita é a área de escape, praticamente concluída. Só falta a
Neoenergia Brasília remover os 2 postes para ficar sem efeito o decreto que proíbe caminhões na
entrada de São Sebastião. Os caminhões poderão descer a avenida São Sebastião com mais segurança.
Há outra obra grande sendo realizada com emenda parlamentar do nosso mandato e do
mandato do deputado Max Maciel, a quem agradeço. Está sendo construída a rota acessível na região
da UPA de São Sebastião. Muitas pessoas estão criticando e dizendo: “Estão quebrando a calçada para
fazer outra!” Tenho certeza de que as pessoas com parente com deficiência ou cadeirante, após a
conclusão dessa obra, vão nos agradecer.
Estamos nesta casa à disposição para servir e fazer sempre o bem. Eu costumo dizer que o
nosso mandato tem servido à população do Distrito Federal e cobrado ações. Mas quem tem que fazer
obra é o Governo do Distrito Federal. Por isso, eu as tenho cobrado.
Que Deus abençoe! Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Rogério Morro da
Cruz.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para comunicado.) – Presidente, o que me traz aqui mais
uma vez é um debate fundamental sobre o anúncio do presidente Lula hoje. Lula encaminhou o projeto
de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até 5 mil reais. Isso é fundamental não só porque
avança no processo da reforma tributária, cuja primeira parte – sobre o tributo do preço dos alimentos,
que inclusive zerou o imposto sobre a cesta básica – foi aprovada no Congresso Nacional.
Diga-se de passagem, o bolsonarismo votou contra. A turma do Partido Liberal é contrária à
retirada de imposto da cesta básica. Existem deputados do Partido Liberal, bolsonaristas, que não
querem nem que o governo abaixe ou zere os impostos de importação porque dizem que vai prejudicar
o agronegócio. Estão pouco preocupados com o povo brasileiro.
Lula acabou de anunciar que vai zerar o Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais.
São mais de 30 milhões de brasileiros e brasileiras, que hoje fazem suas declarações de Imposto de
Renda e que obterão a isenção completa do imposto sobre sua renda. Isso faz justiça fiscal, justiça
tributária. Não existe mágica mesmo! Alguns estão tentando descredibilizar o governo, dizendo que ele
está fazendo mágica: “Vai tirar de onde?” Vai tirar de quem hoje não paga imposto, porque vai
aumentar a tributação sobre a renda daqueles que ganham mais de 50 mil reais por mês.
Começará com esses que ganham mais de 50 mil reais por mês, mas vai ficar mais apertado
para quem paga menos ainda, para quem ganha mais de 1 milhão de reais por ano. O foco é nessa
turma que nunca pagou imposto neste país, que sonega, com quem as leis são muito benevolentes.
Agora vão ter que pagar imposto.
Vai-se cumprir o que foi dito na campanha. O Brasil tem jeito e parte da solução para este país
é colocar o rico no Imposto de Renda e colocar o pobre no orçamento. Hoje o presidente Lula dá um
passo histórico, que nunca aconteceu na história deste país: o rico vai começar agora a pagar Imposto
de Renda.
Deputado Pastor Daniel de Castro, eu acho que essa é uma ação da qual nem a oposição ao
Lula vai reclamar. Eu quero ver se algum deputado da extrema-direita tem coragem de ir à tribuna, ser
contrário a isso e defender os super-ricos deste país. Nenhum servidor público vai ser tributado devido
ao aumento da tributação de quem ganha mais de 50 mil reais, uma vez que o teto do serviço público
é menor que 50 mil reais. É para pegar mesmo a turma que não paga imposto.
Eu faço um desafio. Eu quero ver se a extrema-direita é contrária a isso ou se haverá 100% de
aprovação no Congresso Nacional dos partidos políticos deste país, da classe política brasileira, se vão
mostrar de que lado estão nesta disputa: do lado dos privilegiados, que vão continuar sem pagar
impostos; ou do lado da classe trabalhadora, dos mais de 190 milhões de brasileiros que serão
beneficiados com esta medida fundamental para o Brasil continuar crescendo como está crescendo
com o governo Lula, gerando emprego como está gerando com o governo Lula, para superar, de uma
vez por todas, o desastre do governo Bolsonaro, que colocou o povo brasileiro em luto, na fila do osso,
que fez o povo chorar a morte de mais de 700 mil brasileiros e brasileiras por conta do negacionismo
dele. Então, quero celebrar isso, presidente.
Encerro, mais uma vez, fazendo um apelo ao governador Ibaneis. Está nas mãos do
governador Ibaneis fazer justiça tributária no Distrito Federal. Zero ICMS da cesta básica, governador!
Isso é fundamental para poder baixar mais ainda os preços nas prateleiras dos mercados. Sabemos
que o Ibaneis tem compromisso com os amigos, com os grandes empresários da cidade, mas ele
precisa governar para o povo. Ele precisa aproveitar este momento e zerar o ICMS da cesta básica no
Distrito Federal, como o Congresso Nacional já o fez na reforma tributária que passa a valer em 2027.
Outros estados já estão fazendo isso. A capital do Brasil poderia dar o exemplo e zerar, deputado
Joaquim Roriz Neto, o imposto sobre a cesta básica. Não vou comentar o seu gesto porque, no ato no
Rio de Janeiro, parece que um apoiador de vossa excelência estava nessa condição em Copacabana.
Termino, presidente, elogiando e saudando o presidente Lula e cobrando que o governador
Ibaneis faça a sua parte: governar para o povo desta cidade e fazer, pela primeira vez na história deste
país, justiça tributária.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado Gabriel Magno, muito
obrigado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, preciso fazer algumas ponderações
para não ficar parecendo que a fala do deputado que me antecedeu é estritamente verdadeira.
Concordo com a isenção de imposto. Isso é uma maravilha, parabéns à medida! Dez milhões
de pessoas! Vinte e sete bilhões de reais vamos deixar de arrecadar. Só é estranho o governo fazer
isso 2 anos depois, e o resultado disso só ocorrer no ano que vem, em ano eleitoral. Isso é
preocupante.
A pergunta é a seguinte: realmente ele está fazendo isso para os mais pobres ou por uma
questão eleitoreira? Por que ele não fez isso no primeiro ano? Onde vai estar o dinheiro a ser buscado?
Estou dizendo que sou extremamente favorável e quero crer que todos serão, porque isso vai alcançar
a população pobre. Porém, eles não gostam do rico. Eu gosto do rico, gosto do pobre e acho que tenho
votos em todos os lugares. Entretanto, é ruim que eles façam isso por estimativa. O governo do Lula,
senhor presidente, é um governo muito ruim de estimativa. Todas as estimativas que ele fez deram
errado. Depois eu vou dizer quais são.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de
Castro.
Neste momento, concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para comunicado.) – Senhor presidente, estou vendo uma
faixa ali: “O DF precisa de mais agentes de saúde”. Eu também acho que precisa, e precisa de muito
mais. São os agentes de saúde que vão de casa em casa, que ajudam no combate à dengue, por
exemplo. Eu fui vítima de dengue 2 vezes. Eu não desejo que ninguém tenha dengue. Nem o meu pior
inimigo eu desejo que tenha dengue.
Havia um programa, há um tempo, no governo Cristovam, que se chamava Saúde em Casa.
Naquela época, não havia tanta gente hospitalizada. Então, vocês têm todo o meu apoio à contratação
de vocês. Espero que o governo nos ouça e contrate efetivamente os agentes de saúde.
Vejo outra faixa a qual diz que o número de aposentados é muito maior do que o número de
trabalhadores que foram efetivados. Portanto, é justo que as pessoas se aposentem, mas é correto que
o governo contrate outros para colocar no lugar dos aposentados.
Há mais, senhor presidente: eu tenho visitado escolas constantemente, e não é correto o que
está acontecendo no Governo do Distrito Federal com tantos contratos temporários na educação. Eu
visitei uma escola em que, das 10 professoras que trabalham nessa escola, as 10 professoras eram
contratos temporários. Só a diretora era permanente. Portanto, o Sindicato dos Professores está aqui
hoje fazendo um trabalho no sentido de que o governo chame os concursados da educação. Quer fazer
educação de qualidade? Tem que haver planejamento e, para haver planejamento, tem que chamar os
servidores efetivos, que são concursados, competentes e estão prontos para trabalhar.
Portanto, todo o nosso apoio para que zere o número de trabalhadores, de educadores que
estão concursados e que precisam ser chamados.
Dito isso, senhor presidente, eu quero falar da questão do ICMS da cesta básica. Eu fico
imaginando como, em uma unidade da Federação tão rica como o Distrito Federal, o governador vem
dizer que não pode zerar o ICMS da cesta básica. O estado do Piauí é bem pequenininho e pobrezinho.
Porém, o governador Rafael Fonteles já implementou e zerou a cesta básica de alimentos no estado do
Piauí. O governador da Bahia está fazendo a mesma coisa.
Todos os governadores do Nordeste estão zerando o ICMS da cesta básica, a qual atinge todo
mundo, mas atinge, principalmente, a população mais pobre. Carne, feijão, arroz, sardinha, farinha de
trigo, óleo de soja, tudo está na cesta básica. Portanto, é urgente que o Governo do Distrito Federal
tenha capacidade de zerar o ICMS da cesta básica.
Não venha o governador Ibaneis querer manter o ICMS da cesta básica só porque a proposta é
do Lula e assim ele não quer segui-la. Quando foi para reduzir o ITBI, que beneficia só o andar de cima
da sociedade, ele concedeu imediatamente, abrindo mão de arrecadar bilhões.
Portanto, governador, siga o que nós da bancada do Partido dos Trabalhadores apresentamos
aqui: uma indicação para que seja zerado o ICMS da cesta básica. Faça como os governadores
nordestinos estão fazendo: cesta básica, ICMS zerado já!
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Mais
algum deputado deseja fazer uso da palavra?
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para comunicado.) – Presidente, boa tarde. Boa tarde, mais
uma vez, aos colegas deputados e a quem assiste a nós.
Eu queria tratar rapidamente de um tema que costuma gerar muita polêmica nas discussões,
mas que possui alguns acordos e consensos mínimos, que é a questão do aborto legal no Brasil. Já
existe uma previsão na legislação para o aborto legal. Existem 3 casos previstos na legislação
brasileira. Nesta semana, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios soltou uma
recomendação justamente para que crianças, meninas e mulheres vítimas de violência sexual, de
estupro não sejam obrigadas a ter um filho, como algumas pessoas querem. Algo que defendemos
como palavra de ordem é: criança não é mãe, e meninas não podem ser vítimas de violência sexual e
de estupro.
Existe um serviço de atendimento a essas mulheres, um serviço psicossocial que trata do
acolhimento no Distrito Federal e também do processo de interrupção legal da gravidez. Esses serviços
existem, mas precisam atender todas as recomendações técnicas de saúde.
Eu gostaria muito, mesmo sendo um parlamentar do PSOL, que esse debate não fosse
ideológico, que não fosse um debate partidário, mas que fosse um debate de respeito às mulheres e
aos direitos das meninas, crianças e adolescentes, que não deveriam estar no meio de uma disputa
política, especialmente, deputados, quando são vítimas de estupro e violência sexual. No entanto,
algumas pessoas, especialmente do Congresso Nacional, têm usado essa discussão de forma
extremamente ideológica, no pior sentido possível, despolitizando o debate e tentando naturalizar a
violência. Do meu ponto de vista, quando você não quer fortalecer o sistema e o atendimento de
interrupção legal da gravidez, que já é previsto na legislação, você naturaliza a violência sexual contra
meninas e mulheres. Nós não podemos permitir que isso aconteça.
Então, eu queria prestar o meu apoio à recomendação do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios, uma recomendação assinada por 26 promotores, promotoras e procuradores do MPDFT,
que cobra, num prazo de 60 dias, que o Governo do Distrito Federal apresente um plano de
atendimento.
É óbvio que esse plano passa por várias medidas. Ele passa por um atendimento psicossocial
de qualidade, pela prevenção, por um monte de coisas. Porém, o que não é possível é alguns setores
quererem desqualificar meninas e mulheres que fazem a denúncia de violência sexual, de abuso, de
estupro, tentando naturalizar essa violência e querendo naturalizar, inclusive, na infância, uma criança
menina como mãe. Isso nós não podemos permitir no Brasil.
Há deputados federais e deputadas federais, inclusive do Distrito Federal, que estão atacando o
Ministério Público.
É corajosa a recomendação do Ministério Público do Distrito Federal, que deve contar com o
apoio de todos os parlamentares, independentemente da posição política ou partidária, porque é o
cumprimento da legislação brasileira e do que já está em vigor no nosso país hoje, mas o serviço
precisa funcionar. Não importa qual é exatamente a sua opinião, porque não é só a sua opinião que
importa, mas, sim, a política pública como fruto da percepção coletiva, do acordo coletivo de
convivência, e um dos acordos fundamentais é o respeito à vida e à integridade de meninas e
mulheres.
Então, eu queria aproveitar essa fala de hoje para parabenizar o Ministério Público do Distrito
Federal, os promotores, as promotoras, os procuradores e as procuradoras que assinam a
recomendação, e o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal pela coragem de cobrar uma política
pública nestes tempos em que estamos vivendo de tanta hipocrisia e naturalização da violência.
Parabéns ao MPDFT pela recomendação apresentada.
Eu espero que o Governo do Distrito Federal apresente a política pública de forma correta, com
atendimento centrado na vítima, sem revitimização e sem violência o quanto antes.
Muito obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Assumo a presidência.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para comunicado.) – Boa tarde, senhoras e senhores, meus
colegas parlamentares, meus amigos, pessoal da imprensa, servidores.
Na semana passada, usei a tribuna como líder do governo para dizer que o governador do
Distrito Federal foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal. Existem mágoas. Quando você é
governador do Distrito Federal e é acusado de algo que não cometeu, e invadem sua casa, vasculham
tudo, entram nos quartos, na sua residência – a Polícia Federal vasculhou tudo, inclusive seu escritório
–, há mágoas.
Eu nunca passei por isso, mas imagino que deva ser o maior constrangimento da sua vida.
Imagine seu filho, sua filha, seus vizinhos... Isso por conta de algo que ele não cometeu. Como você
acha que está o coração do governador? A maior autoridade do país, o presidente Lula, disse que ele
foi conivente com isso – com todo respeito ao presidente Lula. Houve busca e apreensão na casa e no
escritório do governador. Não foi só uma acusação, não foi só uma fala do presidente; houve
consequências, houve fatos, ele foi exposto nacionalmente. A Globo News fazia plantão na porta da
casa do governador ao vivo. Vasculharam tudo. Ele entregou o telefone e mostrou a senha. O mínimo
que o presidente da República deveria fazer era pedir desculpas, como a maior autoridade do país.
Sem polêmica, gente! Vocês sabem que eu não sou polêmico. Vocês sabem que eu não fico
com esse jogo de direita contra esquerda. Eu não sou extremista! Nunca fui e nem quero ser
extremista nem para um lado nem para o outro. Eu não suporto isso!
Mas vamos olhar bem. Quem foi constrangido, quem passou por tudo isso foi o Ibaneis Rocha,
a maior autoridade do Distrito Federal, ainda sendo pelo presidente da República. O Lula, sim, é que
tinha de pedir desculpas ao Ibaneis, porque ele é um estadista! Ele é uma pessoa que eu reconheço. O
Lula é um indivíduo estadista, é um indivíduo educado. Todo mundo sabe que eu nunca fui contra o
presidente Lula. Nunca fui! Mas ele tinha de pedir desculpas. Nunca fui contra o Lula, porque não sou
extremista. Eu torço para o país dar certo. Eu não fico torcendo para a inflação subir. Eu não fico
torcendo para o preço do alimento subir e para o preço da gasolina subir, porque eu moro neste país.
Eu sempre falo isso. Eu quero que dê certo o Brasil, com a direita ou com a esquerda. Eu quero que o
Brasil cresça e a fome acabe! Eu não fico politizando isso, não.
Então, realmente, venho como líder do governo por todo o constrangimento e até por toda a
humilhação que o governador passou quando a Polícia Federal entrou na casa dele e no seu escritório.
O mínimo que o presidente Lula tinha de fazer era pedir desculpas.
Muito obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Hermeto.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, eu ouvi atentamente a fala do líder do governo,
deputado Hermeto, e isso me gerou algumas reflexões. A impressão que passa com a fala do deputado
Hermeto é que quem decretou o afastamento do governador e o mandado de busca e apreensão
contra o governador foi o presidente Lula, mas não foi. O governador, especialmente pelo
conhecimento jurídico que tem, e o deputado sabem bem que o decreto foi uma decisão judicial do
Supremo Tribunal Federal, do ministro Alexandre. A desconfiança política era em torno da nomeação
de Anderson Torres para a Secretaria de Segurança Pública, porque todos os parlamentares de Brasília
e os ministros do Supremo avisaram ao governador do Distrito Federal sobre o tema.
O que o presidente Lula falou naquele contexto foi o que centenas de milhares de pessoas no
Brasil acharam quando viram os 3 Poderes sendo invadidos, que houve conivência, inclusive naquele
contexto do governador Ibaneis Rocha. Agora, o governador é inocentado, e me parece, deputado
Hermeto, que o governador faz política acenando para a base bolsonarista. Ele não tem problema em
encontrar o presidente Lula nos bastidores. O que ele está acenando é para a pré-candidatura dele ao
Senado! Ele está fazendo política, porque ele não está cobrando retratação de outros segmentos da
política que apontaram o dedo para ele. Ele está falando de uma fala isolada do presidente Lula de
forma extremamente descontextualizada. A dor que ele sentiu e as questões que ele coloca à mesa,
tudo nós podemos levar em consideração.
Porém, do meu ponto de vista, o direcionamento que o governador Ibaneis Rocha está fazendo
em relação ao presidente Lula prejudica o Distrito Federal. O governador está prejudicando o aumento
das forças de segurança, porque ontem ele disse que pediu uma audiência com o presidente, e agora
ele diz que não encontra mais o presidente. Ontem ele disse que queria dialogar, agora ele não dialoga
mais. Ele está tomando uma decisão política acenando para um lado, e assim colocou a campanha na
rua. O governador está deixando para segundo plano a população do Distrito Federal, que ganha com
a harmonia e o diálogo entre o presidente e o governador; está deixando em segundo plano, nesse
contexto, a população do Distrito Federal e privilegiando uma estratégia eleitoral para 2026.
Com todo o respeito, com o mínimo de inteligência política que me sobrou, essa é a minha
leitura.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, eu ouvi com toda atenção o deputado
Hermeto, até porque me dou muito bem com o deputado e tenho o maior respeito por ele. No entanto,
é preciso deixar claro que existe a separação de Poderes. A Polícia Federal não é um distrito do
governo do presidente Lula. A Polícia Federal tem independência suficiente para fazer as investigações
que ela acha que deva fazer. O presidente da República, pelo menos no governo Lula, nunca tomou e
nunca tomará conhecimento das ações desenvolvidas pela Polícia Federal, pois, se fosse assim, ela não
seria uma polícia independente. Quando houve, deputado Hermeto, uma busca e apreensão, sem
nenhum motivo, na casa do irmão do presidente Lula, ele só tomou conhecimento depois do que havia
acontecido. É assim que um governo democrático age.
Vossa excelência sabe que fui com a ex-deputada Arlete Sampaio conversar com o governador
Ibaneis e dissemos a ele que era um risco nomear Anderson Torres como secretário de Segurança.
Dissemos que Brasília corria risco com essa nomeação, e ele o nomeou. O risco da nomeação foi dele.
Ele disse que manteria o atual secretário até a posse e depois nomearia Anderson Torres. Então, ele
nomeou Anderson Torres e o liberou para ir aos Estados Unidos. Quando o ministro Alexandre de
Moraes viu a situação e tomou providências, que outra providência ele deveria tomar senão aquela?
O presidente Lula não tem absolutamente nada a pedir desculpas ao governador Ibaneis. O
governador Ibaneis, com essa rixazinha, precisa não subir ao palanque agora. Ele está subindo ao
palanque para fazer campanha e acha que vai ganhar voto enfrentando o presidente da República.
Quem vai sair prejudicada? A população do Distrito Federal. O governador Ibaneis deveria tomar uns
conselhos com o ex-governador do Distrito Federal, que está vivo e com muita saúde, que foi o
governador Arruda, para aprender como um governador de uma unidade da Federação se relaciona
com o presidente da República, como o Arruda se relacionou com o Lula, e verificar os resultados.
O deputado Hermeto é policial, e o maior aumento dado para a Polícia Militar do Distrito
Federal, 64% de uma vez, foi na época em que o Arruda era governador e o Lula era presidente da
República. Vossa excelência sabe disso, porque estava no ginásio de esportes quando esse aumento foi
anunciado.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, já abordei esse tema durante minha fala na
tribuna, mas gostaria de reforçar uma questão fundamental, a partir da fala do deputado Hermeto.
Hoje, o Brasil – ainda bem! – vive um processo de reestabilização democrática. Isso significa
respeitar as instituições e os Poderes instituídos na República. Quem iniciou a investigação contra o
governador Ibaneis não foi o presidente Lula, até porque ele nem o poderia fazer. O problema é que,
em um período recente de nossa história, infelizmente, algo semelhante aconteceu. O ex-presidente da
República, que é inelegível, que foi indiciado e que irá responder por investigações, costumava fazer
isto: aparelhava a Polícia Federal e tentava controlar instituições.
Não foi o presidente Lula que pediu a investigação do Ibaneis, mas sim o Ministério Público e a
Polícia Federal. O julgamento no Supremo Tribunal Federal – e isso é uma prova – corre com grande
sobriedade e garante o direito à ampla defesa a todos os indiciados, inclusive ao governador Ibaneis,
que teve garantido seu amplo direito de defesa. Agora ele foi retirado do processo. Isso é importante e
é um passo significativo que precisa ser celebrado pelo governador. Contudo, não há razão para cobrar
para governar a cidade ou se relacionar com os Poderes instituídos, fazendo birra e dizendo que só se
reunirá ou conversará se pedirem desculpas.
O governador Ibaneis se parece com aquelas crianças mimadas que choram quando não
ganham o carrinho. Ele não é mais essa criança mimada que precisa chorar para a mãe, para o pai,
para a família, para ter um presente no final do dia. Ele é o governador desta cidade e precisa parar
com essa birra e governar o Distrito Federal.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, eu tenho grande estima pelo deputado Chico
Vigilante. Deputado Fábio Félix, também tenho com vossa excelência uma relação muito boa, tenho
com a esquerda toda.
Quero saber se em algum momento eu subi a esta tribuna e disse que foi o presidente Lula
quem mandou a Polícia Federal para a casa do governador. Não. Eu disse que o presidente Lula
deveria pedir desculpas ao governador.
Agora, vamos lá! Nós 2, olhando um para o outro: olhe a mágoa e o sentimento. Temos um
presidente da República que diz que uma pessoa é conivente e compactua com tudo o que aconteceu.
O governador tem a casa invadida pela Polícia Federal. O indivíduo é humano e guarda mágoas.
Em momento algum eu disse que Lula mandou a Polícia Federal. Se o senhor pegar as notas
taquigráficas, verá que não é isso que está registrado. O presidente Lula é um estadista e nunca fez
isso. Ele nunca usou a Polícia Federal para perseguir ninguém, concordo com o deputado Chico
Vigilante.
Eu não disse isso, mas eu disse que somos seres humanos e guardamos mágoas. Um
presidente da República que afirma que o governador compactuou com tudo o que ocorreu e, depois, o
governador tem sua casa invadida, não é natural que o governador guarde mágoas, deputado Fábio
Félix? É, sim.
Sobre o Fundo Constitucional, fica parecendo que o presidente é o dono do Fundo
Constitucional. Conforme estabelecido na lei, na Constituição, ele é um direito de Brasília. O dinheiro é
de Brasília, é nosso e é destinado à segurança. Precisamos do instrumento do Congresso Nacional e da
sanção do presidente, mas é um direito adquirido sobre os impostos. O dinheiro não pertence ao
presidente nem ao governo; ele é resultado de impostos que estão no Fundo Constitucional. Esse
dinheiro é direito nosso. Portanto, ninguém está pedindo favor, não. Quero deixar isso bem claro. Está
escrito na Constituição: manter e organizar a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil. Isso
é um direito.
Se o senhor quiser retaliar, é outra coisa: “Ah, eu vou retaliar, porque o Ibaneis está de birra
com o Lula. Ah, não vamos deixar passar!”
Pare com isso, deputado Fábio Félix.
Obrigado.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, a discussão é importante e esta casa foi feita para
isso mesmo – essa é uma das suas grandes atribuições –, mas eu queria pedir a vossa excelência que
iniciasse a votação dos itens da ordem do dia. Há projetos importantes. Eu quero participar das
votações deles; porém, infelizmente, agora, há a passagem do Subcomando-Geral do Corpo de
Bombeiros, da qual faço questão de participar, e eu não queria sair do plenário sem votar os projetos
que são importantes para esta casa.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Acato a sua solicitação, mas a deputada Paula
Belmonte ainda está inscrita para falar no comunicado de parlamentares.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, eu fui citado nominalmente 2 vezes pelo
deputado Hermeto, então quero falar algo muito rápido.
Concordo com o deputado Roosevelt: vamos para a votação, depois da fala da deputada Paula
Belmonte.
Quero dizer que, quando estamos em uma função pública, temos uma dimensão de pessoa
física e pessoa jurídica.
Para quem está assistindo a nós, ele não é só o Ibaneis Rocha quando está sentado na cadeira
de governador do Distrito Federal; ele é o governador desta cidade. A responsabilidade é institucional.
A responsabilidade dele é conversar com todos os setores, independentemente de sua posição política.
Subir ao palanque e começar a fazer política eleitoral, adiantada e antecipada, em 2025, é um erro,
porque quem sai perdendo é a população da cidade.
Eu queria dizer, bem francamente, à vossa excelência e ao deputado Hermeto: eu não acredito,
em nenhum segundo, que o governador Ibaneis está chateado. Eu acho que isso é pura política
eleitoreira para 2026. Não acredito, em nenhum segundo, que é amargura, que é chateação. Eu só
acredito que seja política eleitoral antecipada, e quem paga a conta, presidente, infelizmente, é a
população do Distrito Federal.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra à deputada Paula
Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para comunicado.) – Presidente, eu quero
cumprimentar todos os presentes.
Nós precisamos, cada vez mais, ter uma estrutura. Eu sou uma pessoa que acredita em um
Estado eficiente, não um Estado mínimo, mas um Estado eficiente. E nós precisamos, com certeza
absoluta, de contratação, de concurso público para várias atividades, principalmente as voltadas para a
saúde, a educação e a segurança pública. Tenham certeza de que o nosso compromisso é de que cada
vez mais haja pessoas que possam atender pessoas, porque não há condições de nós estarmos, por
exemplo, há 150 dias com pessoas nas filas dos hospitais, pessoas que não têm atendimento na Saúde
da Família. É fundamental que tenhamos essa estrutura e que haja pessoas para cuidar da nossa
segurança pública.
Deputada Dayse Amarilio, eu quero falar com vossa excelência. Ontem houve, presidente
deputado Ricardo Vale, uma solenidade muito importante na Câmara Legislativa – deputada Jaqueline
Silva, que está presente; deputada Doutora Jane, que não está presente –, a solenidade de posse da
Procuradoria da Mulher. Graças a Deus, eu tive a honra de receber das mãos da deputada Dayse
Amarilio um trabalho de excelência. Eu me sinto muito mais responsável para dar continuidade a esse
trabalho que vossa excelência fez durante 1 ano, que a deputada Doutora Jane também fez no
primeiro ano, e a deputada Jaqueline Silva provavelmente vai ser a próxima procuradora. Nós temos
que entender, presidente e parlamentares presentes, que a função da Procuradoria da Mulher é muito
importante para o parlamento. Nós estamos falando de políticas públicas que acontecem
principalmente no âmbito da legislação.
Eu quero agradecer pela solenidade que houve ontem, deputada Dayse Amarilio, que foi uma
entrega de bastão compartilhada, que valorizou todo o trabalho de sua excelência como procuradora e
que agora eu assumo.
Aproveito para falar a respeito disso, porque nós estamos realizando a Semana da Mulher na
Câmara Legislativa. Hoje falamos sobre empreendedorismo, sobre violência doméstica, sobre defesa
pessoal e colocamos o parlamento próximo à sociedade. É muito importante que essa causa seja de
todos nós, dos 24 parlamentares. Nós tivemos esposas de deputados presentes na solenidade, o que
me trouxe muita honra. Mesmo para aquelas que não estiveram, eu quero dizer a elas e a todos os
parlamentares que esta procuradoria está aberta ao parlamento para fazer políticas públicas para
termos simplesmente a igualdade de oportunidades, as mesmas oportunidades para o homem e a
mulher.
Que as nossas meninas e jovens possam sonhar em ser o que elas quiserem, sonhar em serem
policiais, sonhar em irem para a saúde, sonhar em serem professoras, o que elas quiserem. E como
podemos dar essa oportunidade? Por meio de uma educação de qualidade. Eu tenho a honra de dizer
que eu sou uma das parlamentares da Câmara Legislativa que mais investe na educação, porque eu
acredito que a educação transforma, a educação constrói, a educação faz um cidadão de verdade e
uma cidadã de verdade.
Deputado Wellington Luiz, aproveito esta oportunidade que me cabe, de falar neste
parlamento, que é o lugar da representatividade, para dizer que nós temos alguns projetos, algumas
votações importantes. Eu quero destacar o projeto NaMoral. Na semana passada, eu falei a respeito
disso, e o interessante é que eu fui na sexta-feira à Escola Kanegae, no Riacho Fundo I, e eu fiquei
encantada com a escola. As crianças eram extremamente inteligentes e me pediam mais equipamentos
de laboratório e mais livros. Eu comentei sobre o projeto NaMoral, que já funcionava na escola. Esse é
um projeto muito importante.
Aqui no parlamento, eu tenho uma voz, uma voz independente. Eu gosto de dizer isso. Para
mim, a política mais difícil de se fazer é a política independente. Eu não sou oposição ao governador,
mas também não sou base. Eu defendo o que eu acho certo e o que o meu eleitorado e as pessoas do
bem querem defender.
Eu quero dizer que esse projeto do Ministério Público, idealizado e desenvolvido pela promotora
Luciana, que está presente, é de excelência. É muito importante que consigamos votar esse projeto,
presidente. Peço um cuidado especial do senhor para que votemos o projeto original. Sei que houve
contribuições de parlamentares ao projeto, mas é muito importante mantermos o escopo do projeto
para que mais escolas públicas sejam beneficiadas. Deixo registrada a minha responsabilidade nisso.
Precisamos também votar a CPI do Melchior para atender a população que sofre com a
contaminação desse rio.
Obrigada, presidente. Que Deus abençoe todos nós!
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada. Faço das suas as
minhas palavras. Acho extremamente importante e necessário que a Câmara Legislativa faça o seu
papel e vote esse importante projeto para que atenda a população do Distrito Federal que mais
precisa.
Encerrado o comunicado de parlamentares.
Dá-se início à ordem do dia.
(As ementas das proposições são reproduzidas conforme ordem do dia disponibilizada pela Secretaria
Legislativa; as dos itens extrapauta, conforme PLe.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Consulto os líderes sobre existência de
acordo para superarmos o sobrestamento decorrente dos vetos e apreciarmos as demais matérias.
(Pausa.)
Há acordo.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 275/2025, de
autoria da Comissão de Saúde, que “Aprova a Indicação do nome do Senhor Cleber Monteiro
Fernandes para ocupar o cargo de Diretor-Presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do
Distrito Federal – Iges/DF”.
Aprovado o parecer favorável da CSA.
Em discussão, em turno único, o Projeto de Decreto Legislativo nº 275/2025.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir.) – Presidente, eu gostaria de discutir
rapidamente sobre o IGESDF, uma instituição criada pelo governador em 2019. Considero esse debate
importante, pois não estamos fazendo nenhum rito protocolar. Já passaram muitos presidentes por lá e
houve inúmeros escândalos, inclusive de corrupção, que resultaram na prisão de um secretário de
Saúde do DF. O IGESDF foi criado – a população sabe disso –, em tese, para dar mais eficiência ao
sistema de saúde. Ele, no entanto, já nasceu falido, porque não dá conta desse processo,
especialmente quanto ao atendimento das UPAs e do Hospital de Base. A ideia era facilitar as compras,
a ideia era trazer mais eficiência para o atendimento, mas não conseguiu fazer aquilo a que se
propunha.
O governador, lá atrás, disse que era contra o modelo, mas, quando ganhou, fez o modelo
acontecer, mesmo tendo se comprometido, na eleição, contra o modelo. É importante registrar isso
também, porque nós que falamos de coerência em processos políticos e eleitorais temos que lembrar
aquilo que as pessoas defendem na eleição e aquilo que elas praticam no exercício da política pública.
Faço esses registros, porque há muitas críticas ao IGESDF, ao modelo do IGESDF, à divisão de
comando no Sistema Único de Saúde.
Então, eu gostaria de explicar isso a vossa excelência, presidente, e encaminhar o nosso voto
contrário à indicação. Contrário não pelo senhor Cleber, porque o nosso voto não é contra o nome
indicado pelo governador. Já foram muitos nomes indicados. Nós até lemos o currículo do doutor
Cleber e não há objeção ao currículo dele, apesar de a indicação não ter uma relação direta com a
política de saúde. De certa forma, muitos profissionais encararam como um desprestígio, mas não há
objeção ao nome. O nosso voto contrário é porque, como já dito pelo deputado Gabriel Magno, a
indicação se confunde com o modelo. Como somos contra o modelo, eu tenho votado contrariamente
ou me colocado em abstenção em relação às indicações dos presidentes do IGESDF. Eu não concordo
com o modelo de gestão apresentado pelo governador.
Na mesma toada, presidente, desejo que o presidente Cleber – eu não tenho dúvida de que
sua indicação vai ser aprovada aqui – possa fazer um bom trabalho, que possa melhorar a
transparência do IGESDF, que hoje é um problema apontado pela sociedade, pela imprensa. O IGESDF
não conversa de forma adequada com a imprensa sobre os problemas que as UPAs enfrentam, que o
Hospital de Base enfrenta. Eu gostaria de desejar que ele faça uma excelente gestão à frente do
IGESDF, mas eu não teria coerência, princípio, se votasse favoravelmente à indicação, porque eu sou
absolutamente contra o modelo apresentado.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, ontem, na CSA, presidida pela
deputada Dayse Amarilio, nós passamos mais de 4 horas na sabatina debatendo isso. Mas faço questão
aqui, no plenário, de trazer uma parte do debate de ontem.
Esse é o oitavo presidente do IGESDF em 6 anos. Não sobram dúvidas, não restam dúvidas de
que o modelo faliu, de que o modelo não dá conta. Como bem lembrou o deputado Fábio Félix:
durante a campanha, o governador Ibaneis era contra o IGESDF. O próprio governador Ibaneis falava
que o IGESDF só servia para corrupção e para hospedar aliados do governo. Quando se sentou na
cadeira de governador, ele mudou de ideia. Não sei se mudou de ideia ou se ele estava certo, de fato,
sobre a opinião do IGESDF, mas viu ali também uma conveniência.
O IGESDF, que foi vendido como a solução dos problemas da saúde, fez o contrário. Hoje, a
grave crise da saúde no Distrito Federal tem nome, chama-se IGESDF. As filas aumentaram, a
população ficou sem atendimento e, infelizmente, as mortes na porta dos equipamentos de saúde
aumentaram e o número de servidores públicos diminuiu na ponta.
Eu falo isso, presidente, só para reforçar: não dá para separar a indicação, dessa vez, do
modelo. Isso falei ontem com o Cleber, que está aqui presente, com todo o respeito que tenho à
trajetória dele e ao compromisso que eu sei que ele tem com o serviço público, com o servidor público
do Distrito Federal. Ele teve uma atuação, nesta casa, que é digna de elogio. Vou citar uma,
presidente: na CPI do Transporte, a atuação do Cleber foi republicana, correta, em defesa daquilo que
é público. Porém, o que me coloca contra a indicação é uma opção do governador, que confunde as
atribuições. Ele está nomeando o Cleber como presidente do IGESDF, mas nomeou o ex-presidente do
IGESDF como secretário de Saúde; e, agora, nomeia o vice-presidente do IGESDF, da gestão do atual
secretário de Saúde, como presidente. Esse caminho é como se o IGESDF assumisse a própria
Secretaria de Saúde. Na minha opinião, isso está completamente equivocado. É por isso que meu voto
é contrário hoje, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, a primeira questão que deve
ficar absolutamente clara é que eu fui contra a criação do Instituto Hospital de Base – eu e vossa
excelência – quando o Rollemberg inventou essa criação. Naquele momento, o Rollemberg destruiu a
melhor escola de formação de profissionais médicos que havia nesta cidade – o Hospital de Base –,
dizendo que facilitaria as compras e tal.
Quando veio o governador Ibaneis, nós até tínhamos uma expectativa, porque ele disse que
acabaria com o IGESDF. Ele dizia que o IGESDF era um antro de corrupção.
Quando foi nomeado, para o IGESDF, o atual secretário de Saúde, doutor Juracy Cavalcante
Lacerda Júnior, eu disse aqui, desta tribuna, que o estavam colocando para montar em um porco-
espinho. Falei para ele: “Você está montando em um porco-espinho”. Deputado Wellington Luiz, o
doutor Cleber é uma pessoa por quem eu tenho um respeito muito grande. Eu acho que afiaram ainda
mais os espinhos do porco-espinho e o estão colocando para montar no porco-espinho. O IGESDF não
tem jeito, porque o modelo, efetivamente, está errado. Ele não é um sistema de atendimento de portas
abertas.
Eu visitei o Hospital Cidade do Sol. Quem consegue entrar no Hospital Cidade do Sol é muito
bem atendido. Ele fica lá na Ceilândia. O problema são os outros que não conseguem chegar ao
Hospital Cidade do Sol.
Há outra questão: a ingerência política. Acho que uma das coisas que o doutor Cleber deveria
deixar claro – não sei se deixou; se não deixou, está errado – é sua autonomia. Ele deveria ter dito:
“Eu topo, desde que eu possa nomear, aqui dentro, desde a faxineira ao superintendente”. Não dá
para haver ingerência política. Ingerência política é o que está acontecendo na Secretaria de Saúde do
Distrito Federal. A doutora Lucilene é uma pessoa correta, mas ela não conseguiu mandar na Saúde,
porque há indicação política em cada uma das secretarias. As pessoas não prestam contas à secretária,
mas prestam contas a quem as nomeou.
Esse modelo é errado, e nós mostramos o tempo todo que isso não daria certo.
Eu e o deputado Ricardo Vale vamos nos abster da votação. Não é uma abstenção contra o
Cleber, porque ele eu conheço de sobra.
Para concluir, presidente, quero dizer uma coisa que está errada: achar que, por ele não ser da
saúde, não pode dirigir uma instituição de saúde. Um dos melhores ministros da Saúde que nós
tivemos nesse país era economista, o Serra. Ele foi um dos melhores ministros que tivemos e era um
economista.
Portanto, doutor Cleber, não é por ser delegado que o senhor não pode ser dirigente do
IGESDF, mas, por convicção, vamos nos abster.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, quero ser bem breve nesse
posicionamento que já discutimos muito ontem.
Eu quero dizer que não quero reforçar, deputado Chico Vigilante, um falso dilema entre uma
comparação de importância de capacidade de gestão e de conhecimento especializado. Faço uma
defesa nas 2 dimensões, mas, por questão de convicção também, presidente, acho que não seria
razoável da nossa parte fazer um voto de uma maneira dissociada em relação ao modelo de gestão de
saúde pública defendido hoje.
Vivemos uma fragilidade do SUS com a criação recente de um comitê gestor que rouba
competências da Secretaria de Saúde. Já temos o posicionamento que as pessoas o conhecem.
Eu queria deixar registrado, deputada Paula Belmonte, que vossas excelências já sabem minha
posição em relação à saúde do DF: vamos sempre defender o fortalecimento do SUS. Para isso,
acreditamos que a saúde tem jeito, sim. Talvez a maneira mais acertada, deputado Chico Vigilante,
seria, neste momento, discutirmos a devolução dos hospitais geridos pelo IGESDF de volta à Secretaria
de Saúde e a reestatização das UPAs.
Assim, faríamos um modelo de transparência, um modelo de fortalecimento, passando pelas
nomeações e também por condições de trabalho.
Gostaríamos de deixar claro que, na nossa visão, é impossível dissociar a indicação do modelo
de gestão.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Continua em discussão.
(O presidente declara que deseja discutir a matéria.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB. Para discutir.) – Eu me sinto na obrigação,
mesmo na condição de presidente, de discutir também o assunto. Ontem estive na comissão e
agradeço à deputada Dayse Amarilio e aos demais membros por terem me dado a oportunidade de
falar. Quero testemunhar sobre a capacidade do doutor Cleber Monteiro.
O Cleber Monteiro era diretor da polícia quando eu tive a oportunidade de ser o presidente do
Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal – na época, o maior sindicato do país –, num momento
extremamente delicado da história do DF, quando tivemos inclusive um governador afastado. Não
existe teste mais duro do que esse. Eu não tenho dúvida de que Cleber Monteiro passou nesse teste.
Se há discussão sobre o modelo, o deputado Chico Vigilante lembrou bem aqui, na época da criação do
instituto, votamos contra isso. Não vou ser incoerente com meu posicionamento, mas agora o modelo
está posto, e a população depende disso. Com esse modelo, precisamos de um gestor com capacidade
técnica e articulação política para que esse modelo minimamente dê certo. Não tenho dúvida de que o
governador Ibaneis acertou ao escolher Cleber Monteiro para gerir esse modelo.
Parabéns, Cleber. Eu tenho certeza absoluta de sua capacidade. Eu o conheço. Eu sei que, sob
seu trabalho e competência, esse modelo vai alavancar.
Que Deus o proteja.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, quero falar em nome
da comissão, na qual fiquei por 2 anos fazendo a fiscalização e ouvindo a prestação de contas do
IGESDF. A primeira vez que o IGESDF apresentou as contas na Câmara Legislativa foi na nossa
comissão, na qual o acompanhamos nesses 2 anos.
É importante dizer que, da primeira à derradeira prestação de contas, evoluímos bastante.
Estão presentes os parlamentares que fizeram parte desta comissão: deputada Dayse Amarilio,
deputado Gabriel Magno, deputado Max Maciel, deputado Ricardo Vale, deputado Robério Negreiros. O
deputado Pastor Daniel de Castro, mesmo não fazendo parte da comissão, também participou de
reuniões. Nós constatamos uma evolução na transparência do IGESDF. Eu não tenho como negar e
nem omitir isso, verdadeiramente, para a população.
Também quero dizer que, ao final da prestação de contas, os servidores, os funcionários do
IGESDF, brigavam para apresentá-la. Nós ficávamos 10 horas em audiência, porque eles queriam
mostrar o quanto o IGESDF funciona.
Mas eu não posso deixar de falar também, presidente – houve muitas colocações nossas nesse
sentido –, de algumas situações que ocorrem e que são absurdas. Existem contratos de verba
indenizatória há 6 anos. Há 62 aditivos nesse contrato do IGESDF. Nós procuramos fazer com que não
houvesse contrato, mas isso não acontecia. Houve também, presidente, a questão do sistema, que é
seriíssima.
Há mais uma questão: o IGESDF teve 8 presidentes, como foi falado aqui. Este não é o
primeiro presidente do IGESDF – que é um contratado da Secretaria de Saúde – que está virando
secretário de Saúde. Como é que um contratado vira contratante? Isso pode ser até legal, mas não é
moral.
Ontem dei este meu depoimento ao doutor Cleber. Eu sei a pessoa responsável que ele é.
Desde o primeiro momento em que ele assumiu a vice-presidência, ele logo entrou em contato comigo
para entender a questão dos aditivos, as sugestões da CAC. Mas eu não posso ser incoerente com o
que apresentei ontem. Existe essa bagunça no GDF, que faz interferência política no IGESDF.
Quero deixar registrada a minha posição, de que desejo muita sorte ao doutor Cleber. Ele tem
alguns desafios, principalmente acabar com o contrato indenizatório, acabar com esse problema de
haver 2 sistemas e haver um contrato do IGESDF. Estou à disposição para construir com os outros
parlamentares, mas não posso ser incoerente com o projeto de lei que apresentei ontem sobre a
quarentena.
Fica aqui a minha posição. Desejo que o modelo do IGESDF seja cada vez mais transparente e,
principalmente, com menos intervenção política, porque interferência política não é só no IGESDF, é na
Secretaria de Saúde, e a população a está sentindo. Eu tenho visitado os hospitais, há gente
aguardando por 150 dias uma operação. Muitas vezes, a pessoa está com uma fratura e fica sentindo
dor. Um dia, está de jejum; no outro, não está. É um absurdo o que está acontecendo!
Fica registrada minha posição de construção, mas sempre defendendo a transparência e o bem
público, que é o Distrito Federal.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir.) – Presidente, mais uma vez,
obrigado.
Como membro titular dessa comissão tão importante desta casa, a CSA, tive a oportunidade de
participar da sabatina do doutor Cleber Monteiro, ontem. Durante umas 4 horas, ele foi inquerido por
todos os deputados daquela comissão e por outros deputados que por lá passaram.
Primeiro, a indicação é uma prerrogativa do governador do Distrito Federal. Há algo que me
deixa satisfeito neste momento, mesmo que haja divergência: todos são unânimes em reconhecer o
currículo do doutor Cleber, a sua idoneidade e a sua experiência em gestão.
Fico feliz com as palavras do deputado Chico Vigilante, que mencionou o fato de o ministro da
saúde não ser médico, assim como o atual ministro da economia não é economista.
Mas o doutor Cleber, além de ser delegado, foi gestor do Fundo de Saúde. Sob a supervisão
dele, quando diretor-geral da Polícia Civil, estava a Policlínica, que teve índices assustadores de
melhoramento na prestação de serviços de atendimento às pessoas.
Creio que é acertada a indicação do governador Ibaneis. Só me resta continuar torcendo pela
saúde e deixar declarado o seguinte: eu acredito na saúde do Distrito Federal. Sei que o governador
está se esforçando para entregar o melhor.
Doutor Cleber, felicidades para o senhor! Tenho convicção de que o seu nome será aprovado.
Que Deus o abençoe! Muita sabedoria! Exerça, na força, todo o poder que foi delegado ao senhor.
Ontem, o senhor nos disse que o governador lhe concedeu carta branca. Use essa carta branca e faça
uma excelente gestão para a população do Distrito Federal, que é a que mais merece. Parabéns,
amigo!
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Eu só queria chamar a atenção dos deputados da base, principalmente, para o seguinte: alguns
deputados estão me informando que vão precisar sair. Precisamos votar. Se saírem, não vai haver
quórum suficiente. Mas, obviamente, não vou impedir nenhum deputado de fazer uso da palavra. Peço
apenas que sejam rápidos, por favor.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, na liderança do governo, peço aos deputados da
base que fiquem em plenário.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra à deputada Jaqueline
Silva.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB. Para discutir.) – Presidente, vou ser rápida, como sempre
sou aqui no parlamento.
Primeiro, eu gostaria de parabenizar o doutor Cleber pela coragem e ousadia de assumir o
cargo para o qual foi indicado a trabalhar nos próximos dias.
Quero também aproveitar esta oportunidade, doutor Cleber, para pedir, de forma muito
carinhosa e respeitosa, uma atenção ao Hospital de Santa Maria. Digo isso porque sou deputada de
base, defendo a saúde do Distrito Federal e acredito nela, mas sou vizinha de um hospital.
Diariamente, doutor Cleber – diariamente –, sou visitada por pacientes que não conseguem ser
atendidos. Inclusive, no dia de ontem, recebi um vídeo sobre a pediatria e o centro obstétrico do
Hospital de Santa Maria.
Então, doutor Cleber, eu desejo boa sorte ao senhor, mas quero pedir uma atenção especial ao
Hospital de Santa Maria, que pede socorro. Esse hospital também atende moradores do Entorno. Nós
não podemos deixar de atender essas pessoas.
Desejo também que o senhor dê muita atenção às emendas parlamentares. Eu, inclusive,
coloquei recurso para que sejam comprados alguns equipamentos importantes para o nosso hospital.
Sentimos certa dificuldade com relação a isso. Entendemos que o processo é burocrático, mas
precisamos de agilidade em todo e qualquer recurso dirigido para a saúde.
Desejo boa sorte ao senhor e quero contribuir com a mudança da realidade daquele hospital.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Deputada, quero ser solidário a vossa excelência. Ouvimos alguns relatos de determinados
assessores ou gestores que têm dito o seguinte: “Ah, eu não sou político e não tenho que dar
satisfação”. Tem que dar satisfação, porque nós fomos eleitos para fiscalizar, inclusive, as ações dessas
pessoas. Goste ou não de política, não nos interessa, mas a Câmara Legislativa vai agir, vai fazer o seu
papel, e o parlamentar, que foi eleito pelo povo, será respeitado nas suas atribuições. Adotarei todas as
providências necessárias para que isso aconteça.
Eu só gostaria que os casos chegassem a mim, para adotarmos providências, inclusive
convocando o servidor para nos dar satisfação aqui. Quem acha que aqui é casa da Mãe Joana está
muito enganado, porque nós vamos fazer valer o direito e a vontade da população do DF, que elegeu
os parlamentares para representá-la.
Muito obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Presidente, primeiramente, nós
temos o entendimento de que a saúde pública do DF precisa melhorar. Estou aqui como cidadão que
mora no DF desde os 14 anos de idade e que acredita, sim, na saúde pública do DF.
Quero lhe desejar êxito nesta gestão e também pedir uma atenção para a UPA de São
Sebastião, para onde destinei um recurso de 1 milhão e meio. Já foram compradas 25 camas
hospitalares, mas precisa ser dado seguimento a essa emenda.
Eu fui o terceiro deputado que mais destinou recurso tanto à Secretaria de Saúde quanto ao
IGESDF.
Que Deus o abençoe! Desejo-lhe êxito.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra ao deputado Ricardo
Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para discutir.) – Eu também quero desejar uma boa gestão ao
doutor Cleber à frente do IGESDF, torcendo para que a saúde pública do DF melhore.
Eu não poderia deixar, neste momento, com mais uma troca na presidência do IGESDF, de me
solidarizar com a população do DF, que continua sofrendo nos hospitais, nos postos de saúde.
Temos falado aqui, há muitos anos – eu também votei contra a privatização da saúde, votei
contra esse modelo de gestão, votei contra o Instituto Hospital de Base e votaria contra a criação do
IGESDF se estivesse aqui naquele momento –, que não deu certo esse modelo de gestão.
Eu lhe desejo boa sorte. Já temos 6 anos de governo Ibaneis. Faltam mais 8 meses de gestão
para que se mude de novo o presidente.
Então, desejo-lhe boa sorte. A população do DF espera que a saúde pública melhore, porque o
modelo de gestão é equivocado, é ruim. Deveríamos discutir a mudança desse modelo, mas, como isso
ainda não foi possível, como não há vontade política, eu desejo boa sorte ao doutor Cleber, cuja
competência eu conheço. Sei que ele é extremamente republicano, trabalhador e vai tentar fazer o
melhor possível, mas estamos preocupados com o futuro, com os próximos meses da saúde pública do
Distrito Federal, mesmo mudando, mais uma vez, a gestão.
Era o que eu tinha a dizer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado.
Deputado Ricardo Vale, o Cleber é muito jeitoso. Quando eu era presidente do Sindicato dos
Policiais Civis do Distrito Federal, antes de ele ser diretor, ele foi corregedor da PCDF. Ele é tão jeitoso,
que nem quando ele era corregedor e eu era presidente do sindicato eu consegui brigar com ele. Eu
tentei, mas não houve jeito.
O Cleber é muito bom. Nós o conhecemos. Tenho certeza de que ele fará a diferença.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto, líder do Governo, para orientar a bancada.
DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder. Para orientar a bancada.) – Oriento pela
aprovação do Cleber. Eu era administrador regional da Candangolândia, em 2007, e ele era diretor da
Polícia Civil do Distrito Federal. Ninguém consegue brigar com o doutor Cleber.
Uma pessoa vai pedir alguma coisa para ele; ele diz “não”; e a pessoa ainda tira o paletó e o
deixa com ele. O Cleber toma tudo da pessoa, e ela sai rindo.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Assim também, não! Assim, vossa
excelência arrebenta o meu delegado! (Risos.)
DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder. Para orientar a bancada.) – É verdade!
Ele é conciliador e excelente gestor. Tenho certeza absoluta de que o IGESDF vai estar em
boas mãos.
Deputada Paula Belmonte, daqui a uns 6 meses, vamos estar falando bem do IGESDF, nesta
casa. Daqui a 6 meses, vossa excelência vai estar falando bem do IGESDF, assim como, daqui a 1 ano,
o deputado Gabriel Magno vai olhar para a rodoviária – que será como um aeroporto – e elogiar:
“Ainda bem que o governador Ibaneis Rocha fez isso!”
A orientação de voto para a bancada é pela aprovação.
Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deixo claro: quando o Cleber pede o
paletó, é apenas para revistá-lo. Depois, ele devolve.
Obrigado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, primeiro, o trabalho
da comissão nunca foi de oposição ao IGESDF. Muito pelo contrário, foi de construção com, por
exemplo, os painéis que foram feitos lá.
Em segundo lugar, eu não tenho como não registrar os jovens do Setor Leste que estão nesta
casa no Programa Conhecendo o Parlamento, com um projeto de cidadania. (Palmas.) Para mim e para
os outros 23 parlamentares – dos quais 3 são mulheres –, é uma grande honra tê-los aqui. Que vocês
conheçam esta casa, que é de vocês.
Era o que eu tinha a dizer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Registro, mais uma vez, a presença dos alunos e professores do Centro de Ensino Médio Setor
Leste.
É um prazer tê-los conosco. Sejam sempre bem-vindos. Aproveitem a visita. (Palmas.)
Continua em discussão.
Como não há mais quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados que aprovam o projeto que votem “sim” e aos que o rejeitam que votem
“não”.
(Realiza-se a votação nominal.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Votação encerrada.
Houve 12 votos favoráveis, 5 votos contrários e 2 abstenções.
Foi aprovado.
Nos termos do art. 208, inciso II, do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
Mais uma vez parabenizo o doutor Cleber e lhe desejo muito sucesso.
Que Deus o abençoe.
Eu concordo com o deputado Hermeto. Daqui a uns dias, nós estaremos parabenizando nesta
casa o trabalho feito pelo doutor Cleber. Eu sou testemunha da sua competência e do seu
comprometimento com as necessidades do povo de Brasília.
Muito obrigado, doutor Cleber.
DEPUTADO PEPA (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PEPA (PP) – Presidente, só quero reforçar o que foi dito por todos a respeito do
doutor Cleber. Eu tive a honra de trabalhar com ele na Secid.
Eu concordo com o meu líder, deputado Hermeto, de que em breve veremos diferença no
sistema do IGESDF, pela competência desse homem aqui.
Que Deus o abençoe, o ilumine e o proteja, doutor Cleber.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado.
Solicito à secretaria que comunique ao governador do Distrito Federal com relação à aprovação
do nome do doutor Cleber Monteiro.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, peço que sejam votados os requerimentos e
moções.
Na pauta está prevista a apreciação do Requerimento nº 1.869. Peço a sua retirada, para que
seja incluído em seu lugar o Requerimento nº 1.887. O requerimento trata da mesma audiência pública
a ser realizada nesta sexta-feira, mas em diferente local. Será uma audiência pública externa.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Requerimento nº 1.887?
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Que seja incluído o Requerimento nº 1.887/2025 e seja
retirado o Requerimento nº 1.869/2025.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Acato a solicitação de vossa excelência.
Solicito que a assessoria adote as devidas providências.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área pública, caracterizada como Unidade Especial – UE
13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica,
para a Terracap, na Região Administrava do Guará – RA X”.
Aprovado o parecer favorável da CAF. A CDESCTMAT, a CEOF e a CCJ deverão se manifestar
sobre o projeto.
Solicito ao relator da CDESCTMAT, deputado Daniel Donizet, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Para apresentar parecer.) – Parecer da CDESCTMAT ao
Projeto de Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área
pública, caracterizada como Unidade Especial – UE 13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a
reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica, para a Terracap, na Região Administrava do
Guará – RA X”.
No âmbito desta comissão, no mérito, manifestamos voto pela aprovação do Projeto de Lei nº
1.567/2025.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Solicito ao relator da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área
pública, caracterizada como Unidade Especial – UE 13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a
reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica, para a Terracap, na Região Administrava do
Guará – RA X”.
A proposta representa apenas a autorização para desafetação dos bens públicos, sem trazer
qualquer impacto orçamentário e financeiro tanto no âmbito da receita quanto no âmbito da despesa
pública, razão pela qual manifesto o voto pela admissibilidade do projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Solicito ao relator da CCJ, deputado Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 1.567/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a desafetação de área pública,
caracterizada como Unidade Especial – UE 13; e autoriza o Poder Executivo a proceder a reversão dos
lotes do Distrito Federal que especifica, para a Terracap, na Região Administrava do Guará – RA X”.
Para que todo o plenário e a população que está assistindo a nós tomem conhecimento – há 13
telespectadores –, o Governo do Distrito Federal está revertendo esse terreno à Terracap para que ela
possa repassá-lo à Neoenergia e colocar nele uma subestação de energia.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado, não é esse o projeto.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Esse é o do Cave, mas já estou
me adiantando.
Neste momento, não vou entrar na questão da constitucionalidade porque quem anda pelo
Cave, deputado Gabriel Magno – vossa excelência é morador do Guará –, percebe a destruição daquele
lugar. O Cave não pode continuar como está. Ele já foi um lugar extremamente bonito – os mais jovens
que habitaram o Guará se lembram disso. Acho que ele merece essa reversão, merece ser bem-
cuidado. Portanto, voto pela constitucionalidade do projeto.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
O deputado Gabriel Magno tanto o conhece que a festa de aniversário dele foi lá. Aliás, foi uma
festa muito bonita na qual tive a alegria de estar presente.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, vou justificar o mesmo voto que proferi na
CAF hoje. O deputado Chico Vigilante está correto: o lote onde está o Cave e outras instituições, como
a administração, é único.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Vossa excelência já está discutindo?
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Quero discutir em primeiro turno.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – O deputado Chico Vigilante está
apresentando o parecer.
Em discussão os pareceres das comissões.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, sei que estamos discutindo os
pareceres, mas é importante conduzir a pergunta de alguns deputados. Temos uma relação de carinho,
amor e afeto com o Guará. Sou uma deputada do Guará, cidade na qual tenho investido muito porque
lá eu trabalhei, morei, criei meu filho e estudei.
Presidente, essa questão é um imbróglio há muitos anos. Para que fique claro, há 20 terrenos
em uma localidade só, onde há a administração, o estacionamento, o Cave, ginásio que usávamos,
que, na verdade, está destruído.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – O salão de múltiplas funções.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – O salão de múltiplas funções também.
Caiu uma árvore no Cave e ninguém arrumou o local – ele está destruído. Quando entrei lá,
tive vontade de chorar. O Cave é um patrimônio para nós. Inclusive, naquela área estão o Teatro de
Arena e a Casa da Cultura. Depois de muita conversa com o Governo do Distrito Federal, o próprio
governador e o José Humberto, conseguimos fazer um desmembramento da PPP. É preciso resolver a
desafetação para que possamos arrumar não só a PPP, mas os outros problemas. Conseguimos
organizar e encaminhar um recurso para o Teatro de Arena, que agora está revitalizado, assim como a
Casa da Cultura.
Para deixar claro, deputado Gabriel Magno, dentro dessas áreas, existem 20 lotes que estão
em uma área só e precisam ser desafetados para que possamos dar andamento a outras coisas,
inclusive mandar recurso de emenda. Quero deixar claro também que estive conversando com o
administrador Artur, que é um administrador muito parceiro e entende a situação do Guará.
Existem alguns clubes dentro dessa área que são de relevância social. Pedimos, senhor
presidente, que haja um diálogo político muito grande para que, quando a área for desafetada,
possamos entender que o Lions, o Rotary, o Clube dos Amigos e a Abrace têm uma relevância social, e,
desse modo, eles não precisem pagar valores.
Então, é isso que esperamos e temos negociado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Senhor presidente, percebemos,
pela fala dos parlamentares, que existe uma unidade referente a esse projeto, tanto as pessoas que
estão aqui, seja da oposição, de direita ou pessoas independentes. É lamentável tudo isso. Acho
importantíssima essa votação, porque há um potencial muito grande no Guará.
É fundamental parcelar esse terreno único para garantir autonomia.
Hoje, senhor presidente e parlamentares, estamos votando também que a Câmara Legislativa
não acompanhe mais esse processo. Mais uma vez, deputado Chico Vigilante, estamos dando o poder
para a Seduh. A super Seduh, como foi dito.
Eu, particularmente, entendo que nós, parlamentares, não podemos abrir mão do nosso poder
fiscalizatório. Em vários projetos, cada vez mais, estamos tirando as atribuições de um parlamento
responsável pela representatividade da população. Essa emenda foi sugerida e rejeitada em todas as
comissões responsáveis por acompanhar o que está sendo feito. Estamos transferindo o poder para a
Seduh, que é a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação da nossa cidade.
Deixo, senhor presidente, o meu apoio ao projeto, mas alertando que isso está acontecendo
com muita frequência. Daqui a pouco, estaremos aqui apenas para assinar para o governador, seja o
atual ou o próximo governador.
Daqui a pouco, vai mandar no Distrito Federal, vai mandar na questão da regularização, vai
mandar no parlamento.
Então, é lamentável o fato de estarmos abrindo mão da fiscalização. Quero deixar bem claro
que não devemos permitir que isso continue acontecendo no parlamento.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigada, deputada.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Jaqueline Silva.
DEPUTADA JAQUELINE SILVA (MDB. Para discutir.) – Senhor presidente, na verdade, eu
gostaria de esclarecer este projeto, que é de suma importância, como foi dito aqui nesta tarde, mas
precisamos deixar claro: estamos desafetando e criando áreas nas quais teremos a garantia dos
equipamentos públicos. É importante que isso fique claro, pois está parecendo que estamos
extinguindo esses equipamentos, que são fundamentais. Inclusive, falei hoje na nossa comissão que
sou uma defensora dos equipamentos públicos e, enquanto estiver aqui, jamais serei contrária a
qualquer ação que possa prejudicá-los. Só queria deixar isso claro.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, estamos votando o
desmembramento dos lotes da unidade especial onde hoje está o Cave, a administração e vários outros
equipamentos que funcionam naquela região. Nós sabemos que o Governo do Distrito Federal tenta
avançar na privatização do Cave. Esse processo – também acompanhado pela deputada Dayse Amarilio
– está no próprio Tribunal de Contas e em outros lugares.
A nossa desconfiança se refere ao Governo do Distrito Federal, que não tem cumprido uma
parte importante dos acordos. O receio – por isso vou novamente votar contrariamente – não é em
relação ao desmembramento em si, mas à falta de confiança no Governo do Distrito Federal, que tem
se mostrado pouco confiável em vários processos que envolvem privatização, inclusive nesta casa. O
temor é que o desmembramento possa facilitar ou acelerar o processo da PPP, sem respeitar a posição
e a opinião dos moradores da cidade, que querem, de fato, reaproveitar aquela área.
Aquela área é histórica, do ponto de vista da cultura. Já tocaram ali, no teatro de arena, vários
artistas importantes para a cidade. O estádio é importante do ponto de vista do esporte, do ponto de
vista social e do próprio ponto de vista econômico. Presidente, como eu desconfio que o Governo do
Distrito Federal, ao desmembrar, não vá garantir o acordo, inclusive a pactuação feita com os
moradores, com a comunidade, eu vou votar contrariamente por causa desse detalhe. Entendo que nós
não estamos votando a privatização do Cave e a PPP, mas o desmembramento desses lotes é o
instrumento hoje também necessário para a PPP avançar. Eu deixo registrada a desconfiança com
relação ao Governo do Distrito Federal, que, infelizmente, nesse aspecto, no tema da privatização, não
tem sido confiável.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, várias audiências públicas
foram realizadas. Houve uma emblemática, que terminou quase de madrugada. Algo que parecia,
naquele momento, impossível era avançarmos quanto à questão da transformação do maior patrimônio
que temos, o teatro de arena. Inclusive, eu queria deixar registrado que o teatro de arena, dentro do
próprio Tribunal de Contas e da Secretaria de Projetos Especiais, não faz parte de nenhuma
terceirização. Eu posso falar que, graças a Deus, tanto o teatro de arena quanto a Casa da Cultura são
nossos. Então, deixo registrado que nós avançamos nisso. O que está sendo votado aqui, pelo que
estou entendendo, não é a terceirização, a privatização. Nós estamos votando a desafetação para
resolver um imbróglio muito antigo que existe lá.
Eu queria só deixar registrado se é isso mesmo que nós estamos votando. Estamos ouvindo
também a comunidade. Nós, que somos guaraenses, queremos que isso se resolva, para trazermos
cultura e resolvermos o problema do Cave também. Mas, para isso, precisa ser feita essa desafetação.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 17 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias. Houve 1 abstenção.
Foram aprovados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.567/2025.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 17 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias. Houve 1 abstenção do
deputado Gabriel Magno.
Foi aprovado.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Presidente, eu sei que não estamos falando desses
projetos aqui, mas eu gostaria de fazer um pedido à mesa para que inclua na ordem do dia um projeto
em que não há debate: a inclusão no calendário oficial do Dia do Monitor Escolar. Em consideração ao
Sérgio, nosso colega monitor escolar presente na galeria, se fosse possível, que seja incluído o projeto,
uma vez que não há discussão, e a categoria logo comemorará o seu dia.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Qual é o item, deputado?
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD) – Item nº 36 da ordem do dia.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Esta presidência acata o pedido de vossa
excelência. Peço a inclusão na ordem do dia do referido projeto de lei.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.285/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
Aprovado o parecer favorável da CDESCTMAT e o da CAF. A CEOF e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito ao relator da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 1.285/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a
proceder a concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e
dá outras providências”.
O projeto de lei visa autorizar o Poder Executivo a conceder o uso de imóvel pertencente ao
Distrito Federal situado na QE 18 do Guará à Aneel Energia. A concessão tem como objetivo viabilizar a
construção de uma subestação de energia elétrica.
A proposição está acompanhada pela declaração da ordenadora de despesas da Secretaria de
Estado de Economia do Distrito Federal, atestando que não implicará aumento de despesas para o
erário.
Diante do exposto, voto pela admissibilidade do projeto de lei no âmbito desta comissão.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Solicito ao relator da CCJ, deputado Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 1.285/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a
concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras
providências”.
Presidente, o papel da CCJ é discutir se a tramitação do projeto é constitucional ou não.
Portanto, do nosso ponto de vista, o projeto cumpre todos os requisitos para a sua constitucionalidade.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Em discussão os pareceres.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 17 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foram aprovados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.285/2024.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, Brasília inteira sabe o debate
que nós travamos aqui e que a nossa bancada votou contra a privatização da CEB. O governo, agora,
está cedendo terrenos para que a Neoenergia coloque subestações. Do meu ponto de vista, o lógico
seria colocar os terrenos em licitação e vendê-los para a Neoenergia. Porém, o governo os está
cedendo. Só que há um problema: se a Neoenergia compra o terreno, isso pode entrar como
investimento e, depois, a Aneel, que cuida do preço das tarifas energéticas, embutir aquele
investimento e aumentar a tarifa da energia elétrica no Distrito Federal.
Então, nós ficamos entre a cruz e a espada. Se votarmos contra o projeto e ele for derrubado,
ocorre licitação e colocam os custos na tarifa de energia elétrica. Portanto, mesmo sendo contra a
privatização da CEB, a verdade é que ela existe agora e, pelo menos nos próximos 30 anos, não vamos
reverter essa situação.
Por isso, vou orientar a nossa bancada a votar para que aconteça essa concessão e que não
venha para a nossa conta o investimento que a Neoenergia faria.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Acompanhando o raciocínio de vossa
excelência, deputado Chico Vigilante, pelo menos eu, enquanto parlamentar, não recebo mais
reclamações de qualquer outra empresa do que dessa Neoenergia. Tem sido um absurdo a quantidade
de reclamações; e o pior é que as pessoas não conseguem resolver seus problemas, mesmo que suas
reclamações estejam corretas.
Acredito que a Câmara Legislativa precisa adotar algumas providências. O setor produtivo tem
reclamado, a sociedade civil, as pessoas físicas têm reclamado bastante da forma como a Neoenergia
tem tratado, inclusive, quem paga! Então, é lamentável isso!
Vou votar favoravelmente ao projeto, até porque é uma possibilidade de melhora, e espero que
a Neoenergia faça a sua parte. De fato, eu, como cidadão de Brasília, envergonho-me da forma como
essa Neoenergia tem tratado os brasilienses.
Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Há esse projeto e, na sequência,
há outros da área também de Águas Claras. Quero deixar claro para os parlamentares que, onde será
colocada a unidade da Neoenergia, no Guará, referente ao projeto que está sendo votado agora,
haveria uma escola. Nós estamos deixando de construir uma escola para entregar para uma empresa!
Há essa questão do investimento do deputado, mas nós estamos falando da área de uma escola da
secretária de Educação.
Então, para mim, isso é lamentável. Eu, particularmente, vou votar contra, porque nós não
podemos abrir mão de uma escola, de uma área importantíssima, que é de informação, para entregar
para uma empresa que não entrega o produto, como o senhor acabou de falar. Ela não o entrega! Há
pessoas que não têm acesso à luz, que está muito cara no Distrito Federal.
Por isso, convido os deputados que defendem a educação a não abrirem mão da educação do
Distrito Federal para colocar uma empresa de Neoenergia que está ganhando milhões de reais. Não
vejo problema nenhum de as pessoas terem prosperidade na vida, mas abusar da população,
principalmente da população mais carente e das nossas crianças, não está certo.
Então, já aviso logo que o meu voto será contra.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, acho que deve ficar claro para
as pessoas que estão assistindo a nós que, para melhorar a distribuição de energia, é necessário haver
subestação. Sem subestação, não haverá melhoria na distribuição de energia. A subestação precisa ser
construída em algum lugar. Para que haja essa construção, há um problema sério: onde há
subestação, não pode haver residência perto. Portanto, se o governo está cedendo uma área, que era
destinada à construção de uma escola, ele terá que encontrar outra área na região para construir a
escola.
Se queremos melhorar a qualidade da distribuição de energia no Distrito Federal, até porque
sem energia não há investimento e geração de emprego, é preciso que façamos isso. Por isso, vamos
votar a favor. Não é para beneficiar a Neoenergia, mas, sim, para beneficiar a população do Distrito
Federal com a distribuição de energia.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, concordo com o deputado Chico
Vigilante e também com a deputada Paula Belmonte. Estamos entregando, via concessão e sem
licitação, um terreno para a Neoenergia, uma empresa privada que tem prestado um péssimo serviço
para esta cidade. Nós, o deputado Chico Vigilante e a nossa bancada, brigamos muito contra a
privatização da CEB e sabemos que é fundamental mais investimentos em subestações para melhorar,
inclusive, a qualidade da energia.
Na reunião da CAF, hoje, nós fizemos uma proposta e já estamos encaminhando um ofício
tanto para o Governo do Distrito Federal quanto para a Neoenergia, porque esses processos não
podem ser tratados como presentes. Qual a compensação que a Neoenergia vai dar para a sociedade?
Há compensações ambientais, sociais, estruturais e financeiras.
Está muito fácil fazer negócio no Distrito Federal com este governo, porque para os
empresários tudo é de graça e fácil. Precisam de um terreno? Tomem o terreno. Há menos de 1 mês,
deputada Paula Belmonte, o governo não quis negociar um terreno da Terracap, em Santa Maria, onde
pessoas moravam há mais de 20 anos. Passaram um trator e derrubaram as casas das pessoas. Então,
para a população, o peso é um; para as empresas, o peso é outro. Vamos cobrar: qual compensação
será feita?
Vamos votar a favor pela necessidade da energia. Porém, eu sugiro, presidente, que retiremos
o projeto de pauta e convidemos a Neoenergia para vir a esta casa explicar o investimento nas
subestações, na melhoria do fornecimento de energia e quais serão as compensações, que o povo do
Distrito Federal merece – e não é só merecer, a lei também exige compensação nesses casos. Sugiro
que retiremos o projeto da pauta de hoje para votarmos com mais consciência posteriormente. Que
convidemos a Neoenergia para apresentar as explicações devidas que os parlamentares estão
solicitando nesta casa.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Quero acolher parcialmente a proposta de vossa excelência. Como foi um acordo feito ontem, e
não posso passar por cima dele, nós precisamos votar hoje. Porém, eu quero, deputado Gabriel Magno,
que a Neoenergia seja realmente chamada a esta casa para que possa explicar o que está
acontecendo. Eu poderia listar vários problemas. Quero, inclusive, estar presente na audiência que será
realizada. Porém, infelizmente ou felizmente, não posso passar por cima da decisão dos deputados.
Aliás, felizmente não posso passar por cima da decisão dos deputados.
Portanto, manteremos o item na pauta. No entanto, coloco-me à disposição para participar
também dessa audiência, pois também quero saber o que está acontecendo.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, foi mencionada aqui a
questão da subestação. É de extrema importância que tenhamos uma subestação em nossa cidade.
Lembro que, à época em que a CEB era responsável pelos serviços que foram privatizados pela
Neoenergia, havia, dentro do regulamento, uma concessão não onerosa para as subestações. Eu sou
favorável à privatização quando ela ocorre com transparência, mas, nesse caso específico, fui contra,
fiz até uma manifestação contra. Não foi atualizado isso. Então, estamos falando de uma empresa
privada que está cobrando o olho da cara. As pessoas não estão tendo qualidade... Nós estamos
fazendo uma concessão não onerosa de um espaço onde teríamos uma escola. Arrumem outro local.
Não retirem a escola de onde ela deveria ser construída.
Portanto, mais uma vez, quero deixar claro que não sou contra a instalação de uma subestação
nem contra a melhoria na qualidade de energia para a população. O que não podemos aceitar é a falta
de uma contrapartida, pois estamos cedendo um terreno do Distrito Federal.
A segunda questão é que estamos renunciando à construção de uma escola para entregar esse
espaço a uma iniciativa privada sem nenhum tipo de compensação.
Diante disso, defendo que não sejamos a favor deste projeto.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir.) – Presidente, a deputada Paula Belmonte trouxe
uma questão extremamente séria em relação a essa região. Se estava definido anteriormente e
previsto, com base na informação da sua assessoria – e vejo que o deputado Fábio Félix a está
ajudando e orientando –, a instalação de um equipamento público e ela apresenta isso aos demais
deputados, isso gera em nós a reflexão sobre qual é a compensação e qual era o plano para instalação
de um equipamento público naquela área.
Essa é a reflexão que precisamos fazer: o Governo do Distrito Federal está propondo outro
local para a instalação de um equipamento público, seja uma escola, um batalhão da polícia, a sede da
administração, uma unidade de assistência social? Não sei. Essa é uma pergunta que precisamos fazer.
Em segundo lugar, aquilo que o deputado Chico Vigilante já levantou de forma crítica: nós
queremos uma subestação? Sim, mas estamos entregando o terreno de forma não onerosa a uma
empresa privada. É a mesma discussão que fazemos sobre o transporte público, a de que é um
negócio “ganha-ganha”: você presta um serviço ruim e ganha; você presta um serviço mais ou menos
e ganha; você presta um bom serviço e ganha; e ainda ganha um terreno de presente. Nossa
preocupação é que ficamos na parede com dificuldade de nos posicionarmos, pois temos receio de que
a conta de luz aumente para a população. Ao mesmo tempo, a empresa ganha um presente sem
apresentar outras consequências e contrapartidas para a sociedade daquela região e para o Distrito
Federal como um todo.
Isso era algo, deputado Hermeto, líder do governo, que a empresa precisava apresentar para
os deputados. Quais são as contrapartidas? Quais são os elementos que ela vai trazer a partir da
concessão por parte do governo – no caso, não onerosa, porque ela não vai pagar pelo terreno –
naquela região?
Eu acho que essa é uma discussão que precisamos fazer em relação a muitas das concessões,
inclusive esta, e fazer um debate mais qualificado. Se o setor produtivo está reclamando da
Neoenergia, se há dificuldade no Metrô-DF com a Neoenergia, se há dificuldade da sociedade civil com
a Neoenergia – e vossa excelência diz isso –, o ideal seria recebermos a Neoenergia no Colégio de
Líderes para, depois, votarmos o projeto.
Eu digo isso de forma racional. Eu não vim para votar contra o projeto. Estou falando como
parlamentar que tem uma posição crítica, que analisa os projetos. Acho que o próprio governo tem que
cobrar essa contrapartida da empresa, e não a oposição. O próprio governo tem de cobrar essa
contrapartida. Talvez, o líder possa responder se já há previsão de uma contrapartida por parte da
Neoenergia, além da suposta melhoria do serviço prestado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Continua em discussão.
(O presidente declara que deseja discutir a matéria.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB. Para discutir.) – Continuo insistindo que é
lamentável a forma como a Neoenergia age. Algumas ações precisam ser feitas, algumas providências
precisam ser adotadas. Tem havido problemas com empresas que pedem uma vistoria. Uma simples
vistoria demora 3 meses, 4 meses para acontecer. Isso é inaceitável. É má vontade, é falta de
compromisso. A Câmara Legislativa precisa reagir em relação a isso.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, na verdade, estamos na mão
de uma empresa, que é a única, não há concorrência e ninguém está satisfeito com a prestação desse
serviço. Seria importante realmente recebermos a empresa nesta casa.
O contrato de concessão de um terreno para a expansão do serviço estava previsto antes,
quando a CEB realizava esse serviço.
Estamos sendo informados que, se fossem repassar o custo do terreno para que a empresa
pagasse e onerasse a conta de energia, ele seria mínimo, porque a prestação do serviço de entrega da
operadora para colocar a subestação compensaria.
Na realidade, o que mais me preocupa é a questão do terreno em si. O terreno da subestação,
na verdade, é um local de um equipamento público. Estou pedindo à assessoria que levante essa
informação, porque não há definição, não tenho conhecimento de que se trata de escola. É um
equipamento público.
Nós precisamos realmente ver a contrapartida, porque a questão da iluminação do Guará é
uma prioridade para o Guará, até porque passa pela questão da segurança das mulheres. Então,
precisamos resolver, precisamos entregar e, talvez, receber a Neoenergia para fazermos a discussão do
modelo da apresentação do serviço, presidente.
Como representante do Guará, queremos que essa subestação chegue. Inclusive pedimos que
o Edison ratifique o compromisso de deixar o Guará 100% iluminado com LED até o final de 2026.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputada, obrigado.
O deputado Eduardo Pedrosa está checando a situação, mas, se o Maurício, representante do
governo, ou nosso líder do governo tiver essa informação... Os deputados estão questionando se a
concessão é onerosa ou não. Há uma dúvida. No meu entendimento, deveria ser onerosa. Precisamos
dessa informação.
Se for demorar, eu retiro o assunto de pauta momentaneamente e passamos para o próximo
item.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, vamos deixar as coisas claras:
o texto diz que o terreno está destinado a equipamento público, mas não diz que tipo de equipamento
público vai ser construído no local.
Para a maioria dos terrenos no Distrito Federal, deputado Hermeto, é dito: “Destinado a
equipamento público”. Não se diz qual é o equipamento. Se estivesse, presidente, destinando-se a
outro tipo, aí teria de desafetar, votar aqui, e a Terracap licitar. Não é isso. O terreno será destinado
para a construção da subestação de que o Guará precisa. O terreno não está sendo dado para a
Neoenergia. Ele continua sendo público. Está sendo feita uma concessão para que ela construa a
estação. Terminado esse período da privatização, deputado Eduardo Pedrosa, volta tudo para o
patrimônio do Governo do Distrito Federal.
Portanto, para que ninguém ache que os deputados estão votando uma doação para a
Neoenergia. Nós não estamos votando doação nenhuma. O terreno continua sendo público, está sendo
autorizado que construam a subestação da Neoenergia; terminado o período da privatização, volta tudo
para o erário.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Para sanar as dúvidas, o deputado Eduardo Pedrosa acabou de fazer contato com a Terracap, e
é a título oneroso. Eles vão pagar pela concessão e, conforme bem disse o deputado Chico Vigilante,
depois o terreno volta. Vão pagar por isso.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Presidente, primeiramente, nós
sabemos que a Neoenergia Brasília precisa melhorar – e muito – os serviços para todo o Distrito
Federal, mas entendemos também, como falou o deputado Chico Vigilante, que é uma concessão, até
porque a própria Terracap não poderia fazer uma doação direta para uma empresa terceirizada.
Para finalizar, eu peço ajuda aos representantes em relação à Proposta de Emenda à Lei
Orgânica nº 11/2024.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado, isso não é relativo à matéria
que está sendo discutida. Vossa excelência tem direito a questionar, só que não é relativo a esta
matéria.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Uma parte aqui é sobre a
Neoenergia Brasília mesmo. Hoje, esta casa de leis não pode convocá-la, até por ser uma empresa
terceirizada, mas eu apresentei essa proposta de emenda para que nós possamos convocá-la.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Já pode convocar.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Infelizmente, não.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Pode-se convocar, deputado. Não só
pode, como deve. Pode e deve, inclusive. Tanto pode que nós vamos convocar, só para mostrar que
podemos.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Isso é importante, porque
precisam melhorar muito o serviço.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Pode convocar, sim.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para discutir.) – Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para discutir.) – O deputado Chico Vigilante, líder do governo
interino, já me ajudou. Explicou-me direitinho do que se tratava.
Obrigado, meu líder do governo, deputado Chico Vigilante.
Outra coisa: quanto a...
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para discutir.) – Não, o senhor me ajudou. Vossa excelência me
ajudou, meu líder. Vossa excelência me ajudou. Explicou direitinho. Meu líder, o deputado Chico
Vigilante, me ajudou. Nem preciso falar mais nada.
Só quero acrescentar uma coisa: se houve um governo que mais construiu escola nos últimos
anos, no Distrito Federal, foi o governo Ibaneis Rocha.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para discutir.) – Presidente, para provar que nós temos de
ter bom senso nesta casa, eu já subi nessa tribuna algumas vezes para falar mal da Neoenergia. Falei
sobre a dificuldade que os usuários passavam quando havia demora no reestabelecimento da energia
elétrica. Desta vez, de fato, eu vejo que este projeto é um projeto importante para o Guará e para
Brasília.
Como o deputado Chico Vigilante falou muito bem, nós não estamos dando o terreno. Vão ter
de devolvê-lo quando terminar a concessão. Por isso, acho que não há necessidade de se discutir esse
ponto.
Tenho um sentimento de que, às vezes, há a reclamação pelo simples ato de reclamar. Por
muito tempo, eu via pessoas reclamando sobre as passagens, que nós mandamos dinheiro para as
empresas de ônibus, mas, quando houve a liberação da tarifa zero, foi uma festa. É óbvio que isso
requer dinheiro.
Muitas vezes, o governo toma uma ação, e percebo que isso gera uma reclamação por
reclamação.
Eu acho que este projeto tem de ser votado, sim, para ajudar a empresa, que pegou uma linha
de energia muito sucateada em Brasília. É só você olhar para cima, ver os postes, para ver como é.
Esse é o meu ponto de vista. Vamos votar.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Concedo a palavra ao deputado Pepa.
DEPUTADO PEPA (PP. Para discutir.) – Presidente, boa tarde. Este é um tema que, hoje, no
Distrito Federal, está em discussão em todos os momentos. Hoje, na CAF, isso ficou bem claro. O
deputado Gabriel Magno se encontrava na reunião. Isso não é, de fato, uma doação.
Deputado Chico Vigilante, parabéns pela sua colocação, irmão. Parabéns. Essa coerência é sua.
Da forma que está, é melhor fazer a concessão do que, lá na ponta, a energia não ser suprida na sua
necessidade.
Eu quero tratar sobre um ponto ao qual a Neoenergia precisa se atentar. Eu, como presidente
da CPRA, acredito que a Neoenergia precisa, urgentemente, criar um braço – como, por exemplo, a
Neoenergia Rural – para atender as comunidades rurais. A falta de energia nessas comunidades está
acontecendo de forma exagerada. Eu acompanho todo esse processo e recebo informações sobre isso.
Esse é um ponto em que a Neoenergia precisa avançar. É preciso abrir estações de energia nas áreas
rurais, para suprir a demanda dessas áreas. A produção rural no Distrito Federal, hoje, é uma das
melhores produções do Brasil. O quadradinho, hoje, produz. É necessário reavaliar essa questão da
energia na área rural. Por isso, eu sugiro: Neoenergia Rural.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Pepa.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, é importante deixar as
coisas claras. A primeira pessoa que trouxe um questionamento em relação à contrapartida foi o
deputado Chico Vigilante.
Eu estava até em cima, ele fez o relatório da CCJ e depois ele quis discutir. É importante dizer
isso. Essa questão da contrapartida ainda não ficou clara para mim. Por quê? Porque eu quero saber
como será essa contrapartida. É um equipamento público do Distrito Federal, que é da população.
Surpreende-me ver parlamentares aqui que defendem a companhia elétrica de Brasília estarem
entregando um equipamento, uma área com equipamento público.
Não estamos dizendo que não precisamos de subestação. Com certeza absoluta todos os
parlamentares querem a melhor energia para a população do Distrito Federal. Nós temos problemas
desde o Plano Piloto, o Lago Sul, o Lago Norte, até lá o Recanto das Emas, o Pôr do Sol, o Sol
Nascente, em todas as regiões, regiões do deputado Pepa. Nós precisamos disso, e a minha defesa
será essa! Agora, o que tem que ficar claro é qual é essa contrapartida e como será essa contrapartida.
Foi um questionamento do próprio parlamentar. O senhor falou, sim, que tinha que haver uma
compensação. Foi o primeiro questionamento que o senhor trouxe.
Então, deputado Chico Vigilante, eu penso que precisamos ser coerentes. Nós estamos
entregando uma área com equipamento público e não ficou claro para mim ainda qual é essa
contrapartida.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A contrapartida é o pagamento,
deputada. Como é a título oneroso...
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Vai ser pago através das contas
de luz? Como vai ser? Vai ter que... Qual é o valor disso à Terracap? Isso é importante deixar claro no
projeto.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Mas, deputada, não cabe no projeto
discutir isso. Desculpe.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Não, mas estamos... Lógico que
cabe. Tem que ter as regras do jogo, deputado.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A dúvida... Tanto é que foi trazido aqui o
questionamento e, imediatamente, nós fomos buscar a informação.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Não, é isso que é o
questionamento.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – De fato, precisava descobrir se era
oneroso ou não.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Então, está claro que está sendo
oneroso?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – É oneroso. Essa é a primeira, e a
segunda é a prestação de serviço. E aí cabe a Câmara Legislativa, e a senhora tem toda razão e fez um
trabalho espetacular à frente da Comissão de Fiscalização... E a comissão precisa agir como agiu na
época da senhora para saber exatamente se a prestação de serviço da Neoenergia em relação a essa
matéria será devidamente revertida em atendimento à população do DF.
Eu volto a dizer a vocês que eu tenho várias restrições a essa empresa. Acho que não está
sendo digna, como a CEB tem sido. Agora, é preciso aprovar o projeto para que possamos cobrar
deles. O que me dá tranquilidade é que é a título oneroso. Inclusive, eu ia sugerir aos deputados que
fosse retirado de pauta se não fosse dessa maneira. Como é, eu acho que temos uma tranquilidade
maior.
Obrigado, deputada.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT Para discutir.) – Presidente, eu vou repetir o que eu falei na
primeira fala. Se o governo estivesse enviando um projeto a esta casa para alterar destinação do
terreno, para poderem entrar numa licitação e vender, a Neoenergia entraria na licitação e ganharia o
terreno. Ela iria colocar isso – através da Agência Nacional de Energia Elétrica – como investimento,
colocando na tarifa e todos nós iríamos pagar.
Portanto, o terreno vai continuar sendo público, ele não está sendo vendido. Continua sendo
público. E, à medida que ele continua sendo público, a Neoenergia vai lá e constrói a subestação para
melhorar a distribuição de energia no Guará e na região. Agora, se não colocarem essa subestação,
deputada Dayse Amarilio, eu quero saber onde vão colocar? No espaço? Vão pendurar, lá no céu, a
subestação? Quero saber. Tem que estar num terreno. O terreno é público? É. Está sendo destinado?
Está. Pronto.
Quem está falando aqui é um deputado de oposição que não tem medo de falar as coisas do
jeito que elas são.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para discutir.) – Presidente, nós precisamos entender que
esse modelo de concessão foi repassado para a Neoenergia com esse intuito de não onerar. Se nós
formos arrumar, vamos ter que arrumar, inclusive, lá atrás, e fazer essa discussão, que eu acho ser
completamente plausível. O que não podemos é deixar a questão colapsada como a que está
acontecendo no Guará, e isso é real, porque a estação de lá está funcionando no seu limite. Nós
precisamos entregar.
Seria muito plausível haver, talvez, não a passagem, a compra da concessão, mas uma
contrapartida da Neoenergia. Eu acho que isso seria o mais viável neste momento. Deveríamos chamar
a Neoenergia para saber o que podemos ter como contraponto para que possamos entregar. O que
não queremos, como guaraenses, é estar numa cidade, na capital, em Brasília, e ver ser repassado um
valor para a nossa tarifa referente àquilo que é uma necessidade de entrega do governo, como a
iluminação pública. Isso, como guaraenses, nós não queremos.
De fato, é preciso que se resolva a situação, como o deputado Chico Vigilante colocou.
Precisamos entender que isso começou lá atrás e é preciso arrumar a situação, porque isso não vai
acontecer só no Guará. Vai acontecer em várias cidades.
É preciso melhorar a iluminação, que é fator de segurança, mas é preciso que, talvez, haja uma
contrapartida de uma empresa que é a única no Distrito Federal. Esse é outro ponto muito ruim: nós
estamos na mão de uma empresa só.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir.) – Presidente, é para votarmos
mesmo, mas eu não estou entendendo toda esta discussão.
Já foi bem explicitado pelo deputado Chico Vigilante, e eu entendo um pouco desta matéria. Se
está se fazendo uma concessão onerosa, não está sendo doado, a empresa vai pagar pela concessão, e
no final do contrato – 20 ou 30 anos, prorrogáveis por igual período –, esse terreno volta com todas as
benfeitorias para o Estado. O Estado, inclusive, vai enriquecer, porque, se ele está recebendo a
concessão onerosa e os benefícios posteriores, ele se enriquece.
Apenas uma sugestão: de repente, quem vai receber por essa concessão é a Terracap. Abram
uma negociação com a Terracap para que esse recurso seja revertido para a construção de um
equipamento público na cidade. Eu acho que seria uma coisa maravilhosa e justa. Há equipamentos
públicos que as cidades precisam, mesmo, principalmente se falarmos de colégios, que são tão
necessários.
Eu acho que está tudo correto aqui para votarmos a matéria. Vamos dar essa sugestão. A
Câmara Legislativa, por meio de todos os deputados, pode sugerir à Terracap que essa concessão
arrecadada seja revertida para a construção de equipamento público no Guará, que, eu tenho certeza,
necessita disso.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para discutir.) – Presidente, só quero pedir para votarmos a
matéria, presidente. Depois nós chamaremos o pessoal da Neoenergia para discutirmos tudo isso.
Vamos votar.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação o Projeto de Lei nº 1.285/2024, em primeiro turno.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 21 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foi aprovado.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, só quero responder, brevemente, ao deputado
Hermeto sobre uma inverdade. Não é verdade que o governo Ibaneis é o que mais construiu escolas
na cidade. Pelo contrário, estamos vivendo um colapso da rede pública de ensino, com salas
superlotadas, aluguéis em espaços inapropriados – o governo, inclusive, está respondendo ao
Ministério Público de Contas. Há uma escola em Ceilândia, presidente, que não tem banheiro. A
Secretaria de Educação disponibilizou banheiro químico no estacionamento para os estudantes e para
os profissionais e, em razão disso, as estudantes mulheres, as meninas, não estão indo para a escola,
porque muitas vezes estão menstruadas e têm vergonha de usar banheiro químico. Isso numa escola
pública em Ceilândia.
Então, está fazendo o contrário: não construiu escola e, hoje, a educação está vivendo uma
grande crise, um colapso.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, eu não vou entrar nessa discussão. Vou checar os
dados e, depois, discutiremos isso. Já são 18 horas e tantos minutos, não vou entrar nessa discussão,
não. Vamos votar.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A votação já foi encerrada.
Fica registrada a fala de vossa excelência.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que especifica,
pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
Foi aprovado o parecer da CAF. A CDESCTMAT, a CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre o
projeto.
Designo o deputado Daniel Donizet como relator pela CDESCTMAT.
Solicito ao relator da CDESCTMAT, deputado Daniel Donizet, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO DANIEL DONIZET (MDB. Para apresentar parecer.) – Parecer da CDESCTMAT ao
Projeto de Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a
proceder a concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e
dá outras providências”.
No âmbito desta comissão, no mérito, manifestamos voto pela aprovação do Projeto de Lei nº
1.494/2025.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Designo o deputado Eduardo Pedrosa
como relator pela CEOF.
Solicito ao relator da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a
matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a
proceder a concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e
dá outras providências”.
O projeto de lei visa autorizar o Poder Executivo a conceder o uso do imóvel pertencente ao
DF, situado na Quadra 201 de Águas Claras, à Neoenergia, para a construção de subestação de energia
elétrica.
A proposição está acompanhada da declaração da ordenadora de despesas, a Secretaria de
Estado de Economia do DF, atestando que não implicará aumento de despesa.
Diante do exposto, voto pela admissibilidade do projeto de lei nesta comissão.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Designo o deputado Chico Vigilante
como relator pela CCJ.
Solicito ao relator da CCJ, deputado Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 1.494/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Autoriza o Poder Executivo a proceder a
concessão de uso de imóvel que especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras
providências”.
O projeto tem o mesmo sentido do projeto discutido anteriormente. Ele é constitucional e não
existe nenhum óbice à sua tramitação nesta casa.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Em discussão os pareceres.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 21 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.
Foram aprovados.
Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.494/2025.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que
se manifestem.
Há 22 deputados presentes. Houve 1 manifestação contrária da deputada Paula Belmonte.
Foi aprovado.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Trata-se da entrega de área de equipamento
público. Peço para deixar isso registrado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Está registrado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, esclareço àquelas 13 pessoas que estão
assistindo a nós que acabamos de votar a autorização para que a Neoenergia construa uma subestação
na área de Águas Claras, que precisa muito de energia – assim como precisamos na Ceilândia,
também.
Quero dizer mais: Deputado Hermeto, na época do governo do companheiro, meu amigo,
Agnelo Queiroz, construímos 17 subestações de energia no Distrito Federal. Não acontecia essa
discussão toda porque a CEB era pública. Nós construíamos e estava tudo certo.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Deputado Chico Vigilante, vossa excelência sempre falou que
13 pessoas assistiam à TV Câmara Distrital, mas isso era na época do YouTube. Assim o senhor está
desprestigiando nossa TV Câmara Distrital, deputado Chico Vigilante! Eu a tenho acompanhado à noite,
fico vendo meus companheiros nas sessões solenes. A TV Câmara Distrital faz um trabalho muito
bonito, com uma programação vasta!
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Não. Devem ser umas 10 mil pessoas. Então, deputado Chico
Vigilante, não fale mais isso, por favor. Isso era na época do YouTube.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, nós defendemos qualidade de luz
elétrica, fornecimento de luz elétrica para todos, construção de subestações, mas estamos entregando
uma área de equipamento público. É importante dizer isso. A Neoenergia teria totais condições, pelos
preços que pratica, de entrar em uma licitação, comprar e entregar isso para a população. Quero
deixar isso registrado, porque acho importante meu posicionamento em relação a isso. Estou muito
feliz que a Neoenergia vai ter uma subestação, mas esta é a entrega de um equipamento público.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
Item da ordem do dia.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei Complementar nº 63/2025, de
autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que
dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal –
CONPLAN e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CAS, CFGTC, CEOF e CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto e as emendas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Designo a deputada Dayse Amarilio
como relatora pela CAS. (Pausa.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Designo o deputado Rogério Morro da
Cruz como relator pela CAS.
Solicito ao relator, deputado Rogério Morro da Cruz, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para apresentar parecer.) – Parecer da CAS ao
Projeto de Lei Complementar nº 63/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei
Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de
Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal – CONPLAN e dá outras providências”.
Presidente, no âmbito desta comissão, somos pela aprovação do Projeto de Lei Complementar
nº 63/2025.
É o parecer, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Solicito que as emendas sejam lidas, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito que o relator leia as emendas.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Emenda modificativa ao Projeto de Lei
Complementar nº 63/2025, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que
dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal –
CONPLAN e dá outras providências”.
“Dê-se ao art. 11 do projeto de lei complementar a seguinte redação:
‘Art. 11. A gratificação devida aos membros efetivos ou suplentes dos conselhos, órgãos
colegiados ou assemelhados será proporcional ao comparecimento às reuniões realizadas no mês, não
podendo, em nenhuma hipótese, ser superior ao valor definido no art. 8º.’”
A segunda emenda é uma emenda modificativa ao Projeto de Lei Complementar nº 63/2025,
que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que dispõe sobre a composição do
Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal – CONPLAN e dá outras
providências”.
“Dê-se ao § 1º do art. 8º do projeto de lei complementar a seguinte redação:
‘Art. 8º [...]
§ 1º A gratificação devida ao membro que exercer a presidência das reuniões do Conplan será
acrescida, a título de representação, do percentual de 10% calculado sobre o valor.’”
São essas as emendas, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Pergunto se a deputada Paula Belmonte
está satisfeita.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, estou, sim, e grata pelo acordo feito
em relação a essas emendas, uma produção da Câmara Legislativa e do Colégio de Líderes.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigada, deputada.
Designo o deputado Iolando como relator pela CFGTC.
Solicito ao relator, deputado Iolando, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para apresentar parecer.) – Parecer da CFGTC ao Projeto de Lei
nº 63/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de
2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito
Federal – CONPLAN e dá outras providências ”.
Presidente, a CFGTC manifesta-se pela aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 63/2005,
com o acolhimento das Emendas nºs 1 e 2.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigada, deputado Iolando.
Designo o deputado Eduardo Pedrosa como relator da CEOF.
Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da CEOF ao
Projeto de Lei nº 63/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de
24 de julho de 2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano
do Distrito Federal – CONPLAN e dá outras providências ”.
O projeto de lei complementar trata do reajuste e da gratificação dos conselheiros e do
presidente do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal.
A matéria está acompanhada da estimativa do impacto orçamentário e observa as exigências
formais e materiais do ordenamento jurídico, razão pela qual manifesto o voto pela admissibilidade do
projeto com as emendas apresentadas.
É o parecer.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Designo o deputado Chico Vigilante como relator da CCJ.
Solicito ao relator, deputado Chico Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da CCJ ao Projeto de
Lei nº 63/2025, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho
de 2014, que dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito
Federal – CONPLAN e dá outras providências”.
Presidente, cabe a esta comissão fazer análises do ponto de vista da constitucionalidade, sem
entrar no mérito da proposição, muito menos das emendas.
Portanto, do ponto de vista da constitucionalidade, há amparo legal para sua tramitação, bem
como das emendas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Em discussão os pareceres.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir.) – Presidente, eu também vou tentar ser
didático para aquelas 9, 10 mil pessoas que acompanham a Câmara Legislativa, como disse o deputado
Hermeto, por meio do trabalho da TV Câmara Distrital, e para quem está no plenário acompanhando a
nossa sessão.
O Projeto de Lei Complementar nº 63/2025, de autoria do governo, que altera a Lei nº 889, de
24 de julho de 2014, trata de uma alteração no Conplan. Basicamente trata do aumento do jeton. O
que é o jeton? É a remuneração para os conselheiros do Conplan, que participam de uma reunião por
mês e recebem uma remuneração. É um trabalho às vezes árduo de análise de processos e projetos no
Conplan, que é um conselho de alta complexidade.
Deputados, para participar do Conplan, eles recebem R$2.743,40 e não é só o relator de
processos, não, são todos os membros. Só que o governo está dando um aumento de 220%. Agora, os
conselheiros do Conplan, ao invés de receberem cerca de R$2.700,00 por reunião, vão receber
R$6.000,00. É um aumento histórico, monumental, este que o governador está dando para os
conselheiros do Conplan. Presidente, nunca se viu uma restruturação tão avassaladora – um foguete! –
na remuneração dos conselheiros do Conplan!
Eu sei da complexidade e das dificuldades do trabalho do Conplan, mas há inúmeros conselhos
com alta complexidade. Imaginem os relatores de processos no conselho de saúde, de educação, de
defesa dos direitos da criança e do adolescente ou de direitos humanos. Eles não recebem nada! O
trabalho dos servidores públicos e dos representantes da sociedade civil é completamente voluntário!
No entanto, os conselheiros do Conplan vão ter o aumento de 220% em seus jetons para
participarem de uma reunião por mês. Essa é a proposta do Governo do Distrito Federal.
A nossa proposta – rejeitada nesta casa, muitas vezes – é uma distribuição mais igualitária da
remuneração, entre tantos conselhos que são estratégicos e importantes para o Distrito Federal.
Portanto, registro que o Bloco PSOL-PSB votará contrariamente a esse aumento. Achamos que
é um aumento desproporcional e que desconsidera uma restruturação no modelo de participação
popular da sociedade civil. Esse aumento é desigual.
Sabemos que alguns conselheiros recebem 6 mil reais do Conplan e 10 mil reais da Terracap
ou do BRB, porque acumulam cargos. O governador Ibaneis Rocha autorizou, em outro projeto, a
acumulação de 2 jetons, além do salário. Isso está virando quase um modelo de remuneração.
Então, vamos votar contrariamente ao aumento de 220% do jeton no Conplan.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para discutir.) – Presidente, como o deputado Fábio Félix
disse, o Governo do Distrito Federal apresenta, para a sociedade e para esta casa, uma proposta de
reajuste do jeton do Conplan.
Hoje, o Conplan é composto por 30 pessoas: 15 da sociedade civil e 15 do Poder Executivo.
São secretários de Estado, o secretário do DF Legal, da Codeplan, da Codhab, o presidente da
Terracap, o secretário de Cultura, o secretário de Transporte e Mobilidade, o secretário de Obras, o
secretário de Desenvolvimento Econômico, o secretário de Meio Ambiente, o secretário de Agricultura,
Abastecimento e Desenvolvimento Rural. São secretários de Estado, que já tiveram 25% de reajuste,
pela proposta que o governo encaminhou a esta casa, ainda nesta legislatura.
Agora, o governo quer reajustar a gratificação de R$2.743,00 para R$6.035,00! São 220% de
reajuste!
Pergunto: qual servidor público desta cidade teve 220% de reajuste em seu salário no governo
Ibaneis Rocha? Qual trabalhador desta cidade teve 220% de reajuste em seu salário?
Presidente, isso é um escárnio!
Eu reconheço que todos os trabalhadores merecem ter reajuste e ganhar bem. Todos! O que
não se pode fazer é tratar os servidores de maneira tão desigual, como o governador Ibaneis Rocha
está tratando! Há conselhos importantíssimos desta cidade que não têm jeton e, agora, o jeton do
Conplan tem 220% de reajuste. Essa é a primeira parte do projeto.
A segunda parte cria uma gratificação de 10% para o presidente do conselho. Pela lei
complementar que criou o Conplan, o presidente do conselho é o governador.
Está sendo criada para o presidente do conselho essa gratificação de mais 10%. Isso dá uns
600 reais. Pela lei, o presidente do conselho é o governador.
Chegou a ser debatido nesta casa, deputado Ricardo Vale, que o governador não precisa de
600 reais. É bobagem isso. Para o governador, isso é troco. Eu desafio o governador, porque, para os
professores e professoras desta cidade, 600 reais é muito dinheiro. Que ele proponha, então, esses
600 reais para a educação, para os professores e para as professoras. Já que existe gente do governo
que acha que 600 reais é bobagem, que o governador encaminhe para esta casa a gratificação dos
diretores e diretoras de escola que ficaram de fora dos 25%.
Por isso, presidente, eu não me vejo em condições de votar favoravelmente a esse grande
reajuste de 220% para os membros do Conplan e mais 10% para o presidente do Conplan que, pela
lei, é o governador do Distrito Federal.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para discutir.) – Presidente, é inegável que o projeto
melhorou, porque ele estava sem limite. Eles iriam receber por cada reunião do Conplan que houvesse.
Se houvesse 10 reuniões no mês, iriam receber 60 mil reais pelas 10 reuniões. Quem vai receber os
10% é quem estiver presidindo a reunião, isso melhorou também.
Mesmo assim, eu vou orientar a nossa bancada a votar contra o projeto, porque estamos
travando uma luta em benefício dos nossos diretores de escola que merecem não esses 238%, mas
aqueles 25%, deputado Gabriel Magno, que foram dados aos demais cargos comissionados, quando
nada foi dado para os diretores de escola.
Enquanto não for resolvida essa questão dos diretores de escola, eu votarei contra esse tipo de
penduricalho que aparece por aqui.
Portanto, oriento a nossa bancada – eu, o deputado Gabriel Magno e o deputado Ricardo Vale
– a votarmos contra o projeto.
Não é nada contra o Conplan. É contra esse aumento absurdo.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para discutir.) – Presidente, eu quero,
primeiramente, falar da competência do Conplan e principalmente da importância dele para a nossa
sociedade.
Fica registrado o reconhecimento dos técnicos que estão lá. Eu mesma, na reunião de líderes,
falei que nós precisamos cada vez mais ter melhores técnicos. Muitas vezes, isso faz com que
tenhamos mais qualificação.
Presidente, eu quero elogiar a sua postura, pois, mesmo como presidente da casa, um
deputado da base do governo do Distrito Federal, o senhor construiu e, como foi dito pelo deputado
Chico Vigilante, melhorou muito o projeto.
A nossa preocupação é exatamente o efeito cascata. Nós estamos aumentando em 230% o
valor do jeton, e isso pode virar um efeito cascata para outros conselhos. Nós reconhecemos,
presidente, essa necessidade do Conplan, mas que fique pactuado que isso não virará um efeito
cascata para os outros conselhos, porque isso terá um impacto que não está previsto na LDO. Eu
gostaria de fazer esse compromisso com a casa, com a sua presidência, para que não haja efeito
cascata, porque o nosso orçamento não comporta esse efeito para todos os conselhos.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.
A preocupação de vossa excelência é extremamente pertinente. Esse é um caso específico, que
não gera obrigação desta casa com relação aos demais.
O Conselho de Saúde, como bem colocado, precisa ser revisto. O deputado Eduardo Pedrosa
lembrou bem: não precisamos tirar dos que já possuem; precisamos melhorar, e o Conselho de Saúde,
dada a sua importância, precisa ser visto com outros olhos.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para discutir.) – Presidente, eu até queria ficar
calado, mas vou dar uma pequena colaboração.
É justo quando se fala que vai aumentar mais de 200%, apesar de parecer uma aberração.
Precisamos pegar o valor que existe, comparar com outros conselhos e analisar a importância de cada
um, como bem disse a deputada Paula Belmonte.
Fiquei admirado com o seu silêncio, como presidente, porque vossa excelência conhece a
matéria talvez mais do que todos nós, posto que foi presidente da Codhab e sabe da importância do
Conselho de Planejamento e da qualificação necessária para ocupá-lo. Não é qualquer um que vai
querer se submeter a esse serviço, mesmo que seja por 1 dia.
Posso estar fazendo uma leitura equivocada, mas jamais seria desta forma: se participasse de
10 sessões, receberia 60 mil. Não é assim. Há um limite. O limite é 1 reunião, o limite é 1 salário. Se o
salário é 6 mil reais, se a pessoa fizer 10 reuniões, no máximo ela receberia 2 vezes o valor. Em todo
conselho é assim. Estamos fazendo justiça. Fazer justiça não quer dizer que precisamos tirar o que
outros têm. Concordo que precisamos remunerar o Conselho de Saúde e o Conselho de Educação,
assim como acontece com o conselheiro tutelar, que, inclusive, tem eleição e ganha um salário
razoável.
Outrossim, presidente, também fiz indicação para o Governo do Distrito Federal. Precisamos
corrigir a questão dos diretores de colégios. Eles não foram incluídos no aumento que houve e ganham
muito pouco. Eu visito escolas de ensino infantil e fundamental toda segunda e toda sexta-feira. Eles
têm muita responsabilidade.
Conclamo vossa excelência, como presidente, e o governo a proporem, nesta casa, um
aumento para esses diretores. Tenho certeza de que ele será aprovado por unanimidade.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado, depois faremos uma
discussão mais ampla.
Preocupo-me, por exemplo, com os delegados-chefes ou chefes de investigação. Eu não teria
coragem de chefiar uma delegacia ou uma investigação com o valor atual. A responsabilidade é
enorme e o valor realmente fica aquém dela. Teremos oportunidade de discutir isso.
Continua em discussão.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para discutir.) – Presidente, falou-se sobre as gratificações
dos diretores.
Eu me lembro como se fosse ontem: subi àquela tribuna, fiz uma emenda para que os diretores
recebessem os mesmos 25% dos cargos comissionados e fui rechaçado pelos mesmos que estão
pedindo hoje os 25% para os diretores.
Foi feita uma campanha, naquele dia, para que se tirasse a matéria de pauta, porque depois
eles a negociariam com o governo. Agora as mesmas pessoas estão fazendo a cobrança ao governo.
Se, naquele dia, todos tivessem defendido os diretores para que recebessem os 25%, não estariam
agora exigindo isso do governo.
Entendi que, mesmo que o cargo de diretor não seja comissionado... Foi esta a discussão no
dia: “Deputado, diretor não é cargo comissionado”. Não interessa. Se todo servidor está recebendo
reajuste, o diretor também tem direito a isso, porque receber R$1.000,00, R$1.500,00 ou R$2.000,00 –
como é, atualmente, a gratificação para diretor – para colocar o CPF para o resto da vida, não vale a
pena.
Os diretores trabalham dentro e fora da escola. Eles, frequentemente, buscam a nossa ajuda
aqui na Câmara Legislativa para os alunos.
Ganhar uma gratificação de R$1.500,00 a R$2.000,00, a depender da escola, eu também
considero um erro. Diretor é diretor! Não pode haver essa divisão. Imaginem se o diretor do hospital
de Ceilândia recebesse pelo tamanho do hospital onde trabalha e, em contrapartida, o diretor do
hospital de Samambaia recebesse um valor diferente! Todos são diretores! Temos que acabar com
isso!
Peço aos deputados que são ligados à área de educação que acabem com isso. Diretor é
diretor! Não importa se é colégio pequeno ou colégio grande.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Continua em discussão.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários
que se manifestem.
Há 21 deputados presentes. Houve 6 manifestações contrárias: deputada Dayse Amarilio,
deputado Max Maciel, deputado Chico Vigilante, deputado Gabriel Magno, deputado Fábio Félix e
deputado Ricardo Vale.
Foram aprovados.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Senhor presidente, eu queria pedir a vossa excelência
que votássemos esse projeto agora e entrássemos na votação dos requerimentos. Precisamos entrar
na votação em segundo turno.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Atendo parcialmente à solicitação de
vossa excelência. Antes, precisamos votar o projeto das escolas. A doutora Luciana está aqui desde
cedo, assim como o nosso secretário-executivo de Segurança e o secretário-adjunto. Estão todos aqui
desde muito cedo. Em respeito a esses colegas, acho que precisamos votar, deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Na verdade, vossa excelência está me atendendo em
quase 100%. Votamos este projeto e, depois, votaremos os outros em segundo turno.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, antes de encerrarmos a sessão para
fazermos a votação em segundo turno, eu gostaria de votar a CPI, como acordamos anteriormente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Está na pauta, deputada Paula
Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Obrigada, senhor presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em discussão, em primeiro turno, o
Projeto de Lei Complementar nº 63/2025.
Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Solicito aos deputados que aprovam o projeto que votem “sim” e aos que o rejeitam que votem
“não”.
(Realiza-se a votação nominal.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Votação encerrada.
Houve 15 votos favoráveis e 6 votos contrários.
Foi aprovado.
Item extrapauta.
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.410/2024, de autoria do
deputado Iolando, que “Institui a disciplina de Educação Fiscal e Cidadania como eixo transversal do
currículo de letramento e introdução à Educação Fiscal e Cidadania, a ser incluída na grade curricular
do Ensino Fundamental e Ensino Médio, das escolas públicas e privadas do Distrito Federal, e dá outras
providências”, em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 1.603/2025, de autoria do Poder
Executivo, que “Institui a Política Distrital de Educação para a Integridade no âmbito das escolas
públicas do Distrito Federal”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foi apresentada uma emenda de plenário,
substitutivo.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, requeiro destaque, para votação em separado, das
Emendas nºs 2, 3, 4, 5, 6 e 7 ao Projeto de Lei nº 1.410/2024.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Defiro o requerimento.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Requeiro a discussão e votação em bloco das emendas
mencionadas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Defiro o requerimento de vossa
excelência e solicito que a assessoria adote as devidas providências com relação aos destaques.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, nós acertamos ontem, no Colégio de Líderes,
a apresentação de emendas, mas o projeto não estava na pauta de hoje. Há uma emenda que para
mim é fundamental para que possamos votar o projeto, que diz que o modelo que valerá para as
escolas públicas deve ser o mesmo que deve valer para as escolas privadas. Não há por que haver um
sistema para as escolas públicas que não atenda às escolas privadas. O aluno da escola privada não é
melhor do que o aluno da escola pública, nem o aluno da escola pública é melhor do que o da escola
privada. São iguais. Se vamos dar noções de como combater a corrupção, o pobre é muito mais
honesto do que determinados ricos.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado, dada a importância da
matéria – e eu também entendo como vossa excelência, que é necessário um aprimoramento do
projeto –, eu conversei tanto com a promotora Luciana quanto com os responsáveis pelo Executivo que
estavam aqui, o Maurício, o doutor Patury, o doutor Mauro, e todos eles concordaram. Eu acho que o
líder do governo também tomou ciência disto por intermédio do Maurício. O acordo é de que essa
emenda deverá ser acatada. Esse é o acordo, no nosso entendimento.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, a emenda não foi apresentada porque
tínhamos combinado a apreciação para a próxima terça-feira. O projeto não estava na pauta, não
estava aberto no sistema.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Dá tempo de colocar, ainda? Vamos
colocar na pauta para votamos em segundo turno, se for o caso. É importante essa emenda, deputado
Chico Vigilante.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, é que há uma confusão que o próprio governo
está fazendo. Primeiro, porque o projeto de lei acordado no Colégio de Líderes era o projeto de lei de
iniciativa do Executivo que tratava do programa do Ministério Público. Acontece que juntaram 2
projetos – inclusive o projeto do deputado Iolando trata de outra matéria. Eu nem sei por que estão
juntos, uma vez que, conforme o Regimento, para tramitarem conjuntamente, os projetos devem tratar
da mesma matéria. Não é o caso. São projetos diferentes que tratam de matérias diferentes. Não sei
qual foi o critério para tramitarem em conjunto. Por conta disso, o sistema não abriu.
Para evitar problemas, pedimos que os projetos tramitem separadamente ou que seja dada
mais 1 semana de prazo. Subimos agora 6 emendas, inclusive a Emenda nº 2, que trata do que o
deputado Chico Vigilante mencionou, e o que o governo acabou de rejeitar, quando pediu destacar e
votação em bloco pela rejeição. Há uma confusão do governo nesse processo.
Portanto, sugiro que façamos um acordo sobre o conjunto das emendas ou que votemos os
projetos separadamente, pois são 2 projetos que não tratam da mesma coisa, mas que estão sendo
votados juntos, de maneira equivocada. Esse foi o debate que fizemos na semana passada e ontem no
Colégio de Líderes.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, vossa excelência estava presidindo ontem o
Colégio de Líderes, havia poucos líderes presentes.
O que combinamos naquele momento, deputado Iolando, foi pegar o projeto apresentado pelo
Executivo e o seu projeto e fazer um substitutivo que englobasse os 2, com acatamento das emendas
inseridas para que as medidas valham para as escolas públicas e as escolas privadas.
Portanto, a sugestão que dou a vossa excelência – conforme o que foi combinado no dia de
hoje – é que atendamos aquilo que nós combinamos no dia de ontem, de fazer o substitutivo acordado
que englobe os 2 projetos, para o votarmos na terça-feira. Não há prejuízo nenhum em fazer isso. Nós
combinamos – o deputado Iolando estava lá – que o projeto de sua excelência também seria
aproveitado nesse do Executivo. Seriam 2 projetos, deputada Paula Belmonte.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Deputado Chico Vigilante, ontem não foi acordado, mas foi
sugerido por vossa excelência que retirássemos o projeto para que as emendas que a esquerda estava
propondo fossem acrescentadas a ele.
O deputado Gabriel Magno alegou que o apensamento do meu projeto ao projeto do Executivo
bagunçou todo o projeto. O projeto não foi bagunçado nem atrapalhado em nada. Simplesmente,
houve um complemento.
O governo apresentou uma proposta que não contemplava o setor privado, e nós
apresentamos um projeto que contemplava o setor privado, e, além disso, colocamos no processo a
educação fiscal. Essa foi a nossa proposta. Então, essa proposta não atrapalhou nada e não inviabilizou
nada.
Ontem, não fizemos tal acordo. Vossa excelência apresentou a proposta e pediu retirada do
projeto.
Nós discutimos amplamente com o Executivo e com a doutora Luciana do Ministério Público. O
projeto não atrapalha em praticamente nada o projeto do Executivo. Ele só o complementa para
melhorá-lo.
O governo apresentou um substitutivo que contempla o projeto na íntegra. Então, não há por
que questionarmos um projeto que está totalmente redondo de acordo com o Executivo e com o
Ministério Público. Até o meu projeto foi inviabilizado por meio do substitutivo apresentado pelo
governo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Iolando.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, eu conheço o programa Na Moral há
algum tempo, e quero dizer que foi muito bom o governo institucionalizar esse programa, ao mandar
esse projeto. Ele foi criado no Ministério Público, pela doutora Luciana e pela professora Beatriz.
Acredito que não teremos nenhum tipo de dificuldade em aprová-lo, porque é um projeto que ensina
cidadania, valores e princípios para as nossas crianças.
Eu estive em uma escola e fiquei encantada! Quando falei do projeto nessa escola, já havia ali
um projeto piloto do programa Na Moral. Trata-se de um projeto encantador, e vejo que temos votos
suficientes para o votarmos hoje. Há todo o nosso apoio para enfrentarmos essa matéria. Vamos levar
isso para a educação do Distrito Federal, pois trará muita qualidade para as nossas crianças.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputada, concordo com vossa
excelência. Eu gostaria, inclusive, de contar com a compreensão dos colegas. Eu acho que o projeto
tem que ir à votação. Precisamos definir se ele irá apensado ou não ao projeto do deputado Iolando, e
se agregará a emenda do deputado Chico Vigilante para um melhor aprimoramento. Conversei com a
doutora Luciana, com o doutor Patury e com o Maurício. Todos eles concordaram com isso.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA.) – A emenda do deputado Chico Vigilante já foi
apresentada?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Não, mas dá tempo! O deputado Chico
Vigilante apresenta, haverá acordo, e votaremos a emenda em segundo turno. Não há problema!
Vamos providenciar o protocolo.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, há o texto que a Seleg distribuiu para todos
os deputados, fruto da reunião de ontem. Eu não inventei nada. Está escrito há acordo para inclusão
na pauta da próxima reunião do Colégio de Líderes do Projeto de Lei nº 1.410/2024, de autoria do
deputado Iolando, que institui a disciplina de educação fiscal e cidadania como eixo transversal do
currículo de letramento e ensino médio das escolas públicas e privadas do Distrito Federal e dá outras
providências, em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 1.603/2015, de autoria do Poder
Executivo, que institui a Política Distrital de Educação para a Integridade no âmbito das escolas
públicas do Distrito Federal.
Presidente deputado Wellington Luiz, vou repetir o que foi deliberado ontem: acordo para
inclusão na pauta da próxima reunião do Colégio de Líderes. Foi isso o que nós discutimos e
aprovamos ontem. Eu não invento nada nesta casa.
(Intervenções fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em respeito às instituições, estamos
trabalhando juntos nesse projeto importante. Acho que o deputado Chico Vigilante tem razão. De fato,
houve um acordo, e não vamos negar isso. Vamos tentar fazer um acordo para votar o projeto com o
acatamento da emenda de sua excelência, que é extremamente importante. Se o deputado Iolando
concordar, pode-se desapensar seu projeto para que seja votado de forma separada, para que
possamos avançar. O que não podemos é deixar de votar dois projetos importantes, tanto o do
deputado Iolando quanto o do Poder Executivo, por causa de alguns detalhes que podem ser
superados pelos deputados.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Presidente, quero deixar claro ao senhor e aos deputados
presentes que o problema maior não é o apensamento do meu projeto. O problema maior da oposição
é que sejam contempladas as escolas privadas. Isso não tem nada a ver com o meu apensamento.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Mas, quanto a isso, já há um avanço.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – No projeto não há esse avanço.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Mas estamos sugerindo que seja
protocolada a emenda. O deputado Chico Vigilante protocola a emenda, e nós a aprovamos.
DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Com relação ao meu projeto, não tem nada a ver. Essa não é a
discussão. A discussão existe porque não se estão contemplando as escolas privadas.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Se o problema é com relação à emenda,
ela está autorizada. Há acordo, e imagino que todos os deputados concordem com que seja incluída
emenda de autoria do deputado Chico Vigilante que contemple as escolas particulares. Com relação às
demais, não podemos tirar do deputado o direito de apresentar emendas. Nós deputados vamos avaliar
se há acordo ou não para acatá-las. Se não houver pertinência, nós as rejeitamos. Se houver, as
acatamos.
O projeto continua em pauta.
Eu solicito ao deputado Chico Vigilante, por meio de sua assessoria – o Willemann –, que
prepare a emenda para aprimorarmos o projeto, com a inclusão das escolas particulares.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foram apresentadas 7 emendas de plenário,
inclusive um substitutivo.
A CEC, a CAS, a CEOF e a CCJ devem se manifestar sobre o projeto e as emendas.
Solicito ao presidente da CEC, deputado Gabriel Magno, que designe relator ou avoque a
relatoria para emitir parecer sobre o projeto e as emendas.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, eu avoco a relatoria desta matéria, mas irei
pedir vista do projeto, conforme prevê o Regimento Interno, para tentarmos chegar a um
entendimento na CEC.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A presidência concede o prazo de 30
minutos para vossa excelência.
Deputado Gabriel Magno, a assessoria está me informando que não há parecer ainda. Por esse
motivo, não pode ser pedida a vista. Contudo, vossa excelência pode pedir prazo a fim de analisar a
matéria.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, estamos votando algo que não estava
acordado no Colégio de Líderes. Conforme a publicação da Seleg, lida pelo deputado Chico Vigilante,
este projeto só seria votado na próxima semana – em conformidade também com o acordo feito no
Colégio de Líderes. Peço, então, um tempo a fim de que possamos nos debruçar sobre o projeto, as
emendas e a tramitação conjunta dos 2 projetos.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo-lhe o prazo de 30 minutos.
Portanto, suspendo a discussão do projeto e, após o prazo de 30 minutos, devolvemos o projeto à
pauta.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, gostaria de ponderar que temos nos
entendido muito bem aqui. Segundo a divulgação da Seleg, este projeto está tramitando desde 2015,
correto? Não há prejuízo algum em esperarmos mais 1 semana, já que ele está tramitando desde 2015.
Eu sei que é importante para os idealizadores desse projeto que ele esteja na pauta, mas acredito que
poderemos votá-lo na próxima terça-feira.
Portanto, peço que vossa excelência mantenha o que deliberamos ontem no Colégio de
Líderes: abrir o sistema para apresentarmos emendas e votarmos na terça-feira.
Inclusive, queremos votar a favor do projeto. Vejo que está muito tranquilo, conforme
deliberamos ontem. Vossa excelência sabe que ninguém tem ajudado mais aqui do que nós. Portanto,
pedimos compreensão neste momento a fim de analisarmos um projeto que está tramitando desde
2015.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputados, até para garantirmos
coerência em nossos atos, já que sempre escuto os parlamentares, eu vou consultar cada um dos
deputados sobre a manutenção do item para votação – o que defendo neste momento –, agregada a
emenda do deputado Chico Vigilante. A outra situação seria, caso os deputados assim concordem,
votarmos na sessão de amanhã. Caso não seja possível, votamos na próxima terça-feira.
Vou consultar os deputados.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, eu só quero dizer o seguinte: como
vossa excelência já concedeu 30 minutos de prazo, vamos tentar, nesse tempo, chegar a um acordo.
Se não conseguirmos, nós o incluiremos na sessão de amanhã.
Precisamos respeitar, presidente, a doutora que está nesta casa desde cedo.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Também acho.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Isso não é justo. Poderíamos ter conversado
isso antes. Então, pelo princípio de honra a quem está presente, já que o deputado Gabriel Magno terá
30 minutos, vamos deixá-lo estudar, discutir, para chegarmos a um acordo. Esta é uma casa de
acordo, sempre foi.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.
Concordo com vossa excelência.
Quero lembrar, deputado Chico Vigilante, que os projetos são de 2024 e 2025. Não há projeto
de 2015.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Foi um equívoco.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Eu só preciso da autorização da
deputada Paula Belmonte para que o deputado possa falar antes dela.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Presidente, conversei com o governo e com a doutora. Haja
vista que o deputado Chico Vigilante e a oposição sempre colaboraram conosco, se tivermos a certeza
de que na terça-feira votaremos esse projeto...
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Amanhã não vai haver quórum. Então, não vamos pautá-lo
para amanhã. Vamos marcar para a terça-feira que vem, presidente.
Já consultei o Maurício, e está tudo tranquilo. A doutora, que está aqui até a essa hora, foi
compreensiva.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Por que não amanhã?
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Vamos votar na terça-feira, pois assim teremos tempo,
presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Mas até amanhã também há tempo
suficiente. Na minha opinião, as propostas de emenda são muito simples.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Se o senhor mantiver o quórum...
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Se não houver quórum, votamos a
matéria na terça-feira, mas podemos marcar para amanhã.
Vamos consultar os deputados.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – A oposição quer que a votação seja na terça-feira, presidente.
Vossa excelência é o presidente.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Vou consultar os deputados.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Acho que na terça-feira seria melhor, mas é o senhor que sabe.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Vamos consultar os deputados.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, só tenho uma dúvida: o acordo para votar
amanhã, ou na semana que vem, continua incluindo as escolas particulares?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sim.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Sim.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Então, vossa excelência, deputado Hermeto, como líder do
governo, dá a palavra sobre a inclusão de todas as escolas públicas e particulares?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Eu também, deputado.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Maurício, está referendado pelo governo, pela liderança. Ok?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – E por nós parlamentares também. O
acordo tem que ser mantido.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Está referendado pelo maior, o presidente.
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Deputado Chico Vigilante, temos uma sintonia, sabemos bater
a bola.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, tenho uma dúvida: o acordo que está sendo
feito é que se vai votar a matéria na terça-feira que vem, com a única emenda para incluir as escolas
privadas?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Isso.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – De qualquer forma, vai ter que abrir prazo. Parece que o
nosso sistema não permite isso por causa do apensamento, é isso?
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Então, está bem. A única emenda que será apresentada
é a das escolas particulares.
DEPUTADO HERMETO (MDB) – Outro ponto: será o primeiro item de pauta. Ok?
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Todos os deputados concordam com
essa proposta.
O deputado Hermeto, como líder do governo, conversou com a doutora Luciana e com o
secretário Patury.
Ok, secretário, doutora Luciana e doutor Mauro? (Pausa.)
Até em respeito a essas pessoas que estão aqui desde cedo, discutindo esse projeto de
interesse da sociedade – não é de interesse dessas pessoas, é do interesse da sociedade –, já que há a
concordância delas, se todos os deputados concordam com isso, o projeto está pautado para a próxima
terça-feira, deputada Paula Belmonte, com a inclusão da emenda sugerida pelo deputado Chico
Vigilante, que inclui as escolas particulares. Na próxima terça-feira, esse será o primeiro item de pauta,
para votarmos e aprovarmos a matéria com a concordância de todos.
As emendas deverão ser feitas no Projeto de Lei nº 1.410/2024, que é o projeto de lei anterior.
Estão todos de acordo.
Solicito à Seleg que inclua o projeto, como primeiro item da pauta, na ordem do dia da sessão
da próxima terça-feira, dia 25.
Precisamos agora votar a CPI.
Solicito aos deputados, por gentileza, que não se ausentem, porque precisamos votar, a pedido
da deputada Paula Belmonte, a CPI do rio Melchior, e haverá sessão extraordinária. Ainda faremos a
sessão extraordinária para o segundo turno.
Solicito que seja incluído também o projeto do monitor educacional. Depois das moções e dos
requerimentos, incluam o projeto solicitado pelo deputado Jorge Vianna.
Apreciação, em bloco, dos seguintes itens:
Item da ordem do dia.
Votação, em turno único, do Requerimento nº 1.865/2025, de autoria do deputado Rogério
Morro da Cruz, que “Requer a realização de Audiência Pública, em ambiente externo à Câmara
Legislativa do Distrito Federal, no dia 16 de maio de 2025, às 19h, com a finalidade de debater o
Projeto de Lei 1064/2024, que dispõe sobre a criação da Região Administrativa de Ponte Alta Norte –
RA XXXVII, e dá outras providências”.
Item da ordem do dia.
Votação, em bloco, em turno único, das seguintes moções:
– Moção nº 1.221/2025, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Manifesta louvor às
mulheres empreendedoras adiante nominadas”;
– Moção nº 1.223/2025, de autoria do deputado Hermeto, que “Manifesta votos de louvor e
parabeniza aos mencionados pelos relevantes serviços prestados à comunidade e a cidade do Park
Way”;
– Moção nº 1.224/2025, de autoria do deputado Hermeto, que “Reconhece e apresenta Votos
de Louvor ao Policial Militar do 24º BPM, pelo comprometimento, profissionalismo e dedicação
demostrados em atendimento de ocorrência, quando salva a vida de atirador em estande de tiro”;
– Moção nº 1.225/2025, de autoria do deputado Hermeto, que “Reconhece e apresenta Votos
de Louvor ao Policial Militar do Comando de Policiamento de Missões Especiais – CPME, pelo
comprometimento, profissionalismo e dedicação demonstrados em “ATO DE BRAVURA”, quando salvou
uma criança que estava engasgada”;
– Moção nº 1.226/2025, de autoria da deputada Paula Belmonte, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal na ocasião da 2ª Semana da Mulher”;
– Moção nº 1.227/2025, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, que “Manifesta votos de
louvor e parabeniza os policiais penais Willian Carlos de Alencar, Fábio Rodrigues Ávila, Felipe Farias
Carneiro da Mota e Edison de Sousa Leão pelo ato de bravura, profissionalismo e dedicação exemplar
demonstrados na captura de um foragido, ocorrida em 11 de março de 2025, no Gama, Distrito
Federal”.
Item extrapauta.
Votação, em bloco, em turno único, das seguintes moções:
– Moção nº 1.228/2025, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Manifesta louvor às
mulheres empreendedoras adiante nominadas (complemento)”;
– Moção nº 1.229/2025, de autoria do deputado Roosevelt, que “Reconhece e apresenta votos
de louvor ao, à época, CB QPPMC ELI MARQUES JUNIOR, Mat. 732.916/4, da Polícia Militar do Distrito
Federal, pelo profissionalismo e dedicação demonstrados na brilhante atuação em ocorrência policial ao
salvar uma mulher que pedia socorro em virtude de estar sendo perseguida por seu companheiro com
arma em punho”;
– Moção nº 1.230/2025, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que “Parabeniza e
manifesta votos de louvor e aplausos ao servidor do DF LEGAL Mateus Andrade da Costa em
reconhecimento ao desempenho de suas atividades com dedicação, empenho e relevantes serviços
prestados à população”;
– Moção nº 1.231/2025, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal, por ocasião da Sessão Solene em homenagem ao Conselho dos Direitos das Mulheres, a ser
realizada no dia 24 de março de 2025, às 14h, no Plenário desta Casa de Leis”.
Item extrapauta:
Votação, em bloco, em turno único, dos seguintes requerimentos:
– Requerimento nº 1.870/2025, de autoria do deputado Ricardo Vale e do deputado Gabriel
Magno, que “Requer a realização de audiência pública, no dia 26 de março de 2025, para discutir a
situação das feiras livres e permanentes do Distrito Federal”;
– Requerimento nº 1.886/2025, de autoria do deputado Rogério Morro da Cruz, que “Requer a
realização de Audiência Pública, no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, no dia 22 de
abril de 2025, às 19h, cuja finalidade é debater a Regularização Fundiária no Distrito Federal, com base
nos estudos, diagnósticos e propostas preliminares pertinentes ao processo de atualização do Plano
Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal – PDOT”;
– Requerimento nº 1.887/2025, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “Requer a
realização de Audiência Pública externa, no dia 21 de março de 2025, às 19 horas, no campus de
Ceilândia do Instituto Federal de Brasília – IFB, para debater a proposta de instalação de Usina
Termelétrica entre as regiões de Samambaia e Recanto das Emas”;
– Requerimento nº 1.888/2025, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Requer a realização
de audiência pública, no dia 7 de abril de 2025, para discutir a necessidade da implementação do Posto
do INSS para o Paranoá e região”.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Assumo a presidência.
Em votação.
Solicito aos deputados que aprovam os requerimentos e as moções que votem “sim” e aos que
os rejeitam que votem “não”.
(Realiza-se a votação nominal.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Votação encerrada.
Houve 17 votos favoráveis e 7 ausências.
Foram aprovados.
Devolvo a presidência ao deputado Wellington Luiz.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Assumo a presidência.
Além da CPI, há 2 projetos sobre os quais nós fizemos acordo: um é do Ibram, e o outro é do
deputado Jorge Vianna.
Então, vamos fazer a CPI. A deputada Paula Belmonte está aqui.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Há 2 projetos que precisamos aprovar
hoje: um do deputado Jorge Vianna e o Projeto de Lei nº 1.493.
Nos termos dos arts. 124 e 182 do Regimento Interno, convoco sessão extraordinária, com
início imediato após o encerramento desta sessão, para discussão e votação, em segundo turno, dos
projetos:
– Projeto de Lei nº 1.567/2025;
– Projeto de Lei nº 1.285/2024;
– Projeto de Lei nº 1.494/2025;
– Projeto de Lei Complementar nº 63/2025.
Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização deste
evento.
Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Siglas com ocorrência neste evento:
APA – Área de Proteção Ambiental
BPM – Batalhão de Polícia Militar
CAC – Comissão de Acompanhamento do Contrato
CAF – Comissão de Assuntos Fundiários
CAS – Comissão de Assuntos Sociais
Cave – Centro Administrativo Vivencial e Esportivo do Guará II
CB QPPMC – Cabo do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CDC – Comissão de Defesa do Consumidor
CDESCTMAT – Comissão de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo
CEB – Companhia Energética de Brasília
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CFGTC – Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle
Codeplan – Companhia de Planejamento do Distrito Federal
Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal
Conplan – Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal
CPME – Comando de Policiamento de Missões Especiais
CPRA – Comissão de Produção Rural e Abastecimento
CSA – Comissão de Saúde
Escs – Escola Superior de Ciências da Saúde
GDF – Governo do Distrito Federal
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
IFB – Instituto Federal de Brasília
IGESDF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
ITBI – Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
MPDFT – Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
PCDF – Polícia Civil do Distrito Federal
PDOT – Plano Diretor de Ordenamento Territorial
PEC – Ponto de Encontro Comunitário
PPP – Parceria Público-Privada
RA – Região Administrativa
Secid – Secretaria das Cidades
Seduh – Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
Seleg – Secretaria Legislativa
Sindepo-DF – Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Distrito Federal
Sinpol – Sindicato dos Policiais Civis
Sinpol-DF – Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal
SUS – Sistema Único de Saúde
UnB – Universidade de Brasília
UnDF – Universidade do Distrito Federal
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
USP – Universidade de São Paulo
UTE – Usina Termelétrica
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 19/03/2025, às 19:58, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Atos 23/2025
Mesa Diretora
ATO DA MESA DIRETORA Nº 23, DE 2025
Altera o Ato da Mesa Diretora n° 3, de
2023, que delega competência aos
Membros da Mesa Diretora e dá outras
providências.
A MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas
atribuições regimentais, RESOLVE:
Art. 1º O art. 2º do Ato da Mesa Diretora nº 3, de 2023, passa a vigorar acrescido do inciso II-
A:
Art. 2º ...
II-A. Segunda Vice-Presidente: atividades relacionadas à Escola do Legislativo e à
Consultoria Técnico-Legislativa de Fiscalização, Controle, Acompanhamento de
Políticas e Contas Públicas e Execução Orçamentária.
Art. 2º O parágrafo único do art. 1º do Ato da Mesa Diretora nº 3, de 2023, passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art. 1º ...
Parágrafo único. Compete à Mesa Diretora exercer a supervisão direta da
Auditoria Interna, da Assessoria de Governança Legislativa e Gestão Estratégica.
Art. 3º O inciso V do art. 2º do Ato da Mesa Diretora nº 3, de 2023, passa a vigorar com a
seguinte redação:
Art. 2º ...
(....)
V - Terceiro-Secretário: atividades relacionadas à Diretoria Legislativa, à
Consultoria Legislativa e às Secretarias das Comissões.
Art. 4º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Sala de Reuniões, 13 de fevereiro de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADA PAULA BELMONTE
1º Vice-Presidente 2ª Vice-Presidente
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO DEPUTADO ROOSEVELT
1º Secretário 2º Secretário
DEPUTADO MARTINS MACHADO DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS
3º Secretário 4º Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 13/02/2025, às 17:48, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. 00169, Segundo(a)
Vice-Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 18:03, conforme Art. 22,
do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214,
de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr.
00128, Quarto(a)-Secretário(a), em 13/02/2025, às 19:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 20:04, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Primeiro(a) Vice-
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 20:06, conforme Art. 22, do
Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de
14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-
Secretário(a), em 13/02/2025, às 21:03, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Atos 69/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 069, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e nos termos da Lei distrital nº 4.342/2009, RESOLVE:
1. EXONERAR FELIPE BASSUL FERREIRA, matrícula nº 23.840, do Cargo Especial de
Gabinete, CL-03, da Liderança do Cidadania. (LP).
2. EXONERAR JOAO GOMES NETO, matrícula nº 23.805, do Cargo Especial de Gabinete, CL-
05, do gabinete parlamentar da deputada Paula Belmonte, bem como NOMEÁ-LO para exercer o Cargo
Especial de Gabinete, CL-06, no referido gabinete. (LP).
3. EXONERAR SILVIA PERRELLI, matrícula nº 23.824, do Cargo Especial de Gabinete, CL-07,
do gabinete parlamentar da deputada Paula Belmonte, bem como NOMEÁ-LA para exercer o Cargo
Especial de Gabinete, CL-08, no referido gabinete. (LP).
4. EXONERAR CARLA MAYARA SOUZA LEPESTEUR DA COSTA, matrícula nº 24.085, do
Cargo Especial de Gabinete, CL-05, do gabinete parlamentar do deputado Thiago Manzoni, bem como
NOMEÁ-LA para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-05, no Bloco União Democrático. (LP).
5. EXONERAR RAQUEL BARBOSA RESENDE LIMA BRANDAO, matrícula nº 24.803, do
Cargo Especial de Gabinete, CL-05, do gabinete parlamentar do deputado Robério Negreiros, bem
como NOMEÁ-LA para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-13, no gabinete parlamentar do
deputado Thiago Manzoni. (LP).
Brasília, 13 de fevereiro de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 20:06, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Atos 69/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 069, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e nos termos da Lei distrital nº 4.342/2009, RESOLVE:
1. EXONERAR FELIPE BASSUL FERREIRA, matrícula nº 23.840, do Cargo Especial de
Gabinete, CL-03, da Liderança do Cidadania. (LP).
2. EXONERAR JOAO GOMES NETO, matrícula nº 23.805, do Cargo Especial de Gabinete, CL-
05, do gabinete parlamentar da deputada Paula Belmonte, bem como NOMEÁ-LO para exercer o Cargo
Especial de Gabinete, CL-06, no referido gabinete. (LP).
3. EXONERAR SILVIA PERRELLI, matrícula nº 23.824, do Cargo Especial de Gabinete, CL-07,
do gabinete parlamentar da deputada Paula Belmonte, bem como NOMEÁ-LA para exercer o Cargo
Especial de Gabinete, CL-08, no referido gabinete. (LP).
4. EXONERAR CARLA MAYARA SOUZA LEPESTEUR DA COSTA, matrícula nº 24.085, do
Cargo Especial de Gabinete, CL-05, do gabinete parlamentar do deputado Thiago Manzoni, bem como
NOMEÁ-LA para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-05, no Bloco União Democrático. (LP).
5. EXONERAR RAQUEL BARBOSA RESENDE LIMA BRANDAO, matrícula nº 24.803, do
Cargo Especial de Gabinete, CL-05, do gabinete parlamentar do deputado Robério Negreiros, bem
como NOMEÁ-LA para exercer o Cargo Especial de Gabinete, CL-13, no gabinete parlamentar do
deputado Thiago Manzoni. (LP).
Brasília, 13 de fevereiro de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 20:06, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Atos 70/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 070, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e nos termos da Lei distrital nº 4.342/2009, RESOLVE:
1. EXONERAR ROBERTO MONTEIRO GOMES FERREIRA, matrícula nº 23.442, do Cargo
Especial de Gabinete, CL-05, do Bloco União Democrático, bem como NOMEÁ-LO para exercer o cargo
de Assessor de Membro da Mesa Diretora, CL-14, no Gabinete da Quarta Secretaria. (LP).
2. NOMEAR PEDRO HENRIQUE OLIVEIRA GIRALDES, matrícula nº 24.555, ocupante do
cargo efetivo de Consultor Técnico-Legislativo, para exercer o cargo de Chefe de Núcleo, CL-03, no
Núcleo de Gestão Patrimonial - SEMAP. (CC).
3. NOMEAR JULIANA RIBAS PARAISO, matrícula nº 24.536, ocupante do cargo efetivo de
Consultor Técnico-Legislativo, para exercer o Cargo em Comissão de Assistência, CL-01, no Setor de
Material e Patrimônio. (CC).
Brasília, 13 de fevereiro de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 20:06, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2017232 Código CRC: C96FC1A4.
DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Atos 71/2025
Presidente
ATO DO PRESIDENTE Nº 071, DE 2025
O PRESIDENTE DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições
regimentais e do que dispõe o art. 44 da Lei Complementar nº 840/2011 e o art. 9º da Resolução nº
232/2007, RESOLVE:
1. DISPENSAR OSCAR RAFAEL MONTES MONTERROJAS, matrícula nº 11.236, dos
encargos de substituto do cargo de Chefe de Núcleo, CL-03, do Núcleo de Apoio Logístico - SEAUX.
(CC).
2. DESIGNAR ABIMAEL AMORIM DA SILVA ROMA, matrícula nº 11.363, ocupante do cargo
efetivo de Analista Legislativo, para responder pelos encargos de substituto do cargo de Chefe de
Núcleo, CL-03, no Núcleo de Apoio Logístico - SEAUX, nas ausências e impedimentos legais do titular.
(CC).
Brasília, 13 de fevereiro de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 20:06, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Portarias 57/2025
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 57, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2025
O DIRETOR DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; com base nos artigos nº 166, inciso I, e nº 167, ambos da Lei Complementar nº
840/2011; no art. 101 da Lei Complementar nº 769/2008; e tendo em vista o que consta do Processo
nº 00001-00011568/2024-11, RESOLVE:
RETIFICAR a Portaria-DGP nº 174, de 23 de abril de 2024, publicada no DCL de 24/4/2024,
que averba o tempo de serviço/contribuição pela servidora KELLY CRISTINA NOBREGA OLIVEIRA DO
NASCIMENTO, matrícula nº 23.392-79, ocupante do cargo efetivo de Analista Legislativo, categoria
Analista Legislativo, passando a ser da seguinte forma: 408 dias, de 1°/8/2007 a 11/9/2008, à
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – AGU, para efeitos de aposentadoria e disponibilidade,
correspondentes a 1 (um) ano, 1 (um) mês e 12 (doze) dias, conforme Certidão de Tempo de
Contribuição emitida pelo Advocacia Geral da União; e 4.913 dias, de 12/9/2008 a 23/2/2022, ao
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS - TJDFT, para efeitos de
aposentadoria e disponibilidade, correspondentes a 13 (treze) anos, 5 (cinco) meses e 18 (dezoito)
dias, conforme Certidão de Tempo de Contribuição emitida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal
e Territórios.
INALDO JOSE DE OLIVEIRA
Diretor de Gestão de Pessoas - Substituto
Documento assinado eletronicamente por INALDO JOSE DE OLIVEIRA - Matr. 11108, Diretor(a) de
Gestão de Pessoas - Substituto(a), em 13/02/2025, às 15:28, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2017357 Código CRC: 41258729.
DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Portarias 36/2025
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 36, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2025
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 12, de 2025, publicado no DCL nº 7, de 8/01/2025, R E S O L V E:
Art. 1º DESIGNAR os Fiscais da contratação direta por inexigibilidade de licitação, por meio da Nota de
Empenho nº 2025NE00195, firmada com o Instituto Negocios Publicos do Brasil - INP LTDA., cujo objeto
é a contratação de empresa, a fim de oferecer evento de capacitação na área de Processo
Administrativo Disciplinar (PAD), na modalidade presencial, com a duração de 24 horas, para servidor da
CLDF, no período de 24 a 26 de março de 2025 em Foz do Iguaçu/ PR. Processo nº 00001-
00050335/2024-26.
Art. 2º Os Fiscais designados por esta Portaria são os seguintes servidores, aos quais cabe exercer as
atribuições previstas na Lei nº 14.133/21:
NOME MATRÍCULA LOTAÇÃO FUNÇÃO
Jose Antonio Correa Lages 16.769 NEP Fiscal
Gabriela Pace Carreira Bittencourt 23.306 NEP Fiscal Substituta
Claudio Tala de Souza 16.777 CPTCE Fiscal Requisitante
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 11/02/2025, às 19:29, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Portarias 58/2025
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 58, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2025
O DIRETOR DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; com base nos artigos 166, inciso I, e 167 da Lei Complementar nº 840/2011; no art.
101 da Lei Complementar nº 769/2008; e no que consta no Processo nº 00001-00041077/2024-97,
RESOLVE:
RETIFICAR a Portaria-DGP nº 515, de 18 de outubro de 2024, publicada no DCL de
21/10/2024, que averba o tempo de serviço/contribuição pelo servidor PAULO JORGE LINO SILVA
JUNIOR, matrícula nº 23.424-90, ocupante do cargo efetivo de Consultor Técnico-legislativo, categoria
Analista de Sistemas, passando a ser da seguinte forma: 3.476 dias, de 9/6/2008 a 14/12/2017, ao
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, para efeitos de aposentadoria e disponibilidade,
correspondentes a 9 (nove) anos, 6 (seis) meses e 8 (oito) dias, conforme declaração emitida pelo
Tribunal de Justiça de Pernambuco; e 1.547 dias, de 15/12/2017 a 10/3/2022, ao TRIBUNAL
REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO para efeitos de aposentadoria e disponibilidade,
correspondentes a 4 (quatro) anos, 2 (dois) meses e 25 (vinte e cinco) dias, conforme certidão emitida
pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região.
INALDO JOSE DE OLIVEIRA
Diretor de Gestão de Pessoas - Substituto
Documento assinado eletronicamente por INALDO JOSE DE OLIVEIRA - Matr. 11108, Diretor(a) de
Gestão de Pessoas - Substituto(a), em 13/02/2025, às 15:34, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2017465 Código CRC: 782ABB4E.
DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Portarias 58/2025
Diretoria de Gestão de Pessoas
PORTARIA-DGP Nº 58, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2025
O DIRETOR DE GESTÃO DE PESSOAS DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no
uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1º, inciso III, da Portaria nº 32/2005 do Gabinete da
Mesa Diretora; com base nos artigos 166, inciso I, e 167 da Lei Complementar nº 840/2011; no art.
101 da Lei Complementar nº 769/2008; e no que consta no Processo nº 00001-00041077/2024-97,
RESOLVE:
RETIFICAR a Portaria-DGP nº 515, de 18 de outubro de 2024, publicada no DCL de
21/10/2024, que averba o tempo de serviço/contribuição pelo servidor PAULO JORGE LINO SILVA
JUNIOR, matrícula nº 23.424-90, ocupante do cargo efetivo de Consultor Técnico-legislativo, categoria
Analista de Sistemas, passando a ser da seguinte forma: 3.476 dias, de 9/6/2008 a 14/12/2017, ao
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO, para efeitos de aposentadoria e disponibilidade,
correspondentes a 9 (nove) anos, 6 (seis) meses e 8 (oito) dias, conforme declaração emitida pelo
Tribunal de Justiça de Pernambuco; e 1.547 dias, de 15/12/2017 a 10/3/2022, ao TRIBUNAL
REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO para efeitos de aposentadoria e disponibilidade,
correspondentes a 4 (quatro) anos, 2 (dois) meses e 25 (vinte e cinco) dias, conforme certidão emitida
pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região.
INALDO JOSE DE OLIVEIRA
Diretor de Gestão de Pessoas - Substituto
Documento assinado eletronicamente por INALDO JOSE DE OLIVEIRA - Matr. 11108, Diretor(a) de
Gestão de Pessoas - Substituto(a), em 13/02/2025, às 15:34, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2017465 Código CRC: 782ABB4E.
DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Portarias 37/2025
Secretário-Geral
PORTARIA DO SECRETÁRIO-GERAL Nº 37, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2025
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 12, de 2025, publicado no DCL nº 7, de 8/01/2025, R E S O L V E:
Art. 1º ALTERAR a Fiscal Substituta do Contrato-PG Nº 33/2022-NPLC, firmado entre a Câmara
Legislativa do Distrito Federal e a empresa CONFIANÇA ADMINISTRAÇÕES E SERVIÇOS EIRELI, cujo
objeto é a prestação de serviço contínuo de Gerenciamento dos Resíduos do Serviço de Saúde (RSS),
abrangendo coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos gerados no Setor de
Assistência à Saúde (SAS), da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Processo nº 00001-
00036971/2022-83.
Art. 2º Os Fiscais designados por esta Portaria são os seguintes servidores, aos quais cabe exercer as
atribuições previstas na Lei nº 8.666/93:
NOME FUNÇÃO LOTAÇÃO MATRÍCULA
ANA PATRÍCIA BARRETO CARVALHO Fiscal NENF 24.433
ANA CRISTINA TEIXEIRA CYRINO SANTOS Fiscal Substituta NENF 24.672
Art. 3º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 11/02/2025, às 19:29, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 17/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 17ª (DÉCIMA SÉTIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 18 DE MARÇO DE 2025
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz e Ricardo Vale
SECRETARIA: Deputados Pastor Daniel de Castro e Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 3 minutos
TÉRMINO: 19 horas e 19 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Pastor Daniel de Castro procede à leitura do expediente sobre a mesa.
2 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Chico Vigilante
– Informa que o Presidente Lula encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei que concede isenção
de Imposto de Renda às pessoas com renda até R$5.000 e lamenta a articulação da oposição para que a
proposição não seja aprovada.
– Relata diligência realizada em conjunto pelo Procon, Comissão de Defesa do Consumidor da CLDF,
Delegacia do Consumidor e Agência Nacional do Petróleo para fiscalizar a suposta adulteração de
combustíveis no DF.
Deputado Gabriel Magno
– Comenta as manifestações esvaziadas de pedido de anistia em favor dos condenados pelos atos de 8 de
janeiro e defende a punição dos envolvidos.
– Sublinha a necessidade de realizar eleições para o cargo de reitor da Universidade do Distrito Federal –
UnDF a fim de garantir uma gestão democrática.
– Repudia a invasão e a depredação do patrimônio da Universidade de Brasília – UnB por grupos de
extrema direita, motivadas por sua discordância com o posicionamento político dos centros acadêmicos.
– Classifica como desrespeitosa a declaração do governador Ibaneis Rocha sobre o Presidente Lula.
Deputado Fábio Félix
– Manifesta sua preocupação com a futura eleição para a reitoria da UnDF e solicita que a legislação
aprovada por esta Casa seja respeitada no que tange paridade e democracia.
– Cobra o cumprimento da legislação que prevê eleição para a reitoria, com ampla participação da
comunidade acadêmica.
3 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputado Ricardo Vale
– Lamenta a declaração do governador Ibaneis Rocha de que não se reuniria mais com o presidente Lula
e pede que o Chefe do Executivo reveja seu posicionamento e trabalhe em prol da população do DF.
Deputado Pastor Daniel de Castro
– Afirma que a fala do governador Ibaneis Rocha foi um pedido de retratação e não como rompimento
definitivo com o presidente Lula e defende seu direito de manifestar mágoa após o afastamento injusto
do cargo.
– Ressalta que o governador foi inocentado pela Justiça e critica os parlamentares da esquerda por
continuarem atribuindo a ele responsabilidades pelos atos de 8 de janeiro.
Deputado Max Maciel
– Alerta para os impactos socioambientais da possível instalação de uma usina termelétrica na região de
Samambaia e Recanto das Emas e destaca dados preocupantes apresentados em relatório técnico.
– Cobra posicionamento claro do Governo do Distrito Federal sobre o empreendimento e ressalta que o
projeto contraria diretrizes ambientais e climáticas assumidas pelo país.
–Informa a realização de audiência pública para debater o tema.
Deputado Rogério Morro da Cruz
– Agradece ao Secretário de Estado de Governo do DF, José Humberto, por atender as demandas da
população de São Sebastião e Jardim Botânico.
– Discorre sobre as importantes obras que irão reconstruir a região com o reforço das emendas
parlamentares de seu mandato.
Deputado Gabriel Magno
– Elogia o Presidente Lula pela iniciativa do projeto de isenção de IRPF para quem ganha até R$5.000,00.
– Cobra do Governador Ibaneis justiça tributária com a isenção do imposto ICMS sobre a cesta básica.
Deputado Chico Vigilante
– Apoia a nomeação dos agentes de saúde e frisa o importante papel da categoria no combate à dengue.
– Posiciona-se contrário à prática de contratação temporária de professores pela Secretaria de Educação e
defende a nomeação dos aprovados em certame público.
– Surpreende-se com a negativa do Governador quanto à isenção do ICMS da cesta básica no Distrito
Federal e cita exemplos de unidades federativas no Nordeste que já adotaram a medida.
Deputado Fábio Félix
– Manifesta apoio à recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT que
visa garantir o direito de aborto legal para vítimas de violência sexual.
– Lamenta que o tema seja alvo de disputas político-ideológicas e anseia que o debate respeite os direitos
de meninas e adolescentes.
– Opina que o esforço para impedir a interrupção voluntária da gravidez, mesmo em casos previstos em
lei, naturaliza a violência sexual.
Deputado Hermeto
– Menciona decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o arquivamento do inquérito que investigou o
Governador Ibaneis Rocha nos atos antidemocráticos.
– Ressalta que deveria haver um pedido de desculpas por parte do Presidente da República ao
Governador do Distrito Federal pelo constrangimento causado.
Deputada Paula Belmonte
– Reporta-se à sua solenidade de posse como Procuradora Especial da Mulher, ocorrida ontem nesta Casa
Legislativa, e fala da relevância da função dessa Procuradoria.
– Comenta sobre a Semana da Mulher Legislativa, que está acontecendo na CLDF, e ressalta o alcance do
evento.
– Apoia a apreciação do projeto NaMoral, do Ministério Público, em sua forma original.
4 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 4: Discussão e votação, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 275 de
2025 (Processo nº 28/25), de autoria da Comissão de Saúde, que "aprova a indicação do nome do Sr.
Cleber Monteiro Fernandes para ocupar o cargo de Diretor-Presidente do Instituto de Gestão Estratégica
de Saúde do Distrito Federal - Iges/DF”.
– Votação da proposição em turno único. APROVADA por votação em processo nominal, com 12 votos
favoráveis, 5 votos contrários e 2 abstenções.
– Redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 14: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.567, de 2025, de autoria do
Poder Executivo, que “dispõe sobre a desafetação de área pública, caracterizada como Unidade Especial -
UE 13; e autoriza o Poder Executivo a proceder à reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica,
para a Terracap, na Região Administrava do Guará - RA X”.
– Parecer do relator da CESCTMAT, Deputado Daniel Donizet, favorável à proposição. – Parecer do relator
da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Chico Vigilante, favorável à proposição.
PARECERES APROVADOS por votação em processo simbólico (17 deputados presentes). Houve 1
abstenção do Deputado Gabriel Magno.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (17 deputados
presentes). Houve 1 abstenção do Deputado Gabriel Magno.
(3º) ITEM 11: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.285, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “autoriza o Poder Executivo a proceder à concessão de uso de imóvel que
especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Chico Vigilante, favorável à proposição.
PARECERES APROVADOS por votação em processo simbólico (17 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes).
(4º) ITEM 12: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.494, de 2025, de autoria do
Poder Executivo, que “autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que
especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CESCTMAT, Deputado Daniel Donizet, favorável à proposição.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Chico Vigilante, favorável à proposição.
PARECERES APROVADOS por votação em processo simbólico (21 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (21 deputados
presentes). Houve um voto contrário da Deputada Paula Belmonte.
(5º) ITEM 3: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 63, de 2025,
de autoria do Poder Executivo, que "altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que
dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal –
CONPLAN e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CAS, Deputado Rogério Morro da Cruz, favorável à proposição, na forma das
Emendas nos 1 e 2.
– Parecer do relator da CFGTC, Deputado Iolando, favorável à proposição, acatando as Emendas nos 1 e
2.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, acatando as emendas
apresentadas.
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Chico Vigilante, favorável à proposição, acatando as emendas
apresentadas.
PARECERES APROVADOS por votação em processo simbólico (21 deputados presentes). Houve 6
votos contrários dos Deputados Chico Vigilante, Dayse Amarilio, Fábio Félix, Gabriel Magno, Max Maciel e
Ricardo Vale.
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 15 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
(6º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.410, de 2024, de
autoria do Deputado Iolando, que “institui a disciplina de Educação Fiscal e Cidadania como eixo
transversal do currículo de letramento e introdução à Educação Fiscal e Cidadania, a ser incluída na grade
curricular do Ensino Fundamental e Ensino Médio, das escolas públicas e privadas do Distrito Federal, e
dá outras providências”, em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 1.603, de 2025, de autoria
do Poder Executivo, que “institui a Política Distrital de Educação para a Integridade no âmbito das escolas
públicas do Distrito Federal”.
– Parecer do relator da CEC, Deputado Gabriel Magno. CONCEDIDO PRAZO ao Deputado.
(7º) Discussão e votação, em bloco, em turno único, dos seguintes itens:
ITEM 88: Discussão e votação, em turno único, do seguinte requerimento:
Requerimento nº 1.865, de 2025, de autoria do Deputado Rogério Morro da Cruz, que “requer a
realização de Audiência Pública, em ambiente externo à Câmara Legislativa do Distrito Federal, no dia 16
de maio de 2025, às 19h, com a finalidade de debater o Projeto de Lei 1064/2024, que dispõe sobre a
criação da Região Administrativa de Ponte Alta Norte – RA XXXVII, e dá outras providências”.
ITEM 89: Discussão e votação, em bloco, em turno único, das seguintes moções:
Moção nº 1.221, de 2025, de autoria do Deputado Ricardo Vale, que “manifesta louvor às mulheres
empreendedoras adiante nominadas”.
Moção nº 1.223, de 2025, de autoria do Deputado Hermeto, que “manifesta votos de louvor e
parabeniza aos mencionados pelos relevantes serviços prestados à comunidade e a cidade do Park Way”.
Moção nº 1.224, de 2025, de autoria do Deputado Hermeto, que “reconhece e apresenta votos de
louvor ao Policial Militar do 24º BPM, pelo comprometimento, profissionalismo e dedicação demostrados
em atendimento de ocorrência, quando salva a vida de atirador em estande de tiro”.
Moção nº 1.225, de 2025, de autoria do Deputado Hermeto, que “reconhece e apresenta votos de
louvor ao Policial Militar do Comando de Policiamento de Missões Especiais - CPME, pelo
comprometimento, profissionalismo e dedicação demonstrados em ‘ATO DE BRAVURA’, quando salvou
uma criança que estava engasgada”.
Moção nº 1.226, de 2025, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor às mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal
na ocasião da 2ª Semana da Mulher”.
Moção nº 1.227, de 2025, de autoria do Deputado Eduardo Pedrosa, que ”manifesta votos de louvor e
parabeniza os policiais penais Willian Carlos de Alencar, Fábio Rodrigues Ávila, Felipe Farias Carneiro da
Mota e Edison de Sousa Leão pelo ato de bravura, profissionalismo e dedicação exemplar demonstrados
na captura de um foragido, ocorrida em 11 de março de 2025, no Gama, Distrito Federal”.
ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em bloco, em turno único, das seguintes moções:
Moção nº 1228, de 2025, de autoria do Deputado Ricardo Vale, que “manifesta louvor às mulheres
empreendedoras adiante nominadas (complemento)”.
Moção nº 1229, de 2025, de autoria do Deputado Roosevelt, que “reconhece e apresenta votos de
louvor ao, à época, CB QPPMC ELI MARQUES JUNIOR, Mat. 732.916/4, da Polícia Militar do Distrito
Federal, pelo profissionalismo e dedicação demonstrados na brilhante atuação em ocorrência policial ao
salvar uma mulher que pedia socorro em virtude de estar sendo perseguida por seu companheiro com
arma em punho”.
Moção nº 1230, de 2025, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “parabeniza e
manifesta votos de louvor e aplausos ao servidor do DF LEGAL Mateus Andrade da Costa em
reconhecimento ao desempenho de suas atividades com dedicação, empenho e relevantes serviços
prestados à população”.
Moção nº 1231, de 2025, de autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal,
por ocasião da Sessão Solene em homenagem ao Conselho dos Direitos das Mulheres, a ser realizada no
dia 24 de março de 2025, às 14h, no Plenário desta Casa de Leis”.
ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em bloco, em turno único, dos seguintes requerimentos:
Requerimento nº 1.870, de 2025, de autoria dos Deputados Ricardo Vale e Gabriel Magno, que
“requer a realização de audiência pública, no dia 26 de março de 2025, para discutir a situação das feiras
livres e permanentes do Distrito Federal”.
Requerimento nº 1.886, de 2025, de autoria do Deputado Rogério Morro da Cruz, que “requer a
realização de Audiência Pública, no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal, no dia 22 de abril
de 2025, às 19h, cuja finalidade é debater a Regularização Fundiária no Distrito Federal, com base nos
estudos, diagnósticos e propostas preliminares pertinentes ao processo de atualização do Plano Diretor
de Ordenamento Territorial do Distrito Federal – PDOT”.
Requerimento nº 1.887, de 2025, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “requer a realização
de Audiência Pública externa, no dia 21 de março de 2025, às 19 horas, no campus de Ceilândia do
Instituto Federal de Brasília - IFB, para debater a proposta de instalação de Usina Termelétrica entre as
regiões de Samambaia e Recanto das Emas”.
Requerimento nº 1.888, de 2025, de autoria do Deputado Ricardo Vale, que “requer a realização de
audiência pública, no dia 7 de abril de 2025, para discutir a necessidade da implementação do Posto do
INSS para o Paranoá e região”.
– Votação das proposições em turno único. APROVADAS por votação em processo nominal, com
17 votos favoráveis. Houve 7 ausências.
5 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Anuncia a presença de professores e alunos do Centro de Ensino Setor Leste, que participam do
programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
6 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, o relatório de presença por recomposição de quórum e as folhas de
votação nominal, encaminhados pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Nos termos do art. 135, I, do Regimento Interno, lavro a presente ata.
TIAGO PEREIRA DOS SANTOS
Chefe do Setor de Ata e Súmula
Documento assinado eletronicamente por TIAGO PEREIRA DOS SANTOS - Matr. 23056, Chefe do Setor
de Ata e Súmula, em 19/03/2025, às 11:51, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Avisos - Contratos 1/2025
APOSTILAMENTO
Brasília, 11 de fevereiro de 2025.
AVISO DE APOSTILAMENTO
O SECRETÁRIO-GERAL DO GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO
FEDERAL, no uso da atribuição que lhe foi delegada por meio do disposto no inciso XII, do art. 1º, do
Ato do Presidente nº 12, de 2025, publicado no DCL nº 7, de 08/01/2025, torna público que, de acordo
com a Cláusula Sétima, Item 7.2, do Contrato-PG nº 6/2024-NPLC, celebrado entre a Câmara Legislativa
do Distrito Federal e a empresa RF SOLUCOES DE PREVENCAO CONTRA QUEDA EM ALTURA LTDA,
inscrita no CNPJ/MF sob o nº 27.433.008/0001-06, e com o art. 136, I, da Lei 14.133/2021, o valor do
contrato fica reajustado para R$ 69.844,46 (sessenta e nove mil oitocentos e quarenta e quatro
reais e quarenta e seis centavos). O valor majorado passa a produzir efeitos financeiros retroativos
a 19 de novembro de 2024. JOÃO MONTEIRO NETO – Secretário-Geral / Presidência.
Valor total sem reajuste (Itens: 1, 2, 3, 4)1 R$ 51.992,00
Valor total sem reajuste (Acréscimo contratual)2 R$ 12.540,00
Valor dos itens passíveis de reajuste (Itens: 5, 6, 7) R$ 5.008,00
Valor total do Contrato sem reajuste R$ 69.540,00
Demonstrativo dos Valores Atuais e Reajustados
Percentual acumulado INCC-M (DEZ/23 - NOV/24) 6,08%
Valor total reajustado (Itens: 5, 6, 7) R$ 5.312,46
Valor total do Contrato
R$ 69.844,46
(após reajuste dos itens 5, 6, 7)
Valor majorado R$ 304,46
1Os itens 1, 2, 3 e 4 objeto do contrato não foram reajustados, uma vez exaurida suas demandas.
2Os itens objeto do acréscimo contratual não foram reajustados.
(*) Republicado por conter incorreção no original publicado em 03/02/2025, no DCL nº 25, página 24.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral / Presidência
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 11/02/2025, às 19:29, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 17b/2025
Lista de Presença 18/03/2025 19:19:58
17ª Sessão Ordinária da 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
Dia: 18/03/2025 15:00 Local: PLENÁRIO
Início:15:00 Término:19:19 Total Presentes: 23
Presentes
RECOMPOSIÇÃO DE QUÓRUM 3/18/25 1:33 PM
PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) 3/18/25 3:01 PM
CHICO VIGILANTE (PT) 3/18/25 3:02 PM
WELLINGTON LUIZ (MDB) 3/18/25 3:14 PM
THIAGO MANZONI (PL) 3/18/25 3:14 PM
GABRIEL MAGNO (PT) 3/18/25 3:18 PM
ROGERIO MORRO DA CRUZ (PRD) 3/18/25 3:26 PM
FÁBIO FELIX (PSOL) 3/18/25 3:28 PM
IOLANDO (MDB) 3/18/25 3:38 PM
PEPA (PP) 3/18/25 3:38 PM
RICARDO VALE (PT) 3/18/25 3:45 PM
MAX MACIEL (PSOL) 3/18/25 3:50 PM
DAYSE AMARILIO (PSB) 3/18/25 3:54 PM
PAULA BELMONTE (CIDADANIA) 3/18/25 4:00 PM
JAQUELINE SILVA (MDB) 3/18/25 4:02 PM
JOAQUIM RORIZ NETO (PL) 3/18/25 4:10 PM
ROOSEVELT (PL) 3/18/25 4:11 PM
HERMETO (MDB) 3/18/25 4:14 PM
JOÃO CARDOSO (AVANTE) 3/18/25 4:15 PM
JORGE VIANNA (PSD) 3/18/25 4:17 PM
DANIEL DONIZET (MDB) 3/18/25 4:43 PM
MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) 3/18/25 4:53 PM
EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) 3/18/25 5:03 PM
ROBÉRIO NEGREIROS (PSD) 3/18/25 6:21 PM
Justificativas
DOUTORA JANE : Conforme AMD Nº 40, de 2025.
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DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 17a/2025
Lista de Presença 18/03/2025 19:19:46
17ª Sessão Ordinária da 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura
Dia: 18/03/2025 15:00 Local: PLENÁRIO
Início:15:00 Término:19:19 Total Presentes: 23
Presentes
CHICO VIGILANTE (PT) 3/18/25 3:02 PM
DANIEL DONIZET (MDB) 3/18/25 4:43 PM
DAYSE AMARILIO (PSB) 3/18/25 3:54 PM
EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) 3/18/25 5:03 PM
FÁBIO FELIX (PSOL) 3/18/25 3:28 PM
GABRIEL MAGNO (PT) 3/18/25 3:18 PM
HERMETO (MDB) 3/18/25 4:14 PM
IOLANDO (MDB) 3/18/25 3:38 PM
JAQUELINE SILVA (MDB) 3/18/25 4:02 PM
JOÃO CARDOSO (AVANTE) 3/18/25 4:15 PM
JOAQUIM RORIZ NETO (PL) 3/18/25 4:10 PM
JORGE VIANNA (PSD) 3/18/25 4:17 PM
MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS) 3/18/25 4:53 PM
MAX MACIEL (PSOL) 3/18/25 3:50 PM
PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) 3/18/25 3:01 PM
PAULA BELMONTE (CIDADANIA) 3/18/25 4:00 PM
PEPA (PP) 3/18/25 3:38 PM
RICARDO VALE (PT) 3/18/25 3:45 PM
ROBÉRIO NEGREIROS (PSD) 3/18/25 6:21 PM
ROGERIO MORRO DA CRUZ (PRD) 3/18/25 3:26 PM
ROOSEVELT (PL) 3/18/25 4:11 PM
THIAGO MANZONI (PL) 3/18/25 3:14 PM
WELLINGTON LUIZ (MDB) 3/18/25 3:14 PM
Justificativas
DOUTORA JANE : Conforme AMD Nº 40, de 2025.
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DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 18/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 18ª
(DÉCIMA OITAVA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 19 DE MARÇO DE 2025.
INÍCIO ÀS 15H15MIN TÉRMINO ÀS 17H01MIN
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos.
Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Como não se verifica o quórum
mínimo de presença, suspendo os trabalhos até que ele se complete.
(Os trabalhos são suspensos.)
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Reinicio os trabalhos. Está aberta
a sessão.
Dá-se início ao comunicado de líderes.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder.) – Senhor presidente, senhoras e senhores
deputados, hoje é o Dia do Artesão. Portanto, vou fazer uma fala bem leve aqui.
Vou falar de uma das profissões talvez mais antigas do mundo. E uma das profissões que... Em
qualquer canto do mundo a que você chega, existe alguma obra feita pelo artesão. Nós temos artesãos
renomados no mundo inteiro. Portanto, é muito importante valorizar essa profissão tão digna. No
entanto, há algumas localidades no Distrito Federal onde o artesanato não é tão valorizado.
Por exemplo, a cidade de Planaltina. Planaltina é mais antiga que Brasília e que o Distrito
Federal. Lá, há a Casa do Artesão, que está caindo aos pedaços e está toda escorada. Já houve ação
do Ministério Público para a recuperação daquela casa, que é um monumento da cidade centenária,
mas que está caindo. Eu apresentei uma emenda parlamentar para que fosse feito o projeto de
recuperação da casa, e o projeto foi feito.
Entretanto, o governo – e eu não sei se é a Secretaria de Cultura ou a Secretaria de Turismo
que deve recuperar essa casa – não a recupera. A verdade é que o Governo do Distrito Federal não
recupera a Casa do Artesão, e os artesãos de Planaltina continuam sem um local para produzir sua
arte. Algumas pessoas vivem da arte que produzem. Portanto, apelo ao Governo do Distrito Federal
que faça a recuperação daquela casa, que devolva aquele espaço, que é o espaço dos artesãos.
É muito importante que isso seja feito para que os artesãos de Planaltina não continuem da
maneira que estão ali, desamparados; com a casa, que é um monumento, desabando, caindo, sendo
comida pelos cupins. É realmente inaceitável o que está acontecendo ali. Espero que, neste Dia do
Artesão, o Governo do Distrito Federal cuide efetivamente dos artesãos do Distrito Federal.
Quero abordar outro ponto no dia de hoje, com relação à minha querida cidade de Ceilândia,
que vai completar 54 anos. Agora, na próxima segunda-feira, haverá uma sessão solene em
homenagem à Ceilândia, que será realizada no Teatro Newton Rossi, no Sesc da minha cidade de
Ceilândia. Ceilândia, que precisa de tanto cuidado. Nós temos um setor lá na Ceilândia, contínuo à QNR
e ao próprio setor de indústria da nossa cidade, que possui, inclusive, empresas que exportam
produtos para outros países, pelo menos para 8 países. Há um setor para ampliação do nosso setor de
indústria.
O governo estava querendo, durante a campanha eleitoral, quando foi feita uma campanha
muito grande, transformar aquele setor num setor habitacional. Eu me posicionei contra isso, porque
acho que há outros locais onde possam ser construídas habitações na Ceilândia, inclusive a cidade
pode ser adensada. Naquele setor que está ali, que nele sejam imediatamente criados os lotes
industriais, onde possamos trazer empresas do Distrito Federal e de fora para gerar emprego para a
nossa cidade.
Inclusive, nesse projeto de expansão, havíamos acertado, ainda no tempo do governo da ex-
presidenta Dilma, construir um instituto federal de educação naquela área. Já que nós temos o IFB na
parte sul, nós iríamos colocar um instituto federal na parte norte da Ceilândia. Eu estou empenhado
nessa luta para que construamos mais um instituto federal naquela área destinada às indústrias.
Estou empenhado em que façamos isso. Espero que o Governo do Distrito Federal libere o
terreno para a construção do IFB e que providencie o loteamento industrial dessa área, que fica no
setor de indústria, às margens da BR-070.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Obrigado, deputado Chico
Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (Bloco PSOL-PSB. Como líder.) – Deputado Pastor Daniel de Castro,
que preside este momento da sessão, e todos os parlamentares presentes, eu estava ao telefone
resolvendo problemas do Sol Nascente. Estamos dialogando com a Secretaria de Obras, que já
anunciou que saiu a licitação para as quadras 128 a 136, atrás da Feira do Produtor. Era a única parte
do Trecho 2 que ainda não estava asfaltada, e passível desse problema de drenagem.
Então, falamos com o secretário Valter Casimiro, com o administrador Cláudio, que já sinalizou
a licitação, e nós vamos acompanhar para que ela aconteça de fato. Acho que é importante essa
devolutiva. Quando acionamos o telefone, deputado, o senhor sabe que não para, é o tempo todo.
Eu gostaria de chamar a atenção da população do Distrito Federal para algo que torcemos que
aconteça conosco, que é envelhecer, que possamos chegar a um envelhecimento de forma saudável,
equilibrada, com práticas, com tempo, com memória, sendo úteis para a família e para o conjunto da
população. E, se digo que torcemos por isso, é porque, infelizmente, essa ainda não é a realidade para
a população quando tratamos do envelhecimento com qualidade, deputado Pastor Daniel de Castro. O
Distrito Federal está com a curva ascendente, e as pesquisas têm mostrado que, nos próximos 15 a 20
anos, será a unidade da Federação que mais envelhecerá no país.
O problema também está relacionado a território, renda e raça. Alguns podem ter o privilégio
de envelhecer com um pouco mais de condição, ou seja, continuarão tendo um bom plano de saúde
para fazer os acompanhamentos médicos correlatos ao envelhecimento ou conseguirão ter outro tipo
de prática saudável, viajar ou ter outro tipo de atividade laboral. O problema é que há outra parte da
população que, devido ao empobrecimento e ao grande lapso temporal na informalidade, não
consegue se aposentar e perde renda muito rapidamente. Isso quando aqueles que envelheceram não
precisam continuar como chefes das famílias, para ajudar um filho ou um neto, têm que continuar
sendo a sustentação dentro de casa.
Há um dado preocupante para o qual queremos chamar atenção. Primeiro, para que tenhamos
a Secretaria do Idoso como estratégia de política pública para a pessoa idosa. Não basta pensar em
vaga exclusiva ou em atividade laboral ocasional. Precisamos pensar em uma cidade integrada para
essas pessoas, que seja acessível para caminhar, que ofereça atividades e práticas para toda a
população. Que essas pessoas sejam absorvidas pelos programas, incluindo os mestres e mestras Griô,
projetos que funcionam muito bem no Norte e Nordeste, por meio dos quais a pessoa idosa é
valorizada como a melhor memória territorial nas escolas e na saúde. Precisamos otimizar isso.
Aqui no Distrito Federal, vamos apoiar o Eco Envelhescência: Festival da Longevidade, que tem
como principal objetivo reunir, em seminários, processos que unem experiências e boas práticas no
Brasil e no mundo sobre o envelhecimento saudável.
Há um dado segundo o qual o abandono de pessoas idosas no Distrito Federal aumentou em
68% nos últimos 2 anos. As famílias não conseguem lidar com as pessoas idosas, especialmente
quando elas adoecem, e há o abandono. Esse aumento de 68% é drástico e perverso. Precisamos
chamar a atenção tanto dos familiares quanto do Estado sobre como podemos acompanhar esse
processo.
Essa pesquisa traz, por exemplo, de 2022 a 2024, um aumento de 7.693 para 12.932
denúncias de abandono. Em nível nacional, esses números subiram 71%. Então, a nossa média é
muito alta. Existem várias formas de violência, há a violência financeira, quando algum parente ou ente
acaba assumindo a aposentadoria desse idoso, negando-lhe os direitos e a assistência necessária. Há
ainda o caso de os filhos não residirem na mesma cidade, e o idoso acabar ficando sozinho. Pior ainda
é quando o filho ou filha abandona definitivamente o seu ente doente dentro de casa.
Precisamos trabalhar com a perspectiva do autocuidado, mas também discutir, por exemplo,
uma questão para a qual esta casa apresentou um projeto de lei, deputado Fábio Félix, salvo engano
do deputado Iolando ou do deputado João Cardoso, que é a dos cuidadores e cuidadoras de idosos que
acabam ocupando essa função, mas não existe profissão ou ofício com essa finalidade, é precarizada,
não há treinamento preciso.
Deixo esse alerta, aproveitando o tempo da fala concedida pelo líder do Bloco PSOL-PSB:
devemos começar a pensar, com a Secretaria do Idoso e com toda a sociedade, em como podemos ter
uma cidade que se prepare para a sua envelhescência, que é uma das melhores fases da nossa vida.
Assim que o festival tiver seguimento, queremos convidar todos para participarem dos
seminários e acompanharem as diretrizes e discuti-las. Há muitos temas relacionados à pessoa idosa
que podemos discutir, como saúde sexual e reprodutiva na melhor idade, que é um debate importante;
a questão das doenças correlatas à idade também é relevante, como diabetes e osteoporose; entre
outras condições que são programadas para a convivência humana durante o envelhecimento.
Precisamos estar com a rede preparada para acolher essas pessoas e, sobretudo, para
trabalhar a terapia ocupacional, evitando que a situação se agrave e seja danosa tanto para a pessoa
quanto para as políticas públicas, caso não haja suporte.
Deixo o meu recado. Estamos acompanhando de perto os números das pessoas idosas no
Distrito Federal e pensando, conjuntamente, em como podemos ter respostas para isso. Obrigado,
presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Obrigado, deputado. Parabéns
pelo seu posicionamento.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Boa tarde, presidente e todas as pessoas
que assistem a nós nesta sessão plenária.
Presidente, quero tratar de 2 questões: ontem, vimos mais uma vez o que parece ter sido um
padrão e é comum no histórico, na trajetória política e de vida da família Bolsonaro, que é a covardia.
Historicamente, a família Bolsonaro se comporta com esse adjetivo, com essa qualidade, ou
não: covardia. A última foi do Eduardo Bolsonaro, que chegou a dizer que bastava um cabo e um
soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal, que fazia bravatas. Quando o pai dele era presidente,
eles achavam que estavam acima de qualquer lei e de qualquer processo de julgamento. Eram
valentões e lembram uma turma que eles incentivam o tempo inteiro na internet, atrás do aparelho
celular, sem identidade, com perfis falsos. São valentões, atacam, gritam, xingam, inventam um monte
de mentiras, mas, na hora de assumir a responsabilidade sobre os seus atos, vemos a personalidade
dessas pessoas, dessa turma. Vemos a covardia de sempre.
A polarização que a imprensa muitas vezes menciona, entre a esquerda e a direita, entre o PT
e o PL, entre Lula e Bolsonaro, tem, obviamente, distinções ideológicas muito nítidas. De um lado,
temos o governo Lula, que estamos vivendo novamente, que busca fazer justiça social, tirar as pessoas
da fila da fome – como o Bolsonaro havia comentado –, aumentar o emprego e a renda, fazer o Brasil
voltar a crescer e ter direitos, respeitar os servidores públicos e a democracia e pensar em um governo
nacional, patriótico e soberano. O outro lado se caracteriza pelo ataque aos direitos e pelo pouco
apreço democrático. É importante lembrar, presidente, que era o Bolsonaro que falava que defendia a
tortura, a ditadura militar e os torturadores.
Há outra característica dessa polarização: a coragem e a covardia, deputado Chico Vigilante.
Enquanto o presidente Lula resistiu, com muita coragem, de cabeça erguida e provou sua inocência;
enquanto a ex-presidenta Dilma Rousseff enfrentou com coragem os torturadores, os ditadores e o
processo de um golpe, um impeachment, uma farsa judicial, o bolsonarismo é caracterizado pela
covardia. Ontem recebemos a notícia da fuga do deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Quero tratar, presidente, de um segundo tema. Ontem, neste plenário, debatemos, por um
breve momento, a questão da educação do Distrito Federal. Foi dito pelo líder do governo, que vive no
mundo maravilhoso e fantasioso do governo Ibaneis, que aqui tudo funciona, tudo é bonito e que
estávamos reclamando demais da educação.
Coincidentemente, amanhecemos hoje com uma grande reportagem no Bom Dia DF, tratando
exatamente dos problemas estruturais da educação no Distrito Federal e do descaso do governo. As
escolas estão sem energia elétrica, sem merenda, com problemas de transporte impedindo que os
estudantes cheguem até as escolas, sem profissionais e sem a infraestrutura necessária. Além disso, há
escolas, presidente, que não possuem sistemas funcionando, por exemplo, o sistema do diário de
classe para o lançamento de notas.
Para atender o ensino médio na rede pública do Distrito Federal, deputado Chico Vigilante, a
Secretaria de Educação contratou uma empresa de São Paulo por 40 milhões de reais para entregar o
tal EducaDF. Mas não funciona, não consegue enturmar nem lançar as notas. As escolas de ensino
médio não conseguiram finalizar o lançamento das notas do ano passado, pois o sistema simplesmente
não funciona.
A empresa recebeu o dinheiro. A Secretaria de Educação parece fingir que não está
acontecendo nada, porque a resposta oficial é “esse não é o problema”. Os estudantes estão perdendo
o acesso ao Pé-de-Meia, porque as secretarias escolares não conseguem lançar as presenças e as
respectivas notas.
É um caos. A Secretaria de Educação do Distrito Federal vive um caos. Talvez porque a
secretária e o secretário-adjunto não entendam de educação e estejam mais preocupados com
interesses privados, como fazendas e leilões de boi em outros estados, esquecendo-se, deputado Max
Maciel, de cuidar do bem mais precioso que nós temos: nossas escolas públicas e os quase 500 mil
estudantes que são crianças, adolescentes, jovens e adultos matriculados na rede pública do Distrito
Federal, que conta com mais de 50 mil profissionais, os quais, infelizmente, hoje não podem contar
com o apoio do Governo do Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Concedo a palavra ao deputado
Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Presidente, boa tarde. Solicito que vossa
excelência mantenha a minha inscrição no comunicado de parlamentares.
Desejo uma boa tarde a todos os deputados presentes, às equipes de assessoria, a quem
assiste à nossa sessão pela TV Câmara Distrital e pelo nosso canal no YouTube.
Estado de direito, império das leis. No Estado de direito, todos estão sob a vigência, o vigor e o
rigor das mesmas leis. O Estado de direito é uma proteção para o indivíduo contra o Estado e contra o
poder coercitivo do Estado. O poder estatal, no Brasil, está completamente aparelhado e pertence a um
espectro político-ideológico. Muitos dos órgãos do Estado, hoje, atuam politicamente com um viés de
perseguição a todos que não se dobram ao projeto de poder do PT e do Lula. Eduardo Bolsonaro é um
desses que decidiu não se dobrar a esse projeto e, por isso, passou a ser alvo de perseguição.
Alguém pode imaginar: a perseguição é debate político na Câmara dos Deputados e no Senado
Federal? Não. A perseguição é debate político nas redes sociais? Também não. A perseguição é uma
tentativa de utilização do aparelhamento de um poder – o Poder Judiciário – para fazer valer a intenção
do partido sem voto e sem povo: o PT.
Dois deputados do PT, o Lindbergh Farias, aquele que era apelidado de Lindinho na planilha da
Odebrecht; e o Rogério Correia, de Minas Gerais, solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes que
retivesse o passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro está proibido de conversar com outros parlamentares
de fora do Brasil, por quê? Porque o PT se sente ofendido com suas viagens. Inicialmente,
ridicularizavam, mas, após Eduardo Bolsonaro ser mencionado nominalmente pelo presidente da maior
potência do mundo, as viagens tornaram-se um problema. Ele foi denunciado como se estivesse
atentando contra a soberania nacional.
O ministro Alexandre de Moraes, deputado Pastor Daniel de Castro, deu 5 dias para a PGR se
manifestar sobre o pedido feito pelo PT. Passaram-se 18 dias corridos e não houve manifestação. O
deputado federal Eduardo Bolsonaro, então, decidiu abrir mão do seu mandato e permanecer nos
Estados Unidos, para continuar denunciando o que acontece no Brasil à maior potência do mundo.
Para a surpresa de todos, horas depois, veio o parecer da PGR. Horas depois! Foram 18 dias
corridos entre a determinação do ministro e a petição ser protocolada. Isso aconteceu horas depois de
o deputado ter dito que ia ficar lá mesmo. Isso não causa estranheza? A petição veio depois que o
deputado anunciou que não voltaria ao Brasil e afirmava que não há indícios mínimos de cometimento
de crime pelo deputado aptos a ensejar o recolhimento do seu passaporte.
O que o PT faz? Pensamos: “Agora, eles vão brigar na política”. Não. Eles vão para o Poder
Judiciário outra vez. Não há voto, não há povo, não há apoio, não há nada. Eles recorrem ao Judiciário.
Qual é o pedido da vez? É para o ex-presidente Jair Bolsonaro, o pai, não poder sair de Brasília e não
se aproximar do Setor de Embaixadas.
Esse é o partido muito corajoso que falou antes mim. Esse é o partido corajoso que não tem a
coragem de fazer o enfrentamento político, porque perde e precisa se socorrer do Poder Judiciário.
Em 2026, a direita voltará ao poder – e eu espero que com o ex-presidente Jair Bolsonaro – e
vai limpar toda a sujeira que o PT está fazendo no governo federal e no Brasil inteiro; assim como
alguns jovens foram à UnB limpar a sujeira que os comunistas fazem lá.
Convido a população de Brasília a ir até a UnB e ver o que os comunistas estão fazendo lá,
emporcalhando a Universidade de Brasília. Parece um chiqueiro fétido: tudo pichado, tudo sujo, um
lugar nojento. Alguns jovens foram lá limpar a sujeira que a esquerda faz, e isso virou uma grande
polêmica. Disseram que eles picharam a UnB. Eles não picharam. Na verdade, pintaram uma porta de
branco e tiraram muita sujeira de lá.
Isso virou uma grande polêmica, porque hoje a UnB é um reduto comunista. Eles, que fazem
da UnB um reduto comunista, dizem: “Não há doutrinação ideológica nem em escola nem em
universidade”. Ora, se não existe, por que os jovens de direita não podem ir lá? E por que eles não
podem fixar cartazes nos lugares permitidos para fixar cartazes? Por que só pode a esquerda? É um
monopólio do pensamento? Não pode haver contraponto? É essa a coragem? Não pode ninguém de
direita debater e nem colocar as suas ideias. Só pode um tipo de ideia. Afinal de contas, não é fácil ter
coragem assim onde só um tipo de pessoa pode falar, onde só um pensamento pode ser exposto, onde
só determinado tipo de ideia tem possibilidade de ser prolatada, divulgada. É muito fácil ter coragem
assim.
Política e pensamento científico não são feitos assim. É a contraposição de ideias que faz a
política ser como ela deve ser. É a contraposição de pensamentos que permite as pessoas escolherem
a qual pensamento elas se filiam, senão é muito fácil. Talvez seja por isso que, durante algum tempo,
o pensamento de esquerda foi hegemônico. A hegemonia acabou. O presente pode até ser de vocês no
governo federal, mas o futuro será nosso. As eleições municipais mostram isso, o ano de 2026 vai
mostrar isso. Por muitos anos, vamos viver um período de liberdade e prosperidade no Brasil, porque
as nossas ideias são melhores, e elas prevalecem quando expostas.
Obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra à deputada Paula
Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Como líder.) – Muito grata. Eu me sinto muito
honrada de estar nesta tribuna. Eu sempre procuro falar da minha honra de representar uma parcela
da sociedade, principalmente nesta semana em que comemoramos a Semana da Mulher, hoje também
como segunda vice-presidente desta casa legislativa – depois do deputado Ricardo Vale –, como
procuradora da mulher e líder do meu partido. Fico muito honrada com todos esses títulos, porque nós,
mulheres, precisamos falar deles, porque, muitas vezes, as pessoas acham que não temos voz. A
quantas reuniões eu já fui em que os homens nem olhavam para mim. Se eu estou acompanhada de
um assessor, é o assessor que ouve as pessoas. É importante falarmos isso.
Hoje eu estou como deputada distrital, mas tive a honra de ser deputada federal: uma mulher,
uma mãe, uma esposa, uma cristã.
Eu não estou na Mesa Diretora por cota, eu não estou na liderança do meu partido por cota, eu
não estou como deputada distrital por cota; eu estou pela minha competência, eu estou pelo meu
comprometimento com a nossa sociedade do Distrito Federal.
Espero que a minha voz seja a de muitas mulheres que desejam, sim, oportunidades; desejam,
sim, ser vistas e ouvidas, porque nós, mulheres, precisamos ter igualdade de direitos e oportunidades.
Neste parlamento, eu, com certeza, estarei sempre enaltecendo as mulheres – e os homens também.
Tenho marido, sou casada há 25 anos, mas eu acho importante falar para todos que a mulher tem seu
espaço neste parlamento.
Presidente, está acontecendo a Semana da Mulher, uma semana importantíssima. Desde
ontem, estão sendo realizadas palestras importantes para ampliar as oportunidades às mulheres, trazer
informações sobre defesa pessoal, falar sobre violência patrimonial e violência física contra as
mulheres, mas, em especial, falar a todos que este parlamento tem voz feminina, voz de mãe e voz
humana, o que pode fortalecer, cada vez mais, a nossa representatividade nesta casa. Muitas vezes,
ouvimos falar, de uma forma muito bonita, sobre a construção feminina, mas as oportunidades são
conquistadas com muita força.
Aproveito para dizer que o presidente, deputado Wellington Luiz, sempre foi um grande
defensor das 4 deputadas desta casa – eu, a deputada Jaqueline Silva, a deputada Dayse Amarilio e a
deputada Doutora Jane –, para que nós pudéssemos ter, sim, protagonismo. Eu sou testemunha dessa
realidade.
Eu não me incomodo com parlamentar que fica olhando de cara feia para mim. Não me
incomodo, porque o meu lugar eu sei onde é; eu sei quem eu sou e o que eu defendo.
Presidente, nós estávamos falando sobre democracia. O deputado Thiago Manzoni fez,
inclusive, um discurso muito bom. Eu vejo a importância de falarmos sobre liberdade. As pessoas
defendem a liberdade, mas só a liberdade favorável a um determinado nome ou ideologia. A liberdade
tem que escutar, tem que ouvir, tem que falar, tem que ter oportunidade.
Infelizmente, a democracia brasileira tem casos de presas políticas. Hoje, eu estive com a
diretora da Colméia, que me falou do caso de uma senhora de 65 anos condenada a 14 anos de prisão.
Nós precisamos mostrar que a nossa democracia é forte.
A verdadeira democracia passa por alguns pilares: o pilar da educação e o pilar da autonomia
financeira. A educação traz a informação para que a pessoa entenda como funciona o sistema e possa
escolher melhor os seus representantes. É muito fácil falar, mas eu quero ver agir e mostrar realmente
que a sua fala condiz com a prática.
Em relação a autonomia financeira, acredito, de verdade, que nós, mulheres e homens, temos
direitos iguais e precisamos de oportunidades iguais. Nós não queremos competir, de maneira
nenhuma, com os homens. Nós queremos oportunidades para brilhar e que possamos defender
principalmente as causas de caráter mais humano. Graças a Deus, a mulher vem com este dom divino
de cuidar.
Eu quero ressaltar o trabalho da deputada Dayse Amarilio na Procuradoria da Mulher. Ontem
fui eleita presidente da CPI do rio Melchior. Recebi com muita honra essa responsabilidade. Não é só
uma comunidade que está sendo atingida; posso dizer que nós todos estamos sendo atingidos pela
poluição desse rio e estarei aqui, nesta Câmara Legislativa, fazendo com que possamos ter cada vez
mais transparência e que possamos buscar soluções propositivas para a nossa sociedade.
Que Deus abençoe a todos nós!
Muito grata, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel
de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (Bloco A Força da Família. Como líder.) – Obrigado,
presidente. Honra-me muito vossa excelência falar assim. Há pouco eu falava com o deputado Thiago
Manzoni que a coisa que mais me orgulha é ser chamado de pastor Daniel de Castro. Mas sou um
advogado de formação e eu saí do meu escritório para a Câmara Legislativa. Sou também pedagogo de
formação, pela Universidade Católica de Brasília, e teólogo, pela Faculdade João Calvino, mas eu adoro
ser chamado de pastor, deputado Chico Vigilante. Pastor Daniel de Castro, porque pastor eu estou e
deputado eu estou. Ser é permanente, estar é passageiro, e eu estarei aqui até quando Deus quiser.
Posto isso, cumprimentando vossas excelências, os funcionários desta casa e aqueles que
assistem a esta sessão, digo que, como advogado, deputado Thiago Manzoni, eu tenho feito várias
leituras e estudado um pouco mais para tentar entender esse momento “democrático” que vivemos.
Ontem eu estava pensando que, entre o oferecimento da denúncia, entre o encaminhamento
do Supremo Tribunal Federal para a PGR, com prazo de 5 dias, e a decisão, foram 18 dias de demora,
de angústia e, no meu ponto de vista, de perspectiva da chegada do Eduardo Bolsonaro para cassarem
o passaporte dele. Como diz o deputado federal Rogério Correia: “É óbvio que, se ele voltasse para o
Brasil, o Alexandre de Moraes, a pedido nosso, do PT, iria confiscar o passaporte dele”. E, aí,
provavelmente, viria o mandado de prisão, para aniquilar, para envergonhar, para destruir, para dizer:
é a direita, é o bolsonarismo.
Isso me preocupa muito. Eu ando muito preocupado com o direito, como operador do direito,
assim como vossa excelência e alguns outros advogados que estão aqui, regularmente inscritos, mas,
naturalmente, com o nosso OAB suspenso em virtude do exercício do mandato. Não podemos advogar,
mas podemos exercer o ofício, como advogados, nesta casa, o que é importante para nós. Não há
como analisarmos esse cenário e não nos preocuparmos com o direito. O direito serve para praticar a
justiça. Mas estamos vivendo o direito para praticar a perseguição à direita. Isso é extremamente
preocupante, porque pode perdurar. O que pega Chico hoje pegará Francisco amanhã. Não é isso o
que nós queremos, na verdade, para o Brasil.
Foi só um trocadilho, deputado Chico Vigilante. (Risos.)
Nós queremos continuar acreditando na justiça, porque, como operadores do direito que
somos, nós temos a obrigação de acreditar na justiça. Nós operadores do direito, segundo o nosso
estatuto, somos parte essencial da justiça. Somos nós advogados que temos essa prerrogativa. Então
ficamos preocupados quando vemos uma situação dessa.
Estão aqui, nesse vídeo que está bombando pelo Brasil, 2 deputados do PT. O que está ao lado
do deputado federal Lindbergh Farias está falando que, pelo pedido deles, eles iriam confiscar o
passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro. Fez correto; fez certo.
Porém, quando ele toma essa decisão, isso me faz tremer. Eu fico estarrecido ao ver a
fragilidade que nós deputados de direito temos, até no uso da nossa prerrogativa sob o manto do art.
53 da Constituição, quando usamos a tribuna para falar.
Eu fiz isso, recentemente, fazendo uma denúncia, deputado Thiago Manzoni, sobre o CEL,
Centro Educacional do Lago, e já estou respondendo por ela. Chegou a terceira ação. São 2 do
Ministério Público – 1 do Ministério Público do Distrito Federal e 1 do Ministério Público Federal – e,
agora, 1 da professora. Naturalmente, eu vou virar as baterias jurídicas que tenho a meu dispor, com o
meu cabedal e com os advogados que tenho, para fazer todas as respostas necessárias. Não tenho
medo do processo estando sentado em cima da legalidade e em cima da prerrogativa que a população
me conferiu. Eu estou aqui e, quando eu falo, eu sou voz de parte da comunidade que está lá fora, que
acreditou em mim e que me mandou para cá para fazer essas defesas.
Nós precisamos entender que quem está sentado no Judiciário não tem voto e que há lei que
domina sobre eles, principalmente sobre o Supremo Tribunal Federal. Eles são os guardiões da
Constituição. Há indicação do presidente, mas quem os põe lá é o parlamento, é o Senado Federal,
depois de uma sabatina. Na sabatina, esses cidadãos, senhores nobres, juristas – um dos critérios é
possuir um saber notório do direito –, eles se sentam naquelas comissões, eles juram por Deus, pela
mãe e pela família guardar a Constituição. E, agora, o que nós percebemos? Que eles rasgam a
Constituição – e o pior: para tomar partido.
Eu me assustei. Não sei se é verdade. Eu vou abrir aspas: “Decisões do Supremo Tribunal:
89% são favoráveis ao governo Lula”. É assustador isso. Eu não creio. Eu, particularmente, não creio
que o Supremo Tribunal Federal esteja a serviço de um governo. Eu não creio e não quero crer. Não é
crível pensar nisso, porque eu estou falando dos mais nobres da área jurídica. É a corte suprema, onde
qualquer um da magistratura e do direito pode sonhar assentar-se. Mas é assentado como? Na
indicação de um presidente, numa sabatina do Senado Federal. Esse mesmo Senado é o único que tem
o poder de arrancar de lá quem lá está rompendo a Constituição do Brasil.
O que assusta é que, demorados 15 dias, o deputado federal Eduardo Bolsonaro toma uma
posição, horas depois há uma decisão da PGR e, logo em seguida, há uma decisão do ministro
Alexandre de Moraes mandando arquivar o processo que já durava 18 dias, assim como esse processo
das fake news, sem pé nem cabeça, em que ele é vítima, é juiz, é julgador, é tudo.
Isso não é o direito que nós esperamos, isso não é a justiça que o Brasil espera, principalmente
quando se fala de 60 milhões de pessoas que se identificam com o bolsonarismo nesta nação.
Eu rogo muito a Deus, muito a Deus. Eu peço muito a Deus. Deputado Thiago Manzoni, eu oro
muito. Aliás, de 15 em 15 dias, eu estou na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal
Federal, com equipe de amigos, de ajudadores, de colaboradores, de pastores, de levitas. De 15 em 15
dias! Segunda-feira que vem estarei lá, orando e pedindo a Deus equilíbrio para todas as nações. Os
poderes são independentes, mas precisam ter harmonia. Hoje não temos harmonia nos poderes: nós
temos cumplicidade nos poderes.
Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Está encerrado o comunicado de líderes.
Dá-se início ao comunicado de parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para comunicado.) – Senhor presidente, eu acho
engraçado uma série de discursos que são feitos aqui, porque os mesmos que agora criticam o
Supremo Tribunal Federal aplaudiam o Moro, aplaudiam o Dallagnol. Ele era aplaudido, carregado
como um deus. Depois vimos que era um juiz fascista e corrupto, e está provado. Vimos que o
Dallagnol era um promotorzinho de quinta categoria, fascista e corrupto.
Está provado também que destruíram a economia brasileira na época, achando que estavam
prejudicando um partido. Eles acabaram com as maiores empreiteiras que havia neste país, que
estavam disputando mercado no mundo inteiro, como a Odebrecht, a Camargo Corrêa. Por isso, foram
destruídas. Agora voltam as baterias contra o Supremo Tribunal Federal.
Vocês que estão assistindo a nós, aos deputados que estão presentes, viram que não eram
umas velhinhas com a Bíblia na mão, de joelho, rezando. O meu amigo deputado Pastor Daniel de
Castro viu o ministro Alexandre de Moraes falando que não era isso. Ali não era reunião de oração. Não
subiram no monte para orar pelo Brasil. Foram lá destruir a sede dos Três Poderes. E a tal da Festa da
Selma o que era senão a chamada para invadir a Praça dos Três Poderes e tentar derrubar um governo
genuinamente eleito, legalmente eleito? Por que não se recolheram no momento em que perderam as
eleições e se prepararam para a próxima? É assim que fazemos. Todo mundo, quando perde uma
eleição, chora, porque perdeu, e vai se preparar para a próxima. Resolveram enfrentar. Queriam mais
uma ditadura no Brasil, uma ditadura de direita. Não era ditadura de esquerda. Será que foram poucos
os 25 anos que tivemos de tortura, de desaparecimento? Deputado Ricardo Vale, o Honestino
Guimarães, por exemplo, até hoje não teve o corpo devolvido.
Estou com 2 advogados aqui na minha frente: deputado Pastor Daniel de Castro e deputado
Thiago Manzoni. Foi oferecida oportunidade para essas pessoas. O Ministério Público chamou para uma
transação judiciária, na qual as pessoas, desde que reconhecessem que tinham cometido o erro e
passassem por um curso de formação democrática, para saberem o que é democracia, estavam livres.
Mais de 2 mil pessoas aceitaram. Os outros não quiseram, porque fazem parte do núcleo duro da
extrema-direita, que não quer eleição. A extrema-direita não quer eleição; a extrema-direita acha que
pode tomar o poder pela força.
Alguém falou do tal do Mensalão ou de outras coisas. Eu dei uma olhada rápida. O presidente
daquilo que chamam hoje o principal partido brasileiro foi condenado e preso por lavagem de dinheiro
e corrupção passiva. Ele está na Papuda, o Valdemar da Costa Neto. Fico pensando se o Bolsonaro é
chefe do Valdemar ou se o Valdemar é chefe do Bolsonaro, o Capitão Capiroto. Pedro Corrêa, do
partido do meu querido pastor, também foi condenado e preso. Lembram-se do Pedro Corrêa lá de
Pernambuco?
Se fizermos uma pesquisa rápida, meus companheiros deputados, vamos verificar em quais
partidos houve mais prefeitos, governadores e deputados presos por corrupção. É só verificar. Em
Santa Catarina, dos últimos 18 que foram presos, nenhum é do PT, são do Partido Liberal, são todos
de extrema-direita. Todos! Respeito a direita que tem ideias, mas não venham aqui querer exaltar
marginal, uma família marginal da política, que é a família Bolsonaro.
Esse rapazinho aí, que chamam de Dudu Bananinha, foi para os Estados Unidos dizer que há
uma ditadura aqui. Que diabo de ditadura é essa? Eles fizeram uma manifestação domingo e, enquanto
os peixinhos, as coitadas das piabas, foram para casa, os tubarões foram tomar uísque, vinho e comer
caviar na casa do governador do Rio de Janeiro. Que diabo de ditadura é essa? Na época da ditadura,
se fizéssemos alguma manifestação, saíamos de lá todos arrebentados por causa do uso de cassetete e
de bomba de gás lacrimogêneo.
Vejam que tipo de gente é essa: o cara vai para os Estados Unidos pedir ao Trump que
intervenha no Brasil. Será que é pouco o que o Trump está fazendo com a Ucrânia, naquela guerra mal
engendrada, querendo tomar os minérios daquele país, dizendo que está ajudando, quando na verdade
está roubando as riquezas da Ucrânia? É isso o que ele está fazendo.
Faço um desafio aqui: que o Dudu Bananinha explique quem está pagando a sua estadia
luxuosa nos Estados Unidos. Existe uma medida tomada pelo Trump que estabelece que, para que esse
tipo de foragido que o Dudu Bananinha está dizendo que é fique lá, tem que pagar 5 milhões. Quem
está pagando os 5 milhões para ele ficar lá? Ou ele é convidado do Trump e está morando na mansão
de Mar-a-Lago? O que ele é do Trump, afinal das contas? Ele precisa se explicar.
Pessoal, tenham mais respeito com o ministro Alexandre de Moraes, o sustentáculo da
democracia neste país. Eu peço aos senhores o voto para aprovarmos, imediatamente, o título de
cidadão honorário para este homem, que o merece: Alexandre de Moraes, um dos maiores juristas e
democrata deste país.
Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Registro a presença dos estudantes e professores do CEF 3 da Estrutural e da Escola Classe 5
do Guará. Peço à TV Câmara Distrital que filme os estudantes.
Agradecemos a presença de vocês, participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a
coordenação da Escola do Legislativo.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para comunicado.) – Presidente, deputados, deputadas, quem
acompanha nosso trabalho pela TV Câmara Distrital, hoje venho à tribuna desta casa para falar sobre
um tema que nos preocupa muito no DF.
Tenho falado um pouco sobre isso, em alguns vídeos, sobre a questão da homofobia e da
violência homofóbica na cidade. Nos últimos dias, especialmente do final do ano passado para cá,
temos recebido muitos relatos de violência verbal e física contra pessoas LGBTs. Alguns desses relatos,
infelizmente, são muito graves.
Houve casos de agressão física no metrô, em bares, restaurantes e, na última semana, ocorreu
um caso na rua, na saída de uma academia. Enfim, são inúmeros casos de xingamento, de
empreendimento da força física contra pessoas por sua orientação sexual ou identidade de gênero. São
as pessoas se sentindo à vontade para atacar outras pessoas por sua condição de vida. Algumas delas
estão andando sozinhas e são atacadas por sua condição de vida. Isso é o puro suco da homofobia, ou,
como a decisão do Supremo Tribunal Federal fala, homotransfobia.
Isso tem gerado uma preocupação muito grande, porque muitas pessoas falam de liberdade,
mas não falam sobre a necessidade de respeito à dignidade desse segmento. Quem apanha na rua por
ser quem é? Quem apanha na rua por causa de seu afeto, de quem ama? As pessoas que falam em
liberdade e democracia, infelizmente, acabam não se posicionando sobre temas tão importantes como
esse.
Todos sabem que eu sou um homem gay, um ativista. Também atuei em muitas causas,
inclusive na causa LGBT. Muitos tentaram limitar minha pauta à causa LGBT, mas todo mundo sabe
que não é o caso, porque sou deputado de muitas pautas. Fui presidente da Comissão da Vacina.
Apesar dos negacionistas, conseguimos vacinar milhões de pessoas no Distrito Federal. Acompanhei
esse processo. Fui relator da CPI do Feminicídio e coordenador do grupo de trabalho que visitou todos
os hospitais durante a pandemia da covid-19 – um momento muito difícil. Atuo em muitas pautas nesta
casa, mas não posso deixar de falar sobre a violência contra uma comunidade que tem sido atacada no
Distrito Federal: a comunidade LGBT. É um alerta que nós fazemos.
Hoje, nós ocupamos vários espaços. Há a deputada federal Erika Hilton, de expressão nacional
e internacional. Outras tantas pessoas neste país têm cumprido papel fundamental – seja na defesa da
democracia, seja no questionamento da escala de trabalho – para que as pessoas tenham dignidade e
saúde mental. São muitas as pautas. No entanto, não podemos esquecer o nosso direito à vida. Como
homem gay e ativista LGBT, eu me preocupo com o nosso direito à vida, porque pessoas estão
sofrendo violência física. Para muita gente, isso é normal. Para muita gente, naturalizar a violência
física contra outras pessoas é normal. Se as outras pessoas simplesmente não são da ideologia delas,
elas não as defendem e não se posicionam. Porém, estamos falando da dignidade das pessoas.
Deputado Pastor Daniel de Castro, sobre isso não importa a concepção religiosa ou filosófica ou
a visão de mundo. O que importa é que precisamos defender o direito à vida e a dignidade das
pessoas. No caso, a comunidade LGBT precisa ser defendida. Não podemos naturalizar esse tipo de
violência. Felizmente, a Polícia Civil do Distrito Federal tem realizado investigações. A Polícia Civil do
Distrito Federal tem atuado de forma correta nesses casos, mas ainda há muita homofobia na nossa
sociedade.
O nosso mandato está aqui para dizer que nós não vamos ficar calados. Nós não vamos deixar
barato. Nós vamos acolher a comunidade LGBT. Há pessoas com dificuldade de sair de casa porque
sofreram violência na porta de casa. Há pessoas que têm medo de ir à rua e vir à Câmara Legislativa
do Distrito Federal conversar, por conta do que sofreram. Vamos acolher essas pessoas. A CDDHCLP
tem sido espaço de acolhimento de muita gente na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Além de acolher as pessoas, vamos cobrar justiça. Vamos cobrar que a delegacia funcione. A
Decrin tem cumprido papel fundamental. As delegacias circunscricionais – e a Polícia Civil do Distrito
Federal, como um todo – têm sido exemplares na investigação dos casos de homotransfobia, inclusive
nas prisões em flagrante.
Um assessor da vice-governadora do Distrito Federal foi uma das vítimas desse crime. Essa
notícia se espalhou pela cidade no final do ano passado. É intolerável que uma cidade minimamente
civilizada possa aceitar de bom grado esse tipo de violência.
Então, a comunidade LGBT está de pé. Nós não vamos abrir mão dos nossos direitos.
Em 2011, conquistamos o casamento igualitário, deputado Max Maciel. Nós temos direito ao
casamento. Eu, inclusive, sou casado. É um direito civil que nós conquistamos. Nós conquistamos, por
decisão do Supremo Tribunal Federal, sim – por omissão histórica e estrutural do poder público e do
Poder Legislativo –, a criminalização da homotransfobia. Nós não vamos abrir mão disso. Nós
conquistamos o reconhecimento da identidade de gênero. Nós não vamos abrir mão daquilo que
conquistamos até aqui.
Tenho muito orgulho – e não por arrogância – de ter sido o deputado mais votado na última
eleição e na história do Distrito Federal. Não tenho arrogância, de forma alguma! Nós não temos voto,
nós tivemos voto. Ninguém tem voto. Tivemos votos naquela eleição, na urna, naquele momento.
Entretanto, é simbólico o resultado daquela eleição para mostrar que, sendo LGBT e ocupando espaço
político de poder, podemos fazer as coisas com competência e seriedade e ser respeitados pela
população do Distrito Federal. Acho isso muito importante. Quero que muito mais pessoas LGBT
possam ocupar este espaço, possam estar nesta e em tantas tribunas deste país, sem sofrerem
violência.
Deputado Gabriel Magno, eu recebi uma mensagem hoje que me deixou muito triste. Um
garoto comentou, numa postagem minha, assim: “Deputado, eu parei de usar roupa colorida, porque
tenho medo de andar no transporte público”. Isso é um sintoma do que estamos vivendo. Isso é um
sintoma de que a violência pode acontecer em qualquer lugar e que as pessoas não se sentem
protegidas sendo aquilo que elas são. Isso nós não vamos tolerar. A nossa voz estará altiva aqui,
denunciando cada um desses casos e cobrando do Governo do Distrito Federal, das instituições, do
Ministério Público, da justiça do DF que a população LGBT, que a comunidade LGBT do Distrito Federal
seja respeitada. Nós não vamos dar nenhum passo atrás.
Quero dizer para cada uma das pessoas LGBTs desta cidade: contem com o nosso mandato na
Câmara Legislativa. Nós estaremos aqui e nós vamos até o fim. Nós podemos perder algumas batalhas,
mas estaremos aqui até o fim, lutando em defesa da dignidade da comunidade LGBT nesta cidade.
Muito obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Max Maciel.)
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Obrigado, deputado Fábio Félix. Quero me
solidarizar sempre com a sua luta e parabenizar seu mandato em defesa dos direitos humanos e desta
cidade.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para comunicado.) – Presidente, boa tarde.
Eu não poderia iniciar esta fala, deputado Fábio Félix, sem expressar não só toda a
solidariedade, mas também o nosso compromisso com a sua luta, com a luta do seu mandato. Essa,
definitivamente, precisa ser uma luta da sociedade brasileira, uma luta civilizatória e vossa excelência a
representa nesta casa da melhor maneira possível.
Não há o menor problema em dizer, deputado Max Maciel, que a população LGBTQIA+ nesta
cidade tem um mandato e se orgulha – e deve se orgulhar –inteiramente dele, porque ele é
fundamental para essa defesa.
Fica também aqui a nossa solidariedade e o nosso compromisso com essa luta.
Presidente, nós escutamos aqui um ataque inaceitável à Universidade de Brasília, à UnB. Foi
dito aqui que a UnB é um lugar desagradável, fedorento. Fétido foi a palavra utilizada. Quero dizer que
até entendemos a origem do ódio do bolsonarismo à UnB, às escolas de maneira geral, à educação, à
ciência, ao conhecimento, porque parte do projeto de poder dessa turma é o negacionismo. O
bolsonarismo e a extrema-direita, de fato, não combinam com universidade, com escola, com
conhecimento. Não é à toa que o Bolsonaro atacou as universidades, perseguiu e tentou criminalizar a
ciência, perseguiu cientistas, cortou bolsa, cortou financiamento. Era o governo do negacionismo
científico. Chegou a negar a pandemia. Nega até hoje as mudanças climáticas. Então, essa turma vive
nesse universo. É isso que sustenta, de alguma maneira, o discurso da extrema-direita no mundo todo.
Por esse aspecto, dá para compreender o motivo de tanto ódio.
Quero dizer que tenho muito orgulho de ter me formado na Universidade de Brasília; de ter
cursado física; de ter participado de diversos projetos na universidade, como o Programa de Educação
Tutorial – PET; de ser bolsista de diversos programas de iniciação científica e extensão universitária; de
ter vivido intensamente a vida universitária participando do centro acadêmico, do Diretório Central dos
Estudantes, das lutas sociais, em que a Universidade de Brasília sempre foi uma grande referência.
A UnB é grande pelo seu compromisso com a ciência, pela sua capacidade técnica e também
pela sua resistência democrática. Não é à toa que, na ditadura militar, os torturadores, os assassinos
da ditadura militar invadiram a UnB, perseguiram estudantes, torturaram-nos, desapareceram com
vários estudantes da UnB.
Trago uma pequena contribuição do tamanho da UnB para Brasília, para o Brasil e para o
mundo. A UnB, deputado Max Maciel – saiu agora um ranking das universidades na Folha de S. Paulo –
é a quinta melhor universidade federal do país. Aliás, desde 2020, ela sempre aparece entre as 5
maiores universidades deste país.
Em 2024, foi publicado que mais de 75% dos cursos de graduação da UnB têm nota máxima
no Inep, do MEC: nota 5. Levantamento da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que os
patriotas adoram tanto... Eu nunca vi manifestação patriota com a bandeira dos Estados Unidos. Só a
extrema-direita brasileira é capaz disso. Esse levantamento mostrou que 40 cientistas da Universidade
de Brasília estão entre os 2% mais importantes e mais influentes do mundo, com contribuição à
produção científica mundial.
A UnB, na sua trajetória de vida, tem contribuições fundamentais para a saúde. Na UnB, há
linha de pesquisa que tem avançado no cuidado de crianças com câncer; avançado, inclusive, na
tentativa de descobrir o tratamento e a cura do câncer. Na UnB, hoje, há um centro de excelência em
inteligência artificial, que é referência no Brasil e no mundo. Nela, há estudos e pesquisas sobre o
Cerrado e sua capacidade de enfrentar as mudanças climáticas e se produz conhecimento para evitar
os estragos das queimadas, inclusive aquelas criminosas do agronegócio. Na UnB, a Faculdade de
Direito é reconhecida por vários grandes profissionais intelectuais do direito da história deste país,
fundadores, inclusive, da própria democracia, que contribuíram muito para o pensamento jurídico e
filosófico desse país. É na UnB que temos a Faculdade de Educação, pensada e idealizada por nada
menos que Darcy Ribeiro, o patrono da educação e da escola pública desse país; uma universidade
idealizada e pensada por Anísio Teixeira. Na verdade, Anísio Teixeira é que é o patrono da escola
pública deste país.
Então, o ódio do bolsonarismo à universidade nós conhecemos, mas eu repito: a Universidade
de Brasília cumpre um papel fundamental. Aqueles que atacam a universidade, que a desqualificam e
que querem até invadi-la para depredá-la, como fizeram recentemente – e eu disse isso aqui ontem –
no Centro Acadêmico de Artes Visuais, merecem o repúdio e a lata do lixo da história. Mas eles não vão
intimidar.
Inclusive, agora um estudantezinho está fazendo gracinha na internet – daqui a pouco, vai se
candidatar a político também –, atacando professores, perseguindo professores dentro da escola,
dentro da universidade. Essa turma, nós já lidamos com ela muitas vezes na história, deputado Max
Maciel. Eles já tentaram fechar as portas da Universidade de Brasília. Infelizmente, vários tombaram,
vários morreram ao enfrentarem a ditadura, ao enfrentarem o negacionismo, ao enfrentarem o
autoritarismo.
Aqui, nesta casa democrática, nós vamos reafirmar: a UnB tem mandato, a UnB tem gente
disposta a lutar por ela. Eu firmo, mais uma vez, este compromisso, deputado Max Maciel, e sei que
vossa excelência também o tem: enquanto estivermos aqui, toda energia será para defender e, cada
vez mais, tornar a Universidade de Brasília uma grande potência. Nós dizíamos isso nos nossos anos de
graduação, deputado Max Maciel, e eu repito aqui: UnB, sua linda, eu amo você. Nós queremos mais
investimento.
A UnB não é o espaço dessa turma do ódio, do negacionismo e da intolerância. Essa turma vai
ter o seu lugar guardado na lata de lixo da história, senhor presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Neste momento, concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para comunicado.) – Eu lhe agradeço, senhor presidente.
Boa tarde novamente.
Começo pela UnB e pelo ódio. Quem tem ódio à UnB não é a direita. Quem tem ódio da UnB é
quem destrói a UnB. São os comunistas que estão lá destruindo a UnB. E, se a UnB ainda é tudo isso, é
apesar dessa galera.
Quem transformou a UnB em um lugar como ela é hoje são os comunistas que ocupam a UnB.
E eu repito: convido a população de Brasília a ir até lá e ver com os próprios olhos. Se aquele é um
ambiente limpo, com bom odor, propício ao estudo e à ciência, então eu estou errado. Mas vá lá e
veja! São muitos anos de reduto comunista naquele lugar, mas está acabando.
O suposto ódio à ciência, na verdade, é de quem não suporta uma opinião divergente, um
pensamento divergente e a dúvida, porque a ciência nasce do questionamento. Foi falado aqui sobre a
covid-19, e chamaram, claro, a extrema-direita, porque não existe direita, só existe a extrema-direita; e
os democráticos – e aqui, obviamente, estou sendo irônico – da esquerda. Pois bem, esses
negacionistas, na época, diziam que as máscaras não serviam para nada, foram rotulados de
negacionistas, fascistas, todos os istas; agora, matéria de agora, um estudo da USP confirma que
máscaras foram inúteis e possivelmente perigosas na covid-19. “Ah, mas é negacionismo”, porque na
ciência deles não se pode questionar e não se pode duvidar.
Que tipo de ciência se faz sem perguntas? A ciência que eles defendem é uma certeza, é fé
cega, quase religiosa. Não é esse tipo de ciência em que eu acredito. Aliás, eles rotulam os outros de
fascistas. Eu peguei uma frase de Mussolini aqui no Google, podem pesquisar no Google aí também,
você que assiste a nós. Ele falava assim: “Tudo no Estado, nada contra o Estado e nada fora do
Estado”. Quem defende isso aqui, a esquerda ou a direita? A esquerda.
Mas eles apontam para a direita e chamam a direita de fascista, de extrema-direita, porque a
direita não existe; é a extrema-direita fascista. Ora, quem aqui defende o Estado grande, inchado,
pesado, impostos que não acabam mais, de tachar de orgulho da esquerda? Não é a direita, aliás, a
extrema-direita. Não somos nós, não somos nós.
Alguém disse aqui – eu vou citá-lo, eu disse a ele que eu iria respondê-lo. O deputado Chico
Vigilante disse que o PT melhorou a economia do Brasil. Meu amigo, a Dilma entregou o Brasil com
uma recessão pior do que a da pandemia. O Lula conseguiu produzir, no Brasil de hoje, 20 milhões e
300 mil brasileiros no Bolsa Família. São 20 milhões e 300 mil famílias. Que economia é essa que vai
bem? Essa galera não conta nos dados do desemprego, porque eles não procuram mais emprego. Eles
se acostumaram a receber Bolsa Família e se acostumaram a depender de político. É a troca do voto
pela comida. Isso é um câncer no Brasil!
Eles dizem assim: “Resolvemos a economia”. Resolveu para quem? Resolveu o quê? Mas
quando se fala a verdade, aí você é radical, extremista, fundamentalista. Os defensores, os supostos
defensores da democracia, se acham defensores da democracia porque eles acreditam que democracia
é estar com o poder e no poder. Eles não suportam o contraditório. Eles não suportam uma ideia se
contrapondo à deles. Tudo o que se contrapõe a eles é antidemocrático.
E, pasmem, no mundo inteiro, a esquerda anticristã tacha os seus adversários, rotula os seus
adversários de antidemocráticos. É assim nos Estados Unidos, é assim na Venezuela, é assim na
Nicarágua, é assim aqui no Brasil. Todo mundo que discorda deles é antidemocrático. Eles acham que
eles são a democracia porque eles acreditam que eles são o Estado. E, aí, é tudo no Estado, nada
contra o Estado e nada fora do Estado. Eles são o Estado, e isso é democrático para eles. E quando
você diverge deles, vem o rótulo de antidemocrático. Aliás, os rótulos são algo muito interessante,
porque, na ausência de argumento, eles rotulam e criam apelidos contra os outros. “Eu não tenho
argumento, levo para o ridículo”, rotulando um deputado com tal apelido, levando-o ao ridículo e
descredibilizando-o não com argumentos, mas com apelidos ridículos.
O ex-presidente Bolsonaro, eu não posso dizer que o governo dele foi ruim, porque é melhor
do que todos do PT. Então, o que eles fazem? Eles rotulam, dão apelidos, e o apelido pega. Nisso, eles
são bons, temos de dizer a verdade. Em dar apelidos para os outros e fazer pegar, eles são bons. São
bons também em contar mentiras. Eles procuraram o Judiciário, que indeferiu o pedido deles, mas o
deputado do PT teve a audácia de dizer: “O ministro Alexandre de Moraes negou e arquivou o
processo, mas se o deputado tivesse voltado, o passaporte dele seria cassado”. Como eles sabem?
Outra coisa que eles fazem bem é colocar uns contra os outros e dizer que tudo que discorda deles é
ataque, então aqui todo mundo ataca alguém.
Agora, eles se tornaram defensores da Ucrânia. É bom lembrar que o Super-Lula ia acabar com
a guerra numa cervejada; está no poder há pouco mais de 2 anos e não há cerveja que dê jeito na
guerra. Quem vai dar jeito é o tal do Trump, da extrema-direita, porque não existe direita. Mas e as
cervejas? As cervejas estão muito caras, não dá para comprar e acabar com a guerra; ovo também
está caro, carne também está cara, a desaprovação do Lula está nas alturas, o que fazemos? “Falamos
mal dos outros e os rotulamos, é só o que sabemos fazer.”
Eu encerro falando da acusação à família Bolsonaro. A família Bolsonaro foi chamada aqui de
“família de marginais”, essa foi a expressão utilizada. Qual crime? Corrupção? Não. Lavagem de
dinheiro? Não. Tomada de poder? Não. Guerrilha urbana? Não. Qual crime eles cometeram então?
Rachadinha do Janones? Não. Qual crime eles cometeram, então? Eles ousaram enfrentar o sistema, o
projeto de poder do PT. Então tem de dizer que eles são criminosos, mas cometeram algum crime?
Não. E se forem presos? O engraçado é que eles já têm o resultado do julgamento: “Vai ser preso, vai
ser preso”. E se forem presos? Vão ser presos pelo que não fizeram, pelos crimes que não cometeram,
por uma suposta trama golpista de um golpe imaginário, com pedras e estilingue, cheio de velhinhos
condenados a 15, 16, 17 anos de cadeia. Qual é o crime dos velhinhos? Quebraram vidraças? Até
poderia ser considerado crime e tinham de responder a ele, porque quem quebrou tem de responder.
Mas o crime deles é que se revoltaram contra o PT e contra o Lula.
Eu agradeço a paciência, presidente, e por ter me concedido um tempo a mais. Reitero aqui o
meu compromisso de sempre restabelecer a verdade. Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para comunicado.) – Obrigado, presidente,
deputado Max Maciel, que dirige esta sessão. Eu começo dizendo que, realmente, haverá aqui um
segundo biênio, deputado Thiago Manzoni, muito pesado, porque nós sempre iremos ocupar a tribuna
desta casa para equilibrar o jogo e mostrar a verdade de que a esquerda insiste em querer ser dona.
Meu Deus, isso assusta.
Nós precisamos entender que a democracia não pertence a um partido ou apenas a um Estado.
Mas, ser patriota, com a bandeira dos Estados Unidos, como fizeram os alunos que foram limpar a
UnB... E era realmente preciso – eu estudei no Cean, o Centro de Ensino Médio da Asa Norte, fiz meu
segundo grau lá e sempre ia à UnB. É vergonhosa a sujeira! Isso não é um modelo adequado para um
ambiente educacional de formação de universitários.
Ser patriota com a bandeira dos Estados Unidos é melhor do que ser patriota com a bandeira
do MST, do Che Guevara. É muito melhor! É engraçado porque um deputado, ainda há pouco, o
deputado Chico Vigilante – que não está presente, mas depois terá a oportunidade de responder –,
veio elencar os partidos nos quais há deputados que responderam ou respondem... Inclusive fez
acusações pesadas contra mentes brilhantes como Sergio Moro e Deltan Dallagnol, que são alvos de
uma perseguição nunca antes vista na história deste país – mas essa verdade ainda virá à tona, tenho
certeza de que muita coisa ainda será posta no lugar. O deputado acusou todos os partidos, mas
esqueceu de falar do partido dele, o PT.
Deixe-me rememorar, deputado Thiago Manzoni, com este áudio.
(Apresentação de áudio pelo celular.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para comunicado.) – Meu Deus! Olhem a
história. A história é cruel! Naturalmente, sabemos que pode haver pessoas em todas essas
agremiações políticas.
Estou vibrando pela decisão do Ciro Nogueira. Eu gostaria de cumprimentá-lo por sua decisão,
o PP precisa desembarcar imediatamente desse barco, porque o barco está afundando. Quem me
acompanha nas redes sociais sabe disto: estou há 2 anos dizendo que este é um governo à deriva,
com um iceberg à frente, o maior da história, no qual ele baterá e afundará. Mas, qual é a minha
surpresa? O barco está afundando, e quem sair por último que apague a luz. A luz já está sendo
apagada por muita gente.
Disse isso inclusive recentemente, na semana passada, o Paulinho da Força, do Solidariedade,
que foi o primeiro partido político a apoiar o atual presidente da República, Lula. Ele publicou um vídeo,
que eu repliquei, dizendo que o partido do Lula e o Lula são misóginos, atacam as mulheres. E ele diz –
eu vou abrir aspas, se quiserem eu passo o vídeo: “O Lula nunca gostou de mulheres no poder”. Ele
falou isso, está nas redes sociais. Eles fazem uma desconstrução do que são e nos acusam do que não
somos.
Finalizo, presidente, dizendo o seguinte: se é para ser chamado de extrema-direita – eu não
gosto desse negócio de extremismo, acho que não é bom e não leva a lugar nenhum –, vou repetir,
por defender Deus, pátria, família e liberdade, peço que vossas excelências me incluam nesse rol de
extrema-direita, porque acho que sou. Sou no sentido de defender a família, os valores da família, a
coisa certa e a democracia. O que me assusta hoje é que parece que a democracia é uma pauta só da
esquerda. Não é e nunca vai ser. Eu tenho convicção disso.
Podem se preparar, porque a narrativa da esquerda é de que o Judiciário está decretando a
prisão do ex-presidente Bolsonaro – não sei se eles já se comunicaram com o Judiciário sobre isso, eu
tenho quase certeza de que não –, dizendo, inclusive, deputado Thiago Manzoni, a pena que o
presidente vai sofrer. Isso é uma aberração. Isso não existe em um país democrático, mas eles vêm
aqui e falam de democracia. Essa é a democracia da esquerda, não é a democracia da direita. A da
direita é Deus, pátria, família e liberdade.
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Obrigado, deputado.
Concedo a palavra ao deputado Eduardo Pedrosa.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para comunicado.) – Boa tarde a todos.
Cumprimento os meus colegas deputados e agradeço ao deputado Gabriel Magno pela oportunidade de
falar antes dele.
Sei que as discussões estão acaloradas na Câmara Legislativa, como sempre, e entendo a
posição de todos. Acho que cada um defende aquilo em que acredita, seja na linha da direita ou da
esquerda. Eu defendo um país pacificado. Eu, particularmente, estou muito cansado de ver o ódio na
política, as brigas e as discussões o tempo todo. Gostaria de ver as pessoas se unindo para ajudar a
mudar e melhorar o Brasil. Falo isso do fundo do meu coração.
Vim aqui falar de outros 2 assuntos muito importantes para a nossa sociedade. Em primeiro
lugar, gostaria de fazer referência a uma matéria que vi ontem, que mostrou um entregador de
aplicativo, que foi entregar um lanche para uma pessoa – que provavelmente buscava sua comodidade
– e foi destratado com gritos e várias palavras de arrogância. Isso tem sido recorrente no Distrito
Federal e no Brasil. Quantas vezes vimos matérias, nos últimos meses, deputado Thiago Manzoni,
sobre pessoas que passaram por esse tipo de situação e, a partir daí, os motoboys se juntaram para
fazer manifestações e mostrar que merecem respeito?
O dinheiro não faz ninguém melhor do que ninguém, deputado Max Maciel. O que está
acontecendo hoje no nosso país é que muitas pessoas perderam o caráter humanitário de respeito ao
próximo, de entender o lado do outro e de valorizar o trabalhador. Precisamos falar sobre isso nesta
casa.
Fiz questão de fazer este discurso porque o que aconteceu com aquele motoboy ontem, e o
que temos visto acontecer com vários outros motoboys, trabalhadores e motoristas de aplicativo do
Distrito Federal, traz para nós uma revolta muito grande. Particularmente, aperta-me no fundo do
coração ver que alguém é capaz de fazer isso com outro ser humano que está trabalhando e lutando
pelo seu sustento diário, às vezes trabalhando 12, 14 horas seguidas, sem um lugar para descansar ou
um banheiro para usar nos locais em que realizam suas entregas, sem possibilidade de carregar seus
telefones, correndo risco de vida. Quantos já não se machucaram? Quantas fatalidades já não vimos?
Então, eu queria falar por essa categoria, deixar registrado o meu repúdio e fazer minha
menção a todos os motoristas e entregadores de aplicativos do Distrito Federal. A intenção é protocolar
aqui, nesta casa – farei isso por meio de uma frente parlamentar –, uma proposta para discutir políticas
públicas para esses trabalhadores. Faremos isso aqui nesta casa.
Por fim, gostaria de falar sobre a Polícia Penal. Recentemente, vi uma declaração do
governador sobre a inclusão da Polícia Penal no Fundo Constitucional. Eu vinha fazendo um pedido
para que a Polícia Penal não ficasse para trás no reajuste das forças de segurança. No dia 19 de
fevereiro, fiz um pronunciamento neste plenário a respeito disso. Eu quero, presidente, hoje, agradecer
ao governador e parabenizá-lo pela declaração de que já mandou a mensagem para que a Polícia Penal
seja contemplada pelo Fundo Constitucional. O governador também se comprometeu, por meio de um
vídeo, a conceder o mesmo reajuste que as outras forças de segurança receberam. Mas também faço
um pedido para incluir a Polícia Penal na tabela do Fundo Constitucional ou para que encontre algum
instrumento jurídico que garanta segurança para esses trabalhadores. Eles devem ter a certeza de que
o reajuste será realizado, como ocorreu com as demais forças de segurança.
É necessário corrigir essas tabelas. Não podemos deixar de falar sobre isso aqui. Sabemos da
boa vontade, mas, nesta casa, devemos defender que as coisas sejam feitas de maneira correta para
que os policiais penais do Distrito Federal, que trabalham em condições nem sempre adequadas, sejam
atendidos da forma como merecem, com a valorização e o respeito que qualquer outra força de
segurança do Distrito Federal também merece.
Era isso. Muito obrigado e um abraço a todos.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, vou insistir nessa tese, pois já falei sobre isso
ontem e vou reforçar o mesmo ponto hoje. Entendo o desespero da extrema-direita, porque eles
queriam reunir 1 milhão de pessoas em Copacabana e conseguiram apenas 18 mil. É compreensível
que eles estejam desesperados, com medo. Um deles já fugiu e os outros agora começam a inventar
novas teses.
O povo brasileiro se manifestou contra a anistia e não cai nessa esparrela. A tese de que quem
está sendo preso ou julgado são "senhoras inocentes que estavam rezando" não se sustenta. Não se
sustenta nem mesmo nas imagens que vimos milhões de vezes aqui. No entanto, vou novamente
apresentar um áudio, porque acho que ele precisa ser ouvido toda vez que alguém tentar negar a
realidade.
Este é o depoimento da policial militar do Batalhão de Choque, Marcela Pinno, que estava de
plantão no 8 de janeiro. Foi ela quem recebeu uma barra de ferro na cabeça e quase morreu. Vou
tocar aqui um pequeno trecho do depoimento da policial militar Marcela Pinno na CPMI, para que não
restem dúvidas sobre o caráter daquela manifestação.
(Apresentação de áudio pelo celular.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – É disso que estou falando. Eles utilizaram coquetel
Molotov, gradis, barra de ferro. Uma policial militar do Batalhão de Choque disse que, em todos os seus
anos de experiência na Polícia Militar, nunca viu tamanha agressividade como no 8 de janeiro. Não se
trata apenas do 8 de janeiro. Houve a tentativa de cometimento de um ato terrorista para explodir uma
bomba no Aeroporto de Brasília, o dia 12 e várias outras questões. Mas, especificamente sobre o dia 8,
apresento esse depoimento.
Pergunto aos deputados da extrema-direita se acham que a polícia mente, se a policial militar
está mentindo. De acordo com eles, o dia 8 de janeiro foi um momento de encontro para orar, rezar,
confraternizar e, de repente, alguém chegou e prendeu as pessoas. Porém, mais uma vez, temos que
estabelecer a verdade neste país. Está aqui o depoimento da policial militar. Pergunto se a extrema-
direita... Eles não gostam muito de PM, de polícia, de força de segurança, até porque o governador do
Rio de Janeiro obrigou a polícia a mentir. Chegaram a esse nível com as tais 400 mil pessoas – que não
foram – em Copacabana, foram só 18 mil. Por isso, entendo esse desespero todo.
Não haverá anistia e será feita justiça neste país, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pedi a palavra para dar uma
resposta ao deputado Gabriel Magno.
Acho que só ele e a esquerda, aliás, e a extrema-esquerda, acreditam que havia 18 mil pessoas
em Copacabana. Não é possível, pessoal. Por questão de inteligência emocional, de equilíbrio, não
custa nada reconhecer que a direita colocou 400 mil pessoas em Copacabana. Isso não é nada de
mais, até porque, outrora, a esquerda também colocou muitas pessoas na rua. O problema é que a
esquerda perdeu o domínio da população que vai para a rua. Quem tem esse domínio hoje é a direita,
que convoca a população e ela vai.
Fiz um desafio, mas eles não aceitaram. Vamos combinar: peçam ao presidente Lula que faça
um ato em Copacabana e vamos ver quantas pessoas vão.
Com relação a se acreditamos que policial mente, quero dizer ao deputado Gabriel Magno que
acreditamos sim. Há policiais que mentem e, se forem filiados ao PT, são cópias do presidente Lula: o
maior mentiroso desta nação.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, não quero debater, não. É porque o
deputado Roosevelt nos fez um pedido. Ele falou que está chegando e pediu para aguardarmos 2
minutos. Ele estava em uma reunião fora e pediu para aguardarmos 2 minutos para que ele não receba
falta.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Vamos aguardá-lo.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Eu lhe agradeço, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Enquanto aguardamos, informo a todos que a
comissão geral do deputado Chico Vigilante foi cancelada. Portanto, amanhã, haverá sessão ordinária
normal.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) – Presidente, enquanto o deputado Roosevelt não
chega, eu quero dizer que eu tive, esses dias, uma reunião com o secretário de Ciência, Tecnologia e
Inovação, Leonardo Reisman, e eu quero parabenizá-lo publicamente.
Eu tive oportunidade de conhecer o projeto Gamifica e o Brasil.IA. São projetos muito legais da
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Precisamos avançar para esse rumo no Distrito Federal,
que tem uma grande capacidade de desenvolvimento econômico por meio da tecnologia.
Nós estamos no lugar central, temos uma condição estratégica de gerar empregos, de gerar
oportunidade para o nosso povo por meio desses novos empregos que estão sendo constituídos, por
meio da tecnologia no nosso país, seja na área de desenvolvimento de games, seja na área
de marketing digital. Tudo isso relacionado à tecnologia é um novo mundo. Os empregos estão sendo
substituídos, estão mudando, e precisamos nos adaptar ao novo mundo.
Por isso, parabenizo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, e o governador, por dar
apoio e condições para o secretário trabalhar. O deputado federal Fred Linhares tem feito também um
trabalho muito próximo. Faço essa menção de uma maneira muito especial, porque ficamos muito
felizes em ver toda a dedicação que ele tem desenvolvido.
Parabenizo também a Secretaria de Trabalho. Estive recentemente lá para discutir vários
projetos voltados para a capacitação profissional. A pauta de geração de emprego e as matrizes
econômicas do Distrito Federal precisam ser discutidas.
As secretarias precisam ter uma ação dinâmica para darmos às pessoas do Distrito Federal a
oportunidade de acesso ao trabalho. Garantir a uma pessoa o acesso a um benefício é muito bom,
porque ajudamos alguém em dificuldade, mas conseguir acesso a um trabalho, dar oportunidade para
a pessoa ganhar o sustento com as próprias mãos, se desenvolver e permitir que nossos jovens
tenham sonhos, isso não tem preço.
Quero deixar registrada essa minha fala. Agradeço a todos do governo, a todos os deputados
por terem trabalhado na pauta de desenvolvimento econômico. Coloco à disposição o nosso mandato
para ajudar naquilo que pudermos.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, em linha com o que o deputado Eduardo
Pedrosa ponderou, eu quero parabenizar também o secretário Leonardo Reisman pelo trabalho que ele
está fazendo. Efetivamente, o mundo moderno traz consigo novas necessidades e novas
oportunidades.
A Secti, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, tem dado muita
oportunidade para os nossos jovens de se capacitar. Existem muitos jovens hoje, em idade escolar
ainda, adolescentes, que saem da escola sabendo programar, em virtude de projetos desta secretaria.
E, quando eles saem da escola sabendo programar, muitas vezes, eles já conseguem emprego e
mudam a realidade das suas famílias, que vivem em dificuldade financeira. Portanto, eles saem da
escola com emprego e ganhando bem.
Como o deputado Eduardo Pedrosa acabou de falar, dar emprego para as pessoas é a melhor
política de assistência que existe. Gerar emprego, oferecer trabalho para que as pessoas possam levar
para as suas casas o sustento, é o melhor que podemos fazer.
Eu parabenizo o secretário Leonardo Reisman. Parabenizo também o esforço do Governo do
Distrito Federal, que tem demandado muito da Câmara Legislativa para que nós possamos efetuar e
realizar projetos que gerem emprego nessas áreas.
Há abertas, hoje, no Distrito Federal, mais de 18 mil vagas para programadores. Essa é a
última informação que eu tenho. Essas vagas não são supridas por falta de qualificação, muitas vezes.
Nós precisamos qualificar essas pessoas. Há o esforço dos secretários do GDF nesse sentido. Eu
parabenizo o GDF. Peço aos estudantes que procurem esses projetos para que possam se qualificar e
obter sustento para si e para suas famílias.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Dá-se início à ordem do dia.
(As ementas das proposições são reproduzidas conforme ordem do dia disponibilizada pela Secretaria
Legislativa; as dos itens extrapauta, conforme PLe.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Não há quórum para deliberação.
Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização deste
evento.
Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Siglas com ocorrência neste evento:
CDDHCLP – Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa
Cean – Centro de Ensino Médio da Asa Norte
CEF – Centro de Ensino Fundamental
CEL – Centro Educacional do Lago
CPMI – Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
Decrin – Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a
Pessoa Idosa ou com Deficiência
GDF – Governo do Distrito Federal
IFB – Instituto Federal de Brasília
Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
MEC – Ministério da Educação
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
PET – Programa de Educação Tutorial
PGR – Procuradoria-Geral da República
Secti – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Sesc – Serviço Social do Comércio
UnB – Universidade de Brasília
USP – Universidade de São Paulo
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 20/03/2025, às 17:09, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 18/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 18ª
(DÉCIMA OITAVA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 19 DE MARÇO DE 2025.
INÍCIO ÀS 15H15MIN TÉRMINO ÀS 17H01MIN
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos.
Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Como não se verifica o quórum
mínimo de presença, suspendo os trabalhos até que ele se complete.
(Os trabalhos são suspensos.)
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Reinicio os trabalhos. Está aberta
a sessão.
Dá-se início ao comunicado de líderes.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder.) – Senhor presidente, senhoras e senhores
deputados, hoje é o Dia do Artesão. Portanto, vou fazer uma fala bem leve aqui.
Vou falar de uma das profissões talvez mais antigas do mundo. E uma das profissões que... Em
qualquer canto do mundo a que você chega, existe alguma obra feita pelo artesão. Nós temos artesãos
renomados no mundo inteiro. Portanto, é muito importante valorizar essa profissão tão digna. No
entanto, há algumas localidades no Distrito Federal onde o artesanato não é tão valorizado.
Por exemplo, a cidade de Planaltina. Planaltina é mais antiga que Brasília e que o Distrito
Federal. Lá, há a Casa do Artesão, que está caindo aos pedaços e está toda escorada. Já houve ação
do Ministério Público para a recuperação daquela casa, que é um monumento da cidade centenária,
mas que está caindo. Eu apresentei uma emenda parlamentar para que fosse feito o projeto de
recuperação da casa, e o projeto foi feito.
Entretanto, o governo – e eu não sei se é a Secretaria de Cultura ou a Secretaria de Turismo
que deve recuperar essa casa – não a recupera. A verdade é que o Governo do Distrito Federal não
recupera a Casa do Artesão, e os artesãos de Planaltina continuam sem um local para produzir sua
arte. Algumas pessoas vivem da arte que produzem. Portanto, apelo ao Governo do Distrito Federal
que faça a recuperação daquela casa, que devolva aquele espaço, que é o espaço dos artesãos.
É muito importante que isso seja feito para que os artesãos de Planaltina não continuem da
maneira que estão ali, desamparados; com a casa, que é um monumento, desabando, caindo, sendo
comida pelos cupins. É realmente inaceitável o que está acontecendo ali. Espero que, neste Dia do
Artesão, o Governo do Distrito Federal cuide efetivamente dos artesãos do Distrito Federal.
Quero abordar outro ponto no dia de hoje, com relação à minha querida cidade de Ceilândia,
que vai completar 54 anos. Agora, na próxima segunda-feira, haverá uma sessão solene em
homenagem à Ceilândia, que será realizada no Teatro Newton Rossi, no Sesc da minha cidade de
Ceilândia. Ceilândia, que precisa de tanto cuidado. Nós temos um setor lá na Ceilândia, contínuo à QNR
e ao próprio setor de indústria da nossa cidade, que possui, inclusive, empresas que exportam
produtos para outros países, pelo menos para 8 países. Há um setor para ampliação do nosso setor de
indústria.
O governo estava querendo, durante a campanha eleitoral, quando foi feita uma campanha
muito grande, transformar aquele setor num setor habitacional. Eu me posicionei contra isso, porque
acho que há outros locais onde possam ser construídas habitações na Ceilândia, inclusive a cidade
pode ser adensada. Naquele setor que está ali, que nele sejam imediatamente criados os lotes
industriais, onde possamos trazer empresas do Distrito Federal e de fora para gerar emprego para a
nossa cidade.
Inclusive, nesse projeto de expansão, havíamos acertado, ainda no tempo do governo da ex-
presidenta Dilma, construir um instituto federal de educação naquela área. Já que nós temos o IFB na
parte sul, nós iríamos colocar um instituto federal na parte norte da Ceilândia. Eu estou empenhado
nessa luta para que construamos mais um instituto federal naquela área destinada às indústrias.
Estou empenhado em que façamos isso. Espero que o Governo do Distrito Federal libere o
terreno para a construção do IFB e que providencie o loteamento industrial dessa área, que fica no
setor de indústria, às margens da BR-070.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Obrigado, deputado Chico
Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (Bloco PSOL-PSB. Como líder.) – Deputado Pastor Daniel de Castro,
que preside este momento da sessão, e todos os parlamentares presentes, eu estava ao telefone
resolvendo problemas do Sol Nascente. Estamos dialogando com a Secretaria de Obras, que já
anunciou que saiu a licitação para as quadras 128 a 136, atrás da Feira do Produtor. Era a única parte
do Trecho 2 que ainda não estava asfaltada, e passível desse problema de drenagem.
Então, falamos com o secretário Valter Casimiro, com o administrador Cláudio, que já sinalizou
a licitação, e nós vamos acompanhar para que ela aconteça de fato. Acho que é importante essa
devolutiva. Quando acionamos o telefone, deputado, o senhor sabe que não para, é o tempo todo.
Eu gostaria de chamar a atenção da população do Distrito Federal para algo que torcemos que
aconteça conosco, que é envelhecer, que possamos chegar a um envelhecimento de forma saudável,
equilibrada, com práticas, com tempo, com memória, sendo úteis para a família e para o conjunto da
população. E, se digo que torcemos por isso, é porque, infelizmente, essa ainda não é a realidade para
a população quando tratamos do envelhecimento com qualidade, deputado Pastor Daniel de Castro. O
Distrito Federal está com a curva ascendente, e as pesquisas têm mostrado que, nos próximos 15 a 20
anos, será a unidade da Federação que mais envelhecerá no país.
O problema também está relacionado a território, renda e raça. Alguns podem ter o privilégio
de envelhecer com um pouco mais de condição, ou seja, continuarão tendo um bom plano de saúde
para fazer os acompanhamentos médicos correlatos ao envelhecimento ou conseguirão ter outro tipo
de prática saudável, viajar ou ter outro tipo de atividade laboral. O problema é que há outra parte da
população que, devido ao empobrecimento e ao grande lapso temporal na informalidade, não
consegue se aposentar e perde renda muito rapidamente. Isso quando aqueles que envelheceram não
precisam continuar como chefes das famílias, para ajudar um filho ou um neto, têm que continuar
sendo a sustentação dentro de casa.
Há um dado preocupante para o qual queremos chamar atenção. Primeiro, para que tenhamos
a Secretaria do Idoso como estratégia de política pública para a pessoa idosa. Não basta pensar em
vaga exclusiva ou em atividade laboral ocasional. Precisamos pensar em uma cidade integrada para
essas pessoas, que seja acessível para caminhar, que ofereça atividades e práticas para toda a
população. Que essas pessoas sejam absorvidas pelos programas, incluindo os mestres e mestras Griô,
projetos que funcionam muito bem no Norte e Nordeste, por meio dos quais a pessoa idosa é
valorizada como a melhor memória territorial nas escolas e na saúde. Precisamos otimizar isso.
Aqui no Distrito Federal, vamos apoiar o Eco Envelhescência: Festival da Longevidade, que tem
como principal objetivo reunir, em seminários, processos que unem experiências e boas práticas no
Brasil e no mundo sobre o envelhecimento saudável.
Há um dado segundo o qual o abandono de pessoas idosas no Distrito Federal aumentou em
68% nos últimos 2 anos. As famílias não conseguem lidar com as pessoas idosas, especialmente
quando elas adoecem, e há o abandono. Esse aumento de 68% é drástico e perverso. Precisamos
chamar a atenção tanto dos familiares quanto do Estado sobre como podemos acompanhar esse
processo.
Essa pesquisa traz, por exemplo, de 2022 a 2024, um aumento de 7.693 para 12.932
denúncias de abandono. Em nível nacional, esses números subiram 71%. Então, a nossa média é
muito alta. Existem várias formas de violência, há a violência financeira, quando algum parente ou ente
acaba assumindo a aposentadoria desse idoso, negando-lhe os direitos e a assistência necessária. Há
ainda o caso de os filhos não residirem na mesma cidade, e o idoso acabar ficando sozinho. Pior ainda
é quando o filho ou filha abandona definitivamente o seu ente doente dentro de casa.
Precisamos trabalhar com a perspectiva do autocuidado, mas também discutir, por exemplo,
uma questão para a qual esta casa apresentou um projeto de lei, deputado Fábio Félix, salvo engano
do deputado Iolando ou do deputado João Cardoso, que é a dos cuidadores e cuidadoras de idosos que
acabam ocupando essa função, mas não existe profissão ou ofício com essa finalidade, é precarizada,
não há treinamento preciso.
Deixo esse alerta, aproveitando o tempo da fala concedida pelo líder do Bloco PSOL-PSB:
devemos começar a pensar, com a Secretaria do Idoso e com toda a sociedade, em como podemos ter
uma cidade que se prepare para a sua envelhescência, que é uma das melhores fases da nossa vida.
Assim que o festival tiver seguimento, queremos convidar todos para participarem dos
seminários e acompanharem as diretrizes e discuti-las. Há muitos temas relacionados à pessoa idosa
que podemos discutir, como saúde sexual e reprodutiva na melhor idade, que é um debate importante;
a questão das doenças correlatas à idade também é relevante, como diabetes e osteoporose; entre
outras condições que são programadas para a convivência humana durante o envelhecimento.
Precisamos estar com a rede preparada para acolher essas pessoas e, sobretudo, para
trabalhar a terapia ocupacional, evitando que a situação se agrave e seja danosa tanto para a pessoa
quanto para as políticas públicas, caso não haja suporte.
Deixo o meu recado. Estamos acompanhando de perto os números das pessoas idosas no
Distrito Federal e pensando, conjuntamente, em como podemos ter respostas para isso. Obrigado,
presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Obrigado, deputado. Parabéns
pelo seu posicionamento.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Boa tarde, presidente e todas as pessoas
que assistem a nós nesta sessão plenária.
Presidente, quero tratar de 2 questões: ontem, vimos mais uma vez o que parece ter sido um
padrão e é comum no histórico, na trajetória política e de vida da família Bolsonaro, que é a covardia.
Historicamente, a família Bolsonaro se comporta com esse adjetivo, com essa qualidade, ou
não: covardia. A última foi do Eduardo Bolsonaro, que chegou a dizer que bastava um cabo e um
soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal, que fazia bravatas. Quando o pai dele era presidente,
eles achavam que estavam acima de qualquer lei e de qualquer processo de julgamento. Eram
valentões e lembram uma turma que eles incentivam o tempo inteiro na internet, atrás do aparelho
celular, sem identidade, com perfis falsos. São valentões, atacam, gritam, xingam, inventam um monte
de mentiras, mas, na hora de assumir a responsabilidade sobre os seus atos, vemos a personalidade
dessas pessoas, dessa turma. Vemos a covardia de sempre.
A polarização que a imprensa muitas vezes menciona, entre a esquerda e a direita, entre o PT
e o PL, entre Lula e Bolsonaro, tem, obviamente, distinções ideológicas muito nítidas. De um lado,
temos o governo Lula, que estamos vivendo novamente, que busca fazer justiça social, tirar as pessoas
da fila da fome – como o Bolsonaro havia comentado –, aumentar o emprego e a renda, fazer o Brasil
voltar a crescer e ter direitos, respeitar os servidores públicos e a democracia e pensar em um governo
nacional, patriótico e soberano. O outro lado se caracteriza pelo ataque aos direitos e pelo pouco
apreço democrático. É importante lembrar, presidente, que era o Bolsonaro que falava que defendia a
tortura, a ditadura militar e os torturadores.
Há outra característica dessa polarização: a coragem e a covardia, deputado Chico Vigilante.
Enquanto o presidente Lula resistiu, com muita coragem, de cabeça erguida e provou sua inocência;
enquanto a ex-presidenta Dilma Rousseff enfrentou com coragem os torturadores, os ditadores e o
processo de um golpe, um impeachment, uma farsa judicial, o bolsonarismo é caracterizado pela
covardia. Ontem recebemos a notícia da fuga do deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Quero tratar, presidente, de um segundo tema. Ontem, neste plenário, debatemos, por um
breve momento, a questão da educação do Distrito Federal. Foi dito pelo líder do governo, que vive no
mundo maravilhoso e fantasioso do governo Ibaneis, que aqui tudo funciona, tudo é bonito e que
estávamos reclamando demais da educação.
Coincidentemente, amanhecemos hoje com uma grande reportagem no Bom Dia DF, tratando
exatamente dos problemas estruturais da educação no Distrito Federal e do descaso do governo. As
escolas estão sem energia elétrica, sem merenda, com problemas de transporte impedindo que os
estudantes cheguem até as escolas, sem profissionais e sem a infraestrutura necessária. Além disso, há
escolas, presidente, que não possuem sistemas funcionando, por exemplo, o sistema do diário de
classe para o lançamento de notas.
Para atender o ensino médio na rede pública do Distrito Federal, deputado Chico Vigilante, a
Secretaria de Educação contratou uma empresa de São Paulo por 40 milhões de reais para entregar o
tal EducaDF. Mas não funciona, não consegue enturmar nem lançar as notas. As escolas de ensino
médio não conseguiram finalizar o lançamento das notas do ano passado, pois o sistema simplesmente
não funciona.
A empresa recebeu o dinheiro. A Secretaria de Educação parece fingir que não está
acontecendo nada, porque a resposta oficial é “esse não é o problema”. Os estudantes estão perdendo
o acesso ao Pé-de-Meia, porque as secretarias escolares não conseguem lançar as presenças e as
respectivas notas.
É um caos. A Secretaria de Educação do Distrito Federal vive um caos. Talvez porque a
secretária e o secretário-adjunto não entendam de educação e estejam mais preocupados com
interesses privados, como fazendas e leilões de boi em outros estados, esquecendo-se, deputado Max
Maciel, de cuidar do bem mais precioso que nós temos: nossas escolas públicas e os quase 500 mil
estudantes que são crianças, adolescentes, jovens e adultos matriculados na rede pública do Distrito
Federal, que conta com mais de 50 mil profissionais, os quais, infelizmente, hoje não podem contar
com o apoio do Governo do Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Concedo a palavra ao deputado
Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Presidente, boa tarde. Solicito que vossa
excelência mantenha a minha inscrição no comunicado de parlamentares.
Desejo uma boa tarde a todos os deputados presentes, às equipes de assessoria, a quem
assiste à nossa sessão pela TV Câmara Distrital e pelo nosso canal no YouTube.
Estado de direito, império das leis. No Estado de direito, todos estão sob a vigência, o vigor e o
rigor das mesmas leis. O Estado de direito é uma proteção para o indivíduo contra o Estado e contra o
poder coercitivo do Estado. O poder estatal, no Brasil, está completamente aparelhado e pertence a um
espectro político-ideológico. Muitos dos órgãos do Estado, hoje, atuam politicamente com um viés de
perseguição a todos que não se dobram ao projeto de poder do PT e do Lula. Eduardo Bolsonaro é um
desses que decidiu não se dobrar a esse projeto e, por isso, passou a ser alvo de perseguição.
Alguém pode imaginar: a perseguição é debate político na Câmara dos Deputados e no Senado
Federal? Não. A perseguição é debate político nas redes sociais? Também não. A perseguição é uma
tentativa de utilização do aparelhamento de um poder – o Poder Judiciário – para fazer valer a intenção
do partido sem voto e sem povo: o PT.
Dois deputados do PT, o Lindbergh Farias, aquele que era apelidado de Lindinho na planilha da
Odebrecht; e o Rogério Correia, de Minas Gerais, solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes que
retivesse o passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro está proibido de conversar com outros parlamentares
de fora do Brasil, por quê? Porque o PT se sente ofendido com suas viagens. Inicialmente,
ridicularizavam, mas, após Eduardo Bolsonaro ser mencionado nominalmente pelo presidente da maior
potência do mundo, as viagens tornaram-se um problema. Ele foi denunciado como se estivesse
atentando contra a soberania nacional.
O ministro Alexandre de Moraes, deputado Pastor Daniel de Castro, deu 5 dias para a PGR se
manifestar sobre o pedido feito pelo PT. Passaram-se 18 dias corridos e não houve manifestação. O
deputado federal Eduardo Bolsonaro, então, decidiu abrir mão do seu mandato e permanecer nos
Estados Unidos, para continuar denunciando o que acontece no Brasil à maior potência do mundo.
Para a surpresa de todos, horas depois, veio o parecer da PGR. Horas depois! Foram 18 dias
corridos entre a determinação do ministro e a petição ser protocolada. Isso aconteceu horas depois de
o deputado ter dito que ia ficar lá mesmo. Isso não causa estranheza? A petição veio depois que o
deputado anunciou que não voltaria ao Brasil e afirmava que não há indícios mínimos de cometimento
de crime pelo deputado aptos a ensejar o recolhimento do seu passaporte.
O que o PT faz? Pensamos: “Agora, eles vão brigar na política”. Não. Eles vão para o Poder
Judiciário outra vez. Não há voto, não há povo, não há apoio, não há nada. Eles recorrem ao Judiciário.
Qual é o pedido da vez? É para o ex-presidente Jair Bolsonaro, o pai, não poder sair de Brasília e não
se aproximar do Setor de Embaixadas.
Esse é o partido muito corajoso que falou antes mim. Esse é o partido corajoso que não tem a
coragem de fazer o enfrentamento político, porque perde e precisa se socorrer do Poder Judiciário.
Em 2026, a direita voltará ao poder – e eu espero que com o ex-presidente Jair Bolsonaro – e
vai limpar toda a sujeira que o PT está fazendo no governo federal e no Brasil inteiro; assim como
alguns jovens foram à UnB limpar a sujeira que os comunistas fazem lá.
Convido a população de Brasília a ir até a UnB e ver o que os comunistas estão fazendo lá,
emporcalhando a Universidade de Brasília. Parece um chiqueiro fétido: tudo pichado, tudo sujo, um
lugar nojento. Alguns jovens foram lá limpar a sujeira que a esquerda faz, e isso virou uma grande
polêmica. Disseram que eles picharam a UnB. Eles não picharam. Na verdade, pintaram uma porta de
branco e tiraram muita sujeira de lá.
Isso virou uma grande polêmica, porque hoje a UnB é um reduto comunista. Eles, que fazem
da UnB um reduto comunista, dizem: “Não há doutrinação ideológica nem em escola nem em
universidade”. Ora, se não existe, por que os jovens de direita não podem ir lá? E por que eles não
podem fixar cartazes nos lugares permitidos para fixar cartazes? Por que só pode a esquerda? É um
monopólio do pensamento? Não pode haver contraponto? É essa a coragem? Não pode ninguém de
direita debater e nem colocar as suas ideias. Só pode um tipo de ideia. Afinal de contas, não é fácil ter
coragem assim onde só um tipo de pessoa pode falar, onde só um pensamento pode ser exposto, onde
só determinado tipo de ideia tem possibilidade de ser prolatada, divulgada. É muito fácil ter coragem
assim.
Política e pensamento científico não são feitos assim. É a contraposição de ideias que faz a
política ser como ela deve ser. É a contraposição de pensamentos que permite as pessoas escolherem
a qual pensamento elas se filiam, senão é muito fácil. Talvez seja por isso que, durante algum tempo,
o pensamento de esquerda foi hegemônico. A hegemonia acabou. O presente pode até ser de vocês no
governo federal, mas o futuro será nosso. As eleições municipais mostram isso, o ano de 2026 vai
mostrar isso. Por muitos anos, vamos viver um período de liberdade e prosperidade no Brasil, porque
as nossas ideias são melhores, e elas prevalecem quando expostas.
Obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra à deputada Paula
Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Como líder.) – Muito grata. Eu me sinto muito
honrada de estar nesta tribuna. Eu sempre procuro falar da minha honra de representar uma parcela
da sociedade, principalmente nesta semana em que comemoramos a Semana da Mulher, hoje também
como segunda vice-presidente desta casa legislativa – depois do deputado Ricardo Vale –, como
procuradora da mulher e líder do meu partido. Fico muito honrada com todos esses títulos, porque nós,
mulheres, precisamos falar deles, porque, muitas vezes, as pessoas acham que não temos voz. A
quantas reuniões eu já fui em que os homens nem olhavam para mim. Se eu estou acompanhada de
um assessor, é o assessor que ouve as pessoas. É importante falarmos isso.
Hoje eu estou como deputada distrital, mas tive a honra de ser deputada federal: uma mulher,
uma mãe, uma esposa, uma cristã.
Eu não estou na Mesa Diretora por cota, eu não estou na liderança do meu partido por cota, eu
não estou como deputada distrital por cota; eu estou pela minha competência, eu estou pelo meu
comprometimento com a nossa sociedade do Distrito Federal.
Espero que a minha voz seja a de muitas mulheres que desejam, sim, oportunidades; desejam,
sim, ser vistas e ouvidas, porque nós, mulheres, precisamos ter igualdade de direitos e oportunidades.
Neste parlamento, eu, com certeza, estarei sempre enaltecendo as mulheres – e os homens também.
Tenho marido, sou casada há 25 anos, mas eu acho importante falar para todos que a mulher tem seu
espaço neste parlamento.
Presidente, está acontecendo a Semana da Mulher, uma semana importantíssima. Desde
ontem, estão sendo realizadas palestras importantes para ampliar as oportunidades às mulheres, trazer
informações sobre defesa pessoal, falar sobre violência patrimonial e violência física contra as
mulheres, mas, em especial, falar a todos que este parlamento tem voz feminina, voz de mãe e voz
humana, o que pode fortalecer, cada vez mais, a nossa representatividade nesta casa. Muitas vezes,
ouvimos falar, de uma forma muito bonita, sobre a construção feminina, mas as oportunidades são
conquistadas com muita força.
Aproveito para dizer que o presidente, deputado Wellington Luiz, sempre foi um grande
defensor das 4 deputadas desta casa – eu, a deputada Jaqueline Silva, a deputada Dayse Amarilio e a
deputada Doutora Jane –, para que nós pudéssemos ter, sim, protagonismo. Eu sou testemunha dessa
realidade.
Eu não me incomodo com parlamentar que fica olhando de cara feia para mim. Não me
incomodo, porque o meu lugar eu sei onde é; eu sei quem eu sou e o que eu defendo.
Presidente, nós estávamos falando sobre democracia. O deputado Thiago Manzoni fez,
inclusive, um discurso muito bom. Eu vejo a importância de falarmos sobre liberdade. As pessoas
defendem a liberdade, mas só a liberdade favorável a um determinado nome ou ideologia. A liberdade
tem que escutar, tem que ouvir, tem que falar, tem que ter oportunidade.
Infelizmente, a democracia brasileira tem casos de presas políticas. Hoje, eu estive com a
diretora da Colméia, que me falou do caso de uma senhora de 65 anos condenada a 14 anos de prisão.
Nós precisamos mostrar que a nossa democracia é forte.
A verdadeira democracia passa por alguns pilares: o pilar da educação e o pilar da autonomia
financeira. A educação traz a informação para que a pessoa entenda como funciona o sistema e possa
escolher melhor os seus representantes. É muito fácil falar, mas eu quero ver agir e mostrar realmente
que a sua fala condiz com a prática.
Em relação a autonomia financeira, acredito, de verdade, que nós, mulheres e homens, temos
direitos iguais e precisamos de oportunidades iguais. Nós não queremos competir, de maneira
nenhuma, com os homens. Nós queremos oportunidades para brilhar e que possamos defender
principalmente as causas de caráter mais humano. Graças a Deus, a mulher vem com este dom divino
de cuidar.
Eu quero ressaltar o trabalho da deputada Dayse Amarilio na Procuradoria da Mulher. Ontem
fui eleita presidente da CPI do rio Melchior. Recebi com muita honra essa responsabilidade. Não é só
uma comunidade que está sendo atingida; posso dizer que nós todos estamos sendo atingidos pela
poluição desse rio e estarei aqui, nesta Câmara Legislativa, fazendo com que possamos ter cada vez
mais transparência e que possamos buscar soluções propositivas para a nossa sociedade.
Que Deus abençoe a todos nós!
Muito grata, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel
de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (Bloco A Força da Família. Como líder.) – Obrigado,
presidente. Honra-me muito vossa excelência falar assim. Há pouco eu falava com o deputado Thiago
Manzoni que a coisa que mais me orgulha é ser chamado de pastor Daniel de Castro. Mas sou um
advogado de formação e eu saí do meu escritório para a Câmara Legislativa. Sou também pedagogo de
formação, pela Universidade Católica de Brasília, e teólogo, pela Faculdade João Calvino, mas eu adoro
ser chamado de pastor, deputado Chico Vigilante. Pastor Daniel de Castro, porque pastor eu estou e
deputado eu estou. Ser é permanente, estar é passageiro, e eu estarei aqui até quando Deus quiser.
Posto isso, cumprimentando vossas excelências, os funcionários desta casa e aqueles que
assistem a esta sessão, digo que, como advogado, deputado Thiago Manzoni, eu tenho feito várias
leituras e estudado um pouco mais para tentar entender esse momento “democrático” que vivemos.
Ontem eu estava pensando que, entre o oferecimento da denúncia, entre o encaminhamento
do Supremo Tribunal Federal para a PGR, com prazo de 5 dias, e a decisão, foram 18 dias de demora,
de angústia e, no meu ponto de vista, de perspectiva da chegada do Eduardo Bolsonaro para cassarem
o passaporte dele. Como diz o deputado federal Rogério Correia: “É óbvio que, se ele voltasse para o
Brasil, o Alexandre de Moraes, a pedido nosso, do PT, iria confiscar o passaporte dele”. E, aí,
provavelmente, viria o mandado de prisão, para aniquilar, para envergonhar, para destruir, para dizer:
é a direita, é o bolsonarismo.
Isso me preocupa muito. Eu ando muito preocupado com o direito, como operador do direito,
assim como vossa excelência e alguns outros advogados que estão aqui, regularmente inscritos, mas,
naturalmente, com o nosso OAB suspenso em virtude do exercício do mandato. Não podemos advogar,
mas podemos exercer o ofício, como advogados, nesta casa, o que é importante para nós. Não há
como analisarmos esse cenário e não nos preocuparmos com o direito. O direito serve para praticar a
justiça. Mas estamos vivendo o direito para praticar a perseguição à direita. Isso é extremamente
preocupante, porque pode perdurar. O que pega Chico hoje pegará Francisco amanhã. Não é isso o
que nós queremos, na verdade, para o Brasil.
Foi só um trocadilho, deputado Chico Vigilante. (Risos.)
Nós queremos continuar acreditando na justiça, porque, como operadores do direito que
somos, nós temos a obrigação de acreditar na justiça. Nós operadores do direito, segundo o nosso
estatuto, somos parte essencial da justiça. Somos nós advogados que temos essa prerrogativa. Então
ficamos preocupados quando vemos uma situação dessa.
Estão aqui, nesse vídeo que está bombando pelo Brasil, 2 deputados do PT. O que está ao lado
do deputado federal Lindbergh Farias está falando que, pelo pedido deles, eles iriam confiscar o
passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro. Fez correto; fez certo.
Porém, quando ele toma essa decisão, isso me faz tremer. Eu fico estarrecido ao ver a
fragilidade que nós deputados de direito temos, até no uso da nossa prerrogativa sob o manto do art.
53 da Constituição, quando usamos a tribuna para falar.
Eu fiz isso, recentemente, fazendo uma denúncia, deputado Thiago Manzoni, sobre o CEL,
Centro Educacional do Lago, e já estou respondendo por ela. Chegou a terceira ação. São 2 do
Ministério Público – 1 do Ministério Público do Distrito Federal e 1 do Ministério Público Federal – e,
agora, 1 da professora. Naturalmente, eu vou virar as baterias jurídicas que tenho a meu dispor, com o
meu cabedal e com os advogados que tenho, para fazer todas as respostas necessárias. Não tenho
medo do processo estando sentado em cima da legalidade e em cima da prerrogativa que a população
me conferiu. Eu estou aqui e, quando eu falo, eu sou voz de parte da comunidade que está lá fora, que
acreditou em mim e que me mandou para cá para fazer essas defesas.
Nós precisamos entender que quem está sentado no Judiciário não tem voto e que há lei que
domina sobre eles, principalmente sobre o Supremo Tribunal Federal. Eles são os guardiões da
Constituição. Há indicação do presidente, mas quem os põe lá é o parlamento, é o Senado Federal,
depois de uma sabatina. Na sabatina, esses cidadãos, senhores nobres, juristas – um dos critérios é
possuir um saber notório do direito –, eles se sentam naquelas comissões, eles juram por Deus, pela
mãe e pela família guardar a Constituição. E, agora, o que nós percebemos? Que eles rasgam a
Constituição – e o pior: para tomar partido.
Eu me assustei. Não sei se é verdade. Eu vou abrir aspas: “Decisões do Supremo Tribunal:
89% são favoráveis ao governo Lula”. É assustador isso. Eu não creio. Eu, particularmente, não creio
que o Supremo Tribunal Federal esteja a serviço de um governo. Eu não creio e não quero crer. Não é
crível pensar nisso, porque eu estou falando dos mais nobres da área jurídica. É a corte suprema, onde
qualquer um da magistratura e do direito pode sonhar assentar-se. Mas é assentado como? Na
indicação de um presidente, numa sabatina do Senado Federal. Esse mesmo Senado é o único que tem
o poder de arrancar de lá quem lá está rompendo a Constituição do Brasil.
O que assusta é que, demorados 15 dias, o deputado federal Eduardo Bolsonaro toma uma
posição, horas depois há uma decisão da PGR e, logo em seguida, há uma decisão do ministro
Alexandre de Moraes mandando arquivar o processo que já durava 18 dias, assim como esse processo
das fake news, sem pé nem cabeça, em que ele é vítima, é juiz, é julgador, é tudo.
Isso não é o direito que nós esperamos, isso não é a justiça que o Brasil espera, principalmente
quando se fala de 60 milhões de pessoas que se identificam com o bolsonarismo nesta nação.
Eu rogo muito a Deus, muito a Deus. Eu peço muito a Deus. Deputado Thiago Manzoni, eu oro
muito. Aliás, de 15 em 15 dias, eu estou na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal
Federal, com equipe de amigos, de ajudadores, de colaboradores, de pastores, de levitas. De 15 em 15
dias! Segunda-feira que vem estarei lá, orando e pedindo a Deus equilíbrio para todas as nações. Os
poderes são independentes, mas precisam ter harmonia. Hoje não temos harmonia nos poderes: nós
temos cumplicidade nos poderes.
Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Está encerrado o comunicado de líderes.
Dá-se início ao comunicado de parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para comunicado.) – Senhor presidente, eu acho
engraçado uma série de discursos que são feitos aqui, porque os mesmos que agora criticam o
Supremo Tribunal Federal aplaudiam o Moro, aplaudiam o Dallagnol. Ele era aplaudido, carregado
como um deus. Depois vimos que era um juiz fascista e corrupto, e está provado. Vimos que o
Dallagnol era um promotorzinho de quinta categoria, fascista e corrupto.
Está provado também que destruíram a economia brasileira na época, achando que estavam
prejudicando um partido. Eles acabaram com as maiores empreiteiras que havia neste país, que
estavam disputando mercado no mundo inteiro, como a Odebrecht, a Camargo Corrêa. Por isso, foram
destruídas. Agora voltam as baterias contra o Supremo Tribunal Federal.
Vocês que estão assistindo a nós, aos deputados que estão presentes, viram que não eram
umas velhinhas com a Bíblia na mão, de joelho, rezando. O meu amigo deputado Pastor Daniel de
Castro viu o ministro Alexandre de Moraes falando que não era isso. Ali não era reunião de oração. Não
subiram no monte para orar pelo Brasil. Foram lá destruir a sede dos Três Poderes. E a tal da Festa da
Selma o que era senão a chamada para invadir a Praça dos Três Poderes e tentar derrubar um governo
genuinamente eleito, legalmente eleito? Por que não se recolheram no momento em que perderam as
eleições e se prepararam para a próxima? É assim que fazemos. Todo mundo, quando perde uma
eleição, chora, porque perdeu, e vai se preparar para a próxima. Resolveram enfrentar. Queriam mais
uma ditadura no Brasil, uma ditadura de direita. Não era ditadura de esquerda. Será que foram poucos
os 25 anos que tivemos de tortura, de desaparecimento? Deputado Ricardo Vale, o Honestino
Guimarães, por exemplo, até hoje não teve o corpo devolvido.
Estou com 2 advogados aqui na minha frente: deputado Pastor Daniel de Castro e deputado
Thiago Manzoni. Foi oferecida oportunidade para essas pessoas. O Ministério Público chamou para uma
transação judiciária, na qual as pessoas, desde que reconhecessem que tinham cometido o erro e
passassem por um curso de formação democrática, para saberem o que é democracia, estavam livres.
Mais de 2 mil pessoas aceitaram. Os outros não quiseram, porque fazem parte do núcleo duro da
extrema-direita, que não quer eleição. A extrema-direita não quer eleição; a extrema-direita acha que
pode tomar o poder pela força.
Alguém falou do tal do Mensalão ou de outras coisas. Eu dei uma olhada rápida. O presidente
daquilo que chamam hoje o principal partido brasileiro foi condenado e preso por lavagem de dinheiro
e corrupção passiva. Ele está na Papuda, o Valdemar da Costa Neto. Fico pensando se o Bolsonaro é
chefe do Valdemar ou se o Valdemar é chefe do Bolsonaro, o Capitão Capiroto. Pedro Corrêa, do
partido do meu querido pastor, também foi condenado e preso. Lembram-se do Pedro Corrêa lá de
Pernambuco?
Se fizermos uma pesquisa rápida, meus companheiros deputados, vamos verificar em quais
partidos houve mais prefeitos, governadores e deputados presos por corrupção. É só verificar. Em
Santa Catarina, dos últimos 18 que foram presos, nenhum é do PT, são do Partido Liberal, são todos
de extrema-direita. Todos! Respeito a direita que tem ideias, mas não venham aqui querer exaltar
marginal, uma família marginal da política, que é a família Bolsonaro.
Esse rapazinho aí, que chamam de Dudu Bananinha, foi para os Estados Unidos dizer que há
uma ditadura aqui. Que diabo de ditadura é essa? Eles fizeram uma manifestação domingo e, enquanto
os peixinhos, as coitadas das piabas, foram para casa, os tubarões foram tomar uísque, vinho e comer
caviar na casa do governador do Rio de Janeiro. Que diabo de ditadura é essa? Na época da ditadura,
se fizéssemos alguma manifestação, saíamos de lá todos arrebentados por causa do uso de cassetete e
de bomba de gás lacrimogêneo.
Vejam que tipo de gente é essa: o cara vai para os Estados Unidos pedir ao Trump que
intervenha no Brasil. Será que é pouco o que o Trump está fazendo com a Ucrânia, naquela guerra mal
engendrada, querendo tomar os minérios daquele país, dizendo que está ajudando, quando na verdade
está roubando as riquezas da Ucrânia? É isso o que ele está fazendo.
Faço um desafio aqui: que o Dudu Bananinha explique quem está pagando a sua estadia
luxuosa nos Estados Unidos. Existe uma medida tomada pelo Trump que estabelece que, para que esse
tipo de foragido que o Dudu Bananinha está dizendo que é fique lá, tem que pagar 5 milhões. Quem
está pagando os 5 milhões para ele ficar lá? Ou ele é convidado do Trump e está morando na mansão
de Mar-a-Lago? O que ele é do Trump, afinal das contas? Ele precisa se explicar.
Pessoal, tenham mais respeito com o ministro Alexandre de Moraes, o sustentáculo da
democracia neste país. Eu peço aos senhores o voto para aprovarmos, imediatamente, o título de
cidadão honorário para este homem, que o merece: Alexandre de Moraes, um dos maiores juristas e
democrata deste país.
Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Registro a presença dos estudantes e professores do CEF 3 da Estrutural e da Escola Classe 5
do Guará. Peço à TV Câmara Distrital que filme os estudantes.
Agradecemos a presença de vocês, participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a
coordenação da Escola do Legislativo.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para comunicado.) – Presidente, deputados, deputadas, quem
acompanha nosso trabalho pela TV Câmara Distrital, hoje venho à tribuna desta casa para falar sobre
um tema que nos preocupa muito no DF.
Tenho falado um pouco sobre isso, em alguns vídeos, sobre a questão da homofobia e da
violência homofóbica na cidade. Nos últimos dias, especialmente do final do ano passado para cá,
temos recebido muitos relatos de violência verbal e física contra pessoas LGBTs. Alguns desses relatos,
infelizmente, são muito graves.
Houve casos de agressão física no metrô, em bares, restaurantes e, na última semana, ocorreu
um caso na rua, na saída de uma academia. Enfim, são inúmeros casos de xingamento, de
empreendimento da força física contra pessoas por sua orientação sexual ou identidade de gênero. São
as pessoas se sentindo à vontade para atacar outras pessoas por sua condição de vida. Algumas delas
estão andando sozinhas e são atacadas por sua condição de vida. Isso é o puro suco da homofobia, ou,
como a decisão do Supremo Tribunal Federal fala, homotransfobia.
Isso tem gerado uma preocupação muito grande, porque muitas pessoas falam de liberdade,
mas não falam sobre a necessidade de respeito à dignidade desse segmento. Quem apanha na rua por
ser quem é? Quem apanha na rua por causa de seu afeto, de quem ama? As pessoas que falam em
liberdade e democracia, infelizmente, acabam não se posicionando sobre temas tão importantes como
esse.
Todos sabem que eu sou um homem gay, um ativista. Também atuei em muitas causas,
inclusive na causa LGBT. Muitos tentaram limitar minha pauta à causa LGBT, mas todo mundo sabe
que não é o caso, porque sou deputado de muitas pautas. Fui presidente da Comissão da Vacina.
Apesar dos negacionistas, conseguimos vacinar milhões de pessoas no Distrito Federal. Acompanhei
esse processo. Fui relator da CPI do Feminicídio e coordenador do grupo de trabalho que visitou todos
os hospitais durante a pandemia da covid-19 – um momento muito difícil. Atuo em muitas pautas nesta
casa, mas não posso deixar de falar sobre a violência contra uma comunidade que tem sido atacada no
Distrito Federal: a comunidade LGBT. É um alerta que nós fazemos.
Hoje, nós ocupamos vários espaços. Há a deputada federal Erika Hilton, de expressão nacional
e internacional. Outras tantas pessoas neste país têm cumprido papel fundamental – seja na defesa da
democracia, seja no questionamento da escala de trabalho – para que as pessoas tenham dignidade e
saúde mental. São muitas as pautas. No entanto, não podemos esquecer o nosso direito à vida. Como
homem gay e ativista LGBT, eu me preocupo com o nosso direito à vida, porque pessoas estão
sofrendo violência física. Para muita gente, isso é normal. Para muita gente, naturalizar a violência
física contra outras pessoas é normal. Se as outras pessoas simplesmente não são da ideologia delas,
elas não as defendem e não se posicionam. Porém, estamos falando da dignidade das pessoas.
Deputado Pastor Daniel de Castro, sobre isso não importa a concepção religiosa ou filosófica ou
a visão de mundo. O que importa é que precisamos defender o direito à vida e a dignidade das
pessoas. No caso, a comunidade LGBT precisa ser defendida. Não podemos naturalizar esse tipo de
violência. Felizmente, a Polícia Civil do Distrito Federal tem realizado investigações. A Polícia Civil do
Distrito Federal tem atuado de forma correta nesses casos, mas ainda há muita homofobia na nossa
sociedade.
O nosso mandato está aqui para dizer que nós não vamos ficar calados. Nós não vamos deixar
barato. Nós vamos acolher a comunidade LGBT. Há pessoas com dificuldade de sair de casa porque
sofreram violência na porta de casa. Há pessoas que têm medo de ir à rua e vir à Câmara Legislativa
do Distrito Federal conversar, por conta do que sofreram. Vamos acolher essas pessoas. A CDDHCLP
tem sido espaço de acolhimento de muita gente na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Além de acolher as pessoas, vamos cobrar justiça. Vamos cobrar que a delegacia funcione. A
Decrin tem cumprido papel fundamental. As delegacias circunscricionais – e a Polícia Civil do Distrito
Federal, como um todo – têm sido exemplares na investigação dos casos de homotransfobia, inclusive
nas prisões em flagrante.
Um assessor da vice-governadora do Distrito Federal foi uma das vítimas desse crime. Essa
notícia se espalhou pela cidade no final do ano passado. É intolerável que uma cidade minimamente
civilizada possa aceitar de bom grado esse tipo de violência.
Então, a comunidade LGBT está de pé. Nós não vamos abrir mão dos nossos direitos.
Em 2011, conquistamos o casamento igualitário, deputado Max Maciel. Nós temos direito ao
casamento. Eu, inclusive, sou casado. É um direito civil que nós conquistamos. Nós conquistamos, por
decisão do Supremo Tribunal Federal, sim – por omissão histórica e estrutural do poder público e do
Poder Legislativo –, a criminalização da homotransfobia. Nós não vamos abrir mão disso. Nós
conquistamos o reconhecimento da identidade de gênero. Nós não vamos abrir mão daquilo que
conquistamos até aqui.
Tenho muito orgulho – e não por arrogância – de ter sido o deputado mais votado na última
eleição e na história do Distrito Federal. Não tenho arrogância, de forma alguma! Nós não temos voto,
nós tivemos voto. Ninguém tem voto. Tivemos votos naquela eleição, na urna, naquele momento.
Entretanto, é simbólico o resultado daquela eleição para mostrar que, sendo LGBT e ocupando espaço
político de poder, podemos fazer as coisas com competência e seriedade e ser respeitados pela
população do Distrito Federal. Acho isso muito importante. Quero que muito mais pessoas LGBT
possam ocupar este espaço, possam estar nesta e em tantas tribunas deste país, sem sofrerem
violência.
Deputado Gabriel Magno, eu recebi uma mensagem hoje que me deixou muito triste. Um
garoto comentou, numa postagem minha, assim: “Deputado, eu parei de usar roupa colorida, porque
tenho medo de andar no transporte público”. Isso é um sintoma do que estamos vivendo. Isso é um
sintoma de que a violência pode acontecer em qualquer lugar e que as pessoas não se sentem
protegidas sendo aquilo que elas são. Isso nós não vamos tolerar. A nossa voz estará altiva aqui,
denunciando cada um desses casos e cobrando do Governo do Distrito Federal, das instituições, do
Ministério Público, da justiça do DF que a população LGBT, que a comunidade LGBT do Distrito Federal
seja respeitada. Nós não vamos dar nenhum passo atrás.
Quero dizer para cada uma das pessoas LGBTs desta cidade: contem com o nosso mandato na
Câmara Legislativa. Nós estaremos aqui e nós vamos até o fim. Nós podemos perder algumas batalhas,
mas estaremos aqui até o fim, lutando em defesa da dignidade da comunidade LGBT nesta cidade.
Muito obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Max Maciel.)
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Obrigado, deputado Fábio Félix. Quero me
solidarizar sempre com a sua luta e parabenizar seu mandato em defesa dos direitos humanos e desta
cidade.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para comunicado.) – Presidente, boa tarde.
Eu não poderia iniciar esta fala, deputado Fábio Félix, sem expressar não só toda a
solidariedade, mas também o nosso compromisso com a sua luta, com a luta do seu mandato. Essa,
definitivamente, precisa ser uma luta da sociedade brasileira, uma luta civilizatória e vossa excelência a
representa nesta casa da melhor maneira possível.
Não há o menor problema em dizer, deputado Max Maciel, que a população LGBTQIA+ nesta
cidade tem um mandato e se orgulha – e deve se orgulhar –inteiramente dele, porque ele é
fundamental para essa defesa.
Fica também aqui a nossa solidariedade e o nosso compromisso com essa luta.
Presidente, nós escutamos aqui um ataque inaceitável à Universidade de Brasília, à UnB. Foi
dito aqui que a UnB é um lugar desagradável, fedorento. Fétido foi a palavra utilizada. Quero dizer que
até entendemos a origem do ódio do bolsonarismo à UnB, às escolas de maneira geral, à educação, à
ciência, ao conhecimento, porque parte do projeto de poder dessa turma é o negacionismo. O
bolsonarismo e a extrema-direita, de fato, não combinam com universidade, com escola, com
conhecimento. Não é à toa que o Bolsonaro atacou as universidades, perseguiu e tentou criminalizar a
ciência, perseguiu cientistas, cortou bolsa, cortou financiamento. Era o governo do negacionismo
científico. Chegou a negar a pandemia. Nega até hoje as mudanças climáticas. Então, essa turma vive
nesse universo. É isso que sustenta, de alguma maneira, o discurso da extrema-direita no mundo todo.
Por esse aspecto, dá para compreender o motivo de tanto ódio.
Quero dizer que tenho muito orgulho de ter me formado na Universidade de Brasília; de ter
cursado física; de ter participado de diversos projetos na universidade, como o Programa de Educação
Tutorial – PET; de ser bolsista de diversos programas de iniciação científica e extensão universitária; de
ter vivido intensamente a vida universitária participando do centro acadêmico, do Diretório Central dos
Estudantes, das lutas sociais, em que a Universidade de Brasília sempre foi uma grande referência.
A UnB é grande pelo seu compromisso com a ciência, pela sua capacidade técnica e também
pela sua resistência democrática. Não é à toa que, na ditadura militar, os torturadores, os assassinos
da ditadura militar invadiram a UnB, perseguiram estudantes, torturaram-nos, desapareceram com
vários estudantes da UnB.
Trago uma pequena contribuição do tamanho da UnB para Brasília, para o Brasil e para o
mundo. A UnB, deputado Max Maciel – saiu agora um ranking das universidades na Folha de S. Paulo –
é a quinta melhor universidade federal do país. Aliás, desde 2020, ela sempre aparece entre as 5
maiores universidades deste país.
Em 2024, foi publicado que mais de 75% dos cursos de graduação da UnB têm nota máxima
no Inep, do MEC: nota 5. Levantamento da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que os
patriotas adoram tanto... Eu nunca vi manifestação patriota com a bandeira dos Estados Unidos. Só a
extrema-direita brasileira é capaz disso. Esse levantamento mostrou que 40 cientistas da Universidade
de Brasília estão entre os 2% mais importantes e mais influentes do mundo, com contribuição à
produção científica mundial.
A UnB, na sua trajetória de vida, tem contribuições fundamentais para a saúde. Na UnB, há
linha de pesquisa que tem avançado no cuidado de crianças com câncer; avançado, inclusive, na
tentativa de descobrir o tratamento e a cura do câncer. Na UnB, hoje, há um centro de excelência em
inteligência artificial, que é referência no Brasil e no mundo. Nela, há estudos e pesquisas sobre o
Cerrado e sua capacidade de enfrentar as mudanças climáticas e se produz conhecimento para evitar
os estragos das queimadas, inclusive aquelas criminosas do agronegócio. Na UnB, a Faculdade de
Direito é reconhecida por vários grandes profissionais intelectuais do direito da história deste país,
fundadores, inclusive, da própria democracia, que contribuíram muito para o pensamento jurídico e
filosófico desse país. É na UnB que temos a Faculdade de Educação, pensada e idealizada por nada
menos que Darcy Ribeiro, o patrono da educação e da escola pública desse país; uma universidade
idealizada e pensada por Anísio Teixeira. Na verdade, Anísio Teixeira é que é o patrono da escola
pública deste país.
Então, o ódio do bolsonarismo à universidade nós conhecemos, mas eu repito: a Universidade
de Brasília cumpre um papel fundamental. Aqueles que atacam a universidade, que a desqualificam e
que querem até invadi-la para depredá-la, como fizeram recentemente – e eu disse isso aqui ontem –
no Centro Acadêmico de Artes Visuais, merecem o repúdio e a lata do lixo da história. Mas eles não vão
intimidar.
Inclusive, agora um estudantezinho está fazendo gracinha na internet – daqui a pouco, vai se
candidatar a político também –, atacando professores, perseguindo professores dentro da escola,
dentro da universidade. Essa turma, nós já lidamos com ela muitas vezes na história, deputado Max
Maciel. Eles já tentaram fechar as portas da Universidade de Brasília. Infelizmente, vários tombaram,
vários morreram ao enfrentarem a ditadura, ao enfrentarem o negacionismo, ao enfrentarem o
autoritarismo.
Aqui, nesta casa democrática, nós vamos reafirmar: a UnB tem mandato, a UnB tem gente
disposta a lutar por ela. Eu firmo, mais uma vez, este compromisso, deputado Max Maciel, e sei que
vossa excelência também o tem: enquanto estivermos aqui, toda energia será para defender e, cada
vez mais, tornar a Universidade de Brasília uma grande potência. Nós dizíamos isso nos nossos anos de
graduação, deputado Max Maciel, e eu repito aqui: UnB, sua linda, eu amo você. Nós queremos mais
investimento.
A UnB não é o espaço dessa turma do ódio, do negacionismo e da intolerância. Essa turma vai
ter o seu lugar guardado na lata de lixo da história, senhor presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Neste momento, concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para comunicado.) – Eu lhe agradeço, senhor presidente.
Boa tarde novamente.
Começo pela UnB e pelo ódio. Quem tem ódio à UnB não é a direita. Quem tem ódio da UnB é
quem destrói a UnB. São os comunistas que estão lá destruindo a UnB. E, se a UnB ainda é tudo isso, é
apesar dessa galera.
Quem transformou a UnB em um lugar como ela é hoje são os comunistas que ocupam a UnB.
E eu repito: convido a população de Brasília a ir até lá e ver com os próprios olhos. Se aquele é um
ambiente limpo, com bom odor, propício ao estudo e à ciência, então eu estou errado. Mas vá lá e
veja! São muitos anos de reduto comunista naquele lugar, mas está acabando.
O suposto ódio à ciência, na verdade, é de quem não suporta uma opinião divergente, um
pensamento divergente e a dúvida, porque a ciência nasce do questionamento. Foi falado aqui sobre a
covid-19, e chamaram, claro, a extrema-direita, porque não existe direita, só existe a extrema-direita; e
os democráticos – e aqui, obviamente, estou sendo irônico – da esquerda. Pois bem, esses
negacionistas, na época, diziam que as máscaras não serviam para nada, foram rotulados de
negacionistas, fascistas, todos os istas; agora, matéria de agora, um estudo da USP confirma que
máscaras foram inúteis e possivelmente perigosas na covid-19. “Ah, mas é negacionismo”, porque na
ciência deles não se pode questionar e não se pode duvidar.
Que tipo de ciência se faz sem perguntas? A ciência que eles defendem é uma certeza, é fé
cega, quase religiosa. Não é esse tipo de ciência em que eu acredito. Aliás, eles rotulam os outros de
fascistas. Eu peguei uma frase de Mussolini aqui no Google, podem pesquisar no Google aí também,
você que assiste a nós. Ele falava assim: “Tudo no Estado, nada contra o Estado e nada fora do
Estado”. Quem defende isso aqui, a esquerda ou a direita? A esquerda.
Mas eles apontam para a direita e chamam a direita de fascista, de extrema-direita, porque a
direita não existe; é a extrema-direita fascista. Ora, quem aqui defende o Estado grande, inchado,
pesado, impostos que não acabam mais, de tachar de orgulho da esquerda? Não é a direita, aliás, a
extrema-direita. Não somos nós, não somos nós.
Alguém disse aqui – eu vou citá-lo, eu disse a ele que eu iria respondê-lo. O deputado Chico
Vigilante disse que o PT melhorou a economia do Brasil. Meu amigo, a Dilma entregou o Brasil com
uma recessão pior do que a da pandemia. O Lula conseguiu produzir, no Brasil de hoje, 20 milhões e
300 mil brasileiros no Bolsa Família. São 20 milhões e 300 mil famílias. Que economia é essa que vai
bem? Essa galera não conta nos dados do desemprego, porque eles não procuram mais emprego. Eles
se acostumaram a receber Bolsa Família e se acostumaram a depender de político. É a troca do voto
pela comida. Isso é um câncer no Brasil!
Eles dizem assim: “Resolvemos a economia”. Resolveu para quem? Resolveu o quê? Mas
quando se fala a verdade, aí você é radical, extremista, fundamentalista. Os defensores, os supostos
defensores da democracia, se acham defensores da democracia porque eles acreditam que democracia
é estar com o poder e no poder. Eles não suportam o contraditório. Eles não suportam uma ideia se
contrapondo à deles. Tudo o que se contrapõe a eles é antidemocrático.
E, pasmem, no mundo inteiro, a esquerda anticristã tacha os seus adversários, rotula os seus
adversários de antidemocráticos. É assim nos Estados Unidos, é assim na Venezuela, é assim na
Nicarágua, é assim aqui no Brasil. Todo mundo que discorda deles é antidemocrático. Eles acham que
eles são a democracia porque eles acreditam que eles são o Estado. E, aí, é tudo no Estado, nada
contra o Estado e nada fora do Estado. Eles são o Estado, e isso é democrático para eles. E quando
você diverge deles, vem o rótulo de antidemocrático. Aliás, os rótulos são algo muito interessante,
porque, na ausência de argumento, eles rotulam e criam apelidos contra os outros. “Eu não tenho
argumento, levo para o ridículo”, rotulando um deputado com tal apelido, levando-o ao ridículo e
descredibilizando-o não com argumentos, mas com apelidos ridículos.
O ex-presidente Bolsonaro, eu não posso dizer que o governo dele foi ruim, porque é melhor
do que todos do PT. Então, o que eles fazem? Eles rotulam, dão apelidos, e o apelido pega. Nisso, eles
são bons, temos de dizer a verdade. Em dar apelidos para os outros e fazer pegar, eles são bons. São
bons também em contar mentiras. Eles procuraram o Judiciário, que indeferiu o pedido deles, mas o
deputado do PT teve a audácia de dizer: “O ministro Alexandre de Moraes negou e arquivou o
processo, mas se o deputado tivesse voltado, o passaporte dele seria cassado”. Como eles sabem?
Outra coisa que eles fazem bem é colocar uns contra os outros e dizer que tudo que discorda deles é
ataque, então aqui todo mundo ataca alguém.
Agora, eles se tornaram defensores da Ucrânia. É bom lembrar que o Super-Lula ia acabar com
a guerra numa cervejada; está no poder há pouco mais de 2 anos e não há cerveja que dê jeito na
guerra. Quem vai dar jeito é o tal do Trump, da extrema-direita, porque não existe direita. Mas e as
cervejas? As cervejas estão muito caras, não dá para comprar e acabar com a guerra; ovo também
está caro, carne também está cara, a desaprovação do Lula está nas alturas, o que fazemos? “Falamos
mal dos outros e os rotulamos, é só o que sabemos fazer.”
Eu encerro falando da acusação à família Bolsonaro. A família Bolsonaro foi chamada aqui de
“família de marginais”, essa foi a expressão utilizada. Qual crime? Corrupção? Não. Lavagem de
dinheiro? Não. Tomada de poder? Não. Guerrilha urbana? Não. Qual crime eles cometeram então?
Rachadinha do Janones? Não. Qual crime eles cometeram, então? Eles ousaram enfrentar o sistema, o
projeto de poder do PT. Então tem de dizer que eles são criminosos, mas cometeram algum crime?
Não. E se forem presos? O engraçado é que eles já têm o resultado do julgamento: “Vai ser preso, vai
ser preso”. E se forem presos? Vão ser presos pelo que não fizeram, pelos crimes que não cometeram,
por uma suposta trama golpista de um golpe imaginário, com pedras e estilingue, cheio de velhinhos
condenados a 15, 16, 17 anos de cadeia. Qual é o crime dos velhinhos? Quebraram vidraças? Até
poderia ser considerado crime e tinham de responder a ele, porque quem quebrou tem de responder.
Mas o crime deles é que se revoltaram contra o PT e contra o Lula.
Eu agradeço a paciência, presidente, e por ter me concedido um tempo a mais. Reitero aqui o
meu compromisso de sempre restabelecer a verdade. Obrigado.
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para comunicado.) – Obrigado, presidente,
deputado Max Maciel, que dirige esta sessão. Eu começo dizendo que, realmente, haverá aqui um
segundo biênio, deputado Thiago Manzoni, muito pesado, porque nós sempre iremos ocupar a tribuna
desta casa para equilibrar o jogo e mostrar a verdade de que a esquerda insiste em querer ser dona.
Meu Deus, isso assusta.
Nós precisamos entender que a democracia não pertence a um partido ou apenas a um Estado.
Mas, ser patriota, com a bandeira dos Estados Unidos, como fizeram os alunos que foram limpar a
UnB... E era realmente preciso – eu estudei no Cean, o Centro de Ensino Médio da Asa Norte, fiz meu
segundo grau lá e sempre ia à UnB. É vergonhosa a sujeira! Isso não é um modelo adequado para um
ambiente educacional de formação de universitários.
Ser patriota com a bandeira dos Estados Unidos é melhor do que ser patriota com a bandeira
do MST, do Che Guevara. É muito melhor! É engraçado porque um deputado, ainda há pouco, o
deputado Chico Vigilante – que não está presente, mas depois terá a oportunidade de responder –,
veio elencar os partidos nos quais há deputados que responderam ou respondem... Inclusive fez
acusações pesadas contra mentes brilhantes como Sergio Moro e Deltan Dallagnol, que são alvos de
uma perseguição nunca antes vista na história deste país – mas essa verdade ainda virá à tona, tenho
certeza de que muita coisa ainda será posta no lugar. O deputado acusou todos os partidos, mas
esqueceu de falar do partido dele, o PT.
Deixe-me rememorar, deputado Thiago Manzoni, com este áudio.
(Apresentação de áudio pelo celular.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Para comunicado.) – Meu Deus! Olhem a
história. A história é cruel! Naturalmente, sabemos que pode haver pessoas em todas essas
agremiações políticas.
Estou vibrando pela decisão do Ciro Nogueira. Eu gostaria de cumprimentá-lo por sua decisão,
o PP precisa desembarcar imediatamente desse barco, porque o barco está afundando. Quem me
acompanha nas redes sociais sabe disto: estou há 2 anos dizendo que este é um governo à deriva,
com um iceberg à frente, o maior da história, no qual ele baterá e afundará. Mas, qual é a minha
surpresa? O barco está afundando, e quem sair por último que apague a luz. A luz já está sendo
apagada por muita gente.
Disse isso inclusive recentemente, na semana passada, o Paulinho da Força, do Solidariedade,
que foi o primeiro partido político a apoiar o atual presidente da República, Lula. Ele publicou um vídeo,
que eu repliquei, dizendo que o partido do Lula e o Lula são misóginos, atacam as mulheres. E ele diz –
eu vou abrir aspas, se quiserem eu passo o vídeo: “O Lula nunca gostou de mulheres no poder”. Ele
falou isso, está nas redes sociais. Eles fazem uma desconstrução do que são e nos acusam do que não
somos.
Finalizo, presidente, dizendo o seguinte: se é para ser chamado de extrema-direita – eu não
gosto desse negócio de extremismo, acho que não é bom e não leva a lugar nenhum –, vou repetir,
por defender Deus, pátria, família e liberdade, peço que vossas excelências me incluam nesse rol de
extrema-direita, porque acho que sou. Sou no sentido de defender a família, os valores da família, a
coisa certa e a democracia. O que me assusta hoje é que parece que a democracia é uma pauta só da
esquerda. Não é e nunca vai ser. Eu tenho convicção disso.
Podem se preparar, porque a narrativa da esquerda é de que o Judiciário está decretando a
prisão do ex-presidente Bolsonaro – não sei se eles já se comunicaram com o Judiciário sobre isso, eu
tenho quase certeza de que não –, dizendo, inclusive, deputado Thiago Manzoni, a pena que o
presidente vai sofrer. Isso é uma aberração. Isso não existe em um país democrático, mas eles vêm
aqui e falam de democracia. Essa é a democracia da esquerda, não é a democracia da direita. A da
direita é Deus, pátria, família e liberdade.
PRESIDENTE DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Obrigado, deputado.
Concedo a palavra ao deputado Eduardo Pedrosa.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para comunicado.) – Boa tarde a todos.
Cumprimento os meus colegas deputados e agradeço ao deputado Gabriel Magno pela oportunidade de
falar antes dele.
Sei que as discussões estão acaloradas na Câmara Legislativa, como sempre, e entendo a
posição de todos. Acho que cada um defende aquilo em que acredita, seja na linha da direita ou da
esquerda. Eu defendo um país pacificado. Eu, particularmente, estou muito cansado de ver o ódio na
política, as brigas e as discussões o tempo todo. Gostaria de ver as pessoas se unindo para ajudar a
mudar e melhorar o Brasil. Falo isso do fundo do meu coração.
Vim aqui falar de outros 2 assuntos muito importantes para a nossa sociedade. Em primeiro
lugar, gostaria de fazer referência a uma matéria que vi ontem, que mostrou um entregador de
aplicativo, que foi entregar um lanche para uma pessoa – que provavelmente buscava sua comodidade
– e foi destratado com gritos e várias palavras de arrogância. Isso tem sido recorrente no Distrito
Federal e no Brasil. Quantas vezes vimos matérias, nos últimos meses, deputado Thiago Manzoni,
sobre pessoas que passaram por esse tipo de situação e, a partir daí, os motoboys se juntaram para
fazer manifestações e mostrar que merecem respeito?
O dinheiro não faz ninguém melhor do que ninguém, deputado Max Maciel. O que está
acontecendo hoje no nosso país é que muitas pessoas perderam o caráter humanitário de respeito ao
próximo, de entender o lado do outro e de valorizar o trabalhador. Precisamos falar sobre isso nesta
casa.
Fiz questão de fazer este discurso porque o que aconteceu com aquele motoboy ontem, e o
que temos visto acontecer com vários outros motoboys, trabalhadores e motoristas de aplicativo do
Distrito Federal, traz para nós uma revolta muito grande. Particularmente, aperta-me no fundo do
coração ver que alguém é capaz de fazer isso com outro ser humano que está trabalhando e lutando
pelo seu sustento diário, às vezes trabalhando 12, 14 horas seguidas, sem um lugar para descansar ou
um banheiro para usar nos locais em que realizam suas entregas, sem possibilidade de carregar seus
telefones, correndo risco de vida. Quantos já não se machucaram? Quantas fatalidades já não vimos?
Então, eu queria falar por essa categoria, deixar registrado o meu repúdio e fazer minha
menção a todos os motoristas e entregadores de aplicativos do Distrito Federal. A intenção é protocolar
aqui, nesta casa – farei isso por meio de uma frente parlamentar –, uma proposta para discutir políticas
públicas para esses trabalhadores. Faremos isso aqui nesta casa.
Por fim, gostaria de falar sobre a Polícia Penal. Recentemente, vi uma declaração do
governador sobre a inclusão da Polícia Penal no Fundo Constitucional. Eu vinha fazendo um pedido
para que a Polícia Penal não ficasse para trás no reajuste das forças de segurança. No dia 19 de
fevereiro, fiz um pronunciamento neste plenário a respeito disso. Eu quero, presidente, hoje, agradecer
ao governador e parabenizá-lo pela declaração de que já mandou a mensagem para que a Polícia Penal
seja contemplada pelo Fundo Constitucional. O governador também se comprometeu, por meio de um
vídeo, a conceder o mesmo reajuste que as outras forças de segurança receberam. Mas também faço
um pedido para incluir a Polícia Penal na tabela do Fundo Constitucional ou para que encontre algum
instrumento jurídico que garanta segurança para esses trabalhadores. Eles devem ter a certeza de que
o reajuste será realizado, como ocorreu com as demais forças de segurança.
É necessário corrigir essas tabelas. Não podemos deixar de falar sobre isso aqui. Sabemos da
boa vontade, mas, nesta casa, devemos defender que as coisas sejam feitas de maneira correta para
que os policiais penais do Distrito Federal, que trabalham em condições nem sempre adequadas, sejam
atendidos da forma como merecem, com a valorização e o respeito que qualquer outra força de
segurança do Distrito Federal também merece.
Era isso. Muito obrigado e um abraço a todos.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, vou insistir nessa tese, pois já falei sobre isso
ontem e vou reforçar o mesmo ponto hoje. Entendo o desespero da extrema-direita, porque eles
queriam reunir 1 milhão de pessoas em Copacabana e conseguiram apenas 18 mil. É compreensível
que eles estejam desesperados, com medo. Um deles já fugiu e os outros agora começam a inventar
novas teses.
O povo brasileiro se manifestou contra a anistia e não cai nessa esparrela. A tese de que quem
está sendo preso ou julgado são "senhoras inocentes que estavam rezando" não se sustenta. Não se
sustenta nem mesmo nas imagens que vimos milhões de vezes aqui. No entanto, vou novamente
apresentar um áudio, porque acho que ele precisa ser ouvido toda vez que alguém tentar negar a
realidade.
Este é o depoimento da policial militar do Batalhão de Choque, Marcela Pinno, que estava de
plantão no 8 de janeiro. Foi ela quem recebeu uma barra de ferro na cabeça e quase morreu. Vou
tocar aqui um pequeno trecho do depoimento da policial militar Marcela Pinno na CPMI, para que não
restem dúvidas sobre o caráter daquela manifestação.
(Apresentação de áudio pelo celular.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – É disso que estou falando. Eles utilizaram coquetel
Molotov, gradis, barra de ferro. Uma policial militar do Batalhão de Choque disse que, em todos os seus
anos de experiência na Polícia Militar, nunca viu tamanha agressividade como no 8 de janeiro. Não se
trata apenas do 8 de janeiro. Houve a tentativa de cometimento de um ato terrorista para explodir uma
bomba no Aeroporto de Brasília, o dia 12 e várias outras questões. Mas, especificamente sobre o dia 8,
apresento esse depoimento.
Pergunto aos deputados da extrema-direita se acham que a polícia mente, se a policial militar
está mentindo. De acordo com eles, o dia 8 de janeiro foi um momento de encontro para orar, rezar,
confraternizar e, de repente, alguém chegou e prendeu as pessoas. Porém, mais uma vez, temos que
estabelecer a verdade neste país. Está aqui o depoimento da policial militar. Pergunto se a extrema-
direita... Eles não gostam muito de PM, de polícia, de força de segurança, até porque o governador do
Rio de Janeiro obrigou a polícia a mentir. Chegaram a esse nível com as tais 400 mil pessoas – que não
foram – em Copacabana, foram só 18 mil. Por isso, entendo esse desespero todo.
Não haverá anistia e será feita justiça neste país, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP) – Presidente, pedi a palavra para dar uma
resposta ao deputado Gabriel Magno.
Acho que só ele e a esquerda, aliás, e a extrema-esquerda, acreditam que havia 18 mil pessoas
em Copacabana. Não é possível, pessoal. Por questão de inteligência emocional, de equilíbrio, não
custa nada reconhecer que a direita colocou 400 mil pessoas em Copacabana. Isso não é nada de
mais, até porque, outrora, a esquerda também colocou muitas pessoas na rua. O problema é que a
esquerda perdeu o domínio da população que vai para a rua. Quem tem esse domínio hoje é a direita,
que convoca a população e ela vai.
Fiz um desafio, mas eles não aceitaram. Vamos combinar: peçam ao presidente Lula que faça
um ato em Copacabana e vamos ver quantas pessoas vão.
Com relação a se acreditamos que policial mente, quero dizer ao deputado Gabriel Magno que
acreditamos sim. Há policiais que mentem e, se forem filiados ao PT, são cópias do presidente Lula: o
maior mentiroso desta nação.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, não quero debater, não. É porque o
deputado Roosevelt nos fez um pedido. Ele falou que está chegando e pediu para aguardarmos 2
minutos. Ele estava em uma reunião fora e pediu para aguardarmos 2 minutos para que ele não receba
falta.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Vamos aguardá-lo.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Eu lhe agradeço, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Enquanto aguardamos, informo a todos que a
comissão geral do deputado Chico Vigilante foi cancelada. Portanto, amanhã, haverá sessão ordinária
normal.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) – Presidente, enquanto o deputado Roosevelt não
chega, eu quero dizer que eu tive, esses dias, uma reunião com o secretário de Ciência, Tecnologia e
Inovação, Leonardo Reisman, e eu quero parabenizá-lo publicamente.
Eu tive oportunidade de conhecer o projeto Gamifica e o Brasil.IA. São projetos muito legais da
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Precisamos avançar para esse rumo no Distrito Federal,
que tem uma grande capacidade de desenvolvimento econômico por meio da tecnologia.
Nós estamos no lugar central, temos uma condição estratégica de gerar empregos, de gerar
oportunidade para o nosso povo por meio desses novos empregos que estão sendo constituídos, por
meio da tecnologia no nosso país, seja na área de desenvolvimento de games, seja na área
de marketing digital. Tudo isso relacionado à tecnologia é um novo mundo. Os empregos estão sendo
substituídos, estão mudando, e precisamos nos adaptar ao novo mundo.
Por isso, parabenizo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, e o governador, por dar
apoio e condições para o secretário trabalhar. O deputado federal Fred Linhares tem feito também um
trabalho muito próximo. Faço essa menção de uma maneira muito especial, porque ficamos muito
felizes em ver toda a dedicação que ele tem desenvolvido.
Parabenizo também a Secretaria de Trabalho. Estive recentemente lá para discutir vários
projetos voltados para a capacitação profissional. A pauta de geração de emprego e as matrizes
econômicas do Distrito Federal precisam ser discutidas.
As secretarias precisam ter uma ação dinâmica para darmos às pessoas do Distrito Federal a
oportunidade de acesso ao trabalho. Garantir a uma pessoa o acesso a um benefício é muito bom,
porque ajudamos alguém em dificuldade, mas conseguir acesso a um trabalho, dar oportunidade para
a pessoa ganhar o sustento com as próprias mãos, se desenvolver e permitir que nossos jovens
tenham sonhos, isso não tem preço.
Quero deixar registrada essa minha fala. Agradeço a todos do governo, a todos os deputados
por terem trabalhado na pauta de desenvolvimento econômico. Coloco à disposição o nosso mandato
para ajudar naquilo que pudermos.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, em linha com o que o deputado Eduardo
Pedrosa ponderou, eu quero parabenizar também o secretário Leonardo Reisman pelo trabalho que ele
está fazendo. Efetivamente, o mundo moderno traz consigo novas necessidades e novas
oportunidades.
A Secti, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, tem dado muita
oportunidade para os nossos jovens de se capacitar. Existem muitos jovens hoje, em idade escolar
ainda, adolescentes, que saem da escola sabendo programar, em virtude de projetos desta secretaria.
E, quando eles saem da escola sabendo programar, muitas vezes, eles já conseguem emprego e
mudam a realidade das suas famílias, que vivem em dificuldade financeira. Portanto, eles saem da
escola com emprego e ganhando bem.
Como o deputado Eduardo Pedrosa acabou de falar, dar emprego para as pessoas é a melhor
política de assistência que existe. Gerar emprego, oferecer trabalho para que as pessoas possam levar
para as suas casas o sustento, é o melhor que podemos fazer.
Eu parabenizo o secretário Leonardo Reisman. Parabenizo também o esforço do Governo do
Distrito Federal, que tem demandado muito da Câmara Legislativa para que nós possamos efetuar e
realizar projetos que gerem emprego nessas áreas.
Há abertas, hoje, no Distrito Federal, mais de 18 mil vagas para programadores. Essa é a
última informação que eu tenho. Essas vagas não são supridas por falta de qualificação, muitas vezes.
Nós precisamos qualificar essas pessoas. Há o esforço dos secretários do GDF nesse sentido. Eu
parabenizo o GDF. Peço aos estudantes que procurem esses projetos para que possam se qualificar e
obter sustento para si e para suas famílias.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Dá-se início à ordem do dia.
(As ementas das proposições são reproduzidas conforme ordem do dia disponibilizada pela Secretaria
Legislativa; as dos itens extrapauta, conforme PLe.)
PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Não há quórum para deliberação.
Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.
Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização deste
evento.
Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da
Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Siglas com ocorrência neste evento:
CDDHCLP – Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa
Cean – Centro de Ensino Médio da Asa Norte
CEF – Centro de Ensino Fundamental
CEL – Centro Educacional do Lago
CPMI – Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
Decrin – Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a
Pessoa Idosa ou com Deficiência
GDF – Governo do Distrito Federal
IFB – Instituto Federal de Brasília
Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
MEC – Ministério da Educação
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
PET – Programa de Educação Tutorial
PGR – Procuradoria-Geral da República
Secti – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Sesc – Serviço Social do Comércio
UnB – Universidade de Brasília
USP – Universidade de São Paulo
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 20/03/2025, às 17:09, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2060825 Código CRC: 266B92F6.
DCL n° 058, de 24 de março de 2025 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 2/2025
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 2ª (SEGUNDA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 18 DE MARÇO DE 2025
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 19 horas e 27 minutos
TÉRMINO: 19 horas e 55 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 1: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.567, de 2025, de autoria do
Poder Executivo, que “dispõe sobre a desafetação de área pública, caracterizada como Unidade Especial –
UE 13; e autoriza o Poder Executivo a proceder à reversão dos lotes do Distrito Federal que especifica,
para a Terracap, na Região Administrava do Guará - RA X”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (18 deputados
presentes). Houve 1 voto contrário, do Deputado Gabriel Magno.
– Redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 2: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.285, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “autoriza o Poder Executivo a proceder à concessão de uso de imóvel que
especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(3º) ITEM 3: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.494, de 2025, de autoria do
Poder Executivo, que “autoriza o Poder Executivo a proceder a concessão de uso de imóvel que
especifica, pertencente ao patrimônio do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
– Redação final. APROVADA.
(4º) ITEM 4: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei Complementar nº 63, de 2025,
de autoria do Poder Executivo, que "altera a Lei Complementar nº 889, de 24 de julho de 2014, que
dispõe sobre a composição do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal –
CONPLAN e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 14 votos
favoráveis e 6 votos contrários.
– Redação final. APROVADA.
(5º) ITEM 5 EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.493, de 2025,
de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais em
Unidades de Conservação Distritais, e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CDESCTMAT, Deputado Daniel Donizet, favorável à proposição, acatando as
Emendas Modificativas nos 1 e 2 e a Emenda de Plenário no 3.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição, acatando as emendas
apresentadas
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Chico Vigilante, favorável à proposição, acatando as emendas
apresentadas.
PARECERES APROVADOS por votação em processo simbólico (20 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (20 deputados
presentes).
(6º) ITEM 6 EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.082, de 2024,
de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “institui e inclui no Calendário Oficial do Distrito Federal, o Dia
do Monitor Educacional, a ser comemorado anualmente no dia 31 de julho”.
– Parecer do relator da CEC, Deputado Gabriel Magno, favorável à emenda de redação. APROVADO por
votação em processo simbólico (15 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (15 deputados
presentes).
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e a folha de votação nominal, encaminhados pela Secretaria
Legislativa, estão anexos a esta ata.
Nos termos do art. 135, I, do Regimento Interno, lavro a presente ata.
TIAGO PEREIRA DOS SANTOS
Chefe do Setor de Ata e Súmula
Documento assinado eletronicamente por TIAGO PEREIRA DOS SANTOS - Matr. 23056, Chefe do Setor
de Ata e Súmula, em 19/03/2025, às 11:53, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2058226 Código CRC: 909EBA41.
DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Portarias 42/2025
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD N.º 42, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2025
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de
suas atribuições regimentais e nos termos do Ato da Mesa Diretora n.º 179/2023, RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o(s) seguinte(s) Requerimento(s) de Sessão Solene:
Requerimento Autoria Assunto
Requer a realização de Sessão Solene em
1.810/2025 Dep. Chico Vigilante comemoração aos 54 anos da cidade de Ceilândia -
RA IX.
Requer a realização de Sessão Solene em
1.813/2025 Dep. Jorge Vianna homenagem e comemoração aos 20 anos do Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência/SAMU-DF.
Requer a realização de Sessão Solene em
1.814/2025 Dep. Jorge Vianna homenagem e comemoração ao Dia da(o)
Bailarina(o).
Requer a realização de Sessão Solene em
1.815/2025 Dep. Jorge Vianna
homenagem ao dia do Cirurgião Dentista.
Requer a realização de Sessão Solene para
1.816/2025 Dep. João Cardoso homenagear a Campanha da Fraternidade 2025 –
Fraternidade e Ecologia Integral.
Requer a realização de Sessão Solene em
1.817/2025 Dep. Jorge Vianna
homenagem ao Dia do Monitor Educacional.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
JOÃO TORRACCA JUNIOR
JEAN DE MORAES MACHADO
Secretário Executivo/Primeira Vice-
Secretário Executivo/Segunda Vice-Presidência
Presidência
BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário Executivo/Primeira Secretaria Secretário Executivo/Segunda Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA GUILHERME CALHAO MOTTA
Secretário Executivo/Terceira Secretaria Secretário Executivo/Quarta Secretaria
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 13/02/2025, às 14:48, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 13/02/2025, às 15:43, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secretário(a)-
Executivo(a), em 13/02/2025, às 15:57, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secretário(a)-
Executivo(a), em 13/02/2025, às 16:02, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secretário(a)-
Executivo(a), em 13/02/2025, às 16:43, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 13/02/2025, às 16:45, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 13/02/2025, às 20:15, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2016984 Código CRC: B82925E1.
DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Atos 23/2025
Mesa Diretora
ATO DA MESA DIRETORA Nº 23, DE 2025
Altera o Ato da Mesa Diretora n° 3, de
2023, que delega competência aos
Membros da Mesa Diretora e dá outras
providências.
A MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas
atribuições regimentais, RESOLVE:
Art. 1º O art. 2º do Ato da Mesa Diretora nº 3, de 2023, passa a vigorar acrescido do inciso II-
A:
Art. 2º ...
II-A. Segunda Vice-Presidente: atividades relacionadas à Escola do Legislativo e à
Consultoria Técnico-Legislativa de Fiscalização, Controle, Acompanhamento de
Políticas e Contas Públicas e Execução Orçamentária.
Art. 2º O parágrafo único do art. 1º do Ato da Mesa Diretora nº 3, de 2023, passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art. 1º ...
Parágrafo único. Compete à Mesa Diretora exercer a supervisão direta da
Auditoria Interna, da Assessoria de Governança Legislativa e Gestão Estratégica.
Art. 3º O inciso V do art. 2º do Ato da Mesa Diretora nº 3, de 2023, passa a vigorar com a
seguinte redação:
Art. 2º ...
(....)
V - Terceiro-Secretário: atividades relacionadas à Diretoria Legislativa, à
Consultoria Legislativa e às Secretarias das Comissões.
Art. 4º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Sala de Reuniões, 13 de fevereiro de 2025.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ
Presidente
DEPUTADO RICARDO VALE DEPUTADA PAULA BELMONTE
1º Vice-Presidente 2ª Vice-Presidente
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO DEPUTADO ROOSEVELT
1º Secretário 2º Secretário
DEPUTADO MARTINS MACHADO DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS
3º Secretário 4º Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 13/02/2025, às 17:48, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. 00169, Segundo(a)
Vice-Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 18:03, conforme Art. 22,
do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214,
de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr.
00128, Quarto(a)-Secretário(a), em 13/02/2025, às 19:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n°
08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr.
00142, Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 20:04, conforme Art.
22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº
214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Primeiro(a) Vice-
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, em 13/02/2025, às 20:06, conforme Art. 22, do
Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de
14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-
Secretário(a), em 13/02/2025, às 21:03, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 2017905 Código CRC: 62AA48D5.
DCL n° 034, de 14 de fevereiro de 2025
Portarias 40/2025
Gabinete da Mesa Diretora
PORTARIA-GMD Nº 40, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2025
O GABINETE DA MESA DIRETORA DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em
conformidade com o Ato da Mesa Diretora nº 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora nº 46, de
2017, considerando o Memorando 14 (2011095) e as demais razões apresentadas no Processo SEI
00001-00004189/2025-48, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a utilização do auditório da CLDF, sem ônus, para a realização de Sessão
Solene em Homenagem aos 65 Anos do Centro de Ensino Fundamental CASEB, no dia 23 de maio de
2025, das 8h às 13h.
Parágrafo único. O evento será coordenado pela servidora Pietra Soares da Silva, matrícula
nº 22.055, que será responsável por entregar o espaço nas mesmas condições que o recebeu.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO MONTEIRO NETO
Secretário-Geral/Presidência
JOÃO TORRACCA JUNIOR JEAN DE MORAES MACHADO
Secretário-Executivo/1ª Vice- Secretário-Executivo/2ª Vice-
Presidência Presidência
BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA ANDRÉ LUIZ PEREZ NUNES
Secretário-Executivo/1ª Secretaria Secretário-Executivo/2ª Secretaria
RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA GUILHERME CALHAO MOTTA
Secretário-Executivo/3ª Secretaria Secretário-Executivo/4ª Secretaria
Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secretário(a)-
Executivo(a), em 12/02/2025, às 14:03, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secretário(a)-
Executivo(a), em 12/02/2025, às 14:18, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr.
23698, Secretário(a)-Executivo(a), em 12/02/2025, às 16:19, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secretário(a)-
Executivo(a), em 12/02/2025, às 16:31, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secretário(a)-
Executivo(a), em 13/02/2025, às 08:46, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
Documento assinado eletronicamente por RUSEMBERGUE BARBOSA DE ALMEIDA - Matr.
21481, Secretário(a)-Executivo(a), em 13/02/2025, às 10:19, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente
n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de
2019.
Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secretário(a)-Geral da
Mesa Diretora, em 13/02/2025, às 15:00, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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