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DCL n° 106, de 27 de maio de 2025 - Suplemento

Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 43/2025


3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA

ATA CIRCUNSTANCIADA DA 43ª SESSÃO ORDINÁRIA,

DE 21 DE MAIO DE 2025.

INÍCIO ÀS 15H

TÉRMINO ÀS 15H32


PRESIDENTE DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.

(Leitura do expediente.)

PRESIDENTE DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Estão presentes em plenário apenas eu – deputado Chico Vigilante – e o deputado Pastor Daniel de Castro.

Como não se verifica o quórum mínimo de presença, suspendo os trabalhos até que ele se complete.

(Os trabalhos são suspensos.)

PRESIDENTE DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Reinicio os trabalhos.

Pela visível falta de quórum, vou encerrar os trabalhos. Antes, porém, informo que em razão da aprovação do Requerimento nº 1.939/2025, de autoria da deputada Paula Belmonte, a sessão ordinária de amanhã, quinta-feira, dia 22 de maio de 2025, será transformada em comissão geral para debater o Projeto de Lei Complementar nº 68/2025, de autoria do Poder Executivo.

Como persiste a falta de quórum, declaro encerrados os trabalhos.


Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização deste evento.

Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.


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Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do Setor de Registro e Redação Legislativa, em 22/05/2025, às 19:59, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março de 2025.


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A autenticidade do documento pode ser conferida no site: http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0 Código Verificador: 2157398 Código CRC: 3D77B52F.

... 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURAATA CIRCUNSTANCIADA DA 43ª SESSÃO ORDINÁRIA,DE 21 DE MAIO DE 2025.INÍCIO ÀS 15HTÉRMINO ÀS 15H32 PRESIDENTE DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Sobre a mesa, expediente que será lido por mim. (Leitura do expediente.) PRESIDEN...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025 - Suplemento

Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 48/2025

ATA DE SESSÃO PLENÁRIA

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA

ATA CIRCUNSTANCIADA DA

48ª SESSÃO ORDINÁRIA,

DE 3 DE JUNHO DE 2025.

INÍCIO ÀS 15H01 TÉRMINO ÀS 18H27

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os

nossos trabalhos.

Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.

(Leitura do expediente.)

Como não se verifica o quórum mínimo de presença, suspendo os trabalhos até que ele se

complete.

(Os trabalhos são suspensos.)

(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Reinicio os trabalhos. Está aberta a sessão.

Dá-se início ao comunicado de líderes.

Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (Bloco União Democrático. Como líder.) – Boa tarde,

presidente. Desejo uma boa tarde aos meus pares.

Primeiramente, agradeço a Deus por mais um momento, por mais um dia de trabalho.

Quero pedir a atenção de todos os moradores de São Sebastião, de todos os moradores do

Distrito Federal. Minhas palavras são em referência ao Hospital Regional de São Sebastião. Há previsão

para, em agosto, ser retomada a grande licitação desse hospital. Há mais de 30 anos, os moradores de

São Sebastião e de toda aquela região aguardam a tão sonhada construção desse hospital. Ele sairá do

papel, primeiramente, graças a Deus e, em segundo lugar, à nossa articulação. Nós corremos atrás dos

projetos. Há, também, o empenho do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão,

bem como do governo federal.

É como sempre falo aqui, a política é a arte de servir, é a arte de dialogar, é a arte de fazer o

bem. Assim vamos nos comportar neste parlamento.

Eu quero falar sobre algumas fake news. Algumas pessoas tiveram a oportunidade de fazer

melhor, de fazer uma política limpa e com ética no Distrito Federal, mas, infelizmente, ficam

espalhando fake news para confundir a mente dos populares. Não vão conseguir! E sabem por quê?

Porque quem me colocou aqui foi Deus. Quem me colocou aqui foi a população do Distrito Federal. Sou

um porteiro que saiu da portaria de um condomínio e que hoje está representando os moradores do

Distrito Federal. Para mim, isso é motivo de muita honra, de muita alegria.

A emenda parlamentar no valor de R$4.350.000 para os projetos do Hospital de São Sebastião

foi cancelada atendendo ao pedido do próprio GDF, visto que, neste ano, o recurso a ser executado é

oriundo da bancada federal. É válido destacar que, em 2024, o mesmo valor – R$4.350.000 – foi

destinado e não foi empenhado. Em 6 de maio de 2025, a pedido da Secretaria de Saúde, enviei um

ofício reafirmando o meu compromisso de destinar novamente esses recursos quando necessário. O

ofício permitiu a continuidade do processo licitatório.

Então, quero dizer para vocês que o hospital regional vai ser licitado. E quero pedir à população

do Distrito Federal que não dê ouvido a fake news. Fake news é crime!

Dos 24 deputados deste parlamento, eu fiquei em terceiro lugar entre os deputados que mais

destinaram recursos para a saúde pública do Distrito Federal. Eu destinei recursos diretamente para a

Secretaria de Saúde, destinei recursos para o IGESDF. Eu pedi, presidente, que R$1,5 milhão fosse

destinado à compra de camas hospitalares, longarinas. A UPA de São Sebastião já está comprando

todos os equipamentos para em breve inaugurar o consultório odontológico. Isso é graças à nossa

emenda e ao nosso empenho!

Há pessoas que torcem contra. Parece que, quanto pior for a situação, para eles é melhor.

Quem ama o Distrito Federal torce para que dê certo, principalmente a saúde pública do DF, deputado

Chico Vigilante. Eu compreendo que precisa, sim, melhorar; precisa haver atendimento digno para

todos nós. Nós pagamos impostos, e o direito à saúde está na Constituição federal, assim como o

direito à educação e à segurança.

Muitas vezes, eu vejo que os próprios companheiros desta casa, em vez de dar sugestões, de

brigar, de se unir com o governo para melhorar, preferem vir aqui e criticar o governo, o que é muito

mais fácil. Eu atuo independentemente de partido. O meu partido é o povo, é a população que me

colocou aqui. Eu torço para que dê certo o governo federal, presidente, porque sou brasileiro e acredito

em um país melhor. Eu torço que dê certo o Governo do Distrito Federal, porque moro aqui há 26

anos. O meu maior patrimônio eu construí em Brasília: a minha família. Vou continuar lutando por um

Distrito Federal melhor.

Que Deus os abençoe! Vamos trabalhar pela população que nos colocou nesta casa. Não é

favor, é mais do que nossa obrigação responder à sociedade brasiliense à altura dela.

Obrigado.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Rogério Morro da Cruz.

Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder.) – Presidente, senhoras e senhores deputados,

no art. 9º da Constituição brasileira está consagrado o direito de greve. O mesmo artigo diz que cabe

aos trabalhadores a decisão do momento de fazer uma greve. Agora, no Distrito Federal, o Governo do

Distrito Federal não cumpre a Constituição e não cumpre a lei.

Os professores decretaram uma greve, porque o governo não vem conversando nem

apresentando proposta – não basta conversar, tem que apresentar proposta. E o que faz o governo?

Imediatamente busca o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Uma das

desembargadoras, que parece que não leu a Constituição, aplica uma multa, deputado Gabriel Magno,

de R$1 milhão por dia ao sindicato.

Inclusive, eu vou sugerir à CUT que encaminhe essa denúncia para a OIT, a Organização

Internacional do Trabalho, porque estão cerceando o direito sindical no Brasil. Querem destruir uma

instituição que tem mais de 40 anos de idade, uma instituição respeitada no Distrito Federal, que é o

Sindicato dos Professores, aplicando uma multa de R$1 milhão por dia. Não é a diretoria do sindicato

que decide a greve, quem decide é a categoria em assembleia. E foram cumpridos todos os trâmites

que a lei determina para que se fizesse uma greve.

Eu fico me questionando se é papel da justiça civil tomar decisão a respeito de greve, porque,

pelo que eu entendo, quem deve se posicionar a respeito de greve é a justiça do trabalho, afinal de

contas é um conflito trabalhista. E o Governo do Distrito Federal busca a facilidade do tribunal para

punir os trabalhadores e impedir o direito de greve. O governador deveria chamar a categoria para

negociar, chamar e apresentar propostas, mas, em vez disso, busca o caminho mais fácil; busca

também a imprensa do Distrito Federal para falar mal da luta de trabalhadores que fazem greve, desde

o tempo da ditadura. Portanto, se o sindicato dos professores enfrentou a ditadura fazendo

paralisação, não é agora, que vivemos uma democracia no Brasil, que vai deixar de fazer.

Registro todo o meu apoio e toda a minha solidariedade aos professores e às professoras do

Distrito Federal, que querem uma única coisa: ser tratados com dignidade.

O segundo ponto que quero abordar é o que está acontecendo na Rodoviária do Plano Piloto.

No dia 1º deste mês, houve a transição, e a rodoviária foi entregue ao consórcio. O consórcio é

arrogante e formado por pessoas que parecem ter vindo de outro planeta e que não querem conversar

com trabalhadores.

Para você que está nos acompanhando pela TV Câmara Distrital, dou uma informação sobre

esse consórcio. Já havia número reduzido de trabalhadores nos plantões, para fazer a limpeza da

rodoviária – que tem 20 banheiros –, de todo aquele complexo. Eram 30 trabalhadores e trabalhadoras

por plantão. O consórcio reduziu de 30 pessoas para 14 pessoas. São 14 pessoas para fazer a limpeza

do monstro que é a Rodoviária do Plano Piloto. E o consórcio não quer conversa. Eu conversei com o

secretário Zeno Gonçalves, que recomendou que o consórcio absorvesse os trabalhadores. Ele não os

absorveu e não quer conversa.

Hoje encaminhei uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho e vou convocar

representantes desse consórcio para virem à Câmara Legislativa do Distrito Federal, porque não

estamos numa terra sem lei. Deputado Ricardo Vale, eles vieram de São Paulo e acham que o

Legislativo do Distrito Federal não tem poder. Eles vão ver que aqui não é São Paulo, é o Distrito

Federal, onde o Poder Legislativo funciona. Eles vão ser obrigados a vir a esta casa dar explicação

sobre a barbaridade que estão fazendo na Rodoviária do Plano Piloto.

Obrigado. (Palmas.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.

Registro a presença dos estudantes e dos professores do Centro Educacional do Lago,

participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.

Sejam bem-vindos! Obrigado pela visita. Esta casa pertence também a vocês.

Concedo a palavra ao deputado Roosevelt. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (Bloco PSOL-PSB. Como líder.) – Presidente, deputados, eu queria

falar sobre uma das mais importantes políticas públicas da cidade – o deputado Jorge Vianna é servidor

público e sabe como funciona a engrenagem das políticas públicas.

Eu sempre falo desse dado porque ele é um sintoma do tamanho da política pública. O maior

órgão ou instituição de atendimento à saúde é a UBS, que é a mais próxima da população. Hoje, há

182 Unidades Básicas de Saúde no Distrito Federal inteiro. Na política de educação, na administração

direta, há 705 escolas. Isso mostra o enraizamento da política educacional – não é uma disputa. Esse

número mostra que, assim como a saúde, a educação tem importância.

Hoje, a política de educação é a maior política de transformação social que há no país e no

Distrito Federal. Ela transforma vidas de crianças e adolescentes, uma vez que os acolhe. Ela possibilita

a orientação educacional e a supervisão pedagógica. Ela dispõe de professores extraordinários, os

quais têm projetos de robótica, de química, de física, de história, de diversidade e projeto antirracista.

A política educacional talvez tenha sido a política mais importante para todos que estão aqui, para

quem luta por uma nomeação no concurso público, para quem chega a deputado distrital. A educação

é fundamental. Ela é a transformação humana viva todos os dias.

E hoje há uma greve na educação. As escolas públicas estão fechadas. Muitas pessoas tendem

a achar que a culpa da greve é do movimento grevista, é dos professores, mas eu queria dar um

depoimento para vocês. A culpa da greve não é desse segmento. A culpa da greve é de quem não teve

coragem de se sentar à mesa e fazer uma proposta concreta para melhorar as condições dos nossos

professores. Eles são os culpados por essa greve!

Eu sou servidor público do DF, sou assistente social de carreira da Sejus. Eu conheço as nossas

mais de 30 carreiras de nível médio e de nível superior. A deputada Dayse Amarilio conhece muito bem

nossas carreiras. Eu tenho uma irmã que é enfermeira da Secretaria de Saúde. Eu sou assistente social

da Sejus. Minha outra irmã é professora da Secretaria de Educação. Todos nós somos servidores do

GDF.

Hoje, a média salarial dos nossos professores é inaceitável. Uma média salarial de R$5.700

para quem tem mestrado ou para a carreira que mais tem doutores no Distrito Federal é inaceitável.

Nós não podemos achar isso normal! Todos nós aqui passamos pela educação. Isso tem que ser

motivo para parar os trabalhos na Câmara Legislativa.

O governador do Distrito Federal foi eleito pelo povo e, durante a campanha para a eleição de

2018, ele falou: “Professor tem que ganhar igual a um juiz”. Contudo, professor não ganha igual a juiz,

professor ganha muito menos do que um juiz.

Para piorar, o professor – além da importância que tem e de tudo que ele faz pela educação –

também é culpado. O professor sofre perseguição de deputado, quando ele fala algo em sala de aula e

tentam atacar sua autonomia pedagógica; ou perseguição de outras pessoas, do ponto de vista

ideológico. Se alguém tem uma ideia de colocar a catraca na escola, quem vai fazer? O professor. Se

alguém tem uma ideia de um projeto novo na escola, quem vai fazer? O professor. Tudo recai,

deputada Paula Belmonte, nas costas dos nossos educadores e das nossas educadoras.

Sabemos que a carreira de assistência à educação, a PPGE, também é importante, mas, neste

momento, a greve da educação é prioridade. Ela foi deliberada pelos nossos professores. É uma greve

legítima, como já disse aqui o deputado Chico Vigilante. A greve é direito constitucional conquistado.

Essa multa de R$1 milhão – depois o Governo do Distrito Federal pediu multa de R$2 milhões – é

abusiva! O governador tem um escritório de advocacia renomado, que já defendeu muitos servidores

públicos, mas me parece que ele se esqueceu das teses que defendeu como advogado agora que está

à frente do Governo do Distrito Federal. Eu sei que ele é milionário, que ele tem muito dinheiro, mas

ele se esqueceu das teses jurídicas que já defendeu para ajudar servidores públicos agora que ele está

no comando do Palácio do Buriti.

Eu queria vir a esta tribuna hoje para dizer aos parlamentares que nós temos que obstruir, nós

temos que parar os trabalhos da Câmara Legislativa até que o Governo do Distrito Federal apresente

uma proposta. Essa não é uma questão de esquerda ou direita. A escola pública, presidente, não é

para a esquerda ou para a direita; a escola pública é para a população do Distrito Federal.

Governador, com esse salário e essas condições, não é possível continuar. É preciso que haja

uma proposta.

Trago outra questão: o governador conta com isso, deputada Dayse Amarilio, com os

professores, que são uma base social mais à esquerda. Ele não vai perder voto.

Eu queria dizer ao governador que já houve muitas greves importantes e de luta nesta cidade.

Todo mundo sabe como uma greve começa, mas ninguém sabe quando ou como ela termina. Muitos

governadores já foram derrotados porque os professores são uma categoria que tem coragem para

lutar.

Hoje, nesta tribuna, quero expressar minha solidariedade aos professores e às professoras do

Distrito Federal, bem como o meu apoio e o apoio irrestrito do PSOL à greve da categoria.

Muito obrigado, presidente. (Palmas.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Fábio Félix.

Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)

Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Presidente, boa tarde. Boa tarde a todos

que nos acompanham, mais uma vez, neste plenário.

O único assunto possível, presidente, é o segundo dia da greve dos professores.

Eu quero dialogar, em primeiro lugar, com esta casa, com os parlamentares, principalmente

com aqueles que são sindicalistas ou que estão aqui representando categorias. Nós nunca vimos, na

história desta cidade, um governo com práticas antissindicais como o governo Ibaneis. O deputado

Hermeto me questionou antes de eu subir ao plenário: “Você se lembra de quantos meses durou a

greve dos professores no governo Agnelo?” Eu me lembro, eu fiz essa greve, presidente. Eu fiz a greve

do governo Arruda – eu estava na sala de aula, deputado Hermeto. Eu fiz a greve do governo Agnelo e

a do governo Rollemberg.

Sabem qual é a diferença entre aquelas greves e a de agora? Nenhum governo tentou

criminalizar o movimento sindical. Nenhum governo desrespeitou a Constituição como o advogado

desrespeita! A greve nem começou e ele entrou na justiça, que estabeleceu uma multa em uma

decisão abusiva: R$1 milhão por dia de greve! Isso nunca aconteceu. Houve a determinação de corte

de ponto antes de a greve começar.

Sabe qual foi a diferença, deputado Hermeto, que é líder do governo, desta greve para a greve

do governo Agnelo? A greve do governo Agnelo terminou com uma proposta na mesa e com a

reestruturação da carreira magistério, que virou lei. Depois, houve calote, inclusive do Ibaneis.

Ele gosta muito de falar de decisão judicial. Pois bem, o Supremo Tribunal Federal, no dia 12

de março de 2024, decidiu que os professores desta cidade têm direito a receber o retroativo. Sabe de

quê, presidente deputado Ricardo Vale? Da greve de 2012, do plano de carreira de 2013, que não foi

pago em 2015, o Ibaneis deu calote! O Supremo Tribunal Federal falou: “Tem que pagar os

professores”. Porém, para o Ibaneis, só vale a decisão judicial que beneficia os seus próprios interesses

e os interesses privados dos amigos dele. É um absurdo a decisão e a criminalização que este governo

faz!

Convido os parlamentares sindicalistas, os que representam categorias, para esta reflexão: não

se trata só da greve dos professores e das professoras, pois o que está em jogo é o futuro do

movimento sindical, inclusive. Esse é um precedente muito grave que estamos abrindo na democracia.

Hoje, os professores estão sendo perseguidos! Hoje, os professores estão sendo atacados! Não

vai adiantar ameaça. Pode entrar! Essa categoria nunca se dobrou. Nos momentos mais difíceis,

presidente, essa categoria sempre teve coragem, sempre teve dignidade, coisa que o governo atual

não tem! Ela vai continuar em luta para defender a escola pública, para defender o interesse e o direito

dos estudantes de aprender – e só se aprende com um profissional valorizado.

Quero, presidente, dialogar com a sociedade, porque me parece curioso o roteiro a seguir. Um

governador bilionário, que fez sua riqueza sendo advogado – inclusive de sindicatos de servidores

públicos –, afirma em campanha que professor tem que ganhar igual a juiz. Ele se nega a dialogar, a

apresentar uma proposta e pede a uma juíza – que recebe mais de R$100 mil por mês de salário – que

criminalize a greve dos professores, que recebem um dos piores salários de nível superior.

O ponto dessa categoria agora está ameaçado de corte por este governador. Essa categoria

está superendividada com o BRB. O Banco de Brasília, deputado Chico Vigilante, foi utilizado pelo

Ibaneis para, por exemplo, comprar uma fazenda em um leilão – adivinhe só – do próprio BRB, do qual

só ele participa. Ele quer usar o BRB agora para ajudar um amigo e comprar por R$2 bilhões um banco

falido. Com o BRB, ele consegue condições que nenhum outro servidor da cidade consegue para

financiar sua casa de mais de R$5 milhões em São Paulo. Essa é a lógica que está invertida nesta

cidade.

Estou com este documento, o 8º Relatório de Monitoramento do Plano Distrital de Educação,

assinado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. Este é um documento oficial, um documento

público que mostra como este governo não cumpre a lei. Presidente, vou destacar algumas metas. Há

21 metas para a educação. Elas se encerram agora, deputado Chico Vigilante.

A meta 1 fala da educação infantil. Deveríamos chegar, este ano, a 60% das crianças de zero a

3 anos, deputado Ricardo Vale, matriculadas nas creches. Estamos em 48%. O governo não cumpriu a

meta 1.

A meta 2 trata da educação fundamental. Ela prevê 100% de crianças até 16 anos com o

ensino fundamental concluído. Sabem quanto nós alcançamos? Alcançamos 60%. Não cumprimos a

meta 2. Quanto às escolas de ensino fundamental, só 10% têm laboratório de ciências e 53% têm

laboratório de informática.

A meta 3 trata do ensino médio, presidente. Ela diz que 100% dos jovens de 15 a 17 anos

deveriam estar cursando o ensino médio. Sabem quanto nós alcançamos? Apenas 74%. Não

cumprimos a meta. No que se refere às escolas de ensino médio, apenas 41% têm biblioteca e 59%

têm laboratório de ciências.

A meta 4, sobre a educação especial dos estudantes com deficiência, indica que 100% desses

estudantes deveriam ser atendidos. É a meta hoje a ser batida. Era para ser universal o atendimento,

mas somente 17% foram atendidos, deputada Paula Belmonte. O documento diz que somente 70%

das escolas têm sala de recurso e que muitas delas são itinerantes e não conseguem atender

adequadamente.

A meta 7 é sobre a qualidade. O Distrito Federal não atingiu a meta do Ideb.

A meta 16 é sobre a formação. A previsão, deputado Max Maciel, era que 100% dos

professores fossem especialistas, mas são 71%; que 30% fossem mestres, mas são 7,8%; que 3%

fossem doutores, mas são 1,3%. Sabe por quê, deputado Ricardo Vale? Porque o plano de carreira não

é atrativo. Uma das pautas de reivindicação da greve é a melhoria da gratificação dos doutores,

mestres e especialistas.

A meta 17 é sobre a isonomia salarial. Os professores deveriam receber pelo menos, deputada

Paula Belmonte, a média das demais carreiras de ensino superior. O documento mostra que os

professores estão em penúltimo lugar. Sabe o que significa isso? Significa que, no piso, nós estamos

95% defasados; no teto, 56%. Sabem o que os professores estão pedindo? Estão pedindo 19,8%, que

fica abaixo da meta 17, que é lei aprovada por esta casa. Está aqui o relatório da Secretaria de

Educação.

Encerro com a meta 20, a meta do investimento. Neste ano, 4,4% do PIB deveriam ter sido

aplicados em educação. Sabem quanto foi aplicado? Aplicaram 2,17%, menos da metade. Sabem o que

é mais grave? Em 2015, deputada Paula Belmonte, quando o PDE começou a valer, estávamos em

3,19%. O investimento diminuiu. Contando o Fundo Constitucional, era para chegar a 6,12% do PIB.

Estamos em 3,67%. E começamos em 2015 em 4,21%.

Acabou de sair o documento da Secretaria de Economia. Há margem fiscal de R$3 bilhões se o

governo quiser investir em servidores e professores. A proposta não é de R$3 bilhões; a proposta é de

R$1,5 bilhão, é metade do que a Economia disse que o governo pode fazer.

Por isso, presidente, a greve dos professores é também pedagógica. A greve de professores e

professoras é também sobre uma questão de justiça.

Eu reafirmo que estou do lado dos professores e acho que esta casa não deveria funcionar na

normalidade enquanto a maior categoria do Distrito Federal está paralisada, com ameaça de corte de

ponto, com uma multa imoral de R$1 milhão por dia à entidade que a representa. (Palmas.)

Obrigado, presidente. Boa tarde.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.

Concedo a palavra ao deputado Hermeto.

DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder.) – Boa tarde a todos.

Realmente, é uma situação complicada. O deputado Gabriel Magno citou meu nome. Eu

simplesmente disse que houve 3 meses de greve, como em todos os governos. As pautas dos

professores são legítimas, e as respeito muito. Vossa excelência representa muito bem essa categoria.

Todos sabem da dificuldade que o GDF tem passado.

Eu quero falar de outro assunto. Quero parabenizar meus colegas policiais militares. Os novos

policiais já estão na rua, deputados. Todos os 1.200 policiais foram lotados em todos os quartéis da

Polícia Militar. Ceilândia, se não me engano, recebeu mais de 100 policiais novos, deputado Chico

Vigilante, entre o 8º Batalhão e o 10º Batalhão. Em cada quartel das regiões administrativas, houve

uma distribuição qualitativa e equitativa de policiais. São Sebastião, por exemplo, cidade do deputado

Rogério Morro da Cruz, deve ter recebido uma parte muito boa. Eles já estão trabalhando. Agradeço ao

nosso governador por isso.

Sábado passado, todos estavam de folga, e, em um almoço, fizemos uma reunião com o

governador. Nessa reunião, ele anunciou a contratação de mais 1.200 policiais a partir de novembro,

juntamente com a nomeação de 600 policiais civis.

Presidente, somente com essa quantidade de policiais, nós estamos enxugando o gelo.

(Manifestação na galeria.)

DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder.) – A Polícia Penal também. Os policiais penais já

estão na lista. Contem com o nosso apoio.

(Manifestação na galeria.)

DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder.) – Eu também, eu sou pai.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Escutem a fala do deputado e depois se

manifestem, por favor.

DEPUTADO HERMETO (Governo. Como líder.) – Presidente, para vossa excelência ter uma

ideia, esses 1.200 policiais não vão suprir nem os que irão para a reserva no próximo ano. Portanto,

nós quase estamos enxugando gelo. Isso é fruto de uma política dos governos passados,

principalmente do governo anterior, que não contratou 1 servidor policial. Esse ex-governador, que

mora cada semana em uma cidade – não sei onde –, tinha que ter vergonha na cara. O governo

Rollemberg não contratou 1 policial, não fez nada por Brasília e agora vem criticar o governo. Este

governo foi o que mais contratou servidor, é o governo que mais trabalha.

Para terminar, quero parabenizar o governador pelo decreto que fez justiça à Polícia Militar.

O processo para que um policial chegue ao quadro de tenente administrativo, o QOPMA, tendo

vindo de soldado – como eu vim, hoje sou subtenente –, foi regulamentado. O governador, por meio

de um decreto, regulamentou um dispositivo da Lei federal nº 12.086, garantindo que o subtenente – o

posto mais alto ao qual podemos chegar, que chamamos de “general das praças” – tenha acesso ao

oficialato. Antes, o subtenente competia num concurso amplo, inclusive com sargentos. Agora, o

acesso é exclusivo aos subtenentes. Parabenizo o governador por essa medida.

Desejo também que a greve dos professores termine da melhor forma possível, pois todos os

servidores merecem ser valorizados, sem distinções. Aqui represento a minha corporação, a Polícia

Militar. Esta é uma casa legislativa, onde cada parlamentar representa um segmento da sociedade,

uma cidade. Todos aqui possuem uma base eleitoral. E eu falo pela minha representatividade, que é a

Polícia Militar, e falo pelas comunidades que represento.

Muito obrigado. (Palmas.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Hermeto.

Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Boa tarde, presidente. Boa tarde, demais

parlamentares presentes, nossas equipes de assessoria, público presente na galeria e os que nos

acompanham pela TV Câmara Distrital e pelo YouTube.

Presidente, inicio minha fala fazendo referência ao pronunciamento do deputado Hermeto, que

me antecedeu, e parabenizo o Governo do Distrito Federal e as nossas forças de segurança pelas

contratações e pela presença de novos policiais nas ruas do Distrito Federal.

A segurança é fundamental, deputado Hermeto. Eu penso que essas contratações, tanto as que

já ocorreram, quanto as que irão ocorrer – envolvendo inclusive pessoas que hoje nos acompanham da

galeria –, refletem um pouco aquilo em que um governo acredita. Quando um parlamentar sobe a esta

tribuna e afirma que um governador do partido tal, partido de esquerda, como o PSB, não nomeou

sequer 1 policial, isso revela o que eles acreditam. Isso revela, inclusive, a tentativa – como nesse

caso, bem-sucedida – de enfraquecer as forças policiais e as instituições de segurança, e ao mesmo

tempo de fortalecer a criminalidade e a marginalidade.

Acontece que, ao passo em que você faz isso, você prejudica milhões de cidadãos do Distrito

Federal que saem às ruas todos os dias para trabalhar, que saem às ruas todos os dias para produzir,

que saem às ruas todos os dias com suas famílias e que se sentem inseguros pela promoção da

marginalidade feita pela esquerda.

Então, durante 8 anos, no Distrito Federal, houve esse tipo de conduta e esse tipo de

pensamento governando o Distrito Federal. O que ocorreu foi que o efetivo das nossas polícias caiu

drasticamente. Enquanto a população crescia, o efetivo das nossas polícias diminuía. Como resultado, a

violência aumentou.

Agora vem um governo de centro-direita que convoca policiais, que contrata policiais – policiais

militares, civis e penais –, porque quer garantir a segurança da população. Isso é digno de nota. A

nossa população precisa de segurança e eu tenho certeza de que esses policiais trarão alento em meio

a tantas notícias negativas no que diz respeito à segurança pública.

Parabenizo a Polícia Militar do Distrito Federal e desejo boa sorte e um excelente trabalho aos

policiais que iniciam sua carreira na corporação.

Gostaria também de comentar sobre um julgamento importante que terá início amanhã no

Supremo Tribunal Federal. Trata-se do julgamento relativo ao art. 19 do Marco Civil da Internet.

Dito assim, isso pode parecer até pouco importante diante do que representa. Trata-se do

julgamento da censura no Brasil. É um julgamento que pode, dependendo do que aconteça nele, vir a

calar a voz de milhões de brasileiros que utilizam as redes sociais e seus aparelhos celulares para se

comunicarem com suas cidades, com seu país e, muitas vezes, com o mundo. É por meio das redes

sociais, por exemplo, que outros países tomam conhecimento do que acontece no Brasil, do que o

atual governo brasileiro – presidido pelo Lula e pela sua esposa, Rosângela, que, de certa forma,

usurpou as funções do vice-presidente – faz. É por meio das redes sociais que as pessoas tomam

conhecimento de uma série de acontecimentos que, muitas vezes, não são noticiados pela imprensa

tradicional e pelos veículos de comunicação.

São esses acontecimentos e o descaramento do governo Lula que fazem com que sua

popularidade caia sem parar e também com que, a cada pesquisa de intenção de voto publicada, o ex-

presidente Bolsonaro apareça cada vez mais com uma margem maior de vantagem sobre o Lula. Isso

acontece por conta das redes sociais.

O que se pretende com esse julgamento? Em alguma medida, pretende-se ceifar o direito do

brasileiro comum de se expressar nas redes sociais. E não é o caso de se dizer assim: não existe lei. A

lei existe. O Marco Civil da Internet foi votado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, foi

transformado em lei. A lei existe! O legislador, o representante do povo brasileiro... Aliás, o art. 1º da

nossa Constituição estabelece que todo poder emana do povo, que elege seus representantes pelo

voto. Então, os eleitos pelo voto legislaram sobre essa matéria.

Agora, isso será levado ao Supremo Tribunal Federal para ser discutido. Dessa discussão,

surgirá uma interpretação sobre o art. 19, uma opinião sobre ele. É como se, infelizmente, o Poder

Judiciário tivesse se tornado o moderador de tudo. Não importa se o legislador falou ou não, eles

simplesmente decidem o que será ou não. Isso é péssimo para as instituições brasileiras e para o povo

brasileiro.

Talvez nós estejamos tão assolados por uma sequência de más notícias produzidas pelo

governo Lula, que não estejamos entendendo a importância do que será julgado amanhã. A questão

central é o monopólio da informação e do pensamento. Você que é de direita, conservador, dentro de

alguns dias, poderá nunca mais abrir sua boca e falar nas redes sociais. É isto que está em jogo: um

monopólio esquerdista e a hegemonia do pensamento. É isso que está em jogo. Um julgamento como

esse pode representar o resultado das próximas eleições, porque vai ceifar o direito de um espectro

político de falar.

Por isso, é necessário, deputado Joaquim Roriz Neto, que todos nós acompanhemos esse

julgamento de perto e façamos nossas vozes serem ouvidas enquanto ainda podemos, pois amanhã

pode ser que não possamos mais.

Eu faço esse alerta e deixo um recado à população de direita, à população conservadora:

acompanhe o julgamento e faça a sua voz ser ouvida enquanto você pode.

Obrigado, presidente. (Palmas.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra à deputada Paula

Belmonte.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Como líder.) – Boa tarde a todos.

Que todas as pessoas que hoje sonham com a nomeação em um concurso público sejam

chamadas, porque as políticas públicas precisam delas! Nós não estamos fazendo nenhum favor a elas.

Nenhum governo faz um favor ao nomear servidores públicos. Nós queremos é que eles sejam

realmente nomeados, já que foi realizado um concurso – é importante dizer isso. Nós estamos falando

da segurança pública do Distrito Federal, nós estamos falando da saúde do Distrito Federal. Brasília

cresce, Brasília necessita e Brasília paga imposto – é importante que se diga isso.

Muitas vezes, as pessoas falam de uma maneira como se elas estivessem naquele mito da

caverna: não conseguem enxergar o que acontece ou veem o rei pelado e não falam nada. Esse

Governo do Distrito Federal é uma vergonha. A população do Distrito Federal está morrendo na fila dos

hospitais – e existe esquartejamento em Brasília! E alguns de nós ainda falam que está tudo bem

porque estão nomeando servidores. Isso não é mais do que obrigação, porque eles fizeram concurso

público. Precisam nomeá-los, porque a política pública é paga por todos nós. Nós estamos falando de

um orçamento de R$73 bilhões, fruto da contribuição de todos nós: daquele que trabalha e daquele

que não trabalha.

Esse governador – eu sinto muito – é uma pessoa que não tem empatia com a população mais

vulnerável. Aqui, ninguém está pedindo favor! Eu não sou de esquerda, mas eu também não vou ficar

puxando o saco por causa de cargo político.

A situação de Brasília está calamitosa! Hoje, crianças de várias famílias do Distrito Federal não

vão para a escola. Cadê elas? Como estão essas famílias? Como estão essas crianças? E o governo

simplesmente fecha a porta? Não está certo isso.

Esse governo tem que ser um Governo do Distrito Federal. Trata-se de uma população de mais

de 3 milhões de pessoas que contribuem para uma política pública de verdade. Nós estamos falando da

capital federal, cuja imprensa esconde o que está acontecendo na saúde, porque ninguém pode falar

que o rei está nu. E Brasília está nua! Os hospitais estão sendo quebrados pela população. A segurança

pública está sucateada por falta de servidores, mas também por falta de investimento. Nós temos ido a

muitas escolas – eu vou a muitas delas – e vemos que não há nem refeitório para as crianças

comerem. Além disso, muitas vezes, nós recebemos denúncias de que a alimentação está estragada. E

todo mundo fica batendo palmas, dizendo que está tudo bem?

Não está tudo bem, não. Não está tudo bem. Há centenas, ou milhares, de crianças fora das

salas de aula. Como fica a reposição das aulas? Como isso afeta a rotina de uma família em que o pai

precisa trabalhar? Isso não está certo, presidente. Isso não está certo, deputados. Eu até entendo que

haja base e oposição, mas nós estamos aqui em prol da população do Distrito Federal, e aqui não deve

haver direita nem esquerda. Devemos falar sobre liberdade do cidadão e direito de todos à dignidade.

Não é sobre direita e esquerda. Se nós estamos perdendo a liberdade, somos todos nós, brasileiros. Se

não há uma saúde adequada, de qualidade, não há para nenhum de nós brasilienses.

Tenhamos consciência. Nós somos pagos e, principalmente, fomos eleitos para trazer

esperança para a população do Distrito Federal. Nós estamos falando de um orçamento bilionário.

Bilionário!

Como estão pelo menos as políticas públicas essenciais, que o governo tem que garantir, como

a segurança pública? Nós vemos, sim, a situação de segurança pública no Distrito Federal. Quando vou

caminhar, vejo os nossos jovens serem cooptados pelo crime.

Como estão a saúde pública e as escolas do Distrito Federal? Como estão as escolas da sua

cidade? Você tem visto o que as crianças estão comendo na escola? Eu tenho visto: é carne com

gordura, quando há carne. Isso não é certo.

Nós estamos falando da capital do país, do Distrito Federal, que recebe milhões de reais tanto

de tributos quanto do Fundo Constitucional.

Fica aqui a minha indignação em relação ao fato de o governo fechar a porta para um diálogo

com a nossa sociedade. Famílias e famílias estão sendo atingidas. Hoje há crianças do lado de fora da

escola, porque o governo não tem diálogo e não tem empatia com a população.

Eu quero dizer que nós estamos juntos em prol de uma política transparente, uma política

honesta e, principalmente, uma política sem enganação, porque o que eu estou vendo é um governo

comprando as pessoas para ficarem caladas.

Aqui vai haver, sim, uma pessoa que vai poder falar. Eu não sou da direita, não sou da

esquerda. Eu sou do povo de Brasília e aqui eu vou defendê-lo.

(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.

São 16 horas e 35 minutos. Conforme acordo feito anteriormente, a deputada Paula Belmonte

seria a última a se pronunciar antes do início do processo de votação. Lembro a todos que, pelo acordo

feito, hoje nós iniciaremos com a derrubada dos vetos aos projetos dos deputados.

Há 13 deputados.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, solicitei o uso da palavra apenas para

comunicar a vossa excelência que, para derrubar os vetos, conforme foi acordado, nós estamos à

disposição. Porém, a bancada do Partido dos Trabalhadores não estará à disposição para votar projetos

de autoria do governo no dia de hoje. Vamos derrubar os vetos, mas os projetos do governo nós não

vamos votar.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – O acordo que nós fizemos é para hoje

tratarmos da derrubada dos vetos aos projetos dos deputados. Nós votamos pela manutenção dos

vetos alguns dias atrás e o acordo foi que, na sequência, procederíamos à derrubada de outros. Isso

depende apenas dos deputados.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Está certo. Vamos derrubá-los.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito que os deputados registrem a

presença nos terminais.

(Realiza-se a verificação de presença.)

DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Presidente, existe a possibilidade de fazermos a derrubada

dos vetos e depois voltarmos às falas dos deputados?

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sim, essa é a ideia – até porque a

votação será rápida, já que há acordo. Logo depois da derrubada dos vetos, deputado Max Maciel, se

os senhores quiserem votar pelo menos 1 projeto dos que constam na ordem do dia e que são de

autoria dos deputados que estão em plenário, nós vamos votar. Até sexta-feira, os deputados podem

sugerir outro projeto a ser votado em substituição ao que já está indicado. Depois das votações,

voltaremos às falas dos parlamentares.

Dá-se início à ordem do dia.

(As ementas das proposições são reproduzidas conforme ordem do dia disponibilizada pela Secretaria

Legislativa; as dos itens extrapauta, conforme PLe.)

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, na última terça-feira, íamos votar o Projeto

de Resolução nº 20/2023. Eu precisei me ausentar do plenário, e o projeto não foi votado. Então, além

de votar 1 projeto de lei, vou pedir a vossa excelência que votemos esse projeto de resolução.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – É verdade. Está autorizada a votação,

conforme havia sido acordado na última sessão.

O Manoel me lembrou – e vai registrar isto no painel – que o deputado Pastor Daniel de Castro

está de atestado médico.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Presidente, solicito inclusão na pauta do

Projeto de Decreto Legislativo nº 306/2025.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Esse é em substituição a 1 dos 2

anteriormente indicados?

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Não. É para inclusão. É um item extrapauta.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Nós acordamos, deputado Rogério Morro

da Cruz, que seriam votados 2 projetos de autoria de cada deputado. Não sei se vossa excelência já

havia indicado os seus 2.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Pode ser este: Projeto de Decreto Legislativo

nº 306/2025.

(Intervenção fora do microfone.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado Fábio Félix, os projetos podem

ser indicados até sexta-feira. Os projetos que já estiverem na ordem do dia, se quiserem, podem ser

colocados em discussão e votação hoje. Não há problema. Estou apenas informando ao deputado

Rogério Morro da Cruz que, como são 2 projetos de cada deputado, para a inclusão de mais 1 seria

necessário substituir um dos anteriores.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Pode ser, presidente. Peço a inclusão do

Projeto de Decreto Legislativo nº 306/2025.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Mande o memorando e a equipe já sabe

como fazer. Será atendido o pedido do deputado Rogério Morro da Cruz.

Solicito que os deputados registrem a presença nos terminais.

(Realiza-se a verificação de presença.)

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, nós temos o entendimento de votar projetos

somente de quem está em plenário.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – É verdade, deputado.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Não estando o deputado em plenário, não há por que ler

veto relacionado a projeto de lei de tal deputado, porque nós não vamos votá-lo.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Este foi o acordo feito na reunião de

líderes: os projetos que serão votados neste momento são os projetos dos deputados que estiverem

em plenário.

Respeitando o acordo reclamado pelo deputado Chico Vigilante, acolho a solicitação de sua

excelência. Votaremos apenas os projetos dos deputados presentes e os dos deputados que estiverem

em licença médica, como o deputado Pastor Daniel de Castro.

Apreciação, em bloco, dos seguintes vetos:

– Veto total ao Projeto de Lei nº 639/2023, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que

“Institui multa administrativa para coibir atos de agressão contra motoboys no exercício da profissão e

dá outras providências”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 433/2023, de autoria do deputado Joaquim Roriz Neto, que

“Estabelece o limite para a quantidade de refeições vendidas para cada usuário nos restaurantes

comunitários”;

– Veto parcial ao Projeto de Lei nº 793/2023, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei

nº 1.170, de 24 de julho de 1996, que “institui o instrumento jurídico da outorga onerosa do direito de

construir no Distrito Federal””;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 981/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que

“Institui o processo administrativo eletrônico relacionado à proteção dos direitos das mulheres no

âmbito do Distrito Federal e dá outras providências”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 1.077/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que

“Institui, no âmbito do Distrito Federal, a obrigatoriedade de as empresas prestadoras de serviços e

concessionárias de água, luz, telefone e internet inserirem, nas faturas de consumo dos órgãos do

Poder Executivo, no âmbito de sua publicidade institucional, as fotos de foragidos da Justiça

condenados definitivamente por crimes de violência contra a mulher”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 443/2023, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “Altera

a Lei nº 7.057, de 5 de janeiro de 2022, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de salas de

apoio à amamentação em órgãos públicos do Governo do Distrito Federal”, para garantir o pleno direito

ao aleitamento materno em casos excepcionais”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 413/2023, de autoria do deputado Gabriel Magno, que “Dispõe

sobre a livre organização de entidades representativas estudantis na Universidade do Distrito Federal –

UnDF”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 918/2024, de autoria da deputada Doutora Jane, que “Institui

o “Programa Rotas Rurais e Endereçamento Digital (PRORRED)

– Veto total ao Projeto de Lei nº 1.056/2024, de autoria da deputada Doutora Jane, que

“Dispõe sobre o Programa de Saúde Reprodutiva da Mulher, Prevenção e Diagnóstico Precoce de

Doenças Ginecológicas, e dá outras providências

– Veto total ao Projeto de Lei nº 415/2023, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro,

que “Altera a Lei nº 4.761, de 14 de fevereiro de 2012, que “Dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia

plástica reparadora da mama nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 478/2023, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro,

que “Institui o Programa de Curso Comunitário Gratuito Pré-Vestibular e Preparatório Básico para

Concursos – Aprova DF, no âmbito do Distrito Federal”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 313/2023, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Dispõe

sobre a oferta de opções veganas na merenda escolar dos estabelecimentos públicos de ensino do

Distrito Federal e dá outras providências”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 1.298/2024, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Dispõe

sobre as garantias trabalhistas a serem observadas na execução dos contratos administrativos na

administração pública direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 42/2023, de autoria do deputado Rogério Morro da Cruz, que

“Estabelece diretrizes para a instituição do programa Cartão-Reforma no Distrito Federal, altera a Lei nº

3.877/2016, que “Dispõe sobre a política habitacional do Distrito Federal”, e dá outras providências”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 161/2023, de autoria do deputado Rogério Morro da Cruz, que

“Altera a Lei nº 7.008, de 17 de dezembro de 2021, que ‘Institui o Plano DF Social, contendo

programas que visam à superação da pobreza no Distrito Federal, e dá outras providências’, com o

objetivo de instituir o programa S.O.S Mulher”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 2.036/2021, de autoria do deputado João Cardoso, que

“Institui a Política Distrital de Atenção Integral à Pessoa com Síndrome Ehlers-Danlos (SED) ou com

Transtornos do Espectro de Hipermobilidade (TEH)”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 340/2023, de autoria do deputado João Cardoso, que “Altera o

Capítulo IV da Lei nº 5.106, de 3 de maio de 2013, que “Dispõe sobre a carreira Assistência à

Educação do Distrito Federal e dá outras providências”, para incluir o artigo 7º-B, que trata da lotação,

exercício e remanejamento dos servidores da Carreira”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 579/2023, de autoria da deputada Paula Belmonte, que

“Institui as diretrizes para a criação do Relatório e Diagnóstico Socioeconômico Anual da Mulher, como

um instrumento para subsidiar políticas públicas, e dá outras providências”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 899/2024, de autoria da deputada Paula Belmonte, que

“Assegura a gratuidade no Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal – STPC/DF para

mãe, pai ou responsável legal de bebê prematuro internado em unidade neonatal da rede pública de

saúde do Distrito Federal”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 373/2023, de autoria do deputado Thiago Manzoni, que

“Institui a Política Distrital de Valorização das Disciplinas Elementares”;

– Veto parcial ao Projeto de Lei nº 429/2023, de autoria do deputado Max Maciel, que “Institui

a Política Distrital “Vinícius Jr.” de combate ao racismo nos estádios e arenas esportivas no âmbito do

Distrito Federal”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 676/2023, de autoria do deputado Max Maciel, que “Institui o

Programa Distrital Casa da Doméstica”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 984/2024, de autoria do deputado Chico Vigilante, que

“Dispõe sobre a proteção dos direitos dos trabalhadores terceirizados que prestam serviços nos órgãos

e empresas públicas do Distrito Federal, estabelecendo que sua devolução à empresa contratada

somente ocorra mediante justa causa, e dá outras providências”;

– Veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.934/2021, de autoria do deputado Fábio Félix, que “Cria o

Selo Desperdício Zero com o objetivo de atestar o compromisso de entes públicos e privados com a

redução do desperdício de alimentos no Distrito Federal”.

Esses são os vetos relacionados a projetos de deputados presentes na sessão.

Deixem-me esclarecer uma situação. Alguns colegas deputados pediram a substituição de

vetos. Não há como substituirmos esses vetos, porque eles foram discutidos com o Executivo.

Podemos derrubar um veto do deputado agora e outro deixamos para derrubá-lo depois, pois

solicitaríamos a rediscussão deste ao secretário Maurício. Neste momento, só podemos derrubar os

vetos que foram acordados com o Poder Executivo. Então, não há que se falar em substituição.

Eu queria registrar a presença dos vereadores Vinicius Lino e Felix Juliatti, da Câmara Municipal

de Guarapari, Espírito Santo. Vereadores, muito obrigado pela presença. Os senhores estão muito bem

acompanhados pelo deputado Rogério Morro da Cruz. Só não saiam com ele depois das 18 horas,

porque é perigoso, e o risco passa a ser grande.

Sejam muito bem-vindos. É uma alegria enorme ter os senhores na nossa casa. Guarapari é

uma cidade muito maravilhosa e tive a alegria de conhecê-la. Que Deus os abençoe! Fiquem à vontade.

A casa é de vocês.

Muito obrigado pela presença dos nobres vereadores.

(Intervenção fora do microfone.)

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, parece que de minha autoria há 2 projetos

vetados, mas somente 1 foi lido.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – O acordo é para que sejam 2.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Deve haver outro aí.

(Intervenção fora do microfone.)

PRESIDENTE DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, a minha assessoria falhou e não

entregou os 2. Depois eu entregarei o outro.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Vossa excelência fica com crédito de 1,

deputado Chico Vigilante.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Tranquilo.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Estou falando isso, porque eu também

estou com crédito de 1 e preciso de apoio.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Está bem.

DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Presidente, eu fui informado de que o deputado Robério

Negreiros está de licença médica.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – A informação é de que o deputado

Robério Negreiros está de licença médica. Portanto, acrescento os vetos relativos a projetos do

deputado Robério Negreiros à lista de vetos a serem apreciados.

Apreciação, em bloco, dos seguintes vetos:

– Veto total ao Projeto de Lei nº 1.203/2020, de autoria do deputado Robério Negreiros, que

“Restringe, no âmbito do Distrito Federal, a implantação de portarias virtuais em condomínios

habitacionais”;

– Veto total ao Projeto de Lei nº 1.322/2020, de autoria do deputado Robério Negreiros, que

“Estabelece a isenção da cobrança de diária de estadia de veículos automotores em depósito (pátio

legal), para os proprietários que forem retirá-los no mesmo dia do recolhimento pelo Departamento de

Trânsito do Distrito Federal”.

(Intervenção fora do microfone.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Estou tratando de uma situação que

aconteceu com o deputado Fábio Félix. Segundo sua excelência, o projeto de sua autoria foi retirado,

mas só quem pode retirar é o próprio deputado ou a assessoria dele.

DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO IOLANDO (MDB) – Presidente, eu quero só deixar registrado em plenário que,

agora à tarde, eu recebi uma comissão de excedentes do concurso de auditor de atividades de obras,

de atividades econômicas, atividades urbanas e de vigilância sanitária em nosso gabinete. Eles estão

presentes em nossa galeria.

Presidente, eu gostaria que chegasse ao conhecimento do governador que eles almejam algo

muito simples: eles querem apenas fazer o curso de formação.

A banca já está aberta e paga até outubro deste ano, e o governo não terá nenhum ônus,

nenhum custo para fazer esse curso de formação. Não é para chamar os concursados, é simplesmente

para fazer o curso. É normal, não há nenhum problema, e a banca já está contratada. Peço que o

governo tenha sensibilidade e faça a gentileza de chamá-los para fazer o curso.

Obrigado.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado

Eu me somo ao deputado Iolando no pedido.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, eu queria destacar o veto que eu havia indicado,

para que ele não seja votado hoje.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Não é melhor retirá-lo?

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Isso. Eu quero retirá-lo.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Porque aí vossa excelência fica com o

crédito dos 2.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Sim, eu queria retirar o veto.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – É melhor retirá-lo, deputado Fábio Félix,

porque aí vossa excelência fica com crédito de 2.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Sim. Eu fico com o crédito de 2.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Está retirado o Projeto de Lei nº

1.934/2021, de autoria do deputado Fábio Félix, conforme solicitado pelo autor.

Voltemos à apreciação dos vetos.

Lembro que o acordo é para que os vetos sejam rejeitados. Para isso, são necessários 13 votos

contrários.

Em discussão os vetos.

Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.

Em votação.

Solicito aos deputados que aprovam os vetos que votem “sim” e aos que os rejeitam que

votem “não”.

(Realiza-se a votação nominal.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Votação encerrada.

Houve 16 votos contrários.

Foram rejeitados os vetos.

Consulto os líderes sobre existência de acordo para superarmos o sobrestamento decorrente

dos vetos e apreciarmos as demais matérias. (Pausa.)

Há acordo.

Item da ordem do dia.

Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 410/2023, de autoria do

deputado Gabriel Magno, que “altera a Lei nº 5.586, de 23 de dezembro de 2015, que ‘dispõe sobre

normas específicas de proteção à criança e ao adolescente, estabelecendo aos diretores da rede

pública de ensino do Distrito Federal o dever de informar aos pais ou responsáveis legais, ao Ministério

Público e ao Conselho Tutelar o alto índice de faltas e a evasão escolar’, para incluir a rede privada de

ensino como público-alvo, bem como obrigar a notificação de faltas escolares ao Conselho Tutelar e ao

Ministério Público do Distrito Federal e Territórios quando superiores a 30% do percentual permitido

em lei”.

Foi aprovado o parecer favorável da Comissão de Educação e Cultura e da Comissão de

Assuntos Sociais. A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças e a Comissão de Constituição e

Justiça deverão se manifestar sobre o projeto.

Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo

Pedrosa, que designe relator ou avoque a relatoria.

DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) – Avoco a relatoria.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Eduardo

Pedrosa, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da Comissão de

Economia, Orçamento e Finanças ao Projeto de Lei nº 410/2023, de autoria do deputado Gabriel

Magno, que “altera a Lei nº 5.586, de 23 de dezembro de 2015, que ‘dispõe sobre normas específicas

de proteção à criança e ao adolescente, estabelecendo aos diretores da rede pública de ensino do

Distrito Federal o dever de informar aos pais ou responsáveis legais, ao Ministério Público e ao

Conselho Tutelar o alto índice de faltas e a evasão escolar’”, para incluir a rede privada de ensino como

público-alvo, bem como obrigar a notificação de faltas escolares ao Conselho Tutelar e ao Ministério

Público do Distrito Federal e Territórios quando superiores a 30% do percentual permitido em lei”.

O projeto de lei visa incluir a rede privada de ensino como público-alvo bem como obrigar a

notificação de faltas escolares ao conselho tutelar e ao Ministério Público do Distrito Federal e

Territórios quando superiores a 30% do percentual permitido em lei.

No âmbito desta comissão, manifestamos o voto pela admissibilidade do Projeto de Lei nº

410/2023. É o parecer.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.

Solicito ao presidente da CCJ, deputado Thiago Manzoni, que designe relator ou avoque a

relatoria.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Designo o deputado Chico Vigilante, que é correligionário

do deputado Gabriel Magno.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Na última vez, eu fui repreendido pelo

deputado Chico Vigilante. Vossa excelência solicitou que eu passasse para o deputado Iolando, e eu

passei. Foi duro! Foi duro! (Risos.)

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, peço perdão pelo equívoco que cometi

naquele dia e por ter colocado vossa excelência em posição tão indesejável.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Foi verdade.

O deputado Iolando está sempre envolvido nos problemas que eu tenho. Um dia desse foi com

o governador; da outra vez, com o deputado Chico Vigilante. Sempre o deputado Iolando está

envolvido. (Risos.)

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, houve um acordo, no Colégio de Líderes, para

2 projetos.

Eu estava ali fora, no café, quando vossa excelência fez a chamada do item da ordem do dia.

Podemos pular esse item, porque é um projeto que queremos que seja substituído. Vossa excelência

pode pular os projetos de minha autoria, porque vamos fazer o encaminhamento da substituição.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigadíssimo, deputado Gabriel Magno.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Obrigado, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Vamos pular o item da ordem do dia que

foi chamado, a pedido do próprio autor da matéria.

DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL) – Presidente, quando chegar a minha vez, eu queria

que fosse apreciado o item nº 50 da ordem do dia.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado Joaquim Roriz Neto, já peça,

então, à assessoria que faça a substituição. Assim, quando chegar a sua vez, eu não vou precisar

incomodar vossa excelência, já que tudo estará em conformidade com o seu pedido.

(Manifestação na galeria.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Agora, sim, Domício! Agora eu senti

firmeza!

O Domício é a voz do povo. Agradeço a você, Domício, e a todos os representantes. Acho que

estamos fazendo justiça. Ouvir todo mundo é uma obrigação desta casa. Obrigado pelo retorno.

Poucos voltam para agradecer.

Obrigado.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, quero fazer 1 das indicações: item nº 48 da

ordem do dia. Apenas deixo registrado que uma das nossas indicações é o item nº 48 da ordem do dia,

que já está na pauta.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito que seja feita a alteração. A

pedido do deputado Gabriel Magno, o item indicado por sua excelência para ser apreciado passa a ser

o item nº 48 da ordem do dia.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, quero externar não só ao senhor

Domício mas também a todos os trabalhadores de quiosques, trailers e similares a nossa alegria

com o resultado da reunião. Eu fui testemunha de que o senhor fez questão de ligar na hora para o

secretário Zé Humberto, que recebeu as pessoas, o que demonstrou a necessidade de uma discussão

mais ampla desse projeto.

O compromisso desta casa e o compromisso do Governo do Distrito Federal é que a matéria

seja discutida sem que seja tramitada a votação em regime de urgência. Não é isso, presidente?

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Primeiro, quero parabenizar a deputada

Paula Belmonte, que encabeçou essa discussão e o pedido para que o projeto não fosse votado.

O secretário Zé Humberto solicitou que o projeto não volte à pauta enquanto não houver um

acordo, que será comunicado por ele. Ele não mencionou a retirada do regime de urgência, mas, ao

mesmo tempo, solicitou que o projeto não fosse votado; ou seja, pelo menos nesta segunda-feira e na

próxima, ele não deve voltar para a ordem do dia.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Isso já é muito bom, porque dá oportunidade

para que as pessoas possam conversar e entender o que é o projeto. Eu sei do compromisso do senhor

com os cidadãos que contribuem para o Distrito Federal.

Então, quero reconhecer esse trabalho do governo e dizer que estamos muito felizes pelo apoio

que todos esses quiosqueiros, que são pessoas do bem, estão recebendo da Câmara Legislativa.

Parabéns, deputado.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.

De igual modo, parabenizo o secretário José Humberto, que teve a sensibilidade de ouvir todos

e solicitar que o projeto não seja pautado até que se encontre uma solução.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, eu também conversei por mais de 1 vez com

o secretário José Humberto e com o Takane, que está cuidando dessa área.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – O Takane me informou sobre suas

ligações.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – José Humberto me disse que vai necessitar de uns 10

dias para discutir e melhorar o projeto. Quando houver feito a melhoria, ele vai nos chamar para

verificá-lo; e, estando todos de acordo, procederemos à votação. É importante o papel que o secretário

José Humberto e o Takane estão tendo nessa discussão.

Quero dizer para aqueles que estavam apressados na galeria, pedindo que votássemos de

qualquer jeito, que esta casa vota quando sente que chegou ao ponto.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Verdade, deputado Chico Vigilante. Não

adianta gritar, porque isso não nos intimida; não adianta fazer barulho, escândalo. Aqui é a casa do

povo, as pessoas podem se manifestar o quanto quiserem, mas não tentando intimidar o deputado no

seu papel de representante do povo. E é por isso que não nos curvamos.

Obrigado, deputado.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, eu já fiz uma indicação, mas a outra não está

na pauta. Portanto, peço à Seleg a inclusão do Projeto de Lei nº 538/2023.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito à assessoria que adote as

devidas providências.

Item da ordem do dia.

Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 169/2023, de autoria do

deputado Roosevelt, que “dispõe sobre a criação do Conselho Distrital de Defesa da Mulher e dá outras

providências”.

A proposição não recebeu parecer das comissões. Foram apresentadas 2 emendas de plenário.

A CDDHCLP, CAS, CEOF e CCJ deverão se manifestar sobre o projeto e a emenda.

Solicito ao presidente da CDDHCLP, deputado Fábio Félix, que designe relator ou avoque a

relatoria.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Designo o deputado Rogério Morro da Cruz.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Rogério

Morro da Cruz, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para apresentar parecer.) – Parecer da

CDDHCLP ao Projeto de Lei nº 169/2023, de autoria do deputado Roosevelt, que “dispõe sobre a

criação do Conselho Distrital de Defesa da Mulher e dá outras providências” e às suas emendas.

Considerando que a proposição observa as exigências formais e materiais, no âmbito desta

comissão, nós somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 169/2023, na forma da emenda e da

subemenda.

É o voto.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao presidente da CAS, deputado

Rogério Morro da Cruz, que designe relator ou avoque a relatoria.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Avoco a relatoria.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Rogério

Morro da Cruz, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para apresentar parecer.) – Parecer da CAS ao

Projeto de Lei nº 169/2023, de autoria do deputado Roosevelt, que “dispõe sobre a criação do

Conselho Distrital de Defesa da Mulher e dá outras providências” e às suas emendas.

Considerando que a proposição observa as exigências formais e materiais, no âmbito desta

comissão, nós somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 169/2023, na forma da emenda e da

subemenda, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Rogério Morro da

Cruz.

DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, esse projeto está gerando uma certa dúvida,

porque ele tem 1 emenda e 1 subemenda. A Emenda nº 1 é do deputado Fábio Félix, em que há,

inclusive, uma sugestão de mudança de denominação, uma vez que já existe, por meio de decreto, o

Conselho dos Direitos da Mulher.

A Subemenda nº 2 – que acredito ser do deputado Rogério Morro da Cruz – traz uma alteração

que nós estamos procurando entender. Ela retira algumas pessoas da condição de titulares do

conselho. Eu queria pedir que votássemos isso de forma destacada ou que, se necessário, o projeto

fosse retirado de pauta para discussão. Na verdade, nós estamos perdendo representatividade e isso

pode ser um problema até para nós que atuamos em defesa das mulheres. Não sabemos se a retirada

desse representante titular vai gerar um problema, inclusive, na constituição que já existe do conselho.

Por isso, eu estou um pouco confusa, presidente, em relação a esse projeto.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputada, para retirar o projeto, só com

autorização do autor, o deputado Roosevelt.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, eu vou pedir o apoio da deputada Dayse Amarilio

para darmos continuidade ao processo de votação do projeto de lei, tendo em vista que ele também foi

discutido com o governo.

O deputado Rogério Morro da Cruz apresentou uma emenda que o aperfeiçoou bastante. O

deputado Fábio Félix também apresentou um substitutivo que contribuiu com o projeto. Na verdade, o

que está sendo feito? O conselho foi criado por meio de decreto. Nós estamos fortalecendo esse

mecanismo, transformando-o em lei. Então, eu vou pedir que prossigamos com a votação.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Acolho a solicitação do deputado

Roosevelt. Eu mantenho a votação do projeto de lei.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, eu tomei conhecimento agora da subemenda do

deputado Rogério Morro da Cruz sobre o tema – ao que parece, por orientação da própria Secretaria

da Mulher.

A nossa dúvida é que nós havíamos apresentado um substitutivo, e parte dele está

contemplada. Porém, a subemenda do deputado Rogério Morro da Cruz trata objetivamente da

mudança na composição do conselho.

O nosso substitutivo contemplava alguns órgãos, um deles a própria Câmara Legislativa – que

poderia ser representada pela procuradora da Mulher ou pela presidente da Comissão de Defesa dos

Direitos da Mulher. Porém, ela foi suprimida e virou participante observadora. O TJ, o Ministério

Público, a OAB, a Defensoria Pública do DF foram todos suprimidos do processo.

Eu não tenho problema com a nova composição proposta pela secretária da Mulher. A minha

dúvida é: a sociedade civil e o próprio conselho foram ouvidos nesse sentido? Nós vamos votar algo em

relação ao conselho que traz uma composição completamente sugerida pela secretária da Mulher.

É incomum que esta casa crie conselhos por iniciativa que não parta do Poder Executivo – eu

defendo, sempre, as prerrogativas do Legislativo –, mas não tenho problema em relação a isso. A

nossa questão é de mérito: saber se as entidades da sociedade civil, se as mulheres foram ouvidas.

Isso porque nós estamos suprimindo 5 conselheiras de órgãos que geralmente participam ativamente

dos conselhos.

Com relação à composição do próprio Poder Executivo, não vejo problema algum, assim como

não vejo problema a respeito das 11 entidades da sociedade civil – da forma como está sendo

colocado.

A questão que já mencionei da outra vez e novamente trago para discussão se refere à parte

da subemenda.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, considero importante que haja um membro efetivo

da Câmara Legislativa. Se vossa excelência, juntamente com a deputada Dayse Amarilio, quiser

apresentar uma emenda incluindo como membro efetivo um representante da Câmara Legislativa,

acredito que isso seria importante. Assim, podemos seguir para a votação.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Podemos continuar, então? (Pausa.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao presidente da CEOF,

deputado Eduardo Pedrosa, que designe relator ou avoque a relatoria.

DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) – Avoco a relatoria.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Eduardo

Pedrosa, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da Comissão de

Economia, Orçamento e Finanças ao Projeto de Lei nº 169/2023, de autoria do deputado Roosevelt,

que “dispõe sobre a criação do Conselho Distrital de Defesa da Mulher e dá outras providências”.

O projeto de lei tem como objetivo estabelecer o Conselho Distrital de Defesa da Mulher, com o

intuito de prevenir e coibir as várias formas de violência direcionadas às mulheres. Além disso, o

projeto visa promover a conscientização e a educação sobre os direitos femininos. Vale ressaltar que a

participação no conselho não implicará remuneração. A iniciativa não acarretará despesas para o poder

público.

Diante do exposto, manifestamos voto pela admissibilidade do Projeto de Lei nº 169/2023, na

forma das emendas apresentadas.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao presidente da CCJ, deputado

Thiago Manzoni, que designe relator ou avoque a relatoria.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Avoco a relatoria.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Thiago

Manzoni, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para apresentar parecer.) – Parecer da Comissão de

Constituição e Justiça ao Projeto de Lei nº 169/2023, de autoria do deputado Roosevelt, que “dispõe

sobre a criação do Conselho Distrital de Defesa da Mulher e dá outras providências”.

O parecer da CCJ é pela admissibilidade nos termos do substitutivo. Com relação à Emenda nº

2, somos pela sua admissibilidade.

É o parecer.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Em discussão os pareceres.

Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.

Em votação.

Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários

que se manifestem.

Há 16 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.

Foram aprovados.

Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 169/2023.

Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.

Em votação.

Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que

se manifestem.

Há 17 deputados presentes. Não houve manifestações contrárias.

Foi aprovado.

Item da ordem do dia.

Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 532/2023, de autoria do

deputado Max Maciel, em que “fica instituído o Programa Cozinha Solidária, que dispõe sobre a

distribuição de alimentação gratuita preferencialmente à população em situação de vulnerabilidade e

risco social, incluindo a população em situação de rua, visando a promoção de políticas de segurança

alimentar e nutricional, de assistência social, efetivação de direitos sociais, dignidade humana, resgate

social e melhoria da qualidade de vida”.

Foi aprovado o parecer da CDDHCLP e da CAS. A CEOF e CCJ deverão se manifestar sobre o

projeto.

Solicito ao presidente da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que designe relator ou avoque a

relatoria.

DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) – Avoco a relatoria.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Eduardo

Pedrosa, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da Comissão de

Economia, Orçamento e Finanças ao Projeto de Lei nº 532/2023, de autoria do deputado Max Maciel,

que “fica instituído o Programa Cozinha Solidária, que dispõe sobre a distribuição de alimentação

gratuita preferencialmente à população em situação de vulnerabilidade e risco social, incluindo a

população em situação de rua, visando a promoção de políticas de segurança alimentar e nutricional,

de assistência social, efetivação de direitos sociais, dignidade humana, resgate social e melhoria da

qualidade de vida”.

No âmbito desta comissão, manifesto voto pela admissibilidade do referido projeto.

É o parecer.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao presidente da CCJ, deputado

Thiago Manzoni, que designe relator ou avoque a relatoria.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Designo o deputado Fábio Félix.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Fábio Félix,

que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para apresentar parecer.) – Parecer da Comissão de

Constituição e Justiça ao Projeto de Lei nº 532/2023, de autoria do deputado Max Maciel, que “fica

instituído o Programa Cozinha Solidária, que dispõe sobre a distribuição de alimentação gratuita

preferencialmente à população em situação de vulnerabilidade e risco social, incluindo a população em

situação de rua, visando a promoção de políticas de segurança alimentar e nutricional, de assistência

social, efetivação de direitos sociais, dignidade humana, resgate social e melhoria da qualidade de

vida”.

Em análise na Comissão de Constituição e Justiça sobre juridicidade, regimentalidade e

legalidade, não há óbice para a aprovação do projeto. Portanto, somos pela sua admissibilidade.

É o parecer.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.

Eu peço a compreensão dos deputados, pois, se houver a substituição de um projeto, além

daqueles que já estão na pauta, isso gerará um efeito cascata: os demais parlamentares farão o

mesmo. Dessa forma, não conseguiremos avançar, visto que nenhum desses projetos foi apreciado em

nenhuma das comissões.

Por isso, solicito a compreensão dos deputados para que, pelo menos no dia de hoje, votemos

apenas os projetos que constam na pauta. Amanhã, estaremos aqui novamente e poderemos votar os

projetos que não estão na pauta. Caso contrário, haverá um efeito cascata e não conseguiremos

terminar as votações. Alternativamente, peço que, pelo menos, nesta primeira fase, votemos os

projetos que já estão na pauta e, na segunda fase, caso haja quórum suficiente, votaremos os demais.

Para mim, não há problema. No entanto, eu gostaria que cumpríssemos o que foi acordado:

votar primeiro os projetos dos deputados que estão em plenário e que já constavam na pauta,

conforme estabelecido anteriormente e encaminhado pelos próprios parlamentares.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, peço desculpas, pois eu estava

conversando sobre uma questão relacionada ao PDOT. Aprovamos, ainda há pouco, em primeiro turno,

o projeto referente ao item nº 16 da ordem do dia, de autoria do deputado Roosevelt.

Eu gostaria de pedir uma gentileza, como procuradora Especial da Mulher desta casa. Peço que

esse projeto seja discutido com a Procuradoria. Por quê? Em primeiro lugar, porque esse projeto não

tem força de lei. Portanto, não há constitucionalidade. O segundo motivo é que nenhuma deputada

presente foi consultada sobre essa proposta. Nesta casa, há a Comissão de Defesa dos Direitos da

Mulher, e esse projeto nem sequer passou por ela, o que esvazia a participação da própria Câmara

Legislativa. Um conselho precisa contar com a presença da Câmara Legislativa, mas, neste caso, estão

esvaziando 5 entes do atual Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal. Esse conselho já

funciona, ele foi institucionalizado por um decreto.

Nós agradecemos a sensibilidade do deputado em defender a causa feminina. Nós precisamos

mesmo que haja homens defendendo essa causa. No entanto, nós precisamos nos sentir representadas

nessa proposição. Da forma como está, essa proposição cala a voz das mulheres.

É isto que nós pedimos: que ele seja questionado sobre essa questão, que ele tenha um pouco

mais de sensibilidade e converse com as deputadas, já que nenhuma deputada está concordando com

a forma como ele está esvaziando o Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputada, como o projeto foi aprovado

em primeiro turno, acho que seria válida uma conversa com o deputado Roosevelt. Eu inclusive o ouvi

dizendo que vale uma emenda para incluir a Câmara Legislativa, o que configura, sem dúvida, um

aprimoramento do projeto.

Há, entre este momento até a votação do segundo turno, a oportunidade para avançarmos.

Entretanto, eu só posso retirar o projeto de pauta a pedido do próprio autor, até porque o projeto já foi

votado em primeiro turno.

DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, eu reforço o pedido para o deputado.

Isso não diz respeito somente à questão do esvaziamento, que é importantíssima. A grande

questão é saber se o Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal foi ouvido. As mulheres que

estão há anos ou décadas nesse conselho foram ouvidas sobre essa alteração e sobre o esvaziamento

desses entes, que, inclusive, ajudam na composição?

Falar que a Defensoria Pública não ajuda na defesa da mulher, falar que a OAB e a Câmara

Legislativa não ajudam? Então, eu não entendo o porquê do esvaziamento desse conselho, que já

funciona e que existe com mulheres fortes e comprometidas. É dentro do conselho que é feito o PDPM,

cuja nova versão inclusive precisa sair.

Eu acho que nós precisamos, como representante das pessoas envolvidas, escutá-las. Elas

foram ouvidas? As mulheres do conselho foram ouvidas? É realmente de iniciativa parlamentar a

criação desse conselho?

Por tudo isso, nós pedimos a sensibilidade de retirar esse projeto de pauta. Nós não temos

nenhum problema em votá-lo na próxima semana. Nós precisamos saber se essas informações foram

discutidas no próprio conselho.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, eu já havia dito da tribuna que todos nós,

parlamentares, temos a prerrogativa de apresentar emendas. Além do mais, esse projeto está na

ordem do dia desde o ano passado. Então, qualquer um de nós poderia ter apresentado uma emenda:

o deputado Rogério Morro da Cruz apresentou, o deputado Fábio Félix apresentou um substitutivo.

Eu até posso retirar o projeto de pauta com relação ao segundo turno, para que se apresentem

as emendas. Não há nenhum problema nisso.

Cada um de nós, parlamentares, é um instituto, um órgão político. Cada um de nós é uma

representação. Há ainda a Procuradoria. A OAB exerce um papel fundamental, mas lá há a Comissão

da Mulher Advogada.

Eu acho importante que o conselho ouça o maior número de pessoas.

Pedirei ao presidente que retire o projeto de pauta no segundo turno, para que vocês

apresentem as emendas que acharem necessárias.

Presidente, eu só queria pedir a substituição desse projeto por outro da ordem do dia.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – É claro, deputado.

Havendo o acatamento do pedido dos deputados, o deputado Roosevelt pode, sim, substituir o

projeto. Vossa excelência retira o projeto, se for essa a intenção.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, eu quero agradecer ao deputado

Roosevelt.

Eu acredito na Câmara Legislativa e quero fortalecê-la com cada parlamentar exercendo a sua

representatividade. É importante – e funciona tão bem para nós, mulheres – que o próprio conselho ou

as mulheres da Câmara Legislativa sejam consultados.

Eu entendo a posição do deputado Roosevelt, concordo com ela e agradeço a posição dele.

Lembro a todos que, quanto a esse projeto, já havia uma emenda com relação a esses órgãos, como a

Defensoria Pública, a OAB e a Câmara Legislativa.

Eu creio que, quanto mais empoderarmos a Câmara Legislativa, será melhor, porque nós

representamos a população. O que foi aprovado agora é o desempoderamento da Câmara Legislativa,

excluindo, inclusive, a Defensoria Pública e a OAB, que são fundamentais nesse conselho.

Então, sugiro aqui um acordo. Se a deputada Dayse Amarilio e a deputada Jaqueline Silva

puderem, e se todos os parlamentares, incluindo a deputada Doutora Jane – que também é uma

defensora e é a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher – quiserem, sugiro

apresentarmos e assinarmos, todos juntos, uma emenda ao projeto para que possamos apreciá-la. Não

há problema algum em o projeto ser votado hoje, mas que possamos recuperar essa fala, essa voz que

é de todas as pessoas que já participam do conselho.

Deputado Roosevelt, eu quero que o senhor entenda que, na realidade, a emenda já havia sido

proposta, mas foi retirada pelo deputado Rogério Morro da Cruz.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, eu não quero polemizar, pois eu estou ficando com

a fama de quem polemiza.

Todos nós deputados temos nossas assessorias, temos uma estrutura, inclusive para

acompanhar a tramitação de projetos na Câmara Legislativa. Não está no nosso Regimento Interno a

tramitação de projetos, por exemplo, para a procuradoria. Pode até colocar como projetos

relacionados...

(Intervenção fora do microfone.)

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Com licença, deputado.

Tramitou nas comissões.

Já aconteceu de alguns projetos de minha autoria não tramitarem em comissões nas quais eu

achava interessante que tramitassem. O que eu fiz? Eu requeri que fossem incluídos para tramitação

na comissão x ou y.

Então, precisamos conversar melhor com a nossa assessoria para acompanhar os projetos de

nosso interesse. Se nós tomamos um by-pass, isso é até um atestado de desleixo.

(Intervenção fora do microfone.)

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – O Manuel está lembrando que, quando o projeto foi

protocolado, em 2023, ainda não havia a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. Perfeito.

Eu já solicitei a retirada do projeto de pauta, em segundo turno, e solicitei ao presidente a

inclusão de outro projeto de nossa autoria. Posteriormente, retomaremos a votação do projeto.

Obrigado.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, respeito muito a discussão que se fez aqui,

mas, na minha concepção, ela aconteceu num momento inapropriado. O deputado Fábio Félix havia

acabado de proferir parecer sobre o projeto do deputado Max Maciel, e nós voltamos à discussão de

um projeto que tinha acabado de ser votado, que já foi votado.

Isso tudo poderia estar sendo discutido entre um projeto e outro ou, eventualmente, no

segundo turno, quando fosse chamado o projeto do deputado Roosevelt. Agora ninguém nem lembra

mais qual é o projeto que estamos votando, nem qual parecer foi proferido, e estamos discutindo um

projeto que já foi apreciado.

Obrigado, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.

O deputado Chico Vigilante gostaria de fazer uso da palavra.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Não quero mais falar, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Agradeço a compreensão.

Em discussão os pareceres.

Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.

Em votação.

Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários

que se manifestem.

Há 17 deputados presentes.

Foram aprovados.

Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 532/2023.

Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.

Em votação.

Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que

se manifestem.

Há 17 deputados presentes.

Foi aprovado.

Item da ordem do dia.

Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.328/2024, de autoria do

deputado Thiago Manzoni, que “institui a Política Distrital Direito de Saber nas instituições públicas de

ensino médio do Distrito Federal”.

A proposição não recebeu parecer das comissões. A CEC, CAS, CEOF e CCJ deverão se

manifestar sobre o projeto.

Solicito ao presidente da CEC, deputado Gabriel Magno, que designe relator ou avoque a

relatoria.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, peço só 1 minuto, porque, na Comissão de

Educação e Cultura, além de mim e do deputado Thiago Manzoni, que é o autor do projeto e que, com

certeza, não poderia fazer o relatório, há o deputado Pastor Daniel de Castro, o deputado Ricardo Vale

e o deputado Jorge Vianna. O deputado Pastor Daniel de Castro e o deputado Jorge Vianna não estão

presentes. Então, eu queria verificar rapidamente a lista de suplentes para poder indicar um deles

como relator.

A deputada Paula Belmonte é uma das suplentes. Os titulares não estão presentes no plenário.

Então, designo a deputada Paula Belmonte como relatora.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito à relatora, deputada Paula

Belmonte, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para apresentar parecer.) – Parecer da Comissão

de Educação e Cultura ao Projeto de Lei nº 1.328/2024, de autoria do deputado Thiago Manzoni, que

“institui a Política Distrital Direito de Saber nas instituições públicas de ensino médio do Distrito

Federal”.

Este projeto de lei tem por objetivo fortalecer a formação de estudantes, promovendo o

conhecimento sobre direitos fundamentais, garantias constitucionais e o funcionamento de instituições

públicas. Nesse sentido, o presente projeto de lei visa promover uma formação cidadã mais sólida para

os estudantes das escolas públicas de ensino médio do Distrito Federal.

Nesse sentido, o parecer da Comissão de Educação e Cultura é pela aprovação.

Aproveito a oportunidade para parabenizar o idealizador deste projeto, que é fundamental para

fortalecermos o conhecimento das nossas crianças e dos nossos jovens por meio da educação cidadã.

Na Câmara Legislativa, no início do ano, aprovamos um projeto do próprio Governo do Distrito Federal

– o NaMoral –, e o projeto em análise vem fortalecer essa iniciativa do Executivo.

Presidente, esse é o parecer.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada.

Solicito ao presidente da CAS, deputado Rogério Morro da Cruz, que designe relator ou avoque

a relatoria.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Avoco a relatoria.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Rogério

Morro da Cruz, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para apresentar parecer.) – Parecer da

Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei nº 1.328/2024, de autoria do deputado Thiago

Manzoni, que “institui a Política Distrital Direito de Saber nas instituições públicas de ensino médio do

Distrito Federal”.

Considerando que a proposição observa as exigências formais e materiais, no âmbito desta

comissão, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 1.328/2024.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.

Solicito ao presidente da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que designe relator ou avoque a

relatoria.

DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO) – Avoco a relatoria.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Eduardo

Pedrosa, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para apresentar parecer.) – Parecer da Comissão de

Economia, Orçamento e Finanças ao Projeto de Lei nº 1.328/2024, de autoria do deputado Thiago

Manzoni, que “institui a Política Distrital Direito de Saber nas instituições públicas de ensino médio do

Distrito Federal”.

A matéria visa instituir a Política Distrital Direito de Saber nas escolas públicas de ensino médio

do Distrito Federal, com aulas extracurriculares sobre direitos fundamentais, cidadania, funcionamento

das instituições e limites do poder estatal.

Em nome desta comissão, manifesto o voto pela admissibilidade do projeto.

É o parecer.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado.

Solicito ao presidente da CCJ, deputado Thiago Manzoni, que designe relator ou avoque a

relatoria.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Designo o deputado Chico Vigilante.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Chico

Vigilante, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para apresentar parecer.) – Parecer da Comissão de

Constituição e Justiça ao Projeto de Lei nº 1.328/2024, de autoria do deputado Thiago Manzoni, que

“institui a Política Distrital Direito de Saber nas instituições públicas de ensino médio do Distrito

Federal”.

Do ponto de vista da regimentalidade e da constitucionalidade, não há nenhum óbice para a

tramitação do projeto. Logo, nosso parecer é pela tramitação e pela constitucionalidade do projeto.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.

Em discussão os pareceres.

Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para discutir) – Presidente, queria registrar minha posição

contrária ao projeto por um único inciso no art. 2º, que fala da família e dos valores tradicionais da

sociedade brasileira.

Acredito que o projeto em geral não é problemático. Apesar de muitas vezes questionar alguns

direcionamentos, eu votaria a favor do projeto. Mas como votar a favor se a minha família não é

tradicional, presidente? Se a minha família não é tradicional, como voto a favor? Deveria ser

“valorização de todas as famílias e dos valores da sociedade”, devido à pluralidade e à diversidade

humana.

Por esse motivo, meu voto é contrário ao projeto. A nossa bancada dialogou sobre isso e vai

votar contrariamente por conta desse inciso.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Fábio Félix.

Continuam em discussão.

Como não há mais quem queira discutir, encerro a discussão.

Em votação.

Solicito aos deputados favoráveis aos pareceres que permaneçam como estão e aos contrários

que se manifestem.

Há 17 deputados presentes. Houve 5 manifestações contrárias: da deputada Dayse Amarilio, do

deputado Fábio Félix, do deputado Gabriel Magno, do deputado Max Maciel e do deputado Ricardo

Vale.

Foram aprovados.

Em discussão, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.328/2024.

Como não há quem queira discutir, encerro a discussão.

Em votação.

Solicito aos deputados favoráveis ao projeto que permaneçam como estão e aos contrários que

se manifestem.

Há 17 deputados presentes. Houve 5 manifestações contrárias: da deputada Dayse Amarilio, do

deputado Fábio Félix, do deputado Gabriel Magno, do deputado Max Maciel e do deputado Ricardo

Vale.

Foi aprovado.

Item da ordem do dia.

Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 558/2023, de autoria do

deputado Roosevelt, que “altera a Lei nº 7.006, de 14 de dezembro de 2021, que ‘institui a Política

distrital pela Primeira Infância’”.

A proposição não recebeu parecer das comissões. A CAS, a CDDHCLP, a CEOF a CCJ e a CEC

deverão se manifestar sobre o projeto.

Solicito ao presidente da CAS, deputado Rogério Morro da Cruz, que designe relator ou avoque

a relatoria.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD) – Avoco a relatoria.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Solicito ao relator, deputado Rogério

Morro da Cruz, que apresente parecer sobre a matéria.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para apresentar parecer.) – Parecer da

Comissão de Assuntos Sociais ao Projeto de Lei nº 558/2023, de autoria do deputado Roosevelt, que

“altera a Lei nº 7.006, de 14 de dezembro de 2021, que ‘institui a Política distrital pela Primeira

Infância’”.

Considerando que a proposição observa as exigências formais e materiais, no âmbito desta

comissão, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 558/2023.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Rogério Morro da

Cruz.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, solicito o uso da palavra para orientar a

bancada.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Para orientar a bancada.) – Presidente, acho

uma temeridade votar este projeto de lei no dia de hoje. É até uma agressão aos professores e às

professoras do Distrito Federal. Portanto, eu oriento a nossa bancada, do Partido dos Trabalhadores, a

entrar em obstrução.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – O deputado Chico Vigilante, juntamente

com a bancada do Partido dos Trabalhadores, se manifesta em obstrução ao Projeto de Lei nº

558/2023, de autoria do deputado Roosevelt, item nº 24 da ordem do dia.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, solicito o uso da palavra para orientar a

bancada.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (Bloco PSOL-PSB. Como líder. Para orientar a bancada.) – Presidente,

eu e o deputado Chico Vigilante discordamos um do outro em poucos momentos. Em 95% do tempo,

nós concordamos um com o outro. Eu também queria orientar a obstrução em relação a este projeto.

Eu concordo com sua excelência que o projeto é uma agressão aos professores e à liberdade.

Acabamos de votar o projeto anterior falando sobre liberdade, e eu acho que este projeto é ruim neste

momento.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Quais são os deputados que estão em

obstrução?

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – A nossa bancada, a deputada Dayse Amarilio e o deputado

Max Maciel; o deputado Gabriel Magno, o deputado Ricardo Vale e o deputado Chico Vigilante.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Há quórum?

Não há quórum. Só há 11 deputados.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, é triste ouvirmos alguns colegas dizendo que este

projeto, de minha autoria, atenta contra os professores neste momento.

O art. 5º-B do Projeto de Lei nº 558/2023 diz o seguinte:

“Art. 5º-B Fica proibida a promoção, defesa ou difusão de qualquer ideologia política, religiosa,

social ou cultural por parte dos profissionais de educação em salas de aula, bem como em atividades

extracurriculares.

§ 1º Os profissionais de educação devem manter uma postura imparcial em relação a questões

controversas, promovendo o respeito à diversidade de opiniões e a análise crítica dos temas

abordados.

§ 2º A liberdade de expressão dos alunos deve ser garantida, desde que não incite o ódio, a

discriminação ou a violência, respeitando sempre os princípios éticos e legais.

§ 3º A educação religiosa, moral e sexual dos alunos é de responsabilidade dos pais, não

devendo ser objeto de aulas, palestras, seminários, ou outros similares, por parte das instituições de

ensino.”

Em se tratando de um projeto que fala da primeira infância, eu acho que são questões

totalmente coerentes, que devem ser tratadas no seio familiar. Nós queremos trazer a paz. Quando

vemos que há colegas que têm dificuldade de discutir um projeto dessa natureza, eu fico pensando o

que eles desejam para a educação da primeira infância. Eles querem que naquele ambiente se trate de

questões polêmicas e controversas com crianças na primeira infância? Então, é difícil.

Presidente, há mais uma questão. Este projeto está tramitando na casa desde 2023. Não foram

apresentadas emendas. O projeto está tramitando normalmente.

E hoje cada deputado poderia apresentar 2 projetos. Eu apresentei o primeiro e o retirei, e

terei que retirar o segundo porque os colegas não se deram ao trabalho de ler os projetos e discutir

com as suas assessorias.

Presidente, solicito que o projeto seja retirado de pauta, então, e que seja discutido em outra

oportunidade.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Acolho a solicitação do deputado

Roosevelt para que seja retirado de pauta o Projeto de Lei nº 558/2023.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA) – Presidente, quero falar com o senhor e com

toda a Câmara Legislativa, e falo em nome de todas as parlamentares –a deputada Jaqueline Silva, a

deputada Dayse Amarilio e a deputada Doutora Jane –, e especialmente como procuradora Especial da

Mulher.

Tivemos acesso hoje a um parecer da Procuradoria desta casa pedindo o arquivamento da

denúncia em relação ao deputado Daniel Donizet. Estamos pedindo que o senhor segure isso, a fim de

verificarmos melhor, na nossa casa, essa situação antes de assinarmos e publicarmos esse parecer.

Eu gostaria de fazer este pedido em nome da deputada Dayse Amarilio, da deputada Jaqueline

Silva, da deputada Doutora Jane e de toda a Câmara Legislativa, para que possamos nos pronunciar e

construir essa decisão da Mesa Diretora. Como membro da Mesa Diretora, já havia conversado com o

senhor hoje de manhã sobre isso, e faço esse pedido aqui publicamente em nome de todas nós.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Paula Belmonte. Só

esclareço que, de fato, a Procuradoria se manifestou, conforme foi mencionado pela deputada Paula

Belmonte. Cabe à Mesa Diretora avaliar o parecer. Em respeito às mulheres, em respeito de forma

muito especial às nossas deputadas, que têm feito a defesa de forma exemplar, solicito que a

discussão com relação ao arquivamento de processo que diz respeito ao deputado Daniel Donizet seja

sobrestada, até para que esta casa se reúna em momento e local apropriados para decidirmos isso.

Então, neste momento, peço às nossas assessorias, com a concordância dos meus

companheiros da Mesa Diretora aqui do meu lado – deputado Ricardo Vale, vice-presidente; deputado

Roosevelt, deputada Paula Belmonte e demais membros da Mesa Diretora –, que retiremos o parecer

da Procuradoria de pauta, se assim concordarem.

Dessa maneira, solicito que seja retirado de discussão o parecer da Procuradoria até que a

Câmara Legislativa se reúna, conforme foi aqui informado. Obrigado.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, quando eu falei que a nossa bancada estava

em obstrução – para as pessoas que estão assistindo a esta sessão entenderem, porque é fácil dizer as

coisas aqui sem haver fundamento nenhum –, eu estava falando da liberdade de ensino – ensinar e

aprender – garantida pela Constituição brasileira, no art. 206. São princípios fundamentais da educação

que permitem a livre expressão do pensamento, da arte e do saber, tanto por parte dos professores

como dos alunos. Isso inclui a liberdade de pesquisar, divulgar e buscar conhecimento, bem como o

respeito ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas.

Na verdade, o que o deputado apresentou aqui foi aquele tal de Escola Sem Partido travestido

de outro nome, que fique claro para a população. É o Escola Sem Partido com outro nome. É um

passa-moleque na Câmara Legislativa, porque o Escola Sem Partido, que foi aprovado, depois foi

derrubado pelo Supremo Tribunal Federal. E este aqui, se for aprovado na Câmara Legislativa do

Distrito Federal, também será derrubado pelo Supremo, porque ele fere o art. 206 da Constituição

brasileira.

Portanto, mostre as coisas do jeito que elas são e não venha com subterfúgios, querendo ainda

atacar a oposição.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Obrigado, Presidente.

Eu falava ainda há pouco, deputado Roosevelt, com o deputado Chico Vigilante que era

interessante o fato de, às vezes, existirem convergências, mesmo ele sendo um deputado do PT e eu,

um deputado do Partido Liberal. Fiquei triste porque a convergência não durou 3 minutos. Na

sequência, ele falou, como líder, para o partido dele entrar em obstrução.

O art. 206 da Constituição fala de pluralidade e tudo mais. Eu gostaria de parabenizar o

deputado Roosevelt pela propositura desse projeto de lei. Vou ler um parágrafo que está sendo incluído

pelo Projeto de Lei nº 558/2023: “Os profissionais de educação devem manter uma postura imparcial

em relação a questões controversas, promovendo o respeito à diversidade de opiniões e análise crítica

dos temas abordados.” Eu não consigo ver como isso aqui pode ser contra a pluralidade de ideias e o

debate de ideias.

Vossa excelência, deputado Roosevelt, ainda toma o cuidado de manter a educação moral,

ética e religiosa para os pais, que é a coisa mais natural do mundo. Então, eu o parabenizo, porque a

educação dos filhos é um dever e um direito dos pais. É isso o que esse projeto entrega aos pais. Nós

já aprovamos outros projetos aqui – alguns de minha autoria – que defendem esse direito dos pais.

Eu gostaria só de ler mais um trecho do projeto: “As escolas particulares que atendem

orientação confessional ideológica específicas poderão veicular e promover os conteúdos de cunho

religioso, moral e ideológico”. Então, aos pais que querem esse tipo de ensino, basta que eles

procurem escolas confessionais. De maneira geral, há a vedação, porque é dever dos pais educar, mas,

se o pai quiser, ele pode procurar a escola que melhor se adapte à educação religiosa e moral que ele

quer dar para os filhos.

Eu o parabenizo, deputado Roosevelt, e lamento muito que vossa excelência tenha pedido a

retirada do projeto de pauta, porque, quando esse projeto for pautado e sair daqui vitorioso, vai trazer

muitos benefícios para a população do Distrito Federal e para as nossas famílias.

Obrigado, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Muito obrigado, presidente.

Primeiro, concordando mais uma vez com o deputado Chico Vigilante, eu queria dizer que o

projeto é absolutamente inconstitucional. Isso já foi julgado inúmeras vezes, tanto no Tribunal de

Justiça do DF quanto no Supremo Tribunal Federal.

Eu queria aproveitar que o deputado Thiago Manzoni leu um artigo do projeto, o art. 5º-B, que

faz a alteração na lei atual, para mencionar que o projeto fala o seguinte: “A educação religiosa, moral

e sexual dos alunos é de responsabilidade dos pais, não devendo ser objeto de aulas, palestras,

seminários ou outros similares, por parte das instituições de ensino”. Isso aqui é uma vedação à

liberdade de expressão.

Os deputados que estão falando que isso é legal não conhecem a Constituição de 1988. Lá, no

art. 226, está escrito que criança e adolescente é responsabilidade dos pais, sim, mas também da

sociedade e do Estado.

Não sei se o deputado Roosevelt conhece esse dado, mas 80% dos casos de abuso sexual

contra criança e adolescente, infelizmente, acontecem no âmbito familiar. É na escola, com a educação

sexual – claro que com um método pedagógico específico para cada idade –, que a criança e o

adolescente podem ser orientados a se prevenirem do abuso sexual que acontece na sociedade.

Então, é importante que o debate aconteça também na política educacional, não com

direcionamento. O problema é que vocês têm uma visão acrítica da criança e do adolescente. Não é

porque um conteúdo está sendo ensinado para o adolescente que ele vai concordar com tudo.

Podemos ser críticos. Quantas pessoas estudaram em escola confessional ou em escola militar ou

outros tipos de escola e não são militares, discordam da ideologia e vice-versa. Há uma visão de que a

criança e o adolescente são objetos e não sujeitos de direitos. Isso está errado. É preciso combater o

abuso sexual de crianças e adolescentes. E só se faz isso com conteúdo, seminários e debates no

âmbito escolar.

Isso, para mim, ajuda a não haver debate na escola para enfrentarmos o abuso ou a

exploração sexual contra crianças e adolescentes. Então, é preciso debater esses temas com muita

seriedade. Ora o povo defende a liberdade, é liberal, ora o partido fecha tudo e não pode falar de nada

– nem de religião nem de moral –, não pode haver debate. A escola tem que ser o quê? Teleaula? Isso

não dá, é muito ruim o projeto!

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT) – Presidente, eu não ia discutir porque o deputado

Roosevelt já tinha retirado o projeto de pauta, mas, como se abriu uma discussão, acho que é

importante tratar de algumas questões.

Primeiro, é um desrespeito a professores e professoras que neste momento estão em greve,

com uma ameaça do governo, esta casa aprovar um projeto que fere a liberdade de cátedra. Quem

está dizendo, presidente, que fere a liberdade de cátedra é o Supremo Tribunal Federal, que julgou

inconstitucionais todas as legislações do Escola Sem Partido que foram aprovadas em assembleias

legislativas. O Escola Sem Partido é um movimento que ataca a escola, ataca os professores.

O deputado do PL tentou ser esperto aqui, porque ele apresenta o Escola Sem Partido não

como Escola Sem Partido. Ele tentou mudar a lei que trata de direitos da infância, achando que ia

passar, porque muda uma outra lei que trata de outra coisa. Diferentemente do que ele disse

inicialmente, as assessorias dos parlamentares da oposição estão muito atentas a essa tentativa de

manobra no plenário. Não vai passar porque é uma afronta a professores e professoras e porque fere a

liberdade de cátedra.

Quero entrar, presidente, em apenas um tema – o tema da educação sexual. Parece que o

deputado também desconhece não só a Constituição brasileira, mas a própria jurisprudência. O

Supremo Tribunal Federal, presidente, decidiu, na ADI nº 5.668, que as escolas públicas e privadas do

Brasil inteiro têm obrigação de combater discriminações por gênero, por identidade de gênero e por

orientação sexual. Segundo a decisão, também é dever e obrigação das escolas públicas e privadas

combater o bullying e a discriminação de cunho machista contra meninas e homotransfóbicas que

afetem gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais.

É um dever da escola, é o que está na Constituição. Combater a pedofilia, a violência sexual

contra a primeira infância é tarefa da escola. Sabe por quê, presidente? Porque a maioria dos casos de

pedofilia e abuso sexual contra crianças e adolescentes acontecem em casa, na família. Então, essa

questão não pode ficar só a cargo da família. São os dados que mostram isso. É a escola que, na linha

de frente, combate a violência e protege nossas crianças e adolescentes. É por isso que os professores

e professoras são tão importantes e estão, neste momento, em greve. Votar um projeto que ataca a

liberdade de cátedra, a essência da profissão, seria um recado muito ruim desta casa. Ainda bem que

ele não vai prosperar.

Obrigado, presidente.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Obrigado, presidente.

Até que enfim conseguimos concordar com algo – não é? Todos nós somos contra a violência

sexual sofrida pelas nossas crianças. Só se esquecem de ler o projeto. Um dos colegas disse que a

assessoria o leu, mas ele não viu que este projeto trata da primeira infância. Nós estamos propondo

uma alteração na lei que trata das diretrizes na primeira infância.

Nós não vemos, na realidade – seja na primeira infância, seja com os alunos mais velhos –, as

escolas discutirem com as crianças como se comportarem numa eventual tentativa de violência sexual.

O que vemos, na verdade, são alguns doutrinadores tentando, desde a primeira infância, capturar as

crianças com tendências de opções sexuais. Esse tipo de comportamento não cabe no seio escolar.

Discutir, na escola, matemática, história, geografia, física, o órgão genital – no âmbito da matéria de

biologia – e outras questões nesse sentido, como orientações de como as crianças devem se comportar

frente a eventuais violências no seio familiar ou social, por exemplo, é uma coisa. Mas o que vemos,

reiteradas vezes, inclusive com cartilhas impressas, são as nossas crianças serem influenciadas. Nós

pais mandamos nossas crianças, com a maior inocência, às escolas, deputado Thiago Manzoni, e

acreditamos que elas vão adquirir conteúdo pedagógico e vão ter exemplos a serem seguidos. Mas não

é isso que acontece. O que vemos é uma doutrinação político-partidária, inclusive com orientações

sexuais.

Não nos faltam exemplos, como eu disse, de cartilhas impressas, com coisas chulas, que

mostram órgãos genitais e penetrações sexuais. Eu não vejo o que esse tipo de conteúdo vai

acrescentar para crianças na primeira infância, que é do que trata o nosso projeto.

Esses são os valores que queremos defender e contra os quais a esquerda deixou bem claro

que ela é. O que ela quer é doutrinar e capturar as nossas crianças e acertar de forma indireta a

família, que é um patamar, um pilar do nosso mandato. Nós conservadores defendemos a família.

Obrigado, presidente.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Concedo a palavra.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, o deputado, para mim, passa do ponto da

desinformação e tem um problema grave de conteúdo. Todos nós defendemos a família. Vossa

excelência talvez não saiba, mas eu sou casado e a minha família existe. Vossa excelência pode

discordar da minha família por ela ter uma orientação sexual diferente da sua. No entanto, sou tão

deputado quanto vossa excelência.

Espero que as crianças e os adolescentes brasileiros tenham referências de pessoas LGBTs nos

mais diversos espaços, desde a primeira infância, e não há problema nisso.

Vossa excelência também desconhece a escola pública, onde muitos de nós

sofremos bullying. Inclusive saiu uma pesquisa do Governo do Distrito Federal – o qual vossa

excelência apoia – que aponta que um dos principais motivos de bullying e violência no ambiente

escolar é a orientação sexual.

Eu queria que a escola fosse esse espaço de acolhimento, que crianças e adolescentes não

precisassem fugir desse espaço, que não apanhassem na escola. Mas, infelizmente, ainda não é assim.

A escola ainda é um lugar de problemas.

Espero que um dia nossas famílias sejam referência. Se vossa excelência deseja que seu

modelo de família seja referência, eu quero que todos os modelos de família o sejam também.

É bom que esta casa tenha condições de respeitar a pluralidade, pois aqui é feito discurso de

liberdade. Portanto, que respeitem a liberdade. Isso é importante.

Falo isso porque ouvimos muitos argumentos em relação a projetos de lei com os quais,

sinceramente, não posso concordar. Penso ser intolerável essa situação, porque se camufla um

discurso de preconceito e discriminação. Claramente, parece-me que há intenção de atacar a

comunidade LGBT quando é apresentado esse assunto.

Eu concluo a minha fala dizendo que há pessoas que pensam que educação sexual é

dançar funk na escola. Educação sexual é um conteúdo programático direcionado a crianças de idades

específicas que podem acolher aquele conteúdo. Isso é educação para a sexualidade. Precisamos

abandonar a política superficial e discutir os reais problemas da cidade.

DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, pela ordem.

(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.

DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, na verdade, nem considero que estamos

fazendo política. Penso que precisamos parar de ser hipócritas. Peço desculpas, mas falo da minha

própria vivência.

Graças a Deus, superei a fase de entender que falar de religião é diferente de falar de

religiosidade. Como cristã, entendo que tenho o dever de representar não apenas o que eu penso ou

acho. A política é para as pessoas que dela precisam.

O deputado Fábio Félix trouxe para nós a história de vida dele. Devemos entender que há

muitas crianças, muitas vezes, que cometem automutilação por não serem acolhidas em decorrência de

uma falsa moralidade e religiosidade. Não é esse o nosso dever.

Eu poucas vezes falo desse assunto neste plenário. Perdemos tempo com assuntos que não

estão ligados a esta casa e à vereança dela. Falamos de governo nacional. Nós nos tornamos

especialistas em política internacional, em criptomoedas. Falamos sobre quem tem mais moralidade.

Cuidamos da vida de todos, mas não cuidamos daquilo que realmente é nosso dever.

A política deve proteger quem precisa. Se uma pessoa LGBT ou se um travesti morre aos 30

anos, é por culpa da política – na verdade, por culpa de uma apolítica – e de uma religiosidade falsa.

Quem mais prejudicou o legado de Jesus Cristo não foram os gentios. Sabem quem foram? Os

fariseus. É importante entendermos isso.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Não há quórum para darmos continuidade à

votação dos projetos dos deputados.

Dá-se início ao comunicado de parlamentares.

Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)

(Assume a presidência o deputado Thiago Manzoni.)

PRESIDENTE DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Concedo a palavra ao deputado Ricardo

Vale.

DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para comunicado.) – Senhor presidente, senhoras e senhores

deputados, neste instante, eu também não poderia deixar de me solidarizar com os professores da

rede pública do Distrito Federal, que entraram em estado de greve, e com o Sinpro, diante do

tratamento que o Governo do Distrito Federal tem dado à categoria, inclusive no sentido de criminalizar

uma greve legítima, legal e constitucional.

É preciso que esta casa também participe desse processo, pois nós, como parlamentares e

representantes da população do Distrito Federal, devemos cobrar do Governo do Distrito Federal que

reabra o diálogo com a categoria. Não podemos permitir que se criminalize essa greve, como está

sendo feito, nem que se fechem as portas do diálogo. Trata-se de uma categoria muito importante. É a

maior categoria de servidores públicos do Distrito Federal, uma das mais importantes, se não a mais

essencial, porque educa a sociedade e prepara os nossos jovens e as nossas crianças para o futuro.

Portanto, faço um apelo ao Governo do Distrito Federal para que reabra o debate.

Nesse sentido, como Mesa Diretora desta casa, acabamos de protocolar um pedido de reunião

com o governador do Distrito Federal, para debatermos as reivindicações da categoria dos professores

do DF. O pedido foi feito em nome da Mesa Diretora – praticamente todos os deputados que a

compõem já o assinaram –, justamente para fazermos esse debate com o governador no sentido de ele

voltar a dialogar com a categoria. Não podemos deixar que as coisas fiquem como estão.

Greve? Ninguém quer que haja greve. Os professores não querem, a comunidade escolar não

quer, os pais e alunos não querem. Afinal, a greve é muito prejudicial, principalmente para os nossos

alunos. Portanto, é possível e é preciso que o Governo do Distrito Federal reabra o diálogo.

Em nome da Câmara Legislativa, de todos os deputados e da Mesa Diretora, protocolamos um

pedido de reunião com o governador. Espero que ele atenda a essa solicitação, pois esta casa tem o

dever e a obrigação de tratar desse tema. Todos os deputados têm manifestado preocupação com essa

situação. Não podemos deixar essa greve se estender por muito tempo.

Fica esse apelo. Deixo oficializada ao governo a necessidade de reabrir o diálogo. No caso, eu

me referi a uma reunião desta casa com o governador do Distrito Federal – uma reunião da Mesa

Diretora desta casa com o Governo do Distrito Federal.

Muito obrigado.

PRESIDENTE DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Concedo a palavra à deputada Dayse

Amarilio. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. (Pausa.)

(Intervenção fora do microfone.)

PRESIDENTE DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – O deputado Chico Vigilante solicita a

palavra pela ordem.

Vou passar a palavra a vossa excelência, deputado Chico Vigilante, enquanto devolvo a

presidência ao deputado Ricardo Vale.

(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)

DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Presidente, vou falar daqui mesmo.

Eu não poderia deixar de falar, no dia de hoje, do cartel dos combustíveis.

A Petrobras, no dia de hoje, diminuiu o preço da gasolina em 5,86%. Isso corresponde a

R$0,17. Cada R$0,01 de aumento na gasolina, no Distrito Federal, corresponde a R$1 milhão. Portanto,

são R$17 milhões. Eu passei o dia inteiro andando pela cidade e não vi nenhum posto que tenha

diminuído o preço. Se a Petrobras tivesse aumentado o preço hoje, todos os postos já o teriam

aumentado, mesmo não tendo ainda comprado gasolina com preço novo. Ninguém baixou.

Hoje, eu já encaminhei um ofício à Delegacia de Defesa do Consumidor, ao Cade, à Promotoria

de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor, porque a minha preocupação é que esse pessoal,

mais uma vez, nos passe para trás. Eles vão embolsar essa diminuição de preço e vão ter mais lucro

ainda.

Eu estive em Brazlândia, ontem à noite, em uma reunião de apoio ao Guilherme Sigmaringa.

Em Brazlândia, vendia-se a gasolina mais cara do Distrito Federal. Entretanto, um proprietário de um

posto de Águas Lindas de Goiás resolveu diminuir o preço. Ele ficou o mês de maio todo vendendo a

R$5,49. A partir deste mês de junho, ele está vendendo a R$5,79. Com isso, todos os postos de

Brazlândia, dado o reflexo do preço em Águas Lindas de Goiás, diminuíram o preço da gasolina. Ficou a

R$5,99, em Brazlândia.

Aqui está a R$6,65. Não diminuíram R$0,01, salvo 2 postos – um no centro de Taguatinga e

outro perto da Água Mineral –, que estão vendendo a R$5,49. O restante dos postos cobra R$6,65.

Eu espero que o Procon, a Polícia Civil do Distrito Federal, o Cade e o Ministério Público – por

meio da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor – ajam. Esse pessoal não pode

continuar nos roubando da maneira que está roubando. É roubo! Não há outro nome para qualificar

isso a não ser roubo. É o que eles fazem conosco.

Eu vou repetir uma coisa que eu sempre digo aqui, desta tribuna. Em Brasília nós não andamos

de carro porque gostamos. Nós somos obrigados a andar de carro, porque o transporte público é ruim.

Temos que andar de carro. A verdade é que tem gente gastando 1/3 da remuneração que ganha para

se deslocar nesta cidade, em função do preço da gasolina.

Peço, portanto, às autoridades e aos órgãos de defesa do consumidor que ajam para nos

livrarem dessa quadrilha de exploradores que é o cartel dos combustíveis liderado pelo sindicato dos

postos de gasolina do Distrito Federal.

Para quem está me ouvindo ter uma ideia do tamanho da exploração, sabem quanto um

frentista de posto de gasolina ganha em Brasília? Salário mínimo. Só não pagam menos do que o

salário mínimo porque a lei não permite. São gananciosos e exploradores que estão se aproveitando da

realidade para ficarem mais ricos enquanto a população é espoliada.

Obrigado, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.

Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.

DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para comunicado.) – Deputado Ricardo Vale, presidente desta

sessão, muito obrigado.

Quero saudar todos os que ainda nos acompanham neste plenário e pela TV Câmara Distrital.

Na verdade, este pronunciamento é para dar alguns recados, alguns avisos.

Quero agradecer à Fundação Rosa Luxemburgo o convite para estar em Mariana, esta semana,

para a I Conferência Internacional Tarifa Zero e Saúde. Isso nos coloca cada vez mais como referência

no tema.

Infelizmente, não será possível a nossa presença nos 2 dias. Nós cancelamos. Um dos motivos

do cancelamento tem a ver com a greve dos professores, porque a minha filha estuda em escola

pública, que está em greve. Ela está comigo aqui. Ela foi lanchar agora, mas estava aqui no plenário

comigo.

Eu queria dar esse recado, inclusive, em defesa dos nossos professores. Minha filha sabe muito

bem, deputado Ricardo Vale, por que não está havendo aula. Ela sabe o porquê de seus professores

terem aderido à greve. Ela sabe que um professor valorizado tem condição de fazer um ensino-

aprendizagem melhor. Ela sabe que a necessidade de investimento na escola dela se faz importante

para que ela e os colegas dela também tenham melhor ensino-aprendizagem. Isso, para ela, também é

um processo pedagógico. Obviamente, ela não será prejudicada, porque nós temos o calendário, e ela

está estudando em casa conosco. No tempo em que é possível, ela faz as tarefas necessárias e faz o

reforço do que ela já estudou. Isso é importante.

Eu quero me solidarizar com os professores e saudá-los. Eles estão sendo criminalizados.

Algumas pessoas querem que haja corte de ponto. Não é assim que vamos trabalhar com a educação.

Nós vimos tantas categorias sendo nomeadas – e elas merecem, sim –, mas não podemos

privilegiar uma em detrimento de outra. Nós vemos um segmento fortalecido enquanto outro segue

criminalizado.

Digo aos professores do Distrito Federal: “Saibam que aqui vocês têm o nosso apoio”.

Presidente, eu quero aproveitar para fazer um convite e um alerta. Talvez a população do DF

não saiba, mas estamos aqui para lembrar sempre que há um projeto de construção de uma

termoelétrica no Distrito Federal, na região de Samambaia, Recanto das Emas e Ceilândia. Trata-se de

uma torre de 130 metros de altura, com emissão de 4 milhões de toneladas de carbono por ano,

lembrando que Brasília emite 7 milhões de toneladas por ano e que o automóvel é o maior poluente.

Só essa usina vai lançar 4 milhões de toneladas, que chegarão a 20 quilômetros de distância.

No dia 17 de junho, às 19 horas, no Complexo Cultural de Samambaia, haverá uma audiência

pública com o Ibama, que é o agente regulamentador da parte ambiental, e a termoelétrica

Termonorte, a empresa, para discutir os impactos ambientais dessa usina.

É importante dizer que nós já temos o relatório da própria empresa, o qual, de 28 pontos,

deputado Ricardo Vale, apresenta 24 pontos negativos. A própria empresa tem um estudo externo

contratado que pontua uma série de danos ambientais com essa instalação. Isso sem contar –

aproveitando a presença da deputada Paula Belmonte em plenário – a desmobilização de uma escola

com 500 estudantes para a construção dessa termoelétrica, porque supõe a necessidade de um

gasoduto.

Nós sabemos muito bem que alguém quer dominar o processo energético em Brasília, mas nós

precisamos questionar se de fato esse é o melhor caminho. Então, este é um convite para a população

do Distrito Federal gritar: “Xô, termoelétrica”. Convido sobretudo os estudantes e as famílias dessa

escola, a Escola Classe Guariroba, e também a população de Ceilândia, Samambaia e Recanto das

Emas para se somarem a nós nessa audiência pública, para dizermos não à termoelétrica.

Presidente, encerro este dia agradecendo esta oportunidade. Eu não poderia deixar de ressaltar

esses dados. Agradeço mais uma vez o convite da secretaria de Mariana, em Minas Gerais, e também o

convite da Fundação Rosa Luxemburgo para o debate do Tarifa Zero.

Obrigado, presidente.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Max Maciel.

Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.

DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para comunicado.) – Presidente, vou ser bem

breve. Obrigado por esta oportunidade.

Quero chamar a atenção para um problema e pedir punição para as operadoras de telefonia do

Distrito Federal.

Hoje eu estava andando por vários bairros de São Sebastião e por outras regiões

administrativas do Distrito Federal e observei a bagunça da fiação. Parece teia de aranha! Isso está

enfeiando as cidades do Distrito Federal. Algumas, não é? Porque no Lago Sul e no Sudoeste eu não

vejo essa bagunça das operadoras com a fiação. Eu passei pelo Pró-DF há pouco. Ele está feio! Precisa

haver uma punição para essas operadoras. Elas têm que organizar a fiação, isso está enfeiando a

nossa cidade. Quero deixar isso registrado. Peço que haja uma organização da fiação.

No bairro Bosque, em São Sebastião, está feia a avenida principal. Você olha e vê aquele ninho

de cobras – ou de rato, ou de sei lá de quê. É preciso que essas operadoras tenham cuidado e

organizem isso.

Cabe também à Neoenergia Brasília notificá-los. Eu acho que tem que haver uma forma de

organizar isso, de notificar essas operadoras, para que não deixem esses ninhos de cobras e de ratos

enfeiando a nossa cidade. É de ficar indignado, deputado Max Maciel! E acontece em todas as cidades!

Você vai ao Sol Nascente, à Ceilândia, a São Sebastião, ao Paranoá e vê a mesma coisa. Essas

operadoras não tomam nenhuma atitude. Pelo amor de Deus! É vergonhoso, na capital do nosso país,

ver essa bagunça. Então, vou deixar registrada a minha indignação.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Rogério Morro da Cruz.

Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio.

DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para comunicado.) – Obrigada, presidente. Acho que foi

uma tarde rica, mas poderia ter sido mais produtiva em relação a alguns projetos.

Eu sou professora, com muito orgulho. Sou enfermeira e sou professora. Eu também sou

sindicalista e eu queria manifestar o meu apoio à greve dos professores. Realmente, vivemos um

período muito difícil no mundo sindical, que inclusive tem piorado, nesta ótica do Governo do Distrito

Federal.

Algumas movimentações e discussões são feitas na saúde. A última paralisação, há alguns

meses, foi por condições de trabalho. Nós obedecemos a todos os critérios para que houvesse o

número mínimo de servidores prestando os cuidados necessários, de forma que não existisse

desassistência em nenhum nível, inclusive na atenção primária. Contudo, recebemos uma multa,

deputado Max Maciel, de R$700.000 por 1 dia de mobilização em que pedimos socorro para não

apanharmos nas unidades de saúde. Os professores estão nessa situação. Está chegando a época de

campanha e veremos muitos entes políticos falarem que, realmente, a prioridade da política é a saúde,

a educação e a segurança. Precisamos de segurança, essa é a realidade.

Gostaria de fazer um resgate. Há um tempo se falava que faltava gestão. Esse governo falava

que faltava gestão na saúde, que não faltava dinheiro, pois havia disponibilidade de R$14 bilhões.

Agora, parece que a questão não é só a gestão, mas o orçamento.

Como presidente da Comissão de Saúde, estamos cumprindo com o dever de fiscalizar o

orçamento e de trazer mais transparência, inclusive dentro do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde

do Distrito Federal, que ainda continua realizando pagamentos de alguns serviços por meio de verbas

indenizatórias. Também estamos lutando por uma gestão eficiente, com uso dos fluxogramas, com a

melhora do PDPAS, a interligação dos sistemas, para melhoria da gestão.

Respondendo a vocês que assistem a nós, quero deixar algo claro. O art. 167 da Constituição

fala sobre o assunto. Ficam alegando dificuldades orçamentárias dentro do Executivo, devido ao limite

da LRF. Isso não quer dizer que não possa haver excepcionalidade, até porque este governo, deputado

Max Maciel, apresentou índices nesta casa e na imprensa, com muito orgulho, que revelam aumento na

arrecadação.

As manchetes mostram que, somente no primeiro trimestre deste ano, foram arrecadados 12%

a mais que no ano anterior. Percebemos que houve, sim, o incremento da arrecadação e do orçamento

geral do GDF.

Se estamos no limite da LRF, se gastamos muito e não gastamos na saúde, a culpa é da

saúde? E os servidores? Falam que os servidores são os culpados. Inclusive, quero desconstruir a fala

daqueles que se dizem representantes da saúde, mas afirmam que o grande problema do orçamento

da saúde é que todo o dinheiro vai para os servidores! Isso não é verdade! A folha de pagamento dos

servidores não é de R$11 bilhões!

Existem prestadores de serviços no IGESDF que continuam não prestando serviço, como a UTI

Vida. Na última reportagem que vi, uma paciente estava no Hospital de Base e morreu esperando uma

cirurgia que seria realizada no HRT, porque a ambulância não chegou. A remoção foi remarcada várias

vezes, porque não havia ambulância!

Se o dinheiro é pouco, fiscalizar é dever desta casa, e saber com quem são feitos os contratos

é dever do GDF. Aquele é um dever nosso! Não queremos que a excepcionalidade vire rotina porque,

na realidade, já virou.

Então, não é verdade que não se pode nomear e não é verdade que não se pode investir na

saúde.

O que vai ser feito pelo Governo do Distrito Federal para que haja um reajuste fiscal real, para

que paremos de dar isenção de impostos e de perdoar dívidas de pessoas que não precisam disso, pois

têm muito recurso, e para que o dinheiro seja investido na saúde?

Estou aqui como representante de todos os profissionais de saúde, que não só têm trabalhado

doentes, mas têm apanhado na porta do serviço. Como mãe, consigo entender a frustração de uma

mãe que, depois de passar por 3 hospitais, 4 hospitais, quebra, por exemplo, a porta de uma UPA.

Em situações de excepcionalidade, queremos, sim, que sejam dadas dignidade e segurança no

nosso trabalho. Queremos investimento na saúde. Não é possível que não entendam que é grave e

excepcional uma situação em que as crianças morrem nas portas dos hospitais, as ambulâncias não

chegam, o quebra-quebra acontece nos hospitais e nas UPAs, os profissionais apanham e são

ameaçados com paus.

Isso é normal? Está tudo normal? Não está normal! Qual outra excepcionalidade tem que

acontecer para que realmente apresentem um cronograma? Sentem-se com os trabalhadores e com os

representantes do povo e vejam o que podem fazer! Nós queremos construir uma solução!

Eu não sou uma deputada que vem a esta tribuna e fala do que não sabe ou não propõe nada!

Então, presidente, em nome de todos os servidores e, principalmente, em nome dos usuários

do Sistema Único de Saúde no Distrito Federal, peço socorro a esta casa.

Já convido todos para acompanharem as prestações de contas, na Comissão de Saúde. No dia

5 de junho, será a prestação de contas da Secretaria de Saúde e, no dia 16 de junho, será a prestação

de contas do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde.

Nessas reuniões, cumpriremos o nosso dever de fiscalizar a atuação da Secretaria de Saúde e

do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde e de representar o povo do Distrito Federal.

Obrigada.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.

Pergunto se algum deputado ainda deseja fazer uso da palavra. (Pausa.)

Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.

Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo

com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa.

Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto quando indicado, nos termos do Regimento Interno da

Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Siglas com ocorrência neste evento:

ADI – Ação Direta de Inconstitucionalidade

Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

CAS – Comissão de Assuntos Sociais

CCJ – Comissão de Constituição e Justiça

CDDHCLP – Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa

CEC – Comissão de Educação e Cultura

CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças

CUT – Central Única dos Trabalhadores

GDF – Governo do Distrito Federal

HRT – Hospital Regional de Taguatinga

Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IGESDF – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal

LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal

OAB – Ordem dos Advogados do Brasil

OIT – Organização Internacional do Trabalho

PDE – Plano Distrital de Educação

PDOT – Plano Diretor de Ordenamento Territorial

PDPAS – Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde

PDPM – Plano Distrital de Políticas para Mulheres

PIB – Produto Interno Bruto

PPGE – Políticas Públicas e Gestão Educacional

Pró-DF – Programa de Promoção do Desenvolvimento Econômico Integrado e Sustentável do Distrito Federal

Prorred – Programa Rotas Rurais e Endereçamento Digital

QOPMA – Quadro de Oficiais Policiais Militares de Administração

Sejus – Secretaria de Justiça e Cidadania

Seleg – Secretaria Legislativa

Sinpro – Sindicato dos Professores

STPC-DF – Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal

TJ – Tribunal de Justiça

UBS – Unidade Básica de Saúde

UnDF – Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes

UPA – Unidade de Pronto Atendimento

As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.

Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do

Setor de Registro e Redação Legislativa, em 06/06/2025, às 09:01, conforme Art. 30, do Ato da Mesa

Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março

de 2025.

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...ATA DE SESSÃO PLENÁRIA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURAATA CIRCUNSTANCIADA DA48ª SESSÃO ORDINÁRIA,DE 3 DE JUNHO DE 2025.INÍCIO ÀS 15H01 TÉRMINO ÀS 18H27PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Sob a proteção de Deus, iniciamos osnossos trabalhos.Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.(Leitura do ex...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Prazos para Emendas 1/2025

Várias. Comissões

 

Prazo de Emendas 

 

EMENDAS DE M�RITO

 

 

PROJETO DE LEI n� 1.768/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROB�RIO NEGREIROS, que Disp�e sobre a aplica��o do s�mbolo mundial de conscientiza��o do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos uniformes escolares dos estudantes diagnosticados com TEA, matriculados nas redes p�blicas de ensino do Distrito Federal e d� outras provid�ncias.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 04/06/2025    �ltimo Dia: 10/06/2025

 

PROJETO DE LEI n� 1.772/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s EDUARDO PEDROSA, que Inclui o Anivers�rio da Ponte Alta Norte, localizada na Regi�o Administrativa do Gama, no Calend�rio Oficial de Eventos do Distrito Federal.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 09/06/2025    �ltimo Dia: 13/06/2025

 

PROJETO DE LEI n� 1.774/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE CASTRO, que Disp�e sobre a autoriza��o para que professores da rede p�blica do Distrito Federal possam produzir conte�dos educacionais em v�deo, �udio ou imagem nas salas de aula em que estejam lecionando, e d� outras provid�ncias.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 09/06/2025    �ltimo Dia: 13/06/2025

 

PROJETO DE LEI n� 1.775/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s DAYSE AMAR�LIO, que altera a Lei n� 3.976, de 29 de mar�o de 2007, para incluir obrigatoriedade de oferta de alimenta��o adequada a pessoas com doen�a cel�aca e dermatite herpetiforme nos hospitais p�blicos e privados do Distrito Federal.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 09/06/2025    �ltimo Dia: 13/06/2025

 

PROJETO DE LEI n� 1.776/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR  DANIEL DE CASTRO, que Disp�e sobre o afastamento de professores que praticam a doutrina��o pol�tica e ideol�gica em sala de aula, veiculam conte�dos e/ou realizam atividades que possam estar em conflito com as convic��es religiosas ou morais dos pais ou respons�veis pelos estudantes.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 09/06/2025    �ltimo Dia: 13/06/2025

 

PROJETO DE LEI n� 1.777/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s PASTOR DANIEL DE CASTRO, que Veda ao agente p�blico o acesso a apostas, cassinos e quaisquer tipos de jogos de azar online em equipamentos pertencentes ao patrim�nio p�blico e nas depend�ncias de �rg�os p�blicos no �mbito do Distrito Federal.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 09/06/2025    �ltimo Dia: 13/06/2025

 

PROJETO DE LEI n� 1.778/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s WELLINGTON LUIZ, que Institui o dia 15 de Setembro como o Dia da Mem�ria dos Policiais, e d� outras provid�ncias.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 09/06/2025    �ltimo Dia: 13/06/2025

 

PROJETO DE LEI n� 1.779/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROG�RIO MORRO DA CRUZ, que Disp�e sobre a inclus�o de mensagem informativa sobre doa��es dedut�veis do imposto de renda nas declara��es de rendimentos emitidas pela administra��o p�blica do Distrito Federal.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 09/06/2025    �ltimo Dia: 13/06/2025

 

PROJETO DE LEI n� 1.780/2025, do PODER EXECUTIVO, que Altera a Lei n� 5.005, de 21 de dezembro de 2012, que "instituiu as condi��es e os procedimentos de apura��o do Imposto sobre Opera��es relativas � Circula��o de Mercadorias e sobre Presta��es de Servi�os de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunica��o - ICMS aos contribuintes industriais, atacadistas ou distribuidores".

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 09/06/2025    �ltimo Dia: 13/06/2025

 

EMENDAS DE ADMISSIBILIDADE

 

PROJETO DE LEI n� 1.518/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s CHICO VIGILANTE, que Estabelece o Programa de Est�gio de Viv�ncia Interdisciplinar Agroecol�gica em Assentamentos da Reforma Agr�ria e �reas de produ��o de Agricultura Familiar no �mbito do Distrito Federal.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 06/06/2025    �ltimo Dia: 12/06/2025

 

PROJETO DE LEI n� 1.592/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s GABRIEL MAGNO, que Institui as Diretrizes para o Programa Agr�rio do Distrito Federal.

 

PRAZO PARA EMENDAS    1� Dia: 05/06/2025    �ltimo Dia: 11/06/2025

 

 

NOTA - De acordo com os arts. 163 e 286, RICLDF, o prazo para apresenta��o de emendas junto �s comiss�es � de 5 dias �teis.

 

 

 

 

Diretoria Legislativa
Setor de Apoio �s Comiss�es Permanentes

 

RAYANNE RAMOS DA SILVA

Chefe Substituta do SACP


logotipo

Documento assinado eletronicamente por RAYANNE RAMOS DA SILVA - Matr. 23018, Chefe do Setor de Apoio �s Comiss�es Permanentes - Substituto(a), em 06/06/2025, �s 15:57, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Prazo de Emendas    EMENDAS DE M�RITO     PROJETO DE LEI n� 1.768/2025, do(a)s Sr(a)s Deputado(a)s ROB�RIO NEGREIROS, que Disp�e sobre a aplica��o do s�mbolo mundial de conscientiza��o do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos uniformes escolares dos estudantes diagnosticados com TEA, matriculados nas redes p�b...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025 - Suplemento

Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 50/2025

ATA DE SESSÃO PLENÁRIA

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA

ATA CIRCUNSTANCIADA DA

50ª SESSÃO ORDINÁRIA,

DE 5 DE JUNHO DE 2025.

INÍCIO ÀS 15H01 TÉRMINO ÀS 15H31

PRESIDENTE DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos

trabalhos.

Convido o deputado Eduardo Pedrosa a secretariar os trabalhos da mesa.

Sobre a mesa, expediente que será lido pelo secretário.

(Leitura do expediente.)

PRESIDENTE DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Como não se verifica o quórum mínimo de

presença, suspendo os trabalhos até que ele se complete.

(Os trabalhos são suspensos.)

(Assume a presidência o deputado Chico Vigilante.)

PRESIDENTE DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Os trabalhos estão reabertos.

Estão presentes no plenário tão somente o deputado Chico Vigilante e o deputado Thiago

Manzoni; o deputado Fábio Félix acabou de passar por aqui.

Por absoluta falta de quórum, declaro encerrados os trabalhos.

Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo

com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa. Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto

quando indicado, nos termos do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.

Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do

Setor de Registro e Redação Legislativa, em 06/06/2025, às 11:25, conforme Art. 30, do Ato da Mesa

Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março

de 2025.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site:

http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0

Código Verificador: 2182267 Código CRC: F73FD98F.

...ATA DE SESSÃO PLENÁRIA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURAATA CIRCUNSTANCIADA DA50ª SESSÃO ORDINÁRIA,DE 5 DE JUNHO DE 2025.INÍCIO ÀS 15H01 TÉRMINO ÀS 15H31PRESIDENTE DEPUTADO ROOSEVELT (PL) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossostrabalhos.Convido o deputado Eduardo Pedrosa a secretariar os trabalhos da mes...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Atas de Reuniões 21/2025

Gabinete da Mesa Diretora

 

ATA DA 21� REUNI�O DO GABINETE DA MESA DIRETORA DE 2025

 

Aos cinco dias do m�s de junho do ano de dois mil e vinte e cinco, �s quinze horas, na Sala do Secret�rio-Geral, reuniram-se os membros do Gabinete da Mesa Diretora, estando presentes os Senhores Jo�o Monteiro Neto, Secret�rio-Geral, Presid�ncia; Jo�o Torracca Junior, Secret�rio-Executivo, Primeira Vice-Presid�ncia; Jean de Moraes Machado, Secret�rio-Executivo, Segunda Vice-Presid�ncia; Bryan Rogger Alves de Sousa, Secret�rio-Executivo, Primeira-Secretaria; Moacir Pisoni Junior, Secret�rio-Executivo substituto, Terceira-Secretaria; e Guilherme Calhao Motta, Secret�rio-Executivo, Quarta-Secretaria, para deliberar sobre os itens a seguir: 1) Verbas Indenizat�rias. Processos SEI: 00001-00003374/2025-15 - Deputado Pastor Daniel de Castro; 00001-00002611/2025-21 - Deputado F�bio F�lix; 00001-00003723/2025-07 - Deputado Hermeto. Relatores: Secret�rios-Executivos do Gabinete da Mesa Diretora. Delibera��o: aprovadas nos termos dos Pareceres do N�cleo de Verba Indenizat�ria. 2) Processo SEI n� 00001-00011015/2024-51. Assunto: requerimento administrativo. Relator: Secret�rio-Executivo/Primeira Secretaria. Delibera��o: aprovados, por unanimidade, o Parecer-PG n� 211/2025-NPRAD, e o indeferimento do pedido de reconsidera��o. 3) Processo SEI n� 00001-00030139/2024-35Assunto: requerimento administrativo. Relator: Secret�rio-Executivo/Primeira Secretaria. Delibera��o: aprovados, por unanimidade, o Parecer-PG N� 222/2025-NPRAD, e o indeferimento do recurso administrativo. 4) Processo SEI n� 00001-00006535/2025-22. Assunto: requerimento administrativo. Relator: Secret�rio-Executivo/Primeira Secretaria. Delibera��o: aprovados, por unanimidade, o Parecer-PG N� 231/2025-NPRAD, e o indeferimento do recurso administrativo. 5) Processo SEI n� 00001-00027750/2024-86. Assunto: consulta do Setor de Pagamento de Pessoal. Relator: Secret�rio-Executivo/Primeira Secretaria. Delibera��o: aprovado, por unanimidade, o encaminhamento de formula��o de consulta espec�fica ao Tribunal de Contas do Distrito Federal, para subsidiar futura delibera��o do Gabinete da Mesa Diretora. 6) Processo SEI n� 00001-00010540/2025-30. Assunto: minuta de Ato da Mesa Diretora que regulamenta o processamento de exonera��es a pedido de servidores efetivos da C�mara Legislativa do Distrito Federal. Relator: Secret�rio-Executivo/Primeira Secretaria. Delibera��o: aprovada, por unanimidade, a minuta do Ato da Mesa Diretora e encaminhar � Mesa Diretora para delibera��o. 7) Processo SEI n� 00001-00019817/2025-90. Assunto: minuta de Ato da Mesa Diretora que estabelece os crit�rios para a concess�o de hor�rio especial aos servidores com defici�ncia ou com doen�a falciforme ou que tenham c�njuge ou dependente com defici�ncia ou com doen�a falciforme. Relator: Secret�rio-Executivo/Primeira Secretaria. Delibera��o: aprovada, por unanimidade, a minuta do Ato da Mesa Diretora e encaminhar � Mesa Diretora para delibera��o. Nada mais havendo a tratar, eu, Jo�o Monteiro Neto, Secret�rio-Geral, Presid�ncia, lavro esta Ata, que vai assinada por mim e pelos secret�rios do Gabinete da Mesa Diretora.

 

JO�O MONTEIRO NETO

Secret�rio-Geral/Presid�ncia

 

 

JO�O TORRACCA JUNIOR

Secret�rio-Executivo/1� Vice-Presid�ncia

JEAN DE MORAES MACHADO

Secret�rio-Executivo/2� Vice-Presid�ncia

 

 

BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA

Secret�rio-Executivo/1� Secretaria

MOACIR PISONI JUNIOR

Secret�rio-Executivo substituto/3� Secretaria

 

 

GUILHERME CALHAO MOTTA

Secret�rio-Executivo/4� Secretaria

 


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Documento assinado eletronicamente por MOACIR PISONI JUNIOR - Matr. 23770, Secret�rio(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 06/06/2025, �s 13:58, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr. 23698, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 14:27, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 14:29, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 15:18, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 16:19, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secret�rio(a)-Geral da Mesa Diretora, em 06/06/2025, �s 18:44, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Atas de Reuniões 22/2025

Gabinete da Mesa Diretora

 

ATA DA 22� REUNI�O DO GABINETE DA MESA DIRETORA DE 2025

 

Aos cinco dias do m�s de junho do ano de dois mil e vinte e cinco, �s dezesseis horas, na Sala do Secret�rio-Geral, reuniram-se os membros do Gabinete da Mesa Diretora, estando presentes os Senhores Jo�o Monteiro Neto, Secret�rio-Geral, Presid�ncia; Jo�o Torracca Junior, Secret�rio-Executivo, Primeira Vice-Presid�ncia; Jean de Moraes Machado, Secret�rio-Executivo, Segunda Vice-Presid�ncia; Bryan Rogger Alves de Sousa, Secret�rio-Executivo, Primeira-Secretaria; Moacir Pisoni Junior, Secret�rio-Executivo substituto, Terceira-Secretaria; e Guilherme Calhao Motta, Secret�rio-Executivo, Quarta-Secretaria, para deliberar sobre o item a seguir:  1) Processo SEI n� 00001-00019706/2025-83. Assunto: requerimento de teletrabalho. Relator: Secret�rio-Executivo/Terceira-Secretaria. Delibera��o: aprovado, por unanimidade, o requerimento de teletrabalho, cuja execu��o ficar� sujeita �s condi��es a serem estabelecidas pela Terceira-Secretaria. Nada mais havendo a tratar, eu, Jo�o Monteiro Neto, Secret�rio-Geral, Presid�ncia, lavro esta Ata, que vai assinada por mim e pelos secret�rios do Gabinete da Mesa Diretora.

 

JO�O MONTEIRO NETO

Secret�rio-Geral/Presid�ncia

 

 

JO�O TORRACCA JUNIOR

Secret�rio-Executivo/1� Vice-Presid�ncia

JEAN DE MORAES MACHADO

Secret�rio-Executivo/2� Vice-Presid�ncia

 

 

BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA

Secret�rio-Executivo/1� Secretaria

MOACIR PISONI JUNIOR

Secret�rio-Executivo substituto/3� Secretaria

 

 

GUILHERME CALHAO MOTTA

Secret�rio-Executivo/4� Secretaria

 


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Documento assinado eletronicamente por MOACIR PISONI JUNIOR - Matr. 23770, Secret�rio(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 06/06/2025, �s 13:58, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr. 23698, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 14:27, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 14:29, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 15:18, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 16:20, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secret�rio(a)-Geral da Mesa Diretora, em 06/06/2025, �s 18:44, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Portarias 227/2025

Diretoria de Gestão de Pessoas

 

Portaria-DGP N� 227, de 6 DE junho DE 2025

A DIRETORA DE GEST�O DE PESSOAS DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da compet�ncia que lhe foi delegada pelo subitem 7.3 do Anexo V da Lei distrital n� 4.342/2009, e nos termos dos arts. 12, 13 e 14 da mesma Lei, combinado com o Parecer n� 207/2009-PG, ratificado pelo Despacho n� 20/2009, do Procurador‑Geral, aprovado pelo Gabinete da Mesa Diretora em sua 25� Reuni�o, realizada em 11/9/2009, item 4 e Ato da Mesa Diretora n� 41, de 2014, RESOLVE:

I � CONCEDER ADICIONAL DE QUALIFICA��O � AQ � servidora, abaixo citado, resultante da avalia��o de t�tulos efetuada pela Comiss�o institu�da pela Portaria-GMD n� 311, de 28 de julho de 2024, nos percentuais obtidos no processo indicado, em raz�o da qualifica��o adicional decorrente da participa��o em eventos de capacita��o, desenvolvimento e educa��o continuada:

 

MAT.

SERVIDOR

PROCESSO

DATA DE APRESENTA��O DOS T�TULOS

PERCENTUAL

ACUMULADO

(*)

24.941

Z�IRA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE COSTA

00001-00021889/2025-05

2/6/2025

7,50%

(*) Percentual m�ximo: 15% (Lei n� 4.342, de 2009, art. 13).

II � DETERMINAR que os efeitos financeiros decorrentes do Adicional de Qualifica��o incidam a partir da data de entrega dos t�tulos.

 

 

 

 

 

edilair da silva sena

Diretora de Gest�o de Pessoas 

 


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Documento assinado eletronicamente por EDILAIR DA SILVA SENA - Matr. 16015, Diretor(a) de Gest�o de Pessoas, em 06/06/2025, �s 15:23, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Portaria-DGP N� 227, de 6 DE junho DE 2025 A DIRETORA DE GEST�O DE PESSOAS DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso da compet�ncia que lhe foi delegada pelo subitem 7.3 do Anexo V da Lei distrital n� 4.342/2009, e nos termos dos arts. 12, 13 e 14 da mesma Lei, combinado com o Parecer n� 207/2009-PG, rati...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Portarias 10/2025

Segundo Secretário

 

Portaria do Secret�rio-Executivo da SEGUNDA Secretaria N� 10, DE 05 DE junho DE 2025

Aprova o Plano de Trabalho do Setor de Servi�os Auxiliares.

O SECRET�RIO-EXECUTIVO DA SEGUNDA SECRETARIA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais e nos termos do artigo 27, �� 1� e 2�, do Ato da Mesa Diretora n� 108, de 2025, RESOLVE:

Art. 1� Aprovar o Plano de Trabalho do Setor de Servi�os Auxiliares (2174120), unidade vinculada ao Gabinete da Segunda Secretaria.

Art. 2� Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica��o.

Art. 3� Revogam-se as disposi��es em contr�rio.

 

Bras�lia, 05 de junho de 2025

 

ANDR� LUIZ PEREZ NUNES

Secret�rio-Executivo da Segunda-Secretaria


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Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 08:46, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Portaria do Secret�rio-Executivo da SEGUNDA Secretaria N� 10, DE 05 DE junho DE 2025 Aprova o Plano de Trabalho do Setor de Servi�os Auxiliares. O SECRET�RIO-EXECUTIVO DA SEGUNDA SECRETARIA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais e nos termos do artigo 27, �� 1� e 2�, do ...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025 - Suplemento

Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 49/2025

ATA DE SESSÃO PLENÁRIA

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA

ATA CIRCUNSTANCIADA DA

49ª SESSÃO ORDINÁRIA,

DE 4 DE JUNHO DE 2025.

INÍCIO ÀS 15H01 TÉRMINO ÀS 16H41

PRESIDENTE DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE) – Sob a proteção de Deus, iniciamos os

nossos trabalhos.

Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.

(Leitura do expediente.)

PRESIDENTE DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE) – Como não se verifica o quórum mínimo

de presença, suspendo os trabalhos até que ele se complete.

(Os trabalhos são suspensos.)

PRESIDENTE DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE) – Reinicio os trabalhos. Está aberta a

sessão.

Dá-se início ao comunicado de líderes.

Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante. (Pausa.)

Concedo a palavra ao deputado Roosevelt. (Pausa.)

Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.

DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Como líder.) – Boa tarde a todos, que Deus nos

abençoe. Que Deus abençoe este plenário que está cheio.

Nós sabemos que uma greve tem várias repercussões. Há repercussão na categoria, há

repercussão nas nossas crianças, há repercussão em Brasília inteira e para o trabalhador. Ontem

fizemos um discurso com muita responsabilidade e compromisso em relação ao que o governador tem

feito: falta de empatia e de conversa com os professores. Nós não podemos permitir isso. (Palmas.)

Isso tem uma repercussão direta nos nossos alunos e nas famílias deles. Sabemos que a escola, além

de um espaço educacional, é um espaço de segurança também. Muitas crianças – sabemos disso – têm

ali a única refeição do dia, e é lá que encontram um porto seguro. Muitas mães deixam de trabalhar

porque não têm onde deixar seus filhos.

Eu estava falando até com o deputado João Cardoso sobre essa situação de não termos um

lugar para as nossas crianças. Elas precisam de um espaço educacional. Muitas vezes, a criança já fica

sujeita a algumas situações. Quando experimenta o crack, acaba se viciando rapidamente e a

perdemos para a criminalidade, para as drogas.

Então, é muito importante que tenhamos esse espaço de diálogo com os professores, as

escolas, a direção e os pais aqui do Distrito Federal. Em Brasília, temos R$14 bilhões de orçamento

público, e falo isso porque sou uma grande investidora na educação do Distrito Federal. Eu estou hoje

como uma das deputadas que mais tem investido no PDAF do Distrito Federal, por 3 anos

consecutivos. Eu acredito na educação do Distrito Federal.

Senhores que estão aqui e outros professores, eu tenho visitado as escolas e tenho visto as

condições delas. É muito importante darmos estrutura salarial, mas também precisamos dar estrutura

de trabalho e condições para as nossas crianças se desenvolverem. (Palmas.)

Eu aproveito esta oportunidade para dizer que ontem estivemos na região da Fercal, uma

região altamente próspera, pois temos 2 fábricas de cimento ali. Aquelas fábricas de cimento têm uma

contribuição muito grande em impostos pagos ao Governo do Distrito Federal, mas temos uma

comunidade altamente carente na região. E temos um problema ambiental muito sério. Ontem ficamos

até quase 1 hora da manhã na comunidade, uma comunidade que está pedindo água potável. Água

potável porque a água que é disponibilizada para eles beberem muitas vezes tem areia, como foi

colocado num depoimento lá.

As pessoas não têm hospital, por quê? A pergunta é simples: por que elas não têm hospital?

Por que elas não têm posto policial? Por que não se investe numa água potável para essas pessoas que

contribuem tanto para o orçamento do Distrito Federal? Sabem por quê? Porque lá só temos 8 mil

eleitores – 8 mil eleitores! Quer dizer, a política do orçamento do Distrito Federal não é a política de

reflexo da dignidade humana.

Quando falamos que a criança deve ter uma alimentação adequada para a educação, pode ser

que seja apenas 1 criança, mas é um ser humano, é o amor de alguém, é o filho de alguém.

Precisamos olhar para isso.

Estamos falando de uma comunidade, da Fercal, que está abandonada. Lá, não há posto

policial; lá, não há hospital; lá, as ruas não são asfaltadas. As pessoas estão pedindo dignidade e

espaço para ter e criar seus filhos.

Muitos pais ali reclamaram e choraram porque não há onde deixar seus filhos. Não existe

escola de ensino médio. As crianças têm que percorrer um trajeto de não sei quantos quilômetros para

ter acesso à escola de ensino médio. E ainda estão ameaçadas de serem tiradas 2 turmas, a quarta e

quinta séries.

Quero dizer a toda a comunidade da Fercal que estamos aqui e vamos dar encaminhamento a

todas as demandas que foram mencionadas. A política do Distrito Federal não pode ser baseada no

título de eleitor; ela tem que ser baseada na dignidade humana, que é exigida por meio da educação,

da saúde pública, da moradia da população do Distrito Federal.

Que Deus abençoe a todos e que possamos criar esse canal de convivência e, principalmente,

de diálogo entre os grandes servidores públicos do Distrito Federal e o governo, que, muitas vezes,

pega nosso orçamento para gastar com o que não deve, em vez de investir em nossos servidores.

(Palmas.)

(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.

Agradeço, inclusive, a oportunidade, deputada Paula Belmonte, de hoje fazer o sobrevoo sobre

a área de que trata a nossa CPI. Isso foi extremamente importante para conhecer as preocupações da

nossa cidade. Parabéns, deputada, pela iniciativa.

Saúdo todos os nossos educadores, professores e professoras. Sejam muito bem-vindos!

Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder.) – Presidente, fiz questão de falar depois que

vossa excelência chegasse à mesa.

Quero primeiro saudar as professoras e os professores que estão na galeria. (Palmas.) Está

completando 46 anos a primeira greve dos educadores e educadoras do Distrito Federal. A primeira

greve foi em 1979. Sempre esses trabalhadores e essas trabalhadoras fizeram greve quando faltou

diálogo, quando faltou proposta, quando faltou alguém que ouvisse as necessidades deles.

Há mais uma greve. Vendo essa greve, pedi ontem à vossa excelência, deputado Wellington

Luiz, que marcasse uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, já que a

justiça, do meu ponto de vista, não deve ficar só multando o sindicato. (Palmas.)

Qual o sentido do pedido? Para que pedíssemos a intermediação do tribunal.

Vossa excelência prontamente marcou a audiência. Fomos recebidos pelo presidente do

Tribunal de Justiça do Distrito Federal, doutor Waldir Leôncio. Estamos voltando de lá. Ele chamou a

juíza coordenadora da Câmara de Conciliação do tribunal, doutora Marília, que por sinal é filha de

professora.

Há uma matéria do Correio Braziliense sobre uma greve, acho que da década de 1980,

que foi capa do jornal. Nela, aparece um carrinho com 4 crianças; era a mãe da juíza, que era

professora e estava lá na assembleia. Portanto, eles entendem efetivamente a necessidade dos

trabalhadores.

Prontamente, o presidente do Tribunal de Justiça, doutor Waldir Leôncio, se dispôs a que o

tribunal realizasse a intermediação. Ele chamou a coordenadora da Câmara de Conciliação e, de lá, ele

já estava em contato com o secretário da Casa Civil para entabular o processo. Eu saí de lá

esperançoso, porque eu vi outro olhar do Poder Judiciário com relação à paralisação dos trabalhadores,

educadores do Distrito Federal.

Estavam lá: eu, o deputado Gabriel Magno, vossa excelência, a Rosilene, a Márcia Gilda e o

deputado João Cardoso.

Portanto, presidente deputado Wellington Luiz, eu quero aqui de público agradecer o papel de

vossa excelência enquanto presidente desta casa. Vossa excelência demonstra que não é teleguiado

pelo Palácio do Buriti; vossa excelência respeita a independência desta casa e busca efetivamente o

entendimento para que atendamos ao pleito desses trabalhadores e dessas trabalhadoras.

Fiz questão de falar na presença de vossa excelência para lhe agradecer por esse processo que

acaba de acontecer no Tribunal de Justiça. Espero que o Governo do Distrito Federal não rejeite a

proposta de intermediação feita pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Quanto a mim, estou à inteira disposição de vocês, como sempre estive. Vocês contarão

sempre com meu mandato em defesa dessa categoria de trabalhadores. Todos os trabalhadores são

importantes, mas vocês são os mais importantes, pois, se há juiz, advogado, jornalista, vigilante ou

deputado, é porque um dia passamos pela sala de aula, onde vocês ministram as aulas com toda a

independência, para que sejamos o que somos hoje.

Parabéns pelo movimento que vocês estão fazendo e, mais uma vez, deputado Wellington Luiz,

muito obrigado.

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Deputado Chico Vigilante, eu que

agradeço a oportunidade. Vossa excelência e o deputado Gabriel Magno nos solicitaram que

marcássemos essa reunião com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Waldir Leôncio, ao

qual publicamente também agradecemos pela pronta resposta e pela sensibilidade demonstrada.

Vossas excelências testemunharam o cuidado que ele tem com os nossos educadores.

Eu, até pela minha origem – pois presidi um sindicato durante 12 anos, sou servidor público,

trabalhador –, entendo o legítimo direito ao movimento grevista, que precisa ser respeitado.

Precisamos ter diálogo, conversar e buscar a solução, principalmente quando se trata de uma das

categorias mais importantes da face da terra: a dos educadores. Precisamos respeitar isso.

Agradeço a vossa excelência por ter me incumbido da missão de marcar a reunião, e quero

dizer que fui com muito prazer. O deputado Ricardo Vale estava para ir, mas acabou tendo um

problema na última hora e me informou que não conseguiria chegar. No entanto, ele também ombreou

esse pedido para que busquemos uma solução. Acho que saímos de lá com um ótimo

encaminhamento.

Parabéns aos nobres deputados que estiveram lá conosco, ao Sinpro e a vocês, trabalhadores e

trabalhadoras, que merecem todo o respeito e carinho desta casa. Muito obrigado.

Solicito aos deputados que ainda não fizeram inscrição que a façam no terminal.

Concedo a palavra ao deputado João Cardoso.

DEPUTADO JOÃO CARDOSO (Bloco A Força da Família. Como líder.) – Boa tarde a todos e

todas, parlamentares presentes, à assessoria de todos os parlamentares, ao pessoal que acompanha

esta sessão pela TV Câmara Distrital e aos nossos amigos e irmãos.

Eu fiquei com dó da Rose quando ela me perguntou se o pessoal iria poder entrar na Câmara

Legislativa. Rapidamente, falei com o presidente, que estava sentado conosco, e ele autorizou que

vocês entrassem. Vocês são, como eu, professores da Secretaria de Educação. Sejam muito bem-

vindos.

Presidente, eu, como professor da Secretaria de Educação – sempre repito isso –, e minha

esposa, também professora da Secretaria de Educação, sempre estudamos nas escolas públicas do

Distrito Federal. Nós temos 8 filhos, todos estudantes das escolas públicas do Distrito Federal, sendo

que 7 já passaram pelas escolas de Sobradinho: Escola Classe 1, CEF 3 e CEM 1. Ainda há o Bruno, o

oitavo filho, que está no nono ano do CEF 3.

(Manifestação na galeria.)

DEPUTADO JOÃO CARDOSO (Bloco A Força da Família. Como líder.) – Muito obrigado.

Eu sempre dou graças a Deus, quando encontro os professores, por vocês terem formado os

meus filhos academicamente. Eu, também como professor, fico muito contente, porque nunca tive

problema nenhum com meus filhos nas escolas públicas do Distrito Federal. Sempre falo que meus

filhos estudaram nas melhores escolas do Distrito Federal. A pessoa começa a citar várias escolas

particulares e eu falo que não, que eles estudaram em escolas públicas. Eu e minha esposa sempre

defendemos a escola pública do Distrito Federal e nunca tivemos problema nenhum com ela. Muito

obrigado.

Presidente, em uma greve dos professores desse porte, normalmente as pessoas não

entendem o que vai acontecer. O que as pessoas entendem muitas vezes é que o aluno vai ficar em

casa e que o professor vai ficar de braços cruzados. Mas isso não é verdade, presidente. A

consequência é muito maior e mexe com todo o Distrito Federal.

Primeiro, o professor, que acaba tendo que mudar toda a sua rotina para buscar seus direitos –

é um direito e o Sinpro tem que representar e faz isso muito bem –, passa a ficar como? Fica

apreensivo com a perspectiva de quanto tempo essa greve poderá durar. Com isso, todos os planos do

professor mudam. Depois, mudam os do aluno.

Hoje, meu filho está tranquilo e em casa, com a mãe e os irmãos, graças a Deus, por haver

pessoas em casa. Mas quantas crianças, alunos, estão em situação de vulnerabilidade hoje no Distrito

Federal? A juíza falava hoje que sabe muito bem que os casos de violência doméstica e de abuso

aumentam. Imagine a dificuldade que os pais têm, porque se programam totalmente como se fosse

haver aulas. Todos nós nos programamos em nossas casas. E com a greve o que vai acontecer? O

garoto vai ficar vulnerável, muitas vezes. E o pai e a mãe? Muitas vezes têm que trabalhar. A mãe solo,

que é diarista, para de fazer as diárias dela para ficar em casa. Olha o prejuízo que essa mãe vai ter.

Há também os educadores sociais voluntários, que recebem a per capita diária, o que é um

absurdo, e, por causa disso, temos defendido eles também. Também temos os servidores da PPGE,

que estarão nas escolas. E depois, na reposição, como será feito isso? Então, as dificuldades vão

crescendo a cada momento.

E a questão da merenda? Nós sabemos – e os professores sabem disso também – que muitos

alunos vão para a escola por conta do alimento também. O deputado Chico Vigilante citou um caso,

contado pelo presidente do Tribunal de Justiça, de uma criança que vomitava água. Ela vomitava

repetidamente e, quando foram ver, a criança só bebia água em casa. Você falou isso, não é, deputado

Chico Vigilante? Ou seja, essa é uma questão de alimento também.

Outra questão é o prejuízo com os lanches, as verduras, tudo isso que vai vencer nas escolas.

Esse é outro problema. Há, também, a questão do transporte escolar, que leva esses alunos. Como

será feito isso depois? Vai ser feito um aditivo? E a questão dos servidores terceirizados que estão

prestando serviço lá? Como vai ser durante a reposição? Vai ser feito um aditivo ao contrato?

Ou seja, há muitas situações acontecendo, mas há principalmente essa questão do

planejamento das famílias. Muitas pessoas ficam vulneráveis. E nós entendemos que não existem

culpados, nem a nem b. O direito está aí para ser exigido, como os professores estão fazendo. E o

governo, por sua parte, também entra com os meios que possui. E a greve...

(Manifestação na galeria.)

DEPUTADO JOÃO CARDOSO (Bloco A Força da Família. Como líder.) – Obrigado.

O que nós entendemos e conversamos lá – e que foi muito bem colocado pelo deputado

Gabriel Magno, pelo deputado Chico Vigilante, pelo nosso presidente, deputado Wellington Luiz, e pelo

Sinpro, pois eu também estava acompanhando a reunião – é que se abra, o mais rápido possível, o

diálogo e que todos se sentem à mesa. É isso que precisa ser feito, porque todos nós – população do

Distrito Federal – estamos perdendo. Vocês sabem disso. É preciso também, o mais rápido possível,

que o Governo do Distrito Federal – presidente, vossa excelência também já está em conversação com

o governo – se sente à mesa com o Sinpro, com os comandos de greve, tenha uma conversa e

apresente uma proposta que viabilize o fim da greve. Eu tenho certeza de que ninguém aqui gostaria

de estar em greve. Os pais também não gostariam de passar pelo que estão passando.

Quero agradecer, mais uma vez, a presença de todos os parlamentares. Nós temos, na Câmara

Legislativa, uma coisa muito boa – também pela liderança do nosso presidente – que é estarmos

juntos, tanto pessoas da esquerda como da direita. Eu sempre falo que eu sou assessor do deputado

Gabriel Magno, que sempre foi sindicalista do Sinpro. Eu, como professor, estou aqui para apoiar, sim,

a nossa classe, meus filhos, minha esposa e todos da educação.

Obrigado. (Palmas.)

PRESIDENTE DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB) – Obrigado, deputado João Cardoso.

Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Boa tarde, presidente. Boa tarde, demais

parlamentares presentes, equipes de assessoria, pessoal da imprensa, você que assiste à sessão pela

TV Câmara Legislativa e pelo canal do YouTube, e nossas galerias também, que estão cheias. Boa

tarde, pessoal.

Presidente, ontem houve a votação de 2 projetos importantes para a escolarização dos nossos

alunos do Distrito Federal. Trata-se de 2 grandes vitórias para os alunos. A primeira delas foi a

derrubada de um veto, o que fez com que voltasse a valer uma lei que valoriza a língua portuguesa e a

matemática nas escolas do Distrito Federal.

Os nossos alunos, infelizmente, concluem o ensino médio e, muitas vezes, o ensino superior,

como analfabetos funcionais. Segundo o último dado ao qual tive acesso, proveniente do Ministério da

Educação, mais de 80% dos alunos não conseguem ler um parágrafo e compreender o sentido dele.

Na matemática, os índices são ainda mais alarmantes: mais de 82% dos nossos alunos não

possuem conhecimentos matemáticos básicos. Essa deficiência compromete o aprendizado de todas as

demais disciplinas. Todas as matérias são prejudicadas quando há deficiência na aprendizagem da

língua portuguesa e da matemática.

Ontem, avançamos nesse sentido. Se Deus quiser, muito em breve, teremos, inclusive, uma

semana dedicada à valorização dessas 2 disciplinas, que são elementares e das quais depende o

aprendizado de todo o restante.

Aprovamos também, na mesma data, um projeto muito legal: o Direito de Saber. Trata-se de

um projeto que irá levar, caso seja aprovado em segundo turno, às nossas escolas o ensino sobre

direito. Com isso, nossas crianças e adolescentes saberão quais são os seus direitos e deveres como

cidadãos do Brasil. Isso permitirá, por exemplo, que eles saibam o que faz o deputado distrital, o

deputado federal, o senador da República, o Poder Executivo.

Diante de tudo isso, deputado Ricardo Vale, fico feliz por estarmos contribuindo com a

escolarização das nossas crianças, sempre tendo em mente que quem educa a criança e o adolescente

é o pai e a mãe. A função de educar por princípios éticos, morais, religiosos é do pai e da mãe.

Tivemos essas importantes vitórias e avanços na Câmara Legislativa. Contudo, infelizmente,

não foi votado ontem o projeto de autoria do deputado Roosevelt, que tratava um pouco desse tema

que estou abordando.

Esse fato me chamou atenção, porque o projeto era muito claro em temas que são muito

relevantes para a nossa população – especialmente para os pais de família do Distrito Federal.

Por exemplo, o projeto previa que a educação religiosa, moral e sexual das crianças é de

responsabilidade dos pais e não deve ser objeto de aulas, palestras, seminários ou outros similares por

parte das instituições de ensino.

(Vaias na galeria.)

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – O projeto também falava que a liberdade de

expressão dos alunos deve ser garantida.

Por favor, presidente, peço que o meu tempo seja restituído.

(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Pessoal, peço que deixem o parlamentar

terminar de falar para vocês se manifestarem.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Depois vocês me vaiam, esperem apenas eu

terminar a minha fala.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Eu agradeço.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Obrigado. Agradeço a educação de vocês.

Os senhores são os professores que ensinam nossos alunos. Portanto, agradeço a educação que vocês

vão demonstrar. Tenho certeza de que vocês terminarão de me ouvir. Depois, vocês podem vaiar.

O projeto também previa que os profissionais da educação – os senhores que estão na galeria

– devem manter uma postura imparcial em relação a questões controversas e promover o respeito à

diversidade de opiniões e a análise crítica dos temas abordados – não sei como alguém pode ser contra

isso. O § 2º desse artigo dispõe: “A liberdade de expressão dos alunos deve ser garantida, desde que

não incite o ódio, a discriminação ou a violência, respeitando sempre os princípios éticos e legais”.

Esse é o projeto de lei que seria votado ontem. No entanto, a esquerda entrou em obstrução,

parou a votação e chamou esse projeto...

(Manifestação na galeria.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Pessoal, peço que respeitem a fala do

deputado, pois ele já está concluindo. Depois, vocês poderão se manifestar.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Esse projeto, que acabei de ler, deixou de

ser votado ontem. Os deputados da esquerda o chamaram – como se isso que acabei de ler fosse um

grande absurdo – de projeto de escola sem partido, alegando que ele não poderia ser votado.

Isso me chamou a atenção, porque eles dizem que não há doutrinação na escola, que ela não

é instrumento de doutrinação político-partidária. Mas, na hora de votarem em um projeto que obriga o

professor a ser imparcial, eles dizem: “Não. Escola sem partido, não”. Eles bradavam: “Isso é

inconstitucional”.

Ora, os pais querem esse tipo de projeto porque entendem que a escola deve ser aliada das

famílias. O pai e mãe educam a criança, e a escola a escolariza para a vida.

Mas, como se pode perceber aqui pela reação desses professores...

(Vaias na galeria.)

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – O áudio que está sendo captado pelos

microfones, pais e mães de família do Distrito Federal, revela a postura dos professores que dão aulas

para os seus filhos, daqueles que trabalham contra vocês.

Vocês ensinam cristianismo; eles ensinam cristofobia. Vocês ensinam a Bíblia; eles querem

proibir a Bíblia.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Pessoal, professores e professoras...

(Manifestação na galeria.)

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Esses são os professores... Não, não.

Desculpem-me. Esses são parte dos professores do Distrito Federal.

Deputado Ricardo Vale e senhores parlamentares, o que ocorre é que o Sinpro serve a

interesses político-partidários do PT e do PSOL.

(Vaias na galeria.)

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – É isso o que acontece aqui. O Sinpro não

está nesta casa pelos professores do Distrito Federal. O Sinpro está aqui para fazer política para a

esquerda, para o PT, para o PSOL. Sabem quem sofre as consequências...

(Manifestação na galeria.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Pessoal, vamos combinar o seguinte: como ele

está concluindo a intervenção dele, assim que ele acabar de falar, vocês se manifestem. Vamos

respeitar a fala do deputado, pessoal, por favor.

Deputado Thiago Manzoni, conclua a sua fala.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder.) – Este deputado que está falando destina

quase a metade das suas emendas parlamentares para a educação, para as escolas. Esse movimento

aqui não representa os professores, não representa as escolas do Distrito Federal, só representa a

política partidária do PT e do PSOL.

O que vale, deputado Joaquim Roriz Neto, e o que nos dá esperança é que esse movimento

está se enfraquecendo, porque há centenas de professores, talvez a maioria deles, que não se sintam

mais representadas pelo Sinpro. Muitos dos professores não se sentem representados por essa falta de

educação que está ocorrendo aqui, por esse tipo de comportamento. Quando nós andamos pelas

escolas, nós recebemos o feedback do trabalho que está sendo realizado aqui, do trabalho que é

realizado pela educação, mas a educação de verdade.

Essa hegemonia e esse domínio da esquerda estão acabando nas escolas e nas universidades.

Nós estamos correndo uma maratona. Nós já começamos e não vamos parar. O presente pode até

parecer que é deles, o futuro é nosso.

Obrigado, presidente.

(Manifestação na galeria.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Pessoal...

(Manifestação na galeria.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Eu assumi a presidência e cumprimento todos

os professores e todas as professoras presentes. Esta casa pertence a vocês. Vocês têm o respeito e o

carinho de todos os parlamentares. A greve que vocês estão fazendo é legítima. Portanto, esta casa

tem a obrigação de apoiar o movimento de vocês, de apoiar essa greve. Sejam bem-vindos e fiquem à

vontade.

Peço que, quando um deputado estiver falando, vocês façam silêncio, por favor, porque é um

direito que ele tem. Depois que ele acabar a fala, vocês se manifestem com as palmas ou com as vaias,

porque aqui é uma casa democrática.

Muito obrigado.

DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.

DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL) – Boa tarde a todos e a todas. Presidente, eu gostaria,

antes de qualquer coisa, de agradecer a Deus.

Cumprimento os professores. Hoje, eu recebi no meu gabinete uma comitiva extremamente

agradável e solícita, com o pleito de abrir um diálogo com o governador.

Antes, eu quero prestar a minha solidariedade ao deputado Thiago Manzoni pelas vaias que

sua excelência recebeu. Eu queria pedir uma ajuda aos professores e às professoras presentes. Nós

vamos conseguir chegar a um consenso. A Câmara Legislativa vai conseguir trazer o governador para

essa negociação, mas quem que vai trazê-lo? Vai ser a base, que tem 17 parlamentares. Quando

acontece esse tipo de ação de pegar, por exemplo, 1 deputado que é líder de mais outros 3

parlamentares, acaba ficando mais difícil de conseguirmos chegar a uma resolução. A única coisa que

quero pedir é respeito não apenas aos deputados da oposição, mas também aos da base, pois será a

Câmara Legislativa que vai ajudar nesse diálogo.

Agradeço a vocês a presença e a ajuda.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para comunicado.) – Presidente, eu queria, na verdade,

solidarizar-me com os professores, porque o parlamentar subiu à tribuna como um provocador,

atacando educadores e educadoras.

É óbvio que a escola pública tem professor de esquerda, professor de direita, pessoas

conservadoras. Esse movimento é unitário. Sua excelência deveria olhar para o contracheque dos

professores.

Presidente, eu queria falar, para que todos ouçam, que nós temos que mandar essas falas que

foram feitas aqui aos professores de direita, para que eles saibam que muitos deles estão em greve. É

uma greve forte, com grande adesão. E para que saibam também que os parlamentares aqui querem

fazer discurso ideológico, atacar sindicato, atacar partidos, mas não querem olhar para o contracheque

e as condições de trabalho dos professores. Essa é a prioridade deles.

A nossa prioridade é, independentemente do partido do professor, apoiar essa greve e o direito

legítimo de vocês à remuneração e à reestruturação.

Contem com o nosso mandato! Minha solidariedade.

Obrigado. (Palmas.)

DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.

DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL) – Presidente, eu acredito que a sessão ordinária de hoje não

deveria ser uma sessão para atacar os profissionais de educação, que acordam cedo e passam 70% do

seu tempo – inclusive nos finais de semana, no recesso e nas férias – preenchendo diário, elaborando

material e provas e corrigindo-as, para que as nossas crianças tenham uma boa educação. Eles não

são remunerados para estar na escola aos sábado, nem para fazer festa na comunidade ou atender

pais e mães. Eles não são remunerados para corrigir prova fora do horário de trabalho, pois, dentro de

sala de aula, estão ensinando.

Eu só queria dizer que toda opinião aqui é bem-vinda – é óbvio, pois esta é uma casa

democrática –, mas deve ser feita com respeito a esses profissionais que estão lutando por seus

direitos legítimos. E não é só por salário, é por melhores condições de trabalho. As escolas não dão a

eles as devidas condições de trabalho, presidente.

Para encerrar a minha fala, presidente, ontem eu falei da minha filha, e ela está de novo aqui

no plenário. A minha filha ficou em 2º lugar na Olimpíada de Matemática, na OBMEP. E não foi porque

ela tem pai pedagogo, não. Foi porque ela teve uma boa educação na escola pública. A minha filha

aprendeu matemática na escola pública, presidente. Eu tenho muito orgulho de ela ter levado uma

medalhinha para casa, como a segunda colocada na Olimpíada de Matemática. Porque isto o professor

faz: ele mede o conhecimento. Ele não tutela ou introduz nenhum conhecimento na cabeça de

ninguém. Até porque, se isso fosse uma verdade... Os pais ficam mais tempo com seus filhos, às

vezes...

(Manifestação na galeria.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado.

DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.

DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB) – Presidente, eu quero saudar os professores e, também,

os sindicalistas, porque eu aprendi que, por meio de um sindicato, nós podemos mudar a realidade de

onde estamos inseridos. Na verdade, o sindicato são vocês professores, porque vocês fazem a

diferença. (Palmas.)

Quem fala um tipo de coisa dessa sobre o professor não conhece o que o professor faz. Eu

acho que talvez não tenha noção. Eu sou professora de concurso, mas esses professores trabalham em

uma escola com situações adversas, sem condições, em locais vulneráveis, onde eles fazem muito com

quase nada. É muito difícil ser professor da rede.

Na verdade, nós deveríamos ajudar os professores não só com isso, deputado Fábio Félix. Se a

base quiser ajudar os professores, o certo seria trancar a pauta até que essa situação seja resolvida.

(Palmas.)

Se vocês estão tão preocupados com a educação, como se falava na época da campanha, se o

povo é tão preocupado com a educação e com a saúde, o certo seria olhar para esse povo, que está

fazendo muito com muito pouco, e ouvi-lo; dialogar com ele, coisa com a qual temos dificuldade aqui

dentro. O que a oposição faz é, inclusive, segurar quórum para votar as matérias do governo. Essa é a

realidade. Mas onde está o pessoal da base? (Palmas.)

Eu queria dizer novamente é que, infelizmente, o que vivemos aqui, muitas vezes, é, sim, uma

hipocrisia. Muitas vezes preocupam-se com as escolas e em como criar o filho de a, b ou c, e querem o

Escola Sem Partido, mas, na verdade, querem a escola do partido deles! (Palmas.)

Temos que nos preocupar é com dar condições de trabalho, ao ver a saúde como está, com o

povo morrendo; ao ver o professor ser maltratado dentro das escolas, apanhando.

Eu continuo falando que, muitas vezes, é hipocrisia; pois nós não fazemos a nossa parte, que é

cuidar da cidade.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, há uma questão que está resolvida. Falo da

eleição do Sinpro. A Chapa 1 acaba de ganhar a eleição, disputando com direita, com centro-esquerda

e com extrema-esquerda. Democraticamente, ganhou.

Vamos ao que diz o art. 205 da Constituição brasileira – eu quero me basear na Constituição:

“Art. 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada

com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o

exercício de cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Eu vou além. Vamos ao que diz o art. 206: “O ensino será ministrado com base nos seguintes

princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”.

E diz mais este artigo. Ele diz que tem que haver pluralismo nas escolas. Portanto, os projetos

que têm aparecido aqui são todos inconstitucionais e já foram derrubados pelo Supremo Tribunal

Federal.

Na verdade, querem punir os professores, quando a Constituição garante que a sala de aula é

o templo sagrado deles e que ninguém pode interferir nas aulas ministradas pelos profissionais.

Toda a solidariedade à greve dos professores!

Eu tenho o maior respeito pelo deputado Thiago Manzoni, mas nós não vamos transformar isso

aqui em um Fla x Flu. Nós queremos discutir ideias verdadeiras e manifestar todo o apoio aos

profissionais da educação.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.

DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL) – Presidente, eu não vou mais participar desta discussão,

mas eu queria corrigir alguns aspectos que acho que foram mal compreendidos por alguns deputados

que falaram aqui.

Eu não acho que professor é bem remunerado, não. Eu acho que professor faz jus a uma

remuneração muito maior do que a que recebe. Não é disso que estou falando. Eu acho que a

estrutura das escolas tem que melhorar – e melhorar muito! É por isso que eu destino muita emenda

parlamentar para as escolas. Eu acho que a qualidade do nosso ensino tem que ser muito melhor do

que é. Eu comecei falando que precisamos melhorar. Os professores, de maneira geral, podem contar

sempre com o meu apoio. Eu jamais me colocaria contra eles.

Parte do que o deputado Chico Vigilante falou é verdadeiro. O respeito que tenho por ele é

recíproco. Ele falou que me respeita, e eu também o respeito.

Não é questão de ser Fla x Flu. Estou falando é do posicionamento do Sindicato dos

Professores. Eu jamais falaria mal de professor. Eles formam todas as outras profissões. São os

professores que formam os médicos, os engenheiros, os advogados. Todas as outras profissões

decorrem daquilo que nós aprendemos em sala de aula. Então, eu sou a favor do professor, a favor da

valorização do professor. Isso engloba não só a questão salarial, mas também o respeito que se tem à

figura do professor em sala de aula e o respeito de todos ao professor. Não posso concordar é com a

atitude político-partidária do sindicato. E foi apenas isso que eu manifestei na tribuna.

Obrigado, presidente.

(Manifestação na galeria.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Quero registrar a presença da deputada

federal Erika Kokay. Seja bem-vinda, deputada!

Dando continuidade ao comunicado de líderes, passo a palavra ao deputado Gabriel Magno,

que falará pela Minoria.

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Boa tarde, presidente. Boa tarde,

queridos professores e queridas professoras da rede pública do Distrito Federal.

Eu quero, primeiro, presidente – e por isso fiz questão de falar no comunicado pela Minoria –,

me solidarizar com cada um e com cada uma de vocês. Refiro-me às palavras ofensivas, aos ataques

que foram proferidos desta tribuna a professores e professoras que estão em salas de aula

superlotadas, com um salário – e é isso que quero discutir – que é um absurdo. Esta casa não pode

desrespeitar essa categoria, essa profissão, que forma todas as outras profissões e que é a responsável

pela garantia de direitos constitucionais fundamentais, que são a educação, a cidadania e a

democracia. (Palmas.)

O deputado que atacou os professores esquece ou finge não saber o papel constitucional da

escola. A escola serve, de fato, para ensinar matemática, português – eu sou professor de física da

rede pública –, história e todas as outras disciplinas. Porém, a escola também educa, não apenas

porque essa determinação está na Constituição, mas porque a vida real, presidente, é muito dura. Ela é

muito difícil, deputada federal Erika Kokay.

Hoje, nós estávamos no TJDFT, e uma juíza nos disse: “Sabem qual é uma preocupação

quando as escolas públicas se fecham? Aumenta a violência doméstica, aumenta a violência contra

crianças e adolescentes, aumenta o abuso sexual.” A pedofilia cria, deputada federal Erika Kokay, lastro

para se propagar, porque a escola é o lugar de proteção de crianças e adolescentes. Os professores e

as professoras protegem as crianças, protegem os adolescentes, protegem os jovens e os adultos,

porque, infelizmente, o Estado não dá conta do conjunto das políticas públicas. A escola está

sobrecarregada, deputada Dayse Amarilio. Na escola, o professor e a professora, além de serem

educadores, tornam-se enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, um conjunto de profissões, porque

o Estado está ausente.

Por isso, mais uma vez, presto toda a minha solidariedade e disposição. Digo a vocês que hoje,

deputado Ricardo Vale, nesta casa, o Sinpro somos nós, nossa força, nossa voz, porque o Sinpro tem

mandato, porque o Sinpro tem voz nesta tribuna, porque os professores e professoras desta cidade

têm voz nesta tribuna. (Palmas.)

Ontem, o Escola Sem Partido – que é ilegal, inconstitucional e, mais do que isso, imoral – não

foi aprovado nesta casa porque a oposição entrou em obstrução. E a oposição vai continuar em

obstrução enquanto o governo não negociar com essa categoria. (Palmas.)

Eu quero tratar, presidente, da questão fundamental da greve, porque alguns aqui tentam

disfarçá-la. A questão fundamental da greve é que o governador Ibaneis, a vice-governadora Celina

Leão e a secretária de Educação Hélvia Paranaguá estão agindo como candidatos. Eles pensam que

estamos em 2026, na campanha eleitoral. Não estamos! O Ibaneis tem que agir como governador, a

Celina tem que agir como vice-governadora, e a senhora Hélvia tem que agir como secretária de

Educação, mas não o fazem, não honram seus mandatos! Estão fazendo disputa política com uma

categoria.

Eu queria que a TV Câmara Distrital, por gentileza, mostrasse a beleza dessa galeria. Por favor,

que as câmeras mostrem, ao vivo, as imagens da galeria, para vermos que, nesta casa, há uma

manifestação cidadã e democrática.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Quero reforçar o pedido do deputado Gabriel

Magno e pedir à TV Câmara Distrital que, por favor, mostre a galeria, os professores que se encontram

presentes neste momento. (Pausa.)

(Manifestação na galeria.)

DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder.) – Muito obrigado à TV Câmara Distrital.

Com isso, eu queria que se mostrasse, presidente, o que eu tenho dito em todos os lugares,

que a educação precisa ser prioridade. Não foi para mostrar que nós professores e professoras somos

os mais bonitos que o resto – apesar de termos provado agora, pelas imagens, que também somos os

mais bonitos.

A educação precisa ser prioridade, presidente deputado Ricardo Vale, por uma questão

numérica. Nós temos 705 escolas na rede pública. Nós temos 500 mil estudantes matriculados nas

escolas públicas do Distrito Federal. Nenhum serviço público atende a esta quantidade de pessoas: 500

mil crianças, adolescentes, jovens e adultos.

De acordo com o censo do IBGE, presidente, uma família do Distrito Federal são 3 pessoas na

média. Então, a existência de 500 mil estudantes nas escolas públicas do Distrito Federal significa que

dependem da escola pública 1 milhão e meio de brasilienses. É a metade da população desta cidade. É

por isso que a educação precisa sair do discurso da campanha.

Eu quero finalizar trazendo, de novo, este documento que alguns deputados e o governo

parecem ter esquecido. Isso é uma lei, é o Plano Distrital de Educação. Eu vou destacar 2 metas,

presidente. Uma é a meta 20, que é a meta do orçamento. O plano diz que, em 2024, nós deveríamos

chegar a 4,44% do PIB do Distrito Federal investido em educação. Sabe em quanto nós estamos,

presidente? Estamos em 2,17%, que é a metade do que o PDE pede.

O que mais assusta – e é essa uma das denúncias dessa categoria – é que, em 2015, quando

começou o plano, o investimento era de 3,19%; saiu de 3,19% em 2015 para 2,17% neste ano.

Diminuiu, porque esse governo tem responsabilidade. (sic) Isso foi uma opção política. Tiraram

dinheiro da educação, e nós vimos para onde foi, presidente. É só olhar para a cidade. É só ver, no

jornal – inclusive nas páginas policiais, infelizmente –, as denúncias de corrupção na saúde, de

corrupção nos concretos e nos viadutos desta cidade.

Para terminar, quero lembrar ao deputado do PL uma questão fundamental: o contracheque

dos professores. (Palmas.) A meta 17 do Plano Distrital de Educação – e eu vou concluir –, que é uma

lei, diz que a remuneração inicial dos professores no piso está defasada em R$5.678,59. Essa é a

defasagem do contracheque dos professores em relação ao valor que a lei diz que deveria ser. Isso

significa que o piso deveria ter um reajuste de 95%. No teto, a defasagem é de R$4.960,04, uma

defasagem de 56%!

Sabem quanto os professores estão pedindo? Um reajuste de 19,8%. Isso não é abusivo! Isso

não é injusto! Isso não é ilegal! Ilegal é um governo que não cumpre a lei!

Vou encerrar o meu pronunciamento, até porque a sessão nem tem quórum. Parece que a

base do governo virou fumaça.

Na semana passada, deputada federal Erika Kokay, esta casa votou um projeto de lei que

aumenta a arrecadação do Distrito Federal em R$5 bilhões. Era essa a justificativa que estava no

projeto de lei de autoria do governo. São R$5 bilhões! Resolver a greve dos professores custa R$1,5

bilhão. Isso não é nem a metade do excesso de arrecadação.

Então, esse governo não resolve a greve porque não quer e porque fez a opção de tentar

atacar a educação. Não vai conseguir. (Palmas.)

Encerro com uma denúncia.

Chegou às escolas públicas do Distrito Federal o Memorando Circular nº 26/2025, da Secretaria

de Educação. Esse memorando é um crime. É um absurdo que a secretária Hélvia Paranaguá, que

deveria proteger os professores, tenha virado as costas para eles. O memorando ameaça os diretores

de escolas. Caso os professores não retornem da greve legítima, devem instaurar sindicância e

processo disciplinar.

É a perseguição de um governo autoritário, de um governo que odeia a educação e a escola

pública.

Não adianta os deputados virem a esta tribuna falar, porque é a base que vai resolver a greve.

Se é assim, faço um desafio para a base do governo, agora: “Resolva a greve! Coloque os professores

nas salas de aula, amanhã! Apresente a proposta!” (Palmas.)

Se é a base de governo que resolve, se a greve não for resolvida – amanhã haverá assembleia

–, a culpa é do governo! O professor e a professora na rua tem 3 culpados: Ibaneis Rocha, Celina Leão

e Hélvia Paranaguá!

Eu fico ao lado dos professores e das professoras! Eu fico ao lado da educação pública, pela

qual tenho o mais profundo respeito! (Palmas.)

Presidente, deputado Ricardo Vale, sugiro que, ao terminarem as falas, suspendamos esta

sessão e abramos a palavra à deputada federal Erika Kokay, que está nesta casa. Sua excelência age

diferentemente de alguns parlamentares que disseram que têm o poder de resolver a greve. Eu os

desafio, novamente: “Resolvam! Apresentem uma proposta para a categoria!”

Obrigado, presidente. (Palmas.)

(Manifestação na galeria.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.

(Manifestação na galeria.)

DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (Bloco PSOL-PSB. Como líder.) – Obrigado, presidente.

Primeiramente, quero saudar mais uma vez a importante presença de vocês nesta casa.

Aproveito a presença de vocês, dos parlamentares que apoiam a greve que estão aqui e da

nossa deputada federal Erika Kokay, uma grande lutadora em defesa dos professores e da educação do

Distrito Federal.

O nosso bloco – eu, a deputada Dayse Amarilio e o deputado Max Maciel – está na linha de

frente no apoio à greve e ao direito à educação das nossas centenas de milhares de alunos no DF.

Eu gostaria de dizer a vocês algo que me preocupa muito neste momento que estamos

vivendo.

Parece-me que há uma estratégia de alguns setores da direita e da extrema direita de

partidarizar ou politizar a greve para se camuflar e não se posicionar em relação à educação. É uma

estratégia falar mal do sindicato ou partidarizar os professores para, dessa forma, não se posicionar em

relação ao tema que está sendo debatido, que é o contracheque e as condições de trabalho dos

professores do Distrito Federal! Esse é o debate que está colocado aqui.

Os deputados deviam se ater a esse debate, mas eles vêm à tribuna para partidarizar a greve

e, com isso, blindar o governador Ibaneis e a vice-governadora Celina Leão.

Eles querem blindar, porque não querem dizer que o contracheque do professor é bom. Eles

sabem que não é bom, que é preciso haver uma reestruturação. Eles sabem que o governador que eles

apoiam virou as costas para a educação e para a remuneração dos educadores, mas, para não falar

disso, eles mudam de assunto: “Vamos falar de outra coisa? Vamos falar que o Sinpro é isso e que os

professores são aquilo. Vamos falar de escola sem partido.” Para não falar da educação de fato e da

defesa das escolas públicas, eles querem mudar de assunto.

Nós não podemos deixar essa estratégia prosperar. (Palmas.)

A greve dos professores tem que chamar todos os parlamentares à responsabilidade. O debate

é uma pauta. A pauta é a defesa da educação, é a nomeação de professores, é a reestruturação da

carreira dos nossos professores do Distrito Federal.

A escola pública não é para a esquerda nem para a direita. Ela é para crianças e adolescentes

do Distrito Federal que estão em todas as escolas públicas. Esse discurso vazio que tem sido feito é

muito ruim.

Ontem foi um dia muito triste aqui. “Ah! Agora eles estão falando do projeto da escola sem

partido.” Não. Um parlamentar disse que os professores ficam estimulando as orientações sexuais.

Gente, vamos falar francamente. Eu sou um parlamentar abertamente LGBT nesta casa com muito

orgulho da minha orientação sexual. (Palmas.)

Eu queria dizer para vocês que, infelizmente, eles estão olhando para o lugar errado, porque,

infelizmente, a escola ainda tem muitos problemas e a nossa sociedade é extremamente

discriminatória, extremamente preconceituosa.

O que precisamos é de programas que promovam mais diversidade, direitos humanos e o

debate sobre esses temas em todas as políticas públicas. Para isso, é necessário haver formação,

diretrizes nesta casa – e não a exclusão do debate, como eles querem fazer. (Palmas.)

Eles são do Partido Liberal. Fazem o discurso da liberdade, mas, sempre que podem, querem

cercear quem? Os professores e educadores – tirando deles a liberdade e a possibilidade de se

posicionar. (Palmas.)

Eu tenho tentado, nos últimos dias, explicar a greve para pessoas que talvez não dialoguem

sobre a greve, não a entendam, porque o impacto dela é enorme. Vocês são hoje a categoria mais

enraizada do DF.

Eu fiz esta comparação lá no ato de apoio ao Sinpro: há 180 unidades básicas de saúde e 705

escolas da administração direta. É a maior política pública da cidade, do ponto de vista do

enraizamento no território. Então, isso tem impacto social, impacto humanitário.

Obviamente há o movimento paredista. No entanto, tem que ficar muito claro que a culpa da

greve não é do grevista. A culpa da greve não é do sindicato. A culpa da greve não é do professor. A

culpa da greve é do governador Ibaneis Rocha. (Palmas.) Isso tem que ficar claro para todo mundo.

Temos que explicar isso para a sociedade. O direito à greve é uma conquista.

Eu queria dizer mais uma vez, reafirmar, que o nosso mandato está comprometido com vocês

nessa luta. É uma greve mobilizada. Eu estou olhando os números das escolas paradas. É uma greve

mobilizada. Se o governador acha que essa categoria não tem força, ele está muito enganado. Essa

categoria vai dar um grande recado para o Governo do Distrito Federal. Contem conosco nessa luta até

o fim.

Muito obrigado, gente. (Palmas.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Fábio Félix.

A deputada federal Erika Kokay veio até aqui, e eu estava prestes a suspender a sessão para

que ela pudesse usar a palavra. Mas ela preferiu se pronunciar lá fora. (Palmas.) Então, vamos

encaminhar da forma que ela sugeriu. Daqui a pouco, haverá um ato ali fora.

Como eu já falei, esta casa – vários deputados, a maioria deles – está apoiando a greve de

vocês. Eles têm conversado, tanto a base quanto a oposição, e estão apoiando o movimento. Eles

entendem que é necessário que o diálogo permaneça, que é legítima a greve e que a reivindicação de

reajuste salarial também é.

Esta casa tem trabalhado muito e cobrado muito do Governo do Distrito Federal que reabra o

diálogo com a categoria, com o sindicato, para resolvermos essa greve da maneira mais rápida

possível. Como foi dito aqui, ninguém gosta de greve, nem professores, nem alunos, nem pais, nem a

comunidade escolar. A greve está acontecendo porque faltou diálogo lá atrás.

Quero, inclusive, parabenizar a Mesa Diretora desta casa, que encaminhou ontem à noite o

pedido de uma reunião, de uma audiência com o governador do Distrito Federal para discutir com ele

as reivindicações da categoria e a greve. Ele ainda não nos respondeu, mas continuaremos cobrando

isso.

Já conversei com o presidente desta casa, deputado Wellington Luiz. É preciso que o

governador dialogue com todos os deputados da Câmara Legislativa, dê uma resposta a esta casa e a

trate como um instrumento legítimo de representação dos trabalhadores. O governador não pode se

fechar em seu gabinete sem dialogar com esta casa.

Aproveito que vocês estão presentes para, em nome de todos os professores e de toda a

comunidade escolar, fazer um apelo ao governador do Distrito Federal para que ele reabra

urgentemente o diálogo com essa categoria. (Palmas.)

Essa greve não é qualquer coisa. Greve de professor não é qualquer coisa. O governador

precisa saber que a categoria dos professores é a maior e mais importante da nossa cidade. Fica aqui

esse apelo. (Palmas.)

Quero aproveitar a vinda de vocês para dizer que nós somos solidários à luta. Estamos juntos.

A maioria dos deputados está com vocês. Portanto, permaneçam firmes na luta, que nós vamos vencer

essa batalha! (Palmas.)

Dá-se início ao comunicado de parlamentares.

Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.

DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para comunicado.) – Deputado Ricardo Vale, presidente desta

sessão, parlamentares presentes, pessoas que nos acompanham pela TV Câmara Distrital e toda essa

galeria de professores e orientadores educacionais que são importantes na luta, já fiz uma parte do

discurso, mas há um tópico que eu queria reforçar.

O que estamos pedindo aqui, deputado Ricardo Vale, como o senhor muito bem pontuou pela

Mesa Diretora, é algo que qualquer governador ou governo deveria fazer. Deveria abrir uma mesa de

negociação, abrir o diálogo para ouvir uma classe que, com muito esforço, carrega praticamente o

Distrito Federal todo nas costas.

Quando falamos de escola, estamos falando de saúde bucal, porque é na escola que começa o

processo de ensino sobre saúde bucal. Falando sobre orientação sexual, abuso, violência doméstica,

violência sexual, afirmo que é na escola que os profissionais e os orientadores conseguem identificar as

violações de direitos, encaminhar essas violações de direitos e denunciar as famílias. (Palmas.)

É na escola, deputado Ricardo Vale, que muitas crianças têm um pouco de segurança

alimentar. É dentro da escola que elas se alimentam 2, 3 vezes ao dia. Isso é uma realidade mesmo

aqui, no Distrito Federal. É na escola que é oferecida a única refeição do dia para muitas crianças.

Muitos desses professores, em algum momento, são chamados de tios e tias.

Quero falar também dos educadores sociais voluntários, que estão precarizados lá na ponta.

(Palmas.) Eles estão cumprindo um papel que não é deles.

Pontuo ainda a ausência de monitores. Estamos querendo uma escola inclusiva, mas ela não

vai existir se não há uma equipe multidisciplinar de fato.

Ficar colocando as crianças nas escolas como se a escola fosse apenas um depósito de crianças

é errado! Precisamos de escola de qualidade, com equipe técnica valorizada, com laboratório.

Precisamos que mais escolas sejam construídas, com ar-condicionado, com ventilação, já que, quando

chega a seca, não há quem aguente ficar dentro de uma sala de aula.

A escola não pode ser um tormento. Ela tem que ser algo importante e crucial na nossa vida, e

precisa ter qualidade. É por essa qualidade que os professores estão lutando e lutam historicamente.

Então, quando um governo ataca professor com gás de pimenta, quando um governo diz que

não quer sentar-se para dialogar e que não tem negociação, ele faz qualquer pessoa do Distrito Federal

– infelizmente – olhar isso e dizer: “Eu não sei se quero ser um professor ou professora”. Ser professor

para ser desvalorizado, para ser criminalizado?

São vocês que formam todos nós. Mas não adianta fazer esse discurso se, na ponta do lápis, o

projeto que se manda é para valorizar uma categoria em detrimento de outra. Nós não estamos

fazendo disputa, não. Queremos isonomia! Se há um orçamento, precisa ser para todos. Eu não posso

criar disparidade entre categorias, colocando umas contra as outras. Quando eu vejo a Polícia Militar

atacando professores, eu acho isso tão absurdo! São 2 profissionais dos territórios se atacando em

defesa de quem? De quem não tem compromisso, na verdade, com nenhuma política pública.

Eu estou deputado distrital, mas eu sei o meu lugar. Minha pré-escola foi na Escola Classe 1 de

Ceilândia – onde fiquei até o 5º ano. Meu ensino fundamental foi no CEF 4 de Ceilândia Sul. Meu

ensino médio foi no CEM 3 de Ceilândia Sul. O professor Luciano está aqui. Ele foi o nosso orientador

educacional e lembra muito bem. Tenho muito orgulho ao vê-lo ali.

Eu tenho muito orgulho de poder dizer, por exemplo, que encaminhei recursos para as 98

escolas de Ceilândia. Isso não foi um favor, apenas estou devolvendo para as escolas o que elas são

capazes de fazer para nós.

No ensino médio, deputada federal Erika Kokay, lá no CEM 3, quando faltava professor, nós

éramos liberados mais cedo. Lá não havia lugar para fazer xerox, faltava merenda. Começamos a

debater: “Como é que eu vou chegar ao vestibular em igual nível se eu não tenho sequer um

profissional para me ensinar? Como é que eu vou buscar um emprego melhor se nosso sonho é

terminar logo isso aqui e ir embora?” Nós fomos motivados a criar um grêmio estudantil. Eu estou aqui

pela luta do movimento estudantil e fui formado na educação pública.

Para encerrar, deputado Ricardo Vale, quero me solidarizar com cada professor e professora,

porque a minha avó foi professora – faleceu neste ano –; a minha tia foi professora e já está

aposentada; a minha mãe foi professora; a minha irmã fez magistério no governo Cristovam, ganhou

bolsa para ser professora; e eu me formei em pedagogia.

Sabe a coisa de que eu mais me orgulho, deputada federal Erika Kokay? De ter alfabetizado a

minha filha, Clara Maciel. Quando ela chegou à escola, já sabia ler e escrever, porque eu tive o prazer

de alfabetizá-la. Então eu sei o quão bonito é um profissional passar o conhecimento para uma criança

e ela dominar esse conhecimento. Isso só quem pode fazer são vocês, profissionais de educação.

Muito obrigado, deputado Ricardo Vale. (Palmas.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Max Maciel.

Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para comunicado.) – Presidente, pelo meu jeito de fazer

política e por sempre estar de um lado, o lado dos trabalhadores, eu tenho a facilidade, deputada

federal Erika Kokay, de dialogar com todos os governos. Estou buscando o diálogo para resolver a

questão da greve dos professores. Mesmo quando o governo era do Partido dos Trabalhadores, nós

tínhamos um lado: o lado dos trabalhadores. Nunca arredamos de lado.

Tenho conversado muito e dito que, em plena capital da República, em vários locais do Distrito

Federal, o único braço do Estado é a escola. Os diretores e as diretoras, os professores e as

professoras são juízes de paz, delegados de polícia, psicólogos e psiquiatras. Eles são tudo dentro da

escola.

Vá à Escola Classe Córrego das Corujas ver se o Estado está lá. O único Estado lá são vocês.

Vá à Escola Classe Lajes da Jiboia, que eu conheço, porque passo por lá, e veja como é. Vá ao

Pipiripau. Estou falando das áreas rurais. Os governantes talvez não saibam que as crianças que

estudam na área rural comem mais do que as crianças da área urbana, porque elas têm que percorrer

5 quilômetros a pé e chegam à escola com uma fome miserável. É assim.

É por isso que vocês têm que ser tratados com seriedade. Estamos buscando o diálogo e creio

que vamos conseguir. O governo tem que parar de ser moco, tem que ouvir e dialogar. O apoio é

inegável, e não preciso dizer que é para os professores e as professoras.

Há uma atividade que criaram, que me deixa profundamente triste, que é o chamado educador

social voluntário. Isso é escravidão, gente. Precisamos acabar com isso. Eles têm que continuar

existindo na escola, mas têm que ser tratados com dignidade. Não dá para ganhar R$10 por hora, sem

tíquete-alimentação, sem vale-transporte e sem direito de adoecer. Isso é uma vergonha e tem que

mudar.

Dito isso, presidente, quero falar de outra situação. A maioria das pessoas que estão aqui na

galeria neste momento andam de carro no Distrito Federal porque são obrigadas, já que o transporte

não presta. Mas o que acontece? Entre vocês que estão aqui e as pessoas que estão assistindo a esta

sessão, há gente gastando até 1/3 da remuneração com deslocamento em carros, porque há uma

quadrilha de cartel que domina a área de combustível no Distrito Federal.

O que fez agora a Petrobras? Diminuiu em 5,86% o preço do combustível. Isso equivale a

R$0,17. O que fizeram os operadores do cartel, que teriam que diminuir R$0,17? Eles diminuíram

R$0,06. É uma cambada de ladrões. Estou acionando, mais uma vez, todos os órgãos de defesa do

consumidor, porque isso não pode continuar acontecendo no Distrito Federal. É preciso que o desconto

– a diminuição de preço – seja repassado efetivamente para os consumidores no Distrito Federal.

Isso é urgente! Estou acionando novamente o Procon, a Delegacia de Defesa do Consumidor, o

Cade, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e estou solicitando uma audiência ao ministro

de Minas e Energia, pois o governo federal também precisa se envolver nesta questão.

Defendo que a Polícia Federal participe das investigações para que possamos prender os

operadores do cartel. Esta é a única forma de livrar a população do Distrito Federal desses

quadrilheiros.

Por fim, quero, mais uma vez, agradecer à deputada federal Erika Kokay a presença. A

deputada federal Erika Kokay tantas vezes ocupou essa cadeira como deputada distrital, sempre ao

lado dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Hoje vossa excelência vem a esta casa para apoiá-los. Muito obrigado, deputada federal Erika

Kokay, por sempre assumir um lado. Vossa excelência nunca arredou um milímetro da sua trajetória na

defesa das causas justas. Tenho afirmado que a deputada federal Erika Kokay é a deputada das causas

impossíveis, pois há lugares em que só ela tem coragem de estar presente.

Portanto, parabéns por ser quem vossa excelência é. (Palmas.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.

(Manifestação na galeria.)

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, peço à TV Câmara Distrital que registre a

beleza desta galeria.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Solicito que a TV Câmara Distrital filme os

professores se manifestando na casa do povo.

(Manifestação na galeria.)

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Obrigado, TV Câmara Distrital.

Quero parabenizar, mais uma vez, os professores e professoras que estiveram presentes nesta

casa.

Pergunto se algum deputado ainda deseja fazer uso da palavra. (Pausa.)

Declaro encerrado o comunicado de parlamentares.

Esta presidência informa que a comissão geral destinada a debater a situação dos

trabalhadores da limpeza urbana, agendada para amanhã, quinta-feira, foi cancelada pelo autor. Diante

disso, será realizada a sessão ordinária normal.

Dá-se início à ordem do dia.

Não há quórum para deliberação.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, pela ordem.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Concedo a palavra.

DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT) – Presidente, na verdade, a comissão geral que seria

realizada amanhã foi transferida para o dia 26.

PRESIDENTE DEPUTADO RICARDO VALE (PT) – Está registrado, deputado Chico Vigilante. A

comissão geral que aconteceria amanhã será realizada no dia 26.

Como não há mais assunto a tratar, declaro encerrada a sessão.

Observação: nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo

com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa. Todos os discursos são registrados sem a revisão dos oradores, exceto

quando indicado, nos termos do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Siglas com ocorrência neste evento:

Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica

CEF – Centro de Ensino Fundamental

CEM – Centro de Ensino Médio

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

OBMEP – Olímpiada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

PDAF – Programa de Descentralização Administrativa e Financeira

PDE – Plano Distrital de Educação

PIB – Produto Interno Bruto

PPGE – Políticas Públicas e Gestão Educacional

Procon – Instituto de Defesa do Consumidor

Sinpro – Sindicato dos Professores

Sinpro-DF – Sindicato dos Professores no Distrito Federal

TJDFT – Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.

Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do

Setor de Registro e Redação Legislativa, em 06/06/2025, às 11:26, conforme Art. 30, do Ato da Mesa

Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de 27 de março

de 2025.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site:

http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0

Código Verificador: 2182263 Código CRC: 9CC5B8B2.

...ATA DE SESSÃO PLENÁRIA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURAATA CIRCUNSTANCIADA DA49ª SESSÃO ORDINÁRIA,DE 4 DE JUNHO DE 2025.INÍCIO ÀS 15H01 TÉRMINO ÀS 16H41PRESIDENTE DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE) – Sob a proteção de Deus, iniciamos osnossos trabalhos.Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.(Leitura do ex...
Ver DCL Completo
DCL n° 117, de 09 de junho de 2025 - Suplemento

Ata Sucinta Sessão Ordinária 49/2025

ATA DE SESSÃO PLENÁRIA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURAATA SUCINTA DA 49ª (QUADRAGÉSIMA NONA)SESSÃO ORDINÁRIA,EM 4 DE JUNHO DE 2025SÚMULAPRESIDÊNCIA: Deputados João Cardoso, Wellington Luiz e Ricardo ValeLOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito FederalINÍCIO: 15 horas e 1 minutoTÉRMINO: 16 horas e 41 minutosObservação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.1 ABERTURAPresidente (Deputado João Cardoso)– Declara aberta a sessão.1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE– O Deputado João Cardoso procede à leitura do expediente sobre a mesa.2 COMUNICADOS DE LÍDERESDeputada Paula Belmonte– Critica o governador Ibaneis Rocha por não dialogar com os professores da rede pública que estão emgreve.– Demonstra preocupação com o impacto direto da greve sobre as famílias, em razão de a escolaoferecer aos estudantes, além de aprendizagem, segurança e alimentação.– Relata visita à região administrativa da Fercal, ontem, durante a qual ouviu queixas da população sobrefalta de fornecimento de água potável, hospitais e postos da polícia, apesar de a região administrativacontribuir com grande valor de impostos.Deputado Chico Vigilante– Relata que saiu esperançoso de reunião com membros do Tribunal de Justiça do Distrito Federal eTerritórios – TJDFT destinada a pedir intermediação entre o GDF e os professores em greve.– Agradece ao Deputado Wellington Luiz por adotar uma posição independente e contribuir para asolução do conflito.– Parabeniza os professores pela greve e coloca-se à disposição para defendê-los.Deputado João Cardoso– Discorre sobre os prejuízos que a greve traz para a rotina dos professores, de outros servidores daescola, dos alunos e de seus familiares.– Expressa apoio aos educadores em greve e pede ao governador que receba o Sindicato dos Professoresdo Distrito Federal – SINPRO-DF para negociar com a categoria.Deputado Thiago Manzoni– Comemora rejeição de veto pela CLDF, ontem, a qual permitiu a volta da vigência de lei que valoriza alíngua portuguesa e a matemática, disciplinas nas quais os estudantes têm baixo desempenho, segundodados do Ministério da Educação.– Manifesta contentamento com a aprovação, em primeiro turno, de projeto de lei que institui programade ensino de Direito nas escolas e promove o exercício da cidadania.– Lamenta a obstrução de parlamentares da esquerda a votação de projeto de lei de autoria do DeputadoRoosevelt que prevê responsabilidade exclusiva dos pais pela educação religiosa, moral e sexual egarante liberdade de expressão na escola.– Acusa o SINPRO-DF e os professores presentes na galeria de ensinar cristofobia e servir a interessespolítico-partidários da esquerda.Deputado Gabriel Magno– Solidariza-se com os professores presentes em razão dos ataques dirigidos a eles pelo deputado que oantecedeu e contesta as declarações do parlamentar.– Afirma que, durante reunião de deputados com membros do TJDFT, uma juíza expressou preocupaçãocom o aumento da violência doméstica e dos abusos contra crianças e adolescentes durante ofechamento das escolas públicas.– Julga que o projeto de lei de autoria do Deputado Roosevelt é inconstitucional, por instituir a escolasem partido, e avisa que a oposição vai obstruir sua votação até que o governador negocie com oseducadores.– Condena o governador, a vice-governadora e a secretária de educação por não cumprir seu dever denegociadores e fazer campanha eleitoral por meio de disputa política com o SINPRO-DF.Deputado Fábio Félix– Declara que o bloco político ao qual pertence continuará a apoiar a greve e a defender o direito àeducação de milhares de alunos do DF.– Acusa setores da direita de politizar a greve para não ter que se posicionar em relação às reivindicaçõesdos grevistas, como também para proteger o governador e a vice-governadora das acusações de descasocom a educação.– Defende a ideia de que a escola pública não é de esquerda nem de direita e as pautas de defesa daeducação, nomeação de professores e reestruturação da carreira devem ser discutidas por todos ospartidos.3 COMUNICADOS DE PARLAMENTARESDeputado Max Maciel– Enfatiza que é obrigação do governador dialogar com a classe dos professores, porque a escola prestaserviços de utilidade pública a todo o DF, como segurança alimentar e orientação sobre os temas desaúde bucal, violência doméstica, abuso sexual, violações de direito, entre outros.– Enumera problemas de falta de servidores e de infraestrutura enfrentados pelas escolas públicas edestaca a luta histórica dos professores pela melhoria da qualidade da educação.– Ressalta que a repressão da polícia ao movimento grevista criminaliza a categoria dos profissionais daeducação e desestimula as pessoas a se tornar professores.Deputado Chico Vigilante– Afirma que a escola é o único braço do Estado e que os profissionais de educação, além de ensinar,exercem funções normalmente atribuídas a juízes de paz, delegados de polícia, psicólogos e psiquiatras.– Reclama tratamento digno para os educadores sociais voluntários, que têm baixos salários e nãodispõem de tíquete alimentação, vale transporte e benefícios previdenciários.– Informa que está acionando órgãos de defesa do consumidor, o Ministério de Minas e Energia e aPolícia Federal para investigar donos de postos de combustíveis que atuam em cartel e não reduzem opreço da gasolina no mesmo percentual da Petrobras.4 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIAPresidente (Deputado Ricardo Vale)– Registra a presença, no plenário, da Deputada federal Erika Kokay.– Comunica que a comissão geral proposta pelo Deputado Chico Vigilante para debater a situação dostrabalhadores em limpeza urbana, prevista para amanhã, dia 5 de junho, foi adiada para o próximo dia29.5 ENCERRAMENTOPresidente (Deputado Ricardo Vale)– Declara encerrada a sessão.Observação: O relatório de presença encaminhado pela Secretaria Legislativa está anexo a esta ata.Nos termos do Art. 135, I, doRegimento Interno, lavro a presente ata.PEDRO HENRIQUE VASCONCELOS E VALADARESChefe Substituto do Setor de Ata e SúmulaDocumento assinado eletronicamente por PEDRO HENRIQUE VASCONCELOS E VALADARES - Matr.24308, Chefe do Setor de Ata e Súmula - Substituto(a), em 05/06/2025, às 18:05, conforme Art. 30, doAto da Mesa Diretora n° 51, de 2025, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 62, de27 de março de 2025.A autenticidade do documento pode ser conferida no site:http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0Código Verificador: 2175214 Código CRC: 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...ATA DE SESSÃO PLENÁRIA3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURAATA SUCINTA DA 49ª (QUADRAGÉSIMA NONA)SESSÃO ORDINÁRIA,EM 4 DE JUNHO DE 2025SÚMULAPRESIDÊNCIA: Deputados João Cardoso, Wellington Luiz e Ricardo ValeLOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito FederalINÍCIO: 15 horas e 1 minutoTÉRMINO: 16 horas e 41...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Atos 123/2025

Mesa Diretora

 

Ato da Mesa Diretora N� 123, DE 2025

Autoriza a participa��o de servidores em evento externo.

A MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais, nos termos do Ato da Mesa Diretora n� 73, de 2024 e considerando as raz�es apresentadas no Processo SEI n� 00001-00022420/2025-85, RESOLVE:

Art. 1� Conceder licen�a aos servidores Maria Clara Machado, matr�cula n� 24.822, e Edilson Barbosa do Nascimento, matr�cula n� 13.145, como representantes das Frentes Parlamentares de S�ndrome de Down e do Autismo, no per�odo de 8 a 14 de junho de 2025a fim de que participem da 18� Sess�o da Confer�ncia dos Estados Partes da Conven��o sobre os Direitos das Pessoas com Defici�ncia � CDPD (COSP18), promovida pela Confer�ncia dos Estados-Partes da CDPD da ONU, que ocorrer� no per�odo de 10 a 12 de junho de 2025, em Nova York - EUA, com dispensa de ponto e sem preju�zo de suas remunera��es.

Art. 2� A participa��o dos servidores ser� sem custeio pela CLDF.

Art. 3� Este Ato entra em vigor na data de sua publica��o.

 

 

 

Sala de Reuni�es, 4 de junho de 2025.

 

DEPUTADO WELLINGTON LUIZ

Presidente

   

DEPUTADO RICARDO VALE

1� Vice-Presidente

DEPUTADa paula belmonte

2� Vice-Presidente

   

DEPUTADO pastor daniel de castro

1� Secret�rio

DEPUTADO roosevelt

2� Secret�rio

   

DEPUTADO martins machado

3� Secret�rio

DEPUTADO JORGE VIANNA

4� Secret�rio Suplente


logotipo

Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. 00142, Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 04/06/2025, �s 19:19, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Primeiro(a) Vice-Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 05/06/2025, �s 12:19, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. 00169, Segundo(a) Vice-Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 05/06/2025, �s 17:52, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr. 00128, Quarto(a)-Secret�rio(a), em 06/06/2025, �s 10:40, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-Secret�rio(a), em 06/06/2025, �s 17:45, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-Secret�rio(a), em 06/06/2025, �s 17:46, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Ato da Mesa Diretora N� 123, DE 2025 Autoriza a participa��o de servidores em evento externo. A MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais, nos termos do Ato da Mesa Diretora n� 73, de 2024 e considerando as raz�es apresentadas no Processo SEI n� 00001-00022420...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Atos 118/2025

Mesa Diretora

 

Ato da Mesa Diretora N� 118, DE 2025

Concede licen�a a parlamentar, na forma do art. 19, inciso II, do Regimento Interno da C�mara Legislativa do Distrito Federal.

A MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais, considerando o Memorando n� 37/2025 - GAB DEP Joaquim Roriz Neto (2176882), RESOLVE:

Art. 1� Fica concedida, nos termos do art. 19, inciso II, do Regimento Interno da C�mara Legislativa do Distrito Federal, licen�a sem subs�dio ao Deputado Joaquim Roriz Neto, nos dias 10 e 11 de junho de 2025, para tratar de interesse particular.

Art. 2� Este Ato entra em vigor na data de sua publica��o.

 

Sala de Reuni�es, 4 de junho de 2025.

 

DEPUTADO WELLINGTON LUIZ

Presidente

   

DEPUTADO RICARDO VALE

1� Vice-Presidente

DEPUTADa paula belmonte

2� Vice-Presidente

   

DEPUTADO pastor daniel de castro

1� Secret�rio

DEPUTADO roosevelt

2� Secret�rio

   

DEPUTADO martins machado

3� Secret�rio

DEPUTADO JORGE VIANNA

4� Secret�rio suplente


logotipo

Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. 00142, Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 04/06/2025, �s 18:12, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por RICARDO VALE DA SILVA - Matr. 00132, Primeiro(a) Vice-Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 05/06/2025, �s 12:20, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por PAULA MORENO PARO BELMONTE - Matr. 00169, Segundo(a) Vice-Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 05/06/2025, �s 17:52, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por ROBERIO BANDEIRA DE NEGREIROS FILHO - Matr. 00128, Quarto(a)-Secret�rio(a), em 06/06/2025, �s 10:40, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-Secret�rio(a), em 06/06/2025, �s 17:46, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


logotipo

Documento assinado eletronicamente por ROOSEVELT VILELA PIRES - Matr. 00141, Segundo(a)-Secret�rio(a), em 06/06/2025, �s 17:46, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Ato da Mesa Diretora N� 118, DE 2025 Concede licen�a a parlamentar, na forma do art. 19, inciso II, do Regimento Interno da C�mara Legislativa do Distrito Federal. A MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais, considerando o Memorando n� 37/2025 - GAB DEP Joaqu...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Portarias 244/2025

Gabinete da Mesa Diretora

 

Portaria-GMD N� 244, DE 4 DE junho DE 2025

O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribui��es que lhe foram delegadas pela Resolu��o n� 337, de 2023, e considerando o disposto no Ato da Mesa Diretora n� 150, de 2023, bem como o contido no Processo SEI n� 00001-00024076/2024-88, RESOLVE:

Art. 1� Fica revogada a Portaria-GMD n� 388, de 27 de agosto de 2024.

Art. 2� Este Ato entra em vigor na data de sua publica��o.

 

JO�O MONTEIRO NETO

Secret�rio-Geral/Presid�ncia

 

 

JO�O TORRACCA JUNIOR

Secret�rio-Executivo/1� Vice-Presid�ncia

JEAN DE MORAES MACHADO

Secret�rio-Executivo/2� Vice-Presid�ncia

 

 

BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA

Secret�rio-Executivo/1� Secretaria

ANDR� LUIZ PEREZ NUNES

Secret�rio-Executivo/2� Secretaria

 

 

MOACIR PISONI JUNIOR

Secret�rio-Executivo substituto/3� Secretaria

GUILHERME CALHAO MOTTA

Secret�rio-Executivo/4� Secretaria


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Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 04/06/2025, �s 18:07, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por MOACIR PISONI JUNIOR - Matr. 23770, Secret�rio(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 04/06/2025, �s 18:09, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 08:51, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 10:12, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr. 23698, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 10:13, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 19:31, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secret�rio(a)-Geral da Mesa Diretora, em 06/06/2025, �s 13:48, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Portaria-GMD N� 244, DE 4 DE junho DE 2025 O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribui��es que lhe foram delegadas pela Resolu��o n� 337, de 2023, e considerando o disposto no Ato da Mesa Diretora n� 150, de 2023, bem como o contido no Processo SEI n� 00001-00024076/2...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Atos 314/2025

Presidente

 

Ato do Presidente N� 314, DE 2025

O PRESIDENTE DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais, RESOLVE:

 

Art. 1� Deferir o Requerimento n� 2.074/2025, de autoria dos Deputados Thiago Manzoni e Roosevelt, que solicitam a tramita��o conjunta dos Projetos de Lei n� 944/2024 e n� 1.211/2024, uma vez que est�o atendidos os pressupostos regimentais autorizadores do apensamento, nos termos dos arts. 155 e 156 do Regimento Interno da C�mara Legislativa do Distrito Federal.

Art. 2� Este Ato entra em vigor na data de sua publica��o.

 

Bras�lia, 6 de junho de 2025.

 

DEPUTADO WELLINGTON LUIZ

Presidente


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Documento assinado eletronicamente por WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA - Matr. 00142, Presidente da C�mara Legislativa do Distrito Federal, em 06/06/2025, �s 17:20, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Ato do Presidente N� 314, DE 2025 O PRESIDENTE DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais, RESOLVE:   Art. 1� Deferir o Requerimento n� 2.074/2025, de autoria dos Deputados Thiago Manzoni e Roosevelt, que solicitam a tramita��o conjunta dos Projetos de Lei n� 944/2024 e n� 1...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Portarias 248/2025

Gabinete da Mesa Diretora

 

Portaria-GMD N� 248, DE 05 DE junho DE 2025

O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribui��es que lhe foram delegadas pelo art. 19, inciso IX, da Resolu��o n� 337/2023 e tendo em vista o que consta no Processo SEI n� 00001-00021931/2025-80, RESOLVE:

Art. 1� Autorizar que os servidores, ocupantes do cargo Analista Legislativo, Agente de Pol�cia Legislativa, elencados no anexo �nico, participem do Curso B�sico de Bast�o PR-24, promovido pela Escola Superior de Pol�cia da Pol�cia Civil do Distrito Federal, em Bras�lia/DF, no per�odo de 9 a 13 de junho de 2025.

Par�grafo �nico. A participa��o dos servidores ser� sem custeio pela CLDF, com a dispensa de ponto e sem preju�zo da remunera��o, conforme art. 10, inciso III, al�nea b, do Ato da Mesa Diretora n� 79, de 2020.

Art. 2� Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica��o.

 

 

 

JO�O MONTEIRO NETO

Secret�rio-Geral/Presid�ncia

 

 

JO�O TORRACCA JUNIOR

Secret�rio-Executivo/1� Vice-Presid�ncia

JEAN DE MORAES MACHADO

Secret�rio-Executivo/2� Vice-Presid�ncia

 

 

BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA

Secret�rio-Executivo/1� Secretaria

ANDR� LUIZ PEREZ NUNES

Secret�rio-Executivo/2� Secretaria

 

 

MOACIR PISONI JUNIOR

Secret�rio-Executivo substituto/3� Secretaria

GUILHERME CALHAO MOTTA

Secret�rio-Executivo/4� Secretaria

 

Anexo �nico - Participa��o dos servidores no evento Curso B�sico de Bast�o PR-24

Nome

Matr�cula

Cargo

Categoria

Unidade de Lota��o

Deidson Vieira Canuto

24.732

Analista Legislativo

Agente de Pol�cia Legislativa

Se��o de Seguran�a Patrimonial � SSP

Felipe de Lima Santana

24.309

Analista Legislativo

Agente de Pol�cia Legislativa

N�cleo de Aquisi��o e Controle de Equipamentos Policiais - NACEP

Rafael Romeu dos Anjos

24.457

Analista Legislativo

Agente de Pol�cia Legislativa

Setor de Seguran�a Legislativa � SSL

Welton da Costa Mar�al

24.661

Analista Legislativo

Agente de Pol�cia Legislativa

Diretoria de Pol�cia Legislativa � DIPOL

 


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Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 19:31, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 08:44, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr. 23698, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 10:57, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por MOACIR PISONI JUNIOR - Matr. 23770, Secret�rio(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 06/06/2025, �s 11:00, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 11:12, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 12:32, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secret�rio(a)-Geral da Mesa Diretora, em 06/06/2025, �s 13:47, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Portaria-GMD N� 248, DE 05 DE junho DE 2025 O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribui��es que lhe foram delegadas pelo art. 19, inciso IX, da Resolu��o n� 337/2023 e tendo em vista o que consta no Processo SEI n� 00001-00021931/2025-80, RESOLVE: Art. 1� Autorizar qu...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Portarias 249/2025

Gabinete da Mesa Diretora

 

Portaria-GMD N.� 249, de 6 de junho de 2025

O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais e nos termos do Ato da Mesa Diretora n.� 179/2023, RESOLVE:

 

Art. 1� Aprovar o(s) seguinte(s) Requerimento(s) de Sess�o Solene:

 

Requerimento

Autoria 

                                       Assunto

2.063/2025

Dep. Jorge Vianna

Requer a realiza��o de Sess�o Solene em comemora��o e homenagem aos 65 anos do Hospital Militar de �rea de Bras�lia do Ex�rcito Brasileiro - HMAB.

2.066/2025

Dep. Wellington Luiz

Requer a realiza��o de Sess�o Solene em comemora��o ao Dia do Policial Legislativo.

2.071/2025

Dep. Dayse Amarilio

Requer a realiza��o de Sess�o Solene em homenagem ao Jubileu de Ouro do Curso de Enfermagem da UnB. 

 

Art. 2� Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica��o.

 

 

jo�o monteiro neto

Secret�rio-Geral/Presid�ncia

 

JO�O TORRACCA JUNIOR

Secret�rio Executivo/Primeira Vice-Presid�ncia

JEAN DE MORAES MACHADO

Secret�rio Executivo/Segunda Vice-Presid�ncia

bryan rogger alves de sousa

Secret�rio Executivo/Primeira Secretaria

ANDR� LUIZ PEREZ NUNES

Secret�rio Executivo/Segunda Secretaria

MOACIR PISONI JUNIOR

Secret�rio Executivo Substituto/Terceira Secretaria

GUILHERME CALHAO MOTTA

Secret�rio Executivo/Quarta Secretaria

 

 


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Documento assinado eletronicamente por MOACIR PISONI JUNIOR - Matr. 23770, Secret�rio(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 06/06/2025, �s 10:25, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr. 23698, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 10:56, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 11:09, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 12:29, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secret�rio(a)-Geral da Mesa Diretora, em 06/06/2025, �s 13:50, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 15:18, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Portaria-GMD N.� 249, de 6 de junho de 2025 O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribui��es regimentais e nos termos do Ato da Mesa Diretora n.� 179/2023, RESOLVE:   Art. 1� Aprovar o(s) seguinte(s) Requerimento(s) de Sess�o Solene:   Requerimento Autoria  ...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Portarias 247/2025

Gabinete da Mesa Diretora

 

Portaria-GMD N� 247, DE 05 DE junho DE 2025

O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em conformidade com o Ato da Mesa Diretora n� 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora n� 46, de 2017, tendo em vista o Despacho 2180206 e as raz�es expostas no Processo SEI n� 00001-00014519/2025-11, RESOLVE:

Art. 1� Revogar a Portaria do Gabinete da Mesa Diretora n� 222, de 22 de maio de 2025 (2156513), que autorizou a utiliza��o da pra�a do servidor da CLDF, sem �nus, para a montagem, desmontagem e realiza��o do evento "Semana de Defesa dos Direitos da Juventude", no per�odo de 24 de julho a 20 de agosto de 2025, das 8h �s 22h.

Art. 2� Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica��o.

 

 

JO�O MONTEIRO NETO

Secret�rio-Geral/Presid�ncia

 

 

JO�O TORRACCA JUNIOR

Secret�rio-Executivo/1� Vice-Presid�ncia

JEAN DE MORAES MACHADO

Secret�rio-Executivo/2� Vice-Presid�ncia

 

 

BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA

Secret�rio-Executivo/1� Secretaria

ANDR� LUIZ PEREZ NUNES

Secret�rio-Executivo/2� Secretaria

 

 

MOACIR PISONI JUNIOR

Secret�rio-Executivo substituto/3� Secretaria

GUILHERME CALHAO MOTTA

Secret�rio-Executivo/4� Secretaria


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Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr. 23698, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 17:27, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 17:51, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 19:31, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 08:44, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por MOACIR PISONI JUNIOR - Matr. 23770, Secret�rio(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 06/06/2025, �s 10:59, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 11:11, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secret�rio(a)-Geral da Mesa Diretora, em 06/06/2025, �s 13:47, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


QRCode Assinatura

A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
C�digo Verificador: 2180462 C�digo CRC: 8D5F3BCE.

...  Portaria-GMD N� 247, DE 05 DE junho DE 2025 O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em conformidade com o Ato da Mesa Diretora n� 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora n� 46, de 2017, tendo em vista o Despacho 2180206 e as raz�es expostas no Processo SEI n� 00001-00014519/2025-1...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Portarias 246/2025

Gabinete da Mesa Diretora

 

Portaria-GMD N� 246, DE 05 DE junho DE 2025

O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em conformidade com o Ato da Mesa Diretora n� 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora n� 46, de 2017, tendo em vista o Despacho 2180250 e as raz�es expostas no Processo SEI n� 00001-00020843/2025-61 RESOLVE:

Art. 1� Revogar a Portaria do Gabinete da Mesa Diretora n� 233, de 28 de maio de 2025 (2165782), que autorizou a utiliza��o do audit�rio da CLDF, sem �nus, para a realiza��o da Exibi��o do Document�rio CINEEMAP, no dia 9 de junho de 2025, das 14h �s 19h

Art. 2� Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica��o.

 

 

JO�O MONTEIRO NETO

Secret�rio-Geral/Presid�ncia

 

 

JO�O TORRACCA JUNIOR

Secret�rio-Executivo/1� Vice-Presid�ncia

JEAN DE MORAES MACHADO

Secret�rio-Executivo/2� Vice-Presid�ncia

 

 

BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA

Secret�rio-Executivo/1� Secretaria

ANDR� LUIZ PEREZ NUNES

Secret�rio-Executivo/2� Secretaria

 

 

MOACIR PISONI JUNIOR

Secret�rio-Executivo substituto/3� Secretaria

GUILHERME CALHAO MOTTA

Secret�rio-Executivo/4� Secretaria


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Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr. 23698, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 17:27, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 17:51, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 19:31, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 08:44, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por MOACIR PISONI JUNIOR - Matr. 23770, Secret�rio(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 06/06/2025, �s 10:59, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 11:11, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secret�rio(a)-Geral da Mesa Diretora, em 06/06/2025, �s 13:47, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Portaria-GMD N� 246, DE 05 DE junho DE 2025 O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, em conformidade com o Ato da Mesa Diretora n� 50, de 2011, e com o Ato da Mesa Diretora n� 46, de 2017, tendo em vista o Despacho 2180250 e as raz�es expostas no Processo SEI n� 00001-00020843/2025-6...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Portarias 245/2025

Gabinete da Mesa Diretora

 

Portaria-GMD N� 245, DE 05 DE junho DE 2025

O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribui��es que lhe foram delegadas pela Resolu��o n� 337, de 2023, e considerando o disposto no Ato da Mesa Diretora n� 150, de 2023, bem como o contido no Processo SEI n� 00001-00018933/2025-91, RESOLVE:

Art. 1� Fica revogada a Portaria-GMD n� 341, de 07 de julho de 2023.

Art. 2� Este Ato entra em vigor na data de sua publica��o.

 

 

JO�O MONTEIRO NETO

Secret�rio-Geral/Presid�ncia

 

 

JO�O TORRACCA JUNIOR

Secret�rio-Executivo/1� Vice-Presid�ncia

JEAN DE MORAES MACHADO

Secret�rio-Executivo/2� Vice-Presid�ncia

 

 

BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA

Secret�rio-Executivo/1� Secretaria

ANDR� LUIZ PEREZ NUNES

Secret�rio-Executivo/2� Secretaria

 

 

MOACIR PISONI JUNIOR

Secret�rio-Executivo substituto/3� Secretaria

GUILHERME CALHAO MOTTA

Secret�rio-Executivo/4� Secretaria


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Documento assinado eletronicamente por BRYAN ROGGER ALVES DE SOUSA - Matr. 23698, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 17:27, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JEAN DE MORAES MACHADO - Matr. 15315, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 17:51, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO TORRACCA JUNIOR - Matr. 24072, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 05/06/2025, �s 19:31, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por ANDRE LUIZ PEREZ NUNES - Matr. 21912, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 08:44, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por MOACIR PISONI JUNIOR - Matr. 23770, Secret�rio(a)-Executivo(a) - Substituto(a), em 06/06/2025, �s 10:56, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por GUILHERME CALHAO MOTTA - Matr. 24816, Secret�rio(a)-Executivo(a), em 06/06/2025, �s 11:10, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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Documento assinado eletronicamente por JOAO MONTEIRO NETO - Matr. 24064, Secret�rio(a)-Geral da Mesa Diretora, em 06/06/2025, �s 13:48, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Portaria-GMD N� 245, DE 05 DE junho DE 2025 O GABINETE DA MESA DIRETORA DA C�MARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribui��es que lhe foram delegadas pela Resolu��o n� 337, de 2023, e considerando o disposto no Ato da Mesa Diretora n� 150, de 2023, bem como o contido no Processo SEI n� 00001-00018933/...
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DCL n° 117, de 09 de junho de 2025

Pautas 6/2025

CEOF

 

Pauta - CEOF

6� Reuni�o Ordin�ria da Comiss�o de Economia, Or�amento e Finan�as

 

Data: 10 de junho de 2025, �s 14h

 

Local: Sala de Reuni�o das Comiss�es

 

Item I - Dos Comunicados:

 

Item II - Mat�rias para discuss�o e vota��o:

 

01) - Leitura e aprova��o das Atas:

 

- Ata da 5� Reuni�o Ordin�ria, de 06/05/2025 (2120015); e

- Ata da Audi�ncia P�blica PLDO 2026, de 04/06/2025 (2176673).

 

02) - Parecer Preliminar do PL N� 1742/2025

Ementa: Disp�e sobre as diretrizes or�ament�rias para o exerc�cio financeiro de 2026 e d� outras provid�ncias.

Autoria: Poder Executivo

Relatoria: Deputado Eduardo Pedrosa

 

 

03) - Parecer do PL N� 1012/2024

Ementa: Altera a Lei n� 6.023, de 18 de dezembro de 2017, que "Institui o Programa de Descentraliza��o Administrativa e Financeira - PDAF e disp�e sobre sua aplica��o e execu��o nas unidades escolares e nas regionais de ensino da rede p�blica de ensino do Distrito Federal.".

Autoria: Deputado Martins Machado

Relatoria: Deputado Eduardo Pedrosa

 

04) - Parecer do PL N� 2359/2021

Ementa: Altera a Lei n� 442, de 10 de maio de 1993, que disp�e sobre Classifica��o de Tarifas dos Servi�os de �gua e Esgotos do Distrito Federal e d� outras provid�ncias.

Autoria: Deputado Eduardo Pedrosa

Relatoria: Deputada Paula Belmonte

Parecer: Pela admissibilidade

 

05) - Parecer do PL N� 1290/2020

Ementa: Disp�e sobre isen��o de ICMS para aquisi��o de armas de fogo e muni��es aos agentes de seguran�a p�blica, militares das for�as armadas e CAC's.

Autoria: Deputado Delmasso

Relatoria: Deputada Paula Belmonte

Parecer: Pela inadmissibilidade do Projeto e das duas emendas aditivas que lhe foram apresentadas

 

06) - Parecer do PL N� 427/2023

Ementa: Disp�e sobre as compet�ncias, atribui��es e servi�os a serem prestados pelas Administra��es Regionais no �mbito das regi�es administrativas sob sua jurisdi��o.

Autoria: Deputado Ricardo Vale

Relatoria: Deputada Paula Belmonte

Parecer: Pela admissibilidade


07) - Parecer do PL N� 316/2023

Ementa: Institui o Programa Distrital de Incentivo ao Videomonitoramento � PDIV.

Autoria: Deputado Jorge Vianna

Relatoria: Deputado Joaquim Roriz Neto

Parecer: Pela admissibilidade, na forma do substitutivo n� 01, apresentado na CCJ

 

08) - Parecer do PL N� 2143/2021

Ementa: Disp�e sobre a responsabiliza��o material nos acidentes envolvendo viaturas oficiais dos �rg�os civis e militares do Distrito Federal e d� outras provid�ncias.

Autoria: Deputado Roosevelt

Relatoria: Deputado Joaquim Roriz Neto

Parecer: Pela admissibilidade e aprova��o, na forma das emendas n� 01 e 02 apresentadas na Comiss�o de Assuntos Sociais

 

09) - Parecer do PL N� 2929/2022

Ementa: Institui a Pol�tica de Orienta��o, Apoio e Atendimento ao cuidador familiar n�o remunerado da pessoa em situa��o de depend�ncia e d� outras provid�ncias.

Autoria: Deputado Martins Machado

Relatoria: Deputada Jaqueline Silva

Parecer: Pela admissibilidade

 

10) - Parecer do PL N� 894/2024

Ementa: Disp�e sobre a concess�o de tarifa zero para os usu�rios de transporte p�blico em dias expressivos de comemora��o ligados � mobilidade urbana.

Autoria: Deputado Max Maciel

Relatoria: Deputada Jaqueline Silva

Parecer: Pela admissibilidade, na forma das Emendas n�s 01 e 02

 

11) - Parecer do PL N� 837/2023

Ementa: Disp�e sobre diretrizes de medidas de est�mulo ao desenvolvimento de startups e �s atividades de ci�ncia, tecnologia e inova��o no Distrito Federal.

Autoria: Deputada Paula Belmonte

Relatoria: Deputada Jaqueline Silva

Parecer: Pela admissibilidade do Projeto e da Emenda Supressiva n� 1 da CCJ

 

 

 

Bras�lia, 06 de junho de 2025.

 

PAULO EL�I NAPPO

Secret�rio da CEOF


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Documento assinado eletronicamente por PAULO ELOI NAPPO - Matr. 12118, Secret�rio(a) de Comiss�o, em 06/06/2025, �s 11:58, conforme Art. 30, do Ato da Mesa Diretora n� 51, de 2025, publicado no Di�rio da C�mara Legislativa do Distrito Federal n� 62, de 27 de mar�o de 2025.


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...  Pauta - CEOF 6� Reuni�o Ordin�ria da Comiss�o de Economia, Or�amento e Finan�as   Data: 10 de junho de 2025, �s 14h   Local: Sala de Reuni�o das Comiss�es   Item I - Dos Comunicados:   Item II - Mat�rias para discuss�o e vota��o:   01) - Leitura e aprova��o das Atas:   - Ata da 5� Reuni�o Ordin�ria, de 06/05/2025...

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