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DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 13/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 13ª (DÉCIMA TERCEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 6 DE MARÇO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Chico Vigilante, Dayse Amarilio e Fábio Félix
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 8 minutos
TÉRMINO: 15 horas e 59 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Chico Vigilante)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– Os Deputados Chico Vigilante e Fábio Félix procedem à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas da 12ª
Sessão Ordinária e da 8ª Sessão Extraordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Fábio Félix
– Registra a presença de representantes do movimento de mulheres nas galerias, e salienta a
importância deste mês para as lutas feministas.
– Explica que o movimento organizou carta ratificando as recomendações da CPI do Feminicídio, e cita
debilidades no sistema de atendimento a vítimas de violência.
– Pede engajamento do Poder Executivo e Legislativo para efetivar as políticas em defesa das mulheres,
e roga pela assinatura dos Pares na referida carta.
Deputado Chico Vigilante
– Apresenta histórico do machismo arraigado na legislação e cultura brasileiras, e afirma que há muito a
ser reparado.
– Solidariza-se com a luta pela igualdade de gênero.
– Rejubila-se com a derrubada do veto à lei de sua autoria, que trata da divulgação de valores
arrecadados por multas de trânsito, assim como a destinação desse montante.
2.2 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputada Dayse Amarilio
– Lamenta que as recomendações feitas pela CPI do Feminicídio não tenham sido implementadas para
fortalecer a rede de proteção às mulheres.
– Ressalta que não há orçamento para as políticas públicas voltadas para a população feminina, e
destaca o papel da Procuradoria Especial da Mulher e dos Poderes Executivo e Legislativo para
assegurar estes investimentos.
Deputado Thiago Manzoni
– Celebra o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Vida desde a Concepção, ocorrido ontem
nesta Casa, e agradece a presença de diversos parlamentares federais e distritais.
– Regojiza-se com promulgação de lei de sua autoria que possibilita o financiamento da infraestrutura
pública com recursos da iniciativa privada.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Fábio Félix)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 07/03/2024, às 14:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1566198 Código CRC: C90C57F6.
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 8/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 8ª (OITAVA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 5 DE MARÇO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 18 horas e 6 minutos
TÉRMINO: 18 horas e 21 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 2: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 974, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “reestrutura a Carreira da Polícia Penal do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 20 votos
favoráveis. Houve 4 ausências.
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 1: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 969, de 2024, de autoria
do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (20 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(3º) ITEM 3: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 975, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (20 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(4º) ITEM 4: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Resolução nº 6, de 2019, de autoria
do Deputado Chico Vigilante, que “institui o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa
do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 18 votos
favoráveis.
– Apreciação da redação final. APROVADA.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: Os relatórios de presença por recomposição de quórum e as folhas de votação nominal,
encaminhados pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 06/03/2024, às 14:54, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1568265 Código CRC: 31CB1E54.
DCL n° 058, de 21 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 9A3/0009
LIDO
ATA SUCINTA DA 9ª (NONA ) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 17ª (DÉCIMA SÉTIMA) Sessão Ordinária, em 14 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 14/03/2024, às 15:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1582231 Código CRC: 40CB0CB5.
DCL n° 058, de 21 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 15A3/0015
LIDO
ATA SUCINTA DA 15ª (DÉCIMA QUINTA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 17ª (DÉCIMA SÉTIMA) Sessão Ordinária, em 14 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 14/03/2024, às 15:15, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1582225 Código CRC: 74367B23.
DCL n° 058, de 21 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 10A2/0010
DCL n° 058, de 21 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 10A1/0010
DCL n° 058, de 21 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 9A1/0009
DCL n° 058, de 21 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 9A2/0009
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 12/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 12ª (DÉCIMA SEGUNDA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 5 DE MARÇO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputados Pastor Daniel de Castro e Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas
TÉRMINO: 18 horas e 6 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputados Pastor Daniel de Castro procede à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas da 10ª e
11ª Sessões Ordinárias.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Iolando
– Assevera a importância da contratação de novos servidores para atuar no Distrito Federal.
– Expõe ações que resultaram na suspensão da desclassificação de candidatos com deficiência pela
Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho.
– Reafirma seu compromisso com a garantia de direitos das pessoas com deficiência, menciona
conquistas que obteve na área, e coloca-se à disposição para receber denúncias sobre o tema.
Deputado Pastor Daniel de Castro
– Comenta a relevância da concessão de direito real de uso para as instituições que prestam trabalho
social, e parabeniza os responsáveis pela medida.
– Felicita o Pastor José Clarimundo, da Igreja Assembleia de Deus, Ministério de Anápolis.
Deputado Eduardo Pedrosa
– Enaltece o trabalho realizado pelos policias penais à sociedade, ressalta a necessidade de mais
nomeações para a carreira, e parabeniza os esforços envidados nesse sentido.
– Alerta para a necessidade de providências para resolver o problema de violência nas escolas.
Deputado Ricardo Vale
– Lamenta as agressões sofridas por alunos e servidores da Escola Classe São José, na Região
Administrativa de São Sebastião, e, com a finalidade de prevenir episódios semelhantes, sugere ao
Governo a recriação do Batalhão Escolar.
– Refere-se ao Dia da Mulher, a ser comemorado em 8 de março, cita proposições destinadas ao
combate da violência sofrida pelas mulheres, e cobra do GDF a execução das leis que tratam do tema.
Deputado Max Maciel
– Decepciona-se com a entrevista do novo secretário de transporte do Distrito Federal, e considera
importante que este debata as necessidades de transporte com os usuários e que conheça as
dificuldades vivenciadas no cotidiano.
– Rebate trechos da fala do secretário quanto à capacidade de passageiros sentados nos ônibus e à
renovação total da frota.
– Advoga a ampliação de transporte de passageiros sobre trilhos, e apresenta estudos feitos pelo GDF a
respeito.
– Cita exemplos que corroboram a debilidade do transporte público no DF, e defende que os usuários
tenham transporte de qualidade e com conforto.
– Destaca a necessidade de o GDF implantar o Centro de Controle Operacional das empresas, com
vistas a monitorar a qualidade do transporte oferecido aos usuários.
Deputado Chico Vigilante
– Elogia o trabalho da Defensoria Pública do Distrito Federal, e cobra do Governador o envio de
proposição para reparação salarial dos servidores do órgão.
– Anuncia que o Presidente Lula assinou decreto que muda a composição da cesta básica, com a
finalidade de garantir alimentação mais saudável à população assistida.
– Requer o rompimento do contrato da Secretaria de Saúde do Distrito Federal com a empresa Ipanema
pelo reiterado descumprimento da legislação trabalhista.
– Homenageia todas as mulheres do Distrito Federal e do Brasil pelo intercurso de seu dia, em especial
à Secretária-Geral da CPI e às taquígrafas.
Deputado Joaquim Roriz Neto
– Apoia a reestruturação da Carreira dos Policiais Penais do DF, realça a necessidade de valorização da
categoria, e contrapõe-se aos benefícios concedidos aos presos.
– Solidariza-se com as vítimas da violência ocorrida em escola da Região Administrativa de São
Sebastião, e propõe a retomada do debate acerca da instalação de detectores de metais na entrada das
escolas, conforme proposto pelo Deputado Martins Machado.
– Pleiteia que o Governo reveja norma do Departamento de Trânsito – DETRAN/DF que limita a 36
meses a vigência das autorizações concedidas aos permissionários do transporte escolar.
Deputado João Cardoso
– Lastima a falta de nomeação de servidores para as carreiras de vigilância sanitária, e demanda novas
convocações para o combate da epidemia de dengue.
– Pede a homologação do concurso e a convocação dos Auditores Fiscais de Atividades Urbanas, de cuja
carreira faz parte, e lembra que os servidores já concluíram o curso de formação e estão prontos para
atuar na área.
2.2 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputado Hermeto
– Comenta a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal – TRE/DF que torna o ex-
Deputado Distrital Leandro Grass inelegível.
– Divulga que há estudos para aumento do quadro de servidores da PMDF e seu respectivo orçamento,
e menciona que o curso de formação de novos policiais está em andamento.
Deputado Roosevelt
– Defende que o Supremo Tribunal Federal não declare a inconstitucionalidade das penas previstas para
os usuários de drogas, e posiciona-se de forma contrária à legalização de entorpecentes.
Deputado Rogério Morro da Cruz
– Refere-se ao atentado ocorrido na escola de São Sebastião causado por adolescente de 15 anos, que
resultou em 5 feridos, e solidariza-se com as vítimas e seus familiares.
– Comunica que tramitam nesta Casa proposições de sua autoria voltadas à redução da violência nas
escolas do DF.
Deputado Fábio Félix
– Legitima reajuste salarial da carreira de apoio da Procuradoria e dos analistas da Defensoria Pública do
Distrito Federal.
– Argumenta que a política antidrogas no Brasil é seletiva e que o debate no STF aprofundará o debate
acerca do tema.
– Exalta o trabalho realizado pelo ex-Deputado Distrital Leandro Grass em seu mandato.
Deputada Dayse Amarilio
– Compadece com o falecimento de criança em atendimento em hospital público do DF, em decorrência
de dengue e Covid-19.
– Requer ao GDF a nomeação de aprovados em concurso, em especial na área de saúde.
– Solicita a votação do Projeto de Lei nº 975, de 2024, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias para
reformular a carreira de Assistência Social do DF, bem como a realização de concurso público para os
referidos cargos.
– Pleiteia ao Governo a reestruturação da carreira de Agente Comunitário de Saúde, conforme acordo
firmado com a categoria.
– Convida todos a participarem da I Semana Legislativa da Mulher do DF, que deve ocorrer no período
de 18 e 22 de março, na Câmara Legislativa.
Deputado Pepa
– Registra a presença da Secretária Adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho O'Reilly Lima,
acompanhando nas galerias os aprovados em concursos públicos que reivindicam nomeações.
– Solidariza-se com as vítimas do atentado ocorrido em escola de São Sebastião.
– Elogia o direcionamento dado pelo Governador Ibaneis Rocha quanto às necessidades dos templos e
igrejas no DF, amplamente debatidas nesta Casa.
– Pede aos Pares apoio para a Via Sacra a ser realizada em Planaltina.
Deputado Thiago Manzoni
– Concorda com a decisão do TRE – DF que tornou inelegível o ex-Deputado Distrital Leandro Grass.
– Condena a tentativa de interferência governamental nos negócios por aplicativos, por considerar que a
medida afetaria o modo de atuação dessas empresas.
3 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 969, de 2024, de
autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que dispõe sobre as
diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, sobre as emendas nos 1 e 2:
acata. APROVADO por votação em processo simbólico (19 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
(2º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 974, de 2024, de
autoria do Poder Executivo, que “reestrutura a Carreira da Polícia Penal do Distrito Federal”.
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (16 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (19 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (19 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
(3º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 975, de 2024, de
autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que dispõe sobre as
diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Eduardo Pedrosa, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (19 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
(4º) ITEM 222: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Resolução nº 6, de 2019, de
autoria do Deputado Chico Vigilante, que “institui o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara
Legislativa do Distrito Federal e dá outras providências”.
– Parecer do relator da CDDHCEDP, Deputado Ricardo Vale, favorável à proposição, na forma do
os
substitutivo (Emenda nº 62), acatando as Emendas e Subemendas n 76 a 84. Informa que a Emenda
nº 70 foi retirada pelo autor. APROVADO por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
– Parecer do relator da Mesa Diretora, Deputado Ricardo Vale, favorável à proposição, na forma do
os
substitutivo, acatando as Emendas e Subemendas n 76 a 84. APROVADO por votação em processo
simbólico (19 deputados presentes).
os
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Thiago Manzoni, acata as Subemendas n 76 a
84. APROVADO por votação em processo simbólico (19 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 20 votos
favoráveis. Houve 4 ausências.
(5º) ITEM 224: Discussão e votação, em turno único, dos seguintes requerimentos:
Requerimento nº 1.152, de 2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “requer a realização
de Audiência Pública para debater o Projeto de Lei n° 749/2023, que dispõe sobre o licenciamento para
a realização de eventos, no dia 28 de fevereiro, de 2024, às 19h, na Sala de Comissões Itamar
Pinheiro”.
Requerimento nº 1.166, de 2024, de autoria do Deputado Ricardo Vale, que “requer a realização de
audiência pública, no dia 12/03/2024, para discutir o direito à cidade da população em situação de rua”.
Requerimento nº 1.170, de 2024, de autoria do Deputado Fábio Félix, que “requer a realização de
Audiência Pública sobre o ‘Dia Mundial da Água’, no dia 26 de março, de 2024, às 10h, no Plenário da
CLDF”.
ITEM EXTRAPAUTA:
Requerimento nº 1.183, de 2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “requer a realização
de Audiência Pública, no dia 14 de março de 2024, às 19 horas, no Sítio Hebrom - Núcleo Rural Monjolo,
Chácara 23, para debater sobre os problemas enfrentados pelos moradores do Núcleo Rural Monjolo, na
Região Administrativa do Recanto das Emas”.
– Votação das proposições, em bloco, em turno único. APROVADAS por votação em processo nominal,
com 20 votos favoráveis. Houve 4 ausências.
(6º) ITEM 225: Discussão e votação, em bloco, em turno único, das seguintes moções:
Moção nº 633, de 2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “moção de louvor em Sessão
Solene em reconhecimento e homenagem ao aniversário de 20 anos da Cidade Estrutural, a realizar-se
no dia 16 de fevereiro, de 2024, às 10 horas, no Centro Olímpico da Estrutural, localizado no SCIA –
Área Especial 02, Setor Norte da Estrutural – Região Administrativa SCIA e Estrutural – RA XXV, Distrito
Federal”.
Moção nº 634, de 2024, de autoria da Deputada Jaqueline Silva, que “reconhece e apresenta votos
de louvor ao Policial Rodoviário do Distrito Federal, EDUARDO HENRIQUE LEMOS, pelo
comprometimento e profissionalismo demonstrado nos trabalhos prestados à população da Região
Administrativa de Santa Maria”.
Moção nº 635, de 2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes anos de serviços prestados à população do Distrito
Federal na ocasião de suas aposentadorias no Hospital Materno Infantil – HMIB”.
Moção nº 640, de 2024, de autoria do Deputado Thiago Manzoni, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor ao cidadão que especifica, pelos relevantes serviços prestados para a população do Distrito
Federal”.
Moção nº 641, de 2024, de autoria do Deputado Thiago Manzoni, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor ao cidadão que especifica, pelos relevantes serviços prestados para a população do Distrito
Federal”.
Moção nº 642, de 2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “moção de louvor em Sessão
Solene em defesa das prerrogativas da advocacia do Distrito Federal, a realizar-se no dia 28 de
fevereiro, de 2024, das 19:00 horas às 22:00 horas, no Plenário da CLDF”.
Moção nº 643, de 2024, de autoria do Deputado Hermeto, que “reconhece e apresenta votos de
louvor aos Policiais Militares do GTM 45, pelo comprometimento, profissionalismo e dedicação
demonstrados em ‘ato de bravura’, que resultou no salvamento de um cidadão”.
Moção nº 644, de 2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “moção de louvor em Sessão
Solene em defesa das prerrogativas da advocacia do Distrito Federal, a realizar-se no dia 28 de
fevereiro, de 2024, das 19:00 horas às 22:00 horas, no Plenário da CLDF”.
Moção nº 645, de 2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “moção de louvor em Sessão
Solene em defesa das prerrogativas da advocacia do Distrito Federal, a realizar-se no dia 28 de
fevereiro, de 2024, das 19:00 horas às 22:00 horas, no Plenário da CLDF”.
Moção nº 646, de 2024, de autoria do Deputado Roosevelt, que “reconhece e apresenta votos de
louvor ao Sargento MARCELO LUIS LEÃO, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, pelo ato de
bravura demonstrado na sua intervenção corajosa em um incêndio de grandes proporções ocorrido em
uma indústria no Setor Aeroviário, em Goiânia, no dia 17 de setembro de 2023”.
Moção nº 647, de 2024, de autoria do Deputado Martins Machado, que “manifesta votos de louvor e
homenageia presidentes da torcida organizada do São Paulo Futebol Clube, Dragões da Real, pelos
excelentes serviços prestados à população do DF”.
Moção nº 648, de 2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor e aplausos aos Bombeiros Militares do Distrito Federal, abaixo descritos, pelo
comprometimento e profissionalismo, demonstrados em ‘ato de bravura’, fato ocorrido em 08/01/2023”.
Moção nº 649, de 2024, de autoria do Deputado Hermeto, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor e aplausos a todos os homenageados da Sessão Solene em homenagem ao aniversário da
Cidade, que prestaram serviços relevantes ao Riacho Fundo I”.
Moção nº 650, de 2024, de autoria do Deputado Hermeto, que “reconhece e apresenta votos de
louvor aos Policiais Militares do 6º BPM, pelo comprometimento, profissionalismo e dedicação
demonstrados em ‘ato de bravura’, que resultou no salvamento de um cidadão”.
Moção nº 651, de 2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal,
em ocasião do 50º aniversário do HRT”.
Moção nº 652, de 2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal,
em ocasião do 50º aniversário do HRT”.
Moção nº 653, de 2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “moção de louvor em Sessão
Solene em defesa das prerrogativas da advocacia do Distrito Federal, a realizar-se no dia 28 de
fevereiro, de 2024, das 19:00 horas às 22:00 horas, no Plenário da CLDF”.
Moção nº 654, de 2024, de autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor às mulheres que especifica, pelos relevantes serviços prestados ao Distrito Federal, em
ocasião da sessão solene em homenagem aos 36 anos do Conselho dos Direitos da Mulher”.
ITENS EXTRAPAUTA:
Moção nº 655, de 2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “manifesta moção de louvor, em
Sessão Solene, em defesa das prerrogativas da advocacia do Distrito Federal, a realizar-se no dia 28 de
fevereiro de 2024, das 19 horas às 22 horas, no Plenário da CLDF”.
Moção nº 656, de 2024, de autoria da Deputada Doutora Jane, que “manifesta moção de louvor, em
Sessão Solene, em reconhecimento e homenagem ao aniversário
de 20 anos da Cidade Estrutural, a realizar-se no dia 16 de fevereiro de 2024, às 10 horas, no Centro
Olímpico da Estrutural, localizado no SCIA – Área Especial 2, Setor Norte da Estrutural – Região
Administrativa SCIA e Estrutural – RA XXV, Distrito Federal”.
Moção nº 657, de 2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal,
em ocasião do 50º aniversário do HRT”.
Moção nº 658, de 2024, de autoria do Deputado Hermeto, que “reconhece e apresenta votos de
louvor aos Policiais Militares do 15º BPM, pelo comprometimento, profissionalismo e dedicação
demonstrados em ‘ato de bravura’, que resultou na prisão de dois criminosos, no Setor Santa Luzia,
Cidade Estrutural – DF”.
– Votação das proposições, em bloco, em turno único. APROVADAS por votação em processo nominal
(20 deputados presentes).
4 RETIFICAÇÕES
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Retifica a leitura feita na sessão do dia 22 de fevereiro de 2024, onde foi lido “ Ata Sucinta da 6ª
Sessão Ordinária”, entenda-se “Ata Sucinta da 7ª Sessão Ordinária”.
5 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Anuncia a presença dos Deputados Federais Henrique Júnior, representante do PL do Maranhão, e
Reginaldo Veras.
6 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, o relatório de presença por recomposição de quórum e as folhas
de votação nominal, encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão
anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 06/03/2024, às 14:52, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1566105 Código CRC: 4E3322E1.
DCL n° 058, de 21 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 15A1/0015
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Nº NomPEa,r lamentar PartiHdoor a Modo
.'l, '.l\i"lI(O1LlA NTE PT ,1:255:53B iometria
: r.��IÃ;lN�ILZ ET PL 1:624:05B iometria
'31.' \:YAMA;�R ILIC PSB 15:25:32B iometria
'4r 0�·1J1A)NREA MDB 15:17B:i1o1m etria
'5E DL'.t-E'1EDDOR OSA UNIÃO1 6:27:25 Biometria
'6G !\EBL:VF ,. AGNO PT 1:505:40B iometria
--HERI-'t:ro MDB ,1:55:710 Biometria
'S: OI.JJIDO MDB 15:09B:i3o1m etria
� ,:A·v:lL SIUN'E/ A
1O .ioCAAcR COSO
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13P ASTDOPR. NrIEEC LA STRO
14P A:JlB;E.L,M ONTE
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16R ICJ,VRADLOE
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18R OGF"Y.:O�RIRCOOAC RUZ
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Jutsif jc :ados
NomPeu :lamentar
ROC-SE\'f.:,T
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M D B 16:00B:i4o1m etria
0
AVANT1E54 :3 0:4 B oimetria
REPUB1L6I: 05B:i2o4m etria
PSOL 15:04B:i5o4m etria
PP 15:01B:i3o5m etria
CIDAD1A5N: 03B:i0o6m etria
PP
PT
PSD
PL
M D B
16:33B:i3o2m etria
15:22B:i5o2m etria
15:39B:i5o1m etria
15:31B:i0o9m etria
16:10B:i0o3m etria
15:01B:i1o9m etria
Partido
PSOL
PL
PSD
Partido Texto
PL Licenccioandfoo ArMmDneº 20,d e2 024.
�-
Justili:c ntivas
1
at .
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-2:S.219
1 J /O3 é}.,/
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DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 11/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 11ª (DÉCIMA PRIMEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 29 DE FEVEREIRO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Gabriel Magno
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 2 minutos
TÉRMINO: 18 horas e 47 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Gabriel Magno procede à leitura do expediente sobre a mesa.
2 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Gabriel Magno)
– Informa que, de acordo com o Requerimento nº 1.134, de 2024, de autoria do Deputado Gabriel
Magno, a sessão ordinária será transformada em comissão geral para debater o início do ano letivo das
escolas públicas do Distrito Federal.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Gabriel Magno)
– Após concluída a comissão geral, agradece a presença de todos e declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de
quórum, encaminhados pelo Setor de Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 05/03/2024, às 10:59, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 10A1/0010
Relatório de Presenças por Reunião
Reul1liiío : 10"Sessão Ordinária, da 2"Sessão Legislativa Ordinária, da 9"Legislatura Dia: 28/02/2024
N° NOmE! Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHIeo VIGILANTE PT 15:15:45 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 15:04:39 Biometria
03 DOUTOAA JANE MDB 15:27:27 Biometria
04 EDUJ\.RDOPEDROSA UNIÃO 15:16:19 Biometria
05 FÁBIO FELIX PSOL 15:26:50 Biometria
06 GABRIEL MAGNO PT 15:27:19 Biometria
07 HEHJI1ETO HDB 15:10:21 Biometria
O8 IOL]·::mo HDB 15:17:15 Biometria
09 JAQUELINE SILVA MDB 16:07:15 Biometria
•
10 JoAo CARDOSO AVANTE 15:57:21 Biometria
11 JOAQ"JIrvPIOPIZ NETO PL 15:21:21 Biometria
12 HARTINS MACHADO REPUBLI 15:20:28 Biometria
13 MA.!:I'1A.CIEL PSOL 15:05:07 Biometria
.14 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 15:00:16 Biometria
15 PAUL1\,B.ELHONTE CIDADAN 15:27:35 Biometria
16 RIChRDO VALE PT 15:33:23 Biometria
17 POBERIO NEGREIROS PSD 15:22:14 Biometria
18 POGF:RIO HORRO DA CRUZ 15:41:25 Biometria
19 ROOSEVELT PL 15:22:21 Biometria
20 THIJ'":;HOANZONI PL 15:26:59 Biometria
;t\usêncj ..3.s :
Nome Parlamentar Partido
JORGE VIlI.NNA PSD
PEPA PP
WELLINGTON LU=Z HDB
Justificados:
Nome Pa.rlamentar Partido Texto
DAYSE ]1l'1A.RILIO PSB Licenciada conforme AMD nO 24, de 2024.
Totaliz~l(ção
Presenh~s : 20 Ausentes: 3 JlIstificativas : t
23/0:/2(12-116.17 Adminastr
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 8A3/0008
LIDO
ATA SUCINTA DA 8ª (OITAVA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 13ª (DÉCIMA TERCEIRA) Sessão Ordinária, em 06 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 06/03/2024, às 15:36, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 13A3/0013
LIDO
ATA SUCINTA DA 13ª (DÉCIMA TERCEIRA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 14ª (DÉCIMA QUARTA) Sessão Ordinária, em 07 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 07/03/2024, às 15:12, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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Código Verificador: 1571276 Código CRC: 16B83299.
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 11A2/0011
Generated by CamScanner
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 8A2/0008
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 12A3/0012
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 13A2/0013
DCL n° 058, de 21 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 15A2/0015
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 13A1/0013
Relatório de Presenças por Reunião
Reuniiàío: 13"Sessão Ordinária, da 2"Sessão Legislativa Ordinária, da 9H Legislatura Dia: 06/03/2024
:~o NOJ!11E, Parlamen'l::ar Partido Hora Modo
01 CHICO VIG·ILANTE PT 15:07:59 Biometria
02 DAY_:,Z;AMJI.RILIO PSB 15:20:58 Biometria
03 DOUTORA JANE MDB 15:40:58 Biometria
04 FÁBIO FELIX PSOL 15:23:51 Biometria
05 HEPN:::OT MDB 15:34:19 Biometria
06 JOÃO CARüOSO AVANTE 15:41:24 Biometria
07 JOAÇilJIM FOR,IZ NETO PL 15:33:55 Biometria
08 M.ARTINS IVlACHADO REPUBLI 15:37:13 Biometria
09 HAX J"lACIEL PSOL 15:36:45 Biometria
10 PEP}'c pp 15:09:41 Biometria
11 ROBL:uo 1\EGREI POS PSD 15:42:48 Biometria
12 ROO_::::;VELT PL 15:24:52 Biometria
13 THIl\GO MJlNZONI PL 15:14:08 Biometria
_lmsêncj as :
Nome Pél:t:'lame,ntar Partido
DANIEL :JONIZET PL
EDUA_RDC PEDF:OSA UNIÃO
IOLANDO MDB
JAQUELINE SILVA MDB
JORGE VIANNA PSD
I?AS':_'OJHANIEL DE CASTRO PP
FAULA E;::;LMONTE CIDADANIA
RIc.z\RDOVALE. PT
P.OGERIO MORF.O DA CRUZ
':VELLINGTON LUI Z MDB
Justifi'::ado" :
Nome Pél:t::lame,ntar Partido Texto
:;ABRIEL MAGI\O PT Justicado de ordem do Presidente, AMD a seI
ado no DCL.
Totaliz:l çiio
Presentes: 13 Ausentes: 10 Justifica tiva
!
. ~8 ~,_
)-%n~sid~
1 Administr
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 11A1/0011
Relatório de Presenças por Reunião
tI" Sessão Ordinária, da 2<1Sessão Legislativa Ordinária, da 9'1 Legislatura Dia: 29/02/2024
Relll1li~lo:
N° Nome, Parlamenta.r Partido Hora Modo
1)1 CHI (:I) VIGIL.A.NTE PT 16:08:57 Biometria
02 EOL;],.-moPEORO:3}\. UNIÃO 17:18:22 Biometria
1:13 FAE,J()FELIX PSOL 15:47:21 Biometria
04 GAEPIEL MAGNO PT 15:02:01 Biometria
05 JOA(: CARDOSO AVANTE 16:49:32 Biometria
1)6 MAY l'IACIEL PSOL 15:06:39 Biometria
07 PAt·L:,BELMONTE CIOAD.A.N 17:16:21 Biometria
I)8 POEÉ::lIOt\'EGREIEOS PSD 15:14:13 Biometria
09 FOGr :(IOMOEPO DA CEUZ 15:04:22 Biometria
11) THI],GO M'\NZONI PL 15:38:42 Biometria
Ausênci,;ls :
Nome Pél.:t:lamentar Partido
[,.A.N=EL10NIZET PL
[,OU~OP.J,J.A.NE MOB
HERMETC MDB
10L,'\[N1(. MDB
JAQUELJ! fE SILVA_ MOB
JOAÇU II JORGE VI.A.NNA PSO '1AP:=H:~;MACEAOO REPUBLICANOS PASTO1=:.J.A.NIELDE CASTRO PP PEPA PP FICARIlC VALE PT FOOSEVr::"T PL '!VELLIKCTON LUIZ MOB Justifj,::ados : Nome Péu:lamentar Partido Texto [IAY:3E],}IAPILIO PSB Licenciada conforme AMO n° 24, de 2024. Totaliz~lção Pres,entt;~s : 10 Ausentes: 13 Justificativas: 1 ._CC7 _. _ ~[{' 29'0~'~(2•.1848 lucas Kontoy
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 12A5/0012
NOTA TÉCNICA Nº 1/2024-SEAS
Brasília, 12 de março de 2024.
Assunto: Retificação
Referente à retificação que consta na Ata Sucinta da 12ª Sessão Ordinária, trata-se do
cabeçalho do Lido (documento SEI nº 1550815) da Ata Sucinta da 7ª Sessão Ordinária, publicado no
DCL nº 45, de 4 de março de 2024, em que consta como Ata Sucinta da 6ª Sessão Ordinária.
Brasília, 12 de março de 2024.
JOÃO ALEXANDRE VIEGAS COSTA NETO
Chefe do Setor de Ata e Súmula
Documento assinado eletronicamente por JOAO ALEXANDRE VIEGAS COSTA NETO - Matr. 22945, Chefe
do Setor de Ata e Súmula, em 12/03/2024, às 16:43, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de
2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1576849 Código CRC: 09A55581.
DCL n° 004, de 05 de janeiro de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 29a3/0029
LIDO
ATA SUCINTA DA 29ª (VIGÉSIMA NONA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 111ª (Centésima Décima Primeira) Sessão Ordinária, em 13 de
dezembro de 2023.
Documento assinado eletronicamente por ANNA CAROLINE DE ARAUJO LIMA - Matr.
22638, Assessor(a) de Apoio à Atividade do Plenário, em 13/12/2023, às 23:41, conforme Art. 22, do
Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de
14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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Código Verificador: 1484875 Código CRC: B00911FC.
DCL n° 004, de 05 de janeiro de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 31a3/0031
LIDO
ATA SUCINTA DA 31ª (TRIGÉSIMA PRIMEIRA ) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 111ª (Centésima Décima Primeira) Sessão Ordinária, em 13 de
dezembro de 2023.
Documento assinado eletronicamente por ANNA CAROLINE DE ARAUJO LIMA - Matr.
22638, Assessor(a) de Apoio à Atividade do Plenário, em 13/12/2023, às 23:42, conforme Art. 22, do
Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de
14 de outubro de 2019.
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DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 12A4/0012
LIDO
ATA SUCINTA DA 12ª (DÉCIMA SEGUNDA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 13ª (DÉCIMA TERCEIRA) Sessão Ordinária, em 06 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 06/03/2024, às 15:35, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 11A3/0011
LIDO
ATA SUCINTA DA 11ª (DÉCIMA PRIMEIRA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 12ª (DÉCIMA SEGUNDA) Sessão Ordinária, em 05 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 05/03/2024, às 15:13, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
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Código Verificador: 1567111 Código CRC: E1031CEA.
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 8A1/0008
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 12A2/0012
DCL n° 053, de 14 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 10A2/0010
DCL n° 063, de 01 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 18/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 18ª (DÉCIMA OITAVA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 19 DE MARÇO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputados Pastor Daniel de Castro e Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 1 minuto
TÉRMINO: 16 horas e 33 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Pastor Daniel de Castro procede à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas das 16ª
e 17ª Sessões Ordinárias.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Chico Vigilante
– Anuncia que foi acordado que o projeto de lei que trata da Carreira Pública de Assistência Social será
votado na forma original, sem emendas, e confirma o voto favorável da bancada do PT à proposição.
– Informa ter participado, hoje, de debate com o presidente da Caixa Econômica Federal – CEF,
promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais – LIDE Brasília, sobre o financiamento imobiliário no DF,
e cobra destinação do Centro Administrativo do Distrito Federal – CENTRAD.
– Cita medidas de articulação com a Secretaria de Desenvolvimento Social, CAESB, Casa Civil do DF e
Universidade de Brasília – UnB para atender a demanda de mais de 200 mil famílias que não possuem
acesso à água tratada.
Deputado Max Maciel
– Presta contas das ações realizadas no Sol Nascente que visam à urbanização e humanização das
políticas públicas na região, como as verbas destinadas a 5 unidades de papa-lixo e a construção de
sede da Defensoria Pública, de Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, Centro Especializado
em Assistência Social – CREAS e uma nova escola.
– Adverte que fiscalizará empresa responsável por obras inacabadas no Trecho 1 e 3 da citada região.
– Anuncia que as linhas de transporte público foram ampliadas para atender ao pleito da comunidade do
Sol Nascente.
– Noticia alteração em duas linhas de ônibus para atender a UnB.
Deputado Jorge Vianna
– Refere-se ao seu período de luto pela recente perda do pai.
– Parabeniza o Sindicato dos Servidores da Assistência Social – Sindisasc pela perseverança e solidariza-
se com os servidores assistentes sociais pela luta em prol da reestruturação salarial da categoria.
– Advoga que os parlamentares tenham direito a licenças concedidas aos demais servidores,
especialmente a licença nojo.
– Defende a equidade salarial para as carreiras de mesmo nível, pagas com recursos financeiros da
mesma fonte.
– Saúda os cirurgiões-dentistas que aguardam nomeações na Secretaria de Estado de Saúde do DF, e
menciona verba que destinou à compra de cadeiras de dentista para as unidades de saúde.
Deputado Gabriel Magno
– Realça o papel dos servidores da assistência social do DF para a garantia dos direitos da população.
– Desaprova a política de assistência social do atual governo do DF, a exemplo do tratamento
dispensado às pessoas em situação de rua, que permanecem sem o devido acolhimento.
– Denuncia o desmonte do serviço público distrital, e reitera críticas a atuação do GDF em face da atual
epidemia de dengue.
– Lembra que transcorre, hoje, o dia nacional de luta pelo piso salarial da carreira do magistério e em
defesa do ensino médio.
– Divulga que os professores da rede pública de ensino do DF realizarão assembleia, amanhã, a partir
das 9 horas, com paralisação das atividades, para discussão de medidas em face do descumprimento,
pelo GDF, de acordo firmado com a categoria.
Deputado Fábio Félix
– Reconhece a importância da atuação dos servidores da área de assistência social em prol da
população de todo o Distrito Federal, e lamenta a disparidade de remuneração da categoria em
comparação com outras carreiras.
3 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 1.010, de
2024, de autoria do Poder Executivo, que “dispõe sobre a carreira Pública de Assistência Social do
Distrito Federal e dá outras providências”.
– Parecer da relatora da CAS, Deputada Dayse Amarilio, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (19 deputados presentes).
– Parecer do relator da CEOF, Deputado Jorge Vianna, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (20 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Chico Vigilante, favorável à proposição. APROVADO por votação
em processo simbólico (20 deputados presentes).
– Votação da proposição em 1º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (20 deputados
presentes).
4 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Registra a presença do embaixador de Trindad y Tobago no Brasil, Gerard Greene, e sua equipe.
– Lamenta falecimento do ex-atleta da Seleção Brasileira de Atletismo, José Carlos.
– Parabeniza a equipe responsável pela organização da Via-Sacra de Planaltina, em nome de seu líder,
José Vicente.
– Felicita a Deputada Dayse Amarilio e as demais parlamentares desta Casa pela organização da 1ª
Semana da Mulher da CLDF.
– Anuncia o comparecimento, a este plenário, da Secretária e da Secretária-Adjunta da Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra e Renata Marinho O'Reilly Lima.
– Comunica a presença de professores e alunos do Centro de Ensino Médio nº 1 do Guará, que
participam do projeto Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
– Suspende a sessão para ouvir a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha.
5 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Convoca os deputados para sessão extraordinária a realizar-se em seguida.
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 20/03/2024, às 14:40, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1587540 Código CRC: D687AE1D.
DCL n° 063, de 01 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 11/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 11ª (DÉCIMA PRIMEIRA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 19 DE MARÇO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Wellington Luiz e Ricardo Vale
SECRETARIA: Deputados Ricardo Vale e Pastor Daniel de Castro
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 16 horas e 33 minutos
TÉRMINO: 18 horas e 36 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Ricardo Vale procede à leitura do expediente sobre a mesa.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 1: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 1.010, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “dispõe sobre a carreira Pública de Assistência Social do Distrito Federal e dá
outras providências”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo nominal, com 20 votos
favoráveis. Houve 4 ausências.
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(2º) ITEM 2: Discussão e votação, em 1º turno, do Projeto de Lei nº 285, de 2023, de autoria do
Poder Executivo, que “atualiza a legislação distrital que trata do sistema penitenciário e das políticas de
segurança pública, em virtude da criação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do
Distrito Federal”.
– Parecer do relator da CS, Deputada Doutora Jane, sobre as duas emendas:
favorável. APROVADO por votação em processo simbólico (20 deputados presentes).
– Parecer do relator da CDDHCEDP, Deputado Fábio Félix, favorável à proposição, acatando as Emendas
os
n 1, 2 e 3. APROVADO por votação em processo simbólico (14 deputados presentes).
– Parecer do relator da CS, Deputado Roosevelt, sobre a Emenda nº 3: contrário. PROFERIDO.
– RETIRADO DE PAUTA.
3 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Saúda cirurgião bariátrico do Hospital Regional da Asa Norte – HRAN presente no plenário.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Ricardo Vale)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, o relatório de presença por recomposição de quórum e a folha de
votação nominal, encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão
anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 20/03/2024, às 14:41, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 17A3/0017
LIDO
ATA SUCINTA DA 17ª (DÉCIMA SÉTIMA) SESSÃO ORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 18ª (DÉCIMA OITAVA) Sessão Ordinária, em 19 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 19/03/2024, às 15:37, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1588338 Código CRC: 295A1981.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 17A2/0017
Generated by CamScanner
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 16A2/0016
DCL n° 033, de 15 de fevereiro de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 5/2024
DCL n° 070, de 08 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 23/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 23ª
(VIGÉSIMA TERCEIRA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 2 DE ABRIL DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H07MIN TÉRMINO ÀS 17H04MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está aberta a sessão às 15 horas e 7 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado Pastor Daniel de Castro a secretariar os trabalhos da mesa.
Saúdo todos os meus colegas da Polícia Civil, representantes do Sindicato dos Delegados e do
Sindicato dos Policiais Civis, bem como os representantes da Polícia Civil. Hoje vamos tratar de um
assunto extremamente importante.
Saúdo também os meus colegas deputados e deputadas bem como os assessores e assessoras.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Boa tarde, presidente
deputado Wellington Luiz, deputado Chico Vigilante e deputado Max Maciel.
Boa tarde a todos que assistem a nós pela TV Câmara Distrital e na galeria. Saibam que, além
da brilhante condução que temos nesta casa, na pessoa do nosso presidente deputado Wellington Luiz,
a Câmara Legislativa prima muito pela pauta de contratação de servidores em todas as áreas, porque
nós sabemos da necessidade da população.
Vocês, na verdade, são um presente que damos para a população do Distrito Federal. Temos
que ressaltar que esta casa, de forma unânime, está trabalhando a favor de vocês. Podem ter certeza
disso. Sejam bem-vindos à Câmara Legislativa, a casa de vocês. (Palmas.)
Farei a leitura do expediente.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, a seguinte ata de sessão anterior:
– Ata Sucinta da 22ª Sessão Ordinária, de 27 de março de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovada sem
observações a ata mencionada.
Vou suspender a sessão por 15 minutos. Gostaria de chamar o deputado Rogério Morro da
Cruz para fazer a filiação. Chamo também o presidente Lucas e o deputado Gabriel Magno.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Para o MDB, é mais 1. Pela minha última
conta, eram 17. (Risos.) É porque o PT e o MDB não estão juntos lá?
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – São 15 mais 2, então. Esse é o nosso
objetivo. (Risos.) Está dominado.
A presidência suspenderá os trabalhos por 15 minutos.
Está suspensa a sessão.
(Sessão suspensa às 15h15min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Convido o deputado Rogério Morro da Cruz e
o nosso presidente Lucas para a filiação.
Informo aos colegas que o deputado Rogério Morro da Cruz, neste momento, está se filiando
ao PRD – Partido Renovação Democrática. Parabenizo o nosso deputado; os representantes do partido;
o meu amigo, irmão de muitos anos, Lucas Kontoyanis. Deputado Rogério Morro da Cruz, V.Exa. será o
último a falar.
Concedo ao nosso presidente a palavra, depois a passarei ao nosso deputado.
Sidney, muito obrigado pela presença, representando a Executiva Nacional do PRD. Seja muito
bem-vindo. É um prazer tê-lo conosco.
Concedo a palavra ao doutor Sidney.
SIDNEY PESSOA – Boa tarde a todos. Cumprimento o presidente da mesa, deputado
Wellington Luiz.
É uma satisfação estar aqui, na casa do povo, para fazer a filiação deste deputado guerreiro,
que representa o povo.
Quero parabenizar o Lucas pela presidência do PRD do Distrito Federal e dizer que o PRD
nacional está aqui para fortalecer e para construir algo novo para o nosso Brasil.
Muito obrigado. Deus abençoe a todos.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, Sidney. Parabéns!
Quero dizer que o deputado seria o meu sétimo deputado aqui, no MDB, mas o PRD foi mais
rápido. Como se trata de um partido irmão, estamos em casa.
Concedo a palavra ao nosso presidente Lucas Kontoyanis.
LUCAS KONTOYANIS – Boa tarde a todos: senhores parlamentares; imprensa; companheiros
de partido; deputado Wellington Luiz, meu amigo de longa data, companheiro, fiel, político de mão
cheia, que tem conduzido esta casa de forma maravilhosa, em nome de S.Exa. eu cumprimento todos
os parlamentares presentes.
Para nós, é uma grande honra assumir a presidência do PRD no Distrito Federal. Uso o plural
porque não sou só eu que estou assumindo a cadeira, somos todos nós em prol de fazer uma política
construtiva, a fim de que Brasília ganhe muito com isso.
Desde a época do PMN, tínhamos o pensamento de irmos para um partido em que pudéssemos
realmente exercer o nosso papel político da melhor maneira possível, inclusive o próprio deputado
Rogério Morro da Cruz.
Nesta oportunidade, eu queria agradecer ao deputado Rogério Morro da Cruz, a paciência que
ele teve para escolher o local que melhor poderia aninhar o grupo. O deputado Rogério Morro da Cruz
nunca pensou nele isoladamente; sempre pensou no grupo e, principalmente, em São Sebastião, que é
a região onde ele obteve 80% dos votos.
Quero parabenizá-lo, deputado Rogério Morro da Cruz, e dizer que isto é muito bonito:
continuar empenhado por aqueles que votaram em você. Que Deus o abençoe nessa nova missão,
nesse novo ingresso! Vamos todos juntos!
Quero agradecer ao PRD nacional a confiança de ter passado para nós essa missão aqui, em
Brasília. Sidney, você, na condição de secretário nacional executivo, é a pessoa que está ao lado do
presidente Ovasco, portanto, leve de Brasília os nossos agradecimentos, a nossa lealdade. Juntos,
faremos um grande trabalho.
Quero agradecer a Deus acima de tudo.
Muito obrigado a todos e a todas. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, Lucas. Sucesso! Que Deus o
abençoe! Você sempre foi um dos maiores articuladores políticos desta cidade. À frente do PRD, isso
não vai ser diferente, pelo contrário. Muitos amigos compõem esse partido. Fico muito feliz de o
deputado Rogério Morro da Cruz, um dos deputados mais importantes desta casa, compor o partido.
Ficam aqui os nossos sinceros agradecimentos. Parabéns!
Muito obrigado por assinar este ato aqui, na Câmara Legislativa. Para nós, isso é motivo de
muito orgulho.
Concedo a palavra ao nosso deputado Rogério Morro da Cruz, o deputado da regularização.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ – Presidente, primeiramente, gratidão a Deus, gratidão
a todos pela confiança.
Quero dizer que hoje é um dia abençoado. Eu estava esperando esta filiação. Isso estava me
incomodando bastante, porque eu estava sem legenda, sem sigla. É um partido que eu estudei,
analisei bastante. Trata-se de um partido que vem para servir, para estar junto da população sofrida,
da população carente do Distrito Federal.
Agradeço ao meu presidente Lucas, um grande amigo, um parceiro.
Estamos aqui para servir, essa é a nossa missão. Vamos continuar firmes e fortes com o nosso
trabalho junto à Câmara Legislativa, em parceria com o Governo do Distrito Federal, porque sozinhos
não conseguimos absolutamente nada.
Hoje é um dia histórico. Que Deus possa nos abençoar para darmos sequência ao nosso
trabalho.
Muito obrigado e obrigado a toda...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Já assinou a ficha?
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ – Vou assinar agora.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Melhor ficar em pé para assinar. (Palmas.)
(Pausa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Mais uma vez, meus parabéns ao deputado
Rogério Morro da Cruz, desejando muito sucesso na sua nova jornada.
(Suspensa às 15h15min, a sessão é reaberta às 15h21min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a sessão.
Permitam-me, muito rapidamente, estou vendo o nosso deputado Joaquim Roriz Neto...
Conversei com S.Exa. hoje cedo. O pessoal da Polícia Civil... Vamos esperar só o deputado Rogério
Morro da Cruz terminar ali para... (Pausa.)
Solicito aos deputados que registrem suas presenças. (Pausa.)
Só um segundo para darmos início ao Pequeno Expediente, já que há quórum suficiente.
(Pausa.)
Senhores deputados presentes: deputado Gabriel Magno, deputado Joaquim Roriz Neto,
deputado Max Maciel, deputado Pastor Daniel de Castro, deputado Chico Vigilante, deputado Rogério
Morro da Cruz, deputado Fábio Félix.
Permitam-me, muito rapidamente, ter a atenção das senhoras e dos senhores deputados. Nós
temos, neste momento, um problema instalado na Polícia Civil do Distrito Federal e gostaríamos de
contar com o apoio de V.Exas.
Há um projeto nosso tramitando que transforma a licença-prêmio em pecúnia durante a
atividade policial, sem que o policial tenha que se aposentar. Nós já discutimos esse projeto, mas,
durante a tramitação, o secretário Gustavo Rocha nos pediu, deputado Fábio Félix, que aguardássemos
um pouco, pois ele tinha dúvidas com relação à constitucionalidade da iniciativa.
Semana passada, houve uma decisão do Tribunal de Contas que criou um verdadeiro alvoroço
e uma crise no seio da Polícia Civil, que pode gerar em torno de 350 aposentadorias imediatas, ou seja,
mais de 10% do nosso atual efetivo. Se isso acontecer, teremos que fechar algumas delegacias e isso
seria extremamente danoso em um momento como esse.
Hoje, eu conversei com o secretário Gustavo Rocha, que concordou comigo, conhece o
problema; conversei com o deputado Joaquim Roriz Neto, relator na Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças; conversei com o presidente da CCJ e relator desse projeto, deputado Thiago
Manzoni; e todos concordaram em trazer para as senhoras e os senhores a possibilidade da votação
desse projeto, porque a situação é extremamente crítica. Só para vocês terem ideia, só hoje foram 50
pedidos de aposentadoria, isso fecha uma delegacia de polícia!
Então, nós queríamos pedir aos senhores e às senhoras a compreensão para colocarmos como
extrapauta o Projeto de Lei nº 308.
Estão aqui os representantes dos sindicatos: a doutora Cláudia, representando o Sindicato dos
Delegados; o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Enoque; os representantes da polícia; o
presidente da Adepol; o assessor-chefe da Assessoria Institucional, doutor Kleber; os representantes da
divisão de pessoal, da diretoria de pessoal, doutor Luiz e doutor Fernando, todos para tirar dúvidas dos
deputados.
Queria pedir esse apoio aos senhores e às senhoras para que conseguíssemos, de fato, votar a
matéria e devolver a tranquilidade ao seio da Polícia Civil, que tem como instrumento de trabalho a
própria vida.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Presidente, em
homenagem a V.Exa., policial civil da carreira, que conhece mais do que ninguém a Polícia Civil do DF e
faz a defesa brilhante dela, quero dizer que a Polícia Civil do Distrito Federal é um orgulho para todos
nós políticos e é orgulho para a população do Distrito Federal. Esses dados nos assustam, porque a
cada dia vai diminuindo o policiamento, a bandidagem vai crescendo, a insegurança vai se instalando
na cidade.
Eu queria sugerir a V.Exa. e aos nobres parlamentares a inversão de pauta em homenagem aos
policiais civis que estão aqui, aos delegados, votando em primeiro momento a questão da Polícia Civil,
por favor. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Quero agradecer a sensibilidade do deputado
Pastor Daniel de Castro, que inclusive compôs a Polícia Civil, lá pelos anos 1990. Acato sua sugestão,
deputado. Então, incluo o projeto como item extrapauta, desde que haja acordo dos demais
deputados.
Vou passar a presidência ao deputado Ricardo Vale, para que eu possa conversar com os
deputados juntamente com os representantes da Polícia Civil.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna. (Pausa.)
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado João Cardoso. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Joaquim Roriz Neto.
Passo a presidência ao nobre vice-presidente desta casa, deputado Ricardo Vale.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde a
todos e a todas. Agradeço a Deus por este momento.
Cumprimento o pessoal que nos acompanha hoje na galeria. É muito bom ter vocês na casa do
povo. A casa é de vocês. Estamos aqui para servir a população.
Antes de iniciar a minha fala, eu gostaria de parabenizar o deputado Rogério Morro da Cruz por
sua filiação ao novo partido. Desejo muito sucesso e tudo de bom a V.Exa., por quem tenho um
carinho enorme.
Estamos sendo questionados, deputado Rogério Morro da Cruz, por várias lideranças que
chegam ao nosso gabinete acerca de alguma resposta relacionada ao aumento de combustíveis no
Distrito Federal.
O presidente Lula prometeu, na campanha, que iria controlar o aumento de combustível. O
engraçado é que não vemos isso nos noticiários. Todos os dias, passamos pelos postos de gasolina e
vemos o preço aumentando 10 centavos, aumentando 15 centavos. Recentemente, houve um aumento
de 23 centavos. Daqui a pouco, a população não vai conseguir ir para o trabalho porque o salário
inteiro estará sendo gasto com combustível. Mas ninguém está falando disso.
Quando o Bolsonaro era presidente, se os combustíveis aumentassem meio centavo, já
aparecia a manchete: “Genocida não controla aumento de combustível”. Eu queria entender por que,
agora, as pessoas não estão falando disso. E quem está sofrendo é a população.
Eu queria que trabalhássemos, nesta casa, para chegar a uma solução que freasse o aumento
de combustível.
Há outro assunto que eu gostaria de comentar, para o qual peço a atenção do presidente da
Comissão de Defesa do Consumidor, deputado Chico Vigilante.
Recentemente, houve um problema que, além de ter afetado grande parcela da população do
Distrito Federal, afetou a mim pessoalmente. Trata-se do golpe da 123milhas. De 2 anos para cá, a
empresa vinha oferecendo pacotes promocionais, com 50%, 60% de desconto para uma viagem dali a
2, 3 anos. Eles não estão cumprindo a promessa. Quando a data se aproxima, o voo é cancelado,
descobre-se que a reserva no hotel não existe.
A pior parte é que, no site da 123milhas, ainda estão vendendo pacotes, diárias e passagens
aéreas mais barato do que no próprio site das empresas. Eles conseguem, de forma milagrosa, vender
passagem mais barata que a Gol, a Latam, a Azul. Por quê? Porque a passagem não existe!
Então, quero avisar a população do Distrito Federal: eles estão em processo de recuperação
judicial, não têm como pagar as pessoas que tomaram prejuízo, e continuam vendendo passagens
aéreas e hospedagens, sem conseguir honrar o compromisso de realmente fazer as reservas. Não
comprem da 123milhas. Não façam reserva com a 123milhas. É golpe! É tudo bandido, golpista!
Eu queria pedir aqui ao deputado Chico Vigilante, como presidente da Comissão de Defesa do
Consumidor aqui da casa, que tome providências para que mais pessoas não caiam nesse golpe,
porque não podemos tirar o direito de o povo brasileiro viajar.
Existem pessoas que sonham com a viagem, sonham em poder proporcionar uma viagem para
os seus filhos, para a sua esposa, para o seu esposo. A pior coisa que pode acontecer é a pessoa
juntar dinheiro dia e noite, fazer hora extra no trabalho, arrumar um segundo emprego, finalmente
poder viajar e levar um golpe de uma empresa que está falida e que continua fazendo negócio de
forma irregular, especialmente aqui no Distrito Federal.
Eu quero contar com o apoio da comissão aqui da casa para podermos trazer esse assunto à
tona para as pessoas saberem, de fato, que, se entrarem nesse site, é capaz de estarem só jogando
seu dinheiro fora.
Muito obrigado.
DEPUTADO MAX MACIEL – Uma vez que o presidente está em reunião e que o vice-presidente
precisou dar uma saidinha, assumirá a presidência o deputado João Cardoso.
(Assume a presidência o deputado João Cardoso.)
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Assumo a presidência.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Como líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente. Boa tarde a todos.
Na verdade, eu nem havia me inscrito para falar nos Comunicados de Líderes, eu ia esperar os
Comunicados de Parlamentares. Nós estamos aqui com uma sugestão aceita pelo presidente para
invertermos a pauta no momento certo em que tivermos quórum para votar o projeto da Polícia Civil,
que é muito importante para nós.
Presidente, eu quero trazer uma informação hoje que me deixou muito feliz. No gabinete
atendemos gente o tempo todo e hoje eu fiz uma reunião com a coordenação da nossa igreja
Ministério de Madureira e os ministérios independentes aqui do Distrito Federal. Tenho orgulho muito
grande de representar grande parte deles.
Conversando com a nossa assessoria, quero externalizar aqui minha gratidão e a felicidade que
eu tive. Nós que exercemos o mandato temos uma pressão muito forte nos ombros. Há muita
cobrança. A comunidade vem em cima mesmo. Há muitas necessidades e nós estamos sempre fazendo
a interlocução, porque muitas vezes as pessoas que votaram em nós fazem pedidos e querem ver os
benefícios para a cidade. Muitas vezes, o feedback não vem como nós gostaríamos que viesse,
presidente. Às vezes, nós trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos e não temos esse feedback.
Entretanto, hoje eu fiquei muito feliz e gostaria de agradecer aqui a toda a liderança do
Ministério de Madureira, à minha igreja, aos pastores independentes. Hoje houve alguns pastores aqui
falando justamente da felicidade que eles têm pelo exercício do mandato que estamos fazendo nesta
casa, principalmente no que diz respeito à proteção das igrejas, das famílias, das crianças. Nós temos
falado tanto aqui das nossas crianças, das mulheres, dos homens, das famílias. E hoje eu recebi
um feedback muito bacana e pude ver o tanto que o pessoal acompanha o nosso mandato, porque
falaram de mim, mas também falaram de vários parlamentares, porque assistem à sessão, à TV
Câmara. A TV Câmara Distrital exerce um papel extraordinário, nossas redes sociais têm um alcance
extraordinário e isso reverbera na ponta.
Hoje, como foi dia de fazermos avaliação do mandato, trago a minha gratidão a toda a minha
assessoria, já que não tive a oportunidade de fazê-lo, porque é bom quando um assessor faz um
trabalho, executa-o bem na ponta, e esse feedback vem pela própria comunidade, pela liderança que
nos agradece o trabalho que temos feito.
Então, hoje foi um dia que me trouxe muita felicidade ao saber que a população acompanha o
nosso mandato e está satisfeita com a proposta do mandato.
Obrigado a cada pastor desta cidade, a cada líder religioso das igrejas Assembleia de Deus,
Madureira, das independentes, mas também das instituições sociais e religiosas, as quais temos
ajudado muito.
Quero dizer que o nosso gabinete está à disposição dos homens, das mulheres, das crianças.
Podem demandar o nosso gabinete porque estamos preparados para receber, trabalhar e ajudar as
demandas do Distrito Federal.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO JOÃO CARDOSO) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado João Cardoso.
Dando continuidade aos Comunicados de Líderes, concedo a palavra ao deputado Gabriel
Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente. Boa tarde a todos os colegas. Boa tarde a quem, mais uma vez, ocupa esta galeria, aos
vários servidores da saúde – principalmente aos ACS –, aos aprovados na Câmara Legislativa, à turma
da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública. (Palmas.)
Presidente, quero tratar do Distrito Federal. Parece que a soneca do governador, que foi o
motivo que ele usou para ter permitido o que aconteceu no dia 8 de janeiro, já virou outra coisa. O
governador está em sono profundo, abandonou a cidade. A cidade está um caos e agora, de forma
irresponsável, ele resolveu falar bobagem – porque não consegue governar –, na semana passada.
Disse que os recursos do PAC, do governo federal, do presidente Lula, não servem para nada.
Eu vou lembrar ao governador, presidente: são 47,8 bilhões de reais. O governador que não
faz nada, que gerou caos na saúde pública, que gerou caos na educação, e agora na segurança, na
mobilidade, na assistência social, não quer esse dinheiro, mas ele está por aí, inaugurando obra e
lançando um monte de programa. Adivinha com qual dinheiro? Com o dinheiro do PAC do governo
Lula, que não serve para nada.
Para a educação, são 200 milhões de reais para colocar internet de alta velocidade nas escolas,
que o governo Ibaneis não coloca, algo que durante a pandemia ele não fez! Ele abandonou os
estudantes! São esses 200 milhões que ele está dizendo: “Não servem para nada, não vou fazer”.
São, senhor presidente, 17 bilhões de reais para construir creche – hoje nós temos uma fila de
mais de 15 mil crianças –; para construir escolas em tempo integral – critério em que o DF ocupa hoje
a última posição do país –; para a construção de 2 novos campi do IFB, um em Sobradinho II e um no
Sol Nascente. Para o governador, esse dinheiro não serve para nada!
São 300 milhões de reais, senhor presidente, para a construção de espaços culturais; para
reformas; para espaços de cultura, de lazer e de esporte. A cidade está caindo aos pedaços! O Cine
Itapuã, do Gama, está fechado há quanto tempo? O Teatro da Praça, em Taguatinga, está fechado há
quanto tempo? O Teatro Nacional está fechado há quanto tempo? Mas, para o governador, esse
dinheiro não serve para nada!
São, presidente, 14 bilhões de reais para o Minha Casa, Minha Vida. Inclusive, esse governo
não credenciou os projetos, e perdeu agora 600 unidades para o Faixa 1, para a população de baixa
renda. É irresponsável o Ibaneis! É criminoso o que ele está fazendo com esta cidade!
É mais de 1 bilhão de reais para equipar e para modernizar o Metrô, que, lembramos, no início
do ano, pegou fogo! Pegou fogo pela ausência de investimento desse governo!
São 3,3 bilhões de reais para a segurança.
Então, eu quero dizer que o governador Ibaneis abandonou esta cidade e, agora, está jogando
esta cidade abandonada de qualquer maneira, de maneira irresponsável, de maneira criminosa!
Bom, governador, o que não serve para nada é o seu governo! O que não serve para nada é
você, que permitiu que o Distrito Federal vivesse hoje o pior momento da sua história!
E quero, para encerrar, fazer 2 denúncias, senhor presidente. Hoje, várias escolas procuraram
o nosso mandato dizendo que a Secretaria de Educação vai suspender a entrega de merenda nas
escolas! Adivinha por quê? Devido a um processo na licitação. Ora, quem fez a licitação? Foi a
Secretaria de Educação. Ela não atendeu as escolas e não discutiu o processo com elas!
Longe de mim querer fazer a defesa da empresa, mas ela oficiou o governo, deputado Pastor
Daniel de Castro, no dia 15 de março, dizendo que iria suspender no dia 1º de abril a entrega de
insumos: de proteína, de frutas e de verduras. O que a secretaria fez? Cruzou os braços. Esperou
chegar o dia 1º de abril. Ela deve ter achado que era o Dia da Mentira.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Mas não era. Hoje não entregaram os insumos.
E qual é a orientação da secretaria? A orientação é: “Sirva racionado, sirva a metade”. Ela não
preparou as escolas. Agora, ela aposta no caos, presidente. Aposta sempre no término do contrato
para as empresas extorquirem o governo e, depois, haver gasto sem contrato, gasto emergencial
superfaturado. Tem sido essa a prática.
O Tribunal de Contas já pediu que nutricionistas sejam contratados, que se melhore o
gerenciamento, que se monitorem os estoques, e nada foi feito. E essa semana não há merenda nas
escolas. A Secretaria de Educação, de maneira irresponsável e criminosa, senhor presidente, deixará os
estudantes desta cidade, 500 mil, sem a merenda escolar. Nós estamos oficiando a Secretaria de
Educação e o Ministério Público.
Para finalizar, não sei se será votado hoje, mas receberemos a alteração da LDO para que haja
a nomeação de 245 médicos. É óbvio que nós elogiamos a postura e a ação tardia do governo no
enfrentamento da dengue.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, concluo dizendo que os 245 médicos são
importantes e muito bem-vindos. Mas o problema da saúde não se resume a eles, não se resolve só
com eles. Temos aqui os ACS e os Avas; ano passado, por exemplo, houve mil demissões. Onde está a
nomeação? Onde está o cumprimento do acordo feito com eles? Cadê os técnicos de enfermagem, os
odontólogos?
Temos hoje a pior cobertura de saúde bucal do Brasil e uma das piores coberturas da atenção
primária, dos programas de saúde da família. É preciso haver nomeação imediata. Na Comissão de
Saúde desta casa, nós apresentamos um levantamento de que, hoje, no Distrito Federal, há mais de 25
mil cargos vagos na saúde pública. Isso é uma irresponsabilidade.
Mais uma vez fica aqui o pedido ao governador, que, esse, sim, não serve para nada, e,
infelizmente, quem está pagando a conta é o povo do Distrito Federal.
Obrigado, senhor presidente.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Assumo a presidência e agradeço ao
deputado Ricardo Vale, vice-presidente desta casa. Agradeço ao deputado Gabriel Magno e o
parabenizo pelo discurso.
Deputado Gabriel Magno, acabei de falar com a secretária de saúde, estão aguardando uma
conclusão para que nos seja encaminhada a alteração da LDO no que diz respeito aos agentes
comunitários da saúde. Isso acontecerá daqui a pouco, se Deus quiser. Esperarei mais um pouco para
ligar para o secretário Ney para que nos encaminhem o projeto, conforme acordado. O secretário Ney;
a secretária de saúde, doutora Lucilene; e o chefe da Casa Civil concordam com esse encaminhamento.
Todos entendem que é preciso cumprir o acordo feito, acordo em que eu estava presente junto com
V.Exa., junto com a deputada Dayse Amarilio. Houve um acordo para que esse projeto nos fosse
encaminhado até o final de março, e o mês de abril já se iniciou. Nós sabemos que há algumas
dificuldades, há o problema da dengue, mas está na hora de cumprir o acordo e fazer justiça a essa
importante categoria.
Há pouco conversei com o sindicato. Daqui a pouco cobraremos da secretaria, deputado João
Cardoso, que nos encaminhem o projeto – V.Exa. também esteve comigo nas reuniões. Esse gesto do
Executivo é importante para que a Câmara Legislativa possa fazer a sua parte.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde, senhor
presidente deputado Wellington Luiz.
Saúdo a todos que nos acompanham pela TV Câmara Distrital. Saúdo a todos que estão na
galeria, os Avas, os ACS. Como pontuou o presidente, vamos cumprir o acordo. Estamos
acompanhando isso desde sempre, o presidente falou conosco antes de iniciar a sessão. Sem dúvida
nenhuma, no que depender da casa, podem contar conosco, sim.
Saúdo os demais presentes, como os aprovados no concurso da CLDF; o pessoal do PNN ao
MGI, para quem está nos acompanhando, esse é um debate antigo, sobre os contratados da CLDF.
A deputada Dayse Amarilio estava conversando conosco: o setor de saúde tem uma história
triste em Brasília, que não precisa mais se repetir. Temos acompanhado, temos feito vistorias nas
unidades de saúde e entendemos quanto falta de RH, mas falta também qualidade no sistema.
Presidente, vou comentar uma matéria que saiu, hoje, no Metrópoles, sobre o ensino
fundamental na idade certa, chamando atenção para o Distrito Federal. É um dado alarmante para nós
que acompanhamos diariamente o processo da educação no Distrito Federal. Pesquisa de determinada
fundação pontua o histórico dos nascidos entre 2000 e 2005, em, aproximadamente, um período de 12
anos: 40,6% desses estudantes não concluíram o ensino fundamental. É um dado perverso na história
do Distrito Federal.
Eu convido cada um que acompanha a sua cidade a entender a quantidade de escola classe
que existe; depois, veja a quantidade de ensino fundamental e a quantidade de ensino médio.
Deputado Fábio Félix, não se trata só de conformidade com a idade, uma vez que pode haver mais
alunos por sala, dentro do ensino médio, em comparação com o ensino infantil, em que é preciso
haver, em média, 25 alunos – o que seria o ideal –, mas chega a haver 35 alunos por sala. Mas há,
sim, um funil: os alunos evadem, e poucos chegam ao ensino médio, de que também há poucas
unidades.
Na capital do país, 40% de estudantes não concluíram o ensino fundamental! Onde eles estão?
Nós precisamos fazer essa pergunta. Eles são chamados, hoje, de “nem-nem”: nem estudam nem
trabalham. Mas eles não trabalham na formalidade, porque estão fazendo bico como entregadores ou
fazendo bico no sinal, ou seja, estão seguindo outro tipo de profissão.
Quando a relação idade-série entra numa desvantagem muito grande, o retorno é muito
complexo; eles acabam, de fato, não retornando à escola. Por isto é importante o EJA: para equilibrar
o processo de idade e série. No Distrito Federal, porém, até o EJA está com matrículas reduzidas. Esses
jovens estão indo para algum lugar.
Eu queria relembrar um estudo que nós tivemos do NAI, o Núcleo de Atenção Inicial da
Secretaria da Criança, que atende os jovens que vão cumprir algum tipo de medida socioeducativa. Por
incrível que pareça, o triste dado que nós tínhamos naquela época, há uns 2 anos – na época da
pandemia e, mesmo, pouco antes dela –, é de que os jovens que cumpriam medida de internação –
em sua maioria, mas não todos – haviam evadido da escola 2 anos antes de entrarem na medida da
internação.
Um jovem sai da escola e ninguém vai perguntar o porquê! Ele simplesmente não foi mais à
escola! São 40% que não concluíram o ensino fundamental e ninguém está perguntando para onde
esses jovens foram. E aí nós percebemos uma série de dificuldades: pouca capacidade educacional;
baixa qualificação profissional; às vezes muito baixa remuneração; e segue um ciclo perverso de
subemprego, de precarização.
Então, fica aqui o compromisso de lutarmos pelo processo da educação pública
verdadeiramente de qualidade: façamos uma busca ativa de cada criança e jovem que sai da escola!
Nós precisamos ir à casa deles perguntar o porquê, perguntar o que aconteceu; precisamos nos
aproximar deles. Mas, para isso, precisamos de uma escola, deputado Gabriel Magno – como V.Exa.
bem pontuou –, com qualidade e com profissionais valorizados. Eu sei que essa é uma luta sua.
Para encerrar, presidente, falando de educação, eu gostaria de anunciar aos demais estudantes
da Universidade de Brasília que a Semob, atendendo a vários pedidos e também observando, ampliou
o transporte 110, saindo da rodoviária para a Universidade de Brasília. Na Universidade de Brasília há
50 mil estudantes. Então, a partir de amanhã, os ônibus do 110, sentido rodoviária/Plano Piloto, terão
mais 30 viagens novas, reduzindo o tempo de 3 em 3 minutos no horário de pico para cada um. Essa é
uma forma de fazer com que os estudantes, em sua maioria de cidades afastadas do chamado Plano
Piloto, consigam acessar a nossa universidade.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Presidente, para concluir, esse é um compromisso nosso, o de
acompanhar diariamente.
Quero encerrar de fato dizendo que hoje acordamos bem cedo e fomos ao terminal de Santa
Maria pegar o fluxo do transporte de Santa Maria, desde o funcionamento do alimentador até chegar
ao terminal de Santa Maria e a vazão para o Plano Piloto. Acompanhamos todos os fluxos e nossa
equipe da CTMU está fazendo um relatório pontuando tanto com a empresa que estava lá presente
quanto com o representante da secretaria que prontamente nos atendeu. Iremos acompanhar esse
período da manhã observando ali pequenos gargalos.
Nós apostamos nesse modelo de integração: um modelo que circula na cidade, leva para um
terminal e faz com que as pessoas cheguem mais rápido ao seu destino, como no caso da região
central da W3 Sul e da W3 Norte, ou seja o Plano Piloto.
Então, sem dúvida alguma, há algo para melhorar, mas estamos acompanhando pela Pioneira a
entrega de mais 25 novos ônibus e também acompanhando a demanda das regiões de Santa Maria e
do Gama para melhorar a qualidade do transporte público. Esse foi o nosso compromisso.
Mais uma vez obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero dar
uma informação que acho importante socializar com o conjunto dos colegas sobre a denúncia que
acabei de fazer sobre a alimentação escolar.
Fizemos um levantamento na conta do PNAE do Distrito Federal, que é o dinheiro exclusivo do
repasse do FNDE e da fonte 100 para comprar a merenda e garantir que ela chegue às escolas. Hoje,
dia 2 de abril, há na conta R$10.144.356,99. Há mais de 10 milhões de reais na conta. Nada justifica a
falta de planejamento e organização para os 500 mil estudantes da rede pública de ensino estarem
sem merenda escolar.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
Convido o deputado Chico Vigilante para fazer uso da palavra.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, nós estamos vivendo uma situação gravíssima no Distrito Federal.
Brasília se movimenta por meio de rodas. Eu venho combatendo o cartel dos combustíveis
desde 2004, quando fizemos a CPI que investigou o cartel. Derrotamos o cartel naquele momento, só
que ele se reagrupou e está novamente nos explorando e – por que não dizer – roubando-nos.
Na sexta-feira da semana santa, a gasolina estava sendo vendida a R$5,35; R$5,32 e, no
máximo, a R$5,42. No domingo, quase todos os postos passaram a vender a gasolina a R$5,99. No
governo do presidente Lula, o preço internacional do petróleo não é seguido aqui no Distrito Federal. O
petróleo negociado aqui está a 17% do preço internacional.
E o que o cartel faz? A cada momento eles inventam uma mentira. Uma vez eles disseram que
a culpa era do ICMS, e todo mundo está lembrado disso. Agora aumentaram o preço da gasolina e
estão dizendo que a culpa é do etanol. Até parece que só vem etanol caro para o Distrito Federal
porque, no restante do Brasil, não aumentou nada.
Diante dessa realidade, eu acionei, ontem, o Cade, que é o Conselho Administrativo de Defesa
Econômica, para que eles, mais uma vez, acionem a Polícia Federal, porque esse caso da
comercialização de combustível no Distrito Federal é coisa de bandido. Acionei também a Polícia Civil
do Distrito Federal, que já tem uma série de inquéritos abertos, para que possamos colocar essa gente
na cadeia. E acionei também a Secretaria de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça. Nós
vamos cercar de todos os lados.
Eu quero dizer a esses senhores que, se eles continuarem abusando da nossa população, vou
propor nesta casa uma nova CPI para investigar o preço dos combustíveis. Porque assim nós vamos
quebrar sigilo bancário, telefônico, tudo, e vamos mostrar efetivamente essa quadrilha que
comercializa gasolina no Distrito Federal. Portanto, presidente deputado Wellington Luiz, eles que se
preparem, eles que não continuem abusando da nossa paciência, porque nós não vamos aceitar esse
tipo de coisa.
O segundo ponto que eu quero falar no dia de hoje é sobre o importante almoço que nós
tivemos agora há pouco no Sebrae. É uma pena que todos os deputados não compareceram. O almoço
foi com a direção local e com o dirigente nacional do Sebrae, que é o Décio Lima. Ele tem um anúncio
importante para o Brasil.
Eles estão se preparando para lançar um programa subsidiado para as pequenas e as médias
empresas deste país de 30 bilhões de reais, com o juro praticamente de 0. Eles terão um fundo
garantidor para que esse negócio possa prosperar.
Eu fiz a sugestão para que façamos o lançamento desse programa tão importante na nossa
querida cidade de Ceilândia, que é a maior cidade do Distrito Federal.
Dito isso, presidente, eu vou voltar a um ponto que eu tenho sempre abordado aqui. Primeiro,
já fiz um compromisso com V.Exa., e nós vamos votar o projeto dos policiais civis ainda hoje, porque,
conforme V.Exa. disse, se não votarmos, delegacias serão fechadas, porque o pessoal está indo
embora. E sabe quem vai aplaudir? Os bandidos aplaudirão delegacia fechada. Portanto, nós não
vamos permitir que isso aconteça. V.Exa. tem o nosso compromisso de votarmos o projeto ainda hoje.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Quero pedir mais um minuto a V.Exa.
Meu compromisso com a Polícia Civil vem desde o tempo do tirotaço. Aqui há muita gente que
ainda se lembra disso. Eu estava lá no meio. V.Exa., deputado Wellington Luiz, lembra que eu e outros
escapamos fedendo, mas é melhor escapar fedendo do que morrer cheiroso. Estávamos lá.
Quero dizer aos trabalhadores da saúde que continuaremos pressionando aqui pela
contratação. Se querem combater a dengue e o mosquito, contratem vocês. Não adianta ficar, como
alguns municípios estão fazendo, com uma história de fazer um mosquito transgênico para combater
os outros, porque quem combate mosquito é agente de saúde. Por isso, queremos a contratação de
vocês.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Eu sou
testemunha sempre da sua aliança com a nossa Polícia Civil, uma aliança histórica. V.Exa. sempre
esteve ao nosso lado. Quando Lula estava na presidência, V.Exa. foi um dos mais importantes
interlocutores, garantindo, inclusive, a nossa equiparação. À época, eu era presidente do sindicato da
polícia. Então, quero, publicamente, agradecer todo esse apoio que V.Exa. sempre deu.
Da mesma maneira, o deputado Joaquim Roriz Neto, tão logo eu liguei para explicar a situação
e a nossa preocupação, se colocou à disposição para fazer o parecer pela Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças em plenário. Sua sensibilidade me deixou extremamente feliz.
V.Exa. se lembra – era um garoto – do carinho que seu avô tinha pela nossa Polícia Civil.
Sempre fomos muito ligados ao governador Roriz. Obrigado. O neto está fazendo igual ao avô: está
acudindo a polícia em momento de necessidade.
Obrigado.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, eu já falei para
V.Exa., mas agora eu falarei para V.Exa. e para o nosso vice-presidente.
Essa empresa que assumiu o serviço de copeiragem arrumou um uniforme que está deixando
essas meninas extremamente incomodadas. O uniforme é feio, é antifuncional, é mal feito; os botão
ficam caindo o tempo todo, e elas precisam andar com agulha e linha, pois, o tempo todo, têm que
pregar os botões.
Estou trazendo isso a público. Eu já pedi a V.Exa. – e V.Exa. se comprometeu comigo – que
sejam devolvidos o terninho delas e a blusa branca, que é como elas gostam de trabalhar. Esse aqui
está virando piada. Há gente por aí que está dizendo que elas estão preparando sushi, mas elas são
copeiras. Elas estão aqui para servir chá e café para nós.
Então, solicito a V.Exa. e ao deputado Ricardo Vale que determinem ao dono dessa empresa
que devolva a vestimenta bonita dessas meninas.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Acato a
solicitação de V.Exa. Pode ter certeza de que já estamos adotando providências. De fato, precisamos
atender essas meninas, pois elas têm nos atendido tão bem. Então, respeitá-las e garantir a dignidade
delas, mesmo que seja no uniforme, para nós, é extremamente importante.
Muito obrigado, deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros. (Pausa.)
Encerro os Comunicados de Líderes.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Pergunto se algum parlamentar, além do deputado Pepa, quer fazer uso da palavra. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Pepa.
DEPUTADO PEPA (PP. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa tarde a todos.
Boa tarde, pessoal da galeria.
Esta casa sempre dá atenção a todos...
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Esses alunos são de onde, deputado Pepa?
Ninguém trouxe o nome de onde eles são para podermos mencionar os alunos e professores. (Pausa.)
Do Paranoá? (Pausa.)
Quero aqui agradecer aos alunos e professores do Paranoá. Muito obrigado. Sejam bem-vindos
a esta casa.
Registro a presença dos estudantes e professores da Escola Classe 2 do Paranoá, que
participam do programa Conhecendo o Parlamento.
Obrigado, deputado Pepa. Eu só queria fazer menção aos nossos alunos, alunas, professores e
professoras.
DEPUTADO PEPA (PP. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Parabéns,
professores e alunos. Vocês são sempre bem-vindos a esta casa.
Meninos ACS, vocês estão prontos? O projeto está alinhado. Vamos lá.
Policiais civis, tudo ok? Esta casa dá toda atenção a vocês.
Senhor presidente, deputados, amigos, os que nos acompanham pela TV Câmara Distrital e
pelas redes sociais, servidores desta casa, o deputado Chico Vigilante tem razão: vamos colocar o
uniforme das meninas como era antes, pois é preciso. Foi bem observado, meu comandante.
Hoje eu subo a esta tribuna para parabenizar os paroquianos da Paróquia Nossa Senhora do
Rosário de Pompéia, localizada ali na Vila Planalto, pelo aniversário da igrejinha de madeira erguida em
1959, à época da construção da nossa capital.
Na data de 2 de abril de 1989, ou seja, há 35 anos, centenas de pessoas participaram da missa
em que se elevou a igrejinha ao status de paróquia, hoje denominada Paróquia Nossa Senhora do
Rosário de Pompéia. Essa paróquia foi tombada pela Unesco em 1998. No ano 2000, a Paróquia Nossa
Senhora do Rosário de Pompéia pegou fogo e foi reconstruída em 2007. Lá hoje se encontra o nosso
pároco, padre Marcelo Lima, que é muito bom.
Quero também parabenizar a Paróquia São Sebastião, na minha centenária Planaltina, a matriz
de Planaltina, pelos seus 144 anos, comemorados nesta data. Parabéns ao nosso pároco, padre Rafael.
Ele está sempre trazendo a comunidade para dentro dessa igreja, que é tradicional em nossa cidade.
Outro assunto que me traz a esta tribuna é o anúncio de uma obra. Finalmente, as obras da
terceira faixa vão se iniciar.
Meu amigo deputado Ricardo Vale, meu amigo deputado João Cardoso, nós somos da região
norte, e o canteiro de obras já está sendo construído. Aí está a diferença de um governador que fala
que faz e faz.
Precisamos entender isto: a terceira faixa será construída na região norte, ligando Sobradinho a
Planaltina, Planaltina a Sobradinho, e vamos também anunciar o viaduto BR-020 – DF-128, rumo a
Planaltina de Goiás. Tudo pronto. Agora no mês de abril isso será anunciado, e esta casa tem total
participação em tudo isso.
Eu quero agradecer à vice-governadora Celina Leão e ao governador Ibaneis por essa
importante obra. O canteiro já está sendo montado, meu amigo deputado Ricardo Vale. Vamos juntos!
Quero destacar esta data de hoje, 2 de abril, como sendo o Dia Mundial da Conscientização
sobre o Autismo. Quero aqui me comprometer com esta causa tão importante à nossa sociedade.
Tramita nesta casa um projeto de lei de nossa autoria que trata de sinalização do estacionamento para
autistas. Peço o apoio dos meus pares na aprovação do Projeto de Lei nº 1.021/2024.
Quero, por fim, agradecer aqui aos deputados pela realização da Via-Sacra de Planaltina. São
51 anos daquele evento, mais de 120 mil pessoas: um evento ímpar que projeta o turismo religioso do
Distrito Federal para o Brasil, para o mundo.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PEPA – Eu quero agradecer a deputada Doutora Jane, deputado Gabriel Magno,
deputado Iolando, deputado Joaquim Roriz Neto, deputado Martins Machado, deputado Pastor Daniel
de Castro, deputado Ricardo Vale, deputado Wellington Luiz, deputado Eduardo Pedrosa, deputado
Daniel Donizet, deputado Rogério Morro da Cruz. Obrigado. Quero parabenizar também a Via-Sacra de
Sobradinho. O deputado João Cardoso esteve lá, estava linda, com um público maravilhoso. Vocês
fazem a diferença dentro do Distrito Federal. Sou muito grato a todos vocês.
É muito bom entendermos como esta casa trabalha em unidade. Por isso, eu passo aqui para
agradecer cada um de vocês por todo o carinho que têm com o Distrito Federal.
Muito obrigado, presidente. Vamos em frente e vamos votar! Vamos votar!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pepa. Obrigado pelo
apoio de sempre, eu agradeço. Mais algum deputado deseja fazer uso da palavra?
Concedo a palavra ao vice-presidente desta casa, deputado Ricardo Vale. Logo após os
Comunicados de Parlamentares, vamos iniciar a Ordem do Dia com projetos importantes. Um deles,
novamente se todos concordarem, será o Projeto de Lei nº 308, que trata da transformação da
pecúnia...
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Claro, meu líder. V.Exa. é o líder do meu
partido, terá a palavra logo depois do deputado Ricardo Vale. Pela idade avançada, o deputado Ricardo
Vale tem prioridade.
Concedo a palavra ao deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente. Boa tarde a todos parlamentares, boa tarde a todos os presentes.
Nós estamos no mês de abril, e as entidades e as pessoas que defendem os animais no Distrito
Federal comemoram o Abril Laranja, que é justamente o mês para que haja conscientização sobre o
combate ao crime contra os animais. Há muitos animais que sofrem crueldade no Distrito Federal. E há
muitas entidades e pessoas que cuidam dos animais abandonados – que são muitos no Distrito
Federal.
Este é um mês de conscientização, e nós queremos chamar atenção – atendendo à solicitação
e à reivindicação desses setores e dessas entidades que trabalham com a causa animal no Distrito
Federal – para que criemos políticas públicas que cuidem desses animais, principalmente dos animais
de rua.
No Distrito Federal há aproximadamente 700 mil animais, entre gatos, cachorros etc., que
vivem nas ruas. Esse é um contingente muito grande, deputado Joaquim Roriz Neto. E o Estado precisa
ajudar principalmente as pessoas que trabalham com essa pauta, que carecem de apoio e de recursos
para pegarem esses animais das ruas e levá-los a um ambiente onde eles sejam cuidados e tratados de
forma digna.
Então, eu queria fazer esse registro e parabenizar todas as pessoas que lutam pela causa
animal aqui no Distrito Federal. Eles são muitos, mas não dão conta de tudo.
Nós apresentamos um projeto de lei nesta casa chamado Guardião Responsável. É o Projeto de
Lei nº 5.921/2023 (sic), que está tramitando nas comissões. O projeto é justamente para que
tenhamos uma política clara, para que, quando uma pessoa adotar um cachorro, um gato etc., que se
responsabilize e cuide dele até seu último dia de vida. Não se pode adotar um cachorro, pegar um gato
e depois abandoná-los na rua, jogá-los nas ruas com fome, com sede. Infelizmente, essa população
tem crescido demais no Distrito Federal.
Então, deixo este apelo a esta casa para que tramitemos o mais rápido possível esse projeto de
lei, justamente por conta deste mês, o mês em que se comemora o combate à crueldade contra os
animais. Nós queremos lembrar esse projeto de lei e pedir isso a esta casa. Pedimos ainda que o
Governo do Distrito Federal também pense em políticas públicas para minimizar e diminuir o sofrimento
desses animais abandonados nas ruas do Distrito Federal.
Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, eu queria
registrar a presença, na galeria, dos técnicos de enfermagem concursados.
Nós temos a alegria de ter na extrapauta de hoje a nomeação dos médicos. Eu estive de
manhã falando sobre isso. Na saúde, os médicos são extremamente importantes, mas muitos deles
acabam não ficando por conta das condições de trabalho, que estão muito ruins para todos os
servidores. Porém, a saúde não se faz só com os médicos.
Então, eu queria fazer esse registro, pedir as nomeações e solicitar um cronograma dessas
nomeações, tanto para os enfermeiros quanto para os técnicos e os especialistas, já que há um
concurso vencendo agora, em abril, em todas as áreas.
Quero registrar também, senhor presidente, sua atuação em relação ao projeto dos agentes
comunitários de saúde. Eu acho que, sobre esse projeto, precisa chegar pelo menos uma sinalização,
alguma comunicação do Buriti a esta casa.
Eu acho que o governo tem sido muito respeitoso e, quando faz uma pactuação, ele a tem
cumprido. Acredito que essa mensagem vai chegar, porque foi uma negociação feita. Eu acredito que o
governo vai mandar alguma mensagem hoje e, se Deus quiser, nós vamos votar esse projeto.
Quero agradecer ao pessoal da Polícia Civil que está aqui. É um projeto que o senhor já estava
encampando há muito tempo. É um projeto muito importante para o Distrito Federal o que nós vamos
votar daqui a pouco.
Obrigada.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Vale registrar que a deputada Dayse Amarilio, que é relatora do projeto, se manifestou
imediatamente pela Comissão de Assuntos Sociais, da qual é a presidente. Quero deixar registrados o
agradecimento e o reconhecimento pela sensibilidade. Obrigado, deputada.
Vamos passar a palavra ao deputado Iolando e ao deputado Rogério Morro da Cruz. Se mais
nenhum quiser fazer uso da palavra, encerraremos os Comunicados de Parlamentares e passaremos à
Ordem do Dia para dar início às votações.
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente.
Senhoras e senhores deputados, pessoal presente na galeria, muito obrigado pela presença.
Senhores, eu quero, hoje, deixar registrado para toda a sociedade do Distrito Federal que hoje
é um dia muito importante para todos nós. Estivemos, agora há pouco, em uma exposição, uma
amostra em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. Acabamos de fazer uma
amostra, e está sendo apresentada para esta casa a exposição de vários quadros de pessoas que estão
no espectro autista. Também há livros lançados por pessoas com TEA e filmes criados por elas
próprias. Foi uma exposição muito legal, muito produtiva, muito rica.
Agradeço à sociedade, àqueles que estiveram presentes no evento, bem como agradeço ao
deputado Pepa e ao deputado Robério Negreiros, que participaram do evento. Creio que todos viram a
mostra e puderam contemplar o quanto isso é importante para todos nós.
A comemoração do dia de hoje, o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, é
importante para toda a sociedade em parte porque avançamos bastante pela Lei nº 12.764, uma lei
federal que trata de toda a política pública em prol da causa do TEA. Eu fico muito satisfeito por ser um
dos defensores desta causa aqui nesta casa.
Quero falar também da importância do lançamento, feito hoje por esta casa de leis, da Cartilha
do Autista, que contém todas as normativas, todas as leis. Nela há toda a conduta que alguém que não
conhece uma pessoa com TEA precisa saber para lidar com ela, como a inserir na sociedade. Eu tenho
certeza de que esta cartilha vai valer bastante. Esta cartilha representa esta casa. Ela está em meu
nome, mas todos os 24 parlamentares da Câmara Legislativa têm participação direta nesta cartilha.
Para nós é um orgulho muito grande apresentar um material tão rico como este a toda a
sociedade. A distribuição é gratuita e que aqueles que quiserem a cartilha nos procurem em nosso
gabinete, pois nós a doaremos, entregaremos para que ela possa ser apresentada, nos colégios, nas
escolas, àqueles que realmente quiserem se inserir nessa causa tão justa.
Muito obrigado ao presidente e a todos os parlamentares pela contribuição neste dia de hoje.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Iolando, líder do meu partido, eu
quero aqui registrar a nossa satisfação e parabenizá-lo pela iniciativa extremamente importante.
Esta casa se encontra à disposição para poder ajudar no que for necessário. É uma iniciativa
brilhante de V.Exa., mas que tem a acolhida de todos os parlamentares. Muito obrigado e parabéns.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix, pois já tinha pedido a palavra quando eu disse que
chamaria V.Exa., deputado Rogério Morro da Cruz. Logo depois chamo V.Exa., que está de partido
novo – o PRD, 25 –, com bateria recarregada.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente.
Boa tarde, deputados, deputadas, servidores, imprensa, quem nos acompanha da galeria aqui
da Câmara Legislativa do DF, servidores da Polícia Civil do Distrito Federal, ACS, os que estão aqui para
a nomeação de técnicos de enfermagem da Secretaria de Saúde.
Eu queria também reforçar a cobrança ao secretário da Casa Civil da nomeação na saúde que
iria ser feita e cobrar também o cumprimento do acordo da greve dos agentes de saúde, que estão
aqui.
Foi feito um acordo de envio do projeto. Os trabalhadores estão trabalhando a partir desse
acordo. Já estamos no dia 2 de abril, e o projeto de lei não está na Câmara Legislativa do Distrito
Federal. Acordo selado tem que ser cumprido. Reforçamos, assim, hoje, a cobrança ao governador e ao
Governo do Distrito Federal. A minha solidariedade a vocês em relação a esse tema.
Eu quero, presidente, começar a minha fala de hoje fazendo referência a uma notícia. Não sei
se os parlamentares e quem nos acompanha viram o que aconteceu. Nos últimos dias, tivemos uma
notícia muito triste sobre um homem de 36 anos encontrado morto no espelho d'água da Praça do
Buriti. Foi na manhã do domingo, dia 31 de março. Depois descobriu-se que se tratava de Anísio Silva
Melo. Ele havia ido tomar banho no local do espelho d'água do Buriti.
Esse é um assunto que eu acho muito sério, muito grave, porque talvez seja o sintoma de uma
falência completa do poder público. Pensem bem. Uma pessoa em situação de rua que foi tomar banho
no espelho d'água em frente ao Buriti, presidente, e morreu.
Depois olhem a história do Anísio. Ele já morava ali há 5 anos, sofria de epilepsia, trabalhava
numa barraca como auxiliar de cozinha, não tinha onde morar, ganhava o seu dinheiro sem o direito à
moradia. Ele foi tomar banho num domingo, teve um ataque de convulsão e morreu afogado no
espelho d'água.
Imaginem isso, meus amigos, quem está assistindo a esta sessão, quem acompanhou esse
caso. Eu fiquei extremamente triste lendo essa história, porque nós que somos servidores e servidoras
das diferentes áreas – da segurança, da saúde, do Legislativo...
É a tragédia social que estamos vivendo. Uma pessoa em situação de rua há 5 anos na cara da
Câmara Legislativa, na cara do Poder Executivo, na cara do Poder Judiciário, na cara do Ministério
Público, sem direito à moradia, sem direito à saúde, sem atendimento, sem direito à assistência social,
morando ao lado dos Poderes da cidade, morre com 38 anos, afogada, depois de uma convulsão. É
uma tristeza.
Isso mostra a nossa falência como sociedade, a nossa incapacidade de construir, formular e
executar políticas públicas que atendam as pessoas com prevenção, garantindo direito à assistência
social.
Acho que temos que aproveitar esse caso para, inclusive, cobrar o Governo do Distrito Federal
pela omissão, que é histórica, em relação à população em situação de rua: a falta de serviço público
que funcione, a falta de atendimento de qualidade. Não é só na assistência, não; é na assistência
também. Mas é em outras áreas, como na saúde e na educação.
Uma das escolas menos equipadas, mais abandonadas é a Escola Meninos e Meninas do
Parque, que é uma escola pública direcionada a crianças e adolescentes em situação de rua, porque há
muitos.
Precisamos olhar para esse tema, mas não com o olhar da violência, com o olhar só da
remoção. Precisamos olhar para esse tema com um olhar humanitário. Estamos falando de uma crise
que estamos vivendo aqui, que é uma crise civilizatória mesmo. Não conseguimos incluir essas
pessoas!
Nós estamos – eu falo isso aqui sempre, não canso de repetir – em uma das unidades da
federação mais desiguais do país. Pode-se construir quantos viadutos quiser, quantos túneis quiser, e
não vai se resolver o problema da igualdade. Precisamos de mobilidade urbana com transporte coletivo
que funcione e garanta a dignidade das pessoas. Precisamos de saúde pública que funcione e ataque a
desigualdade, que consiga atender a população da melhor forma. Precisamos de melhoria na política
educacional.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Esse
governo, presidente, inverteu as prioridades: ele não consegue olhar com dignidade e seriedade pelo
social.
Eu queria lamentar a morte do Anísio, solidarizar-me com seus familiares. Essa é uma tragédia
que é insuperável, porque levou alguém à morte. Precisamos falar sobre esse tema, precisamos falar
sobre aqueles que são silenciados e sobre aqueles setores que não têm voz. Querendo ou não, muitas
organizações têm voz nesta casa, têm capacidade de advogar, de lutar por suas pautas, mas temos um
segmento muito grande da sociedade que não tem voz, não tem vez e não tem seus direitos
garantidos. Então, eu queria lamentar essa morte e cobrar do Governo do Distrito Federal, de fato, um
plano integrado de atendimento à população em situação de rua.
Eu quero encerrar, presidente, com uma última pauta, que tem sido trazida muito para o nosso
gabinete: a carreira de políticas públicas e gestão governamental. Todo mundo que é deputado aqui já
aprendeu essa sigla: PPGG. Já ouvimos falar dela porque é a carreira que é a coluna vertebral da
execução e da formulação de políticas públicas no Distrito Federal. É a carreira que tem um dos piores
déficits de servidores, hoje, na prática, na ação, no dia a dia das nossas secretarias.
Há o gestor, o analista em gestão governamental e o analista em tecnologia da informação e
comunicação. Há um déficit enorme nessa área, e esses servidores podem atuar em qualquer órgão da
administração direta.
Eles têm uma função muito importante. Hoje já é uma carreira – se você compara com a
carreira similar em nível federal – que faz um trabalho muito importante de continuidade das políticas
públicas. Para termos uma noção, a quantidade de cargos de gestor de PPGG...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – ...
prevista na lei era de 2.300; ocupados há 649. A quantidade de cargos de analistas era de 4.100;
ocupados há 1.405. Há um déficit de 4.346 cargos em relação ao que é previsto na lei. São 67,91%,
quase 68%, de cargos vagos.
É muito importante que o governo olhe para essa realidade. Existe um concurso público que
permite a nomeação imediata. O Governo do Distrito Federal precisa fazer essa nomeação. Queremos
pessoas de Estado para formular política pública, e isso independente de governo. O cargo
comissionado especificamente nomeado passa. Precisamos de pessoas que vão olhar para o serviço
público com um olhar de continuidade.
Então, eu queria demandar o seguinte do Governo do Distrito Federal: nomeie PPGGs, porque
é preciso fortalecer essa carreira, profissionalizar o serviço público do Distrito Federal, impedir o olhar
específico para uma gestão, para um governador e oportunizar um olhar para o fortalecimento
estratégico do Estado, aqui, no DF, para que possamos ter políticas públicas que de fato atendam a
população da nossa cidade. Não à toa passamos por tantos problemas em áreas importantes das
políticas públicas, porque não existe um olhar estratégico para isso.
Governo do Distrito Federal, governador e seus representantes aqui na Câmara Legislativa do
Distrito Federal, vamos olhar para a carreira PPGG e vamos nomear aqueles que já estão nas listas
para serem nomeados.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix. Quero realçar
o discurso de V.Exa., principalmente no tocante à morte do rapaz no espelho d’água. É lamentável
mesmo. Precisamos de um olhar mais atento para isso. Trata-se de uma verdadeira tragédia.
Yuri, falei agora com o secretário Ney Ferraz. Toda a equipe econômica está reunida neste
momento para tentar encontrar uma solução e mandar para esta casa, o mais rápido possível, a
suplementação necessária, que é cerca de 34 milhões a 39 milhões. Isso garante o acordo que foi feito
por esta casa com o Executivo. Acreditamos que essa solução deva acontecer em breve. Pedimos mais
um pouquinho de paciência. Eles estão reunidos. Daqui a pouco, vão me informar a solução.
Vou passar a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz. Na sequência, falará o deputado
Hermeto. Depois, falará a deputada Doutora Jane e o deputado Eduardo Pedrosa.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (Sem partido. Para breve comunicação. Sem revisão
do orador.) – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, imprensa e convidados presentes na
galeria, hoje, para mim, é um dia muito especial, tendo em vista que, depois de passar quase 1 ano
sem filiação partidária, anuncio, a partir deste momento, que estou ingressando nos quadros do Partido
Renovação Democrática, o PRD, criado, como bem sabemos, a partir da fusão do Patriota com o
Partido Trabalhista Brasileiro, o histórico PTB.
O PRD nasceu forte, sendo a terceira maior sigla do Brasil em número de eleitores filiados, qual
seja: 1,3 milhão, ficando atrás apenas do MDB e do PT. Ele possui representantes no Congresso
Nacional, passando a ter acesso ao Fundo Partidário e às inserções partidárias gratuitas nas redes de
rádio e TV.
Para mim, é uma grande honra fazer parte dessa relevante agremiação partidária que,
nacionalmente, é presidida pelo nosso competente comandante, Ovasco Resende, que tem trabalhado
incansavelmente, junto com os demais membros da executiva nacional, para que o partido conte com
representação em todas as unidades da Federação, no que tem obtido significativos avanços, inclusive
aqui no Distrito Federal, com a recente criação do PRD-25, fruto da dedicação e do trabalho aguerrido
de vários companheiros, principalmente do meu querido amigo e presidente, Lucas Kontoyanis.
É certo, senhoras e senhores, que o PRD-25 aumentará sobremaneira as suas fileiras
partidárias a partir das eleições municipais deste ano. Tenho a certeza de que o partido será exitoso
nos pleitos para prefeito e vereador dos municípios em que lançar candidatos – acontecimento que
será para fortalecê-lo significativamente, sobretudo com vistas aos pleitos de 2026.
Com olhos em seu estatuto, devo ressaltar que o partido tem como base a democracia interna
e a disciplina; e, como objetivos programáticos, a consolidação dos direitos individuais e coletivos; o
exercício democrático participativo e representativo; a soberania nacional; a construção de uma ordem
social justa e garantida pela igualdade de oportunidades; o respeito aos direitos fundamentais da
pessoa humana; o respeito ao pluralismo de ideias, culturas e etnias; a realização do desenvolvimento
de forma harmoniosa, com a prevalência do trabalho sobre o capital, buscando a distribuição
equilibrada da riqueza nacional entre todas as regiões e classes sociais.
Posso dizer, sem qualquer dúvida, que o PRD-25 pratica a democracia em sua essência e não
busca caminhos para a realização de seus objetivos estatutários e políticos que não sejam pela via
democrática. Contribuirei no Distrito Federal para atingir esta finalidade. Não fugirei, em momento
algum, da construção de um futuro partidário. E jamais deixarei de observar os mandamentos
democráticos. A responsabilidade nos exige isso.
Por fim, senhor presidente, rogo que passe a constar, a partir de hoje, nos apontamentos desta
casa, em todos os níveis, o meu ingresso no Partido Renovação Democrática, o PRD, e que se
publique, onde se fizer necessário, esta minha decisão, que bem sei ser exitosa para o atendimento
das necessidades do Distrito Federal e sobretudo das necessidades da minha amada e querida São
Sebastião.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (Sem partido. Para breve comunicação. Sem revisão
do orador.) – Digo a todos os policiais que contem com o nosso apoio. Estarei aqui para apoiar tanto a
Secretaria de Segurança Pública como os nossos agentes da saúde, que são de suma importância.
Estamos juntos, contem sempre com o nosso apoio!
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Rogério Morro da Cruz.
Mais uma vez é importante registrar todo esse apoio à nossa Polícia Civil do Distrito Federal.
Convido o nobre deputado Hermeto para fazer uso da palavra; depois ouviremos a deputada
Doutora Jane, presidente da Comissão de Segurança, delegada de polícia, que também vai falar sobre
esse problema pelo qual nós estamos passando.
Concedo a palavra ao deputado Hermeto.
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Presidente,
boa tarde. Boa tarde, meus colegas. Deputado Chico Vigilante, meu presidente da CPI, gostaria que
V.Exa. ouvisse o meu discurso.
Sexta-feira agora, na véspera da Sexta-feira Santa, o ministro Alexandre de Moraes soltou o
coronel Klepter – deputado Fábio Félix está aqui – e o coronel Fábio Augusto – ex-comandantes da PM.
Eles estão soltos, graças a Deus.
Eu vou ler algo aqui, presidente e meu presidente da CPI, deputado Chico Vigilante, por quem
eu tenho muito respeito, porque esse caso veio à tona novamente. Mas, antes de ler o discurso pronto,
deputado Martins Machado, quero dizer que houve delação premiada do Mauro Cid, houve conversas
sobre o golpe, sobre os generais, enfim, tudo isso que a mídia está mostrando.
No entanto, presidente, deputado Chico Vigilante – presidente da CPI –, não há uma relação
com o comando da PM. Não há uma fala do Mauro Cid, ou de quem quer que seja, dizendo que havia
apoio da cúpula da PMDF.
Deputado Ricardo Vale, vice-presidente desta casa; deputada Paula Belmonte, que participou
da CPI; se houvesse golpe orquestrado, como muitos falam, em algum momento não conseguiriam
pegar uma fala, deputado Chico Vigilante, um print, uma conversa de o Mauro Cid dizendo assim:
“Não, tínhamos o apoio da cúpula da PM, tínhamos apoio de Brasília”? Não, não há nada!
Deputado Roosevelt, não há uma vírgula nas delações, não há momento em que se diz que o
comandante da PM, que estava no poder, naquele momento, ia compactuar com o dia 8 de janeiro. É
estranho, não é deputado Chico Vigilante? Não há nada, nada! Já olharam tudo, não acharam nada
ligando a PMDF aos que estavam tentando, de certa forma, fazer alguma coisa no golpe. Era para
haver, deputado. Era para haver pelo menos uma fala assim: “O pessoal lá simpatiza com o nosso
plano”. Não há. Por isso eu vou ler esse discurso, mas antes eu queria deixar isso bem claro.
“A liberdade não pode ser mero apelo da retórica política. Ela deve exercer-se dentro daqueles
velhos princípios que impõem, como o único limite à liberdade de cada homem, o mesmo direito à
liberdade dos outros homens”. Lembrança de Ulysses Guimarães em discurso na Assembleia Nacional
Constituinte.
A nossa Câmara Legislativa do Distrito Federal, no seu dever, instaurou a CPI dos Atos
Antidemocráticos com a presidência do deputado Chico Vigilante e com muitos outros integrantes aqui.
Em 9 de janeiro de 2023, com muito orgulho, fui nomeado relator. Concluímos o trabalho e aprovamos
o relatório com mais de 444 páginas – um trabalho completo e digno desta casa, dentro daquilo que a
sociedade esperava desta casa de leis.
Pois bem, o relatório, no ano passado, já observava aspectos não observados pela PGR, com
todo respeito. Por esse motivo, a CPI decidiu não indiciar os coronéis Fábio Augusto e Klepter Rosa,
soltos recentemente.
É fato público e notório que as pessoas que invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso
Nacional e o STF respondem por tentativa de golpe, e algumas já foram condenadas, conforme prevê o
art. 359 do Código Penal. Esse crime somente é possível na modalidade tentada. A tentativa de crime
está presente quando, por circunstâncias alheias à vontade do agente, o crime não se consuma.
Em outras palavras, o golpe somente não ocorreu no dia 8 por circunstâncias alheias à vontade
daquela turba. Só o que existiu, naquele dia, após a invasão conhecida, foi a ação da Polícia Militar do
Distrito Federal não só na retirada dos manifestantes, mas, sobretudo, na prisão de centenas de
pessoas. Essa foi a circunstância que impediu o golpe de Estado. Houve ação tanto do coronel Klepter,
no Gabinete de Crise, instalado no dia 8, quanto de Fábio Augusto, em campo.
Ademais, deputados, a PMDF só não evitou por completo a invasão dos prédios públicos
porque não detinha as informações que a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal detinha.
No dia que antecedeu as invasões do dia 8, houve aquela fatídica reunião do diretor-geral da Polícia
Federal com a coronel Cintia e com o Fernando, secretário de segurança pública.
Com efeito, a coronel Cintia Queiroz, então subsecretária de operações, e o doutor Fernando
de Sousa receberam o Relatório de Inteligência nº 6/2023, ignoraram a relevância das informações e
não as repassaram à PMDF – o que possibilitaria a revisitação do plano de ação para os dias 8 e 9.
Não menos importante e ainda necessário é observar os desdobramentos das investigações
conduzidas pela PGR e pelo STF, que dão conta de delação premiada firmada por membros do Exército
e de reuniões realizadas no Palácio do Planalto e ministérios, em que foram discutidos, supostamente,
os planos de golpe de Estado.
Porém, até o momento, não se viu uma única vírgula – uma única vírgula! – ou informação de
alinhamento ideológico entre aqueles atores e qualquer oficial da PMDF.
Ora, quem mais poderia se beneficiar de um golpe de Estado em tese planejado e firmado em
minuta de prisão de ministros e em anulação de eleição? Em nenhum momento, cita-se alinhamento
com a PMDF ou mesmo apoio dela. Não há uma vírgula que se dirija a Brasília. Não há, deputado
Gabriel Magno. Haveria se tivesse existido conivência.
A PMDF e os coronéis Fábio e Klepter, ao contrário do alegado na denúncia, tentaram, sim,
desmobilizar o acampamento em frente ao QG do Exército e sempre encontraram resistência daquela
corporação. Ainda no dia 8 de janeiro, a PMDF recebeu ameaça do general caso invadisse a área militar
do Exército, que possuía mais homens armados. A Polícia Militar do Distrito Federal foi intimidada pelo
Exército.
Portanto, na quinta-feira passada, dia 28 de março, véspera da Sexta-Feira Santa, o ministro
Alexandre de Moraes determinou a soltura dos ex-comandantes-gerais da PMDF: os coronéis Fábio
Augusto e Klepter Rosa. Isso faz justiça ao trabalho de ambos. Foram mais de 30 anos de dedicação à
polícia e à sociedade do DF.
A decisão reconhece que ambos não podem mais exercer poder hierárquico da corporação, de
maneira que não há mais necessidade da prisão de ambos.
A convicção a que chegamos, a partir do relatório da CPI, deve-se confirmar em breve. A
PMDF, orgulho do Distrito Federal, jamais atentou contra o Estado, as leis e a Constituição federal. Erro
de um ou de outro policial não pode ser colocado na conta dos comandantes gerais e nem tão pouco
da instituição.
A PMDF tentou desmobilizar os acampamentos e prender os manifestantes que invadiram os
prédios. Aqueles que receberam informações de inteligência da Abin deixaram de cumprir o seu dever.
E esses, sim, deveriam estar sendo penalizados.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO HERMETO (MDB. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – O trabalho
desta casa não é retórico. É realizado por pessoas comprometidas com a lei e com a verdade.
Muito obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Hermeto.
Parabéns pelo pronunciamento.
Concedo a palavra à deputada Doutora Jane.
Depois, para encerrar, concederei a palavra ao deputado Eduardo Pedrosa.
DEPUTADA DOUTORA JANE (MDB. Para breve comunicação. Sem revisão da oradora.) –
Obrigada, presidente.
Eu não poderia deixar, nesta oportunidade em que os nossos pares vêm a esta casa, de falar
do nosso orgulho de tê-los aqui e do meu prazer de ser – assim como o senhor, presidente –
representante desta categoria. (Palmas.)
De verdade, cada dia que passa, aquela frase que nós aprendemos lá na academia – “Tenho
orgulho de ser policial” – faz muito sentido para mim. Esse orgulho eu vou carregar para sempre e
tenho certeza de que a Polícia Civil tem nesta casa uma defensora de todas as suas pautas. Eu me
orgulho muito de ser policial civil e de honrar essa instituição.
A minha fala hoje, aproveitando aqui a presença dos nossos pares e lideranças sindicais da
Adepol, Agepol, Sinpol, que estão presentes, é para dizer que nós temos a verdadeira noção – e temos
passado isso para os nossos colegas parlamentares – da dificuldade que a Polícia Civil enfrenta com a
defasagem de pessoal.
Aproveito para parabenizar o deputado Wellington Luiz pela apresentação do projeto de lei que
vem no sentido de sanar essa dificuldade enfrentada pelos policiais neste momento.
Eu recebi diversas ligações de colegas que estavam apavorados e diziam que precisavam se
aposentar o mais rápido possível, porque tinham medo de perder a pecúnia, tinham medo de perder
esse benefício que outros já receberam. Nós sabemos que esse benefício não é exclusivo da Polícia
Civil. Outras categorias têm esse mesmo benefício.
Portanto, o projeto de lei apresentado pelo deputado Wellington Luiz só vem no sentido de
corrigir, sanar uma dificuldade e pôr termo, para que os policiais continuem cerrando fileiras, mesmo
aqueles que estão em condições de se aposentar. Isso demonstra o compromisso e o respeito que os
policiais civis da ativa têm com a instituição. A minha fala hoje é só para dizer: contem comigo sempre.
Presidente, eu gostaria de pedir a inversão de pauta, assim que começarem as votações, para
que este item seja votado em primeiro lugar.
Muito obrigada, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Doutora Jane. Desde o
início, V.Exa. está participando efetivamente desse processo. Quero registrar e agradecer a
participação de V.Exa. Acato a solicitação de V.Exa. para que este seja o primeiro item de pauta dada a
importância dele, conforme acordado entre os deputados. Daqui a pouco reafirmamos isso.
Para concluir os Comunicados de Parlamentares e começar a Ordem do Dia, informo aos
nossos colegas policiais civis que iniciaremos as votações por esse projeto que é de interesse de todos
os policiais, mas, principalmente, da população do Distrito Federal, que ficará desguarnecida caso esses
colegas tenham que se aposentar.
Pedi ajuda ao deputado Eduardo Petrosa, nosso colega presidente da CEOF, o qual, desde o
primeiro momento, imediatamente, se colocou à disposição e designou o deputado Joaquim Roriz Neto
relator. Agradeço ao deputado Eduardo Pedrosa, a quem concedo a palavra.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, em primeiro lugar, eu queria cumprimentar os policiais civis presentes e me colocar
à disposição, sob a sua liderança, para que ajudemos essa carreira que sabemos ser tão importante
para a população do Distrito Federal. Cumprimento todos vocês e deixo nosso mandato à disposição.
Muito obrigado.
Presidente, eu queria começar falando que hoje é o Dia Mundial da Conscientização sobre o
Autismo. Vão ser faladas muitas coisas bonitas, mas esse não é o propósito. No dia de hoje, acredito
que temos que falar mais das dificuldades do que das belezas do autismo.
Este é o dia em que temos a oportunidade de falar das barreiras que são enfrentadas pelas
pessoas, no dia a dia, quando vão buscar inclusão nas escolas, quando vão buscar saúde que lhes
atenda de maneira plena, quando têm dificuldade de fonoaudiólogos e de diagnóstico. Essas são
dificuldades imensas que precisam ser vencidas ainda.
Precisamos trabalhar muito para que as pessoas tenham oportunidade de acesso ao mercado
de trabalho. Precisamos trabalhar, de fato, para que as pessoas com autismo sejam respeitadas.
Temos que trazer à população essa visão de que é necessário que todos nós façamos a nossa parte,
principalmente nós que estamos na política, para que uma mãe que tenha um filho com autismo e, às
vezes, uma dificuldade enorme para cuidar dele tenha suporte adequado do Estado.
Quantas mães atípicas, hoje, não têm acesso a um programa, não têm uma remuneração
complementar? Muitas vezes, elas têm que abrir mão das suas vidas para cuidar da vida dos seus
filhos. Se essa mãe vai ao ginecologista, ela tem que levar a criança junto porque não há nenhum
programa para acolhê-la da maneira adequada. Então, são muitas as dificuldades a serem vencidas.
Nesta data, acho muito importante divulgar o autismo, que tem diversos níveis, que tem
inúmeras dificuldades e barreiras a serem vencidas. Não é só falar daquilo que é bonito, mas, de
alguma forma, é alertar a sociedade do que é preciso fazer no cotidiano.
Muitas famílias têm parentes, conhecidos ou alguém do ciclo de amizade com autismo, e, às
vezes, as pessoas não sabem como lidar com essa situação. Às vezes, o diagnóstico é um momento de
muito trauma, é um luto, é uma dificuldade imensa para uma mãe ou uma família lidar com isso. É
necessário que o Estado participe desse momento. Isso pouco se fala na política, mas o momento de
avisar a família, de falar com o pai, com a mãe, é fundamental para o desenvolvimento que essa
criança vai ter a partir dali.
Temos que deixar claro que as pessoas com autismo não são só as crianças; estas envelhecem
e se tornam adultos com autismo. Precisam de cuidado e de atenção como outros adultos, mas
necessitam de atenções especiais. É fundamental que tenhamos essa visão.
Eu queria deixar esta mensagem a todos neste dia, que é muito especial, sim, é um dia
histórico. Talvez, em poucas vezes na história do nosso Brasil, do nosso país, tenhamos tido a
oportunidade de falar tanto sobre diversas matérias. Há vários políticos falando.
É importante que falemos, sim, mas que citemos, principalmente, as dificuldades a serem
vencidas – as dificuldades que essas mães enfrentam, muitas vezes abandonadas, sozinhas –, para que
consigamos garantir o suporte adequado a essas famílias por parte do Estado e o respeito por parte
das pessoas, que conhecem pessoas com autismo no Distrito Federal e no nosso país e prezam por
elas.
Muito obrigado. Fiquem com Deus.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa. Mais
uma vez, agradeço o seu apoio.
Está encerrado o período destinado aos Comunicados de Parlamentares.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
Item extrapauta nº 237:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 308/2023, de autoria do
deputado Wellington Luiz, que “Dispõe acerca do pagamento de valores decorrentes de saldo de
licença-prêmio convertido em pecúnia para servidores das carreiras da Polícia Civil do Distrito Federal,
em atividade, que tenham preenchido os requisitos para a aposentadoria, e dá outras providências”.
Como o projeto é de minha autoria, passo a presidência ao nobre deputado Ricardo Vale.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Assumo a presidência.
Antes de iniciar a votação, pergunto aos líderes se há acordo para superarmos o sobrestamento
decorrente dos 245 vetos e apreciarmos as demais matérias constantes na Ordem do Dia e os itens da
extrapauta. (Pausa.)
Não havendo manifestação em contrário, passaremos à apreciação do primeiro item, Projeto de
Lei nº 308/2023.
Aprovado o parecer favorável da CAS. A CEOF e a CCJ deverão se manifestar sobre o projeto.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, designo o deputado Joaquim Roriz Neto.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito ao relator, deputado Joaquim Roriz Neto,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO JOAQUIM RORIZ NETO (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
Presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
ao Projeto de Lei nº 308/2023, de autoria do deputado Wellington Luiz, que “Dispõe acerca do
pagamento de valores decorrentes de saldo de licença-prêmio convertido em pecúnia para servidores
das carreiras da Polícia Civil do Distrito Federal, em atividade, que tenham preenchido os requisitos
para a aposentadoria, e dá outras providências”.
No âmbito da CEOF, entende-se como admissível a proposição, que se encontra em
conformidade com o ordenamento jurídico, com o orçamento vigente e, em especial, com a LDO, LOA,
PPA e LRF.
Posto isso, a presente proposta está de acordo com as normas de finanças públicas, vez que o
seu impacto possui cobertura orçamentária pelas dotações presentes no quadro de detalhamento de
despesas da PCDF, na forma do parágrafo único do art. 1º da proposição.
De maneira não distinta, a aprovação da matéria não representa a criação de nova despesa,
pois esta já seria realizada quando da aposentadoria dos servidores, importando apenas em
antecipação de tal despesa como mecanismo de incentivo à permanência do servidor na ativa.
Quanto ao aspecto de mérito, a proposição atende aos requisitos de conveniência e
oportunidade, indo ao encontro da demanda da população do Distrito Federal no sentido de evitar a
diminuição no efetivo dos quadros da Polícia Civil do Distrito Federal, possuindo, dessa forma, relevante
interesse público inerente à matéria.
Dessa forma, ante o exposto, votamos, no âmbito da CEOF, pela admissibilidade e aprovação
do Projeto de Lei nº 308/2023, de autoria do deputado Wellington Luiz, na forma da sua redação
original.
É o relatório, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 23 deputados.
Solicito ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni, que
designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito ao relator, deputado Thiago Manzoni, que
emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da CCJ ao Projeto de Lei nº 308/2023, de autoria
do deputado Wellington Luiz, que “Dispõe acerca do pagamento de valores decorrentes de saldo de
licença-prêmio convertido em pecúnia para servidores das carreiras da Polícia Civil do Distrito Federal
em atividade, que tenham preenchido os requisitos para a aposentadoria, e dá outras providências”.
Senhor presidente, o parecer da CCJ é pela admissibilidade da proposição.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 23 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 308/2023, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 24 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Devolvo a presidência ao presidente desta casa, deputado Wellington Luiz.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
Agradeço ao presidente da CCJ, deputado Thiago Manzoni, que, desde o primeiro momento,
colocou-se à disposição, inclusive para ajudar na discussão da constitucionalidade do projeto. Da
mesma maneira, agradeço à CEOF, na pessoa do presidente e relator, deputado Joaquim Roriz Neto.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra para declaração
de voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Thiago
Manzoni para declaração de voto.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, eu gostaria apenas de parabenizá-lo por ter encontrado uma solução para essa situação
que afligia a nossa Polícia Civil. Sempre que V.Exa. precisar, em relação aos assuntos relacionados à
Polícia Civil, estou à disposição para ajudar a nossa Polícia Civil do Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado, V.Exa. sempre tem se
colocado à disposição da nossa instituição, o que demonstra a sua sensibilidade para com essa
importante categoria.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.032/2023 (sic), de autoria do
Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A CEOF deverá se manifestar sobre o
projeto.
Solicito ao presidente da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa, que designe relator para a matéria
ou avoque a relatoria.
Informo que foi apresentada 1 emenda de plenário.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da CEOF sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.032/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 7.313,
de 27 de julho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de
2024 e dá outras providências”.
O projeto de lei visa a ajustar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, com a finalidade de
incluir a autorização para nomeação de 240 médicos nas especialidades neonatologia, pediatria geral e
ginecologia e obstetrícia, e anestesiologia da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. A
proposição está acompanhada da estimativa do impacto orçamentário e financeiro.
Esta relatoria apresentou emenda para viabilizar a reestruturação da carreira Analista de Apoio,
Assistência Judiciária da Defensoria Pública do Distrito Federal.
A proposição reúne as condições necessárias para sua aprovação no âmbito desta Comissão de
Economia, Orçamento e Finanças, razão pela qual votamos pela sua admissibilidade com a emenda
apresentada.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa.
Informo aos policiais civis que ainda não votamos em segundo turno, apenas em primeiro.
Então, não vão embora.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 24 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.032/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 24 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Item nº 221:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 998/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
6.177.358,00”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 24 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Nos termos do art. 120 do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal e em
atendimento ao Requerimento nº 1.099/2024, convoco as senhoras e os senhores deputados para a
sessão extraordinária a realizar-se imediatamente após esta sessão ordinária, para discussão e votação,
em segundo turno, dos seguintes projetos:
– Item nº 1: Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 998/2024, de
autoria do Poder Executivo, que “Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal
no valor de R$ 6.177.358,00”;
– Item nº 2: Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 308/2023, de
autoria do deputado Wellington Luiz, que “dispõe acerca do pagamento de valores decorrentes de
saldo de licença-prêmio convertida em pecúnia, para os servidores da carreira da Polícia Civil do Distrito
Federal em atividade, que tenham preenchido os requisitos para aposentadoria e dá outras
providências”;
– Item nº 3: Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.032/2023 (sic), de
autoria do Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de junho de 2023, que ‘dispõe sobre as
diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências’”.
Votaremos os demais itens não apreciados na sessão ordinária que já foram acordados.
Nada mais havendo a tratar, a presidência vai encerrar os trabalhos.
Está encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 17h04min.)
Observação: nestas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais foram reproduzidos de
acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização
deste evento.
Siglas com ocorrência neste evento:
Abin – Agência Brasileira de Inteligência
ACS – Agente Comunitário de Saúde
Adepol-DF – Associação dos Delegados de Polícia Civil do Distrito Federal
Agepol-DF – Associação Geral dos Servidores da Polícia Civil do Distrito Federal
Avas – Agente de Vigilância Ambiental em Saúde
Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica
CAS – Comissão de Assuntos Sociais
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
CLDF – Câmara Legislativa do Distrito Federal
CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito
CTMU – Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana
EJA – Educação de Jovens e Adultos
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações
IFB – Instituto Federal de Brasília
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOA – Lei Orçamentária Anual
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal
MDB – Movimento Democrático Brasileiro
MGI – Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
NAI – Núcleo de Atenção Inicial
PAC – Programa de Aceleração do Crescimento
PCDF – Polícia Civil do Distrito Federal
PGR – Procuradoria-Geral da República
PMDF – Polícia Militar do Distrito Federal
PMN – Partido da Mobilização Nacional
PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar
PPA – Plano Plurianual
PPGG – Políticas Públicas e Gestão Governamental
PRD – Partido Renovação Democrática
PT – Partido dos Trabalhadores
QG – Quartel-General
Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Semob – Secretaria de Mobilidade e Transparência
Sinpol-DF – Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal
STF – Supremo Tribunal Federal
TEA – Transtorno do Espectro Autista
Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 04/04/2024, às 14:02, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1605338 Código CRC: 79A6887F.
DCL n° 070, de 08 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 24/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 24ª
(VIGÉSIMA QUARTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 3 DE ABRIL DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H03MIN TÉRMINO ÀS 16H50MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está aberta a sessão ordinária de quarta-feira,
3 de abril de 2024, às 15 horas e 3 minutos.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 23ª Sessão Ordinária, de 2 de abril de 2024;
– Ata Sucinta da 13ª Sessão Extraordinária, de 2 de abril de 2024.
Sou o único deputado presente.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
A presidência vai suspender a sessão por 20 minutos. Se não houver quórum após esse tempo,
encerrarei a sessão.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h11min, a sessão é reaberta às 15h17min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a sessão.
Sobre a mesa, documento que será lido por mim.
Memorando nº 38/2024.
“Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal,
Ao cumprimentá-lo cordialmente, venho respeitosamente, perante Vossa Excelência,
comunicar-lhe minha filiação ao Partido Renovação Democrática (PRD-25), formalizada nesta data, 2
de abril de 2024.
Considerando a necessidade de comunicação dessa filiação, solicito, por gentileza, que sejam
tomadas as providências necessárias para a publicação deste comunicado no Diário da Câmara
Legislativa do Distrito Federal.
Agradecendo-lhe antecipadamente a atenção e a colaboração, renovo os protestos de elevada
estima e distinta consideração.
Rogério Morro da Cruz, deputado distrital.”
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, vou voltar, na tarde de hoje, a um assunto de que tenho tratado esta
semana toda. Quero, mais uma vez, falar do assalto que está sendo praticado pelos operadores do
cartel dos combustíveis no Distrito Federal.
Houve uma repercussão muito grande desse aumento, um aumento absurdo, um aumento
criminoso. Eles procuraram os meios de comunicação, depois de várias matérias publicadas – estou
vendo ali o Alan Rios, o primeiro a publicar –, e disseram que a causa do aumento foi o aumento do
etanol.
Fui apurar isso. Conversei com proprietários de postos. Não houve aumento nenhum do etanol.
É mentira! Não aumentou nada o etanol.
O que está acontecendo, também, é uma perseguição das distribuidoras, mais uma vez, esse é
o modus operandi deles, que é coisa de marginal, contra os postos que não se submetem ao cartel.
Existe, por exemplo, um posto, no centro de Taguatinga, que não se submete aos ditames do
cartel. O proprietário desse posto está sofrendo perseguição de maneira absurda, porque ele não
alinha o seu preço com os preços do cartel.
Hoje, pela manhã, eu tive a oportunidade de conversar com o doutor Alexandre, que é o
diretor da Divisão de Defesa do Consumidor da Polícia Civil do Distrito Federal, e me animou a
conversa que nós tivemos. A polícia vai agir, ou melhor, já está agindo. Já há alguns inquéritos
abertos. Ele está determinando que sejam feitos relatórios pelos órgãos que se dizem de defesa do
consumidor, por exemplo, o Procon. Eles terão que fazer levantamento, apresentar notas, para mostrar
o absurdo que está sendo a prática dentro do cartel.
Por que eu afirmo que esse cartel é criminoso? Porque estão praticando o preço acima do que
seria razoável, buscando o lucro fácil, atentando contra a lei que protege os consumidores no Brasil.
Por isso, eu estou acionando, também, a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da
Justiça, que é conduzida pelo advogado Wadih Damous, um carioca, que tem compromisso efetivo com
os consumidores do Brasil.
Portanto, a delegacia já está agindo. Acredito, efetivamente, que esta realidade será alterada.
Nós não podemos continuar sendo vítimas dessa exploração que é praticada no Distrito Federal.
Dito isso, eu quero abordar um outro problema que também está acontecendo, que vem do
tempo do governo do capitão Capiroto, em relação aos trabalhadores terceirizados, em todas as
categorias, da Esplanada dos Ministérios. As empresas, para concorrerem de maneira fraudulenta às
licitações e não cumprirem o piso estabelecido para as secretárias, as recepcionistas e os demais
trabalhadores na Esplanada, buscaram uma convenção coletiva do Sindicato dos Metalúrgicos, que não
tem nada a ver com o trabalhador terceirizado. Com isso, o tíquete-alimentação, que era 42 reais,
diminuiu, em alguns casos, para 20 reais; em outros casos, caiu para 30 reais. Secretárias tiveram uma
perda de até 1.000 reais.
Hoje, nós estivemos em uma audiência com o José Lopez Feijóo, que é o secretário de
Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, para que essa situação seja corrigida. Nós não podemos
permitir que esses trabalhadores continuem sendo vítimas da ganância empresarial e sendo
prejudicados. Estou marcando uma audiência também com o advogado-geral da União para
resolvermos esse problema.
Por último, presidente, queria agradecer a V.Exa., que atendeu ao meu pedido ontem
prontamente, e, agora, nós estamos aqui com as nossas copeiras devidamente uniformizadas, com um
uniforme decente.
Portanto, quero agradecer também a V.Exa., que tomou providências imediatas para tirar
aquele uniforme horroroso que estavam usando e agora estão de volta com o terninho. É para isto que
estamos aqui: para defender efetivamente os trabalhadores. Quando temos um presidente com a sua
sensibilidade, resolvemos as coisas rapidamente. É só verificar a felicidade delas hoje, com um sorriso
estampado no rosto, porque tiraram aquela roupa horrorosa e agora estão aí com o uniforme decente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Quero
retribuir os agradecimentos e parabenizar V.Exa. por esse olhar sempre atento aos direitos dos
trabalhadores. Parece simples, mas isso transforma o dia a dia das pessoas.
Então, deputado, não esperava nada diferente de V.Exa., sempre muito cuidadoso. Ficam aqui
os nossos agradecimentos. Hoje algumas delas já me agradeceram e eu pedi que agradecessem a
V.Exa., porque foi o senhor que teve esse cuidado. Vários outros deputados falaram depois, mas o
senhor foi o primeiro que teve esse cuidado.
Então, fica aqui o nosso agradecimento e os nossos parabéns.
Muito obrigado.
Eles já estão saindo ali, mas quero registrar e agradecer a presença dos estudantes e
professores do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, da 610 Norte, participante do programa
Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo. Sejam bem-vindos e até a
próxima.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente, boa
tarde. V.Exa. já fez a saudação aos estudantes do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, mas eu
também gostaria de fazer porque é uma escola que, além da tradição, leva o nome do nosso grande
patrono, o mestre, o professor Paulo Freire.
Nós criamos o prêmio Paulo Freire, aprovado no ano passado por esta casa. Pela Comissão de
Educação, Saúde e Cultura, tenho muito orgulho de ter entregue esse prêmio no ano passado e vamos
fazê-lo de novo este ano. Eu peço aos parlamentares que se somem a essa iniciativa tão importante.
Infelizmente houve algumas divergências no ano passado sobre a importância de Paulo Freire e da
escola, que é fundamental.
Presidente, eu vou retomar um tema que eu trouxe ontem: o da merenda escolar. É muito
grave o que está prestes a acontecer nesta cidade: 500 mil estudantes na rede pública de ensino desta
cidade podem ficar sem merenda, por falta de gestão da Secretaria de Educação.
Trouxe alguns dados, presidente, que levantamos na comissão, de ontem para hoje, quando
nós fizemos a denúncia aqui.
Vou comparar com o ano passado: nos 3 primeiros meses do ano passado, a Secretaria de
Educação liquidou 23 milhões e meio de reais no programa de alimentação escolar. Neste ano, liquidou
apenas 5 milhões. Ora, 5 milhões no primeiro trimestre! É por isso que as escolas não receberam e não
estão recebendo os insumos. Os estudantes podem dizer isso aqui. Há uma semana o cardápio é o
mesmo: só carne de porco, quando há. Não há variedade no cardápio, porque os insumos não
chegaram às escolas.
O recurso empenhado no primeiro trimestre do ano passado foi 61 milhões de reais. Recurso
empenhado é a garantia para se fazer a compra e para se entregar a comida na escola. Neste ano, o
recurso empenhado foi 54 milhões de reais. De novo, um valor menor. Isso é gestão.
Tenho dados do sistema de transparência de hoje, 3 de abril. Consta, na conta do Governo do
Distrito Federal, 10 milhões e 100 mil reais, oriundos do repasse federal do PNAE, Programa Nacional
de Alimentação Escolar. Esse valor está parado no caixa. Por que não chegou a comida?
Presidente, além da falta de distribuição, há um problema mais grave. Hoje, visitei mais
escolas. Elas estão me recebendo desde ontem. Neste ano, a Secretaria de Educação não distribuiu
para as escolas óleo de cozinha! As escolas estão vivendo de doação e fazendo rifa para comprar óleo.
Os pais e as mães dos estudantes estão doando óleo para as escolas, porque não há óleo para
cozinhar! Não foi entregue óleo, neste ano, ainda. Estamos em abril. Não foi entregue alho nem
cebola. É inacreditável o que estamos vivendo na capital do país.
Hoje, se há merendas servidas nas escolas, é graças ao esforço e ao compromisso dos
diretores e das diretoras, que estão tirando do bolso e fazendo esforço.
Olhem aonde chegamos: há escola tradicional que pede para não ter o nome envolvido, com
medo de retaliação! Retaliação do quê e de quem? A Secretaria de Educação não fornece merenda, e a
direção da escola tem medo de denunciar. Olha a que ponto chegou a Secretaria de Educação! Isso é
criminoso, presidente! É preciso fazer alguma coisa!
Hoje, protocolamos um requerimento e uma representação no Tribunal de Contas da União,
porque se trata de verba federal! Vai ter que haver fiscalização federal no Distrito Federal, na capital do
país!
Foi publicada uma circular da Secretaria de Educação informando que está suspenso o
fornecimento de merenda, nas próximas semanas, para 500 mil crianças, adolescentes, jovens e
adultos. As escolas deviam estar fechadas. Não estão fechadas, graças ao compromisso de diretores e
diretoras de escola.
A Secretaria de Educação não cumpriu nenhuma das recomendações feitas pelo Tribunal de
Contas local, no ano passado. As recomendações foram: criação de um centro de controle e
abastecimento do estoque, reforma das cozinhas, reforma dos depósitos e nomeação de nutricionistas.
As escolas se viram como dá. Não há plano de obras.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Vou concluir, presidente.
Numa rede de mais de 700 escolas, há apenas 66 nutricionistas nomeados. A nomeação de
nutricionistas foi uma recomendação do tribunal. Há concurso aberto e homologado. Então, por que
não faz?
Então, essa é uma incompetência sem tamanho que mostra, mais uma vez, que a crise da
merenda é fruto da falta de capacidade e de administração da Secretaria de Educação. É inadmissível
que, na capital do país, meio milhão de estudantes fiquem sem ter o que comer nas escolas. Nós
nunca vivemos isso, presidente. É a primeira vez na história. Eu repito, sem medo de errar, e já falei
isto antes e falo hoje: Esta é a pior gestão da história da Secretaria de Educação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
A atenção aos nossos estudantes é extremamente fundamental. V.Exa. traz um tema
importante. Precisamos pedir explicações à Secretaria de Educação. Estão aqui os nossos alunos da
escola pública que merecem todo o respeito. Eu sempre estudei em escola pública, estudei em
universidade pública. Tudo o que tenho devo aos meus estudos, aos nossos professores, aos nossos
educadores. Tem que haver um respeito muito grande por eles.
Vamos encaminhar também um pedido de informações à Secretaria de Educação. Caso a
comissão queira fazer esse encaminhamento, deputado, a presidência desta casa também o assinará.
Marcarei uma reunião com a secretária. De fato, precisa haver uma explicação. Temos de saber
o que está acontecendo. Se o problema está na ponta, se o problema está na secretaria, se está na
Secretaria de Economia, com relação aos recursos.
Eu estou falando aqui de alternativas. O que não podemos é permitir que os nossos alunos
sejam maltratados. Isso é inadmissível. Este é o papel desta casa: inclusive o papel fiscalizador.
Portanto, agradecemos. É um alerta importante para que os nossos alunos tenham sempre não
só a sensação, mas a certeza de que podem contar com o apoio desta casa quando seus direitos e
suas garantias forem feridos.
Muito obrigado.
Saúdo o deputado Jorge Vianna, que acabou de chegar.
Deputado Rogério Morro da Cruz, já fiz a leitura do memorando sobre a sua filiação ao partido.
O deputado Fábio Félix chegou depois. Os demais deputados já tinham sido citados.
Mais uma vez, agradeço a presença dos alunos do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, da 610
Norte. Sejam muito bem-vindos a esta casa. Muito obrigado. Aproveitem.
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
DEPUTADO IOLANDO (Maioria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente,
senhoras e senhores deputados.
Cumprimento aqui os alunos, o professor e toda a equipe do corpo docente da escola Paulo
Freire, aqui do Plano Piloto, que nos visitam nesta tarde hoje. É uma honra muito grande poder receber
vocês aqui.
Eu falarei sobre 2 assuntos, mas, em primeiro lugar, eu quero falar sobre a homenagem de
hoje à noite.
Esta casa aprovou uma proposta de concessão de título de cidadão honorário, de minha
autoria, ao ex-presidente da República, presidente no honorário do MDB, Michel Temer.
Michel Temer foi um ex-presidente aqui no nosso país. Ele representa o Partido da Mobilização
Democrática Brasileira – MDB (sic), do qual eu faço parte, assim como o presidente desta casa, a
deputada Jaqueline Silva, o deputado Daniel Donizet, o deputado Hermeto. Somos 6 deputados
distritais. O deputado federal Rafael Prudente e o governador do Distrito Federal também pertencem
ao MDB.
Temos a responsabilidade de tratar do Distrito Federal, como temos feito nesta casa, bem
como o Executivo, na pessoa do governador Ibaneis, que tem feito com maestria um trabalho
excepcional.
Quero falar sobre a importância deste título de cidadão honorário ao ex-presidente Michel
Temer, presidente de honra do MDB. Hoje à noite, faremos a entrega do título de cidadão honorário
proposto por mim. Convido toda a sociedade e todos os servidores desta casa a estarem conosco neste
momento importante para o Distrito Federal e para o país.
O presidente Michel Temer foi deputado federal, presidente do MDB Nacional e também
presidente da Câmara dos Deputados. Tive a oportunidade, quando ele estava presidente, de
apresentar um projeto de lei – claro que não foi de minha autoria – que já estava há 5 anos na gaveta
da Câmara dos Deputados. Conseguimos desengavetá-lo e apresentá-lo em plenário por meio do então
presidente Michel Temer, propondo a redução do tempo de contribuição previdenciária às pessoas com
deficiência do Brasil. O projeto foi apresentado por um deputado de Minas Gerais.
Tive ciência desse projeto, encontramos com várias outras entidades em Brasília e fomos
percorrer o gabinete de alguns deputados. Naquele tempo, o Gim Argello era senador e nos conduziu
ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, e ele, sensivelmente, com o coração muito
aberto, abriu as portas, convenceu o MDB, bem como o senador Gim Argello e a bancada do PTB.
Ali tivemos um grande êxito e uma grande vitória para as pessoas com deficiência do nosso
país: o tempo de contribuição previdenciária para as pessoas com deficiência. Por que o tempo de
contribuição previdenciária para as pessoas com deficiência foi reduzido? Porque as pessoas com
deficiência em graus grave e mediano têm menos tempo de vida do que as que não têm nenhum tipo
de deficiência.
Com isso, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal entenderam que esse projeto era
importante para o nosso país. Assim fiz parte de um grande projeto para o Distrito Federal e para o
Brasil. Michel Temer, à época, foi o grande responsável por aprovar e sancionar este projeto como
condutor na Câmara dos Deputados.
Para mim, é um orgulho muito grande saber que hoje sou proponente da entrega do título de
cidadão honorário ao ex-presidente Michel Temer, que muito nos honrou. Fico grato por esta
homenagem.
O segundo assunto, presidente, sobre o qual quero falar é que, por mais que tenhamos
recebido inúmeras críticas no parlamento e em outros lugares sobre a atuação do governador Ibaneis
Rocha, quero deixar bem claro que o governador Ibaneis Rocha foi um dos recordistas em contratação
de servidores no mandato de 2019 até 2024. O governador chamou mais de 20 mil servidores públicos
do Distrito Federal, trouxe os servidores públicos para os órgãos públicos e, assim, dando continuidade
à máquina pública. De fato, ela está defasada não só aqui, mas em todo o país.
Entretanto, o governo tem compromisso com o Distrito Federal. Foi um governo que fez
compromisso com mais de 32 categorias, dando um aumento de 18%, dividido em 3 parcelas de 6%.
Nós vimos que o governo federal concedeu um aumento de 9% no ano passado. Porém, neste ano, já
deu como resposta a todos os sindicatos, aos servidores públicos federais, que não haverá aumento
algum, será 0 de aumento. E, óbvio, as categorias se uniram – os próprios apoiadores do governo
federal, do governo Lula – e declararam greve geral em nosso país.
Então, nós teremos um caos nacional por falta do compromisso do governo em atender os
servidores públicos federais. Isso para nós é penoso. Será bastante difícil para a sociedade conviver
com esses milhares de servidores federais que, a partir de hoje, entrarão em greve e tornarão o Brasil
um caos pior do que está.
Então, eu quero manifestar a minha indignação quanto a essa ação do governo.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO IOLANDO – Não foi proposto nem sequer 1%, presidente, para as categorias em
âmbito nacional. Para nós, isso é uma falta de respeito, ainda mais vindo daquele que se diz defensor
dos servidores públicos nacionais e locais.
Muito obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Iolando.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
Após, concederei a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, só uma
pergunta: na sessão solene de logo mais, o ministro do Supremo Tribunal Federal, o senhor Alexandre
de Moraes, vai estar presente na mesa?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É um convite feito ao nosso ministro.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Eu fico muito feliz, senhor presidente, de ver que o ministro
Alexandre de Moraes vai estar presente, que irá se sentar nessa mesa. E que vários parlamentares que,
outrora, tinham outra opinião vão poder dividir este espaço de maneira republicana em defesa da
democracia.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – A ideia é colocá-los lado a lado, ombro a
ombro, até para haver um diálogo mais próximo, para saírem bem na foto. Nós já definimos as
cadeiras.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, só quero
deixar uma questão clara: durante os 4 anos do governo do capitão Capiroto, os servidores públicos
federais não tiveram 1 centavo de reajuste. E os apoiadores do Capiroto nunca falaram nada aqui,
enquanto nós reclamávamos todos os dias daquela situação que estava sendo tratada.
No governo do presidente Lula, foram concedidos 9% para os servidores no geral – há
categorias que estão recebendo mais, como os policiais federais. No governo do presidente Lula, há
uma mesa permanente de negociação. Eles estão negociando reajustes, benefícios, e os trabalhadores
estão efetivamente sendo respeitados. As categorias que quiserem fazer greve terão liberdade para
fazê-la. Entretanto, não há esse caos programado de que o Brasil vai parar, não há isso, nada disso
está programado. Os trabalhadores, os servidores públicos, sabem da competência e da
responsabilidade que o governo tem com eles, ao contrário, por exemplo, do que ocorre na Argentina,
onde a extrema-direita está no poder – o tal do Milei já demitiu 50 mil servidores públicos federais. O
país está mergulhado na maior crise da história porque a extrema-direita não respeita os
trabalhadores.
Portanto, o governo do presidente Lula tem uma mesa de negociação permanente, chefiada
por um sindicalista, o companheiro Feijóo, e está negociando com as categorias. Houve 9% de reajuste
e certamente haverá mais. Estão verificando a situação para que se possa reajustar uma série de
benefícios. É o governo que efetivamente respeita os trabalhadores.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, senhor
presidente. Saúdo os deputados e as deputadas, todos os presentes na Câmara Legislativa do Distrito
Federal, os servidores, os estudantes da escola Paulo Freire, obrigado pela visita hoje à Câmara
Legislativa do Distrito Federal. O nome dessa escola é muito bonito, homenageia o patrono da
educação neste país, Paulo Freire. Muito obrigado pela presença.
Hoje eu gostaria de subir à tribuna para falar de um tema que eu acho que tem uma
importância grande. Nos dias 31 de março e 1º de abril, muito se falou neste país sobre a questão da
ditadura militar. Também não podemos deixar de comentar sobre isso na tribuna da Câmara
Legislativa. A ditadura militar cassou a voz da democracia e da pluralidade. Os militares – a cúpula
militar deste país – deu um golpe em um presidente que estava no país, o presidente João Goulart,
cassou mandatos parlamentares, fechou o parlamento, o Congresso Nacional, cassou a voz de juízes,
de ministros do Supremo Tribunal Federal. Foi um regime de exceção.
Teima-se em dizer que esse regime tinha apoio neste país, mas, se você olhar todos os
processos eleitorais que houve para governador de estado e deputado estadual ao longo da ditadura
militar, verá que os militares perderam a eleição e por isso adiavam a condução da eleição presidencial,
porque não tinham condições de vencer na urna. Só deram um golpe porque os candidatos da
extrema-direita e da ditadura militar não tinham voto para vencer na urna. Foi uma ditadura sangrenta,
que caçou a democracia e mandatos, mas, mais do que isso, que prendeu de forma arbitrária, torturou,
silenciou a diversidade de ideias. É importante que todo mundo neste país, que minimamente vive na
democracia, repudie o que foi a ditadura militar no Brasil, que durou 21 anos. Foram 21 anos de
silenciamento!
E nós temos que homenagear um dos personagens da resistência à ditadura militar. São muitos
os que devem ser homenageados. Um deles é Honestino Guimarães, que hoje dá o nome à nossa
ponte que liga o Plano Piloto ao Lago Sul – felizmente nós arrancamos de lá o nome de um ditador,
Costa e Silva. E também é o nome do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília.
Honestino Guimarães era estudante de geologia da Universidade de Brasília, foi coordenador-geral do
Diretório Central dos Estudantes da UnB e lutou contra a ditadura militar. Infelizmente, Honestino
Guimarães foi desaparecido: seu corpo nunca foi entregue aos seus familiares. Ele foi mais um dos
assassinados pela ditadura militar brasileira.
Então, como dizia o ex-deputado federal do MDB, Ulysses Guimarães, nós temos ódio e nojo da
ditadura militar – nós que vivemos a democracia, que é plural e divergente. Fala-se nesta casa sobre
muitos temas em que nós divergimos, mas nós estamos aqui respaldados pelo voto popular; e na
ditadura não cabe a participação popular, mas, sim, a tortura, o autoritarismo, a repressão. E eu venho
à tribuna desta casa para deixar, simbolicamente, o meu repúdio à ditadura militar.
Infelizmente, deputado Chico Vigilante, no dia 8 de janeiro de 2023, setores da extrema-direita
deste país tentaram dar um golpe novamente, até mesmo chamando a intervenção federal na frente
dos quartéis, bem como aqueles que eram os valores da ditadura militar. Muitos dos apoiadores desse
processo foram eleitos pelo voto popular, estão sentados nas cadeiras legislativas deste país enquanto
defendem a ditadura, o que é um absurdo, uma contradição e é lamentável.
Quero que fique registrado que nós repudiamos veementemente o absurdo que aconteceu
neste país em 1964, a ditadura militar.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, quero fazer
um agradecimento ao governador, a V.Exa. e a todos os colegas parlamentares, pois foi sancionada,
hoje, uma lei de minha autoria que garante, deputado Fábio Félix, às mulheres – na verdade, às
pessoas – vítimas de violência doméstica um atendimento prioritário nos hospitais.
Embora eu seja da saúde e saiba que existe a chamada classificação de risco – que nós
conhecemos como classificação de Manchester, que classifica os pacientes conforme o grau de
complexidade da doença –, nesse caso específico, eu fiz questão de dar prioridade às mulheres,
justamente por saber que a agressão física não só machuca fisicamente, mas machuca
psicologicamente.
Muitas mulheres não vão aos hospitais porque sabem que talvez aquele chute que levaram na
barriga ou aquele soco que levaram nas costelas não dê em nada: o hospital irá classificá-la como
verde e o atendimento vai demorar, o que pode levar a paciente a ter um agravamento na doença.
Então, há vários motivos que nos levaram a fazer essa lei. É importante que haja essa prioridade para
as mulheres. Fico feliz que esta casa tenha aprovado o projeto voltado às mulheres que nós
apresentamos ainda no mês delas. Isso é fazer política de inclusão, isso é valorizar de verdade as
mulheres.
Parabéns a todos, obrigado aos nossos colegas, bem como ao governador por ter sancionado
essa lei.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Parabéns, deputado Jorge Vianna, é uma
medida extremamente necessária e justa, é mais um importante instrumento de defesa para a mulher.
Deixo também o nosso agradecimento aos deputados, por causa da nossa lei – eu digo nossa
porque não é só minha, é de todos os parlamentares – que criou o banco de dados para pessoas, para
homens condenados – homens, não; covardes – por violência contra a mulher, desde que haja o
trânsito em julgado. É mais um importante instrumento em defesa da mulher, para que elas saibam
com quem estão se relacionando.
Esta casa tem tentado fazer a sua parte diante de tantos episódios de violência contra a
mulher.
Sempre lembro: homens somos nós que protegemos as mulheres e cuidamos delas. Essa outra
classe é de covardes! Essa, eu, como policial, conheço bem. São bem diferentes! Quando caem na
cadeia, ficam mansinhos, e quando estão em casa, são valentões! É preciso que as pessoas saibam
com quem estão tratando.
Mais uma vez, parabenizo V.Exa.
Eu gostaria de saber se mais algum deputado deseja fazer uso da palavra.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
primeiramente, obrigado. Estou muito feliz em ver ali: deputado Rogério Morro da Cruz, agora com
partido, o PRD. Que Deus nos abençoe!
Presidente, uso esta tribuna para pedir ajuda aos amigos da casa, a todos os deputados.
Também quero estender esse pedido tanto ao Senado Federal quanto à Câmara dos Deputados.
Hoje, estive visitando a Casa do Candango. Olha, eu saí de lá muito feliz, presidente! A Casa do
Candango, em Sobradinho, atende 345 crianças e também dá suporte a 60 idosos. Eu conversei com a
presidente da Casa do Candango, a Margarida, e também tive a oportunidade de conhecer o senhor
Ronaldo Lobato, que é o presidente do conselho fiscal; a nossa ex-governadora do Distrito Federal,
Maria Abadia; a Carla Lobo, que é a diretora; e a Solange. Há lá um prédio que precisa ser reformado.
Após essa reforma, segundo a direção da Casa do Candango, eles irão atender 600 crianças.
É importante, deputado Chico Vigilante, que todos que não a conhecem conheçam a Casa do
Candango e que destinem recursos para reformar essa estrutura que está esperando melhora para
poder atender 600 crianças.
São atendidas crianças de São Sebastião, Paranoá e de todas as cidades do Distrito Federal.
Segundo relatos da direção, eles estão atendendo até crianças do Entorno cujas mães e pais vêm
trabalhar no Plano Piloto e as deixam lá.
Aquele lugar oferece muito cuidado! Se brincar, ele é melhor que certas creches particulares do
Distrito Federal. Fiquei encantado e me coloquei à disposição deles. Eu disse que ainda hoje falaria
sobre eles no parlamento e pediria ajuda de todos os deputados e também da Câmara dos Deputados.
Citei nomes de vários deputados federais. Não importa que sejam de direita, de esquerda ou de centro!
Fomos eleitos para servir e fazer o bem para a sociedade.
Então, deixo o meu convite para quem não conhece a Casa do Candango: vamos conhecê-la e
vamos destinar recursos para reformar aquele prédio que abrirá 600 vagas para as nossas crianças
carentes.
Que Deus os abençoe! Muito obrigado pela oportunidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Rogério Morro da Cruz.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Presidente, eu ouvi uma fala do governador Ibaneis Rocha extremamente desnecessária, provocativa,
na qual ele faltou com a verdade. Ele disse que teria pegado a economia do Distrito Federal
desarrumada, do governo do PT, e a teria arrumado. Isso não é verdade.
É preciso que o governador Ibaneis tenha ciência – ele sabe disso – de que as obras que estão
acontecendo no Distrito Federal são todas originárias do governo do PT. Por exemplo, o PAC-2 e a
infraestrutura de Vicente Pires e do Sol Nascente. O BR Transporte Oeste, do Sol Nascente ao Plano
Piloto, é uma obra cujos contratos foram assinados – com recurso em caixa – no governo do Partido
dos Trabalhadores. E o BR Transporte Norte, ele ainda não teve a capacidade de fazer. É importante
que ele se recorde, presidente deputado Wellington Luiz, de que o vice-governador do Distrito Federal
era o Tadeu Filippelli e que eu, V.Exa. e outros estivemos no lançamento do BR Transporte Norte. Todo
aquele complexo, que eles chamam de Complexo Joaquim Roriz, faz parte do BR Transporte Norte, que
foi licitado e cujas obras foram iniciadas no governo do Partido dos Trabalhadores, no governo Agnelo
e no governo Dilma.
É importante que ele saiba também que as creches que estão sendo construídas pelo Governo
do Distrito Federal, com recurso do governo federal, foram lançadas no governo do PT, no governo
Agnelo. As UPAs, das quais ele se orgulha e bate no peito e diz que está construindo, são todas obras
iniciadas no governo do Partido dos Trabalhadores.
Portanto, seria interessante ele ter uma relação harmoniosa e respeitosa com o governo
federal, porque, se alguma obra acontece hoje no Distrito Federal ou se há contratação de pessoas, é
exatamente por causa do governo do Partido dos Trabalhadores. É importante ele ter noção também
de que, durante os 4 anos do governo do Capiroto – ele era amigo dele –, ele não fez absolutamente
nada pelo Distrito Federal; nem pelos servidores, nem pela saúde, nem pela educação, nem por nada.
Apontem-me alguma creche, alguma obra, alguma UPA, alguma coisa construída no governo do
Capiroto aqui no Distrito Federal. Simplesmente não houve.
Portanto, eu estou aqui neste momento repondo a verdade em cima dessa fala do governador
Ibaneis, que não condiz, efetivamente, com a verdade dos fatos.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Agradeço
a franqueza.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Presidente, na fala do deputado
que me antecedeu, eu tive umas lembranças, deputado Chico Vigilante, que eu queria relatar. Talvez
eu nunca tenha falado isso aqui na Câmara Legislativa, depois de ter sido eleito parlamentar.
Eu fui candidato, em 2014, pelo PSD e na minha coligação nós elegemos, infelizmente, o pior
governador do DF, que foi o Rodrigo Rollemberg. Mas, naquela época, estávamos coligados. Inclusive,
o PSD foi que ajudou o Rodrigo Rollemberg a ser eleito, porque nem o PSB acreditou no Rodrigo
Rollemberg. O PSD entrou juntamente com o Rogério Rosso e o Renato Santana, e o nosso time
digamos que alavancou a campanha do PSB. Naquelas rodas que eles faziam, só dava PSD. O PSB não
acreditava no Rollemberg.
Pois bem. E aí nós fizemos a campanha e o Rodrigo Rollemberg foi eleito. No primeiro dia de
governo do Rodrigo Rollemberg, o vice-governador Renato Santana me ligou perguntando onde é que
eu estava, eu estava em Taguatinga, e ele me falou: “Estou indo aí conversar contigo”. Eu fui o mais
votado do partido, naquela época. Eu era do sindicato e, obviamente, eles tinham respeito por mim,
por toda a minha história. E aí ele me levou ao Buriti. Eu nunca tinha entrado no Buriti. Eu nunca tinha
entrado num carro oficial. O Renato Santana foi lá em Taguatinga e me levou ao Buriti.
Chegando lá, estava ocorrendo uma reunião. Estavam na reunião: Hélio Doyle, Rodrigo
Rollemberg, Marcão e mais alguns assessores discutindo, deputado Chico Vigilante, o que eles fariam,
como eles fariam o pagamento da folha dos servidores, qual pasta iriam pagar. Isso foi emblemático
para mim porque, naquela ocasião, o Rodrigo Rollemberg me chamou e me perguntou o que eu
achava, qual pasta deveria ser paga. Eu lembro que, naquele dia, eu falei assim: “Olha, o último
pagamento feito pelo governo Agnelo, no último mês de dezembro, quando ele também fez isso, ele
pagou primeiro a educação. Então, seria justo pagar a saúde.” Pois assim foi feito. Ou seja, naquela
ocasião, naquele primeiro mês de governo do Rodrigo Rollemberg, o GDF não tinha dinheiro. E aí eu
não vou aqui fazer ilações, nem vou ficar defendendo, nem acusando ninguém. Eu, como sindicalista,
sei que, assim que o Rodrigo Rollemberg assumiu o governo, o governo estava zerado, deputado Chico
Vigilante. Estava zerado. Estava zerado, e aí começou o quê? Começou...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Começou aquela política de divisão de pagamentos que foi
histórica em Brasília porque, pela primeira vez, o governo estava parcelando o salário do servidor, ou
então o Rodrigo Rollembeg estava mentindo dizendo que não tinha dinheiro. Mas dificilmente o
governador iria mentir que não tinha dinheiro sendo que está todo mundo com a lupa nas contas do
governo.
Então, eu não estou dizendo aqui que o Agnelo gastou ou gastou demais. Eu estou dizendo
aqui o que eu vi, e o que eu vi foi um governo, em 2015, sem dinheiro para pagar os servidores. E, se
não tem dinheiro para pagar servidor, é porque ele foi gasto. É fato que o governo do PT construiu
muitas creches. Foi o que mais construiu. E, diga-se de passagem, a minha cidade de Samambaia foi a
cidade que mais foi contemplada. É fato que os 6 secretários de saúde compraram até o que não
devia. Compraram próteses e órteses mais do que deviam, inclusive, vencendo. Isso foi notícia. Isso foi
matéria. Isso foi motivo de prisão. É fato que nós compramos um monte de equipamentos nos
hospitais que ficaram encaixotados até pouco tempo, até o Ibaneis entrar e colocar para funcionar,
como, por exemplo, o Pet-Scan no Hospital de Base.
Então, tudo isso foi comprado pelo PT. Eu concordo. O PT comprou muito no governo Agnelo.
Mas muito! E talvez por ter comprado muito, ficou devendo demais.
Isso é só para falar do que vi e do que participei ainda como sindicalista.
Obrigado, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Deputado Jorge Vianna, permita-me fazer alguns comentários muito rapidamente. Poucas
vezes, faço qualquer comentário com relação...
Eu e o deputado Chico Vigilante vivemos muito o governo Rollemberg aqui. Se houve um
governador que tinha a arte de mentir, era aquele ali. Se houve um governo que envergonhou o povo
de Brasília, foi aquele ali. Quando se falava de rodas, é porque não quisemos completar de que tipo de
roda ele participava. Foi um governo que perseguiu... Eu e o deputado Chico Vigilante éramos líderes
da oposição e sofremos diabos com aquele homem. As categorias também sofreram. Então, mentir era
com ele.
Entendo que havia, sim, recursos, porque nós participamos... O meu partido fazia parte do
governo Rollemberg, e tudo foi feito para que ele deixasse sanado. Problema havia, é claro. Se o
governo Rollemberg tinha uma característica – e aonde eu for e tiver a oportunidade, vou falar –, era
ser um governo preguiçoso, um governo que perseguiu os trabalhadores, que perseguiu as pessoas,
seja da classe média, seja da classe baixa. Ele foi uma vergonha para todos nós.
O orgulho que eu tenho – e acho que o deputado Chico Vigilante também faz parte desse
grupo – é dos deputados que foram oposição desde o primeiro dia de governo dele até o último dia.
Então, eu nunca fui base daquele governo – nem no primeiro nem no último governo. Isso é uma coisa
que me dá muito orgulho.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, só quero
deixar claro o seguinte: a primeira coisa que o Rollemberg fez quando entrou no governo foi questionar
o reajuste que tinha sido dado para os servidores. Fomos nós, por meio de parecer produzido pelo
Willemann – que está aqui –, que fomos ao Tribunal de Justiça e sustentamos que havia dinheiro em
caixa e, logo, poderiam ser garantidos os reajustes. O tribunal, por 17 a 0, reconheceu os reajustes
que tinham sido dados. Ele ficou 4 anos e não pagou porque não quis.
Quanto à questão da folha de pagamento, ficou tudo pago. Em 1º de janeiro, estava todo
mundo com o salário no bolso, e havia R$1.600.000,00 em caixa. Eu mostrei os relatórios dessa tribuna
também, porque nós ficamos, o tempo todo, desfazendo as mentiras do Rollemberg.
Repito: as obras que estão sendo executadas foram todas contratadas na época do governo do
Agnelo Queiroz: o saneamento de Vicente Pires; o saneamento do Sol Nascente; o BRT Oeste, que vem
do Sol Nascente ao Plano. As estações do Metrô que poderiam ter sido construídas não foram, porque
o objetivo do Rollemberg...
É por isso que eu e o deputado Wellington Luiz sustentamos uma oposição ferrenha a ele, já
que nós 2 fazíamos parte dos partidos que tinham estado no governo anterior, que eram o PT e MDB.
Tínhamos que honrar o que o governo tinha feito.
Portanto, deputado Jorge Vianna, chamaram V.Exa. para plantar mais uma mentira. V.Exa. não
tinha a obrigação de saber, já que não era deputado à época, o que estava no caixa, tanto é que não
houve parcelamento de pagamento, porque o dinheiro tinha ficado. Eles inventaram o parcelamento
para plantarem o terror em cima dos servidores. Foi isso. Eles plantaram o terror em cima dos
servidores para dizerem que o Distrito Federal estava quebrado.
A verdade dos fatos é essa.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Pela primeira vez na história, vimos delegacias
fechando às 18 horas, fechando no sábado e domingo, quando a população mais precisava. E
parcelaram o salário, parcelaram o 13º.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Parcelaram.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Foi uma maldade. Isso no governo
Rollemberg.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – No governo Rollemberg.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Então, maldade não faltou para aquele infeliz.
Que Deus o tenha onde ele estiver.
O deputado Jorge Vianna está dizendo que ele queria voltar. Que Deus nos proteja então.
Obrigado, deputado Jorge Vianna e deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, na
época, eu não estava como parlamentar. Rodrigo Rollemberg, ex-governador, envergonhou Brasília,
perseguiu o pai de família, perseguiu o servidor público. Eu concordo plenamente com V.Exa., concordo
plenamente com o deputado Chico Vigilante que foi o pior governo de todos os tempos, o pior
governador, um governador ditador, um governador que não representa e não vai representar a
sociedade brasiliense, o governador que mais derrubou casas no Distrito Federal. Ele foi um
governador incompetente, um governador que não serviu para nada, só enrolou.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Rogério Morro da Cruz, já que é
para sentar madeira, vamos sentar com gosto.
Rapaz, ele colocou à frente da antiga Agefis uma psicopata chamada Bruna. Essa mulher
perseguia as pessoas, atacava as pessoas, ria quando elas tinham suas casas derrubadas. Eu lembro
que, no Areal, eles tiveram coragem de derrubar a casa de um deficiente que morava sozinho e depois
ainda mandaram ele se virar com a nova casa. Fizemos vaquinha para ajudar essas pessoas.
Então, V.Exa. também tem toda a razão.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, hoje é o dia da nostalgia.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Sábado de Aleluia é o dia em que se sapeca a
madeira no Judas.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Presidente, eu me lembro também que um dos piores secretários
de saúde que passaram aqui em Brasília foi o secretário Humberto. Humberto Costa? Humberto
Martins?
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – O que era o secretário Humberto? O secretário Humberto era um
assessor do Congresso, lá do Senado. Estranhamente, ele era assessor e conseguiu cursar medicina.
Eu não sei a que horas ele estudou medicina, porque, se ele trabalhava no Congresso, em tese,
durante o dia, então ele só tinha à noite para fazer medicina. Não há como fazer medicina à noite,
ainda mais na Escs. E ele fazia medicina na Escs. Enfim, ele era um recém-formado em medicina, e aí,
talvez, por articulação política ou por ser amigo do próprio Rollemberg, ele assumiu como secretário de
saúde.
Ele fez a pior gestão de todas, porque foi ele – deputado Chico Vigilante, V.Exa. sabe muito
bem disso – que transformou os postos de saúde em unidades básicas de saúde. Até aí, tudo bem; até
aí, seria possível fazermos uma atenção básica com as unidades básicas de saúde, tirarmos a figura do
centro de saúde, que é aquele postinho de saúde que tinha ginecologista, pediatra, clínico, tudo junto.
Ele tirou todo mundo e transformou todo mundo em médico generalista. Aí ele fez com que os
pediatras, que tinham 20 anos, 30 anos como pediatras, que só tinham atendido crianças, a partir
daquele momento, atendessem adultos, mulheres gestantes, coisa que não era da prática deles. Os
médicos, por não quererem sair da atenção primária, acabaram ficando. Eles tiveram muitas
dificuldades. Imagina um médico clínico tendo que atender na pediatria. Criança não é um adulto
pequeno, não; criança é diferente. A criança não fala onde está doendo. Então, os médicos tiveram de
rebolar para atenderem na ginecologia, na pediatria, na clínica médica, mesmo não sendo especialistas.
Mas, enfim, criaram as UBS.
Até aí tudo bem. O problema foi quando ele começou a dividir Brasília em regiões e colocar, de
acordo com a PNAB, que é a Política Nacional de Atenção Básica, cada equipe para uma comunidade
de 4 mil pessoas – o que prevê a PNAB. Só que ele simplesmente mapeou tudo. Ele pegou uma cidade
que tem 300 mil pessoas, mapeou em UBS e botou todo mundo no mesmo lugar.
Os profissionais não conseguem atender todos, e até hoje nós temos dificuldade de cobertura
na atenção primária. Por quê? Porque em tese as equipes das UBS têm de ir até o paciente. Como é
que vão? Não há carro, não há condições de ir, não há gente suficiente. Uma UBS tem, às vezes, 10
equipes para um lugar: agentes comunitários de saúde, enfermeiros, médicos que ficam revezando
computadores e cadeiras para atenderem os pacientes.
Ele esculhambou tudo, e agora estamos tentando organizar, porque ele fez de forma
atabalhoada, sem organização nenhuma.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Então, essa é mais uma característica do governador Rollemberg.
Estou trazendo essas informações só para revivermos os momentos ruins por que passamos. Graças a
Deus, não os passamos mais.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna. Eu
concordo.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, tenho muitas
críticas ao governador Rollemberg e muitas diferenças à sua gestão, mas eu acho que não é correto
gastarmos este momento para criticar alguém que não pode se defender e que não tem aqui seus
representantes para defendê-lo. Não acho que seja o correto. E acho que nós temos de ter também
um olhar de realidade e de atualidade.
Nós estamos em um momento hoje de crise tão ruim quanto na época do ex-governador. Há
uma crise horrorosa na saúde. O governador atual, Ibaneis Rocha, está fazendo tendas nas cidades em
lugares insalubres tanto para os trabalhadores quanto para a comunidade. Ele está abrindo tenda com
profissionais...
Deputado Jorge Vianna, V.Exa., que na semana passa pediu aqui a renúncia e saída da ministra
da saúde, deveria pedir a saída da secretária e do governador, porque esta é a pior gestão contra a
dengue do país. A gestão do governador Ibaneis Rocha é a pior gestão do país!
Então, não adianta falar de Rollemberg, porque ele não está administrando a saúde, ele não
está administrando a educação. Eu tenho várias críticas ao ex-governador. Porém a situação que nós
estamos vivendo na saúde agora, em relação à dengue no Distrito Federal, tem nome e sobrenome de
governador de primeiro e de segundo mandatos: Ibaneis Rocha. Nós temos que falar disso.
Cadê a combatividade? Falar de passado é fácil, mas cadê a combatividade agora para
falarmos da questão das tendas, para falarmos que os servidores que estão lá são os mesmos que
deviam estar nas UBS atendendo? Cadê o planejamento e a prevenção no DF? Há quem tem coragem
de subir aqui e bater no governo federal; mas, quando se trata de Governo do Distrito Federal, há um
silêncio ensurdecedor. Ninguém ouve uma palavra, e, se ouve, ouve muito pouco e ouve baixo, porque
fala baixo. E fala baixo porque participa do governo.
Nós temos de falar de forma combativa, porque o que está acontecendo na saúde hoje é
motivo para pararmos tudo, chamar a secretária, chamar todo mundo para falar sobre isso. Eu acho
que esta é a situação grave que estamos vivendo em relação à saúde pública do DF: o hoje, o agora.
Eu lamento muito tudo o que aconteceu no passado. Inclusive, nós do PSOL também éramos
oposição ao governo. Nós temos muitas críticas a ele, mas eu estou atento ao senso de atualidade, ao
que está acontecendo agora.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Fábio Félix, V.Exa. tem toda a
razão. Deputado Jorge Vianna, só me permita, muito rapidamente... Volto a dizer, eu interfiro o menos
possível, até pelo respeito que tenho por todos vocês, que me colocaram, temporariamente, nesta
condição de presidente.
Deputado, a perseguição era contra nós, representantes. Ele entrava na nossa casa. Houve
uma vez, deputado, que eu avisei a ele. Eu falei assim: eu vou matar esses 2 policiais que o senhor
colocou atrás de mim, governador. E vai cair na sua conta. Eles perseguiam os deputados. A casa da
mãe do ex-deputado Joe Valle foi invadida. Invadida, olha o que é isso!
Então vocês, talvez, não tenham a noção do que nós, deputados, passamos. Era criminoso! O
lugar do Rollemberg era na cadeia. Se existe um bandido, chama-se Rodrigo Rollemberg. Eu vou dizer
a vocês: nós sofremos porque representávamos a população. O meu papel, deputado, era exatamente
o que é o seu papel. Eu entendo, naturalmente, qual o papel da oposição.
Com todo respeito a V.Exa., não há como se comparar um governo Ibaneis Rocha, reeleito no
primeiro turno, com o governo que foi banido pelos moradores do Distrito Federal. Ele teve 25%. Ele
só foi a segundo turno porque o governador Ibaneis sequer era conhecido, estava sendo apresentado à
população naquele momento. Ele teve 25%.
Então, foi uma verdadeira destruição. Deputado, eu vi casa de pobre – porque eu sou de
família pobre, sempre atuei na área de habitação – ser jogada no chão. E os responsáveis saíam rindo
do local. Foi assim uma covardia que só nós... Isso não existiu para a Polícia Civil, para os professores,
para a área da saúde.
Eu fui presidente da CPI da Saúde. O que o deputado Jorge Vianna falou é a pura verdade.
Estavam lá os aparelhos, tomógrafos, encaixotados, escondidos. Sabe o que fizeram? Tentaram
impedir que eu, o delegado de polícia e os agentes de polícia entrássemos no hospital. Depois eu saí,
na imprensa, como se tivesse agredido os vigilantes, quando todo mundo sabe que não era verdade.
Só que não queriam que descobrissem que uma mulher morreu no Hospital de Base, porque os braços
dela apodreceram, literalmente. Estou falando isso porque há um inquérito policial, na 5ª Delegacia de
Polícia.
Foram covardias jamais vistas na história do Distrito Federal. Então, isso existe. Até hoje ele
não me processou. Eu gostaria que ele me processasse, quando o chamo de bandido, mentiroso, para
não chamar de outras coisas.
Era só para relatarmos isso. Volto a dizer que, com respeito ao papel de oposição que V.Exa.
faz e que é extremamente importante, os governantes inteligentes crescem em cima das críticas.
Críticas feitas pelos opositores e que precisamos respeitar.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, é algo bem
rápido. Ouviu, deputado Jorge Vianna? Eu só quero lembrar algo para a população que está nos
acompanhando aqui.
Se temos, hoje, um monstro na saúde do Distrito Federal – e que pode destruir essa saúde –,
ele é o Iges.
O Iges não foi criado no governo Agnelo Queiroz. O Iges foi criado pelo Rollemberg. E nós o
combatemos aqui, eu e V.Exa.; perdemos. Depois combatemos ainda mais, quando o governador
Ibaneis havia garantido que iria extingui-lo. Em vez de extingui-lo, ele o ampliou. Não é, deputado
Fábio Félix? Nós combatemos isso. Eu continuo dizendo: ou dá-se um jeito no Iges, ou Iges vai
destruir, efetivamente, a saúde do Distrito Federal. A saúde está ruim!
Eu falo com a autoridade de quem é oposição: a culpa da situação da saúde hoje não é da
secretária Lucilene. Ela é uma pessoa correta. Ela é uma pessoa que tem 30 anos de SUS. A exemplo
da ministra Nísia, ela acredita, efetivamente, na saúde pública. No entanto, é difícil, é muito difícil fazer
saúde pública no Brasil, hoje.
Nós liberamos aqui, presidente – V.Exa. está lembrado que eu liderei o processo e todo mundo
concordou –, aqueles 20 milhões de reais para as cirurgias. Estamos precisando liberar mais. É preciso
haver um mutirão efetivo. Há 36 mil pessoas na fila da cirurgia, gente. Há pessoas com câncer. Eu já
entrei com dezenas de ações na justiça para garantir o tratamento das pessoas. Só quem já teve um
câncer... Eu estou falando e sei falar disso porque eu tive câncer. Quando dizem que você está com
câncer, é uma sentença terrível.
Eu citei aqui um exemplo, outro dia, de um cidadão que estava com o câncer corroendo a sua
orelha, já havia um buraco. Nós entramos na justiça, garantimos a cirurgia daquele cidadão e ele está
se recuperando. Mas é uma gota d'água no oceano.
Portanto, presidente deputado Wellington Luiz, este é um debate que eu quero pedir a V.Exa.,
que tenhamos coragem de fazê-lo e de, efetivamente, enfrentar o problema da saúde no Distrito
Federal!
A dengue só agravou o problema, que já estava muito grave e está se agravando cada dia
mais. Não pode haver paciente, hoje, saindo de Brasília para se tratar no Maranhão. Antigamente, os
pacientes vinham do Maranhão para se tratar em Brasília.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Não pode haver paciente saindo daqui para se tratar em
Goiás, apesar de haver, no Entorno – um dia eu vou falar sobre isso também –, um hospital, presidente
deputado Wellington Luiz, em Santo Antônio do Descoberto, que está há 25 anos em construção. Não
terminam aquele danado. Há outro, em Águas Lindas, há quase 30 anos em construção, e não se
termina. Chamar o que há em Águas Lindas, hoje, de hospital – o tal do Bom Jesus – é uma agressão
ao que é um hospital.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Lembro que o horário dos Comunicados de Parlamentares iniciou com o pronunciamento do
deputado Chico Vigilante, apenas para que fique devidamente registrado.
Na sequência, passaremos a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz, ao deputado Jorge
Vianna, ao deputado Robério Negreiros e, depois, ao deputado Thiago Manzoni.
Concedo a palavra ao deputado Rogério Morro da Cruz.
DEPUTADO ROGÉRIO MORRO DA CRUZ (PRD. Para breve comunicação. Sem revisão do
orador.) – Presidente, vou ser bem breve.
Rodrigo Rollemberg, o ex-governador do DF, foi tão ruim que, até a pediatria da UPA de São
Sebastião, ele retirou. Foi na gestão de Rodrigo Rollemberg que se retirou a pediatria da UPA de São
Sebastião. Foi preciso um líder comunitário, um cidadão morador do Morro da Cruz ser eleito para
articular junto com o governador Ibaneis Rocha, que ligou, na minha frente, para a secretária Lucilene
e autorizou o retorno da pediatria da nossa UPA.
Eu sei que a saúde precisa melhorar, nós sabemos. No entanto, Rodrigo Rollemberg foi o
primeiro governador do Distrito Federal a autorizar a força de segurança a prender um líder
comunitário, a prender um cidadão que estava defendendo o interesse da sociedade por causa da
incompetência dos governantes passados, que não fizeram uma ação preventiva e deixaram o povo
construir onde não deveria. Eu fui algemado e jogado em um camburão da Polícia Militar do Distrito
Federal porque estava defendendo os moradores. Isso foi pela incompetência daquele ditador. Rodrigo
Rollemberg deu sorte de eu não estar aqui como deputado na época em que ele estava como
governador. Na gestão dele, houve mulheres agredidas, com dedo quase decepado por cassetete,
pelos policiais dele. Esse Rodrigo Rollemberg não merece ganhar sequer para ser porteiro de um
cemitério.
Eu falo como morador, como cidadão. Esse Rodrigo Rollemberg não merece ser porteiro. Eu
sou porteiro, eu sou vigilante, eu sou cidadão, sou trabalhador. Esse cara fez mal para Brasília,
diferentemente do governador Ibaneis, que está lutando para regularizar e está regularizando o Distrito
Federal por causa da incompetência de muitos gestores que não tiveram essa dedicação, que não
fizeram o trabalho e o dever de casa corretamente. Era uma ação preventiva. O governador Ibaneis foi
eleito e está fazendo o seu papel, junto com a Codhab, com a Seduh, com a Terracap. Quero
parabenizar todas essas secretarias.
Tem que se melhorar, sim, mas só vai melhorar a partir do momento em que começarmos a
dar sugestões. Criticar é muito fácil.
Obrigado, presidente.
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, serei breve.
Quero deixar clara aqui a questão da saúde, colocando o governo do PT, do Rollemberg... O
Rollemberg, se fosse médio, ruim, eu falaria dele. Como ele é muito pior do que isso, eu nem vou
perder meu tempo falando de um político que eu tive a desonra de conhecer. É um cara muito ruim
politicamente. Pior, às vezes, é de uma falsidade muito grande. Todos aqui que conseguiram conviver
com ele viram esse resultado desastroso em relação à questão da política. Não estou falando mal dele
como pessoa, mas, como político, ele foi muito ruim.
Sobre a saúde, não é a questão do Iges, não é a questão da Secretaria de Saúde. O Iges foi
uma tentativa de tornar os procedimentos mais céleres, mas vemos que estão acontecendo alguns
problemas também, às vezes, vários problemas. Mas deixo claro que, desde que o DF era uma
prefeitura indicada pelo presidente da República, pelo governo federal, a saúde já era um problema
para todo governante.
O Agnelo, quando foi candidato, presidente deputado Wellington Luiz, falou que iria ser
secretário. Depois desistiu de assumir a pasta. Não sei se foi orientado em relação a isso por causa da
complexidade da pasta. Então, não adianta se colocar culpa em a, b, c ou d.
Sobre a questão do governador Ibaneis – eu falo aqui não só como líder do governo –, eu digo
que o Ibaneis é prático e muito rápido. Se algum servidor em cargo de confiança anda mal ou não
resolve problemas, ou traz problemas, ele o exonera e tenta colocar outra pessoa, mudar. Isso ele vem
fazendo. Entretanto, a saúde é o maior desafio que nós temos. Para que todos entendam: a meu ver,
dinheiro não falta, porque o que gastamos aqui é mais ou menos o que a prefeitura de São Paulo
gasta, mas temos 3 milhões de habitantes e a prefeitura de São Paulo tem 8 milhões de habitantes.
Então, alguma coisa precisa ser mudada, e não é a questão do Iges, porque, no próprio governo
Agnelo Queiroz, houve vários problemas, tanto que surgiram depois várias ações de improbidade em
relação a gestores. Não é uma questão de falar um do outro, etc., mas, se falarmos de Rodrigo
Rollemberg, acho que ele não tem nem concorrente em relação a ser o pior de todos – eu falo isso
com proficiência. Fui também deputado independente, eu o ajudei muito em projetos que eu achava
importantes para a população, e também votei contrariamente a diversos projetos aqui. À época a
Câmara Legislativa era 12 a 12, houve até uma emenda de 1 bilhão que veio imposta e a mudamos. O
próprio deputado Chico Vigilante, se estivesse aqui, confirmaria disso.
Então, só queria dizer isso. Não adianta falar mal. O que eu digo é que o governador Ibaneis
Rocha é prático, é rápido.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Graças a Deus, era esse o governador que estava na
pandemia, porque imaginem um Rodrigo Rollemberg na pandemia. Seria o desastre dos desastres.
Era isso presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado. Fico muito feliz de saber
que ganhamos aquela eleição da presidência da Câmara Legislativa juntos. O placar de 12 a 12 foi para
presidente, eu tenho a alegria de dizer que fui eleito vice-presidente com 19 votos, com a ajuda de
V.Exas.
Muito obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, só para continuar o debate, eu tenho um cuidado muito grande ao subir na tribuna para
pedir a exoneração de servidor.
O nobre colega, deputado Fábio Félix, fez um questionamento. Há algumas semanas ele está
meio assim, querendo falar sobre essa questão da Nísia. Deputado Fábio Félix, de verdade, eu não
teria coragem de subir à tribuna para pedir exoneração de nenhum servidor que está fazendo um
trabalho, ou tentando fazer um trabalho. Todavia, se o que a secretária de saúde está fazendo de fato
não estiver sendo feito de forma correta, todos nós temos que fazer uma avaliação, não só eu –
principalmente a oposição.
Em momento algum – entre todos os deputados da oposição –, eu ouvi um deputado da
oposição pedir a saída da secretária de saúde. É porque vocês estão vendo que ela está trabalhando.
Não será eu, por conta de questões pessoais, ou por uma coisa ou outra que ela fez e talvez não tenha
agradado o parlamento, a mim ou a população, que pedirei para ela sair. Então, é preciso ter cuidado.
Eu vou ter esse cuidado sempre. Talvez nunca subirei nesta tribuna para pedir a cabeça de alguém. Eu
não acho isso muito prudente. Não acho isso muito legal.
No entanto, quanto à ministra Nísia, existe todo um contexto que estamos conhecendo, e hoje
eu posso falar sobre ele. Por que eu falei da ministra Nísia naquele dia? Porque, hoje, presidente
Wellington Luiz, eu faço parte da Unale e presido a Comissão de Saúde. Converso com presidentes de
comissões de saúde do Brasil inteiro. O enredo é o mesmo, só mudam os protagonistas. Vejo que
existe uma dificuldade muito grande de entendimento com o governo federal, com o Ministério da
Saúde. O Ministério da Saúde é o maestro de todas as secretarias de saúde estaduais e municipais do
Brasil. Eles não podem simplesmente dar o dinheiro e falar “se virem”. É mais ou menos isso que está
acontecendo.
Vejo que o Ministério da Saúde está sapateando em várias áreas, principalmente na minha, que
é de urgência e emergência. É preciso, sim, haver uma ministra ou um ministro que conheça de
verdade o sistema de saúde. A ministra Nísia é socióloga. “Ah, Jorge, mas o que você tem contra
sociólogo?” Não tenho nada contra. O problema é quando a pessoa é socióloga, atua na área dela e,
de repente, é colocada em um Boeing, com 4 turbinas. Para pilotar isso, a pessoa tem que ter horas de
voo.
Por exemplo: a doutora Lucilene é uma médica da Secretaria de Saúde. Ela tem horas de voo.
Já o deputado Thiago Manzoni, que está me olhando, com todo o respeito que tenho por V.Exa., se o
senhor for colocado no Ministério da Saúde, como advogado, mesmo conhecendo todo o arcabouço
jurídico relacionado à saúde, V.Exa. não vai pilotar bem esse avião, e o risco de ele cair é muito
grande. Pode até não cair, mas pode cair também.
Acho que a ministra Nísia não mostrou o serviço para o qual todos a colocamos. Quando ela foi
indicada pelo governo Lula, fiz uma postagem no meu Instagram falando assim: “Parabéns! Que bom!
Ela é da Fiocruz!” Infelizmente, hoje posso dizer: “Que pena que ela não fez o que deveria ter feito”.
Por isso falei da ministra Nísia e falo novamente. Acho que temos que trocar o ministro da saúde
justamente porque estou vendo os problemas de todo o Brasil.
É isso, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Deputado, tenho o orgulho de dizer que temos uma oposição extremamente séria e
responsável. As críticas fazem parte do processo natural. Cabe aos deputados da base fazerem a
devida defesa, quando entenderem que é necessário, que é possível. Esse é o papel da base do
governo. O da oposição é fazer as críticas que entende necessárias. Em torno das críticas, crescemos.
Fico feliz com isso.
Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa
tarde, presidente. Boa tarde aos demais parlamentares que estão aqui. Boa tarde aos nossos
servidores públicos e aos alunos da nossa rede de ensino que estão na galeria – boa tarde a vocês. Boa
tarde a você que assiste a esta sessão pelo YouTube e pela TV Câmara.
O deputado Jorge Vianna fez há pouco uma comparação entre um Boeing e o que está
acontecendo no Ministério da Saúde. Vou mudar isso um pouquinho, só porque o Boeing, na verdade,
é o Brasil. O Boeing está com o bico para baixo e vai se despedaçar outra vez!
Eu não iria falar disso, mas... Nós tivemos, no último governo, um presidente, o Bolsonaro, que
escolheu ministros técnicos para ocuparem os cargos porque sabiam o que estavam fazendo.
Resultado: o Brasil teve sucesso, apesar de uma pandemia e de uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Voltou ao governo essa tragédia que é o Partido dos Trabalhadores. Há um inchaço enorme no
número de ministérios e de pessoas incapacitadas e incompetentes para ocuparem os cargos, levando
o Brasil, mais uma vez, para um desfecho ruim que nós já conhecemos. É lamentável. Parece que
estamos vendo aquele filme de novo. Eu me lembro até do período do impeachment da Dilma, em que
havia tanto ministério que o pessoal dizia que era o Ali Babá e os 40 Ladrões. Nós estamos vivendo de
novo a mesma situação: é ministério que não acaba mais, e o país não anda; pelo contrário, afunda.
Presidente, o assunto de que eu quero tratar é que, hoje, de manhã, eu estive no Centro
Educacional 308, do Recanto das Emas. Eu gostaria de agradecer a acolhida que recebi da direção
pedagógica, da direção disciplinar daquela escola e dos alunos.
Eu fui lá, presidente, porque, no ano passado, um aluno que estava participando dos jogos
escolares teve um mal súbito e uma parada cardiorrespiratória. E um dos policiais daquela escola
cívico-militar, o sargento Fortaleza, foi até o aluno, fez o procedimento de ressuscitação, e o aluno
voltou. O aluno foi levado para o hospital e, graças a Deus, os procedimentos foram feitos e ele está
vivo.
Hoje, eu tive a honra de levar para o sargento Fortaleza uma moção de louvor pelo ato de
bravura ao salvar a vida do Ian – eu já cumprimentei os alunos que estão aqui, já dei um boa-tarde
para eles. Vocês são sempre bem-vindos.
Eu estive lá na escola, no CED 308, do Recanto das Emas, e tive a honra de entregar
pessoalmente para o sargento Fortaleza a moção de louvor pelo seu ato de bravura. Tive a honra de
conhecer o Ian e a mãe dele. É muito interessante quando vamos às escolas do Distrito Federal. Algo
que me chama a atenção, deputada Paula Belmonte, é o número de alunos que acompanham o nosso
trabalho e nos agradecem o que nós fazemos aqui.
Hoje, eu quero agradecer a você, aluno do Centro Educacional 308, do Recanto das Emas, que
me procurou, ao final do evento, para me dar um abraço e agradecer o trabalho que eu faço aqui. Esse
aluno me agradeceu por eu ser conservador, por eu ser de direita e não ter medo de expor o que eu
acredito. Ele disse para mim que se sente representado. Obrigado.
Perdoa-me ter esquecido o seu nome. Eu esqueci o seu nome, mas eu não esqueci as palavras
que você falou para mim. Elas continuam dentro de mim. Eu vou guardá-las comigo. Isso é
combustível para que nós continuemos o nosso trabalho aqui. Obrigado, Ian, por ter agradecido o
nosso trabalho. E obrigado, em especial, ao Gabriel que, no final de tudo, procurou-me e perguntou se
podia fazer uma oração por mim e pela minha família.
Vocês que fizeram isso não têm ideia de como isso é importante para que nós continuemos o
nosso trabalho. Obrigado por amarem o Brasil. A todos os alunos faço este agradecimento: obrigado
por amarem o Brasil; obrigado por amarem a nossa bandeira; obrigado por cantarem o Hino Nacional
brasileiro com respeito; e obrigado por se disporem a estudar e a trabalhar por um país melhor.
Para mim, é uma honra ser padrinho do terceiro ano de vocês e poder estar com vocês. Para
mim, é engrandecedor poder estar com vocês e receber o carinho e as palavras positivas a respeito do
trabalho que eu estou fazendo aqui.
Nós não vamos desistir do Brasil. Contem comigo. Eu continuo contando com vocês também.
Deus, pátria, família e liberdade.
Obrigado, presidente. Um abraço a todos. Deus abençoe.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Parabéns.
Quero saudar nosso amigo secretário Maurício, obrigado pela presença junto com toda a sua
equipe. Eu não o havia visto, Maurício, por isso não havia feito menção.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Para breve comunicação. Sem revisão da
oradora.) – Que Deus nos abençoe. Este é o meu primeiro pronunciamento nesta casa de leis – a casa
da transformação das pessoas – depois que a nossa família perdeu meu pai. Eu já passei por algumas
perdas na minha vida, mas nunca estamos preparados para isso. Quero externar minha gratidão por
todo o carinho que recebi. Muitas pessoas estavam lá, naquele momento de despedida. O carinho que
eu recebi de cada pessoa que vinha me perguntar como eu estava, cada abraço foi importante para
que pudéssemos nos fortalecer, dar apoio à minha mãe, e estar aqui de novo para essa transformação.
Quero registrar esse carinho, deputado, e dizer que a nossa casa não tem licença pós-morte
para deputado. O senhor teve compreensão comigo, porque tive a necessidade de ficar uns dias fora
para viver essa situação tão atípica. Aproveito esta oportunidade, como parlamentar, para dizer que
quem tiver pai, mãe, valorize-os, porque, por mais que eu esteja com meio século de idade, com filho,
com tudo, nós nos tornamos filho quando perdemos o pai, e percebemos que é importante valorizar
isso.
Presidente, eu quero aproveitar a oportunidade para falar a respeito da escola, da educação. É
fundamental valorizar a educação no nosso país e na nossa cidade. Eu tenho a honra de dizer que eu
fui a parlamentar nesta Câmara Legislativa – e fui parlamentar da câmara federal – e nesta legislatura
que mais colocou dinheiro na educação para transformar a base, as crianças, os adolescentes.
Precisamos dar condições para que nossos adolescentes possam se expandir, porque eles não podem
ser julgados e nem ser menos oportunizados por causa do local onde nascem. Muitos jovens nascem
em lugares sem oportunidade, e a escola é o local transformador que dá essa possibilidade para eles.
Eu quero aqui chamar a atenção muito fortemente para uma situação que ocorreu no Sol
Nascente. Como cidadã brasileira, como cidadã brasiliense, quero saber o que está acontecendo com o
nosso Distrito Federal. Faço um apelo ao nosso secretário de segurança, Sandro Avelar: o que está
acontecendo com o nosso Distrito Federal? Essa semana, no Sol Nascente, um rapaz foi pego com
drogas, consumiu essa droga para não ser preso e morreu. Na sequência, a comunidade ou o tráfico
colocou fogo em um ônibus. Olhem só o Estado paralelo em Brasília.
Além disso tudo, nós estamos errando muito, porque a morte desse adolescente significa que
nós não estamos com escola integral, nós não estamos com projeto educacional, nós não estamos com
esporte. V.Exas. sabem muito bem que coisa boa nós elogiamos. Vejo que a secretária Hélvia está
fazendo um trabalho, mas ele está muito aquém – muito aquém! – do que tem realmente que
acontecer. As nossas crianças não têm creche, escola integral ou projeto. Muitas vezes, vemos
corrupção na merenda escolar!
Esta casa legislativa tem que abraçar o Distrito Federal como um todo, presidente.
A Secretaria de Educação – pasmem os senhores! – gasta quase 600 milhões em transporte
escolar. Há pessoas que pensam numa conta muito simples: “Estamos gastando 600 milhões. Então,
estamos dando apoio às nossas crianças”. Mas não é assim que temos que pensar, não. As nossas
crianças não têm que pegar transporte escolar. A educação tem que estar perto delas. Não é lógico
uma criança ficar 2 horas dentro de um transporte para chegar à escola.
Pergunto: quem está ganhando com isso? A nossa educação ou os donos de transporte
escolar?
Com 700 milhões de reais, podemos construir milhares de escolas. Uma escola foi inaugurada
no Itapoã Parque. Peço para todos os deputados irem conhecê-la. Ela é muito melhor que várias
escolas particulares do Distrito Federal. É uma escola linda, com teatro, anfiteatro e laboratório. Custou
9 milhões de reais. Comparem 9 milhões com 700 milhões.
Isso é algo seríssimo. Não podemos abandonar as nossas crianças e os nossos jovens.
O principal: a Secretaria de Segurança Pública tem que estar atenta ao tráfico e às facções que
estão entrando no Distrito Federal. Daqui a uns dias, haverá regiões nas quais teremos que pedir
permissão para entrar. Pediremos permissão para quem?
A segurança pública no Distrito Federal sempre foi tida como referência e exemplo. Que as
pessoas continuem podendo trabalhar e transitar. Que principalmente as mães e os pais possam
trabalhar tranquilos, sabendo que seus filhos estão em escolas ou em projetos sociais, e não na rua,
sendo cooptados pelo tráfico de drogas e pela criminalidade.
Muito grata, presidente.
Que Deus nos abençoe e que possamos, cada vez mais, estar unidos em prol de uma educação
de qualidade.
Que o uso do dinheiro da população seja transparente. Podem falar que o governo é
transparente. Desculpem-me, mas ele não é. Muitas coisas e muitos gastos precisam ser mostrados. O
governo Lula é terrível, mas o Governo do Distrito Federal também precisa de mais transparência.
Como presidente da Comissão de Transparência, tenho algumas dúvidas.
Aproveito a deixa do meu amigo deputado Iolando para dizer que o discurso de José Dirceu, no
Congresso Nacional, indigna qualquer ser humano capaz de pensar. Pelo amor de Deus! É uma
vergonha! Digo isso com toda a convicção: vergonha!
Participei da CPI do BNDES. Eles roubaram quase 1 trilhão de reais. Isso foi falado por eles,
Guido Mantega, Luciano Coutinho, Palocci. Eu estive com eles. Eles falaram de todo o esquema.
Vem Dirceu falar de democracia. A maior democracia que pode existir no país é a autonomia
financeira e a liberdade das pessoas. Esse homem chega e fala de democracia, querendo aumentar
esse governo, que só quer aumentar imposto. Ainda tem a cara de pau de ter um neto que fala:
provem que roubou.
Meu amigo, eu não preciso provar isso. Está na cara. Houve condenação em 3 instâncias. É
uma vergonha para o Brasil ter um ex-presidiário, o maior ladrão do país, como presidente da
República.
Obrigada, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Mais uma vez, nos solidarizamos com a dor da família. Sabemos que este é um momento difícil.
Não tenha dúvida de que todos nós estivemos em oração pela senhora e pela sua família.
Obrigado, deputada.
DEPUTADO IOLANDO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Sem revisão do orador.) – A deputada Paula Belmonte está
tomando água para esfriar um pouquinho a garganta, porque ela está no 12 hoje.
Deputada Paula Belmonte, quero complementar a fala de V.Exa. em relação ao José Dirceu. No
discurso que ele faz, ele fala que, para acontecer, de fato, a democracia no país, é necessário saquear
os recursos dos ricos e espalhá-los para os pobres – isso é uma vergonha –, é necessário invadir
propriedades privadas e dividi-las entre aqueles com menos recursos.
Nós estamos vendo de fato o que eles estão armando para o nosso país. Eles querem mesmo
saquear, invadir as propriedades privadas e tomá-las para o Estado, para que o Estado as gerencie, da
forma como eles já estão fazendo através do MST e de outros segmentos que apoiam o governo de
esquerda, esse governo federal da vergonha.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Iolando.
Esta presidência informa que, em razão da aprovação do Requerimento nº 1.213/2024, de
autoria da deputada Paula Belmonte, do Cidadania, a sessão ordinária de amanhã, quinta-feira, dia 4
de abril de 2024, será transformada em comissão geral, para discussão do Projeto de Lei
Complementar nº 41/2024, que “aprova o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília –
PPCub e dá outras providências”.
Nesta oportunidade, já agradecemos à deputada a iniciativa e a parabenizamos.
Agradeço a presença de todos e todas.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 16h50min.)
Siglas com ocorrência neste evento:
Agefis – Agência de Fiscalização do Distrito Federal
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Codhab – Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal
CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito
Escs – Escola Superior de Ciências da Saúde
Iges – Instituto de Gestão Estratégica de Saúde
MDB – Movimento Democrático Brasileiro
MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
PAC – Programa de Aceleração do Crescimento
PNAB – Política Nacional de Atenção Básica
PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar
PPCub – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
PRD – Partido Renovação Democrática
Procon – Instituto de Defesa do Consumidor
PSB – Partido Socialista Brasileiro
PSD – Partido Social Democrático
PTB – Partido Trabalhista Brasileiro
Seduh – Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação
SUS – Sistema Único de Saúde
UBS – Unidade Básica de Saúde
Unale – União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais
UnB – Universidade de Brasília
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 04/04/2024, às 17:07, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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DCL n° 070, de 08 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 13/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 13ª
(DÉCIMA TERCEIRA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 2 DE ABRIL DE 2024.
INÍCIO ÀS 17H04MIN TÉRMINO ÀS 18H11MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a sessão extraordinária, dia 2
de abril de 2024, nos termos do art. 120 do Regimento Interno desta casa.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado Ricardo Vale a secretariar os trabalhos da Mesa.
Solicito que as senhoras e os senhores deputados registrem a presença nos terminais para
verificação do quórum.
(Procede-se à verificação do quórum por meio do painel eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Estão presentes 24 deputados, havendo,
portanto, quórum regimental.
Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
Item nº 1:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 998/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
6.177.358,00”.
Em discussão o projeto, em segundo turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 24 deputados.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, de acordo com
a aprovação do Requerimento nº 1.098/2024, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do
art. 204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de V.Exa. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Lei nº 998/2024, de autoria do Poder Executivo, que
“Abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 6.177.358,00”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a sanção.
Item nº 3:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 1.032/2023 (sic), de autoria do
Poder Executivo que “altera a Lei no 7.313, de 27 de junho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 24 deputados.
Lembro que esse projeto faz referência à contratação de 240 médicos.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, de acordo com
a aprovação do Requerimento nº 1.098/2024, solicito a dispensa do interstício, nos termos do § 1º do
art. 204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Não havendo objeção do Plenário, a
presidência acata a solicitação de V.Exa. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Lei nº 1.032/2024, de autoria do Poder Executivo que
“altera a Lei no 7.313, de 27 de junho de 2023, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2024 e dá outras providências”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a sanção.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Item nº 4:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Lei nº 308/2023, de autoria do
deputado Wellington Luiz, que “Dispõe acerca do pagamento de valores decorrentes de saldo de
licença-prêmio convertido em pecúnia para servidores das carreiras da Polícia Civil do Distrito Federal,
em atividade, que tenham preenchido os requisitos para a aposentadoria, e dá outras providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 24 deputados.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO WELLINGTON LUIZ (MDB. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, de acordo
com a aprovação do Requerimento nº 1.098/2024, solicito a dispensa do interstício, nos termos do §
1º do art. 204 do Regimento Interno, e que se dê como lida e aprovada a redação final.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Não havendo objeção do Plenário, a presidência
acata a solicitação de V.Exa. (Pausa.)
Passa-se à imediata apreciação da matéria.
Discussão da redação final do Projeto de Lei nº 308/2023, de autoria do deputado Wellington
Luiz, que “Dispõe acerca do pagamento de valores decorrentes de saldo de licença-prêmio convertido
em pecúnia para servidores das carreiras da Polícia Civil do Distrito Federal, em atividade, que tenham
preenchido os requisitos para a aposentadoria, e dá outras providências”.
Em discussão a redação final. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Encerrada a discussão, sem emendas ou retificações, a redação final é considerada
definitivamente aprovada, dispensada a votação.
O projeto vai a sanção.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Agradeço a todos os policiais civis que estiveram presentes na galeria. É importante a presença
de vocês garantindo esse sagrado direito. Muito obrigado. Acho que isso dá tranquilidade à categoria
para continuarmos fazendo o nosso serviço, que é cuidar da segurança pública desta cidade.
Meus sinceros agradecimentos aos meus colegas parlamentares. São 24 deputados presentes
prestigiando a Polícia Civil do Distrito Federal. Fica aqui o nosso sincero agradecimento. Quem ganha é
a população do Distrito Federal. Isso demonstra o respeito que esta casa tem pela Polícia Civil.
Quero agradecer aos representantes da Polícia Civil na pessoa do doutor Kleber. Muito
obrigado, Kleber. Leve o meu abraço a toda a cúpula da Polícia Civil. Agradeço ao Sinpol na pessoa do
presidente Enoque. Parabéns pela mobilização! Agradeço à presidente do Sindicato dos Delegados,
doutora Cláudia Alcântara, amiga de muitos anos. Parabéns, doutora Cláudia! Muito obrigado.
Agradeço ao presidente da Associação dos Delegados, meu amigo Amarildo, pela mobilização, que foi
extremamente importante.
E, de maneira muito especial, deputada doutora Jane, quero agradecer a V.Exa., que, desde o
primeiro momento, esteve presente ao meu lado. Quando não pôde participar da reunião, a sua
ausência foi devidamente justificada. O doutor Bruno esteve lá. A sua articulação possibilitou que
conseguíssemos chegar a este importante momento.
Então, fica aqui o nosso sincero agradecimento a todos vocês, em especial aos colegas
parlamentares.
Muito obrigado a todos.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, primeiro
parabenizar V.Exa. e a deputada Doutora Jane, pelo resultado de hoje. A presença dos 24
parlamentares mostra, também, a competência e o reconhecimento que vocês dois têm. Não só
perante a categoria, mas perante a cidade e esta casa. Então, meus parabéns.
Eu quero pedir, presidente, como acordamos ontem no Colégio de líderes, que votemos a
alteração da LDO para nomeação dos 245 médicos – o que ficou encaminhado. Então nós fizemos, via
Comissão de Educação, Saúde e Cultura, ofício solicitando ao Governo do Distrito Federal alteração da
LDO para nomeação das demais carreiras da saúde: técnicos de enfermagem, Avas, ACS, enfermeiros,
odontólogos, carreiras Gaps, todas as demais. É o bloco 29650. Então, já está disponível para aqueles
parlamentares que quiserem assinar para votarmos a alteração da LDO hoje, mas, também, para
encaminharmos para a Secretária de Saúde, para o Governo do Distrito Federal o ofício pedindo,
também, a alteração da LDO para as demais categorias.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Quero registrar, deputado Gabriel Magno, que
faço questão de assinar, juntamente com V.Exa., por ser um tema de extrema importância para todos
os nossos servidores. Em especial, para a população do DF.
Muito obrigado.
Conforme acordado no Colégio de líderes, vamos agora também historicamente começar a
votar a manutenção dos vetos. São 215 vetos. São aproximadamente 200 vetos. Informo ao nosso
secretário Maurício e a toda sua equipe que esse acordo é pela manutenção dos vetos. A lista é a
encaminhada pelo próprio Executivo e também a dos ex-deputados. Essa é a ideia.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Conforme acordado no Colégio de líderes, solicito a leitura dos itens que serão votados em
bloco para manutenção dos vetos.
São aproximadamente 200 vetos.
Apreciação, em bloco dos seguintes itens:
Item nº 19:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.193/2020, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 6.352, de 7 de agosto de 2019, que ‘dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2020, e dá outras providências’”.
Item nº 31:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.346/2020, de autoria do Poder Executivo, que
“suspende os prazos de validade dos concursos públicos homologados e vigentes no âmbito da
Administração Pública direta e indireta do Distrito Federal, durante a vigência do Estado de Calamidade
Pública”.
Item nº 76:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 267/2015, de autoria do Poder Executivo e
deputado Cristiano Araújo, que “institui o Programa Primeira Infância – PPI, no âmbito do Distrito
Federal, e dá outras providências”.
Item nº 102:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.276/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
39.791.190,00”.
Item nº 109:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.277/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei 6.934, de 5 de agosto de 2021, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2022 e dá outras providências”.
Item nº 110:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.424/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
215.216.667,00”.
Item nº 111:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.419/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“institui o Plano DF Social, contendo programas que visam à superação da pobreza no Distrito Federal,
e dá outras providências”.
Item nº 112:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.420/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“institui programa de provimento alimentar direto em caráter emergencial, denominado Cartão Prato
Cheio”.
Item nº 114:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.347/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
79.251.385,00”.
Item nº 115:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.449/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que dispõe sobre os benefícios fiscais do Imposto
sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, do Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana – IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens
ou Direitos – ITCD, do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles
Relativos – ITBI e da Taxa de Limpeza Pública – TLP”.
Item nº 116:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 97/2021, de autoria do Poder
Executivo, que “homologa o Convênio ICMS 190, de 20 de outubro de 2021, que revigora e altera o
Convênio ICMS 155, de 10 de outubro de 2019, que autoriza as Unidades Federadas que menciona a
instituir programa de anistia de débitos fiscais relativos ao ICMS na forma que especifica; e institui o
Programa de Incentivo à Regularização Fiscal do Distrito Federal – REFIS-DF 2021”.
Item nº 118:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 100/2021, de autoria do Poder
Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 925, de 28 de junho de 2017, que dispõe sobre a
reversão ao Tesouro do Distrito Federal do superávit financeiro de órgãos e entidades da administração
direta e indireta integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social do Distrito Federal e dá
outras providências”.
Item nº 119:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.224/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“estima a receita e fixa a despesa do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2022”.
Item nº 120:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 88/2021, de autoria do Poder
Executivo, que “dispõe sobre o uso e a ocupação do solo no Comércio Local Sul – CLS, do Setor de
Habitações Coletivas Sul – SHCS, e na Região Administrativa do Plano Piloto – RA I”.
Item nº 122:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 72/2020, de autoria do Poder
Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 395, de 31 de julho de 2001, que dispõe sobre a
organização da Procuradoria-Geral do Distrito Federal”.
Item nº 123:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.553/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
174.151.567,00”.
Item nº 125:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.557/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
71.148.965,00”.
Item nº 126:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 69/2020, de autoria do Poder
Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 948, de 16 de janeiro de 2019, que ‘aprova a Lei de Uso
e Ocupação do solo do Distrito Federal – LUOS, nos termos do arts: 316 e 318, da Lei Orgânica do
Distrito Federal e dá outras providências’ e dá outras providências”.
Item nº 127:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.589/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
88.512.180,00”.
Item nº 132:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.539/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
504.897.965,00”.
Item nº 133:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.711/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 47.570.903,00”.
Item nº 134:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.709/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 3.831, de 14 de março de 2006, que cria o Instituto de Assistência à Saúde dos
Servidores do Distrito Federal – INAS, e dá outras providências”.
Item nº 135:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.558/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“altera as Leis nº 6.468, de 27 de dezembro de 2019, que reformula o Programa de Apoio ao
Empreendimento Produtivo do Distrito Federal – PRÓ-DF II, cria o Programa Desenvolve-DF, regulariza
situações consolidadas oriundas de programas de desenvolvimento anteriores e dá outras providências;
nº 3.266, de 30 de dezembro de 2003, que complementa dispositivos do Programa de Apoio ao
Empreendimento Produtivo no Distrito Federal – PRÓ-DF II, aprovado pela Lei nº 3.196, de 29 de
setembro de 2003, e dá outras providências; nº 4.169, de 8 de julho de 2008, que altera a Lei nº
3.196, de 29 de setembro de 2023, e dá outras providências; e nº 4.269, de 15 de dezembro de 2008,
que dispõe sobre regularização dos empreendimentos beneficiados pelos programas de
desenvolvimento econômico PROIN-DF, PRODECON-DF, PADES-DF e PRÓ-DF e dá outras providências,
e dá outras providências”.
Item nº 136:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 809/2019, de autoria do Poder Executivo, que
“cria o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal – IPEDF Codeplan e dá outras
providências”.
Item nº 138:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.397/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 4.567, de 9 de maio de 2011, que dispõe sobre o processo administrativo fiscal,
contencioso e voluntário, no âmbito do Distrito Federal e dá outras providências; e a Lei nº 6.225, de
19 de novembro de 2018, que dispõe sobre a remissão de créditos tributários e a reinstituição dos
benefícios que especifica, homologa o Convênio ICMS 190, de 15 de dezembro de 2017, e dá outras
providências”.
Passo a presidência ao nobre deputado Ricardo Vale.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Solicito a continuação da leitura dos itens a serem
votados na pauta.
Item nº 140:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 120/2022, de autoria do Poder
Executivo, que “altera a Lei Complementar nº 769, de 30 de junho de 2008, que reorganiza e unifica o
Regime Próprio de Previdência Social do Distrito Federal – RPPS/DF e dá outras providências, com
fundamento no art. 52 da Lei Complementar nº 932, de 3 outubro de 2017, e altera a Lei
Complementar nº 840, de 23 de dezembro de 2011, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores
públicos civis do Distrito Federal, das autarquias e das fundações públicas distritais”.
Item nº 141:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.749/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“dispõe sobre o programa de acesso à justiça e fomento ao advogado iniciante”.
Item nº 142:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.832/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
98.426.441,00 (noventa e oito milhões, quatrocentos e vinte e seis mil quatrocentos e quarenta e um
reais)”.
Item nº 145:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.903/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
20.910.705,00”.
Item nº 147:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.886/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
54.044.553,00”.
Item nº 149:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.944/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 6.934, de 5 de agosto de 2021, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2022 e dá outras providências”.
Item nº 150:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.945/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 6.934, de 5 de agosto de 2021, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2022 e dá outras providências”.
Item nº 151:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 3.015/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei 4.751, de 7 de fevereiro de 2012, que dispõe sobre o Sistema de Ensino e a Gestão
Democrática do Sistema de Ensino Público do Distrito Federal, para prorrogar excepcionalmente
mandatos de diretores, vice-diretores e conselheiros escolares e dar outras providências”.
Item nº 154:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.992/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“estima a receita e fixa a despesa do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2023”.
Item nº 157:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 3.049/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“acrescenta as especialidades de Educador Físico, Direito e Legislação, Químico e Médico Veterinário ao
Anexo IV da Lei nº 3.320, de 18 de fevereiro de 2004”.
Item nº 160:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 3.058/2022, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 13.530.973,00”.
Item nº 170:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 141/2022, de autoria do Poder
Executivo, que “autoriza a extensão de usos e atividades para os lotes do Setor Comercial Sul – SCS,
na Região Administrava do Plano Piloto – RA I, e dá outras providências”.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, não sei se
peço agora ou depois, mas eu gostaria de solicitar o destaque do item nº 170 para o discutirmos
depois. Peço que ele não entre nesse rol.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Esta presidência acata a solicitação de V.Exa. Está
destacado.
Item nº 171:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 240/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 7.171, de 1º de agosto de 2022, que ‘dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2023 e dá outras providências’”.
Item nº 175:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 196/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
470.219.230,00”.
Item nº 179:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 273/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 7.171, de 1º de agosto de 2022, que ‘dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2023 e dá outras providências’”.
Item nº 181:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 323/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
68.025.982,00”.
Item nº 189:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 466/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 7.171, de 1 de agosto de 2022, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2023 e dá outras providências”.
Item nº 192:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 31/2023, de autoria do Poder
Executivo, que “homologa o Convênio ICMS nº 116, de 4 de agosto de 2023, que autoriza o Distrito
Federal a instituir programa de remissão parcial de débitos fiscais e de anistia parcial de suas multas e
juros relativos ao ICMS na forma que especifica; e institui o Programa de Incentivo à Regularização
Fiscal do Distrito Federal – REFIS-DF 2023”.
Item nº 193:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 451/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“dispõe sobre a cooperação, implementação e execução de ações entre a Administração Pública
distrital e os serviços sociais autônomos na forma que especifica, o qual se converteu na Lei nº 7.330,
de 31 de outubro de 2023”.
Item nº 194:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 25/2023, de autoria do Poder
Executivo, que “dispõe sobre o parcelamento do solo urbano no Distrito Federal e dá outras
providências”.
Item nº 195:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 455/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal”.
Item nº 196:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 636/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
9.580.300,00”.
Item nº 197:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 701/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal, aprovado no valor de R$
10.607.156,00”.
Item nº 199:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 452/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 3.877, de 26 de junho de 2006, que ‘dispõe sobre a política habitacional do Distrito
Federal’; e a Lei nº 6.466, de 27 de dezembro de 2019, que ‘dispõe sobre os benefícios fiscais do
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores -IPVA, do Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana - IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens
ou Direitos - ITCD, do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles
Relativos - ITBI e da Taxa de Limpeza Pública – TLP’”.
Item nº 211:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 613/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“estima a receita e fixa a despesa do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2024”.
Item nº 212:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 612/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“dispõe sobre o Plano Plurianual do Distrito Federal para o quadriênio 2024-2027”.
Item nº 213:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 724/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“concede remissão, anistia e isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana –
IPTU, do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCD,
do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis por Natureza ou Acessão Física e de
Direitos Reais sobre Imóveis – ITBI e da Taxa de Limpeza Pública – TLP relativos aos imóveis
pertencentes ao Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas do Distrito Federal – FGP-DF, instituído
pela Lei nº 5.004, de 21 de dezembro de 2012”.
Item nº 214:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 663/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 176.434.423,00”.
Item nº 215:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 841/2023, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho de 2023, que ‘dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o
exercício financeiro de 2024 e dá outras providências’, o qual se converteu na Lei nº 7.363, de 26 de
dezembro de 2023”.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Passo a presidência ao deputado Wellington Luiz.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Agora, continuo a apreciação dos vetos,
porém de projetos cuja autoria foi dos deputados não reeleitos.
Item nº 2:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 27/2019, de autoria do ex-deputado José Gomes,
que “institui o Programa Qualifitec de qualificação profissional”.
Item nº 7:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 394/2015, de autoria da ex-deputada Luzia de
Paula, que “institui e inclui, no calendário oficial de eventos do Distrito Federal, o Dia Distrital dos
Serviços de Lions Clube no Distrito Federal”.
Item nº 8:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 455/2019, de autoria do ex-deputado Reginaldo
Sardinha, que “inclui, no calendário oficial de eventos do Distrito Federal, a Festa Junina do Nipo, a
realizar-se na primeira quinzena de junho”.
Item nº 9:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 932/2016, de autoria do ex-deputado Rafael
Prudente, que “institui o Programa de Apoio Psicológico e de Orientação para Pais Biológicos ou
Adotivos de Crianças Especiais e, na ausência destes, para o familiar responsável e adota outras
providências”.
Item nº 11:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 547/2015, de autoria do ex-deputado Rafael
Prudente, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as concessionárias de energia elétrica darem
publicidade às normas do Sistema de Compensação Energética Nacional que incentivam o uso de
fontes de energia solar e eólica em ambientes residenciais no Distrito Federal”.
Item nº 12:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 547/2019, de autoria do ex-deputado José
Gomes, que “dispõe sobre normas específicas de proteção e defesa dos direitos dos usuários dos
serviços públicos distritais e de participação dos usuários na fiscalização da eficácia desses serviços e
regulamenta o art. 30 da Lei Orgânica do Distrito Federal”.
Item nº 14:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 955/2020, de autoria do ex-deputado José
Gomes, que “institui mecanismos de prevenção ao suicídio e de repressão administrativa ao comércio
ilegal de organofosforados e carbamatos conhecidos como ‘chumbinho’, altera o art. 27 da Lei nº 414,
de 15 de janeiro de 1993, que 'Dispõe sobre produção, armazenamento, comercialização, transporte,
consumo, uso, controle, inspeção, fiscalização e destino final de agrotóxicos, seus componentes e afins
no Distrito Federal e dá outras providências'”.
Item nº 24:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 559/2019, de autoria do ex-deputado Cláudio
Abrantes, que “altera dispositivos da Lei nº 5.097, de 29 de abril de 2013, que ‘estabelece normas para
o transporte de pais ou responsáveis por aluno matriculado na rede pública de ensino que residam nas
áreas rurais, nos dias que especifica, e dá outras providências’”.
Item nº 29:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.133/2020, de autoria da ex-deputada Júlia
Lucy, que “dispõe sobre garantias de liberdade individual e proteção de dados pessoais no
monitoramento inteligente para combate a pandemias e dá outras providências”.
Item nº 30:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei Complementar nº 15/2019, de autoria do ex-
deputado José Gomes, que “altera a redação do art. 2º da Lei Complementar nº 4, de 30 de dezembro
de 1994, que institui o Código Tributário do Distrito Federal, a fim de adicionar ao art. 2º o inciso IV”.
Item nº 34:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 2017/2019 (sic), de autoria do ex-deputado Prof.
Reginaldo Veras, que “estabelece diretrizes para a concessão de incentivo financeiro às cooperativas e
associações de catadores de materiais recicláveis”.
Item nº 39:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.176/2020, de autoria do ex-deputado Delegado
Fernando Fernandes, que “proíbe, nos horários de maior fluxo de veículos, a realização de serviços e
obras que afetem ou possam afetar o livre fluxo nas vias urbanas”.
Item nº 42:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 697/2020 (sic), de autoria do ex-deputado
Leandro Grass, que “estabelece incentivos para incremento das atividades econômicas lideradas por
mulheres no Distrito Federal”.
Item nº 44:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 372/2019, de autoria do ex-deputado Reginaldo
Sardinha, que “dispõe sobre a concessão de porte de arma de fogo para o Agente Socioeducativo do
Distrito Federal, de que trata a Lei nº 5.351, de 4 de junho de 2014, e dá outras providências”.
Item nº 46:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.224/2020, de autoria do ex-deputado Valdelino
Barcelos, que “institui o Programa de Segurança, Revitalização, Conservação, Manutenção e
Modernização das paradas de ônibus no Distrito Federal”.
Item nº 47:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 694/2019, de autoria do ex-deputado Rafael
Prudente, que “garante o direito a acompanhante no pós-operatório aos pacientes submetidos a
mastectomia, na rede pública ou privada de saúde do Distrito Federal”.
Item nº 48:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.566/2020, de autoria da ex-deputada Júlia
Lucy, que “institui a política de acolhimento em família acolhedora de crianças e adolescentes afastados
do convívio familiar por decisão judicial e dá outras providências”.
Item nº 49:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.057/2016, de autoria do ex-deputado Rafael
Prudente, que “dispõe sobre o uso de espaço para colocação de painéis com indicadores de empregos
nos terminais de ônibus e dá outras providências”.
Item nº 50:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.563/2020, de autoria do ex-deputado Delegado
Fernando Fernandes, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de colocação de telas de proteção nas
janelas, que não sejam travadas, em todos os apartamentos, que não sejam no térreo, em que morem
crianças, mesmo que eventualmente”.
Item nº 52:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.955/2018, de autoria do ex-deputado Rafael
Prudente, que “dispõe sobre o custeio de danos materiais causados por apenados, presos e detentos
custodiados nos estabelecimentos prisionais do Distrito Federal”.
Item nº 53:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 957/2020, de autoria do ex-deputado José
Gomes, que “altera a Lei nº 4.949, de 15 de outubro de 2012, que ‘Estabelece normas gerais para
realização de concurso público pela administração direta, autárquica e fundacional do Distrito Federal’”.
Item nº 55:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.207/2020, de autoria do ex-deputado José
Gomes, que “veda a venda casada de produtos e serviços com a garantia estendida ou seguro
congênere, e assegura direitos ao consumidor do Distrito Federal”.
Item nº 57:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.134/2020, de autoria do ex-deputado Delegado
Fernando Fernandes, que “dispõe sobre o direito dos usuários do sistema de saúde do Distrito Federal,
seja ele público ou privado, da garantia de assistência fisioterapêutica, 24 horas, nas unidades de
terapia intensiva”.
Item nº 59:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 915/2020, de autoria do ex-deputado Agaciel
Maia, que “dispõe sobre a obrigação da administração do Aeroporto Internacional de Brasília de
disponibilizar funcionário para auxiliar os idosos na retirada de suas bagagens no momento do
desembarque”.
Item nº 60:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.738/2017, de autoria do ex-deputado
Delmasso, que “altera a Lei 5.294, de 13 de fevereiro de 2014, que 'dispõe sobre os Conselhos
Tutelares do Distrito Federal' e dá outras providências”.
Item nº 62:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.206/2020, de autoria do ex-deputado José
Gomes, que “institui a Política de Reciclagem de Resíduos Veiculares – PRRV – e dá outras
providências”.
Item nº 67:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.254/2020, de autoria do ex-deputado Reginaldo
Sardinha, que “altera a Lei nº 1.670, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre o direito de visita a
pacientes internados na rede hospitalar do Distrito Federal, e a Lei nº 2.804, de 25 de outubro de
2001, que dispõe sobre os direitos dos usuários dos serviços e das ações de saúde no Distrito Federal,
para incorporar o direito do paciente a televisita, nos casos que especifica”.
Item nº 69:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.387/2020, de autoria dos ex-deputados Arlete
Sampaio e Leandro Grass, que “estabelece diretrizes a serem observadas na definição da tarifa
residencial social dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no
Distrito Federal”.
Item nº 72:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 259/2019, de autoria do ex-deputado Agaciel
Maia, que “dispõe sobre a obrigação das operadoras de telefonia fixa ou móvel de garantirem a
identificação das chamadas telefônicas, e dá outras providências”.
Item nº 75:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.389/2020, de autoria do ex-deputado Leandro
Grass, que “dispõe sobre a utilização de massa asfáltica produzida com borracha de pneumáticos
inservíveis provenientes de reciclagem”.
Item nº 77:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.792/2021, de autoria dos ex-deputados Rafael
Prudente e Cláudio Abrantes, que “altera a Lei nº 3.831, de 14 de março de 2006, que cria o Instituto
de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal – INAS e dá outras providências”.
Item nº 84:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 670/2019, de autoria do ex-deputado Cláudio
Abrantes, que “institui a cobrança, a título de compensação financeira, pelo uso oneroso de
equipamentos de monitoração eletrônica por preso ou apenado no Distrito Federal”.
Item nº 85:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.331/2020, de autoria do ex-deputado Delegado
Fernando Fernandes, que “estabelece regras para as relações de consumo quando da oferta de cestas
básicas por supermercados, hipermercados e demais estabelecimentos comerciais”.
Item nº 88:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 416/2019, de autoria do ex-deputado Rafael
Prudente, que “concede gratuidade de ingresso aos cronistas esportivos ativos, nas áreas de imprensa,
nos locais de realização de todo e qualquer evento esportivo no Distrito Federal”.
Item nº 93:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.915/2021, de autoria do ex-deputado
Delmasso, que “cria a política pública de participação das organizações da sociedade civil no apoio à
manutenção de espaços públicos no Distrito Federal, denominada Nossa Quadra”.
Item nº 94:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 880/2020, de autoria dos ex-deputados
Delmasso e Rafael Prudente, que “institui as diretrizes para a Política Distrital de Fomento ao
Artesanato Popular e dá outras providências”.
Item nº 99:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.597/2020, de autoria do ex-deputado
Delmasso, que “institui no Distrito Federal o Estatuto da Juventude e dá outras providências”.
Item nº 101:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.229/2020, de autoria do ex-deputado Agaciel
Maia, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de escolas, creches, berçários, escolas maternais e similares
das redes pública e privada de manterem, durante cada turno e em atividades externas, pelo menos 1
funcionário habilitado em curso de procedimentos de primeiros socorros, no Distrito Federal, e dá
outras providências”.
Item nº 105:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 121/2019, de autoria do ex-deputado
Delmasso, que “institui, no Distrito Federal, a Política Pública Brasília Lixo Zero, Arquitetura Sustentável
e Energia Renovável e dá outras providências", o qual se converteu na Lei nº 6.982, de 29 de
novembro de 2021“.
Item nº 128:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.180/2021 (sic), de autoria do ex-deputado
Prof. Reginaldo Veras, que “assegura ao consumidor do Distrito Federal o direito de solicitar a mudança
de dados nas faturas de serviços essenciais de fornecimento de água e energia elétrica, nos casos que
especifica”.
Item nº 131:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 2.064/2021, de autoria do ex-deputado Leandro
Grass, que “institui a Política Distrital de Dados Abertos e Transparência Ativa”.
Item nº 143:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei Complementar nº 109/2022, de autoria do ex-
deputado Delmasso, que “altera a Lei Complementar nº 937, de 22 de dezembro de 2017, que altera a
legislação distrital relativa ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS e dá outras
providências”.
Item nº 144:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 2.383/2021, de autoria da ex-deputada Júlia
Lucy, que “altera a Lei nº 2.402, de 15 de junho de 1999, que ‘institui o Programa Bolsa Atleta,
unificando os valores da bolsa destinada aos atletas e paratletas beneficiários do Programa Bolsa
Atleta, e dá outras providências”.
Item nº 146:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 2.952/2022, de autoria do ex-deputado Agaciel
Maia, que “regulamenta, no Distrito Federal, a aplicabilidade da Lei federal nº 14.282, de 28 de
dezembro de 2021, que regulamenta o exercício da profissão de despachante documentalista”.
Item nº 152:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.713/2022, de autoria do ex-deputado
Delmasso, que “institui a polícia pública distrital destinada ao resgate de jovens vítimas de violência
sexual, denominada Vira Vida”.
Passo a presidência ao deputado Ricardo Vale.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Assumo a presidência.
Item nº 155:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 2.228/2021, de autoria do ex-deputado Cláudio
Abrantes, que “institui o Selo Fiscal de Controle e Procedência e o Selo Fiscal Eletrônico de Controle e
Procedência da água mineral natural, potável de mesa ou adicionada de sais em circulação e
comercialização no Distrito Federal, ainda que proveniente de outra unidade da Federação, e dá outras
providências”.
Item nº 158:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 2.457/2021, de autoria da ex-deputada Júlia
Lucy, que “altera a Lei nº 1.254, de 8 de novembro de 1996, que dispõe quanto ao Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS e dá outras providências”.
Item nº 159:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 3.041/2022, de autoria do ex-deputado Agaciel
Maia, que “dispõe sobre a extensão da indenização de transporte aos servidores que especifica e dá
outras providências”.
Item nº 163:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.767/2021, de autoria do ex-deputado Prof.
Reginaldo Veras, que “assegura ao usuário de serviço público, no Distrito Federal, o direito ao
atendimento virtual adequado de suas demandas”.
Item nº 164:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 3.075/2022, de autoria do ex-deputado Agaciel
Maia, que “altera a Lei nº 7.098, de 02 de abril de 2022 que cria a Gratificação de Atividades de
Vigilância Ambiental em Saúde – Gavas, para os Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde da
Secretaria de Saúde do Distrito Federal e dá outras providências”.
Item nº 167:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 3.055/2022, de autoria do ex-deputado Agaciel
Maia, que “dispõe sobre a Reestruturação e Desmembramento da Carreira de Vigilância Ambiental e
Atenção Comunitária em saúde, altera a Lei nº 5.237, de 16 dezembro 2013 e dá outras providências”.
Item nº 15:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.126/2022 (sic), de autoria do Poder
Executivo, que “institui o Programa Renda Mínima Temporária em enfrentamento da emergência de
saúde pública de importância internacional decorrente da doença do coronavírus – Covid-19”.
Item nº 21:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.259/2020, de autoria do Poder Executivo, que
“dispõe sobre a concessão de auxílio financeiro aos proprietários de veículos destinados ao transporte
coletivo escolar e de turismo em razão do enfrentamento da emergência de saúde pública de
importância internacional decorrente da pandemia da COVID-19”.
Item nº 23:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.236/2020, de autoria do Poder Executivo, que
“institui o Programa Emergencial de Crédito Empresarial do Distrito Federal – PROCRED-DF em
enfrentamento aos efeitos econômicos da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente da pandemia da COVID-19 e cria o seu Fundo Garantidor – FG/PROCRED-DF”.
Item nº 26:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.244/2022 (sic), de autoria do deputado Martins
Machado, que “dispõe sobre a criação de medida excepcional para proteção social dos atletas,
paratletas, técnicos, guias, chamadores e Calheiros em razão do enfrentamento da emergência de
saúde pública de importância internacional decorrente da Covid-19”.
Item nº 28:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.127/2020, de autoria do ex-deputado Delegado
Fernando Fernandes, que “institui, no Distrito Federal, a obrigatoriedade de os estabelecimentos
autorizados pelo governo do Distrito Federal a funcionar no período da pandemia fornecerem
máscaras, luvas e álcool em gel, gratuitamente, aos seus funcionários e dá outras providências”.
Item nº 37:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.496/2020, de autoria do Poder Executivo, que
“dispõe sobre a concessão de auxílio financeiro aos proprietários de veículos destinados ao transporte
coletivo escolar e de turismo em razão do enfrentamento da emergência de saúde pública de
importância internacional decorrente da pandemia da Covid-19”.
Item nº 54:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.120/2020, de autoria do deputado Martins
Machado, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de toda a rede pública e privada de saúde do Distrito
Federal solicitar os dados das pessoas curadas que contraíram o vírus causador da Covid-19 (novo
coronavírus), a fim de que sejam enviados os respectivos dados ao sistema próprio disponibilizado pela
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal”.
Item nº 56:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.166/2020, de autoria do deputado Eduardo
Pedrosa, que “assegura aos pacientes com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise e
diálise, bem como aos pacientes com neoplasia maligna em tratamento de quimioterapia e
radioterapia, atendimento prioritário para vacina, testes rápidos ou RT-PCR e sorológico para
diagnóstico de Covid-19 ou outras doenças virais relacionadas a pandemia, epidemia ou endemia”.
Item nº 61:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.569/2020, de autoria do deputado Fábio Félix,
que “altera a Lei nº 6.573, de 8 de maio de 2020, de autoria do Poder Executivo, que 'Institui o
Programa Renda Mínima Temporária em enfrentamento da emergência de saúde pública de
importância internacional decorrente da doença do coronavírus – Covid-19’”.
Item nº 63:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.668/2021, de autoria do deputado Chico
Vigilante, que “dispõe sobre a obrigatoriedade da apresentação de comprovante de vacinação contra a
Covid-19 em todos os atos administrativos do governo do Distrito Federal, para acesso a qualquer
benefício social e para matrícula na rede de ensino pública e privada e dá outras providências”.
Item nº 66:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.728/2021, de autoria da deputada Jaqueline
Silva, que “dispõe sobre a transparência e logística de vacinação contra a Covid-19 dos profissionais
que trabalham em hospitais públicos e privados no Distrito Federal”.
Item nº 71:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.862/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“dispõe sobre a concessão de auxílio financeiro aos proprietários de veículos destinados ao transporte
coletivo escolar e de táxis, em razão do enfrentamento da emergência de saúde pública de importância
internacional decorrente da pandemia de Covid-19”.
Item nº 81:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 1.903/2021, de autoria do Poder Executivo e da
ex-deputada Júlia Lucy, que “dispõe sobre a concessão de auxílio financeiro aos proprietários de
veículos destinados ao transporte de turismo, em razão do enfrentamento da emergência de saúde
pública de importância internacional decorrente da pandemia de Covid-19”.
Item nº 90:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.507/2020, de autoria da ex-deputada Arlete
Sampaio, que “dispõe sobre a instituição do fomento emergencial de amparo à agricultura familiar do
Distrito Federal, para mitigar os impactos socioeconômicos relacionados à pandemia de Covid-19 e a
outras situações adversas decorrentes do estado de calamidade pública, e dá outras providências”.
Item nº 97:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.059/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“institui o Programa Cartão Gás como medida de enfrentamento das consequências sociais e
econômicas decorrentes da pandemia da Covid-19 e seus efeitos”.
Item nº 98:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.051/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“dispõe sobre a autorização para a implantação de tarifa de remuneração distinta da tarifa usuário para
o Serviço de Transporte Público Complementar Rural – STPCR e para a Cooperativa Brasiliense de
Transportes Autônomos, Escolares, Turismo e Especiais do Distrito Federal – Coobrataete, em razão do
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da pandemia
de Covid-19”.
Item nº 103:
Apreciação do veto total ao Projeto de Lei nº 1.844/2021, de autoria do deputado Chico
Vigilante, que “dispõe sobre a dispensa da cobrança de juros e multas moratórias sobre o valor total do
IPVA e do IPTU dos exercícios 2020 e 2021, pagos em atraso, no Distrito Federal, em razão do estado
de calamidade pública decorrente da pandemia do novo coronavírus – Covid-19”.
Item nº 113:
Apreciação do veto parcial ao Projeto de Lei nº 2.421/2021, de autoria do Poder Executivo, que
“altera a Lei nº 6.938, de 10 de agosto de 2021, que institui o Programa Cartão Gás como medida de
enfrentamento das consequências sociais e econômicas decorrentes da pandemia da Covid-19 e seus
efeitos“.
(Assume a Presidência o deputado Wellington Luiz.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em razão do deferimento da questão de
ordem apresentada no dia 27 de fevereiro de 2024, publicada no DCL de 28 de fevereiro de 2024 e
apresentado o relatório do sistema, declaro aberta a inscrição de oradores para a discussão dos vetos
totais e parciais.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Passa-se à apreciação dos vetos, em bloco, excetuando-se o item nº 170.
Os vetos exigem, para a sua rejeição, o voto contrário da maioria absoluta dos membros da
casa.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando os vetos; os que votarem “não” estarão
rejeitando-os.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
O acordo é pela manutenção dos vetos.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, o item nº 170
foi destacado?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Ele foi destacado. Não foi lido, deputado.
(Pausa.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 16 votos favoráveis. Houve 8 ausências.
Ficam mantidos os vetos totais e parciais.
A presidência determinará as providências necessárias para comunicar o resultado ao senhor
governador do Distrito Federal.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu só quero
reafirmar o pedido que eu fiz na última sessão, porque nós acabamos de manter os vetos do governo,
conforme os acordos que fizemos no Colégio de Líderes, mas, presidente, mais uma vez, peço que
analisemos os vetos do governo ao Anexo IV, que é novamente sobre as nomeações. Este é mais um
gesto que nós fizemos com o governo para manter os vetos, mas peço que façamos, na próxima
reunião do Colégio de Líderes, uma avaliação sobre a derrubada do veto ao Anexo IV, que diz respeito
aos concursados.
Presidente, aproveitando que a sessão já está chegando ao fim, eu queria fazer uma denúncia.
Eu recebi um texto de uma profissional de enfermagem, praticamente pedindo socorro pelas condições
de trabalho que ela está enfrentando no Hospital Anchieta, em Taguatinga. Quero dizer que não é a
primeira mensagem que eu estou recebendo de trabalhadores do Hospital Anchieta, em Taguatinga,
com relação à quantidade de pacientes para técnicos de enfermagem, consequentemente, para
enfermeiros. Não vou fazer a leitura do texto, mas eu quero deixar claro para a colega e para os
demais colegas do Hospital Anchieta que nós vamos pedir um esclarecimento ao hospital do porquê
desse dimensionamento de pessoal naquele hospital.
Presidente, para finalizar meu discurso, eu quero alertar que há um concurso a expirar no dia
15 de abril. Porém, nós fizemos o cálculo de acordo com uma decisão do Tribunal de Contas, que foi
um pedido meu ainda no ano passado, com relação aos servidores da educação. A Secretaria de
Educação havia feito um cálculo e, nesse cálculo, o concurso findava em determinada data. Nós
questionamos o Tribunal de Contas, porque essas datas estavam erradas, de acordo com a suspensão
do concurso pelo motivo da calamidade. Então, nós fizemos, baseados nessa decisão do Tribunal de
Contas, a mesma contagem de tempo para o concurso da Secretaria de Saúde para várias
especialidades, principalmente os especialistas. Com base nos nossos cálculos, esse concurso expira no
dia 25 de maio, não no dia 15 de abril. Então – já conversei com o líder do governo –, nós vamos pedir
à Seec que faça uma reavaliação dessa data de expiração do concurso na Secretaria de Saúde.
Presidente, era isso o que eu queria dizer. Obrigado.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, solicito a
votação das moções e dos requerimentos.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acolho a solicitação do deputado Ricardo
Vale.
Apreciação, em bloco, dos seguintes itens:
Item nº 232:
Discussão e votação, em turno único, das moções:
– Moção nº 702/2024, de autoria do deputado Max Maciel, que “parabeniza e homenageia as
pessoas que especifica, pela significativa contribuição para a história, para a cultura e para o
desenvolvimento de Ceilândia”;
– Moção nº 703/2024, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que “parabeniza e
manifesta votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados para o
Empreendedorismo Feminino do Distrito Federal”;
Item extrapauta:
Discussão e votação, em bloco, em turno único, das seguintes moções:
– Moção nº 704/2024, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que “Manifesta Moção
de Louvor às pessoas que especifica, por ocasião do Dia Mundial do Tênis”.
– Moção nº 705/2024, de autoria da deputada Dayse Amarilio, que “Parabeniza e manifesta
votos de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados na Escola de Música de
Brasília”.
– Moção nº 706/2024, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Manifesta louvor às pessoas
abaixo nominadas pelos relevantes serviços prestados à cultura do rock no Distrito Federal”.
Não há quórum para deliberação.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 18h11min.)
Observação: nestas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais foram reproduzidos de
acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização
deste evento.
Siglas com ocorrência neste evento:
ACS – Agentes Comunitários de Saúde
AVAS – Agentes em Vigilância Ambiental em Saúde
Coobrataete – Cooperativa Brasiliense de Transportes Autônomos, Escolares, Turismo e Especiais do Distrito Federal
DCL – Diário da Câmara Legislativa
FGP-DF – Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas do Distrito Federal
FGPROCRED-DF – Fundo Garantidor do Programa Emergencial de Crédito Empresarial do Distrito Federal
Gaps – Gestão e Assistência Pública à Saúde do Distrito Federal
Gavas – Gratificação de Atividades de Vigilância Ambiental em Saúde
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
Inas – Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal
IPEDF – Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
ITBI – Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos
ITCD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
Luos – Lei de Uso e Ocupação do solo do Distrito Federal
Pades-DF – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal
Procred-DF – Programa Emergencial de Crédito Empresarial do Distrito Federal
Prodecon-DF – Programa de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal
PRÓ-DF – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal
PRÓ-DF II – Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal
Proin-DF – Programa de Desenvolvimento Industrial do Distrito Federal
PRRV – Política de Reciclagem de Resíduos Veiculares
RA – Região Administrativa
Refis-DF – Programa de Incentivo à Regularização Fiscal do Distrito Federal
RPPS – Regime Próprio de Previdência Privada
RT-PCR – em português, Reação da Transcriptase Reversa seguida pela Reação em Cadeia da Polimerase
SCS – Setor Comercial Sul
Seec – Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal
STPCR – Serviço de Transporte Público Complementar Rural
TLP – Taxa de Limpeza Pública
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 04/04/2024, às 14:03, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1605341 Código CRC: 966B2BF5.
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 12/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 12ª (DÉCIMA SEGUNDA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 26 DE MARÇO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputados Pastor Daniel de Castro e Robério Negreiros
SECRETARIA: Deputado Robério Negreiros
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 17 horas e 16 minutos
TÉRMINO: 17 horas e 27 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
(1º) ITEM 1: Discussão e votação, em 2º turno, do Projeto de Lei nº 983, de 2024, de autoria do
Poder Executivo, que “altera a Lei nº 7.313, de 27 de julho, de 2023, que ‘dispõe sobre as diretrizes
orçamentárias para o exercício financeiro de 2024 e dá outras providências’”.
– Votação da proposição em 2º turno. APROVADA por votação em processo simbólico (16 deputados
presentes).
– Apreciação da redação final. APROVADA.
(2º) Discussão e votação, em bloco, em turno único, dos seguintes itens:
ITEM 2: Discussão e votação, em turno único, dos requerimentos:
Requerimento nº 1.213, de 2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “requer a
transformação da Sessão Ordinária do dia 04 de abril de 2024 em Comissão Geral, para discussão do
Projeto de Lei Complementar nº 41/2024, que aprova o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico
de Brasília – PPCUB e dá outras providências”.
Requerimento nº 1.214, de 2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “requer a
transformação da Sessão Ordinária do dia 09 de maio de 2024 em Comissão Geral para debater sobre o
Rio Melchior, com o tema Adensamento versus Preservação”.
Requerimento nº 1.215, de 2024, de autoria do Deputado Chico Vigilante, que “requer a realização
de Audiência Pública para debater o Fortalecimento da Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva no Distrito Federal, em 24 de abril, de 2024, às 10h”.
Requerimento nº 1.246, de 2024, de autoria da Deputada Jaqueline Silva, que “requer a realização
de Audiência Pública para debater acerca do Cartão Material Escolar, a realizar-se em 11 de abril, de
2024, às 19h, no Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federa”.
Requerimento nº 1.247, de 2024, de autoria do Deputado Fábio Felix, que “requer a realização de
Audiência Pública com o tema “os desafios dos atendimentos públicos após o fechamento da ATP”.
Requerimento nº 1.248, de 2024, de autoria do Deputado Chico Vigilante, que “requer a
transformação da Sessão Ordinária do dia 11 de abril de 2024 em Comissão Geral, para debater sobre a
situação do Transporte Público do Distrito Federal”.
Requerimento nº 1.249, de 2024, de autoria do Deputado Chico Vigilante, que “requer a realização
de Audiência Pública, no dia 14 de maio, de 2024, para debater sobre a obrigatoriedade da
implementação de Passagens de Fauna nas rodovias do Distrito Federal”.
Requerimento nº 270, de 2023, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “requer a constituição
de Comissão Especial destinada para vistoriar as condições das maternidades, UTIS e protocolos de
saúde neonatal dos hospitais da rede pública do Distrito Federal”.
ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em turno único, dos requerimentos:
Requerimento nº 1.256, de 2024, de autoria do Deputado João Cardoso, que “requer a realização
de Audiência Pública, a realizar-se no dia 23 de abril de 2024, às 19h, no Plenário desta Casa de Leis,
para debater sobre a valorização dos servidores do DER”.
Requerimento nº 1.261, de 2024, de autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “requer a realização
de Audiência Pública para debater sobre o Projeto de Lei nº 848/2024, de autoria do Poder Executivo,
no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais, a ser realizada no dia 8 de abril de 2024, às 16h, na Sala
de Reuniões desta Casa de Leis”.
ITEM 3: Discussão e votação, em turno único, das moções:
Moção nº 668, de 2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro e Wellington Luiz, que
“manifesta votos de Louvor e homenageia as pessoas que especifica, pelos relevantes serviços
prestados a Câmara Legislativa do Distrito Federal”.
Moção nº 669, de 2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “manifesta votos de louvor e
aplausos às pessoas que especifica, por ocasião do aniversário do SINPRO/DF”.
Moção nº 670, de 2024, de autoria do Deputado Rogério Morro da Cruz, que “reconhece e apresenta
votos de louvor aos artesãos por reconhecimento do valor cultural, social e econômico que agregam à
nossa sociedade, através da sua habilidade única de transformar matéria-prima em obras de arte que
expressam a identidade e a diversidade cultural de nossa nação”.
Moção nº 671, de 2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “manifesta votos de
Louvor e homenageia as pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados a Câmara
Legislativa do Distrito Federal”.
Moção nº 672, de 2024, de autoria da Deputada Jaqueline Silva, que “reconhece e apresenta votos
de louvor ao Sargento Fábio Eliseu da Silva, e aos Cabos Filipe Bueno Lopes, Eduardo Ferreira de Souza
e Nagai Pereira Aguiar, pelo 'ATO DE BRAVURA' demonstrado em serviço”.
Moção nº 673, de 2024, de autoria do Deputado Rogério Morro da Cruz, que “reconhece e apresenta
votos de louvor aos artesãos por reconhecimento do valor cultural, social e econômico que agregam à
nossa sociedade, através da sua habilidade única de transformar matéria-prima em obras de arte que
expressam a identidade e a diversidade cultural de nossa nação”.
Moção nº 674, de 2024, de autoria do Deputado Rogério Morro da Cruz, que “reconhece e apresenta
votos de louvor aos artesãos por reconhecimento do valor cultural, social e econômico que agregam à
nossa sociedade, através da sua habilidade única de transformar matéria-prima em obras de arte que
expressam a identidade e a diversidade cultural de nossa nação”.
Moção nº 675, de 2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “manifesta votos de louvor e
aplausos às pessoas que especifica, por ocasião do aniversário do SINPRO/DF”.
Moção nº 676, de 2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor as servidoras das áreas de Educação, Saúde e Segurança do Governo do Distrito Federal que
especifica, pelos relevantes serviços prestados no exercício de suas funções”.
Moção nº 677, de 2024, de autoria da Deputada Dayse Amarilio, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados na Câmara Legislativa do
Distrito Federal”.
Moção nº 678, de 2024, de autoria do Deputado Pepa, que “parabeniza e manifesta votos de louvor e
aplausos às personalidades que especifica pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito
Federal”.
Moção nº 679, de 2024, de autoria do Deputado Fábio Felix, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor aos músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro pelos relevantes serviços
prestados em favor da cultura no Distrito Federal”.
Moção nº 680, de 2024, de autoria do Deputado Fábio Felix, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor aos agentes promotores e defensores das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do
Candomblé no Distrito Federal”.
Moção nº 681, de 2024, de autoria do Deputado Jorge Vianna, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor às pessoas que especifica, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal,
em ocasião do Março Roxo – Mês de Mobilização e Conscientização sobre a Epilepsia”.
Moção nº 682, de 2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor as servidoras das áreas de Educação, Saúde e Segurança do Governo do Distrito Federal que
especifica, pelos relevantes serviços prestados no exercício de suas funções”.
ITEM EXTRAPAUTA: Discussão e votação, em turno único, das moções:
Moção nº 683, de 2024, de autoria do Deputado Hermeto, que “reconhece e apresenta Votos de
Louvor aos Policiais Militares lotado no 8º Batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal, pelos relevantes
serviços prestados à população da Cidade de Ceilândia/DF”.
Moção nº 684, de 2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “manifesta votos de
Louvor e homenageia a Senhora Daianna Brandão de Carvalho pelos relevantes serviços prestados à
saúde do Distrito Federal”.
Moção nº 685, de 2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “manifesta Moção de
Louvor ao Pastor Paulo Ricardo Cavalcante Jorge Ferreira, da Igreja Assembleia de Deus Madureira”.
Moção nº 686, de 2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “manifesta Moção de
Louvor à pessoa que especifica, por ocasião do Dia do Pastor”.
Moção nº 687, de 2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “manifesta votos de louvor e
aplausos à pessoa que especifica, por ocasião do aniversário do SINPRO/DF”.
Moção nº 688, de 2024, de autoria do Deputado Fábio Félix, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor à pessoa que especifica, pelos relevantes serviços prestados na Câmara Legislativa do Distrito
Federal”.
Moção nº 689, de 2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “manifesta Votos de Louvor e
Aplausos às pessoas que especifica, pela atuação na área de Comunicação”.
Moção nº 690, de 2024, de autoria do Deputado Hermeto, que “manifesta votos de louvor e
parabeniza aos mencionados pelos relevantes serviços prestados à comunidade e a cidade do Park
Way”.
Moção nº 691, de 2024, de autoria do Deputado Ricardo Vale, que “manifesta louvor às pessoas
abaixo nominadas pelos relevantes serviços prestados à comunidade”.
Moção nº 692, de 2024, de autoria da Deputada Jaqueline Silva, que “reconhece e manifesta votos
de louvor e parabeniza o Sr. Francisco Rodrigues de Sales, in memoriam, e a Sra. Maria das Graças de
Lima Sales, pelos relevantes serviços prestados à população do Distrito Federal, frente a gestão do
Bazar Sales”.
Moção nº 693, de 2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “manifesta Votos de Louvor e
Aplausos às pessoas que especifica, por ocasião do aniversário do SINPRO/DF”.
Moção nº 694, de 2024, de autoria do Deputado Roosevelt, que “reconhece e apresenta votos de
louvor à Dra. Ludmila Macieira dos Reis, pelo profissionalismo e dedicação à sociedade e pelo notável
trabalho exercido na Advocacia do Distrito Federal”.
Moção nº 695, de 2024, de autoria do Deputado Roosevelt, que “reconhece e apresenta votos de
louvor ao 1º SGT Luciomar Martins de Oliveira, mat.: 23.760/4, 3° SGT Carlos Alexandre Moraes Gomes,
mat.: 731.786/7, 3º SGT Cícero Paulo Bento do Lago, mat.: 731500/7 e 3º SGT Wesley Paulo de
Oliveira, mat.: 02159333, da Polícia Militar do Distrito Federal, pelo profissionalismo e dedicação
demonstrados na brilhante atuação ao retirar passageiros de um ônibus em chamas e combater o
incêndio na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA)”.
Moção nº 696, de 2024, de autoria do Deputado Iolando, que “manifesta votos de louvor e aplausos
às pessoas que especifica, por ocasião da celebração do Dia Mundial de Conscientização do Autismo”.
Moção nº 697, de 2024, de autoria do Deputado Max Maciel, que “parabeniza e manifesta votos de
louvor aos agentes promotores e defensores das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do
Candomblé no Distrito Federal”.
Moção nº 698, de 2024, de autoria da Deputada Paula Belmonte, que “parabeniza e manifesta votos
de louvor às servidoras das áreas de Educação, Saúde e Segurança do Governo do Distrito Federal que
especifica, pelos relevantes serviços prestados no exercício de suas funções”.
Moção nº 699, de 2024, de autoria do Deputado Gabriel Magno, que “manifesta votos de louvor e
aplausos às pessoas que especifica, por ocasião do aniversário da Universidade Católica de Brasília”.
Moção nº 700, de 2024, de autoria do Deputado Max Maciel, que “parabeniza e homenageia as
pessoas que especifica, pela significativa contribuição para a história, para a cultura e para o
desenvolvimento de Ceilândia”.
Moção nº 701, de 2024, de autoria do Deputado Ricardo Vale, que “manifesta louvor às pessoas
abaixo nominadas pelos relevantes serviços prestados à cultura do rock no Distrito Federal”.
– Votação das proposições, em turno único. APROVADAS por votação em processo nominal, com 13
votos favoráveis. Houve 11 ausências.
3 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Pastor Daniel de Castro)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, o relatório de presença por recomposição de quórum e as folhas
de votação nominal, encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão
anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 27/03/2024, às 13:52, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1598873 Código CRC: 2FADEC76.
DCL n° 070, de 08 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 24/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 24ª (VIGÉSIMA QUARTA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
EM 3 DE ABRIL DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 15 horas e 3 minutos
TÉRMINO: 16 horas e 50 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
1.1 LEITURA DE EXPEDIENTE
– O Deputado Wellington Luiz procede à leitura do expediente sobre a mesa.
1.2 LEITURA DE ATA
– Dispensada a leitura, o presidente da sessão considera aprovadas, sem observações, as Atas da 23ª
Sessão Ordinária e da 13ª Sessão Extraordinária.
2 PEQUENO EXPEDIENTE
2.1 COMUNICADOS DE LÍDERES
Deputado Chico Vigilante
– Contesta justificativa dada para embasar aumento abusivo dos preços de combustíveis no Distrito
Federal, e informa que a Divisão de Defesa do Consumidor da Polícia Civil e a Secretaria Nacional de
Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça investigarão o fato.
– Denuncia perseguição aos donos de postos que não se submetem ao cartel.
– Menciona reunião com o Secretário de Relações de Trabalho do Ministério de Gestão de Pessoas e
Relações do Trabalho, com o intuito de corrigir a redução do valor do tíquete-alimentação dos
terceirizados da Esplanada dos Ministérios.
– Expressa gratidão ao Presidente da Casa pelo pronto atendimento a seu pedido relativo aos uniformes
das copeiras.
Deputado Gabriel Magno
– Comunica que protocolou representação no Tribunal de Contas da União, com pedido de fiscalização
dos recursos repassados ao DF oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, em razão
da má gestão da verba recebida.
– Alerta que foi publicada circular da Secretaria de Educação que informa a suspensão do fornecimento
de merenda nas próximas semanas, e enfatiza que o órgão não cumpriu nenhuma das recomendações
propostas pelo Tribunal de Contas local no ano passado.
Deputado Iolando
– Destaca a trajetória do ex-Presidente Michel Temer, que receberá o título de cidadão honorário de
Brasília hoje à noite.
– Contrapõe o tratamento dispensado ao servidor do DF ao recebido pelos servidores da administração
pública federal, os quais entrarão em greve em decorrência de falta de reajuste salarial.
Deputado Fábio Félix
– Discorre sobre o período da Ditadura Militar, e homenageia Honestino Guimarães, personagem da
resistência ao regime.
– Rememora a tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023, e repudia ataques à
democracia.
Deputado Rogério Morro da Cruz
– Relata visita realizada à Casa do Candango, e pede apoio para a reforma de prédio que atenderá 600
crianças de várias regiões do DF e do Entorno.
– Convida todos a visitarem a referida instituição e a contribuírem para sua manutenção.
2.2 COMUNICADOS DE PARLAMENTARES
Deputado Chico Vigilante
– Refuta críticas do Governador Ibaneis Rocha à administração da economia do DF em governos do
Partido dos Trabalhadores, e ressalta que as obras que estão sendo realizadas atualmente foram iniciadas
em gestões petistas.
– Salienta a importância de o Governo local ter uma relação harmoniosa e respeitosa com o federal.
Deputado Thiago Manzoni
– Censura a quantidade excessiva de ministérios e a falta de competência do Governo Federal.
– Divulga entrega de moção de louvor a sargento que salvou a vida de estudante do Centro Educacional
nº 308, do Recanto das Emas.
– Declara-se honrado por ser padrinho do 3º ano dessa escola.
Deputada Paula Belmonte
– Agradece todos pelo carinho recebido após o óbito de seu pai.
– Lamenta a morte de adolescente no Sol Nascente após ingestão de drogas, e reflete sobre a educação
e a segurança pública do DF.
– Indigna-se com discurso de José Dirceu no Congresso Nacional.
3 COMUNICADOS DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Lê memorando que comunica a filiação do Deputado Rogério Morro da Cruz ao Partido Renovação
Democrática.
– Anuncia a presença de professores e alunos do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, que participam do
projeto Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
– Comunica que, em razão da aprovação do Requerimento nº 1.213, de 2024, de autoria da Deputada
Paula Belmonte, a sessão ordinária de amanhã, dia 4 de abril, será transformada em comissão geral para
discussão do Projeto de Lei Complementar nº 41, de 2024, que aprova o Plano de Preservação do
Conjunto Urbanístico de Brasília – PPCUB, e dá outras providências.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença e o relatório de presença por recomposição de quórum,
encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 04/04/2024, às 13:35, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1605670 Código CRC: 65256AB1.
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 12a/2024
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 13c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 13ª (DÉCIMA TERCEIRA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 24ª (VIGÉSIMA QUARTA) Sessão Ordinária, em 03 de ABRIL de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 03/04/2024, às 15:16, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1606288 Código CRC: 7785B36F.
DCL n° 068, de 04 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 12c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 12ª (DÉCIMA SEGUNDA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 22ª (VIGÉSIMA SEGUNDA) Sessão Ordinária, em 27 de MARÇO de
2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 27/03/2024, às 15:05, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1599980 Código CRC: 122000C6.
DCL n° 181, de 20 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 62/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 62ª
(SEXAGÉSIMA SEGUNDA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 14 DE AGOSTO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H TÉRMINO ÀS 17H48MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a sessão ordinária de quarta-
feira, 14 de agosto de 2024, às 15 horas.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido por mim.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 60ª Sessão Ordinária;
– Ata Sucinta da 61ª Sessão Ordinária;
– Ata Sucinta da 27ª Sessão Extraordinária;
– Ata Sucinta da 28ª Sessão Extraordinária.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
Declaro suspensa a presente sessão.
(Suspensa às 15h17min, a sessão é reaberta às 15h33min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro reaberta a sessão.
Cumprimento o deputado João Cardoso e as deputadas Paula Belmonte e Dayse Amarilio.
Sobre a mesa, a seguinte ata de sessão anterior:
– Ata Sucinta da Sessão Extraordinária Preparatória, destinada a eleger os membros da Mesa
Diretora para o 2º biênio da 9ª Legislatura e o ouvidor e o corregedor da Câmara Legislativa do Distrito
Federal para a 3ª Sessão Legislativa da 9ª Legislatura.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovada sem
observações a ata mencionada.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Iolando.
Passo a presidência ao nobre deputado Thiago Manzoni.
(Assume a presidência o deputado Thiago Manzoni.)
DEPUTADO IOLANDO (MDB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, nobre presidente
deputado Wellington Luiz e deputado Thiago Manzoni, meu amigo que acaba de assumir a presidência
da sessão.
Senhoras e senhores deputados, é com muita alegria que estamos em mais um dia de
deliberação nesta casa de leis. Votaremos projetos de lei que, realmente, fazem diferença e têm
importância para o Distrito Federal.
Ontem foi um dia muito triste para o Distrito Federal. Quero ressaltar a participação direta do
meu amigo deputado Pepa, uma das pessoas que entrou em contato comigo na manhã de ontem. Foi
um momento muito triste para o Distrito Federal, uma situação bem difícil e bem peculiar mesmo.
Foram a óbito 5 vítimas – 3 crianças e 2 adultos –, uma catástrofe tão grande. Toda a casa foi
incendiada e toda a família foi perdida numa tragédia muito triste que nos comoveu bastante.
Parabenizo a iniciativa do deputado Wellington Luiz e de todos os parlamentares que
concordaram na suspensão da sessão de ontem diante dessa tragédia que comoveu todo o Distrito
Federal.
Parabenizo o deputado Pepa que, a todo momento, estava em contato conosco, com o
administrador de Arapoanga, com a administração de Planaltina, dando-nos informações, acessando
todos os meios públicos para que fosse dada toda assistência à família.
Quero me solidarizar com todas as famílias de Planaltina, uma vez que temos um carinho
especial por aquela cidade, por Arapoanga. Sabemos que existe um trabalho efetivo sendo realizado ali
e nós precisamos estar lado a lado neste momento comovente, neste momento triste.
Parabenizo – e quero deixar registrado nas notas taquigráficas – toda a ação dos 24
parlamentares desta casa, sem exceção, que se comprometeram a dar toda a solidariedade, toda
atenção a essas famílias enlutadas em Planaltina.
Desejo muita paz, muito amor no coração de todas as famílias envolvidas naquele incidente e
nos coloco à disposição. O nosso gabinete e creio que os gabinetes de todos os parlamentares desta
casa também estão comprometidos em ser solidários a essa causa. Tenho certeza de que todas as
ações que esta casa tiver e apresentar serão de grande importância.
As bênçãos serão dos céus; não desta terra, trazendo paz, alegria e proteção aos nossos lares.
Presidente, muito obrigado. Que Deus nos abençoe.
PRESIDENTE (DEPUTADO THIAGO MANZONI) – Obrigado, deputado Iolando.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
O deputado Pastor Daniel de Castro, líder do PP, concede o uso da palavra ao vice-líder,
deputado Pepa.
DEPUTADO PEPA (PP. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde a todos. Boa tarde a
todos presentes na plenária, a toda a imprensa, a todo o pessoal da TV Câmara Distrital.
É difícil, meus colegas deputados, meus pares, encarar a situação, porque somos deputados
muito regionalistas. Nós somos deputados de cidades que confiam em nós, de pessoas que
conhecemos no dia a dia na nossa cidade.
Estamos sempre alertando todos sobre essa situação, sempre buscando mostrar que essa
realidade precisa ser mudada, mas mudada faz tempo. Tem sido feito um trabalho em todo o Distrito
Federal para a regularização de áreas, para que sejam contidos assentamentos de forma irregular.
Mas, infelizmente, deparamos, da segunda para terça-feira, na cidade do Arapoanga, com uma notícia
que não é muito boa: a perda de 5 mulheres.
Esta casa luta muito pela dignidade da família. O que nós, que somos cristãos e buscamos
fazer o melhor, vivenciamos ontem e ainda estamos vivenciando é uma dor que eu não queria para
ninguém, para ninguém. Nem para o pior inimigo queremos uma dor dessa.
A cidade de Planaltina e a cidade do Arapoanga sofrem com uma situação em que precisamos
avançar, principalmente quando assentamentos são criados para que se possa dar um mínimo de
dignidade à população.
Hoje, neste momento, eu venho me solidarizar com a família. Desde ontem, nós estamos
acompanhando todo o caso, e eu quero agradecer a alguns setores, como a Administração Regional de
Planaltina; a Administração Regional do Arapoanga; o sistema Cras; a regional de ensino; a
superintendência de saúde, a UBS 5; a Defesa Civil e a Polícia Civil.
Estamos na fase de identificação de corpos e que possamos dar um pouco de conforto à família
e também fazer um sepultamento digno para essas pessoas. É uma avó, são netos, são crianças, e isso
tudo nos deixa abalados. Eu peço a todos orações pelos pais e por todos os familiares. Nós estamos
em contato direto, participando de cada momento com eles.
Eu gostaria de agradecer à Câmara Legislativa a sensibilidade de, ontem, cancelar a realização
da sessão. Agradeço a todos os deputados que estão sempre se solidarizando com as vítimas e com os
familiares das vítimas. Vamos em frente.
Precisamos lutar para que incêndios como esse não aconteçam mais, deputado Chico Vigilante.
Precisamos ter o olhar voltado principalmente para aqueles que não têm moradia. Não vamos explorar
esse caso politicamente, porque as famílias já estão sofrendo demais. O que precisamos agora é buscar
dar total atenção à família, fazer um acompanhamento e pedir que o IML agilize o reconhecimento dos
corpos, para que possamos fazer um sepultamento digno das vítimas.
Que Deus ilumine a todos!
Obrigado aos meus pares que estiveram no local e se solidarizaram com a dor dessa família.
Boa tarde a todos.
PRESIDENTE (DEPUTADO THIAGO MANZONI) – Deputado Pepa, nós todos nos solidarizamos
com vossa excelência e com a família que está enlutada. É certo que esta casa, na medida da sua
competência e daquilo que é possível, vai contribuir com essa família, que passa por esse momento de
profunda dor.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO THIAGO MANZONI) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente.
Agradeço a todos que nos acompanham e aos deputados que aqui estão.
Deputado Pepa, eu fiz questão de pedir uma palavra de ordem para me dirigir à vossa
excelência. Eu entendo que esta casa, assertivamente, suspendeu a sessão de ontem em homenagem
e em condolência às vítimas daquela tragédia. Eu liguei para o meu amigo Pepa, que é do meu partido
e fui ao local, à tarde.
Deputado Thiago Manzoni, o deputado Pepa parou tudo no dia de ontem para dar assistência
àquela família, inclusive carregando-a em seu próprio carro para cima e para baixo; o Cras; o nosso
presidente deputado Wellington Luiz; a Polícia Civil, fazendo seu trabalho para encontrar as causas. Aí,
vemos a importância do deputado local. O deputado Pepa deu toda assistência àquela família. Quando
eu cheguei lá, conversei com os moradores, que me falaram: “O deputado Pepa acabou de sair daqui”.
Infelizmente, eu não tive a oportunidade de encontrá-lo, pois, na hora em que eu lhe telefonei, ele
estava no Cras, buscando apoio psicológico para a família.
Deputado Pepa, eu quero parabenizá-lo publicamente por esse sentimento de humanidade e
por ter acolhido toda aquela família. A nossa vice-governadora, Celina Leão, mesmo em um pós-
operatório, também fez questão de ir lá pessoalmente para dar apoio ao deputado Pepa e à família
enlutada.
Hoje eu falei sobre isso na reunião da Comissão de Assuntos Sociais, presidida pela deputada
Dayse Amarilio. Externamos o nosso sentimento de dor. Peço ao Espírito Santo do senhor que conforte
toda a família. É isso o que nós podemos fazer. Palavras não são suficientes, em um momento como
esse, para expressar o que nós sentimos, muito menos o que a família está passando.
Parabenizo o deputado Pepa por esse sentimento e por acolher toda aquela família.
PRESIDENTE (DEPUTADO THIAGO MANZONI) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Senhor presidente, peço a vossa excelência que me coloque
para falar no final dos Comunicados de Líderes. Eu estou conversando com o deputado Pepa, que está
me explicando um pouco sobre essa situação.
Eu agradeço.
PRESIDENTE (DEPUTADO THIAGO MANZONI) – Concedo a palavra ao deputado Chico
Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, na tarde de hoje, eu quero falar de um momento muito importante
que nós vivemos ontem, no Senado Federal.
Tivemos a felicidade de ver aprovado pelo Plenário do Senado Federal, por unanimidade, o
projeto que irá a sanção presidencial e que trata do Estatuto da Segurança Privada no Brasil. São
milhões de trabalhadores que virão para a legalidade, trabalhadores da segurança privada que hoje
desenvolvem as mais variadas funções de segurança, mas que não são reconhecidos como seguranças,
o que abre espaço para o crime organizado, para uma série de irregularidades e, acima de tudo, para a
exploração desses trabalhadores.
Eu tive a oportunidade de apresentar esse projeto quando eu ainda era deputado federal, há
mais de 20 anos. Depois, foi apresentado um outro projeto pelo então senador Marcelo Crivella, no
Senado Federal. O projeto foi para a Câmara dos Deputados, onde havia cerca de 120 projetos que
tratavam de segurança privada. Fizeram um compilado de todos esses projetos, que foi transformado
no que hoje é o Estatuto da Segurança Privada.
Na oportunidade, o então senador Vicentinho Alves, de Tocantins, foi o relator, mas o projeto
não foi aprovado. Agora, a matéria estava com o senador Laércio Oliveira, de Sergipe, que fez um belo
trabalho, ouviu todas as partes, principalmente os trabalhadores. Ontem, mais uma vez, nós estivemos
com ele em seu gabinete. Saímos de lá para o plenário do Senado Federal, onde houve a aprovação do
referido projeto, que agora irá a sanção presidencial. Pretendemos fazer uma grande festa no dia da
sanção desse projeto pelo presidente Lula. Ontem, também o senador Paulo Paim pôde se manifestar.
O projeto foi aprovado, por unanimidade, pelos senadores da República. O momento é
realmente memorável para a categoria dos trabalhadores da segurança privada. Portanto, estou muito
feliz com a aprovação desse projeto no dia de ontem.
Espero que seja aprovada a redação final e que ele vá imediatamente à presidência da
República para ser sancionado. Uma vez sancionado, ele se torna lei. E vamos fiscalizar de perto o
cumprimento dessa lei, que é muito importante e fundamental para 3,5 milhões de trabalhadores da
segurança privada no Brasil. São trabalhadores que estão no comércio, na indústria, em todos os
cantos deste país. Aonde chegamos, há um trabalhador da segurança privada e, agora, com essa lei,
uma lei moderna, eles estão efetivamente na legalidade.
Agradeço ao Senado Federal, que, no dia de ontem, aprovou por unanimidade essa lei tão
importante e tão fundamental para os trabalhadores. Meu agradecimento aos senadores de todos os
partidos, especialmente ao senador Laércio Oliveira e ao senador Paulo Paim, que foram defensores
desse projeto no Senado Federal.
Os vigilantes brasileiros, os trabalhadores da segurança privada, realmente agradecem ao
Senado Federal a aprovação dessa lei tão importante e fundamental para 3,5 milhões de trabalhadores,
que agora estarão na legalidade e terão muito mais força para reivindicar seus direitos.
Muito obrigado, presidente.
(Assume a presidência o deputado Ricardo Vale.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Dando continuidade aos Comunicados de Líderes, concedo a palavra à deputada Dayse
Amarilio.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (Bloco PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão da oradora.) –
Obrigada, presidente. Boa tarde a todos e a todas. Boa tarde a quem está nos acompanhando.
Eu gostaria de me solidarizar com a situação de Planaltina, mandando todas as nossas orações
aos familiares das vítimas. Estávamos conversando com o deputado Pepa sobre a situação difícil por
que estamos passando. Eu tenho certeza de que esse é o sentimento dos meus colegas membros de
bloco, tanto o deputado Max Maciel como o deputado Fábio Félix, que também trabalham tão
ativamente na Comissão de Direitos Humanos.
Eu gostaria também de mandar, nesta tarde, um forte abraço e todas as nossas orações ao
deputado Rogério Morro da Cruz, que se encontra internado no hospital, sob cuidados. Falei com a
esposa dele mais cedo. Desejamos que ele esteja conosco o mais rápido possível, alegrando o pessoal
do fundão, que fica ali ao lado dele. O deputado é uma pessoa maravilhosa. Força, meu amigo! Volte
logo.
Presidente, hoje é o dia de uma pessoa muito especial na minha vida, é o aniversário do meu
filho Altair Henrique. Ele é botafoguense – só há ele e mais 2 pessoas da idade dele que são
botafoguenses no DF todo – e, como um bom botafoguense, ele é um menino sensacional.
Um dos motivos de eu falar hoje, nesta tribuna, é o meu filho, pois, quando eu me senti
desafiada a me candidatar e eu estava resistindo muito, ele falou para mim assim: “Mãe, você ama ser
profissional de enfermagem?” Eu falei: “Amo, porque nasci para cuidar”. Naquele dia, ele me lançou
estas palavras: “Então, você precisa estar na política, porque política é cuidar de pessoas”. Ele me
apoiou muito. É por conta dele e, também, da minha família que eu estou aqui, porque não é fácil. A
família abre mão de nós, pois vivemos em prol do Distrito Federal. Isso não é fácil para os nossos
familiares, que acabam perdendo a nossa presença.
Um beijo, meu filho. Que Deus o abençoe!
Presidente, eu gostaria de fazer um convite para a nossa Semana de Combate ao Feminicídio.
Essa é uma lei nossa que dispõe que, em agosto, precisamos pensar na Lei Maria da Penha, que foi um
marco. Existe um Brasil antes da Lei Maria da Penha e um Brasil depois da Lei Maria da Penha. Nós
precisamos e vamos parar a Câmara Legislativa e o Distrito Federal entre os dias 19 e 23 para falarmos
sobre isso.
Graças a Deus estamos avançando, mas temos ainda muito o que fazer. Não falamos somente
da violência em si. A sociedade começa a sentir necessidade de falar sobre como mudar esse jogo e
prevenir que a violência aconteça. Este é o nosso grande desafio: falar o que podemos fazer como
sociedade. É por isso que estamos investindo em projetos tão importantes. Estamos conversando com
os secretários. Estamos falando sobre como fazer essa prevenção nas escolas; como empoderar mais a
Secretaria da Mulher; como fazer prevenção colocando DIU nas mulheres. Estamos falando de creches
para as mulheres; de como fazer tudo isso institucionalizando a Procuradoria Especial da Mulher, onde
tive a honra de receber hoje a deputada Paula Belmonte para um café. Ali sonhamos e discutimos uma
PEM forte, uma PEM que marca não só pela passagem da deputada Dayse Amarilio, da deputada Paula
Belmonte, da deputada Doutora Jane e da deputada Jaqueline Silva, mas pela institucionalidade de
uma estrutura representativa como a Câmara Legislativa.
Então, é com muita alegria que haverá a nossa inauguração no dia 19, à tarde, quando
falaremos também sobre a Lei do Banco Vermelho. Haverá uma aula magna para falar sobre a
sensibilidade dos servidores ao atender as mulheres aqui dentro. Haverá muitos momentos
importantes. Inclusive, na quarta-feira, nós vamos inaugurar o primeiro núcleo posto da Defensoria
Pública do Distrito Federal específico ao atendimento às mulheres vítimas de todo tipo de violência.
Isso é um marco que nós vamos deixar para a CLDF e para o Distrito Federal.
Estamos atendendo na PEM, no primeiro andar, na saída do elevador, ao lado da Copol.
Procurem esse atendimento. Nós estamos de portas abertas. Graças à sensibilidade desta casa e do
nosso presidente, temos 2 servidoras. Estamos trabalhando nos fluxos e nos registros desses
atendimentos.
Foram muitas conquistas, mas nós temos muitos pedidos ainda, como o gabkids. Há tantas
coisas que ainda queremos, mas nós estamos avançando.
Pedimos também a sensibilidade de todos os servidores – terceirizados, comissionados, de livre
provimento – para que compareçam e participem. Na quarta-feira haverá um dia, presidente, com
vários tipos de atendimentos, inclusive alguns muito específicos, como por exemplo, testagem para o
HPV, que é um teste caríssimo, que custa mil reais. A Fiocruz vai trazer esse atendimento para dentro
da Câmara Legislativa, assim como outros atendimentos.
(Soa a campainha.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Para terminar, presidente, que possamos participar dessa
semana nos engajando e mostrando que a CLDF não é só um prédio bonito por onde as pessoas
passam ou que elas veem à distância; a CLDF é para servir, a PEM é para servir. O nosso mandato está
à disposição para deixar um legado e fazer grandes coisas em parceria com o Distrito Federal.
Obrigada, presidente. Espero vocês na próxima semana, se Deus quiser.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Concedo a palavra à deputada Paula Belmonte.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Como líder. Sem revisão da oradora.) – Boa tarde
a todos. Sempre é uma grande alegria estar neste plenário da Câmara Legislativa representando uma
parte da população que me confiou o voto.
Hoje, especificamente, deputado, quero dizer do meu sentimento e peço a Deus que abençoe
essa família de Planaltina, o deputado Pepa e todas as pessoas de Planaltina que vivenciaram essa
tragédia na nossa sociedade, principalmente aqui no Distrito Federal.
Aproveito essa oportunidade para falar da casa própria e nos unirmos em torno desse tema,
porque essa situação é recorrente, infelizmente, aqui no Distrito Federal. Muitas pessoas ainda não têm
a dignidade de ter o seu lote e principalmente uma casa que realmente possa se chamar de casa. Nós
estamos falando de casas que, muitas vezes, são feitas de tapume, de plástico, de papelão. E nessa
época de frio pela qual estamos passando, e justamente em um momento de oração dessa senhora,
aconteceu uma tragédia como essa. Essa responsabilidade é de todos nós para que o Distrito Federal
organize, principalmente, as questões fundiárias daqui. A questão fundiária do Distrito Federal é tão
séria que, praticamente, 67% da área do Distrito Federal é passível de regularização.
Então, nós da Câmara Legislativa temos a responsabilidade de trazer essa oportunidade para
uma família, para um cidadão ter a sua casa própria. Isso é importante, presidente, por quê? Porque,
quando falamos de empreendedorismo, isso também tem um impacto. Na região de Planaltina,
Paranoá e também Brazlândia – região extremamente agrícola –, há várias áreas onde as famílias estão
produzindo. Ali existem pequenos produtores rurais que ainda não possuem a escritura da sua
propriedade. Isso é seríssimo. Por quê? Porque você não consegue ter acesso ao FCO.
A Sudeco é um grande incentivador aqui da região Centro-Oeste. Desde a época em que eu era
deputada federal, eu já sabia da importância da utilização da Sudeco , desse dinheiro, para fomentar o
desenvolvimento do Centro-Oeste. E Brasília, o Distrito Federal, está, cada vez mais, perdendo a
oportunidade de ter acesso ao FCO por conta exatamente de não ter o bem-garantia. As propriedades
rurais não conseguem investir em tratores, em tecnologia. As pessoas não conseguem trazer o seu
bem-garantia para conseguir um financiamento para o seu desenvolvimento. Então, isso é algo que
chama atenção para as políticas públicas. E este parlamento tem a possibilidade de fazer essa
diferença.
Nós vamos fazer aqui a revisão do PDOT; é responsabilidade desta casa fazer essa revisão. O
nosso gabinete acompanhou 99% das audiências públicas que aconteceram nas regiões administrativas
e nas reuniões temáticas. E nós vamos estar aqui olhando com muita atenção para que possamos fazer
essa revisão do PDOT para trazermos essa dignidade para a população.
É importante a casa não ter pressa para revisar isso. Por quê? Porque é algo importantíssimo
para o desenvolvimento econômico do Distrito Federal e importantíssimo para que as pessoas possam
ter dignidade. E que não precisemos passar por esse sentimento que aconteceu com o PPCUB – eu fui
uma das responsáveis... semana passada eu, inclusive, pedi aqui pessoalmente desculpas a toda a
sociedade –, para que não tenhamos 63 vetos, conforme o governador vetou.
Quero aqui, mais uma vez, fazer um compromisso com toda a sociedade do Distrito Federal,
com a cidade de Brasília, de que eu estarei aqui prontamente para que mantenhamos esses 63 vetos,
porque isso é muito importante para a preservação do Distrito Federal. Peço desculpa à sociedade por
1 voto meu dado no PPCUB. E quero dizer que aqui estarei e espero que todos os outros parlamentares
tenham também essa reflexão de mantermos os vetos do governador para preservarmos esta cidade
maravilhosa, que foi feita com esse dom de interiorização e de desenvolvimento econômico da nossa
capital brasileira. Temos a responsabilidade de mantê-la tão linda, tão diferente e tão acolhedora,
porque existem aqui comunidades representando todas as culturas do norte ao sul do país.
Presidente, eu peço mais 1 minuto. Na segunda-feira, nós fizemos nesta casa uma sessão
solene em homenagem aos imigrantes italianos. O meu bisavô era italiano, a minha família é italiana, e
para mim foi um momento muito especial, porque a cultura italiana faz parte da nossa cultura.
(Soa a campainha.)
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Muitas pessoas pensam que os italianos chegaram pelo
Sudeste, pelo Sul, porque lá estão muitos italianos, mas, na realidade, sabemos que eles chegaram
pelo estado do Espírito Santo. E eles trouxeram para a nossa cultura algo muito especial: o
desenvolvimento industrial. Trouxeram, principalmente, a cultura. Digo que eles trazem a valorização
da família – culturalmente falando –, uma vez que os italianos possuem essa cultura de promoverem,
através da sua culinária, a união da família. As famílias são numerosas. Eu continuei essa tradição,
como mãe de 6 filhos.
Nós fizemos aqui na casa uma sessão solene emocionante. Houve a apresentação de uma
cantora lírica e a interpretação de um poema. Foi uma sessão muito bonita.
A todos os italianos – imigrantes italianos do Distrito Federal e do Brasil – fica o nosso
reconhecimento e as nossas felicitações. Graças a Deus, recebemos a cultura italiana.
Aproveito, presidente, também para dizer que, para mim, é uma alegria quando esta casa fica
cheia de crianças. O senhor sabe qual é a escola dessas crianças? (Pausa.)
(Intervenção fora do microfone.)
(Soa a campainha.)
DEPUTADA PAULA BELMONTE – São da Escola Classe 64, da Ceilândia.
Deputado Max Maciel está aí!
Meninada, seja bem-vinda! Se puderem, mostrem os estudantes na televisão para depois a
mãe procurar o seu filho. Quero dizer que esta casa é dos senhores. Nós estamos sempre na defesa do
futuro das nossas crianças. Desejamos que o nosso Brasil e nossa Brasília preservem a inocência de
cada um de vocês e o direito de serem felizes, com acesso à educação, saúde, lazer. Que, cada vez
mais, vocês se tornem cidadãos do bem! Que Deus abençoe a todos!
Muito grata, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Como um reforço, registro a presença dos estudantes e professores da Escola Classe 64, da
Ceilândia, participantes do programa Conhecendo o Parlamento sob a coordenação da Escola do
Legislativo. Sejam bem-vindos! (Palmas.)
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (Bloco União Democrático. Como líder. Sem revisão do orador.) –
Boa tarde, senhoras e senhores deputados. Boa tarde a todos os servidores da casa, aos colegas da
imprensa e um boa-tarde especial às crianças. Sejam bem-vindas! Vocês terão uma aula hoje ao vivo
de cidadania e civilidade.
Presidente, primeiramente, eu queria parabenizar minha colega técnica de enfermagem Marli,
do estado do Pará – de Belém, a capital. Depois de muita dificuldade, os nossos colegas técnicos de
enfermagem daquele estado, daquela cidade, conseguiram fundar um sindicato de auxiliares e técnicos
de enfermagem. Em um primeiro momento, obviamente, o sindicato de lá, chamado Sindicato da
Saúde – um sindicato genérico –, tentou impedir a fundação, inclusive, com uma liminar no dia da
assembleia. Porém, muito sabiamente, a Marli, toda a sua equipe e o jurídico conseguiram realizar a
assembleia e fundar o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, em princípio, de servidores
públicos daquele estado.
Por que nós a estamos parabenizando? Porque chega de auxiliares e técnicos em enfermagem
fazerem parte de sindicatos genéricos que pensam em tudo, em todos, menos na categoria de
auxiliares e técnicos em enfermagem. A exemplo de Brasília, em que eu, o João Cardoso – o nosso
presidente – e o Newton fundamos o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Distrito
Federal, e, a partir daí, conseguimos as melhorias específicas para os técnicos de enfermagem, os
outros estados também estão começando a fazer isso. É óbvio que os outros sindicatos, os genéricos,
que dizem representar todo mundo, mas que, no fundo, não representam ninguém, não querem
aceitar essa separação.
Aqui em Brasília, a separação foi conflituosa, foi confusa, deu trabalho, mas conseguimos
separar o sindicato. Temos que ajudar – e estou ajudando – os auxiliares e técnicos em enfermagem
de todo o Brasil a criarem o seu sindicato específico. Só assim eles vão conseguir efetivamente ter as
suas garantias, seja do exercício da profissão, seja das vantagens.
Vejam o exemplo do piso. Há muitos sindicatos genéricos que não estão negociando como
deveriam negociar o piso integral. Nós precisamos garantir em todo o Brasil que os técnicos em
enfermagem recebam o salário integral, assim como foi acordado. É lei: são R$3.325,00 para o técnico
de enfermagem e R$4.750,00 para o enfermeiro. No entanto, há sindicato pelo Brasil afora que está
aceitando um piso de R$1.600,00, de R$1.800,00. Isso está errado. Por que estão aceitando? Porque
não são sindicatos, genuinamente, de auxiliares, de técnicos de enfermagem e de enfermeiros.
À Marli, ao povo, aos nossos colegas técnicos de enfermagem de todo o Pará, meus parabéns!
Contem com este deputado.
Continuando com o tema do piso salarial, presidente, olha que coisa mais absurda. Os patrões
das empresas privadas de saúde de Brasília não concederam o piso para os enfermeiros. Nós, do
Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem, fizemos a negociação e garantimos o piso
integral: R$3.325,00 para o técnico. Entretanto, os empresários não concederam para os enfermeiros o
piso integral, deputado Max Maciel.
Saiu o contracheque dos enfermeiros, e eles estão ganhando R$3.900,00. São R$4.750,00, e
não R$3.900,00! Como o empresário negocia com o sindicato dos técnicos de enfermagem o valor de
R$3.325,00 – que é o que diz a lei –, e com o sindicato dos enfermeiros faz uma negociação
parcelada? Houve uma primeira negociação, mas ainda haverá outra – se é que haverá, se é que os
empresários terão disposição para nos receber e para trabalhar o cumprimento de pagamento do piso.
Os empresários deveriam, assim que foi concluída a negociação com os técnicos, automaticamente ter
feito a negociação com os enfermeiros, no mesmo modelo, em 3 parcelas – a última finda agora em
dezembro. Mas, não! Estão pagando R$3.900,00, e sabe-se lá quando vão negociar o final.
Então, está errado. Empresa que se preze tem que cumprir a lei. E a lei dispõe que o piso para
o enfermeiro é de R$4.750,00.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Jorge Vianna.
Dando continuidade aos Comunicados de Líderes, concedo a palavra ao deputado Thiago
Manzoni, pelo Partido Liberal.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente. Boa tarde aos demais parlamentares presentes, à imprensa que nos acompanha, a você
que assiste à sessão pelo YouTube em casa e aos alunos que estão aqui hoje à tarde. Sejam muito
bem-vindos. Para nós, é uma alegria recebê-los nesta casa.
Alguns assuntos muito importantes do Distrito Federal devem ser tratados, e eu trago um
deles, para depois entrar no assunto mais importante para o Brasil: a violência no Plano Piloto cresce
sem parar.
Os moradores das 700 e das 900 da Asa Norte e da Asa Sul não conseguem mais conviver com
os assaltos, esfaqueamentos, furtos, roubos, ameaças e a delinquência em geral que tomou conta
dessa região de Brasília. Este problema se alastrou, não só pelo Plano Piloto, mas por muitas outras
regiões administrativas. Mas eu preciso trazer a questão do Plano Piloto porque ela tem sido
frequentemente levada ao meu gabinete com uma série de solicitações em relação, especialmente, às
pessoas que se aglomeram, construindo lugares precários para morar perto do UniCEUB, nas áreas lá
em cima, nas 900 e na região da Asa Sul.
Ontem, estive numa reunião com moradores da Asa Norte e assisti a pelo menos 5 vídeos do
que havia ocorrido nos últimos 3 dias nessa área da cidade, com cenas de violência.
É necessário que as autoridades competentes, que o Governo do Distrito Federal tome as
providências, porque a situação está ficando incontornável, inviável. As nossas mulheres não podem
sair de casa, as nossas senhoras não podem ir à feira porque, antes de voltar para casa com o que
compraram, elas são assaltadas. Os nossos jovens não podem chegar à escola em segurança – e há
muitas escolas nas 900.
Passou da hora de Brasília escolher como quer viver, de que forma quer viver. Eu já estive na
Polícia Militar do Distrito Federal, na Secretaria de Segurança Pública, na Casa Civil, na Secretaria de
Desenvolvimento Social e em outros órgãos diversos que penso serem os responsáveis por darem uma
solução para esta situação social, que é complexa e que demanda a atuação efetiva do Governo do
Distrito Federal.
Sobre isso, já falei algumas vezes desta tribuna e perguntei até quando nós vamos tolerar este
descaso. A população não aguenta mais. Em algumas cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo
Horizonte, as pessoas começaram a fazer justiça com as próprias mãos, e eu espero que esse não seja
o caso de Brasília. Que não precisemos ver tragédias acontecendo em Brasília para que atitudes
efetivas sejam tomadas. Empurrarmos o problema com a barriga e dizer que está tudo bem não é uma
atitude efetiva. Enfrentar esta situação é dever dos homens públicos do Distrito Federal, mesmo que a
solução seja impopular, mesmo que falar sobre o assunto seja impopular. É necessário que se faça
alguma coisa. E, neste sentido, deputado Roosevelt, sei que posso ombrear com vossa excelência e
com as forças de segurança do Distrito Federal.
Agora, passando do Distrito Federal para o cenário nacional – eu vou pedir 2 minutos a mais,
presidente, porque o que eu vou falar é da mais alta importância para o Brasil e para cada um dos
brasileiros.
Ontem, a Folha de S. Paulo evidenciou, de maneira clara e inequívoca, que a mais alta corte
brasileira, o Supremo Tribunal Federal, e a mais alta corte eleitoral do Brasil, o Tribunal Superior
Eleitoral, foram utilizados, infelizmente, como instrumentos de perseguição a parlamentares de direita
no Brasil, em especial a Bolsonaro e aos bolsonaristas.
O escândalo que hoje surge das entranhas do Poder Judiciário macula o processo eleitoral de
2022 e macula o Estado democrático de direito brasileiro. O Poder Judiciário escolheu quem iria
investigar. O Poder Judiciário escolheu quem seria investigado. O Poder Judiciário escolheu quem
seriam os parlamentares investigados.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Eu peço mais 2 minutos.
O Poder Judiciário escolheu quais seriam os veículos de comunicação que seriam perseguidos.
Eu cito aqui o exemplo da revista Oeste, porque as mensagens estão lá, degravadas. A
determinação era que se encontrasse algo contra a revista Oeste, mas nada foi encontrado. E, aí, veio
a frase: “Use a criatividade”. É a democracia criativa de perseguição a um veículo de comunicação de
jornalistas sérios.
Escolheram perseguir Eduardo Bolsonaro, escolheram perseguir o presidente Bolsonaro,
escolheram perseguir a direita e o bolsonarismo no Brasil. A população percebe, a população vê.
Quanto mais nós somos perseguidos, mais nós crescemos. Porém, isso precisa parar, porque o Estado
de direito no Brasil, dadas as circunstâncias expostas, não existe mais.
Quando nós estudamos direito, deputado Roosevelt, a polícia investigava, o Ministério Público
acusava e o Poder Judiciário julgava. Isso não existe mais no Brasil!
A Folha de S. Paulo escreveu que as mensagens escancaram que o Poder Judiciário, por meio
dos inquéritos instaurados para perseguir a direita, era a vítima, ele acusava e ele julgava. Não existe
mais direito. O Estado de direito está completamente solapado numa situação como esta.
As mensagens são escandalosas. Estão na Folha de S. Paulo, estão no Estadão, estão no Jornal
Nacional de ontem, estão em todos os veículos de comunicação. Elas são uma pequena fração dos
6 gigabytes a que a Folha de S. Paulo teve acesso.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Eu vou pedir um último minuto de discurso, deputado Ricardo
Vale.
Seis gigabytes de conversa! Por muito menos do que se viu ontem, com a fração que foi
exposta, a Lava Jato acabou, Lula foi retirado da cadeia e alçado à Presidência da República.
Só há um caminho – só há um caminho – para o Brasil e para a paz social no Brasil: todos os
processos decorrentes desses inquéritos devem ser anulados. Os presos políticos do Brasil – e há
muitos deles – devem ser colocados em liberdade. Essa é a única forma de a democracia brasileira
sobreviver. Aqui não é mais uma questão de ideologia política, não é mais uma questão de direita ou
esquerda. É o Estado Democrático de Direito que está em jogo. O Brasil vai sobreviver. Nós vamos
vencer.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno pela Minoria.
Acho que o deputado Roosevelt é o último a falar nos Comunicados de Líderes. O deputado
João Cardoso ainda vai falar. A deputada Dayse Amarilio já falou.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente. Boa tarde, minha querida colega deputada Paula Belmonte, que ocupa bem essa cadeira
agora na Mesa Diretora. Parabéns!
Quero, presidente, iniciar tratando de alguns assuntos. Primeiro, quero saudar os estudantes e
as estudantes da Escola Classe 64, bem como os professores, as professoras, os profissionais da
escola, que fazem um trabalho brilhante. E já quero fazer um convite. O dia 6 de agosto, semana
passada, foi o Dia Nacional dos Profissionais da Educação. A escola é feita com estudantes, professores
e professoras, mas há um monte de gente que trabalha na escola que também precisa ser valorizada.
Há o monitor, o porteiro, a merendeira, a secretária, o secretário escolar, o psicólogo, o assistente
social, o nutricionista, a turma do administrativo, que são fundamentais para a escola funcionar.
Infelizmente, não vemos, por parte do Governo do Distrito Federal, esse reconhecimento. Aqui fica o
nosso reconhecimento a todos esses profissionais, que, todos os dias, se dedicam para entregar a
melhor educação possível para essas crianças, presidente. (Palmas.)
Quero dizer que estão abertas as inscrições do Prêmio Paulo Freire desta casa. As inscrições
vão até o dia 26 de agosto, para aquelas escolas que têm um projeto na área da educação, que fazem
a diferença.
Presidente, trazem-me aqui 2 questões. A primeira é sobre o PPCUB, que foi sancionado nesta
semana. Isso mostra, primeiro, o acerto, o bom senso e a tentativa que nós fizemos aqui, neste
plenário, no semestre passado, quando dissemos que era preciso mais tempo, era preciso aprofundar
os debates e entender os impactos na cidade. A base não quis, justificou que o governo estava
pressionando e votou. Alguns nem vimos. Ficamos sabendo das emendas só depois.
Houve reação social, houve pressão popular. Isso mostra que a organização, a pressão social, a
pressão popular fazem diferença e alteram a conjuntura, porque o governo precisou recuar. Deputado
Max Maciel, o governador precisou vetar dispositivos que nós avisamos que colocavam em risco o
tombamento da cidade, que ameaçavam o desenvolvimento do Distrito Federal, que atendiam a
interesses muito particulares de grupos econômicos poderosos. Esses dispositivos foram vetados pelo
governador.
A tentativa de falar que estava tudo bem, que havia debate não colou. Mas graças à
importante atuação da cidade... Reconheço o papel da imprensa nesse processo, o papel da
universidade, o papel dos partidos, dos movimentos. Nós conseguimos um texto final que obviamente
não é o texto ideal, pois ainda há uma série de problemas, como o risco no setor de clubes e o cheque
em branco para os planos, projetos e programas. Mas, sem dúvida nenhuma, o projeto melhorou, e
muito, com o texto que saiu desta casa.
Encerro, senhor presidente, falando sobre a questão que foi levantada há pouco: o debate
sobre a democracia brasileira. Nós passamos, o ano passado inteiro, debatendo nesta casa, na CPI e
em vários espaços no Brasil, a defesa importante e fundamental da democracia. Quero fazer, mais uma
vez, um registro público do papel fundamental e importante que cumpriram os movimentos sociais, a
população organizada, alguns partidos políticos e, fundamentalmente, as instituições brasileiras que
funcionaram.
O ministro Alexandre de Moraes cumpriu 2 tarefas simultâneas. Uma, como presidente do
Tribunal Superior Eleitoral. Foi decisiva a sua atuação para garantir as eleições de 2022 – que, aliás,
elegeram todo mundo aqui. Quem agora está questionando e colocando em risco o processo eleitoral
tem que renunciar ao mandato!
Foi a atuação importante e assertiva do ministro Alexandre de Moraes que garantiu um
processo o mais transparente possível, porque houve gente que quis fraudar, houve gente que tentou
comprar voto, houve gente que não aceitou o resultado da urna e quis dar golpe de Estado.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Foi a atuação fundamental do ministro Alexandre de Moraes
como presidente do TSE que garantiu que os 24 parlamentares distritais hoje pudessem estar aqui
exercendo plenamente os seus mandatos.
Senhor presidente, o ministro Alexandre de Moraes também esteve à frente, como relator,
como ministro do Supremo Tribunal Federal, do inquérito das milícias digitais, das fake news que
contaminaram o processo eleitoral e que atacam insistentemente a democracia brasileira. Alguns dizem
inclusive que mentir é um direito, que não se pode regular rede social porque mentir é um direito.
Chegaram ao cúmulo de defender a mentira, porque utilizam a mentira como prática política.
Agora querem confundir novamente as pessoas. Quem jogou fora do rito foi o inelegível ex-
presidente da República, o Bolsonaro. Ele jogou fora do rito, ele jogou fora das 4 linhas da
Constituição. Foi ele! E ele está sendo julgado por isso, bem como uma parte importante dos seus
aliados, de alguns partidos inclusive, que tentaram dar um golpe de Estado neste país, presidente. Nós
não podemos apagar a história! Ou o dia 8 de janeiro não aconteceu? Vão dizer agora que o 8 de
janeiro é fruto da inteligência artificial; que foi o PT que fez um programa que colocou hologramas na
Esplanada e depredou tudo. Só falta dizerem isso!
Não vão apagar a história! Tentaram dar um golpe de Estado. Esses que tentaram o golpe de
Estado é que agiram fora do rito. Muitos ainda continuam agindo. São esses que estão sendo julgados,
são esses que estão, inclusive, sendo condenados por atentarem contra a democracia. O relatório
dessa CPI aponta isso; o relatório da CPMI do Congresso Nacional aponta isso, os julgamentos do
Supremo Tribunal Federal apontam isso!
Agora querem reescrever a história. Encerro, presidente, com o seguinte: os golpistas não
reescreverão a história deste país. Houve uma tentativa de golpe; ela foi fracassada. A história os
julgará. Se tudo der certo, se a democracia brasileira for respeitada, o Poder Judiciário também fará
esse julgamento da melhor e mais correta maneira possível.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
Em seguida, falará o deputado João Cardoso, nos Comunicados de Líderes.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente.
Não dá para ouvir uma fala dessa e ficar calado, presidente. O pai da mentira é o Lula. O cara
vem à tribuna para atacar o ex-presidente Bolsonaro. Há 1 ano e meio só sabe fazer isto: atacar
Bolsonaro, tentativa de golpe. A verdade é que estamos diante de um iceberg cuja ponta apareceu.
Opero o direito e tenho especialização em direito eleitoral, presidente, há 14 anos. O cara vem
tentar defender atacando e não entende que quem inventa dados, quem inventa números, quem diz
que é bonito, lá fora, falar de números é o presidente deles – é o presidente deles –, condenado em 3
instâncias. São 9 condenações e 580 dias presos. Não foi o nosso! Não foi o nosso!
Aliás, o presidente deles é um solto que não tem povo. Ele não anda na rua. Vai andar na rua,
já fiz o desafio. Vamos marcar de ir à rua e ver quem tem gente nesta nação.
Mas o negócio é atacar o presidente Bolsonaro e os filhos dele. O nosso presidente não tem
condenação. Está inelegível, mas sem nenhuma prova concreta, em um ato decorrente de uma reunião
com embaixadores. É assustador o nível de tentativa de defesa daquilo que é indefensável.
Tenho tentado me calar um pouco mais. Tenho tentado me conter um pouco mais, deputado
Thiago Manzoni, até porque estou com um discurso pronto, mas vou deixar para trazê-lo depois que
toda a minha assessoria jurídica fizer um apanhado geral. Vou trazer alguns detalhes que vejo por
demais importantes.
A verdade é que a justiça deste país está extremamente contaminada. Bandidos de altíssima
periculosidade que roubaram o dinheiro público, por meio de delações premiadas, são postos na rua.
Quanto aos pais de família, eles dizem que são golpistas, terroristas, xenofóbicos. É do que eles nos
chamam.
A verdade é que a esquerda nos acusa do que ela é. Essa é a verdade. Está aí a Venezuela. O
presidente Lula está trabalhando para haver nova eleição na Venezuela de algo que foi roubado! Mas é
a esquerda. A esquerda tudo pode. Existe uma cobertura judiciária que cobre a esquerda, nesta nação,
mas eles estão enganados!
Podem bater, podem bater, é como massa de bolo, está crescendo. Agora em 2024 vocês vão
ver a resposta da população, mas admiro o esforço de tentar defender aquilo que é indefensável. E se
preparem, porque pegamos a ponta de um iceberg, isso virá à tona e vocês verão o estrago que será
feito nessa nação.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado.
Aproveito para pedir aos deputados que permaneçam em plenário, porque precisamos manter
o quórum para votar o projeto dos créditos das emendas dos deputados, e peço aos que estão nos
gabinetes que desçam, porque precisamos votar esse projeto hoje.
Concedo a palavra ao deputado João Cardoso.
DEPUTADO JOÃO CARDOSO (AVANTE. Como líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente. Cumprimento todos os parlamentares e as parlamentares presentes, as assessorias, as
pessoas da imprensa e aqueles que assistem a nós.
Presidente, quero agradecer a 2 órgãos do Distrito Federal: a Seagri, a Secretaria de
Agricultura, na pessoa do secretário Rafael Bueno; e o DER, na pessoa de nosso presidente, nosso
diretor-geral, Fauzi Nacfur.
Nós estamos acompanhando as obras do empório, lá do Colorado, uma feira bacana, muito
bonita, onde os produtores utilizam sempre produtos orgânicos. Houve uma ação judicial e ela teve de
ser demolida, mas entramos em contato com a Secretaria de Agricultura e com o DER, colocamos
emenda parlamentar, e a nova feira já está sendo finalizada, está ficando muito boa. E onde fica? Na
DF-150, com estacionamento com acessibilidade total para todos os seus frequentadores, uma
instalação muito melhor que a anterior, por conta da acessibilidade. Uma feira que em vez de funcionar
2 dias, com certeza, a Seagri vai incentivar para que funcione a semana toda, porque está ficando
muito boa.
Desde 2019, eu venho acompanhando os feirantes do Empório Rural do Colorado, que abrange
toda a região norte, o Lago Norte também, as pessoas de toda a região norte o frequentam. É bem
bacana a feira. Quem mora na saída norte vai ser beneficiado por essa feira. As pessoas que sempre
estiveram à frente desse movimento – como Xuxa, Dona Ismênia, o Vilmar, o Keco – estão muito
felizes, porque fizeram a abertura das cartas, foram contemplados novamente com os boxes. Eu fico
feliz em ver que meu mandato está, cada vez mais, ajudando as pessoas que precisam, porque serão
beneficiados tanto os feirantes, por justiça, como também toda a população da saída norte.
Presidente, quero falar de uma empresa que todos conhecem e cuja magnitude eu tenho
observado, porque minha família é usuária, e o atendimento que nos dão é muito bom. Eu fui membro
da Comissão de Defesa do Consumidor, com o deputado Chico Vigilante, e temos de elogiar.
Cito e elogio o Sabin, que já tem mais de 40 anos. Foi fundado em 1984, e hoje está em 15
estados de nossa Federação. Fundado por 2 mulheres, 2 guerreiras que, em 1984, realizaram esse
sonho. O laboratório Sabin que utilizo é o próximo à minha casa, que fica no Grande Colorado, onde as
pessoas nos tratam com respeito muito grande. Elas também têm competência excelente em relação
aos exames laboratoriais ali feitos. Então, quero parabenizar toda a equipe da empresa Sabin do
Distrito Federal e dos demais estados onde ela existe.
No final de semana passado, tivemos a alegria, que muitos podem ter acompanhado, de
celebrar os 23 anos da Canção Nova em Brasília. A Canção Nova tem sido um sinal de acolhimento
para muita gente. Muitos assistem à Canção Nova, e eu já estive lá algumas vezes. A palavra e o amor
de Deus são anunciados pela TV e pela rádio Canção Nova, sem nenhum patrocínio, mas apenas com
doações daqueles que acreditam na evangelização.
Fiquei muito feliz em participar desse projeto, junto com a Secretaria de Cultura do Governo do
Distrito Federal, e de ter aportado emenda parlamentar para que fosse feito o evento. O evento foi
maravilhoso. Tivemos a presença do conhecido evangelizador Frei Gilson e de outras autoridades
cristãs católicas.
Fico feliz porque as famílias ficaram na maior felicidade. A palavra que escutei lá me ajudou
bastante e tem ajudado na minha vida. Fico feliz em colocar o meu mandato em favor da
evangelização.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado João Cardoso.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Concedo a palavra ao deputado Roosevelt.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa tarde.
Geralmente, uso a tribuna para discorrer sobre assuntos inerentes ao Distrito Federal, até
porque sou deputado distrital, mas não posso deixar de fazer um comentário que diz respeito às
últimas notícias que envolvem o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. As
acusações demostram, de forma clara e com material farto e inquestionável, que a sua postura
enquanto judicante sempre foi tendenciosa e contra, em especial, a família Bolsonaro.
Isso não nos causa nenhum tipo de espanto porque todos nós sabíamos disso. Do que não
tínhamos conhecimento é que existiam provas materiais desse abuso da máquina pública, em especial
do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal.
Tudo veio à tona, e a verdade prosperou. Não é prática da esquerda exercer a verdade. Ela
acusa as pessoas daquilo que ela pratica. A todo momento, a esquerda acusa os deputados de direita
de golpistas, deputado Thiago Manzoni. Agora, está claro quem, verdadeiramente, é golpista.
Fazendo uma análise mais profunda, por que a esquerda só sabe falar de golpe? Só nesta
tarde, os deputados da esquerda que nos antecederam repetiram a palavra “golpe”, pelo menos, umas
50 vezes. Tenho 2 teses: uma delas é a capacidade limitada, o vocabulário é curto e só sabem dizer
isso. A outra é porque não têm trabalho; se você tem trabalho – o nosso tempo é limitado aqui na
tribuna –, você não gasta tempo acusando as pessoas, porque você tem que gastar o seu tempo
mostrando o seu trabalho. E não têm trabalho.
A economia, a saúde, a educação, a infraestrutura no nosso país vão de mal a pior. Nós temos
um presidente rancoroso, vingativo e viajante. Nós temos uma primeira-dama que está preocupada em
comprar tapete persa, está preocupada com o luxo; ela quer ir para Paris representar o país, o que não
lhe cabe. É isso o que nós vemos.
Esse perfil de que eu falo com relação ao governo federal, à esquerda federal, ao Supremo, ao
TSE infelizmente se repete nesta casa. Nós tivemos uma antecipação do processo eleitoral aqui da
casa. O PL, de forma legítima, se apresentou para concorrer à vice-presidência, deputado Ricardo Vale.
De forma legítima, se apresentando, colocando o nome, pedindo voto, mostrando o que nós somos
capazes de fazer pela vice-presidência desta casa.
A todo momento, o PL estava ombreado ao nosso presidente, deputado Wellington Luiz. E aí,
acatando um pedido dele, que exerce uma presidência e uma liderança brilhantes, o PL recuou e o
atendeu, a contragosto do PL nacional e da presidente do partido, deputada Bia Kicis.
Entendo eu que nós havíamos chegado a um bom termo, mas agora fomos surpreendidos com
uma reportagem de vossa excelência, em que nos acusa de golpistas. Não me sobra alternativa a não
ser pensar que vossa excelência tem uma dificuldade com o dicionário, com o conceito de golpe.
Se você se apresentar para ser votado é golpe, então, realmente, nós temos hoje um
presidente da República, o Luiz Inácio Lula da Silva, golpista. Agora eu entendi que o conceito de golpe
de vocês está deturpado.
Não obstante, poderíamos imaginar que seria uma postura isolada, uma fala mal colocada, mas
a deputada federal Erika Kokay, 2 dias depois, vem e replica o mesmo pronunciamento.
É muito desagradável isso, porque, quando nós estávamos tratando da eleição, não houve
ofensa. Foi uma tratativa madura, porém, findado o processo, vieram para pisar, para humilhar, mas
isso não nos atinge, porque nós temos uma postura.
A incoerência não para por aí, na fala de vossa excelência. Vossa excelência diz também que
há uma costura com o MDB. A esquerda e o PT vêm tratando, vêm conversando com o MDB. Isso é
uma prova cabal de que a oposição que os senhores praticam nesta casa contra o governo Ibaneis
Rocha é fake, é oportunista. Ora, vocês fazem fila aqui para desconstruir o governo do governador
Ibaneis Rocha e, na sequência, dizem estar tratando de uma grande aliança em prol de Brasília.
Então, parem de subir aqui e falar mal de um governo que está trabalhando!
O discurso deles está recheado de incoerências. O PL, o deputado Thiago Manzoni, o deputado
Joaquim Roriz Neto e este que fala mantêm coerência, mantêm o bom senso.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, para concluir.
Eu não tenho dúvidas de que, em pouco tempo, os fatos e a verdade irão se revelar, a começar
pelo governo federal. Com certeza o Congresso brasileiro, por meio do Senado, irá abrir, de forma
imediata, um processo de impeachment. A verdade será restabelecida e as pessoas que
verdadeiramente representam o povo brasileiro vão ocupar as suas devidas posições.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Roosevelt.
Dando continuidade aos Comunicados de Parlamentares, concedo a palavra ao deputado Chico
Vigilante e, logo em seguida, ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, as minhas primeiras palavras no dia de hoje são para
parabenizar o ministro Alexandre de Moraes.
Ele nunca foi do meu partido, não foi indicado pelo presidente Lula, foi indicado pelo ex-
presidente – golpista – Michel Temer, mas está fazendo um belíssimo trabalho no Supremo Tribunal
Federal. Corajoso. Determinado. Eu, hoje, até pedi, por meio do meu gabinete, uma audiência com o
ministro Alexandre de Moraes, porque eu vou lá, pessoalmente, lhe dar um abraço. Quero prestar-lhe a
minha solidariedade e dizer-lhe o quanto que ele é importante para este país. Alexandre de Moraes é o
sustentáculo da democracia neste país! Sem Alexandre de Moraes este país teria naufragado.
Ele acaba de responder, no Supremo Tribunal Federal, aos ataques que foram feitos por essa
matéria mentirosa da Folha de S. Paulo. E ele pontua direitinho: tudo o que ele fez foi avalizado pela
Procuradoria Geral da República. Ele comunicou cada passo à Procuradoria e ela o avalizou. O
problema é que o Inelegível havia tirado qualquer estrutura de investigação, a ponto de o delegado
federal que estava fazendo as investigações ficar apenas com um agente. Todos foram afastados. Mas
ele não fez igual ao Sérgio Moro, que combinava as ações com o Dallagnol. Muito pelo contrário!
Portanto, ele está de parabéns!
Quem acha que Alexandre de Moraes vai sofrer impeachment, pode tirar o cavalinho da chuva!
Até porque há, na presidência do Senado Federal, um homem de caráter: o senador Rodrigo Pacheco.
Jamais ele irá encaminhar um pedido de impeachment sem fundamento contra o ministro Alexandre de
Moraes.
Portanto, na hora em que ele me conceder a audiência, estarei lá para lhe dar um abraço e lhe
dizer o quanto ele é importante para a nação brasileira. Essa materiazinha que saiu hoje na Folha de S.
Paulo já virou fumaça. Um bocado de bolsominion por aí, assanhado e tudo, achou que era o fim do
mundo. A intervenção do ministro hoje, no Supremo Tribunal Federal, esclareceu tudo e contou com a
solidariedade dos 10 ministros da Suprema Corte. Quanto mais eles falam mal do Alexandre de Moraes,
mais unem a corte. Isso é importante para a sustentação da democracia neste país.
Dito isso, eu quero falar de um momento muito importante que eu vivi no dia de hoje. Muita
gente que tem dúvida em relação aos rumos do governo deveria ter comparecido à atividade dos 30
anos da revista Carta Capital, chamada Um Projeto de Brasil. A abertura foi feita pelo presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Dá prazer, deputado Fábio Félix, ver o Lula falando da maneira como falou hoje.
Eu saí de lá com a felicidade de ver a maneira vigorosa com que sua excelência age, mostrando os
caminhos que está construindo para a nação brasileira. Também foi muito importante ver em seguida a
participação da ministra Simone Tebet. Sua excelência está de parabéns. Suas excelências mostram o
trabalho que fazem.
Esse evento ocorreu na CNI. Na mesa estava o presidente da Confederação Nacional da
Indústria, o Alban – não é Obama, é Alban. A ministra Simone Tebet mostrou os caminhos que tem
feito para costurar 5 rotas de exportação do Mercosul. Sua excelência disse que não é comum uma
ministra ou um ministro de Estado visitar um país e ser recebido pelo presidente da República. Sua
excelência disse que, em todas as visitas que tem feito para discutir esse assunto, a todos os países
que tem ido, os presidentes da República fazem questão de recebê-la. Aí está a demonstração do
quanto esta nação avançou e do quanto o Brasil é respeitado lá fora.
Luiz Inácio Lula da Silva está de parabéns.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente. Boa tarde aos parlamentares que estão aqui no plenário da Câmara Legislativa e a quem
nos acompanha pela TV Câmara Distrital.
Eu queria começar a minha fala de hoje lamentando a tragédia que nós vivemos ontem, em
Planaltina. Eu tive a oportunidade de estar lá com vossa excelência. Foram 5 vidas ceifadas: a Ione da
Conceição, de 43 anos; a Kathleen, de 14 anos; a Mary, de 9 anos; a Sophya, de 8 anos e a Eulália, de
5 anos. É uma tragédia que mostra a situação da precarização da vida humana no Distrito Federal. Há
uma ocupação de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade; muitos deles não estão incluídos na
política de assistência social e na política de moradia. Portanto, é preciso que o poder público dê uma
resposta urgente para que isso não mais aconteça. Nós nos encontramos lá e vimos aquele cenário de
tristeza, de perda, que mobilizou a comunidade.
Agora nós temos o dever, como Câmara Legislativa, independentemente de posição política, de
cobrar uma resposta dura nas investigações em relação ao caso; mas especialmente uma resposta
social do governo para que aquelas famílias tenham encaminhamento concreto na política habitacional
e na política de assistência social. Eu queria começar a fala de hoje fazendo esse registro.
Segundo, eu queria saudar vossa excelência, presidente em exercício, neste momento, desta
sessão, vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Parabéns a vossa excelência pelo
cargo que ocupa, pela recondução à vice-presidência da casa.
De fato, houve outras tentativas, do meu ponto de vista legítimas, de disputar esse espaço,
mas elas foram politicamente derrotadas; prevaleceu a articulação vitoriosa liderada por vossa
excelência, juntamente com o presidente, deputado Wellington Luiz. Parabéns pela recondução de
vossa excelência à vice-presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Presidente, eu queria falar sobre um projeto que foi amplamente discutido nos últimos tempos
na cidade. Infelizmente, ele não foi amplamente discutido como queríamos na Câmara Legislativa do
Distrito Federal, que é o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília.
Na última semana, o governador do Distrito Federal anunciou a sanção do projeto. É curiosa a
referida sanção, deputado Max Maciel, porque nós lutamos muito para que vários dos pontos que
foram vetados fossem vetados. Nós os apontamos no plenário da Câmara Legislativa.
Eu vejo a sanção do projeto do PPCUB, anunciada pelo governador, como uma vitória da
sociedade. É uma vitória da opinião pública, é uma vitória do jornalismo independente, é uma vitória
do conjunto dos parlamentares que apontaram os problemas. Agradecemos ao governo a sensibilidade
de colocar isso no papel e sancionar um projeto melhor do que aquele que foi aprovado pela Câmara
Legislativa.
Vários dos pontos que não foram estudados foram vetados, como a questão dos motéis na W3,
a mudança de atividade econômica dos postos de gasolina, bem como outras tantas questões que não
foram discutidas amplamente e que agora a sociedade vai poder fazer o devido debate sobre elas.
Agradeço a toda a equipe do nosso gabinete o trabalho que foi desempenhado. Tenho muito
orgulho dele. Muitas das emendas que nós apresentamos, numa construção técnica da preservação da
cidade, foram sancionadas pelo governador do Distrito Federal. Uma delas é a garantia de que todas as
mudanças que forem feitas do projeto da cidade passem pela Câmara Legislativa, tramitem nesta casa,
que só possam ser executadas depois da aprovação por lei complementar e que sejam realizadas
audiências públicas também. Essa é uma vitória do Poder Legislativo. Essa é uma vitória do Plano de
Preservação do Conjunto Urbanístico desta cidade, é uma vitória da democratização e da discussão
pública sobre qual será o projeto de cidade que nós queremos. Nós fizemos com muita clareza essa
discussão.
Eu disse, lá no início, para o deputado relator da CAF, que não se tratava de um projeto de
debate entre governo e oposição. O nosso bloco sabe que nós buscamos votar favoráveis. Nós
queríamos um consenso para votar favoravelmente ao PPCUB, mas não foi possível pelo atropelo na
condução desse processo.
Portanto, registramos esse atropelo, mas agora também registramos o avanço que houve na
sanção, com os vetos que foram devidamente aplicados pelo Governo do Distrito Federal. Espero que
fique um recado...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – ... para a cidade, para os governantes – não só ao governante de
plantão, mas também para os outros –, para os parlamentares que a sociedade não aceita atropelo no
projeto da cidade e que tem que haver discussão democrática com todos sobre qual é o rumo da
cidade.
Eu faço esse registro hoje, presidente, porque nós estamos encerrando o debate sobre o
PPCUB; o debate está sendo finalizado agora. O papel que a Câmara Legislativa cumpriu na melhoria
do texto e na desqualificação de alguns pontos desse texto foi importante. Nós apontamos isso nesta
casa. Muitas vezes, o deputado Pastor Daniel de Castro nos disse que é importante que a base seja
sólida e grande. De fato, na votação, houve 18 votos favoráveis, mas, do ponto de vista da opinião
pública, foi uma das piores repercussões do Governo do Distrito Federal.
Então, muitas vezes, a questão não é quantitativa.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – A questão é quando conseguimos, por meio do diálogo, construir
consenso; quando nós conseguimos ouvir atores divergentes para chegar a um projeto que é o projeto
da cidade. O atropelo numérico não se consolidou nos vetos anunciados na sanção do governador,
porque o que foi sancionado pelo governador é um texto mais sensato, mais razoável do que aquele
que nós aprovamos.
É importante que esta casa tenha a noção da construção mínima de médias. Não adianta os 17
deputados, 18 deputados acharem que iriam atropelar, porque não somente os 6 parlamentares eleitos
não se sentiram representados por aquele texto, mas o conjunto de vozes da sociedade civil.
Portanto, o que nós temos é uma lição: esta casa precisa aprender a ouvir a pluralidade em
todas as pautas que tramitam.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Fábio Félix
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Presidente, eu não
posso concordar com o fato de que houve atropelo, que nós atropelamos a oposição. Eu acho que no
grande consenso, na democracia, venceu a maioria consolidada. Debatemos demais. Esse projeto
estava sendo debatido há 4 meses nesta casa. Há 12 anos ele foi analisado. Brasília estava pedindo
essa votação.
Naturalmente, depois de votado, houve a sensibilidade do governador, quer seja ouvindo vocês
da oposição, quer seja ouvindo a própria comunidade que fez várias reclamações. O governador
Ibaneis teve a sensibilidade, que é muito peculiar dele, ouviu a população e fez os vetos. Diga-se de
passagem, muito do que foi votado no PPCUB foi emenda da própria oposição.
Os senhores querem ver como é diferente a oposição? Nós nos unimos para dar 23 votos para
o deputado Ricardo Vale como vice-presidente. Nós lhe demos 23 votos, vice-presidente! Isso mostra
que, muitas vezes, com o diálogo, chegamos ao consenso.
Aliás, falando em 23 votos para vossa excelência, deputado Ricardo Vale, quero consignar
publicamente que fiquei muito triste com a sua entrevista no Correio Brazilienze. Digo isto para o
senhor, publicamente, porque a entrevista foi pública: Não existiu o golpe! O Partido Liberal não fez
golpe ao disputar a primeira vice-presidência. Quem está falando é alguém que tem um espectro
bolsonarista e que deveria ter votado no deputado Roosevelt. Pelo princípio de acordo, eu votei em
vossa excelência.
Então, eu discordo. Naquela entrevista, eu acho que vossa excelência foi infeliz em chamar o
PL de golpista. Mais ainda porque vossa excelência se reporta ao bolsonarismo. Isso atingiu a mim, que
lhe deu um voto para a vice-presidência. Estou cansado de sermos taxados de bolsonaristas como
coisa do mal. Ser bolsonarista é um orgulho muito maior do que ser lulista. Nosso presidente não
carrega uma marca de condenado de 580 dias preso. Isso não é marca do Bolsonaro. O governo do
Bolsonaro me mostrou a corrupção que houve no governo do PT. O governo da esquerda foi um antro
de corrupção. Nós chegamos a um acordo em consenso, e eu gostaria que nós começássemos uma
legislatura discutindo projetos para a cidade, mas estamos aqui, mais uma vez, discutindo Lula e
Bolsonaro. Preparem-se, porque discutir Bolsonaro é muito fácil.
Eu lamento, deputado Roosevelt, porque esta casa é de acordo e quem me conhece sabe que
sou um pastor que, ao dar a minha palavra, não volto atrás. Lamento, porque eu deveria ter voltado
atrás para votar em vossa excelência. Mas eu falei para o senhor que não volto. Liguei para o deputado
Ricardo Vale e disse: “Você tem o meu voto”.
Presidente, com muito respeito e com a devida vênia, isso é fazer com que nos estressemos
ainda mais. Muitas vezes nós falamos: “Está resolvido; não havia necessidade”. Não houve golpe,
presidente. Estado de direito em uma casa plural? Eu tenho o direito de me candidatar a presidente, se
eu quiser. Por que não me candidato? Porque eu tenho acordo. E, fruto de acordo, eu votei em vossa
excelência para vice-presidente, dissociando o que é PT do PP e do PL. Porque, se fosse assim, eu teria
votado no PL, o que seria natural, porque eu sou bolsonarista. Mas nós votamos em consenso. E,
quando há consenso, nós temos que tirar um pouco desse negócio de golpismo. Não houve golpe, não.
Se houve golpe, por que o seu presidente, então, não está contra o ditador narcotraficante da
Venezuela? Por que ele não falou que lá houve um golpe também? Lá está havendo um golpe. A
oposição foi eleita com 3 milhões de votos a mais, e o seu presidente está defendendo sabe o quê?
Uma nova eleição.
(Soa a campainha.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concluiu?
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Concluí, presidente.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Presidente, eu escuto
determinados debates, dá vontade de ficar calado, mas muitas vezes não há como.
Estou ouvindo o nosso pastor se intitulando bolsonarista, mas, em algum momento, ele já foi
petista, foi agnelista, foi do governo Agnelo, do PT. O pastor Manoel Ferreira, líder máximo da igreja de
vossa excelência, foi candidato a suplente de senador na chapa do Magela, mas, infelizmente, não
ganharam. Seria bom que tivesse ganhado as eleições.
Vossa excelência era um homem que tinha tanta confiança no Agnelo, que entrava na sala sem
precisar ser anunciado. Agnelo, do Partido dos Trabalhadores, eleito com o apoio do presidente Lula.
Eu acho, presidente, que está na hora de acabarmos com esse Fla-Flu dentro deste plenário e
passarmos a discutir efetivamente o que interessa à população do Distrito Federal. O PL, que tem 3
deputados – nós também temos 3 –, apresentou-se para disputar uma eleição...
(Intervenção fora do microfone.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Eu não estou dizendo que foi ilegítima. Nós conseguimos
costurar um acordo com um homem de palavra, que é o deputado Wellington Luiz – sua excelência
lidera todos nesta casa –, e ocorreu uma eleição das mais tranquilas.
Portanto, por que ficar remoendo isso agora, arrependido, dizendo que não deveria ter votado
em sua excelência? Está errado. Os 23 votos que sua excelência teve foram fruto de um consenso
nesta casa. Foram merecidos. E, acima de tudo, porque nós pertencemos a um partido que cumpre
acordo, cumpre entendimento.
Até louvo – tive a oportunidade de estar com ele lá na Líder, ele veio conversar comigo – a
atitude do governador de não ter se metido nessa confusão, que era da casa. Acho que o governador
não tinha, mesmo, que se meter nisso, assim como outros dirigentes, de outro escopo partidário, não
deveriam ter se metido. O problema era da Câmara Legislativa e nós o resolvemos.
Vão tomar posse no dia 1º de janeiro de 2025 e vai ficar tudo bem.
Eu disse aqui e vou repetir – independentemente do que acontecesse – que eu iria votar no
deputado Thiago Manzoni. Eu disse a ele: “Não estou votando no PL; estou votando no deputado
Thiago Manzoni”.
(Soa campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Votaria, deputado Thiago Manzoni, e declararia: “Estou
votando no Thiago”.
Portanto, vamos nos preocupar com as questões do Distrito Federal. Eu vim aqui para dar
quórum e resolver os problemas das emendas parlamentares. Como não deu para resolver, estou indo
embora.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Espere aí!
Vamos fazer reposição de quórum?
Um minuto. Há deputados inscritos para falar.
Solicito que as senhoras e os senhores deputados registrem a presença nos terminais, para
verificação do quórum.
(Procede-se à verificação do quórum por meio do painel eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente desta sessão, deputado Ricardo Vale, saúdo todos e todas que estão no plenário ou em
casa, acompanhando esta sessão pela TV Câmara Distrital.
Na minha fala, hoje, quero primeiro parabenizar a Cidade do Sol pelos 5 anos que completa na
data de hoje. Estivemos hoje, pela manhã, no Pôr do Sol e no Sol Nascente, nos 3 trechos, trechos 1, 2
e 3, acompanhamos essa cidade que é filha da Ceilândia.
É bem verdade que eu, deputado Max Maciel, não torcia para que fosse criada a região
administrativa da Cidade do Sol. Por que, lá atrás, junto com os movimentos sociais, eu dizia para não
se criar a Cidade do Sol? Porque eu sabia que ela não teria autonomia administrativa e autonomia para
tocar o seu fazer.
É bem verdade que a cidade continua crescendo de forma bela, pela natureza da sua
população, mas ainda com muita dificuldade. É bem verdade que o Trecho 1 e o Trecho 2 avançaram
muito no processo de urbanização, mas eu chamo a atenção das senhoras e dos senhores para o
seguinte: urbanização não pode ser o único elemento de um debate sobre cidade. Nós precisamos
pensar em humanização. As pessoas que moram na Cidade do Sol também têm direito à arborização, à
jardinagem, a um parque para chamar de seu. A Cidade do Sol também tem direito à educação, à
creche.
Chamo atenção para o fato de que o governo federal mandou 9 milhões de reais de um
convênio com a Secretaria de Educação, e o nosso mandato garantiu a contrapartida do Governo do
Distrito Federal de 1 milhão de reais para a construção de mais uma escola na Cidade do Sol.
Encaminhamos 950 mil reais para construir, no Trecho 2 do Sol Nascente, o
primeiro skate parque, porque acreditamos que a criança e o adolescente têm direito ao esporte e ao
lazer.
Estamos fazendo um debate sobre creche e Cras. Estivemos, sábado passado, na Cidade do Sol
para debater qual será o futuro do IFB naquela localidade – também fruto do governo Lula, que está
encaminhando recursos para aquela cidade. Está sendo priorizada também a drenagem.
Parabéns, Cidade do Sol. Precisamos fazer com que o Pôr do Sol também tenha todo o
investimento necessário. Estamos dialogando com o secretário Marcelo, da Seduh, para que, tão logo o
projeto de urbanização da cidade saia, deputado Fábio Félix, consigamos não só priorizar o orçamento,
mas também fazer a disputa do orçamento do Governo do Distrito Federal para que o Pôr do Sol
também receba, com dignidade, os recursos necessários.
Quero relembrar, deputado, sobre transporte. Primeiro, quero dizer que estamos
acompanhando a Marechal. Para quem não se lembra, a Marechal apresentou um calendário. Até dia
29 de agosto, ela precisa entregar os seus 50 primeiros carros. Foi comunicado que 40 carros estão a
caminho do Distrito Federal. Vamos acompanhar a entrega deles. São 40 carros da Caio, que os está
encarroçando, e os próximos serão da Volvo.
Nós vamos receber um convite da Secretaria de Transporte. Vamos à fábrica em Botucatu, São
Paulo, acompanhar o encarroçamento dos novos veículos da Marechal e saber sobre a tecnologia, até
porque os ônibus vêm de recursos do Governo do Distrito Federal, da população que paga o equilíbrio
econômico financeiro do sistema.
A renovação da Marechal é fundamental para a Bacia 4, que é tão requisitada historicamente.
Estamos acompanhando isso de perto.
Presidente, a comissão realizou a avaliação dos primeiros 30 dias da transferência do que seria
o dinheiro dentro do transporte para o Cartão Mobilidade. Vieram o BRB Mobilidade, a Secretaria de
Transporte, a OAB, e nós estivemos com o sindicato dos trabalhadores e com as empresas que se
fizeram presentes, para fazermos uma avaliação do que foram os primeiros 30 dias.
Mais de 40 mil pessoas fizeram o cadastro e retiraram o Cartão Mobilidade, mas estamos
reforçando ao BRB Mobilidade, deputado Eduardo Pedrosa, que espalhemos os pontos de recarga na
rede comercial. É importante haver o acesso da população, para que ela adquira os tíquetes ou faça a
recarga, que já está na plataforma online. Fizemos o teste de 1 dia. Rodamos, recarregamos, pagamos
no cartão de débito e crédito. Apresentamos todos os problemas e o BRB Mobilidade os vem sanando e
colaborando conosco para expandir isso.
Com o recurso da justiça, com a OAB, a secretaria também implementou o bilhete avulso por
QR code, que vai durar em média 48 horas e pode ser adquirido nos terminais de ônibus. Esse é um
compromisso nosso, à frente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana. Por isso, quero
agradecer aos parlamentares por terem nos reconduzido à presidência dessa comissão.
Para fechar o assunto transporte, quero convidar toda a casa, a população do Distrito Federal e
os pensadores de transporte para amanhã, dia 15, e sexta-feira, dia 16, comparecerem ao seminário
internacional que está sendo realizado pela Finatec, nesta casa, com a nossa parceria e o apoio da
comissão. Nós estamos trazendo especialistas de Portugal, de São Paulo, do Rio de Janeiro, porque há
um debate muito crítico sobre o modelo de transporte, deputado Fábio Félix. Todavia, nós não
queremos só fazer o debate crítico, nós queremos apresentar propostas de rumos, de caminhos.
O debate é pensar um transporte cada vez mais com tarifa zero e com obras verdes. Há países
da Europa que estão desenvolvendo suas estruturas de mobilidade, incluindo, no novo processo de
asfalto e concretagem, a indução a um futuro voltado para a eletrificação no país. Se formos eletrificar
nossa frota de ônibus daqui a 10 anos, precisamos garantir que as obras tenham um olhar para o
futuro.
Ao mesmo tempo, deve haver um olhar para o Distrito Federal. A cada corredor de ônibus,
mais 2 faixas de carro: isso não resolve o problema. O transporte individual é o maior poluente do
Distrito Federal. Nós precisamos incentivar que as obras verdes, atreladas à mobilidade, se façam
presentes.
Nós não temos uma verdade absoluta. Então, nesse seminário, estamos juntando vários
especialistas sobre o tema para que pensemos qual o melhor modelo para a capital do país.
Reforço o tarifa zero como princípio. Tarifa zero como um princípio de direito à cidade, de
processo econômico e obviamente de zero acidente.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Presidente, vou concluir a minha fala.
Muita gente acha – e é bem verdade – que a construção de 1 quilômetro de trilhos ou de 1
quilômetro de BRT é cara em relação à construção de uma faixa simples. Só que não colocam na
balança, deputado Pastor Daniel de Castro, o custo dessa faixa, porque é preciso monitoramento,
fiscalização, vigilância. Há um estudo que diz que, em 4 anos, os acidentes tiram do PIB do país 20
bilhões de reais. Uma pessoa que sofre acidente no trânsito precisa de ambulância, de médico, de
hospital. Se ela perde a vida, ela deixa de ser uma pessoa que contribuiu para a economia brasileira,
mas também deixa de ser um agente que recebe benefícios. Por isso, reduzir o transporte individual e
facilitar e ampliar o transporte público de qualidade é também reduzir a violência no trânsito. Nós
acreditamos muito nisso.
Todos os parlamentares estão convidados a ouvir especialistas e pensadores de todo o mundo
sobre transporte público, no seminário a ser realizado nesta casa.
Quero registrar que dia 12 de agosto foi o Dia Mundial do Hip-Hop. O breaking
dance participou das Olimpíadas deste ano. Que beleza foi esse esporte lá.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Quero dizer que não pudemos protocolar no dia 12, mas
protocolamos no dia de hoje – foi lido no plenário – um projeto de lei que institui a semana do hip-
hop nas escolas. Vamos lutar por isso. O hip-hop é a personificação ambulante da Lei nº 10.639/2003.
Ele carrega a educação afro-brasileira para dentro das escolas e faz um trabalho formidável nos
territórios. Atrelado ao processo de educação, nós podemos fazer muita coisa, presidente.
Fica o nosso registro no dia de hoje.
Agradeço o tempo disponibilizado. Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Max Maciel.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
quero só desfazer uma fala. Eu entendi a situação do deputado Chico Vigilante, que teve que sair. Eu
usarei o nome dele. Então, com muito respeito, eu o farei, mas quero refutar a fala dele quando ele diz
que eu fui filiado à esquerda. Eu nunca fui filiado a partido nenhum de esquerda. Fui do PP, fui do PSC,
fui do PL. Esses 3 partidos foram os partidos que eu, há muito tempo, militei, sempre nos partidos do
espectro da direita.
É bem verdade, não há como negar, que realmente eu trabalhei na campanha do ex-ministro
do Esporte, o doutor Agnelo Queiroz, um amigo pessoal, que sempre respeitei aqui. Nunca o ataquei
nesta tribuna. Aliás, esta casa tem me ensinado muito. Você chega aqui cheio de sonhos e você quer
mudar o mundo. Você percebe que, aqui, você deve manter a tranquilidade, a paz e o respeito. Jamais,
como pastor, quero atacar a honra de alguém, injuriar ou caluniar alguém. Esse não é meu perfil e não
será.
O debate aprendemos a fazer aqui, tanto é que fazemos debates pesados, de esquerda e de
direita, e daqui a pouco estamos neste microfone nos abraçando, como eu faço com o deputado
Gabriel Magno, com deputado Max Maciel e com o deputado Fábio Félix. Isso não nos divide.
Todavia, não pode haver determinadas falas – aí peço mais uma vez o carinho de vossa
excelência e desculpe-me se, porventura, eu o afrontei na fala, não foi esse entendimento. Nós fizemos
o entendimento de uma conjuntura para fazer uma eleição e não podemos estressar essa relação que
saiu de uma forma tão tranquila, consensual, justamente para começar um novo momento, um novo
biênio em que possamos trazer à pauta os grandes debates de que a cidade necessita.
Ninguém aqui é menino. Serão 2 anos de muito embate entre a direita e a esquerda, mas eu
espero que sempre possamos fazer esses embates com muita dignidade.
Quero deixar registrado para Brasília que nunca filiado a partido de esquerda, nunca fui.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, deputado Ricardo Vale, dentro daquilo que expôs o deputado Roosevelt, da tribuna, eu
preciso, como filiado e deputado do PL, do Partido Liberal, tecer alguns comentários a respeito da
entrevista que vossa excelência concedeu.
Abro um parêntese, deputado, para dizer que todas as vezes em que critiquei o PT, eu o fiz
quando achava que devia, retirando vossa excelência das críticas que fiz, porque a sua postura muitas
vezes era diferente daquela postura do partido. Mas hoje, ao contrário disso, eu tenho que mencionar
o nome de vossa excelência, porque a crítica é ao PT e a vossa excelência, pela entrevista que
concedeu.
Eu vou citar 3 pontos da entrevista que vossa excelência concedeu.
O primeiro deles é que, antes do recesso, havia acordo entre todos os parlamentares para
antecipar a eleição e para manter os cargos como eles estavam. Essa é uma das suas primeiras
respostas naquela entrevista. Muitos parlamentares nem sequer sabiam que havia a possibilidade de
antecipar as eleições.
Na sequência, vossa excelência fala em tentativa de golpe do partido bolsonarista. Eu preciso
expor que jamais houve uma tentativa de golpe. Tudo o que o Partido Liberal fez, ele o fez às claras.
Não existe golpe, colocando uma candidatura para ser votada. Não existe nada mais democrático do
que uma eleição. Não houve nada pelas costas de ninguém. Não houve tentativa de fazer um outro
acordo com os parlamentares para que vossa excelência fosse retirado da Vice-Presidência e colocado
um deputado do PL. O que houve foi a disponibilização do nome de um deputado do PL para que ele
concorresse, e os deputados todos aqui votassem e escolhessem o deputado de sua própria
preferência, também levando em conta o viés ideológico. Isso não pode ser tentativa de golpe.
Na sequência da entrevista, vossa excelência faz menção ao MDB e a uma possível união entre
MDB e PT, no âmbito nacional e no âmbito distrital. E vossa excelência diz que os 2 partidos respeitam
as regras do regime democrático. O senhor chamou uma eleição de tentativa de golpe e, na sequência,
menciona o MDB como um partido que respeita a regra do regime democrático; mas, até ontem, o Lula
e o PT chamavam o MDB de golpista, porque, quando a Dilma sofreu impeachment, quem assumiu foi
o vice dela, Michel Temer, do MDB.
O que se repete aqui, nesta casa, e que nos cansamos de ver...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Eu vou pedir só mais uns 2 minutos, presidente.
O que nós cansamos de ver aqui nesta casa é que, quando a vontade do PT não é realizada de
maneira plena, ou seja, quando os parlamentares ou os partidos não se submetem àquilo que o PT
quer, é considerada tentativa de golpe. Todos os que não se ajoelham ao projeto de poder ou às
intenções do PT são acusados de tentativa de golpe. Então, o MDB, que até ontem era golpista por
causa da Dilma, agora virou um grande respeitador da regra democrática.
Eu quero encerrar falando das regras democráticas. Realmente, as regras democráticas que
parecem vincular o Partido dos Trabalhadores são muito diferentes das regras democráticas a que os
outros estão sujeitos. O PT reconhece como democrática a eleição que aconteceu na Venezuela, uma
fraude descarada, perpetrada por um ditador sanguinário, narcotraficante, narcoterrorista – Nicolás
Maduro. Há recompensa dos Estados Unidos para quem entregá-lo para ser preso! Esse homem tem
matado os seus compatriotas, ele assassina o povo venezuelano. Hoje, há mais de 2 mil venezuelanos
presos pelo crime de se opor a ele e ao regime dele.
A respeito disso, a nota do PT diz o seguinte – abro aspas: “O PT saúda o povo venezuelano
pelo processo eleitoral ocorrido no domingo 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica,
democrática e soberana”.
A quais regras democráticas está sujeito o partido que apoia esse assassino? Certamente, não
são as mesmas regras a que o PL se submete.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Para concluir, presidente, eu faço essas observações e digo
aqui, para vossa excelência, que as faço somente porque o senhor não retirou... Até falei com o
deputado Eduardo Pedrosa que, se vossa excelência retirasse o que tinha dito, eu não falaria, mas me
sinto, como integrante do Partido Liberal, obrigado a fazer essas observações, e as faço olhando para
vossa excelência.
Agradeço pelo tempo e peço, presidente, que nas próximas ocasiões as nossas tratativas que
fazemos ali a portas fechadas, bem como outros acordos feitos sejam mantidos sem a necessidade de,
depois, irmos à imprensa para adjetivar pejorativamente este ou aquele partido, este ou aquele
deputado.
Eu agradeço a vossa excelência.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Dando continuidade aos Comunicados de Parlamentares, quero dizer que eu estou inscrito.
Peço ao deputado Thiago Manzoni que fique aqui, por favor, e assuma a presidência para que eu possa
fazer uso da palavra.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) –
Presidente, eu me sinto na obrigação de fazer e faço como tenho feito neste mais de 1 ano de exercício
do mandato, aqui no plenário, na tribuna. Eu quero parabenizá-lo, publicamente, pela conduta como
parlamentar nesta casa, como vice-presidente da Câmara Legislativa. Vossa excelência orgulha a nossa
bancada do Partido dos Trabalhadores pela atuação, pelo compromisso em defesa do direito da
população e pelo cumprimento do que a população que o elegeu espera do seu mandato.
Eu sou da opinião, presidente deputado Ricardo Vale, que cumpre bem sua função e foi eleito,
de que estão tentando, de novo, criar uma crise onde não há problema. Se for para começarmos a
trazer para este plenário, para os discursos na tribuna, todas as falas de parlamentares em qualquer
entrevista ou ato, vamos só ficar discutindo isso. Vossa excelência deu uma entrevista com um ponto
de vista, com uma opinião que não foi de maneira nenhuma fora daquilo que foi amplamente
conversado com os 24 parlamentares e no dia aqui mesmo. Esse debate da eleição da mesa foi um
debate feito, inclusive, na tribuna, neste plenário. Nada do que foi dito publicamente estava na sua
fala, na sua entrevista.
Eu quero parabenizá-lo, reconhecê-lo e dizer que não é esse o motivo dos ataques. Eu acho
que vossa excelência cumpre um papel, e nós temos muito orgulho de tê-lo, mais uma vez, como vice-
presidente desta casa.
Só quero, presidente, para encerrar a minha fala, comentar que foi dito muito aqui que somos
nós que não discutimos política, que somos nós que passamos o tempo fazendo ataques. Eles não
conseguem apresentar um feito do que o ex-presidente inelegível entregou para o país. Eu vou
apresentar só uma notícia recente dos bons números que o Brasil volta a ter no governo Lula. Isso é a
democracia. O Brasil, presidente, saiu do Mapa da Fome da ONU em 2014. Infelizmente, com golpe em
2016 e com a eleição do genocida, o Brasil voltou para o Mapa da Fome em 2021. Ter voltado para o
Mapa da Fome em 2021 significa que quase 20 milhões de brasileiros viviam sob insegurança alimentar
severa, não tinham o que comer durante o dia.
Qual é a notícia desta semana, presidente? A ONU anuncia que o Brasil pode deixar novamente
o Mapa da Fome. Isso significa que os esforços do governo do presidente Lula tiraram, só em 2023, 15
milhões de brasileiros do Mapa da Fome. Essa é a agenda do PT.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Essa é a agenda do PT, essa é a agenda democrática que o
governo Lula volta a implementar no nosso país.
Era isso. Obrigado, presidente.
Mais uma vez, quero saudar e parabenizar nosso deputado Ricardo Vale.
(Assume a presidência o deputado Thiago Manzoni.)
PRESIDENTE (DEPUTADO THIAGO MANZONI) – Assumo a presidência.
Concedo a palavra ao deputado Ricardo Vale pelos Comunicados de Parlamentares.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Para breve comunicação. Sem revisão do orador.) – Obrigado,
presidente.
Senhoras e senhores deputados, eu não poderia deixar de vir a este plenário hoje e agradecer
a todos os deputados da Câmara Legislativa, a todos os deputados que votaram para que eu
continuasse como vice-presidente desta casa.
Primeiramente, eu tenho muito orgulho do trabalho que temos exercido à frente da vice-
presidência desta casa, até porque, durante esta gestão, a Câmara Legislativa do Distrito Federal foi
reconhecida pela Transparência Internacional como a assembleia mais democrática e com mais
acessibilidade para a população. A CLDF é considerada, por um órgão internacional, a câmara mais
transparente do Brasil. É claro que esse crédito não é do deputado Ricardo Vale, mas de todos nós,
deputados, do presidente deputado Wellington Luiz e da mesa diretora desta casa. Eu tenho muito
orgulho desse trabalho.
Quero agradecer, mais uma vez, a confiança de vocês para que eu permaneça como vice-
presidente – e por unanimidade. Lamento que muitos não gostaram da entrevista que dei para
o Correio Braziliense. Lamento profundamente. Dei a entrevista e reitero tudo o que falei, tudo o que
disse naquela entrevista. Ora, foram os próprios parlamentares do PL que me disseram que estava
havendo interferência da direção nacional do PL nas eleições da Câmara Legislativa. Foram eles que
tentaram romper o acordo feito por nós de que todos os deputados permaneceriam onde estavam.
Quem me falou isso foram os próprios parlamentares do PL. Não foram outras pessoas, foram eles que
falaram.
Quando eu falei, no Correio Braziliense, que houve tentativa uma de golpe do PL, significa que
houve uma tentativa de interferência. Ora, já existia um acordo! Então, eu quero reafirmar o que disse.
E vou além: quero dizer que o PL é um partido golpista, sim, haja vista o que o ex-presidente
Bolsonaro tentou fazer com este país quando perdeu as eleições para o Lula; haja vista o que esse
partido já tentou fazer com o ministro Moraes – e está tentando fazer novamente, dizendo que vai
impechá-lo –; haja vista o que tentou fazer na Câmara Legislativa e o que faz pelo Brasil inteiro.
Quando falamos no partido, evidentemente, não estamos falando do conjunto de todos os
parlamentares. Então, se alguém está se doendo, se algum deputado do PL está se colocando... Muitas
vezes vocês dão entrevista e falam muitas coisas com as quais eu não concordo, mas eu respeito a
opinião de vocês. Lamento muito se o deputado Pastor Daniel de Castro não gostou da entrevista que
eu dei. Mas eu quero reiterar que houve, sim, tentativa de interferência. Para mim, isso é um golpe, já
que existia um acordo. Acordo tem que se cumprir, palavra tem que se cumprir, principalmente no
parlamento.
Encerro dizendo que isso, para mim, é página virada. Vamos trabalhar! Parabenizo o
governador Ibaneis por ter respeitado o processo democrático interno desta casa, por não ter
interferido nele. Mais uma vez, finalizo agradecendo ao conjunto dos parlamentares desta casa.
Reforço que esta página, para mim, está virada. Nós temos que trabalhar pelo povo do Distrito Federal.
Acho que isso é muito mais importante do que ficarmos remoendo a eleição, que já foi feita. O
conjunto das forças está contemplado e o acordo foi cumprido.
Parabenizo vossa excelência, deputado Wellington Luiz, por ter conduzido esse processo de
forma muito firme. Sei que vossa excelência foi muito pressionado, mas segurou o acordo. Então,
vamos em frente. Temos muito o que fazer pelo povo do Distrito Federal.
Mais uma vez, quero agradecer aos 24 deputados distritais, especialmente aos deputados do
PL, que, apesar de uma orientação da direção nacional e local do partido para não votar em mim,
decidiram reverter sua posição e votaram. Portanto, quero agradecer aos senhores a confiança. Vamos,
juntos, fazer um excelente trabalho na administração desta casa, porque é disto de que trata a Mesa
Diretora: cuidar, do ponto de vista administrativo, da casa.
Os embates políticos e ideológicos vão acontecer, principalmente com o segmento da extrema-
direita no Distrito Federal, que é comandada pelo ex-presidente Bolsonaro, o inelegível.
Era isso.
Muito obrigado.
(Assume a presidência o deputado Wellington Luiz.)
DEPUTADO ROOSEVELT – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO ROOSEVELT (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, obrigado.
O deputado Ricardo Vale insiste na incoerência. Ele sobe na tribuna, fala que o assunto está
encerrado e reitera a fala de nos chamar, deputados do PL, de golpistas. Isso é inadmissível!
Peço um pouco de coerência. Falei anteriormente sobre a incapacidade de conhecer o sinônimo
das palavras e de conceituá-las de forma adequada. Está reiterado mais uma vez! É difícil. O defunto já
estava enterrado; o assunto, encerrado. Levaram para fora da Câmara Legislativa um assunto que já
estava pacificado, presidente.
Nós nos pronunciamos, mostramos a nossa indignação. Esperávamos do deputado, pelo
menos, uma recolocação de palavras, mas não. Ele reitera que a ação do PL, personificada na minha
pessoa, de se candidatar à vice-presidência desta casa, é um ato golpista.
Vossa excelência reclama de interferências externas. Estamos em um país onde o processo
eleitoral é organizado por meio de partidos. Se vossa excelência entende que interferências partidárias
são interferências externas ao processo político, mais uma vez, o senhor se mostra incoerente com
relação ao processo político.
Se o senhor insiste nesse entendimento, pior é o posicionamento da deputada federal Erika
Kokay, que, depois de o assunto estar resolvido – aí, não se trata só de interferência, é oportunismo –,
vem fazer comentários e nos chamar de golpistas.
Peço desculpas. Às vezes, eu me exalto, mas a intenção, presidente, não é de desrespeitar
ninguém. Acho que temos que ter coerência. Se vossa excelência quer que o assunto seja encerrado,
não volte à tribuna para reiterar o que falou no Correio Braziliense.
Obrigado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Roosevelt.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concederei a palavra a vossa excelência.
Depois, se os deputados concordarem, há um crédito para ser votado. O secretário Maurício
nos alertou acerca das dificuldades que vão surgir, no caso de não votarmos a matéria hoje. Peço o
empenho dos colegas para que possamos fazer isso.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Vou seguir com os Comunicados de
Parlamentares, deputado.
Na sequência, vamos colocar em votação o único item de pauta, enquanto há quórum. Se cair
o quórum, danou-se.
Deputado Thiago Manzoni, desculpe-me. Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, nessa mesma
entrevista, o deputado Ricardo Vale chama a extrema-direita – é que não existe direita; só extrema-
direita –, de intolerante e raivosa.
Daí, o deputado tem a oportunidade de vir aqui conciliar, já que o PT é o partido do amor. Aí,
ele vem e repete a ofensa, repete a agressão verbal e fala que reitera; ou seja, não há conciliação, não
existe chance de haver conciliação com a extrema-esquerda. Eles, sim, intolerantes, raivosos, agridem
os seus pares da tribuna. Repetem a agressão. Expõem, como o deputado Ricardo Vale fez agora,
conversas que nós tivemos a porta fechada. Expõem vossa excelência, que foi quem mais trabalhou
para que o deputado Roosevelt tirasse a candidatura dele.
Vossa excelência entrou em contato com a presidente do PL, aqui, do Distrito Federal, com o
presidente Valdemar, com o presidente Baleia Rossi, expondo pessoalmente a sua credibilidade como
fiador do acordo e conseguiu; no entanto, depois de ter conseguido, é exposto pessoalmente, com
uma possível aliança entre o PT e o MDB.
Então, a oposição daqui é fake mesmo. Será que o PT tem cargo no governo? Será que recebe
cargo para ficar aqui dando quórum? Será que recebe cargo para votar “sim” nas votações do
governo? Existe mesmo esse acordo? Quem é o candidato ao governo do MDB? Quem é o vice do PT?
Já está combinado? Porque aí os jogos de poder, as forças do poder do Distrito Federal podem se
reacomodar, porque o voto do Distrito Federal é da direita.
Então, se existe esse acordo, e se os deputados foram enganados naquela sala porque já
existia um acordo entre o MDB e o PT, é bom que todos nós saibamos.
Precisamos saber disso para ter ciência de como nos comportar aqui. Eu não vou expor o que
foi conversado lá dentro, não, mas se essa exposição começar a acontecer, eu me encarrego de expor
as conversas que tivemos também.
Eu repito: o PL agiu às claras. É um direito dos parlamentares colocar seus nomes para
concorrer aos cargos da mesa e das comissões, e não havia acordo. O pretenso acordo que foi feito foi
só na Mesa Diretora. Foi uma conversa entre os deputados que ocupam os cargos da Mesa Diretora.
Impor isso a todos os demais e dizer que havia um acordo dos 24 deputados não é verdadeiro. O
acordo que havia foi para a eleição do primeiro biênio, e esse foi respeitado por todos.
O que aconteceu, agora, foi essa suposta tentativa de golpe. Imaginem se alguém resolve dizer
aqui que tentativa de golpe é antecipar em 6 meses a eleição para manter os cargos da oposição, já
que vai haver muita tensão até dezembro e devemos nos antecipar. Já pensou? Imaginem se os
deputados da base agora comecem a dizer que isso foi uma tentativa de golpe! Não, não foi. Foi um
processo muito bem conduzido por vossa excelência, presidente deputado Wellington Luiz, porque
todos nós o respeitamos. Em todas as conversas que tivemos, dissemos para o senhor que o nosso
apoio estaria mantido, mas que nós íamos agir como partido dentro daquilo que o nosso partido quer
para o Brasil, e isso foi dito em conversas com os 24 deputados ali dentro.
Não houve tentativa de golpe, não houve em nenhum momento mentira do deputado
Roosevelt, não houve conversa diferente lá dentro e aqui fora, nem contigo, nem com qualquer outro.
E se eu estiver mentindo, presidente, pode me desmentir.
A chance de conciliação que nós tínhamos foi jogada fora quando o deputado Ricardo Vale foi à
tribuna para repetir a ofensa. Nós não vamos tolerar nem permitir sermos ofendidos dessa maneira.
Demos oportunidade à conciliação, e a ofensa foi repetida. Esse tempo acabou. O PL não vai mais
tolerar isso. Os rótulos que tentam nos impor nós não vamos aceitar. Todas as vezes, nós vamos
responder a eles. Se o clima de harmonia que há nesta casa deixar de existir, de nossa parte, não há
problema, porque estamos sendo agredidos. Não há possibilidade de harmonia e conciliação quando
estamos sendo ofendidos.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni. Sempre
respeitaremos a posição de cada colega deputado, até a exaustão.
Concederei a palavra ao deputado Fábio Félix. Em seguida, concederei a palavra ao deputado
Pastor Daniel de Castro.
O deputado Eduardo Pedrosa havia pedido a palavra. Não sei se abriu mão de falar. (Pausa.)
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, temos
um crédito para votar. Solicito que votemos o crédito, que é do interesse dos deputados.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Acolho a solicitação de vossa excelência.
Chamo a atenção, novamente, para o fato de estarmos no limite do quórum, com 13
deputados. O Maurício tinha alertado que, caso não consigamos votar o crédito hoje, haverá prejuízo,
pois talvez só poderemos votá-lo em setembro ou outubro. E o prejuízo será nosso mesmo. Eu só
gostaria de chamar a atenção dos deputados para isso.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, vamos votar o
crédito. Falarei em seguida.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro. (Pausa.)
Encerrados os Comunicados de Parlamentares.
Dá- se início à
ORDEM DO DIA.
Consulto os líderes se há acordo para superarmos o sobrestamento dos 109 vetos da Ordem do
Dia e votarmos as demais proposições das sessões ordinária e extraordinária. (Pausa.)
Lembro que o deputado Ricardo Vale pediu que apreciemos os requerimentos de realização de
sessões da deputada Dayse Amarilio e de alguns outros colegas. Esses requerimentos precisam ser
votados ainda hoje.
Não havendo manifestação em contrário, passaremos às apreciações desses itens.
Item nº 115:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.172/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$
69.077.200,00”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. Foram apresentadas 125 emendas. A CEOF
deverá se manifestar sobre o projeto e as emendas.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Eduardo Pedrosa,
que emita parecer da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia, Orçamento e
Finanças ao Projeto de Lei nº 1.172/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Abre crédito adicional à
Lei Orçamentária Anual do Distrito Federal no valor de R$ 69.077.200,00”.
O projeto visa abrir crédito à Lei Orçamentária Anual de 2024, no valor de R$69.077.200,00,
assim discriminados: R$66.417.200,00 em favor da reserva de contingência, com o objetivo de
recompor o percentual, na forma do art. 32 da LDO de 2024; 60 mil reais em favor do Ibram,
destinados à criação da ação/subtítulo Realização de Eventos; 100 mil reais em favor do Inas, com o
objetivo de criação da ação/subtítulo Atenção à Saúde e Qualidade de Vida; e R$2.500.000,00 em favor
da Funap, destinados à execução Projeto Escritório Social Itinerante.
Foram apresentadas 125 emendas, que visam à realocação dos recursos provenientes de
emendas parlamentares dos próprios autores.
Tendo em vista que a proposição observa as exigências formais e materiais do ordenamento
jurídico, manifesto o voto pela admissibilidade do Projeto de Lei nº 1.172/2024 com as emendas. A
Emenda nº 53 foi cancelada.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 13 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.172/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 13 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental.
Apreciação, em bloco, dos seguintes itens:
Item nº 165:
Discussão e votação, em bloco, em turno único, dos requerimentos:
– Requerimento nº 1.462/2024, de autoria do deputado João Cardoso, que “Requer a
realização de Audiência Pública, a realizar-se no dia 27 de agosto de 2024, às 19h, no Plenário desta
Casa de Leis, para debater sobre as condições dos Educadores Sociais Voluntários no ambiente de
trabalho”;
– Requerimento nº 1.467/2024, de autoria do deputado Pepa, que “Requer a realização de
Audiência Pública externa para debater a "Área de Desenvolvimento Econômico - ADE da Região
Administrativa de Planaltina – RA VI”;
– Requerimento nº 1.486/2024, de autoria do deputado Max Maciel, que “Requer a realização
de Audiência Pública sobre Justiça Social e Ambiental: impactos das políticas de moradia e o direito à
terra em São Sebastião, no Instituto Federal de Brasília campus São Sebastião”;
– Requerimento nº 1.494/24, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa, que “Requer a
realização de Audiência Pública para debater a regularização urbanística e fundiária da Ponte Alta
Norte, localizada na Região Administrativa do Gama”;
– Requerimento nº 1.503/24, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Requer a realização
de audiência pública, no dia 08/08/2024, para discutir as obras de drenagem do Setor de Mansões da
Região Administrativa de Sobradinho II”;
– Requerimento nº 1.506/24, de autoria da deputada Paula Belmonte, que “Requer a realização
de Audiência Pública, no dia 24 de setembro de 2024, às 19 horas, no Centro de Ensino Médio 01 de
Brazlândia, localizado na Área Especial nº 02, Setor Sul, para debater sobre o PL 1.070/2024, que “dá
nova denominação de ESTRADA PARQUE BRAZLÂNDIA à rodovia DF-097”;
– Requerimento nº 1.508/24, de autoria do deputado Ricardo Vale, que “Requer a realização
de audiência pública, no dia 22/08/2024, para discutir a situação dos muros e guaritas dos condomínios
horizontais e a minuta de Projeto de Lei Complementar do Poder Executivo sobre a matéria”;
– Requerimento nº 1.519/24, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que “Requer a
realização de Audiência Pública para debater a ressocialização do sistema penitenciário no Distrito
Federal., a realizar-se no dia 16 de agosto de 2024. às 14horas, na Sala de Comissões Itamar Pinheiro
Lima”.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em turno único, do Requerimento nº 1.527/2024, de autoria da deputada
Dayse Amarilio, que “Requer a transformação da Sessão Ordinária do dia 22 de agosto de 2024 em
Comissão Geral para discussão sobre a necessária formação dos servidores públicos acerca do tema da
violência contra a mulher”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando os requerimentos; os que votarem “não”
estarão rejeitando-os.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 14 votos favoráveis.
Estão aprovados.
Nos termos do art. 120 do Regimento Interno e em atendimento ao Requerimento nº
1.099/2024, convoco as senhoras e os senhores deputados para a sessão extraordinária de hoje, com
início imediato após esta sessão ordinária, para discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de
Lei nº 1.172/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Abre crédito adicional à Lei Orçamentária Anual
do Distrito Federal no valor de R$ 69.077.200,00.”
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 17h48min.)
Observação: Nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
CAF – Comissão de Assuntos Fundiários
CLDF – Câmara Legislativa do Distrito Federal
CNI – Confederação Nacional da Indústria
Copol – Coordenadoria de Polícia Legislativa
CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito
CPMI – Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
Cras – Centro de Referência de Assistência Social
DER – Departamento de Estradas de Rodagem
DIU – Dispositivo Intrauterino
FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste
Finatec – Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos
Funap – Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso
HPV – papilomavírus humano
Ibram – Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Brasília Ambiental)
IFB – Instituto Federal de Brasília
IML – Instituto Médico Legal
Inas – Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
ONU – Organização das Nações Unidas
PDOT – Plano Diretor de Ordenamento Territorial
PEM – Procuradoria Especial da Mulher
PIB – Produto Interno Bruto
PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
Seagri-DF – Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal
Seduh-DF – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal
Sudeco – Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste
TSE – Tribunal Superior Eleitoral
UBS – Unidade Básica de Saúde
UniCEUB – Centro de Ensino Unificado de Brasília
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 16/08/2024, às 17:38, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1784584 Código CRC: A11605E3.
DCL n° 178, de 16 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 28/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 28ª
(VIGÉSIMA OITAVA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 7 DE AGOSTO DE 2024.
INÍCIO ÀS 18H08MIN TÉRMINO ÀS 18H27MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Nos termos do art. 120 do Regimento Interno,
declaro aberta a sessão extraordinária de 7 de agosto de 2024.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
(Intervenção fora do microfone.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Esse não foi votado ainda? Então, temos que
votar o PDL também, porque ele será para amanhã. Votaremos hoje o PDL e a moção. O PDL nº 119,
relativo ao Juliano Costa Couto. São os 2 únicos itens que serão apreciados e votados, neste momento.
Solicito que as senhoras e os senhores deputados que registrem a presença nos terminais.
A Moção nº 901/2024 refere-se aos conselheiros tutelares e a cerimônia ocorrerá na sexta-
feira. A concessão do título post mortem ao advogado Juliano Costa Couto, nosso amigo, ocorrerá na
sexta-feira. Então, as respectivas proposições deverão ser votadas hoje.
Item nº 1:
Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 901/2024, de autoria do deputado Fábio
Félix, que “Parabeniza e manifesta votos de louvor aos conselheiros e conselheiras que especifica pelos
trabalhos prestados no Conselho Tutelar em defesa dos direitos de crianças e adolescentes do Distrito
Federal”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam a moção permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
A moção está aprovada com a presença de 19 deputados.
Item nº 2:
Discussão e votação, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 119/2024, de
autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que “concede o Título de Cidadão Honorário "Post
Mortem" de Brasília ao Senhor Juliano Costa Couto”.
A proposição não recebeu parecer das comissões. A Comissão de Assuntos Sociais e a
Comissão de Constituição e Justiça deverão se manifestar sobre o projeto.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, designo o deputado Martins Machado.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Martins Machado,
que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADO MARTINS MACHADO (REPUBLICANOS. Para emitir parecer. Sem revisão do
orador.) – Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Assuntos
Sociais sobre o Projeto de Decreto Legislativo nº 119/2024, de autoria do deputado Pastor Daniel de
Castro, que “concede o Título de Cidadão Honorário "Post Mortem" de Brasília ao Senhor Juliano Costa
Couto”.
Com fundamento no art. 3º da Resolução 334/2023, o voto é pela aprovação do Projeto de
Decreto Legislativo nº 119/2024.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 19 deputados.
A presidência designa o deputado Fábio Félix para emitir parecer sobre a matéria.
Solicito ao relator, deputado Fábio Félix, que emita parecer da Comissão de Constituição e
Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre o
Projeto de Decreto Legislativo nº 119/2024, de autoria do deputado Pastor Daniel de Castro, que
“concede o Título de Cidadão Honorário "Post Mortem" de Brasília ao Senhor Juliano Costa Couto”.
No âmbito da Comissão de Constituição e Justiça, somos pela admissibilidade do Projeto de
Decreto Legislativo nº 119/2024.
É o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 19 deputados.
Em discussão, em turno único, o Projeto de Decreto Legislativo nº 119/2024. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Peço à assessoria da mesa que abra o painel de votações.
Em votação.
Os deputados que votarem “sim” estarão aprovando o projeto; os que votarem “não” estarão
rejeitando-o.
Solicito às senhoras e aos senhores deputados que registrem o voto nos terminais.
Votação aberta.
(Procede-se à votação pelo processo eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Votação encerrada.
A presidência vai anunciar o resultado da votação: 13 votos favoráveis.
Está aprovado.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
DEPUTADA PAULA BELMONTE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a vossa excelência.
DEPUTADA PAULA BELMONTE (CIDADANIA. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente,
muito grata.
Hoje é um dia histórico na Câmara Legislativa para mim, em especial. Estou me sentindo muito
honrada de ser eleita vice-presidente.
Quero pedir a permissão para ler um discurso à tribuna.
Senhor presidente, senhores parlamentares e toda a sociedade de Brasília que está assistindo a
nós. Eu pedi a palavra, porque hoje é um momento muito especial para mim. Primeiro, pela honra de
ter sido eleita segunda vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, já no meu primeiro
mandato como deputada distrital. Segundo, não menos importante, venho aqui para admitir um erro e
pedir desculpa a toda sociedade.
Nós, deputados, pessoas públicas e, antes de tudo, seres humanos, somos passíveis de erro.
Eu admito um erro que, para mim, foi coletivo desta casa, mas assumo apenas o que me cabe. O dia
19 de junho foi especialmente difícil para mim. Tive uma agenda muito marcante no instituto que a
minha família mantém no Sol Nascente, que leva o nome do meu saudoso e amado filho Arthur Moreno
Paro Belmonte.
À noite, por iniciativa minha, homenagearíamos uma das maiores jornalistas do Distrito Federal
e do Brasil, a diretora da redação do Correio Braziliense, Ana Dubeux. Nesse dia, eu estava
diagnosticada com pneumonia, e cheguei a oficializar isso no Sistema Eletrônico de Informações da
Câmara Legislativa.
No meio disso tudo, ainda tínhamos a votação do Plano de Preservação do Conjunto
Urbanístico de Brasília, o famoso PPCUB. E é sobre o PPCUB que quero, humildemente, admitir o meu
erro. Quem acompanhou meu posicionamento acerca dessa matéria desde o início da discussão este
ano sabe que eu sempre defendi o aprofundamento do debate, inclusive com a própria sociedade civil,
por se tratar de um assunto fundamental para o futuro de Brasília, não só de forma imediata, mas
também para o futuro das próximas gerações.
Brasília é muito mais que a capital do Brasil, é a cidade patrimônio histórico cultural da
humanidade. Acho que ninguém aqui discorda da importância do PPCUB e, por isso mesmo, ele teria
que ser discutido com detalhes, com aprofundamento nas alterações que se propunham.
Como presidente da Comissão de Fiscalização e Transparência, realizei a primeira audiência
pública com este intuito de convidar a sociedade civil e técnicos para participarem das discussões.
Porém, lamentavelmente, não poderia deixar de apontar uma sensação de omissão nas discussões por
parte do Iphan, cuja participação, hoje, considero que foi insuficiente nessa matéria, ainda mais
naquele momento crucial do calor das discussões.
Como órgão máximo de proteção da promoção dos bens culturais do país, assegurando sua
permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras, ouso afirmar que o Iphan não foi incisivo
naquilo que deveria defender sobre o projeto do PPCUB, que estava tramitando nesta casa.
Não se pode negar que as questões trazidas no texto do projeto eram extremamente técnicas e
dependiam de um apoio mais efetivo por parte do Iphan.
Enfim, no mínimo, entendo que a conduta pouco objetiva por parte do Iphan levou à
aprovação do PPCUB na forma como foi aprovado. Por isso, claro, não tira a responsabilidade do voto
de cada um dos parlamentares que foi a favor do texto final e reconheço, com bastante pesar, que o
meu se inclui entre esses.
O que venho fazer aqui, agora, senhor presidente, além de admitir o meu erro em votar em
uma matéria que ainda não se encontrava suficientemente amadurecida, é firmar um compromisso
com toda a sociedade de que poderá contar com o meu apoio, de forma aguerrida, como sempre faço
naquilo em que acredito e que defendo. Vou batalhar para que sejam mantidos os vetos que, por
ventura, o governo do Distrito Federal venha a propor, claro que naquilo que eu acreditar ser
verdadeiramente prejudicial ao Conjunto Urbanístico de Brasília.
Ainda nesse quesito, cabe a mim acreditar na sensibilidade do governador para resgatar a
essência do verdadeiro PPCUB, que se resume nas duas primeiras palavras da sigla, que é um plano de
preservação e não de destruição. Não podemos desmerecer os pontos positivos que o projeto do novo
PPCUB trouxe, mas que podem ser maculados pelos pontos que ameaçam desfigurar um verdadeiro
plano de preservação. O açodamento na votação e a prematuridade na discussão – que, lembro-me,
alertei a todo instante – podem ter causado os eventuais equívocos.
Destaco 6 pontos para os quais o governador e todos aqueles que querem Brasília preservada
para as próximas gerações podem contar com o meu apoio, caso seja proposta pelo governador a
manutenção do veto.
Não podemos permitir apartamentos, motéis e hotéis nas quadras 700 e 900 da Asa Norte e da
Asa Sul.
Não podemos permitir a criação de campings, quiosques e tendas nos gramados das quadras
216 e 416 do eixo Sul.
Não podemos permitir a construção de moradias às margens do Lago Paranoá, no Setor de
Clubes Esportivos Sul. Estudos preliminares indicam que, caso isso ocorra, surgirão mais de 9 mil novas
unidades habitacionais na região, com uma população estimada de 27 mil pessoas. Note-se, senhor
presidente, que as construções criadas anteriormente, sob o pretexto de serem hotéis, são hoje, na
sua esmagadora maioria, apartamentos residenciais, e isso não pode se repetir.
Não podemos permitir o aumento do gabarito dos prédios no Setor Hoteleiro Sul e Norte. Esse
adensamento tornará ainda mais caótica a situação do trânsito nessa região.
Não podemos, igualmente, admitir a possibilidade de que seja permitido à Terracap
transformar áreas verdes da Asa Sul e da Asa Norte em espaços comerciais. Tal modificação atingirá,
fortemente, todo o plano urbanístico de Lúcio Costa, que é, justamente, o pilar que garante à Brasília o
título de Patrimônio da Humanidade.
Por fim, é igualmente inviável e inadmissível a proposta de permissão para comércio e
prestação de serviços no Setor de Embaixadas, cujo nome em si já indica o que realmente deve existir
naquela área.
Esses são os pontos.
Enfim, senhor presidente, quero reafirmar meu apoio incondicional aos eventuais vetos que o
senhor governador proporá.
Mais uma vez, admito, com toda humildade, que a aprovação do PPCUB, inclusive com o meu
voto, foi um erro coletivo desta casa. Se algum desses itens acima não estiver na lista dos vetos do
governador, peço a ele e a sua assessoria técnica que leve em conta essa possibilidade, pelo bem de
Brasília, pelo bem das nossas próximas gerações. Afinal, Brasília, daqui a 100, 200, 300 anos, precisará
continuar sendo uma referência arquitetônica urbanística e de qualidade de vida.
Muito grata a todos. Desculpem-me pela fala. Peço a todos que reflitam sobre este momento
delicado, importante e fundamental da nossa cidade, que tanto amamos. Fica aqui o meu pedido de
desculpas à sociedade e o meu apoio aos vetos que o governador propuser.
Muito grata, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Paula Belmonte.
Em razão do Requerimento nº 1.504/2024, de autoria do deputado Gabriel Magno, que
“Requer a transformação da Sessão Ordinária de 08 de agosto de 2024 em Comissão Geral para
debater sobre a proteção da Estação Ecológica de Águas Emendadas”, a sessão ordinária de amanhã
será transformada em comissão geral.
Agradeço a todos e a todas, mais uma vez, a presença.
Deus abençoe a todos e um forte abraço!
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão.
(Levanta-se a sessão às 18h27min.)
Observação: Nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
Siglas com ocorrência neste evento:
Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
PPCUB – Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 09/08/2024, às 15:59, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
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DCL n° 178, de 16 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 1a/2024
Relatório de Eleição da Mesa
Reunião : Sessão Extraordinária Preparatória para Dia : 07/08/2024
Eleição : ELEIÇÃO PRESIDENTE CLDF 2025/2026
__________________________________________________________________________________________________
Chapa : CANDIDATO 1(1)
Presidente:WELLINGTON LUIZ
Chapa : ABSTENÇÃO(9)
__________________________________________________________________________________________________
Nome Parlamentar Partido Nº Chapa Hora
DANIEL XAVIER DONIZET PL 1 16:54:20
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 1 16:54:54
RICARDO VALE DA SILVA PT 1 16:55:08
ROOSEVELT VILELA PIRES PL 1 16:55:20
PEDRO PAULO DE OLIVEIRA PP 1 16:55:20
JAQUELINE ÂNGELA DA SILVA MDB 1 16:55:22
FABO FELIZ SILVEIRA PSOL 1 16:55:25
JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILV MDB 1 16:55:31
MAX MACIEL CAVALCANTI PSOL 1 16:55:32
FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS PT 1 16:55:38
GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ PT 1 16:55:42
DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ PSB 1 16:55:55
PAULA MORENO PARO BELMONTE CIDADANIA 1 16:56:13
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 1 16:56:22
THIAGO DE ARAÚO MACIEIRA MANZO PL 1 16:56:23
MARCOS MARTINS MACHADO REPUBLICAN 1 16:56:23
EDUARDO WEYNE PEDROSA UNIÃO 1 16:56:39
WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA MDB 1 16:56:41
JORGE VIANNA DE SOUZA PSD 1 16:56:42
ROBÉRIO BANDEIRA DE NEGREIROS PSD 1 16:56:49
JOÃO HERMETO DE OLIVEIRA NETO MDB 1 16:56:58
IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA MDB 1 16:57:20
JOAQUIM RORIZ NETO PL 1 16:57:51
Totais : CHAPA CANDIDATO 1 : 23
CHAPA ABSTENÇÃO : 00
TOTAL : 23
________________________
Presidente
07/08/2024 18:20 1 Administrador
Relatório de Eleição da Mesa
Reunião : Sessão Extraordinária Preparatória para Dia : 07/08/2024
Eleição : ELEIÇÃO 1º VICE-PRESIDENTE CLDF 2025/2026
__________________________________________________________________________________________________
Chapa : CHAPA 1(1)
1º Vice Presidente:RICARDO VALE
Chapa : ABSTENÇÃO(9)
__________________________________________________________________________________________________
Nome Parlamentar Partido Nº Chapa Hora
RICARDO VALE DA SILVA PT 1 16:59:55
PEDRO PAULO DE OLIVEIRA PP 1 17:00:02
GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ PT 1 17:00:03
ROOSEVELT VILELA PIRES PL 1 17:00:06
DANIEL XAVIER DONIZET PL 1 17:00:06
WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA MDB 1 17:00:09
THIAGO DE ARAÚO MACIEIRA MANZO PL 1 17:00:14
IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA MDB 1 17:00:15
MARCOS MARTINS MACHADO REPUBLICAN 1 17:00:17
DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ PSB 1 17:00:19
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 1 17:00:20
PAULA MORENO PARO BELMONTE CIDADANIA 1 17:00:25
MAX MACIEL CAVALCANTI PSOL 1 17:00:27
FABO FELIZ SILVEIRA PSOL 1 17:00:29
JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILV MDB 1 17:00:30
JOAQUIM RORIZ NETO PL 1 17:00:32
JAQUELINE ÂNGELA DA SILVA MDB 1 17:00:35
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 1 17:00:45
JORGE VIANNA DE SOUZA PSD 1 17:00:54
ROBÉRIO BANDEIRA DE NEGREIROS PSD 1 17:00:57
EDUARDO WEYNE PEDROSA UNIÃO 1 17:00:57
JOÃO HERMETO DE OLIVEIRA NETO MDB 1 17:00:59
FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS PT 1 17:01:17
Totais : CHAPA CHAPA 1 : 23
CHAPA ABSTENÇÃO : 00
TOTAL : 23
________________________
Presidente
07/08/2024 18:19 1 Administrador
Relatório de Eleição da Mesa
Reunião : Sessão Extraordinária Preparatória para Dia : 07/08/2024
Eleição : ELEIÇÃO 2º VICE-PRESIDENTE CLDF 2025/2026
__________________________________________________________________________________________________
Chapa : CHAPA(1)
2º Vice Presidente:PAULA BELMONTE
Chapa : ABSTENÇÃO(9)
__________________________________________________________________________________________________
Nome Parlamentar Partido Nº Chapa Hora
DANIEL XAVIER DONIZET PL 1 17:02:18
JAQUELINE ÂNGELA DA SILVA MDB 1 17:02:18
MARCOS MARTINS MACHADO REPUBLICAN 1 17:02:21
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 1 17:02:21
WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA MDB 1 17:02:21
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 1 17:02:24
ROOSEVELT VILELA PIRES PL 1 17:02:24
MAX MACIEL CAVALCANTI PSOL 1 17:02:25
FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS PT 1 17:02:25
JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILV MDB 1 17:02:26
JORGE VIANNA DE SOUZA PSD 1 17:02:26
PAULA MORENO PARO BELMONTE CIDADANIA 1 17:02:27
PEDRO PAULO DE OLIVEIRA PP 1 17:02:28
DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ PSB 1 17:02:30
RICARDO VALE DA SILVA PT 1 17:02:32
THIAGO DE ARAÚO MACIEIRA MANZO PL 1 17:02:32
GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ PT 1 17:02:33
ROBÉRIO BANDEIRA DE NEGREIROS PSD 1 17:02:35
FABO FELIZ SILVEIRA PSOL 1 17:02:36
JOAQUIM RORIZ NETO PL 1 17:02:42
JOÃO HERMETO DE OLIVEIRA NETO MDB 1 17:02:48
IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA MDB 1 17:03:11
EDUARDO WEYNE PEDROSA UNIÃO 1 17:03:13
Totais : CHAPA CHAPA : 23
CHAPA ABSTENÇÃO : 00
TOTAL : 23
________________________
Presidente
07/08/2024 18:19 1 Administrador
Relatório de Eleição da Mesa
Reunião : Sessão Extraordinária Preparatória para Dia : 07/08/2024
Eleição : ELEIÇÃO 1ª SECRETARIA CLDF 2025/2026
__________________________________________________________________________________________________
Chapa : CHAPA 1(1)
1º Secretario:PASTOR DANIEL DE CASTRO
Chapa : ABSTENÇÃO(9)
__________________________________________________________________________________________________
Nome Parlamentar Partido Nº Chapa Hora
DANIEL XAVIER DONIZET PL 1 17:04:11
ROOSEVELT VILELA PIRES PL 1 17:04:13
JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILV MDB 1 17:04:15
JAQUELINE ÂNGELA DA SILVA MDB 1 17:04:16
WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA MDB 1 17:04:17
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 1 17:04:20
MAX MACIEL CAVALCANTI PSOL 1 17:04:20
THIAGO DE ARAÚO MACIEIRA MANZO PL 1 17:04:20
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 1 17:04:21
PEDRO PAULO DE OLIVEIRA PP 1 17:04:22
FABO FELIZ SILVEIRA PSOL 1 17:04:22
RICARDO VALE DA SILVA PT 1 17:04:26
PAULA MORENO PARO BELMONTE CIDADANIA 1 17:04:27
IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA MDB 1 17:04:27
JORGE VIANNA DE SOUZA PSD 1 17:04:29
ROBÉRIO BANDEIRA DE NEGREIROS PSD 1 17:04:32
GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ PT 1 17:04:34
JOAQUIM RORIZ NETO PL 1 17:04:42
EDUARDO WEYNE PEDROSA UNIÃO 1 17:04:43
DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ PSB 1 17:04:46
JOÃO HERMETO DE OLIVEIRA NETO MDB 1 17:05:02
FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS PT 1 17:05:04
MARCOS MARTINS MACHADO REPUBLICAN 1 17:05:21
Totais : CHAPA CHAPA 1 : 23
CHAPA ABSTENÇÃO : 00
TOTAL : 23
________________________
Presidente
07/08/2024 18:18 1 Administrador
Relatório de Eleição da Mesa
Reunião : Sessão Extraordinária Preparatória para Dia : 07/08/2024
Eleição : ELEIÇÃO 2ª SECRETARIA CLDF 2025/2026
__________________________________________________________________________________________________
Chapa : CHAPA 1(1)
2º Secretario:ROOSEVELT
Chapa : ABSTENÇÃO(9)
__________________________________________________________________________________________________
Nome Parlamentar Partido Nº Chapa Hora
FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS PT 1 17:06:20
PEDRO PAULO DE OLIVEIRA PP 1 17:06:20
ROOSEVELT VILELA PIRES PL 1 17:06:24
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 1 17:06:24
GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ PT 1 17:06:24
THIAGO DE ARAÚO MACIEIRA MANZO PL 1 17:06:25
MAX MACIEL CAVALCANTI PSOL 1 17:06:28
JORGE VIANNA DE SOUZA PSD 1 17:06:28
JAQUELINE ÂNGELA DA SILVA MDB 1 17:06:29
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 1 17:06:30
EDUARDO WEYNE PEDROSA UNIÃO 1 17:06:31
FABO FELIZ SILVEIRA PSOL 1 17:06:31
RICARDO VALE DA SILVA PT 1 17:06:31
WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA MDB 1 17:06:31
DANIEL XAVIER DONIZET PL 1 17:06:34
MARCOS MARTINS MACHADO REPUBLICAN 1 17:06:37
JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILV MDB 1 17:06:38
JOAQUIM RORIZ NETO PL 1 17:06:40
DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ PSB 1 17:06:46
IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA MDB 1 17:06:47
JOÃO HERMETO DE OLIVEIRA NETO MDB 1 17:06:49
ROBÉRIO BANDEIRA DE NEGREIROS PSD 1 17:07:05
PAULA MORENO PARO BELMONTE CIDADANIA 1 17:07:14
Totais : CHAPA CHAPA 1 : 23
CHAPA ABSTENÇÃO : 00
TOTAL : 23
________________________
Presidente
07/08/2024 18:11 1 Administrador
Relatório de Eleição da Mesa
Reunião : Sessão Extraordinária Preparatória para Dia : 07/08/2024
Eleição : ELEIÇÃO 3ª SECRETARIA CLDF 2025/2026
__________________________________________________________________________________________________
Chapa : CHAPA 1(1)
3º Secretario:MARTINS MACHADO
Chapa : ABSTENÇÃO(9)
__________________________________________________________________________________________________
Nome Parlamentar Partido Nº Chapa Hora
DANIEL XAVIER DONIZET PL 1 17:08:36
JORGE VIANNA DE SOUZA PSD 1 17:08:38
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 1 17:08:39
PEDRO PAULO DE OLIVEIRA PP 1 17:08:42
EDUARDO WEYNE PEDROSA UNIÃO 1 17:08:43
ROOSEVELT VILELA PIRES PL 1 17:08:45
MAX MACIEL CAVALCANTI PSOL 1 17:08:49
THIAGO DE ARAÚO MACIEIRA MANZO PL 1 17:08:51
MARCOS MARTINS MACHADO REPUBLICAN 1 17:08:51
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 1 17:08:53
JAQUELINE ÂNGELA DA SILVA MDB 1 17:08:58
DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ PSB 1 17:09:00
FABO FELIZ SILVEIRA PSOL 1 17:09:00
IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA MDB 1 17:09:02
JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILV MDB 1 17:09:07
PAULA MORENO PARO BELMONTE CIDADANIA 1 17:09:09
GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ PT 1 17:09:10
ROBÉRIO BANDEIRA DE NEGREIROS PSD 1 17:09:11
JOÃO HERMETO DE OLIVEIRA NETO MDB 1 17:09:13
FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS PT 1 17:09:16
JOAQUIM RORIZ NETO PL 1 17:09:17
WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA MDB 1 17:09:34
RICARDO VALE DA SILVA PT 1 17:09:35
Totais : CHAPA CHAPA 1 : 23
CHAPA ABSTENÇÃO : 00
TOTAL : 23
________________________
Presidente
07/08/2024 18:11 1 Administrador
Relatório de Eleição da Mesa
Reunião : Sessão Extraordinária Preparatória para Dia : 07/08/2024
Eleição : ELEIÇÃO 4ª SECRETARIA CLDF 2025/2026
__________________________________________________________________________________________________
Chapa : CHAPA 1(1)
4º Secretario:ROBÉRIO NEGREIROS
Chapa : ABSTENÇÃO(9)
__________________________________________________________________________________________________
Nome Parlamentar Partido Nº Chapa Hora
FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS PT 1 17:10:50
DANIEL XAVIER DONIZET PL 1 17:10:54
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 1 17:10:54
PEDRO PAULO DE OLIVEIRA PP 1 17:10:55
FABO FELIZ SILVEIRA PSOL 1 17:11:00
MARCOS MARTINS MACHADO REPUBLICAN 1 17:11:00
DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ PSB 1 17:11:00
ROOSEVELT VILELA PIRES PL 1 17:11:01
THIAGO DE ARAÚO MACIEIRA MANZO PL 1 17:11:02
WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA MDB 1 17:11:02
JAQUELINE ÂNGELA DA SILVA MDB 1 17:11:03
JOÃO HERMETO DE OLIVEIRA NETO MDB 1 17:11:06
MAX MACIEL CAVALCANTI PSOL 1 17:11:06
JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILV MDB 1 17:11:08
IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA MDB 1 17:11:08
RICARDO VALE DA SILVA PT 1 17:11:08
EDUARDO WEYNE PEDROSA UNIÃO 1 17:11:09
GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ PT 1 17:11:10
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 1 17:11:14
ROBÉRIO BANDEIRA DE NEGREIROS PSD 1 17:11:15
JOAQUIM RORIZ NETO PL 1 17:11:25
JORGE VIANNA DE SOUZA PSD 1 17:11:27
PAULA MORENO PARO BELMONTE CIDADANIA 1 17:11:32
Totais : CHAPA CHAPA 1 : 23
CHAPA ABSTENÇÃO : 00
TOTAL : 23
________________________
Presidente
07/08/2024 18:10 1 Administrador
Relatório de Eleição da Mesa
Reunião : Sessão Extraordinária Preparatória para Dia : 07/08/2024
Eleição : ELEIÇÃO CORREGEDOR - CLDF 2025/2026
__________________________________________________________________________________________________
Chapa : CHAPA 1(1)
Presidente:JOAQUIM RORIZ NETO
Chapa : ABSTENÇÃO(9)
__________________________________________________________________________________________________
Nome Parlamentar Partido Nº Chapa Hora
DANIEL XAVIER DONIZET PL 1 17:12:28
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 1 17:12:28
FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS PT 1 17:12:30
WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA MDB 1 17:12:32
THIAGO DE ARAÚO MACIEIRA MANZO PL 1 17:12:34
ROOSEVELT VILELA PIRES PL 1 17:12:35
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 1 17:12:36
RICARDO VALE DA SILVA PT 1 17:12:37
IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA MDB 1 17:12:38
FABO FELIZ SILVEIRA PSOL 1 17:12:42
MAX MACIEL CAVALCANTI PSOL 1 17:12:42
PEDRO PAULO DE OLIVEIRA PP 1 17:12:42
DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ PSB 1 17:12:43
EDUARDO WEYNE PEDROSA UNIÃO 1 17:12:44
JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILV MDB 1 17:12:45
GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ PT 1 17:12:53
PAULA MORENO PARO BELMONTE CIDADANIA 1 17:12:57
MARCOS MARTINS MACHADO REPUBLICAN 1 17:12:57
JAQUELINE ÂNGELA DA SILVA MDB 1 17:12:59
ROBÉRIO BANDEIRA DE NEGREIROS PSD 1 17:13:42
JORGE VIANNA DE SOUZA PSD 1 17:13:43
JOAQUIM RORIZ NETO PL 1 17:13:52
JOÃO HERMETO DE OLIVEIRA NETO MDB 1 17:14:11
Totais : CHAPA CHAPA 1 : 23
CHAPA ABSTENÇÃO : 00
TOTAL : 23
________________________
Presidente
07/08/2024 18:09 1 Administrador
Relatório de Eleição da Mesa
Reunião : Sessão Extraordinária Preparatória para Dia : 07/08/2024
Eleição : ELEIÇÃO OUVIDOR - CLDF 2025/2026
__________________________________________________________________________________________________
Chapa : CHAPA 1(1)
Presidente:JORGE VIANNA
Chapa : ABSTENÇÃO(9)
__________________________________________________________________________________________________
Nome Parlamentar Partido Nº Chapa Hora
PEDRO PAULO DE OLIVEIRA PP 1 17:14:53
PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 1 17:14:53
FRANCISCO DOMINGOS DOS SANTOS PT 1 17:14:54
JORGE VIANNA DE SOUZA PSD 1 17:14:54
RICARDO VALE DA SILVA PT 1 17:14:57
DAYSE AMARILIO DONETTS DINIZ PSB 1 17:14:58
THIAGO DE ARAÚO MACIEIRA MANZO PL 1 17:14:58
DANIEL XAVIER DONIZET PL 1 17:15:00
JANE KLEBIA DO NASCIMENTO SILV MDB 1 17:15:01
FABO FELIZ SILVEIRA PSOL 1 17:15:04
MARCOS MARTINS MACHADO REPUBLICAN 1 17:15:05
ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 1 17:15:06
EDUARDO WEYNE PEDROSA UNIÃO 1 17:15:09
ROOSEVELT VILELA PIRES PL 1 17:15:10
MAX MACIEL CAVALCANTI PSOL 1 17:15:13
GABRIEL MAGNO PEREIRA CRUZ PT 1 17:15:14
IOLANDO ALMEIDA DE SOUZA MDB 1 17:15:14
JAQUELINE ÂNGELA DA SILVA MDB 1 17:15:16
JOAQUIM RORIZ NETO PL 1 17:15:18
PAULA MORENO PARO BELMONTE CIDADANIA 1 17:15:29
ROBÉRIO BANDEIRA DE NEGREIROS PSD 1 17:16:09
WELLINGTON LUIZ DE SOUZA SILVA MDB 1 17:16:26
JOÃO HERMETO DE OLIVEIRA NETO MDB 1 17:16:46
Totais : CHAPA CHAPA 1 : 23
CHAPA ABSTENÇÃO : 00
TOTAL : 23
________________________
Presidente
07/08/2024 18:10 1 Administrador
DCL n° 178, de 16 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 28/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA SUCINTA DA 28ª (VIGÉSIMA OITAVA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
EM 7 DE AGOSTO DE 2024
SÚMULA
PRESIDÊNCIA: Deputado Wellington Luiz
SECRETARIA: Deputado Ricardo Vale
LOCAL: Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal
INÍCIO: 18 horas e 8 minutos
TÉRMINO: 18 horas e 27 minutos
Observação: A versão integral desta sessão encontra-se na ata circunstanciada.
1 ABERTURA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara aberta a sessão.
2 ORDEM DO DIA
Observação: As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia
disponibilizada pela Secretaria Legislativa/CLDF.
ITEM 1: Discussão e votação, em turno único, da Moção nº 901, de 2024, de autoria do
Deputado Fábio Félix, que “parabeniza e manifesta votos de louvor aos conselheiros e conselheiras que
especifica pelos trabalhos prestados no Conselho Tutelar em defesa dos direitos de crianças e
adolescentes do Distrito Federal”.
– Votação da proposição em turno único. APROVADA por votação em processo simbólico (19 deputados
presentes).
ITEM 2: Discussão e votação, em turno único, do Projeto de Decreto Legislativo nº 119, de
2024, de autoria do Deputado Pastor Daniel de Castro, que “concede o título de Cidadão Honorário de
Brasília post mortem ao senhor Juliano Costa Couto”.
– Parecer do relator da CAS, Deputado Martins Machado, favorável à proposição. APROVADO por
votação em processo simbólico (19 deputados presentes).
– Parecer do relator da CCJ, Deputado Fábio Félix, favorável à proposição. APROVADO por votação em
processo simbólico (19 deputados presentes).
– Votação da proposição em turno único. APROVADA por votação em processo nominal, com 13 votos
favoráveis.
– Apreciação da redação final. APROVADA.
3 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Comunica que, em razão da aprovação do Requerimento nº 1.504, de 2024, de autoria do Deputado
Gabriel Magno, a sessão ordinária de amanhã, dia 8 de agosto, será transformada em comissão geral
para debater a proteção da Estação Ecológica de Águas Emendadas.
4 ENCERRAMENTO
Presidente (Deputado Wellington Luiz)
– Declara encerrada a sessão.
Observação: O relatório de presença, o relatório de presença por recomposição de quórum e a folha de
votação nominal, encaminhados pelo Setor de Apoio ao Plenário e pela Secretaria Legislativa, estão
anexos a esta ata.
Eu, Primeiro-Secretário, nos termos do art. 128 do Regimento Interno, lavro a presente ata.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO
Primeiro-Secretário
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. 00160, Primeiro(a)-
Secretário(a), em 12/08/2024, às 16:48, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019,
publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1780043 Código CRC: A188B057.
DCL n° 178, de 16 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Extraordinária 27/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 27ª
(VIGÉSIMA SÉTIMA)
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA,
DE 7 DE AGOSTO DE 2024.
INÍCIO ÀS 16H43MIN TÉRMINO ÀS 16H45MIN
(Em atendimento à retificação lida no plenário da CLDF no dia 8/8/2024, às 15 horas e 10 minutos.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Nos termos do art. 120 do Regimento Interno,
declaro aberta a sessão extraordinária de 7 de agosto de 2024.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Item nº 1:
Discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de Resolução nº 43/2024, de autoria da
Mesa Diretora, que “Altera o Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal e dá outras
providências”.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
Solicito que as senhoras e os senhores deputados registrem a presença nos terminais para
verificação do quórum.
(Procede-se à verificação do quórum por meio do painel eletrônico.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O projeto de resolução está aprovado com a
presença de 23 deputados.
Nos termos do art. 202 do Regimento Interno, declaro aprovada a redação final.
O projeto vai à promulgação.
Conforme acordado, daremos início à sessão preparatória para realizarmos as eleições para a
Mesa Diretora e para as comissões.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão ordinária.
(Levanta-se a sessão às 16h45min.)
Observação: Nas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais são reproduzidos de acordo
com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização de
cada evento; os nomes não disponibilizados são grafados conforme padrão ortográfico do português brasileiro.
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 09/08/2024, às 15:53, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1774795 Código CRC: 0327198F.
DCL n° 178, de 16 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 28b/2024
Relatório de Presença por Recomposição : 28ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão
Data: 07/08/2024
__________________________________________________________________________________________________
Quando da Recomposição Parcial de Quorum às 18:17:55
Estavam Presentes
1 RICARDO VALE PT
2 FÁBIO FELIX PSOL
3 DANIEL DONIZET MDB
4 CHICO VIGILANTE PT
5 IOLANDO MDB
6 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
7 ROOSEVELT PL
8 JORGE VIANNA PSD
9 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
10 PEPA PP
11 GABRIEL MAGNO PT
12 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
13 DAYSE AMARILIO PSB
14 PAULA BELMONTE CIDADANIA
15 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
16 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
17 JAQUELINE SILVA MDB
18 MAX MACIEL PSOL
19 WELLINGTON LUIZ MDB
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 HERMETO MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 JOAQUIM RORIZ NETO PL
5 THIAGO MANZONI PL
07/08/2024 18:35 1 Administrador
Término da Reunião às 18:27:47
Estavam Presentes
1 RICARDO VALE PT
2 FÁBIO FELIX PSOL
3 DANIEL DONIZET MDB
4 CHICO VIGILANTE PT
5 IOLANDO MDB
6 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
7 ROOSEVELT PL
8 JORGE VIANNA PSD
9 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
10 PEPA PP
11 GABRIEL MAGNO PT
12 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
13 DAYSE AMARILIO PSB
14 PAULA BELMONTE CIDADANIA
15 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD
16 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
17 JAQUELINE SILVA MDB
18 MAX MACIEL PSOL
19 WELLINGTON LUIZ MDB
Estavam Ausentes
1 DOUTORA JANE MDB
2 HERMETO MDB
3 JOÃO CARDOSO AVANTE
4 JOAQUIM RORIZ NETO PL
5 THIAGO MANZONI PL
_____________________________
Presidente
07/08/2024 18:35 2 Administrador
DCL n° 178, de 16 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 28a/2024
Relatório de Presenças por Reunião
Reunião : 28ª Reunião Extraordinária, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura Dia : 07/08/2024
__________________________________________________________________________________________________
Nº Nome Parlamentar Partido Hora Modo
01 CHICO VIGILANTE PT 18:09:17 Biometria
02 DANIEL DONIZET PL 18:09:16 Biometria
03 DAYSE AMARILIO PSB 18:09:28 Biometria
04 EDUARDO PEDROSA UNIÃO 18:09:39 Biometria
05 FÁBIO FELIX PSOL 18:09:14 Biometria
06 GABRIEL MAGNO PT 18:09:25 Biometria
07 IOLANDO MDB 18:09:20 Biometria
08 JAQUELINE SILVA MDB 18:09:42 Biometria
09 JORGE VIANNA PSD 18:09:21 Biometria
10 MARTINS MACHADO REPUBLI 18:09:21 Biometria
11 MAX MACIEL PSOL 18:10:51 Biometria
12 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP 18:09:23 Biometria
13 PAULA BELMONTE CIDADAN 18:09:35 Biometria
14 PEPA PP 18:09:24 Biometria
15 RICARDO VALE PT 18:09:11 Biometria
16 ROBÉRIO NEGREIROS PSD 18:09:26 Biometria
17 ROGERIO MORRO DA CRUZ PRD 18:09:37 Biometria
18 ROOSEVELT PL 18:09:21 Biometria
19 WELLINGTON LUIZ MDB 18:12:01 Biometria
Ausências :
Nome Parlamentar Partido
DOUTORA JANE MDB
HERMETO MDB
JOAQUIM RORIZ NETO PL
THIAGO MANZONI PL
Justificados :
Nome Parlamentar Partido Texto
JOÃO CARDOSO AVANTE Licenciado conforme AMD nº 99, de 2024
Totalização
Presentes : 19 Ausentes : 4 Justificativas : 1
_____________________________
Presidente
07/08/2024 18:33 1 Administrador
DCL n° 178, de 16 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 1b/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA PREPARATÓRIA,
DESTINADA A ELEGER OS MEMBROS DA MESA DIRETORA
PARA O 2º BIÊNIO DA 9ª LEGISLATURA
E O OUVIDOR E O CORREGEDOR DA CLDF
PARA A 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
Ata considerada lida e aprovada na 62ª (SEXAGÉSIMA SEGUNDA) Sessão Ordinária, em 14 de AGOSTO
de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 14/08/2024, às 15:38, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1784008 Código CRC: 71928218.
DCL n° 178, de 16 de agosto de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 28d/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 28ª (VIGÉSIMA OITAVA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 62ª (SEXAGÉSIMA SEGUNDA) Sessão Ordinária, em 14 de AGOSTO
de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 14/08/2024, às 15:24, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1782931 Código CRC: 93A0CE88.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 19/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 19ª
(DÉCIMA NONA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 20 DE MARÇO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H TÉRMINO ÀS 16H54MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está aberta a sessão ordinária de quarta-feira,
20 de março de 2024, às 15 horas.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Agradeço a presença de todos, em especial a dos nossos assessores e assessoras e a dos
nossos deputados.
Convido o nobre primeiro-secretário desta casa, deputado Pastor Daniel de Castro, a secretariar
os trabalhos da mesa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Boa tarde, senhor presidente. Boa tarde a todos os
servidores desta casa e aos que assistem a esta sessão pela TV Câmara.
Senhor presidente, sempre chegarei no horário a fim de deixar tudo pronto para V.Exa.
conduzir, com muita dignidade e honra, como o senhor sempre faz, a sessão nesta casa. É sempre
bom poder assessorá-lo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 18ª Sessão Ordinária, de 19 de março de 2024;
– Ata Sucinta da 11ª Sessão Ordinária (sic), de 19 de março de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas. (Pausa.)
Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro, pelo apoio de sempre, pelo carinho costumeiro do
amigo, do irmão.
Neste momento, não temos quórum suficiente para iniciar os Comunicados de Líderes;
portanto, a presidência suspenderá a sessão por 30 minutos.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h05min, a sessão é reaberta às 15h30min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a sessão.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, eu tive a oportunidade, no dia de hoje, de participar de uma grande
assembleia dos professores e das professoras do Distrito Federal. Foi a primeira assembleia do ano. Os
professores estão retomando a campanha salarial da categoria.
Na verdade, foi feito um acordo com o Governo do Distrito Federal para a suspensão da greve,
mas o Governo do Distrito Federal não cumpriu uma série de pontos que estavam acordados. Portanto,
os professores, hoje, se reuniram nas imediações da Funarte, e foi uma grande assembleia. Além dos
pontos que não foram cumpridos, eles estão abrindo a campanha salarial, reivindicando 19,8% de
reajuste salarial.
Os professores de Brasília, que já foram os mais bem remunerados do Brasil, hoje estão em
sexto lugar no ranking salarial de educadores no território nacional. Portanto, é mais do que justa essa
luta que eles estão implementando. Terão todo o meu apoio no sentido de fazer com que o governo
compreenda e chame efetivamente os trabalhadores para negociar, chegue a um entendimento e
atenda à reivindicação dessa categoria de profissionais tão importantes para o futuro do Distrito
Federal e desta nação.
O segundo ponto que quero abordar diz respeito a mais uma campanha salarial, a dos
vigilantes do Distrito Federal. A data-base dos vigilantes é no dia 1º de janeiro. O sindicato patronal
tinha por obrigação tratar uma negociação digna e oferecer uma proposta para que a categoria não
tivesse que ir à greve. Entretanto, não fizeram isso. Hoje é dia 20 de março e, por sinal, é o dia da
felicidade. Mas pergunto: que felicidade terão os trabalhadores, como alguns vigilantes do Distrito
Federal que – é o caso de quem trabalha pela empresa MultiServ, quem trabalha no Supremo Tribunal
Federal – sequer estão recebendo o tíquete de alimentação? Qual a felicidade que esses trabalhadores
poderão ter?
O sindicato fez todos os esforços para que se chegasse a uma negociação, mas, infelizmente,
por intransigência do sindicato patronal, não se chegou ao entendimento. Agora foi pedida a
instauração do dissídio coletivo. Os juízes do trabalho, os desembargadores irão analisar essa questão
do dissídio coletivo e certamente, nos próximos dias, a categoria entrará em greve para ter os seus
direitos assegurados e respeitados. Portanto, todo o apoio, toda a solidariedade aos vigilantes do
Distrito Federal, que estão sendo desrespeitados pelo sindicato patronal, que não quer fazer uma
negociação decente com a categoria.
Por último, presidente, quero parabenizar o secretário de cultura, Cláudio Abrantes. Falei com
ele há pouco por telefone, e ele me adiantou que publicará, no dia de hoje, um edital criando um
prêmio de fotografia no Distrito Federal que terá o nome de uma renomada jornalista e fotógrafa do
Distrito Federal chamada Regina Santos. Esse prêmio irá distribuir cerca de 60 mil reais para 3
categorias de fotógrafos do Distrito Federal. Portanto, o secretário de cultura está de parabéns pela
iniciativa desse prêmio e por ter colocado o nome...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – ... de alguém tão importante, que é essa brilhante jornalista,
que fazia um trabalho muito parecido com o feito pelo fotógrafo e jornalista Sebastião Salgado, ia no
mesmo caminho, na mesma pegada, e realmente fez um trabalho espetacular aqui no Distrito Federal.
Ela merece todo o reconhecimento.
Infelizmente, ela foi acometida por um câncer e teve a sua vida ceifada em fevereiro deste
ano. Eu vou apresentar uma proposta de concessão de título de cidadão honorário para essa artista,
para que possamos homenageá-la post mortem.
Esse prêmio estipulado pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal é o reconhecimento do
quanto essa profissional foi importante para o Distrito Federal.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante. Eu
agradeço pelo importante pronunciamento.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Presidente, boa tarde.
Quero iniciar citando o trecho de uma música do rapper GOG:
“Somos o primeiro do mundo de novo:
60% dos homicídios por arma de fogo.
Reprovados na prova,
Derrotados pela rota da desova.
Haja choro, haja luta, haja preto, haja cova,
E o caldeirão ferve.
A qual senhor tu serves?”
Esse trecho, de meados de 1990, GOG fez para relatar a violência sofrida pela juventude preta
e periférica no Brasil. Desde os anos 1990, o Brasil amargava números altíssimos de violência contra a
juventude. Foi ouvindo esse poeta que eu comecei a entender o meu lugar de fala, o meu território e
as minhas questões. Porque, de fato, grande parte dos meus amigos da época, da minha juventude,
estavam também envolvidos em uma série de violências ou cometendo determinadas violências e
poucos puderam me ver, inclusive hoje aqui, como deputado. Eu já disse isso no meu primeiro
pronunciamento.
Eu tive a oportunidade de, no ano 2000, ainda no governo Fernando Henrique, participar do
que seria o Plano Nacional de Juventude. Em 2003, o governo Lula toma a decisão de criar a primeira
Secretaria Nacional de Juventude e, naquela época, já militando na juventude, fomos chamados a
construir o que seria a primeira Conferência Nacional de Juventude. E assim fizemos.
Só que eu queria saber mais. O que era ser jovem no Brasil nos anos 1980 e 1990? O que
determinava ser jovem? Qual era a faixa etária que mudava a minha responsabilidade ou que me
permitia viver a cidade, o trabalho, a renda e a universidade? Muitos dormiam com 17 anos,
acordavam com 17 anos e 12 meses e já eram adultos. Com 18 anos você já era adulto. Vai fazer o
quê na vida? Você não é mais jovem. Só que nem sequer nós tínhamos vivido a nossa juventude. Foi aí
que, então, decidi fazer uma especialização, na Universidade de Brasília, na Faculdade de Educação,
cujo tema foi estudar a mortalidade da juventude preta e periférica neste país. Trago aqui um resumo
do que foi a minha dissertação e o que nós descobrimos naquela época.
A primeira legislação do Brasil para discutir a juventude adolescente e a adolescência foi o
chamado Código de Menores de 1927. Daí surgiu a tese menorista, o debate do menor carente, do
menor em situação de rua. O termo “menor” era o filho do outro, era aquele que não tinha casa,
aquele que não estava na escola – esse era o menor. Quem não estava nessa composição era
chamado de criança.
Então, o Código de Menores, em 1927, estabelece que aquela criança que não tem família
estruturada, que não está na escola, que não tem trabalho e renda e está na rua, deve ser recolhida.
Ela não é um agente de direito. O Código de Menores: “Vamos higienizar. O que essa meninada está
fazendo na rua agora?” Detalhe: o menor; não, a criança. A criança era o filho daquele que estava
estabelecido, que tinha condição de trabalho e renda e tinha educação.
Para dar conta, então, de suportar o Código de Menores, o governo brasileiro cria, em 1941, o
Serviço de Assistência ao Menor, que, em 1964, se transforma em Fundação do Bem-Estar do Menor –
Funabem; depois, Febem. Ou seja, o menor, sem direito, sem o acesso garantido na Constituição à
educação, sem uma família estruturada, deveria ter acolhimento do Estado, teria uma fundação para
acolhê-lo. Na verdade, era um modelo prisional, porque ele já havia perdido todos os laços afetivos
dele, que foram rompidos. Ou até mesmo aquele, cujo pai e cuja mãe eram obrigados a trabalhar, e
ficava à mercê, sem condição de estar na escola – porque não tinha esse direito –, também era olhado
como menor e devia ser recolhido para a fundação. Pois bem, a Funabem – ou Febem – é de
conhecimento de muitos, mas essa é a história.
E olhem que interessante: foi na Assembleia-Geral da ONU de 1985 que foi estabelecido que os
países signatários deveriam determinar o que era ser jovem e criar uma política internacional e
nacional da juventude – em1985! Eu sou de 1982. Então, nos anos 1990, o Brasil tenta fazer algo
parecido, não por milagre, mas pela luta do movimento popular e social. Cria, então, o Estatuto da
Criança e do Adolescente em 1990, pela Lei nº 8.069/1990. E olhem só que beleza – muitos não leram
o estatuto e ainda o condenam –: nós não reduzimos a taxa de mortalidade infantil, não garantimos
creches para crianças de 0 a 3 anos...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – ... Nós não garantimos o ensino fundamental, não determinamos
pré-natal para as mulheres por milagre, foi graças a um estatuto, a uma lei! Só que, mais uma vez, a
lei tratava do ser de 0 a 17 anos e 12 meses – eu não falo nem 18 anos. Mas o que fazer com aquele
que completou 18 anos? Para onde ele vai? Bem, foi então que, no ano 2000, começa a surgir o que
seria o Plano Nacional de Juventude, no qual inicio minha militância, e somente em 2013, com a Lei nº
12.852/2013, criamos o Estatuto da Juventude. Criamos o Conjuve em 2005. Criamos, em 2007, o
primeiro Encontro Nacional de Juventude Negra. Criamos, em 2008, a primeira conferência nacional de
políticas de juventude e assim vai.
Olhem só o tempo que eu falei para vocês: quase 40 anos debatendo o que é ser jovem e a
garantia de direitos para criança e adolescente. Mas continuamos pegando as estatísticas. Ora,
estatística de que o poeta GOG falava nos anos 1990:
“Somos o primeiro do mundo de novo:
60% dos homicídios por arma de fogo.”
Neste país, 78% dos que morrem por meio da violência letal por arma de fogo são jovens
pretos e periféricos. A maioria dos que estão ausentes do ensino regular é de população preta. A
maioria encarcerada no sistema prisional é a negritude, sobretudo jovens. Aqueles que estão
afastados, morando mal, sem direito à alimentação, em sua maioria, é a negritude. E muita gente acha
que isso é por acaso. Não é. Esse ainda é um processo estruturante de um país racista que não
conseguiu vencer essas barreiras e continua ainda obtendo altos índices de mortalidade da juventude.
Em 2004, deputado Ricardo Vale, nós participamos de uma pesquisa que se chamava Pesquisa
de Fatores Determinantes da Violência no DF, na qual aparecem Sobradinho I e II e Ceilândia como as
cidades com a maior incidência – naquela época – de violência à juventude preta e periférica.
Apresentamos recomendação para o Estado do que deveria ser a saída de políticas públicas para
reduzir a violência letal dessa parcela da juventude. Depois, em 2010, nós mudamos o quadro –
Ceilândia continua a ter um alto índice – e passam a ser Itapoã, Arapoanga e Estrutural, cidades nas
quais trabalhei com muita honra e com muita tranquilidade.
O que eu quero dizer e por que fiz esse discurso aqui? É para dizer que amanhã, na cidade de
Ceilândia, o presidente Lula vai lançar, deputado Ricardo Vale, o programa nacional pelo fim da
violência da juventude negra, o Juventude Negra Viva. E por que não é juventude viva? Porque não é
qualquer juventude que está morrendo, é uma parcela da população que está morrendo – e, detalhe,
georreferenciada.
Nós fazíamos um estudo do Núcleo de Ação Inicial, o NAI, da Secretaria da Criança. Quando
você pegava um jovem que estava cumprindo medida de internação, se você falasse Santa Maria, você
já sabia a quadra em que havia conflito. Se você falasse Ceilândia, você já sabia a quadra em que
havia conflito. Se você falasse Sobradinho II, você já sabia a quadra em que havia conflito. Deputado
Ricardo Vale, se fizéssemos um pente fino, nós acharíamos a rua em que há mais jovens que estão
envolvidos em algum tipo de letalidade, em algum tipo de violência. O que o Estado está fazendo para
intervir in loco naquele território, naquela rua, naquela quadra, dando aquela atenção? Nada.
Então, a política que será lançada amanhã pelo presidente Lula é um marco importantíssimo
em um debate que estamos atrasados enquanto sociedade. Queremos discutir a valorização de uma
juventude viva, a juventude negra viva, na escola. É por isso que o ensino médio está com pé de meia;
os institutos federais sendo descentralizados na periferia, com mais atenção... Por quê? Não é porque o
jovem abandona e vai para a criminalidade, deputado Ricardo Vale. É porque muitos deles têm de sair
para ajudar mãe e pai em casa e, assim, estudar à noite já começa a ficar difícil. Muita gente diz aqui
que o crime agrega, que, para o crime, há fila, cobra-se currículo, que você vai até lá para entregar o
currículo e dizer: “Eu queria fazer parte do crime”.
Isso é uma mentira. Isso é uma falácia. Primeiro, eles sequer vivem na comunidade. O crime
não pega currículo, ele não é empresa. O crime agrega, ele não pergunta para ninguém, ele acolhe. Ele
fala: “Beleza. Estamos juntos”. Ele dá poder, prestígio e reconhecimento social, coisas que a escola não
consegue dar, deputado Ricardo Vale, que os programas sociais não conseguem dar, que o Estado não
consegue permitir. Trata-se de um jovem cheio de conflito com ele mesmo, tentando entender que é
uma criança e, ao mesmo tempo, todo mundo diz que ele é um adulto, que ele tem um monte de
tarefa para cumprir... Mas ele está com má alimentação em casa, com uma família que, às vezes, já foi
abandonada pelo pai ou que a família dele é a mãe – aqui nós estamos respeitando todo tipo de
família, não existe uma família modelo –, que tem de sair de casa cedo para cuidar de filhos dos outros
e deixou o dela sem ninguém. Então, o crime pega esses jovens, dá a eles a oportunidade de serem
ouvidos, coisa que pouquíssimos fazem quando um jovem chega para desabafar. Temos de ouvi-los e
ter a tranquilidade de, quando eles se acalmarem, indicar o melhor que eles podem fazer.
Permitimos que um jovem menor de idade tenha uma pistola ponto quarenta que custa 7 mil,
14 mil – o presidente, deputado Wellington Luiz, estava aqui e já tinha falado o preço –, mas não
temos a coragem de dar ingresso de cinema para esse jovem. Não há um teatro para onde esse jovem
possa ir, não há uma câmera fotográfica para ele poder tirar uma foto.
Deputado Ricardo Vale, é importante este projeto Juventude Negra Viva para poder, primeiro,
transversalizar nas pautas interministeriais, exigir recorte orçamentário que o priorize, para que o Brasil
não amargue mais o alto índice da mortalidade da juventude negra periférica.
Para encerrar de verdade, presidente, aproveitando, ontem foi falado aqui sobre educação
sexual nas escolas. Eu não sei se a câmera vai conseguir pegar, mas eu falava disso com o deputado
Fábio Félix ontem. Essa é uma matéria do Correio Braziliense, de 9 de outubro de 2005, deputado
Ricardo Vale, está aqui a foto. Deixe-me ver se a câmera consegue enquadrar. Essa é a foto. (Mostra
fotografia.)
Essa matéria falava sobre boas práticas na educação, deputado Fábio Félix, para trabalhar a
saúde sexual reprodutiva nas escolas, reduzir a gravidez na adolescência e reduzir as DST/aids. Esse
personagem de branco aqui, óbvio, de boné, sou eu. Sabe o que tem nessa mesa aqui, deputado
Ricardo Vale? Prótese peniana, prótese de vagina e camisinhas que nós distribuíamos nas escolas. Nós
fazíamos uma educação chamada educação entre pares. Eu ganhei um prêmio da Unesco por isso.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Se eu fizer isso hoje, talvez eu seja crucificado. Mas olhem que
coisa interessante: em 2005, era Roriz. Está aqui até uma credencial de quando eu era redutor de
danos pela Secretaria de Saúde. Eu distribuía cachimbo para o usuário, eu distribuía água para o
usuário de merla, eu distribuía preservativos a profissionais do sexo. Em 2005, o Estado me reconhecia
por fazer um trabalho de educação entre pares com jovens cujo tema era saúde sexual reprodutiva.
Está aqui outra foto também de um jornal local. Nós éramos referência, deputada, no Carnaval,
pois fazíamos um trabalho seríssimo de conscientização para o uso abusivo de álcool e outras drogas,
mas também para a saúde sexual. Está aqui a nossa equipe. Nessa época, eu estava sem boné; quem
conseguir ver, eu ainda tinha cabelo.
Quando falamos sobre saúde sexual reprodutiva nas escolas, nós não estamos ensinando
ninguém a fazer sexo, isso as pessoas aprendem com a vida. E que bom que os pais podem orientar as
suas filhas e filhos de como deve ser uma relação interpessoal para não haver agressão, para não
haver assédio, para respeitar o corpo da colega ou do colega. Nós fizemos isso e fomos premiados – eu
não tenho mais o prêmio, porque ficou na entidade de que eu fazia parte. Isso é só uma história de
como, em menos de 20 anos, nós mudamos completamente a percepção histórica de um avanço
significativo na civilização de respeito mútuo, de cuidado, mas, sobretudo, de responsabilidade com os
demais temas.
Obrigado, presidente.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Permite-me V.Exa. um aparte?
DEPUTADO MAX MACIEL – Ouço o aparte de V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, como no tempo de
liderança cabe um aparte, eu o pedi ao deputado Max Maciel para, muito rapidamente, parabenizar o
deputado pelo trabalho feito. Comentávamos, ontem, que o trabalho era coordenado pelo finado
professor Mário Ângelo, que foi uma referência internacional no enfrentamento à epidemia do HIV/aids
no Brasil e no mundo e que foi meu professor.
Eu participei do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas não exatamente nessa época, um
pouquinho depois. Tive a oportunidade também de visitar algumas escolas do Distrito Federal, e nós
estamos falando sobre isto: educação para a sexualidade e para a prevenção à violência.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Esse é o rumo da conversa que hoje é feita nas escolas, a despeito
da tentativa de alguns setores da sociedade de criarem esse pânico moral.
Eles falam coisas em que eles nem acreditam, simplesmente para criar um espantalho, porque
eles precisam, a todo tempo, criar inimigos em relação a temas que deveriam ser debatidos de forma
minimamente qualificada. É óbvio que ninguém quer debater ou ensinar sexo nas escolas. É óbvio!
Essa é uma questão muito óbvia, mas falar isso, demonizar, satanizar os setores que pensam diferente
é a forma que eles escolheram para fazer o debate, desqualificando-o.
Por isso é que eles falam: “a esquerda”, “o anticristo” e um monte de coisas. Mas é um monte
de coisas em que nem eles acreditam. É uma forma de se criar polarização, de se acirrar a polarização
e desumanizar o outro lado, demonizar o outro lado. Desqualificam o debate da prevenção, em relação
à sexualidade na infância, na adolescência, exatamente no enfrentamento à violência e à gravidez,
como V.Exa. falou. Esse é o debate central que todo mundo devia ter o mínimo de dignidade de fazer,
mas, infelizmente, nem todo mundo se propõe a fazer o debate da forma correta.
Obrigado e parabéns a V.Exa. pelo trabalho desempenhado no programa de saúde e prevenção
nas escolas. Não tenho dúvida de que houve muitos frutos e que hoje há muitas crianças e
adolescentes que devem agradecer esse programa. Felizmente, professores e professoras seguem
fazendo isso nas escolas do Distrito Federal.
DEPUTADO MAX MACIEL – Agradeço, deputado Fábio Félix. Assim encerro minha fala, senhor
presidente, agradecendo toda a paciência pelo tempo.
Obrigado.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
muito obrigado.
Realmente, ontem houve um grande embate, que foi feito com muita dignidade e com muito
respeito de todas as partes, seja da esquerda, seja da direita. Nós temos convivido aqui e o nosso
debate é respeitoso. Mas ele é, também, no limite das nossas posições ideológicas.
Eu acho que posso, com muita modéstia e com muito carinho – nada de querer aqui me
arvorar ou de querer me sobressair –, dizer uma coisa importante. Primeiro, eu sou pai. Eu tenho 3
filhas; 2 são advogadas e 1 está no colégio, mas, há pouco tempo, todas estavam no colégio. Filhas de
um professor e filhas de uma professora – a minha esposa – da rede educacional. A minha igreja é
cheia de professores e professoras. Então, não é bem como o nobre deputado que me antecedeu, que
pediu um aparte, falou: que não queremos ensinar sexo.
Eu vou pedir licença ao Distrito Federal, na linha do que o deputado Thiago Manzoni trouxe
ontem. Nós temos debatido isso dentro das nossas igrejas, porque nós temos que orientar nossas
crianças para elas não serem levadas pelo vento que está sendo reproduzido. Gente, o povo é
inteligente, o povo sabe fazer a leitura. Lá na ponta, nós sabemos o que é educação sexual e nós
sabemos o que é erotização das nossas crianças.
Eu peço licença, Brasília, com muito respeito – é um pastor que fala –, mas olhe o que dizem 2
adolescentes conversando. Isto aqui está distribuído, são 1.900 livros desses na escola, senhor
presidente: “Depois de vencermos essa etapa, passei para a tarefa seguinte: me dedicar a manter o
pau duro tempo suficiente para desenrolar aquela borracha,” – a camisinha – “que teimava em ir para
lá e para cá, tudo isso sob o olhar paciente da Tamires [...] Quando finalmente encaixei a camisinha,
começamos a nos beijar, e logo em seguida eu a penetrei, e ela deu um único gemido. Nossa transa...”
Onde isso aqui é educação sexual? Isso aqui está distribuído nos colégios. Minha filha não vai aceitar
isso, porque eu não aceito. Isso aqui sou eu quem falo com ela dentro da minha casa, é a minha
esposa quem fala com ela dentro da minha casa.
Eu não acredito que a esquerda vem aqui dizer que nós falamos algo em que não acreditamos.
Eu acho que são eles que discursam algo em que eles não acreditam; ou eles querem mesmo
sexualizar as nossas crianças. Está aqui. Na verdade, eles querem isso. É isso o que eles querem.
Deixe-me falar: há que ter um enfrentamento ideológico mesmo. Se eles defendem isso aqui –
e muito bem o fazem, com muita força, muita guerra –, nós também faremos nossa defesa. Não
viemos aqui para ficar calados, não. Se alguém confia neles, há outro grupo que confia em nós
também.
Eu estou andando em Brasília e sei o tanto de pai e mãe que está me procurando. Eu saio aqui,
no corredor – não irei expor ninguém, não –, e há alguém que fala: “Ainda bem, pastor, que existe
você para fazer o enfrentamento, o deputado Thiago Manzoni, o deputado Roosevelt”. Nós precisamos
fazer esse enfrentamento, porque não é justo isto aqui: “Encaixei a camisinha, começamos a nos
beijar. Primeira transa. Gozei rápido”.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – “Tão rápido... Gemer. A Tamires olhava para mim
com os olhos abertos, dizendo: ‘já?’“.
Desculpe-me, Brasília, mas esta casa é o parlamento, é onde temos que falar para o povo
ouvir, presidente, e saber o que estamos enfrentando, a guerra que estamos tendo que travar. Assim
como eles lutam pelas famílias que eles defendem –e isso é justo –, não nos tirem a justiça de
defender, de brigar pelas famílias que representamos, que nos colocaram aqui e que, no mínimo,
esperam de nós a força e a coragem de fazer todo o enfrentamento necessário e dizer: “Nós estamos
aqui, sim, para defender a família em que acreditamos, a família tradicional, respeitando todas as
outras famílias”. Mas vamos falar da nossa família. Aliás, todos eles fazem parte dessa família, porque,
se não houvesse um pai e uma mãe, nem aqui estaríamos, não é?
Façam a sua defesa, mas deixem-nos fazer a nossa também. Não nos discrimine por isso, não,
porque nós temos sido muito justos, presidente. Eles não estão nos vendo acessar os tribunais, como
eles fazem conosco o tempo todo.
Para falarmos aqui, temos que ter um cuidado enorme. Só que aqui é política. Aqui é política.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO RICARDO VALE) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Convido para fazer uso da palavra, nos Comunicados de Líderes, o deputado Thiago Manzoni,
pelo PL.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente. Boa tarde aos parlamentares que estão aqui. Boa tarde às equipes de assessorias, à
imprensa e à população do Distrito Federal que nos acompanha.
Hoje, presidente, inicio dizendo que não é sem motivo que chegamos aonde chegamos. Ao que
tudo indica, nos últimos 20 anos ou quase 20 anos, foi o pessoal que liderou a educação sexual das
nossas crianças na escola. Não é à toa que cada vez mais as nossas moças engravidam cedo, cada vez
mais cedo. Não é à toa que temos uma geração de jovens pervertida, assediadora, que não respeita as
mulheres. Não é à toa. Sob o pretexto de ensinar sexualidade, o que se ensinou foi perversão, e isso se
reflete na nossa sociedade. É óbvio que vai se refletir, não haveria como não ser assim.
Os políticos e as políticas públicas, hoje, tentam corrigir os frutos, tentam mudar o fruto que a
árvore está dando. Acontece que o que está podre é a raiz, e ela não está podre de hoje.
O deputado que me antecedeu mostrou que, desde 2005, eles estão ensinando isso na escola,
mostrou uma espécie de coleção de vibradores que eles levavam à escola para ensinar para os alunos.
O resultado vem, não tem jeito de não vir – não tem jeito.
Agora, o que quer se corrigir é o fruto, mas, se não se corrigir a raiz, o fruto não vai mudar.
Essa árvore está dando fruto. O fruto é ruim, o fruto é muito ruim. Graças a Deus, a nossa população
já percebeu e quer mudar, e é por isso que existe tanta adesão aos discursos de direita feitos desta
tribuna. É por isso que, quando nós saímos às ruas, as pessoas nos param para agradecer, porque nós
temos a coragem de defender as nossas crianças, os nossos adolescentes. Os pais e as mães não
querem isso sendo ensinado na escola. Podem ensinar biologia, podem ensinar aparelho reprodutor,
todos nós aprendemos. Não precisa de vibrador, não precisa ensinar a menina a botar camisinha.
Aliás, a ex-ministra Damares, quando quis educar a nossa população, as nossas meninas, para
começarem a vida sexual mais tardiamente, para evitar a gravidez precoce, ela foi ridicularizada.
Bonito, mesmo, o pessoal acha é fazer campanha com vibrador. Não, não é. Os pais e as mães não
acham bonito, não acham legal que isso esteja nas escolas. E, aí, pode ser de qualquer espectro
político. O cara pode votar no partido político que for, mas ele não quer a filha dele e o filho dele
expostos a isso na escola. Não é para isso que o pai deixa a criança na escola.
Quando nós argumentamos contra isso, ao perder nos argumentos, a sequência todo mundo já
conhece – é o que acontece no Brasil há muito tempo: vitimização. Quando eu não tenho argumento,
eu me vitimizo. A esquerda faz isso de maneira recorrente. Primeiro, brada alto. Quando a resposta
vem, vitimiza-se, coloca-se numa posição como se estivesse sob ataque.
A esquerda nunca esteve sob ataque. As ideias da esquerda agora estão sendo atacadas,
combatidas, enfrentadas por pessoas que decidiram sair da sua vida comum e que nunca foram
políticos. Está cheio aqui nesta casa, está cheio lá na Câmara dos Deputados, está cheio no Senado
Federal de pessoas que se cansaram de ver o pensamento esquerdista dominar o Brasil e decidiram
ocupar os lugares. E nós vamos ocupá-los. É uma maratona, não é uma corrida de 100 metros. Nós já
começamos a correr e não vamos parar.
No seio da sociedade brasileira nós somos majoritários, amplamente majoritários. É por isso
que o PL é o maior partido de direita, é o maior partido na Câmara dos Deputados. É por isso que aqui,
nesta casa, a maioria dos deputados não é de esquerda. São 18 que não se dizem de esquerda e 6 que
se dizem.
A população, ao procurar as pessoas em quem votar, procura quem pensa de maneira
parecida, quem defende a polícia, quem defende o professor, quem defende as crianças, quem
defende o trabalhador.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Peço mais um tempo e agradeço a V.Exa.
Então, isso está reverberando na sociedade, e o que o deputado Pastor Daniel de Castro falou
aqui é verdade. As pessoas nos param mesmo para agradecer, para abraçar. Isso é normal e vai
continuar acontecendo.
Outro efeito imediato, outro resultado imediato da mudança de mentalidade da população é
que o governo atual do presidente da República é reprovado pela maioria da população brasileira. As
taxas de aprovação estão cada vez mais baixas e era de se esperar, porque o Brasil voltou. Eles dizem:
qual Brasil que voltou? Eu digo. Houve uma licitação na refinaria de Abreu e Lima, apelidada a refinaria
mais cara do mundo. Adivinha quem ganhou? A ex-Odebrecht, Novonor agora. Junto com ela, a
Andrade Gutierrez, as 2 envolvidas no Petrolão. Ganharam a licitação de qual refinaria? Abreu e Lima.
Esse filme o brasileiro já viu. Não tem como esse governo ter aprovação. De novo 8,7 bilhões de reais
vão para o bolso das mesmas pessoas, do mesmo grupo. É difícil.
Tivemos notícia, na semana passada, de uma carta de um conselheiro da Vale. O conselheiro
pediu demissão e explica as razões pelas quais pediu a demissão – abre aspas: “Encaminho-lhe a
minha renúncia ao mandato de membro independente do Conselho de Administração da Vale S.A.,
para o qual fui eleito na Assembleia Geral de Acionistas da Vale com o mandato de maio de 2023 a
abril de 2025. Apesar de respeitar decisões colegiadas, em minha opinião, o atual processo sucessório
do CEO da Vale vem sendo conduzido de forma manipulada. Não atende ao melhor interesse da
empresa...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO THIAGO MANZONI – ... e sofre evidente e nefasta influência política”. Nós já vimos
esse filme, e o brasileiro não quer ver outra vez. É por isso que reprovam o atual governo.
Para completar, há aquelas presepadas que ninguém aguenta mais. Anunciaram passagem de
avião por 200 reais. O ministro Silvio Costa Filho anunciou. Todo mundo vai voar de avião com
querosene de aviação lá nas alturas, ICMS lá em cima. “Vocês vão pagar só 200 reais”. Ontem,
anteontem, sei lá, ele foi a um programa de televisão e falou assim: “Passagem de avião a 200 reais é
insano”. Mas ele tinha anunciado. Então, é assim: nenhum compromisso com a verdade. É apenas
mentira e manipulação. O brasileiro não aguenta mais isso. É por isso que a direita continua a crescer e
continuará a crescer.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Obrigado pelo pronunciamento.
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, só para colaborar com a
fala do deputado que antecedeu. O pessoal nunca gestou política de saúde, então, não pôde promover
nada nos últimos 20 anos. Estou falando aqui enquanto cidadão que fez o melhor processo, no melhor
momento da história, para debater sobre saúde sexual reprodutiva, que era referência – salvo engano,
você pode pesquisar nos anais – no mundo. Quebra de patente de remédio, redução dos índices de
DST/aids, redução dos índices de gravidez na adolescência.
Outra coisa importante, deputado, o senhor está dizendo que as pessoas estão promíscuas –
sei lá qual é o nome que utilizou ali –, mas não é por causa da formação que eu fiz, porque, quando eu
fazia, eles tinham 16 anos, 17 anos, ou seja, hoje eles têm 37 anos, 38 anos. Não é essa juventude,
pelo contrário. Essa juventude de agora é resultado da ausência dessa política, que foi cortada. Houve
uma ruptura por entendimento como esse que acha que falar sobre isso vai resolver; pelo contrário, o
Distrito Federal amarga o maior índice de sífilis na adolescência. Sabem por quê? Porque não falamos
para o jovem como se coloca camisinha. É assim que se fala, não há outro jeito.
As pessoas acham que a pessoa tem que fazer sexo só depois do casamento. Não me interessa
se vai fazer depois do casamento, interessa-me se vai ser prazerosa e segura, se ele não vai ser
violentado ou violentada. Interessa-me saber se ela vai sofrer uma gravidez na adolescência e vai ser
expulsa da escola porque está grávida; se vai ser expulsa da família porque está grávida; se vai ser
expulsa do seio dos amigos porque está grávida e ninguém a acolhe.
Vão às escolas para ver as meninas que se evadiram da escola porque engravidaram. Não
houve uma rede de apoio para dar sustentação para elas; pelo contrário, foram condenadas. Falaram
que ela ia perder a vida dela, que agora já era a vida dela. Cria-se um transtorno psicológico tremendo
que não se coaduna.
Outra coisa, só para encerrar, deputado: há 600 mil pessoas no Brasil com DST/aids; 400 mil
pessoas não sabem. Então, não há outro jeito de não saber a não ser falar abertamente sobre o tema,
sem nenhum pudor.
O Brasil já foi referência mundial em enfrentamento às DST/aids. Não fizemos isso negando o
debate; pelo contrário, foi falando abertamente para que as pessoas tenham noção do que se trata,
para terem tranquilidade, inclusive, de como se prevenir.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel.
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Primeiro, presidente, eu me
corrijo então. Se foi o deputado Max Maciel, como cidadão, que estava a fazer aquele tipo de
apresentação, eu retiro as palavras que disse em relação ao partido, e as palavras são então para
quem fez a apresentação.
Eu agradeço ao deputado Max Maciel por me corrigir, e me corrijo. Não há aqui nenhuma
tentativa de negar o debate, pelo contrário, nós estamos fazendo o debate. Não é verdade dizer que
nós estamos querendo negar o debate. Estamos debatendo qual é a melhor estratégia.
Isso nós vamos continuar fazendo, não vamos parar, porque a nosso sentir, a nosso ver, essas
políticas são inadequadas para crianças em escolas.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Thiago Manzoni.
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Como líder. Sem revisão do orador.) – Vou
aproveitar que o deputado Pepa não está presente para eu falar como líder do PP. Eu e o deputado
Pepa estamos em uma guerra, presidente, V.Exa. não tem noção. Queremos saber quem é o líder do
PP: ele fala que sou eu, eu falo que é ele. É... Cada um fica com um p, não é? (Risos.)
Presidente, boa tarde. Boa tarde, senhoras e senhores deputados, amigos, servidores,
profissionais de imprensa e demais cidadãos que nos acompanham pela TV Câmara Distrital e pelas
redes sociais. Boa tarde a todos vocês!
Desde os meus primeiros pronunciamentos nesta Casa eu fiz questão de enfatizar a minha
origem cristã, minha luta pela família, minha convicção de que a resposta para todos os conflitos
humanos pode ser encontrada nas escrituras – nunca vou abrir mão disso.
Vamos respeitar as pessoas. Acho que a maioria dos deputados aqui tem filhos, mas tenho
certeza de que nenhum deputado gostaria que o estado metesse a mão na educação do filho dele.
Podem vir fazer todas as defesas aqui, mas eu quero saber se há deputado aqui que tem uma filha
para a qual gostaria que determinada coisa fosse falada.
Então como Pastor vou educar a minha filha; como um cristão vou falar da minha fé. Trago
aqui Billy Graham, o maior evangelista dos últimos séculos. Ele afirmou, certa vez, com muita
propriedade, que os princípios bíblicos são atemporais e, portanto, mais atuais do que os jornais que
serão publicados no dia seguinte. Billy Graham, uma autoridade no mundo, falou isso.
Faço essa breve introdução, presidente, para compartilhar com a sociedade civil que nos
acompanha neste momento minha percepção sobre o tema “descriminalização do porte de drogas”,
outra pauta que a esquerda defende de forma assustadora.
Tenho a firme convicção de que o caminho mais eficiente para o enfrentamento do tráfico e do
consumo de drogas demanda não apenas a resposta do Estado aos atos criminosos já praticados – o
que é necessário –, mas também a preservação da liberdade das instituições, cujo trabalho,
historicamente, contribuiu para a formação do caráter do ser humano, para a solidez de valores morais
e para o respeito aos princípios que permitiram à humanidade viver em sociedade.
Falo, principalmente, das atividades desenvolvidas pelas milhares de igrejas que chegam a
locais, deputado Thiago Manzoni, onde o Estado não chega e não é presente. Essas instituições
conseguem realizar o trabalho que o Estado não consegue. Portanto, falo de instituições que merecem
respeito e, exatamente por esse motivo, não podem ser atacadas por agentes políticos que declaram
ter orgulho de ser comunistas e que, sem qualquer constrangimento, afirmam combater a família, o
patriotismo e os valores morais.
Feito esse breve registro, presidente, vou apresentar 2 perspectivas igualmente reveladoras da
tragédia que representaria uma potencial legalização do uso e da catástrofe social que sobreviria de
alguma outra hipótese de descriminalização do porte de droga.
Do ponto de vista jurídico, com todo respeito ao entendimento do Supremo Tribunal Federal, o
Recurso Extraordinário nº 635.659, deputado Thiago Manzoni, da lavra da Defensoria Pública do
Estado de São Paulo, não deveria sequer ter sido conhecido.
Basicamente, a Defensoria Pública de São Paulo arguiu que a incriminação do porte de droga
ofenderia direitos e garantias fundamentais do cidadão, especialmente a intimidade e a vida privada.
Nesse ponto, ela faz menção ao art. 28 da Lei federal nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, que
ensejou a condenação do acusado, então sob os seus cuidados.
Com o devido respeito ao senhor defensor público, esse argumento não se sustenta por vários
motivos, entre os quais o disposto no art. 1º do Decreto Lei nº 3.914, de 9 de dezembro de 1941, Lei
de Introdução do Código Penal. Conforme a redação de mencionado artigo, crime é a infração penal à
qual a lei comina pena de reclusão ou detenção, caso não verificado na espécie, então, sob os cuidados
daquele órgão defensório.
Cumpre lembrar, presidente, que as ditas penas elencadas nos 3 incisos do precitado art. 28 da
Lei nº 11.343/2006 compreendem: advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviço à
comunidade e medida educativa de comparecimento em programa de curso educativo.
Via de consequência, o conteúdo em que se apresenta desdobrado o referido art. 28, inclina-se
mais para a política pública preventiva, reabilitadora, do que propriamente para tipificações penais, fato
que por si exigiria a rejeição do recurso.
Por outro lado, os denominados direitos e garantias fundamentais, então reconhecidos no texto
constitucional, não se traduzem no exercício ilimitado e irresponsável de direito. Bem sabemos que a
ação humana é o ferramental que transubstancia a norma em fato jurídico e, de igual modo, não há
dúvida quanto à constatação de que é o homem quem atua a Constituição. Essa afirmação é do doutor
Antônio Gonçalves.
Ora, nossa sociedade se caracteriza pela miscigenação racial e por uma complexa gama de
credos, de valores, de ideologias, de percepções sobre a vida, e uma vez que a ação humana é quem
materializa a Constituição, ela deve necessariamente sujeitar-se a regras constitucionalmente postas.
Portanto, quando o homem atua a Constituição, deve fazê-lo dentro de limites que preservem o
rigoroso respeito a todas as diferenças. Ninguém sobressai sobre ninguém não! Nós temos regras,
normas, leis, ou seja, do ponto de vista das relações sociais, não há como considerar sequer que, sob o
resguardo de direitos e de garantias fundamentais, de vontades individuais, coloquem-se em risco os
fundamentos de existência dessas próprias relações.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Nesse caso, presidente, não existem direitos
desvinculados de deveres. As prerrogativas decorrentes do princípio da cidadania, então, implicam
reconhecermos que há limite para a fruição de direito, mesmo para aqueles ditos fundamentais.
Assim, quando da ocorrência de alguma ruptura das regras socialmente aceitas e toleráveis, ou
ainda quando da ocorrência de algum comportamento humano que fragilize essas relações, o Estado
tem o dever de agir para preservar a ordem pública e para reestabelecer os limites que tornam seguro
o espaço ocupado por toda a coletividade.
Para finalizar, senhor presidente, creio que qualquer linha de defesa em favor da
descriminalização do porte de droga deve estar precedida por uma clara compreensão da realidade
enfrentada pela família, pelo cidadão comum, pelas mulheres que lutam para criar seus filhos com
dignidade e com honestidade.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhoras e senhores parlamentares, amigos e
amigas que nos ouvem, temos a obrigação da sensibilidade social e devemos compreender a realidade
que confronta diariamente o povo brasileiro. Falo do aumento da criminalidade, do recrudescimento
dos casos de feminicídio, da massa de jovens desempregados e, muitas vezes, sem perspectivas de
vida, que podem se tornar reféns do crime organizado.
Eu falo das crianças e dos adolescentes que, muitas vezes, passam o dia sozinhos em casa,
porque a mãe precisou sair de madrugada para o trabalho e só voltará no final do dia. Precisamos
compreender essa realidade e devemos reconhecer o impacto que as drogas causam neste cenário.
Senhoras e senhores, que possamos colocar essa dura e preocupante realidade à frente das nossas
ideologias políticas. Que nossa sensibilidade humana, acima de tudo...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – ... fale mais alto do que teorias inovadoras, as
quais são subscritas por pessoas que não conhecem o cotidiano do nosso povo. Só sabe o efeito
devastador da droga a família que tem o ente dependente dela.
Eu me assusto quando os poderes constituídos não são capazes de fazer uma pesquisa, de
conversar com a população para saber o que ela pensa, saber o que ela quer. Façam uma pesquisa e
vejam se o povo brasileiro quer a descriminalização das drogas. Vão a uma família com um ente viciado
em qualquer tipo de droga e vejam o sofrimento estampado nela. Essas pessoas não querem a
descriminalização da droga.
Portanto, discriminar droga é trabalhar em favor do bandido e deixar de trabalhar em favor da
sociedade, à qual todos nós somos submissos, pois ela é o senhor desta nação: todo o poder emana do
povo.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado pastor Daniel de Castro, agradeço o
pronunciamento.
Algum deputado ainda deseja fazer uso da palavra?
DEPUTADO THIAGO MANZONI – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Enquanto o deputado Ricardo Vale se desloca
– e na sequência falará o deputado Fábio Félix –, concedo a palavra ao deputado Thiago Manzoni.
DEPUTADO THIAGO MANZONI (PL. Sem revisão do orador.) – Presidente, é só para fazer um
desagravo ao presidente Bolsonaro. Ele foi acusado, no início do mandato do atual presidente, de ter
levado embora uns móveis do Palácio do Planalto.
Acontece que hoje a imprensa toda noticia que os móveis estavam lá no Palácio do Planalto, ou
seja, foi uma acusação leviana para imputar crime a quem não o tinha cometido.
Obrigado, presidente.
DEPUTADO RICARDO VALE – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO RICARDO VALE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhoras e senhores deputados, eu
estou muito impressionado com a postura da extrema direita do Brasil e do Distrito Federal.
À medida que vai se aproximando a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, vemos o desespero
nas falas das lideranças da extrema direita no Congresso Nacional, no Senado, na Câmara dos
Deputados, nas assembleias e aqui na Câmara Legislativa também. Desde ontem, eu estou vendo,
aqui, os deputados da extrema direita nervosos, raivosos e preocupados com essa situação pela qual o
seu líder maior está passando.
A prisão do Bolsonaro está cada vez mais próxima, e isso se reflete aqui nesse plenário
também. É impressionante o que temos escutado! Alguns vão ficando mais nervosos à medida que os
generais bolsonaristas, os ex-generais do Exército e da Aeronáutica vão denunciando, falando tudo que
Bolsonaro fez, o que a cúpula daquele governo fez ou tentou fazer, que foi dar um golpe de Estado,
construir uma minuta de golpe. À medida que o Cid, ex-ajudante de ordens do Bolsonaro, vai contando
tudo para a justiça, eles vão ficando mais nervosos ainda.
Em consequência, os colegas desta casa vão ficando mais agressivos. Falam muito em
educação sexual, religião, população LGBT, Supremo Tribunal Federal, drogas, e quase não discutem
os problemas das nossas cidades. Nesta casa, não se fala quase nada dos problemas que estamos
vivendo na saúde, na educação, na cultura e no transporte coletivo. O debate está muito focado em
princípios religiosos e, na minha opinião, isso está ficando excessivo.
O desespero da extrema direita é tão grande, tão grande, que, hoje, o Eduardo Bolsonaro
apareceu em uma audiência em comemoração aos 44 anos do PT, na Câmara dos Deputados. Ele
invadiu a sessão com uma faixa contra o PT, numa demonstração de desequilíbrio total! Desequilíbrio
total! Imaginem eu invadir uma plenária do PL para falar tudo que já sabemos do Bolsonaro e do ex-
governo do Brasil!
Então, o desespero é total. O tempo inteiro, a extrema direita provoca situações de disputa e
de ódio na sociedade. Isso é muito ruim para a nossa democracia. Os de extrema direita perderam a
eleição, têm que aceitar a derrota e usar o parlamento para melhorar as condições de vida do povo, e
não para discutir religião ou questões de cunho sexual.
Quero até me solidarizar com a situação de alguns parlamentares desta casa. O desespero está
no semblante dos deputados. Há desespero e medo relativos ao que vai acontecer com o Bolsonaro,
sua família e todos aqueles que participaram da tentativa de golpe de Estado no nosso país.
Sem perdão e sem anistia para quem tentou dar o golpe neste país! Cadeia já para todos eles!
Era isso, senhor presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Ricardo Vale.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, deputados,
deputadas, todos da imprensa, eu fiz um aparte antes, mas agora quero falar sobre a minha
participação, hoje, em uma atividade dos professores e professoras. Hoje, houve uma paralização dos
educadores da nossa cidade em que cobraram do Governo do Distrito Federal a implementação do
acordo de greve que foi feito.
Estamos falando da maior categoria de servidores e de um segmento fundamental para esta
cidade. É visto que é um segmento, muitas vezes, atacado. É um segmento que tem sua liberdade e
autonomia pedagógica atacadas. É um segmento sofrido porque alguns setores da sociedade têm
pavor da educação, especialmente da educação emancipatória e crítica. Há pessoas que detestam a
educação, mas, hoje, ela está de pé. Dezenas de milhares de professores estão nas escolas públicas do
Distrito Federal, suando e lutando para garantir o direito à educação. São mais de 600 escolas públicas
em todo o território do Distrito Federal.
O governo não cumpriu o acordo; todo o acordo que foi feito de finalização da greve –
assinado. É bom que se diga: acordo assinado. Algumas propostas não foram cumpridas como a
remuneração da semana pedagógica, a nomeação de mais professores efetivos, a garantia de que os
temporários fossem reconhecidos quando efetivados na mesma etapa da carreira, a atualização dos
padrões de carreira para quem tem especialização, mestrado e doutorado – há uma diferença muito
grande e é muito baixo. Então, são pessoas que estão correndo atrás de pós-graduação, estão se
especializando e não têm sido bem-remuneradas. Entre outras demandas que foram pautas da greve,
uma greve fundamental, nós aprovamos, a partir do envio do governo, o projeto de lei daquela parte
do acordo da gratificação, mas muita coisa ficou de fora.
Então, eu quero vir hoje a esta tribuna me solidarizar com os nossos professores e professoras.
Eu quero dizer que hoje eles fizeram uma paralisação legítima, importante para ligar um alerta de que
o governo não cumpriu a sua parte no acordo feito com a categoria, porque falta muita coisa a ser
feita, especialmente com relação à nomeação.
Este é um registro importante porque estamos falando de uma política pública da qual
praticamente todo mundo é usuário. Os professores e as professoras estão lá e são uma das piores
categorias do ponto de vista de remuneração do ensino superior do Distrito Federal hoje. Precisamos
falar disso, dos problemas concretos, parar de criar espantalhos, pânico moral, falar sobre a claque e
fazer alguma coisa efetiva como visitar as escolas, melhorar as escolas, defender uma categoria tão
fundamental.
Já que a maioria da categoria, segundo alguns – discordo dessa afirmação – seria
conservadora, cadê o povo lutando para melhorar as condições dessa categoria? Esse não é o caso,
obviamente. Os votos que me trouxeram e trouxeram o deputado Max Maciel aqui e outros tantos que
estão na política institucional não brotaram do nada, não brotaram da urna eletrônica, até porque os
conservadores estão sentados aqui. Eles só questionam a votação para presidente da República, mas
não abriram mão do seu mandato. Os votos deles estavam corretos na hora em que saiu o extrato da
urna para elegê-los, mas o do Bolsonaro estava errado. São 2 pesos e 2 medidas. Ninguém renunciou
ao mandato parlamentar, mas muitos questionam a votação em nível federal. É importante que se diga
isso.
Isto não foi registrado hoje e eu queria fazer não um desagravo, mas, um agravo: o ex-
presidente Bolsonaro foi indiciado por fraude no cartão de vacina. Gente, às vezes, fico pensando qual
o nível da pessoa que frauda o cartão de vacina da própria filha, sendo essa pessoa o presidente da
República Federativa do Brasil? Meu Deus, a que nível chegamos? Ele teve agora um indiciamento, que
é o primeiro de muitos, nos crimes que foram cometidos ao longo de sua gestão.
Eu poderia discorrer sobre todas as revelações em relação à tentativa de golpe que este país
viveu e que agora está muito clara. Não é a esquerda que está falando; são os generais, os ex-
comandantes do Exército e da Aeronáutica que falaram que foram chamados para documentos que
sabemos que não têm sustentação nenhuma na Constituição de movimentação violenta e autoritária
para impedir a posse do presidente eleito. A condenação vai chegar, as consequências vão chegar e
elas precisam chegar. Qualquer um que tenha um mínimo de afinidade com a democracia, qualquer um
que se sentar nessas cadeiras aqui...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – ... tem que ter afinidade máxima com a democracia e não pode
achar natural, seja quem for, de qualquer campo ideológico, não pode achar natural, seja quem for, de
qualquer campo ideológico, alguém tentar dar um golpe na democracia brasileira e naquilo que está
previsto na Constituição de 1988, que nós, de alguma forma, juramos defendê-la.
Então, eu queria fazer esse agravo. É um agravamento, porque ele já tem condenação no
Tribunal Superior Eleitoral, já é inelegível de acordo com a Justiça Eleitoral e, agora, tem o
indiciamento, que pode também se tornar, como consequência, uma condenação.
E há a delação premiada do Mauro Cid e uma série de elementos que nós precisamos colocar
aqui, porque estamos falando de um ex-gestor, o principal ex-gestor e líder político de uma série de
representantes que estão nesta casa e têm, de alguma forma, afinidade política com aquilo que se
defende.
Então, também é preciso compartilhar essas informações nesta casa no dia de hoje.
Eu queria, por fim, senhor presidente, discordar do nosso presidente Lula sobre uma afirmação
que ele fez nos últimos dias. Eu acho que é importante discordar, porque, diferente de alguns, eu não
tenho mito, não tenho alguém em quem eu acredite de olhos fechados. Eu tenho divergência. Nós
pensamos criticamente o tempo todo, nós convergimos, nós divergimos, porque ninguém está acima
do bem ou do mal. Eu não qualifico um líder político como um mito, um deus, alguém escolhido. Não,
não qualifico dessa forma.
Na minha racionalidade e na minha forma de ver o mundo, as pessoas são lideranças políticas
e representações a partir do momento em que elas defendem um conteúdo, um programa, um
método, e aí eu tenho um acordo político com aquilo que elas falam. Isso muda a realidade e a
dinâmica muda.
O presidente Lula desincentivou os ministros e as lideranças políticas deste país a falarem sobre
a data do 1º de abril, que é da ditadura militar, da memória sobre a ditadura militar. Eu acho que esse
é um erro.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Eu acho que a memória é fundamental para que se faça justiça.
Milhares de pessoas foram torturadas, foram impedidas de terem seus direitos políticos. O Congresso
Nacional deste país foi fechado de forma autoritária pelas Forças Armadas em uma ditadura civil militar
sanguinária, e é preciso que se fale sobre esse tema. Então, o Estado brasileiro precisa se lembrar
disso.
É função nossa, de todos e de todas que defendem a democracia, especialmente quem tem
mandato eletivo; é função nossa, defensores e defensoras da democracia, repudiar, lamentar o que foi
a ditatura militar. E só conseguimos lamentar e mudar a história com memória. A memória tem a
capacidade de produzir justiça e, também, a mudança na concepção cultural e social que as pessoas
têm da realidade.
Viva a democracia brasileira! E nós temos nojo da ditadura militar e de quem participou
daquele processo.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – E nós temos que nos lembrar, e vamos nos lembrar, daquilo que
aconteceu em homenagem, senhor presidente, àqueles que sofreram, e em memória deles; em
homenagem àqueles familiares que estão aqui para contar a história, àqueles que desapareceram,
como o Honestino Guimarães, que foi do Diretório Central de Estudantes da UnB. Ele foi assassinado
pela ditadura militar por lutar pela organização do Movimento Estudantil, por lutar por liberdade, por
lutar pela universidade pública brasileira, que era uma das suas principais lutas.
Então, nós vamos lembrar, sim, vamos lembrar no dia 1º de abril e do que foi essa ditadura
sanguinária.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
Eu estava tentando encerrar a sessão antes de a deputada Dayse Amarilio chegar no plenário.
Essa é uma oposição unida. Eles ficaram enrolando, deputada Dayse Amarilio, cada um falou por 45
minutos, e eu caí nessa. Agora é que eu entendi por que esses deputados estavam enrolando tanto:
era para dar tempo de V.Exa. chegar. Mas é sempre importante ouvi-la.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, eu
gostaria de fazer uma contradita ao deputado – não vou dizer “o deputado que me antecedeu”, vou
dizer seu nome, pois tenho muito carinho por ele – Fábio Félix.
Quando V.Exa. fala sobre nós deputados que defendemos o espectro político da direita, V.Exa.
fala que nós questionamos a urna. Eu nunca questionei a urna. Quero deixar claro que, quando V.Exa.
falou isso, deputado Fábio Félix, generalizou com todo mundo. Peço a V.Exa. que me tire desse
espectro, porque eu nunca questionei a urna, eu cheguei aqui por meio dela. Eu estou convicto disso.
Reconheço a vitória do presidente Lula. Há mais: estou trabalhando para que, em 2026, consigamos
tirá-lo do poder e colocar alguém da direita.
Mas hoje eu vim aqui falar algo que eu jamais imaginei que falaria. Senhor presidente, hoje eu
vim aqui dizer que vi o Lula falar uma verdade. Até que enfim o Lula falou uma verdade. Os seus
ministros reunidos levaram a ele a necessidade de abrir um diálogo com uma comunidade que
corresponde a 33% do Brasil. Mais de 70 milhões de evangélicos decidem qualquer eleição. Outrora,
inclusive, este presidente Lula conversou com essa comunidade.
O presidente disse assim: não há diálogo com o evangélico, pois o Deus do Malafaia não é o
nosso Deus. Aí ele falou a verdade. Aí eu o vi falar uma verdade. Que povo tem feito escárnio com o
evangélico? Que povo tem discriminado os evangélicos desta nação? Que pena! É uma pena, é uma
pena, é uma pena, porque o Lula convenceu muitos evangélicos a votarem nele.
Como o deputado Fábio Félix falou sobre urnas e o Lula ganhou a eleição... Ele não ganhou a
eleição porque o PT é a maioria, é porque – pasme, senhor presidente – vários evangélicos desta
nação votaram nele. V.Exa. sabe por quê? Porque ele mandou uma carta direcionada aos evangélicos,
dizendo que ele era da família, que era contra o aborto. Era tudo mentira. Ele mentiu para conseguir os
votos dos evangélicos.
Hoje – atenção, evangélicos de Brasília e do Brasil! – o Lula fala uma verdade quando ele diz: o
meu Deus não é o Deus do Malafaia. Ele está dizendo: Brasil, o meu Deus não é o Deus dos crentes. Aí
eu pergunto: como ficarão os crentes que votaram no Lula sob a fé e a crença de que ele estava
falando a verdade, de que o Lula era contra o aborto, de que ele não trabalharia para a
descriminalização das drogas?
O que o Lula está fazendo? Ele está dizendo: eu menti; agora eu estou falando a verdade; eu
não gosto dos crentes; eu não gosto dos evangélicos. É uma pena, Lula, porque nós somos uma
comunidade esmagadora nesta nação. Nós somos brasileiros, nós pagamos impostos.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, eu só queria deixar registrada a
minha tristeza, a indignação da minha alma.
Senhor presidente, eu já votei no Lula. Nós confiamos nele. Ele veio atrás das nossas
lideranças, pediu nossos votos. Nós confiamos e depositamos nossos votos nele. Hoje nós vemos o
desprezo com que o presidente Lula rasga o nosso coração. O Lula não gosta dos crentes. Ele despreza
os crentes. Quando ele faz uma fala como essa, ele está fazendo uma ruptura com uma parte
extremamente importante do Brasil, que é a comunidade evangélica.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio, que tem feito um excelente trabalho na
Procuradoria da Mulher e merece todo o nosso respeito e carinho.
Estou muito orgulhoso, deputada. V.Exa. deu uma entrevista hoje... Eu, como presidente,
acabo falando em nome desta casa. Quero deixar bem claro que, é mérito da senhora e das
deputadas, a repercussão positiva da Semana da Mulher. Então, eu queria agradecer, em meu nome e
de todos os colegas deputados, esse excelente trabalho. Tenho certeza de que V.Exa. honrará, como
sempre fez em todos os cargos por que passou, o cargo de procuradora da mulher.
Parabéns. Que Deus lhe abençoe. Muito obrigado.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente,
eu é que tenho de agradecer a V.Exa., ao seu gabinete, a todos os servidores da casa, os
comissionados e os terceirizados.
Eu citei o nome de V.Exa. hoje por diversas vezes, porque não seria possível fazermos esse
trabalho sem o apoio de V.Exa., que tem sido um presidente que, realmente, é um homem de honra e
um homem de verdade.
Eu queria agradecer ao meu bloco. Hoje também citei os meninos pelo carinho de sempre. Eu
tenho certeza de que nós só vamos virar a chave quando, realmente, conseguirmos desmistificar e
trazer essa conversa para os homens.
Deputado Fábio Félix, não tem sido fácil. Eu acho que é uma construção social. A Câmara
Legislativa, inclusive, é um reflexo social. Eu digo isso em todo o seu aspecto.
Eu queria dizer que estou muito feliz. Hoje nós encerramos a primeira Semana da Mulher com
muitos serviços, muitos atendimentos. Mas, mais do que só abrir a casa para a comunidade – sempre
foi um sonho que a sociedade visse esta casa como uma casa realmente do povo e transitasse aqui
dentro, e é sempre muito bom vermos a casa aberta e recebendo pessoas –, também devemos
começar a pensar em como nós podemos iniciar uma transformação, que é essencial e começa aqui.
Presidente, eu tenho discutido muito. Conversando com os parlamentares, pensamos em
protocolar uma resolução para que possamos passar por um momento de sensibilização aqui dentro.
Tivemos algumas coisas voltadas para as mulheres, mais ações voltadas para os homens. E ainda há
muita resistência, deputado Max Maciel, na participação dos homens. Mas só vamos conseguir virar
essa chave quando os homens entenderem que esse problema é um problema de toda a sociedade e
passa por eles.
Então, eu acho que nós precisamos pensar em algo para sensibilizar os homens para a questão
do machismo estrutural, que parece ser ideológica, mas não é. O feminismo não é uma pauta
partidária nem ideológica. O empoderamento não é algo também da esquerda; é só uma questão de
resgate histórico e de sobrevivência neste momento.
Eu fico muito feliz. Eu acho que nós continuamos fazendo um trabalho importante. Essa
primeira Semana da Mulher foi realmente um marco, não só nas nossas vidas mas aqui também, e vai
deixar um legado.
Presidente, acabei de vir da Câmara dos Deputados, onde estávamos numa mesa muito
representativa em um evento do Grupo Mulheres do Brasil. A proposta dessa mesa é por mais
representatividade das mulheres na política. Então, nós estamos começando um movimento de 50% de
participação feminina na política.
Ainda temos as cotas para nós lutarmos ou para tentarmos entrar nesses espaços, mas é uma
cota partidária que não garante vaga. O sonho é que possamos realmente não só estar nas
candidaturas laranjas ou sendo chamadas para fazer nominatas ou servir de escada para eleições, às
vezes, de homens; mas que possamos realmente ter o direito de nos sentarmos nesses locais e, quem
sabe, termos um dia, 50%, já que somos 53% da população. Que tenhamos uma mesa muito
representativa com mulheres que realmente lutam por um Brasil melhor e mulheres que estão
representando as empresárias, que também é um ambiente hostil para as mulheres, e as políticas.
Então, lá estavam Benedita da Silva, uma mulher negra, com muitos mandatos, primeira
mulher negra na câmara federal, eu acho que ela é um ícone para o Brasil; Maria do Rosário, que
sofreu discriminação, inclusive sendo citada como uma mulher até no seu aspecto físico, colocando
como se ela... Nós vimos isso acontecer! O ex-presidente falou – não vou usar o termo – que ela não
merecia nem ser assediada, porque ela era uma mulher feia. Coisa que escutamos na política. Então,
mulheres como a Janete, do Sabin, um grupo de excelência; como a Luiza Trajano e como outras
tantas mulheres estavam lá.
Fomos com muita honra, presidente, representar a Câmara Legislativa do Distrito Federal. Eu
me senti muito honrada em falar em nome da Câmara Legislativa pelo compromisso e pelo presidente
que temos.
Então, eu gostaria de agradecer por ter estado lá com uma mesa muito representativa com
mulheres do Brasil inteiro e com a vice-governadora também. Eu acho que foi uma mesa muito
importante.
Presidente, eu gostaria de falar que, para envolvermos realmente mais os homens, vamos dar
o exemplo. Quero agradecer a V.Exa. e a todos os parlamentares que contribuíram e que mandaram
mensagem dizendo por que não estariam participando. Agradeço também aos servidores, aos
colaboradores e aos terceirizados. Foi um momento muito bonito.
Presidente, para terminar, quero falar: Nomeia já! Não esqueci de vocês do Nomeia, viu gente?
(Soa a campainha.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Recebi algumas mensagens e não esqueci jamais da nossa
luta. Tenho feito reuniões na saúde. Não adianta abrir as tendas se não houver uma retaguarda. São
importantes as tendas? Sim, são importantes as tendas. Mas temos que dar o fluxo aos pacientes que
estão entrando pelas tendas, porque são os mesmos servidores.
Precisamos de nomeações e de girar leitos. A Central de Regulação de UTI, na qual já
trabalhei, está com mais de 100 pacientes na fila de espera. Então, precisamos realmente tirar esses
leitos. Sabemos da importância das nomeações. Continuo lutando pelas nomeações. Meu nome
continua sendo: Nomeia Já! Vocês podem contar comigo e com a presidência desta casa porque sei
que V.Exa. é um grande defensor das nomeações.
Obrigada, presidente, por ter esperado por essa fala e por tudo. Estamos juntos e misturados.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO FÁBIO FÉLIX) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, em primeiro
lugar quero elogiar a fala da deputada Dayse Amarilio, parabenizá-la pelo trabalho à frente da
Procuradoria Especial da Mulher. Digo que não é um trabalho fácil mobilizar e organizar essas
temáticas.
Parabéns pelo trabalho e pelo esforço do gabinete dela. Sabemos que a procuradoria tem
pouca estrutura. Então, é um esforço pessoal da deputada, é um esforço do seu mandato e do
gabinete organizar um processo como esse. Faço esse registro e elogio o trabalho que S.Exa. tem feito.
Nós nos dividimos em múltiplas agendas e em múltiplas frentes. Nem sempre estamos acompanhando
no detalhe a agenda e o cronograma, mas sabemos da repercussão e da importância do trabalho que
S.Exa. tem desenvolvido por meio desse momento.
Em segundo lugar, presidente, eu queria tratar de um tema que foi dito aqui antes e que tem a
ver com algo que acredito muito. Ninguém tem o monopólio de Deus. Ninguém tem o monopólio do
cristianismo. Então, o cristianismo é algo plural.
Eu sempre digo que nasci na igreja evangélica, onde se deu toda a minha criação. Eu sou uma
pessoa cristã, e acredito numa série de valores do cristianismo que são fundamentais para mim. Eu sei
que o povo evangélico não é uníssono, não é um bloco monolítico, que atende a um líder apenas. O
povo evangélico atende a muitas vozes. São os povos evangélicos, de diferentes denominações, que
não respondem a apenas uma liderança. Inclusive, dentro do povo evangélico há uma multiplicidade e
uma pluralidade de valores, porque também há diferenças de pensamento em relação às políticas
públicas.
Portanto, ninguém pode vir aqui se arvorar dizendo que fala em nome de Deus, em nome do
povo de Deus ou em nome do povo evangélico, porque eu sou parte do povo evangélico, quer queira
ou não. Tentam me jogar para o cantinho, mas eu sou parte do povo evangélico, a deputada Dayse
Amarilio também. E uma série de lideranças, que nós respeitamos, falam também em nosso nome.
O que eu quero dizer é que há uma pluralidade do povo de Deus e dos valores cristãos. Cristo
veio à terra, inclusive em carne, e foi crucificado pelos líderes religiosos e pelos fariseus, que lideraram
um processo de não aceitação das palavras de Jesus, mas arvoravam para si a voz única do povo de
Deus na terra naquele contexto.
Então, o recado, a mensagem é que o povo evangélico é um povo plural, muita gente do povo
evangélico tem uma vocação democrática, de respeito aos direitos humanos e de enfrentamento à
desigualdade social. Eu conheço muita gente evangélica também e sei que esse povo é plural, é
diverso e não tem apenas um líder que fale em nome desse povo.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Vou ser breve, porque
sei que V.Exa. está querendo encerrar a sessão por não termos quórum.
Quero também parabenizar a deputada Dayse Amarilio, uma grande novidade nesta casa, que
tem feito um trabalho extraordinário, seja na Comissão de Assuntos Sociais, como presidente, sempre
compartilhando a sua fé também. Parabéns, deputada Dayse Amarilio, pelo trabalho que V.Exa. está
fazendo.
Presidente, no tocante à liderança religiosa, eu posso falar com muita propriedade porque
conheço quase todas. Eu me arvoraria em falar o nome de todas, mas o tempo não me permite. Eu me
orgulho de ser liderado pelo maior líder evangélico desta nação vivo, hoje talvez o maior líder do
mundo: bispo doutor Manoel Ferreira, que comanda o Ministério de Madureira no Brasil e no mundo.
Nós estamos em mais de 100 países e no Brasil nós somos mais de 20 milhões. Bispo Manoel
Ferreira, que V.Exa. conhece; bispo Samuel Ferreira, nosso presidente executivo; bispo Abner Ferreira;
bispo Oídes José do Carmo, de Goiás. Realmente, a pluralidade é grande, com muitos líderes.
Quero aproveitar, mesmo sendo do Ministério de Madureira, para mandar um grande abraço ao
bispo Bruno Leonardo. Esta cidade foi impactada por esse profeta de Deus. Ele esteve aqui domingo,
no estádio Mané Garrincha, presidente. A vice-governadora Celina Leão estava lá, e Deus falou de uma
forma profunda com ela. Estava lá também a doutora Mayara Noronha, nossa primeira dama do
Distrito Federal.
Presidente, 70 mil pessoas. Pena que não dá, mas eu queria passar o vídeo. Nas redes sociais
havia 150 mil pessoas esperando a oportunidade para conseguir uma pulseira para entrar. Ou seja,
mais de 200 mil evangélicos se cadastraram para entrar no estádio Mané Garrincha. Pena que ele só
conseguiu e só pode colocar a lotação, que era de 70 mil pessoas. Essa é a força do segmento
evangélico. E lá estavam todos os evangélicos, plurais.
É verdade, somos extremamente democráticos. Nós não atacamos as pessoas, nós debatemos
ideias. Nós não processamos as pessoas o tempo todo. Eu já recebi 3 processos, presidente, nesta
casa, mesmo com todo o cuidado que eu tenho, mantendo uma fala extremamente meticulosa, mas,
quando falamos, eles nos atacam nos processando, e o que fazemos? Amor e oração lá em casa.
Então, o segmento religioso, o evangélico é isso: ele ora porque é temente a Deus e cumpre o
mandamento da palavra de Deus. Às vezes, usamos o nome de Deus. Mas o bom não é usar o nome
de Deus, mas exercer aquilo que ele fala: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti
mesmo”. Esse é um mandamento do senhor, e, esse mandamento, os evangélicos cumprem ao pé da
risca.
Naturalmente, há muitos embates, principalmente nessas casas, seja aqui, seja na câmara
federal. Às vezes, eles são muito duros, presidente, e parece que é uma briga, mas não é briga. Há
uma convivência extraordinária. Que bom que falamos aqui e daqui a pouco vamos dar um abraço nos
deputados Fábio Félix, Max Maciel, Dayse Amarilio, Gabriel Magno, Chico Vigilante, no pessoal da
esquerda.
Então, esse debate ideológico é importante e serve para o crescimento de cada parlamentar –
independentemente da sua matiz ideológica.
Parabéns ao Bispo Bruno Leonardo, que impactou Brasília com o poder da presença de Deus
nesta cidade.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pastor Daniel de Castro.
Agradeço pelas palavras.
Uma vez mais, agradeço a presença de todos e todas.
Esta presidência faz a retificação da ata lida anteriormente. O correto é:
– Ata Sucinta da 11ª Sessão Extraordinária, de 19 de março de 2024.
Não havendo mais quórum regimental e nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a
sessão.
(Levanta-se a sessão às 16h54min.)
Siglas com ocorrência neste evento:
AIDS – Acquired Immune Deficiency Syndrome
Conjuve – Conselho Nacional de Juventude
DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis
Febem – Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor
Funabem – Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor
Funarte – Fundação Nacional de Artes
HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações
ONU – Organização das Nações Unidas
UnB – Universidade de Brasília
UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 21/03/2024, às 14:14, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1590749 Código CRC: 33D45200.
DCL n° 060, de 25 de março de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 18/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 18ª
(DÉCIMA OITAVA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 19 DE MARÇO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H01MIN TÉRMINO ÀS 16H33MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Declaro aberta a presente sessão ordinária de
terça-feira, 19 de março de 2024, às 15 horas e 1 minuto.
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Convido o deputado Pastor Daniel de Castro a secretariar os trabalhos da mesa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Obrigado, presidente.
De igual modo também, quero saudar todos aqueles que assistem a nós pela TV Câmara
Distrital. Cumprimento o nosso presidente deputado Wellington Luiz; nosso querido deputado Joaquim
Roriz Neto, que já está em plenário; cumprimento toda a galeria também, a cada um de vocês, a casa
é de vocês.
Graças a Deus, nós temos um presidente que tem essa sensibilidade, que sabe o valor de um
concurso público feito. E, mais do que isso, sabe da expectativa da nomeação do servidor depositada
naquele concurso que fez. E o nosso presidente tem esse coração, está fazendo uma série de
chamadas. E todo mundo que vem a esta casa, solicitando a ajuda dela para dialogar com o governo
para chamar os servidores, sabe que este poder tem esse compromisso, na pessoa do presidente e de
todos nós deputados e deputadas desta casa.
Então, os meus parabéns! Sejam bem-vindos e contem conosco como deputados distritais.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Sobre a mesa, expediente que será lido pelo senhor secretário.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O expediente lido vai a publicação.
Sobre a mesa, as seguintes atas de sessões anteriores:
– Ata Sucinta da 16ª Sessão Ordinária, de 13 de março de 2024;
– Ata Sucinta da 17ª Sessão Ordinária, de 14 de março de 2024.
Não havendo objeção do Plenário, esta presidência dispensa a leitura e dá por aprovadas sem
observações as atas mencionadas.
Não havendo quórum regimental, a presidência vai suspender os trabalhos durante 15 minutos.
Antes, convoco todos os deputados – a galeria está lotada – para apreciarmos um importante
projeto da carreira de assistência social, que aguarda essa votação há muito tempo. Portanto, é
importante que os parlamentares venham ao plenário. (Palmas.)
O deputado Max Maciel, inclusive, já me pediu que esse seja o primeiro item de pauta.
Agradeço ao deputado. Vamos acolher, deputado Max Maciel, é porque ainda não há quórum
suficiente, mas, quando houver... O deputado já solicitou que a pauta fosse invertida para que seja o
primeiro item de pauta. Então, não vejo porque não fazer.
A sessão será suspensa por 15 minutos. Aproveito para solicitar aos senhores parlamentares
que venham ao plenário para começarmos a Ordem do Dia.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h16min, a sessão é reaberta às 15h23min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a sessão.
Registro e agradeço a presença do embaixador de Trinidad e Tobago, doutor Gerard, e sua
equipe. Muito obrigado, embaixador. É um prazer recebê-los aqui. Sejam bem-vindos à casa do povo.
Fiquem à vontade. O nosso assessor Wellington lhes mostrará as dependências desta casa. Sintam-se
em casa.
Há mais de 6 deputados presentes: está chegando aqui o nosso líder, deputado Chico
Vigilante; o nosso presidente da CCJ, deputado Thiago Manzoni; a deputada Jaqueline Silva; o
deputado Joaquim Roriz Neto; o deputado Max Maciel; o deputado Pastor Daniel de Castro; o deputado
Pepa.
Eu gostaria de fazer um pedido a V.Exas.: hoje a casa está cheia de servidores que muito têm
contribuído para esta cidade e que também, já há algum tempo, trabalham para chegar a este
momento. Nós temos, sobre nossos ombros, uma responsabilidade muito grande e não temos o direito
de protelar a votação de um importante projeto. (Palmas.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, só gostaria de
reforçar – já que os demais deputados chegaram – o nosso pedido, acatado por V.Exa., de inversão de
pauta para votarmos como primeiro item da Ordem do Dia o projeto dos assistentes sociais, que é
importante para nós.
Peço aos demais deputados que chegaram o compromisso de acatar o pedido de inversão de
pauta, dada a sua importância.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel. Esta
presidência acata a solicitação de V.Exa. e coloca como primeiro item de pauta o projeto relativo à
carreira de assistência social.
Eu queria aproveitar os deputados que estão aqui para tentarmos acordar, deputada Jaqueline
Silva, que os Comunicados de Líderes – obviamente é necessário que os parlamentares líderes se
manifestem – sejam bem objetivos; vamos evitar as questões de ordem hoje e, logo após os
Comunicados de Líderes, passaremos à Ordem do Dia. Depois podemos voltar ao Pequeno Expediente,
aos Comunicados de Parlamentares.
Eu acho fundamental, logo após os Comunicados de Líderes, passarmos direto para a Ordem
do Dia e termos, como item nº 1, conforme solicitado pelo deputado Max Maciel, a votação e a
aprovação, se Deus quiser, desse importante projeto.
Muito obrigado.
Dá-se início ao
PEQUENO EXPEDIENTE.
Passa-se aos
Comunicados de Líderes.
Esta presidência informa que o deputado Jorge Vianna e a deputada Paula Belmonte,
infelizmente, se convalescem pela perda de seus pais e não se encontram na casa por essa razão.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Iolando. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Joaquim Roriz Neto. (Pausa.)
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Como líder. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
senhoras e senhores deputados, todos nós estamos ansiosos e comprometidos em votar esse projeto
do pessoal da assistência social. (Palmas.)
Inclusive, presidente deputado Wellington Luiz, existe um acordo entre nós, um entendimento,
de votarmos esse projeto do jeito que está, sem que ninguém apresente emenda, para que ande mais
rápido e se resolva definitivamente essa situação. Afinal de contas, há 10 anos esses trabalhadores e
essas trabalhadoras estão sem nenhum tipo de reajuste, sem nenhum tipo de reestruturação da
carreira. Esse é um primeiro passo, depois terão que ser dados outros, inclusive com as contratações
que terão de ser feitas para aliviar a carga de trabalho que vocês têm. Portanto, contem com a
bancada do PT, nós somos 3 e vamos votar a favor do projeto.
Presidente, hoje nós tivemos uma reunião muito importante, na verdade um debate, da Lide,
uma entidade presidida pelo empresário Paulo Octávio, que constantemente faz debates envolvendo o
setor econômico do Distrito Federal, e autoridades convidadas por ele – V.Exa. também estava lá,
deputado Wellington Luiz. E hoje ele convidou o presidente da Caixa Econômica Federal para um
almoço. Fui convidado e lá estive. Foi importante o posicionamento do presidente da Caixa Econômica
Federal no que tange ao financiamento de habitações, de empreendimentos para o Distrito Federal.
Eu tive a oportunidade de questioná-lo a respeito do Centrad, o centro administrativo que há
em Taguatinga Norte, perto do estádio Serejão, pois precisa ser lhe dada uma destinação. Ele disse
que a Caixa Econômica Federal está comprometida em encontrar uma saída efetiva para a resolução
daquele problema – a destinação ao Centrad –, porque, para mim, e por isso eu luto tanto, isso será
um fator de desenvolvimento para parte de Ceilândia, Samambaia, se estendendo até Brazlândia e
Taguatinga. Portanto, isso é muito importante. Aquele complexo não pode continuar como elefante
branco. Eu acho muito importante haver uma resolução, e o presidente da Caixa garantiu que
encontrará um meio para resolver aquele problema.
Outro ponto que quero abordar, rapidamente, presidente, é que hoje tivemos uma audiência
com a secretária-adjunta da Secretaria de Ação Social sobre uma demanda da Caesb – mas que terá
que passar pela Secretaria de Ação Social – para mais de 200 mil pessoas que moram no Distrito
Federal e não têm água tratada nas suas moradias. Já havíamos conversado com o presidente da
Caesb. Hoje estivemos na Secretaria de Ação Social e, de lá, liguei para o secretário da Casa Civil,
Gustavo Rocha, que irá promover uma reunião envolvendo a Caesb, a Secretaria de Ação Social e a
Universidade de Brasília, que têm um importante projeto nesse sentido.
Creio que vamos encontrar uma resolução para colocar esse bem, que é tão precioso e tão
importante, que é a água tratada, na casa dessas pessoas. Afinal de contas, são mais de 200 mil
pessoas que não têm água tratada no Distrito Federal. Estou com uma expectativa grande de que
vamos encontrar uma solução para esse gravíssimo problema vivido por essas pessoas.
Muito obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Parabenizo V.Exa. pela lembrança do Centrad. Precisamos realmente ter uma solução para esse
problema, que muito nos aflige e muito nos envergonha como cidadãos de Brasília. O deputado Chico
Vigilante destacou isso muito bem lá na Lide. O presidente da Caixa se comprometeu a ajudar.
Esta casa pode contribuir, deputado Chico Vigilante, apresentando algumas propostas,
deputado Joaquim Roriz Neto, inclusive com a parceria público-privada. Aquilo já apodreceu por dentro
e por fora, não vai nem para frente nem para trás, e está no centro de Taguatinga, em uma das áreas
mais valorizadas do Distrito Federal. Então, é importante que pensemos em uma solução. O deputado
lembrou bem isso hoje na Lide. Muito obrigado.
Algum deputado deseja falar nos Comunicados de Líderes? O deputado Gabriel Magno pediu
para falar primeiro, mas eu preciso ter com ele uma conversa muito séria, porque ele tem me zangado
muito ultimamente.
Concedo a palavra ao deputado Max Maciel.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL-PSB. Como líder. Sem revisão do orador.) – Boa tarde,
presidente. Boa tarde a todos aqueles e aquelas que nos acompanham pela TV Câmara Distrital, aos
que se encontram aqui no plenário e nas galerias da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Sejam
sempre muito bem-vindos e bem-vindas a esta casa, que tem como foco a luta e a resistência, graças,
é claro, sempre à luta e à resistência de cada um dos segmentos que estão presentes.
Presidente, eu vim falar do Sol Nascente; na verdade, vim fazer uma entrega. Durante o ano
de 2023, nós realizamos várias reuniões e visitas técnicas ao Sol Nascente na tentativa de fazer
avançar cada vez mais a qualidade de vida dessa população, que soma mais de 110 mil pessoas e que
precisa de atenção.
É importante entender que precisamos avançar em 2 conceitos principais: a urbanização –
fundamental para o processo da dignidade humana –, mas também a humanização. Não adianta
urbanizar, colocar asfalto, captar água pluvial e esgoto, se as pessoas e o território não seguem
humanizados. O que é humanizar? É fazer com que, de fato, aquelas políticas públicas estejam
presentes para atender à população.
Não é porque a galeria está cheia com a nossa assistência social, mas quero dizer que nós
temos uma meta, junto à administração do Sol Nascente e à secretária, de definir um terreno para
construirmos um Cras e um Cress dentro do Sol Nascente, algo que se faz urgente e necessário para
aquele lugar. (Palmas.)
Nosso mandato também tem destinado recursos à secretaria para que possa mobiliar os
equipamentos já existentes, dando mais qualidade ao atendimento e atenção à população. Nós
destinamos o recurso, que já foi empenhado, e a licitação está em andamento. Nós pedimos
encarecidamente que a secretaria compre, com a licitação, esses mobiliários para que possa dar mais
qualidade ao atendimento de todos os profissionais que atuam dentro do sistema.
Quero dizer, presidente, que nós, junto à Secretaria de Educação e ao Fundo Nacional de
Educação, destinamos recursos para construir a escola da 601, no trecho 1 do Sol Nascente. Esse
debate está sendo feito e tanto o projeto técnico quanto o projeto do executivo já estão avançando.
Nós estamos procurando um terreno para que esse projeto seja implementado. A secretaria já
informou que o terreno está garantido e nós aportamos 1 milhão de reais para construirmos mais uma
escola no Sol Nascente.
Presidente, na busca de acesso à justiça, sobretudo nessa área – como nós dissemos: não
basta só urbanizar, temos que humanizar –, nós fechamos uma parceria com a Defensoria Pública e
destinamos 1,5 milhão de reais para a construção da sede da Defensoria Pública no trecho 2 do Sol
Nascente. O defensor-geral, Celestino, esteve conosco e apresentou o projeto modular. Essa obra será
feita em 90 dias, o recurso também já foi empenhado e estamos em tratativas com a administração do
Sol Nascente para que possamos desafetar a área. A comunidade vai ter a defensoria mais perto da
sua casa e não vai precisar se deslocar cada vez mais – isso também desumaniza. A pessoa já não tem
recurso, está passando necessidade e precisa se deslocar para muito longe para acessar um serviço
que é dela, destinado a ela, e que já poderia estar ali.
Junto ao SLU também destinamos mais 5 unidades de papa-lixo espalhadas pelo território, em
conversa com a comunidade. Visitamos as instalações dos papa-lixos e vimos como é importante fazer
um trabalho ambiental, um trabalho de manejo do lixo, mas precisamos também da garantia de que o
recolhimento seja feito com dignidade. Então, foram instalados esses equipamentos também. Essa é
uma prestação de contas à comunidade do Sol Nascente.
Quero dizer que estamos de olho na empresa HiTech, que está praticamente abandonando
parte das obras assumidas sobretudo no trecho 1, mas também em parte do trecho 3. As obras não
foram finalizadas e o contrato já acabou. Mais uma vez, reforçamos essa situação à Secretaria de
Obras e ao secretário de obras, Luciano – um parceiro que nos atende sempre. Eles estão atentos e já
notificaram a empresa para que ela retome o trabalho urgentemente no trecho 1 do Sol Nascente.
Essa obra, que já era para ter sido finalizada, está sendo danificada cada vez mais, tendo em
vista que chove, a água leva tudo e a população é colocada em situação de risco mais uma vez. A água
invade as casas, a lama transborda. Está aqui o nosso pedido. Estamos de olho e, se de fato a empresa
não finalizar as obras, iremos requerer na justiça a suspensão dela, para que a segunda colocada seja
chamada, finalize as obras, e a comunidade não fique desassistida.
Para finalizar, presidente, realizamos – V.Exa. vai lembrar – o Câmara nas Cidades no Sol
Nascente. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana realizou uma audiência pública. Nossa
equipe pegou todas as linhas de ônibus que saíam do Sol Nascente e fez um georreferenciamento,
cruzando densidade populacional, demandas de linhas e circulação. Pegamos essas linhas e apontamos
à Secretaria de Mobilidade quais seriam as linhas para reforço – ou seja, mais ônibus no horário de
pico para que as pessoas não ficassem aglomeradas – e quais seriam as novas linhas necessárias para
que as pessoas tivessem tranquilidade de chegar e não precisassem ficar praticamente morando dentro
do transporte público ou pegando mais de 3 conduções.
Então, quero informar a todos e todas que conseguimos, com a Secretaria de Mobilidade, o
reforço nas linhas 361.2, 932.2, 933.6, 942.2 e a 0041. Estamos acompanhando todas essas linhas...
(Soa a campainha.)
DEPUTADO MAX MACIEL – ... conforme a empresa BsBus traz os ônibus novos para reforçar
essas linhas para cada um e cada uma do Sol Nascente. Criamos também mais duas linhas: a 361.2 e a
932.3. Todas essas linhas foram criadas, primeiro, como justificativa de demanda, com debate na
comunidade e com observação técnica da necessidade de fluidez para fazer com que as pessoas
acessem o trabalho.
Para fechar, falando em linhas, apresentamos a sugestão da necessidade de alterar uma linha
que atendesse a Universidade de Brasília e que passasse pela W3 Norte. Então, digo aos estudantes da
UnB que a Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana fez uma indicação, e agora, no retorno das
aulas, a Semob já colocou as linhas 0169 e a 0168 – linhas que serão binárias e passarão agora pela
L2, UnB e W3 Norte, não somente na W3. As pessoas que já estão usando essas linhas já estão nos
dando o retorno de que facilitou muito, fazendo com que pudessem ganhar quase 1 hora a mais.
Sabemos que ter 1 hora a mais no sono é bom, 1 hora a mais com a família é ótimo, 1 hora a mais
para atenção ao lazer e ao cuidado é maravilhoso.
Esse é o nosso compromisso frente à Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana, que tem
como objetivo principal a ação tática, prática e técnica do que estamos apresentando – coisa já dita
outras vezes, mas fazemos aqui o reforço.
Senhor presidente, era isso. Obrigado.
Mais uma vez, saúdo a galeria por estar presente no dia de hoje.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Max Maciel.
Eu queria, de forma especial, registrar e agradecer a presença do deputado Jorge Vianna, que,
alguns dias atrás, passou por uma perda inestimável – e todo mundo sabe – quando perdeu o pai. Fica
aqui de novo os nossos sentimentos. Em respeito a essa categoria, o deputado está aqui hoje e já me
disse que, daqui a pouco, terá uma consulta médica.
Deputado Jorge Vianna, quero agradecer a V.Exa., publicamente, essa sensibilidade, esse
comprometimento com os interesses da sociedade, principalmente quando diz respeito a uma categoria
como essa. O nosso muito obrigado. Acho que V.Exa., deputado Jorge Vianna, merece os nossos
aplausos. Muito obrigado. (Palmas.)
Pergunto se algum deputado ainda quer fazer uso da palavra.
Concedo a palavra ao deputado Jorge Vianna.
DEPUTADO JORGE VIANNA (Bloco União Democrático. Como líder. Sem revisão do orador.) –
Boa tarde, senhoras e senhores parlamentares, colegas servidores desta casa e pessoal da imprensa.
Dou uma boa-tarde especial aos nossos servidores, pois chegou o grande dia. (Palmas.)
O meu coração está até palpitando, porque eu não sabia, na verdade, o que eu iria falar na
primeira vez em que eu voltasse a esta tribuna sem que o meu fã número 1 estivesse me assistindo –
ele me assistia –, mas, enfim, a vida continua. Eu sei que é doído, que todos nós passamos ou
passaremos por isso algum dia, porque todos nós temos alguém da família que amamos ou um
amigo... Então, é muito doído.
Eu, como nordestino que vim para cá junto com o meu pai, tenho uma história, que não é
muito diferente da de vocês, que também vieram tentar a vida aqui, mas cada um de nós tem uma
história específica. Eu agradeço muito meu pai por ele ter me forjado com os princípios que ele trouxe
como nordestino. O meu pai era um cara que não falava muito; mas, no olhar, ensinava muito.
Eu queria falar para o Claytinho e para todos do sindicato – eu os conheço muito bem de
muitas lutas que travamos juntos, antes mesmo de eu ser parlamentar – que vocês estão de parabéns,
pois acreditaram... Eu, inclusive, até citei vocês hoje em algumas conversas que tive, porque vocês
perseveraram. O sindicato que faz a greve mais longa que vejo é o Sindsasc.
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Às vezes, eu via o Claytinho fazendo greve e dizia: “Claytinho, já
está há tanto tempo”. E ele respondia: “Não, mas nós vamos continuar, nós vamos conseguir”. Isso é
muito legal, porque nós que viemos do movimento sindical acreditamos muito nessa mobilização, e o
sindicato não é nada sem a categoria. Vocês estão de parabéns. Eu posso nominar, listar na minha
mão os sindicatos que – sabemos – têm responsabilidade, credibilidade e mobilização. O Sindsasc tem
tudo isso de que eu falei. Parabéns à categoria. (Palmas.)
Senhor presidente, eu quero fazer agora uma reivindicação como parlamentar, na verdade,
como parlamentar e como cidadão. Eu fiquei surpreso quando tive que me ausentar do parlamento e
soube que eu não tinha direito à licença. Assim como eu, a deputada Paula Belmonte,
coincidentemente, também perdeu o pai nesses dias, e nós não tivemos licença. Eu achei isso um
pouco absurdo, porque nós temos famílias. Mesmo que esse mandato não seja considerado como um
trabalho, nós somos pessoas que também precisamos de momentos para nos revigorar, enfim.
Presidente, eu não sei se isso parte daqui, mas eu acho que já chegou o momento de nós,
parlamentares, termos pelo menos o direito a essa licença. Quando eu precisei me ausentar, os
médicos daqui foram muito solícitos e perguntaram se eu estava em condições. Eu tive que pegar um
atestado, mas acho que não é razoável pegarmos atestado se todo mundo tem direito a essa licença.
Reivindicando como pessoa, eu acho que o parlamentar também deve ter direito a essas licenças: seja
de casamento, seja de falecimento, enfim. Isso é razoável. Uma vez que prestamos serviço, lutamos
tanto pelos direitos das pessoas, eu acho que também nós devemos ter alguns direitos, e esse é um
deles. Eu vou defender esse direito nesta casa, ainda mais porque – não só eu e a deputada – tantos
outros deputados também precisarão um dia se licenciar por conta de tragédias assim.
Pessoal, eu realmente tenho uma consulta daqui a pouco, mas eu queria vir muito aqui para
parabenizar vocês, solidarizar-me com vocês e dizer que sempre estive ombreado com a categoria.
Conheço muito bem a realidade de vocês, e nada mais do que justa essa reestruturação. Isso é só o
início. O governador tem que fazer isso com as demais carreiras, porque nós precisamos reparar erros
históricos com as carreiras aqui do Governo do Distrito Federal – acredito nisso.
Não há sentido termos salários tão discrepantes entre categorias de mesmo grau. Nós não
podemos ter categoria de nível superior ganhando duas vezes mais do que outra categoria de nível
superior no mesmo governo. Isso está errado. Nós não podemos ter pessoas de nível médio com
salário bem menor do que outros servidores de nível médio da mesma fonte pagadora, que é o
Governo do Distrito Federal. Eu acho que temos de começar a corrigir isso. Vocês estão tendo uma
pequena correção, mas, ainda assim, eu vejo que está aquém da tabela do nível superior e do nível
médio das outras categorias.
Então, pessoal, sejamos justos aqui e façamos um trabalho para ajudar todas as categorias.
Esse é o meu papel como parlamentar e para o qual eu fui eleito.
Muito obrigado, pessoal. Sejam bem-vindos. Esta casa é de vocês. Parabéns. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, já deixa consignado o seu voto
favorável ao projeto.
DEPUTADO JORGE VIANNA – Já totalmente favorável, com louvor a esse projeto.
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO JORGE VIANNA – Senhor presidente, só para finalizar, porque eu não vou falar
mais, eu queria também saudar os nossos amigos cirurgiões-dentistas da Secretaria de Saúde, que
estão aguardando nomeações. A nomeação desses cirurgiões-dentistas é tão aguardada... Já existe
inclusive um projeto do governo federal: o Brasil Sorridente. O governo encaminhou dinheiro para os
estados, inclusive para o Distrito Federal, para que possamos melhorar.
A nossa cobertura em Brasília, pessoal – não fazendo aqui comparações, mas evidentemente
passando esse vexame nacional –, é uma das piores, senão a pior do Brasil. Nós temos, em média,
apenas 35% de cobertura da saúde bucal da nossa população de Brasília. Precisamos trazer esses
profissionais, precisamos investir na saúde bucal.
Eu não só o digo, cobro, falo e faço discurso: eu estou agindo. Compramos agora cadeiras de
dentista para as unidades de saúde. Só neste ano, já mandei mais 500 mil para comprarem mais
cadeiras para os dentistas. Cada um de nós tem que fazer uma parte. Então, venho aqui cobrar, mas
também venho aqui dar soluções. Senhor presidente, vamos fazer uma força-tarefa nesta casa para
trazer os cirurgiões-dentistas para melhorar a saúde bucal do nosso povo, que precisa de verdade.
Obrigado, senhor presidente. Obrigado, pessoal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna. Mais uma
vez, nossos sinceros agradecimentos. Parabéns por sua demonstração de comprometimento.
Mais uma vez convoco todos os senhores e senhoras parlamentares para virem ao plenário,
para que, logo após os Comunicados de Líderes, iniciemos a Ordem do Dia, que terá como primeiro
item de pauta o projeto relativo aos servidores da assistência social. Mais uma vez, convido todos os
deputados.
Concedo a palavra ao deputado Gabriel Magno.
DEPUTADO GABRIEL MAGNO (Minoria. Como líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, senhor
presidente. Boa tarde, colegas, todos e todas aqui presentes. Dou um boa-tarde especial às servidoras
e aos servidores da assistência social, que hoje, senhor presidente, quero saudar. Espero que hoje
encerremos uma fase dessa luta, que foi uma luta dura, difícil, mas muito bonita, porque ensinou esta
casa e ensinou a cidade sobre o papel fundamental que os servidores e as servidoras da assistência
social têm na garantia de direitos desta cidade.
Eu quero saudar e parabenizar cada um e cada uma de vocês pela luta. Quero parabenizar a
direção do sindicato – estou vendo aqui o Edglay, a Beth, o Clayton, mas estendo o cumprimento à
direção do Sindsasc. Muitas vezes, os sindicatos são muito atacados, mas nós fazemos questão de
dizer sempre nesta tribuna: se os trabalhadores, se os servidores têm direitos hoje – mesmo com
tantos ataques nos últimos anos –, isso é graças aos sindicatos, que permanecem firmes, atentos e não
só na luta pelos direitos da categoria, pela luta corporativa, mas também comprometidos com a cidade
e com as pessoas.
Parabéns, servidores da assistência social, pela belíssima luta! Nós queremos votar o mais
rápido possível. Reforço, senhor presidente, o pedido para que nós, assim que houver quórum,
invertamos a pauta e votemos o projeto deles. (Palmas.)
Eu quero lamentar, na contramão do belíssimo trabalho que os servidores fazem, a política da
assistência social, hoje, no Distrito Federal. Houve, na semana passada, um anúncio do Governo do
Distrito Federal sobre a política para a população em situação de rua, para responder inclusive a uma
ação e a uma determinação do Supremo Tribunal Federal.
Anunciaram uma série de medidas, em 2 lados. O primeiro: nós vamos tirar as pessoas do
centro da cidade, vamos derrubar os barracos, tirar essas pessoas da porta do Centro POP e de onde
haja ocupação; mas vamos fazer isso e garantir o acolhimento e as políticas para que essas pessoas
não fiquem sem assistência. O que aconteceu? Só a primeira parte: tiraram as pessoas do centro da
cidade. Cadê a contrapartida da política, na ponta, sendo feita? Cadê a garantia da assistência e do
acolhimento? Nós chegamos a ouvir, de secretário de Estado, que a culpa de não haver acolhimento é
das pessoas em situação de rua porque elas não o querem.
O governo parece que abandonou a cidade. Brinca com a nossa cara e não garante a estrutura
para esses servidores trabalharem e poderem fazer o seu serviço, que é fundamental para esta cidade.
Vamos votar a reestruturação da carreira, que é fundamental, mas vamos continuar com a cobrança. É
preciso haver política séria de assistência social nesta cidade. Enquanto no Brasil está diminuindo a
população em situação de rua, na capital do país ela está aumentando. Aqui continua aumentando
derrubada e não há política pública, não há contrapartida. Só há promessa, promessa vazia, e mais
uma vez a população tem pagado alto essa conta.
Por isso, é fundamental votarmos a matéria hoje, para encerrar essa importante fase dessa
luta, que vem valorizar os servidores que, independentemente de governo, seja da cor que for o
governo, estão na ponta, estão na linha de frente, cumprem o seu papel e o seu compromisso com a
população. É por isso que nós precisamos, nesta cidade, de servidores públicos.
Quero concluir, presidente, mencionando o colapso em que o Distrito Federal entrou com o
desmonte do serviço público desta cidade. Estamos vivendo a crise da dengue e, de novo, o Governo
do Distrito Federal não age. Na semana passada, participamos de uma reunião importante, convocada
pelo CRM.
(Soa a campainha.)
DEPUTADO GABRIEL MAGNO – Concluirei, presidente.
Essa reunião, com várias entidades, foi feita para propor medidas e soluções mais urgentes,
porque o governo está paralisado. O principal quadro da crise hoje é a falta de servidores.
Mandaram embora, no ano passado, mil ACS e Avas. Não contrataram ninguém. Encerraram os
contratos temporários da saúde e não nomearam ninguém. Cadê as nomeações? No relatório de
gestão fiscal deste ano – ainda vamos bater todas as semanas nesta tecla –, está lá, assinado pelo
governador: 34% só, o índice da LRF. Há margem fiscal para contratar. Há dinheiro em caixa para
contratar. Por que não contrata? Por que não nomeia? Por que não negocia com os servidores?
Eu não poderia deixar de dizer, para encerrar, que hoje também é o dia nacional de luta pelo
piso salarial e pela carreira dos professores e das professoras de todo o Brasil e em defesa do ensino
médio. Lembro o dia de hoje, presidente, dia 19 março, dia de luta da educação pública no Brasil todo,
também para convocar as pessoas que estão nos acompanhando: amanhã, dia 20 de março, a
categoria dos professores e professoras vai paralisar, em uma assembleia na Funarte, a partir das 9
horas da manhã, pedindo que o governador cumpra o acordo, porque os professores e as professoras
fizeram uma greve ano passado, o governo assinou um documento e, infelizmente, uma parte
importante dele não foi cumprida.
Então, que o Ibaneis cumpra o acordo, que o Ibaneis volte a sentar com o Sindicato dos
Professores, com essa categoria tão fundamental, para, também, superarmos o colapso da educação
pública que esta cidade vive com as filas nas creches, com a fila nas escolas e com vários problemas
que estouram, hoje, nas nossas escolas públicas.
Obrigado, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Pergunto aos nobres deputados se podemos encerrar agora os Comunicados de Líderes para já
entrarmos na Ordem do Dia. (Palmas.)
Já foi solicitada a inversão de pauta.
Eu pergunto se mais algum deputado deseja fazer uso da palavra. (Pausa.)
Se todos concordam...
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – O deputado Fábio Félix, que inclusive abriu
mão de usar a palavra nos Comunicados de Líderes, acabou de nos alertar que só há 12 deputados
presentes.
Deputado Fábio Félix, eu até insisto: é melhor que V.Exa. use a palavra.
O deputado falou que prefere votar, mas como, se só há 12 deputados presentes?
Enquanto o deputado usa a palavra, eu convoco os demais deputados, para que dê tempo de
chegar mais 1 deputado e termos quórum. Pode ser? (Pausa.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
O deputado Fábio Félix é um dos que mais pediu por vocês, então é importante ouvi-lo.
(Palmas.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Obrigado, presidente, pela
concessão da fala.
Boa tarde, servidores e servidoras da assistência social. Eu estou muito feliz de estar aqui hoje
com vocês lotando as galerias desta casa. (Palmas.)
Primeiro, eu queria dizer que reconheço que não foi nada fácil para vocês esse processo de
luta. Nós sabemos como é difícil lutar pela valorização de uma carreira que, muitas vezes, não tem
visibilidade. É muito difícil lutar e enfrentar os discursos de que no serviço público todo mundo tem o
mesmo salário. É o salário de procurador, o salário de auditor, mas somente nós da assistência social,
do socioeducativo, de algumas áreas que não têm valorização, só nós sabemos qual é o nosso
contracheque, qual é a nossa dificuldade, qual é a nossa luta.
Existe outro problema que atravessa a questão da carreira pública da assistência social, que é a
desvalorização da política pública. Nós estamos falando de servidores e de servidoras que atuam em
todas as regiões do Distrito Federal, no Cras, no Creas, na Unidade de Acolhimento, no Centro POP,
dedicando as suas vidas ao enfrentamento à desigualdade social, ao enfrentamento à vulnerabilidade
social, acolhendo questões complexas que não têm solução fácil.
O que vocês fazem hoje é em uma das unidades da Federação mais desiguais do país, porque
é isso que o Distrito Federal é. Nós estamos no DF, que tem um orçamento de 60 bilhões. Era para ser,
digamos assim, um exemplo do capitalismo brasileiro de igualdade, de oportunidade. Temos um
orçamento 40% maior do que o orçamento do Pará. Infelizmente, nós somos o território da
desigualdade, da diferença, da vulnerabilidade, e que não dá atenção às pessoas que mais precisam
Assistência social não é caridade; assistência social é política pública! (Palmas.) É política
pública. Por isso, é preciso e é urgente a valorização do Sistema Único de Assistência Social. Só há
valorização desse público, desse segmento, se há valorização dos seus servidores e servidoras.
Eu tenho formação em serviço social. Entrei, por concurso público em 2010, no GDF, para a
carreira pública da assistência social. Lamento inclusive que tenhamos nos separado – num divórcio
que eu fui contra – em 2014, com a criação da carreira socioeducativa. Infelizmente, não somos mais
da mesma carreira, mas eu sei e reconheço a importância dessa carreira.
Contem com o nosso mandato aqui na Câmara Legislativa do Distrito Federal, não só em
defesa dos servidores, mas em defesa da política pública. Mais uma vez, a assistência social não é
caridade, é política pública. Nós temos que defendê-la todos os dias.
Obrigado, gente. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Fábio Félix. Agradeço ao
deputado Fábio Félix e a outros que tanto se empenharam para que esse projeto chegasse a esta casa.
Que possamos agora fazer a nossa parte.
Permitam-me contar quantos parlamentares: 4 com o deputado Roosevelt, deputado Jorge
Vianna, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 deputados. Já é suficiente.
Declaro encerrados os Comunicados de Líderes.
Vou passar a palavra ao deputado Pastor Daniel de Castro.
Passa-se aos
Comunicados de Parlamentares.
Declaro encerrados os Comunicados de Parlamentares.
Com a deputada Dayse Amarilio, temos 16 deputados. Obrigado, deputada.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PASTOR DANIEL DE CASTRO (PP. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente,
quero fazer um registro que, como líder do PP aqui na casa, eu teria o direito de fala nos Comunicados
de Líderes. Em homenagem aos servidores, eu estou abrindo mão de falar, mas solicitei questão de
ordem para falar algo que eu acho extremamente importante.
Este documento que está em minha mãos é direcionado a V.Exa. Ele veio do governador
Ibaneis Rocha, onde ele diz: “Dirijo-me a V.Exa. e aos demais deputados distritais para submeter à
apreciação dessa casa o anexo projeto de lei que dispõe sobre a carreira pública de assistência social
do Distrito Federal e dá outras providências”.
Ele faz a justificativa e diz: “Dado que a matéria necessita de apreciação com relativa
brevidade, solicito, com base no art. 73 da Lei Orgânica, que a presente proposição seja apreciada em
regime de urgência”, o que mostra o respeito do governador com essa categoria. Isso fica
demonstrado também pelo fato de a primeira-dama fazer a ligação pedindo que fizéssemos o que nós
vamos fazer aqui agora: votar favoravelmente a essa categoria que tanto precisa. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
É sempre bom lembrarmos que a gratidão é um sentimento muito nobre. É verdade que eu
citei aqui vários parlamentares, o próprio deputado Pastor Daniel de Castro, que muito pediram por
vocês. Quero lembrar aqui da secretária-adjunta Renata, que esteve ontem no Colégio de Líderes
fazendo a defesa para que esse projeto estivesse na pauta. Ficou aqui mais ou menos umas 4, 5 horas.
É importante lembrarmos do papel de cada um e sermos gratos a todos aqueles que se
empenharam, inclusive o governador e seus secretários. Secretária Renata, fica aqui a nossa gratidão à
senhora, à secretária Ana Paula, à primeira-dama que me ligou, ao governador, ao chefe da Casa Civil
pela forma como tem tratado isso.
Vivemos um momento de muitas dificuldades e nem todas as categorias – o Sindsasc sabe
disto – conseguiram chegar à condição que vocês chegaram. Volto a dizer, gratidão é um sentimento
nobre.
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Sem revisão do orador.) – Presidente, fizemos agora a
contagem e acho que temos o número de parlamentares suficiente. Eu queria solicitar inversão de
pauta e que apreciássemos primeiro o projeto de lei de restruturação da carreira pública da assistência
social. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado deputado. Acolho a solicitação de
V.Exa. – eu havia acolhido também a do deputado Max Maciel – e agradeço. Informo que vai ser o
primeiro item de pauta conforme solicitado por esses parlamentares.
DEPUTADO PEPA – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO PEPA (PP. Sem revisão do orador.) – Obrigado presidente. Boa tarde a todos.
Quero parabenizar aqui todos os servidores da carreira do serviço social. A unidade de vocês é
que faz a diferença nesse processo, bem como a compreensão também da secretaria, da secretária
Ana Paula, da Renata, da Mayara, de todos vocês que lutaram também junto com os servidores para
que esse mérito fosse alcançado.
Vamos votar!
Eu gostaria muito, presidente, de falar aqui de um amigo nosso que faleceu ontem, um cara
fora do comum, chamado José Carlos. Um atleta! Um atleta! Esse cara, presidente, só para V.Exa. ter
uma ideia, brilhou em várias competições, incluindo a conquista de medalha de ouro no campeonato
ibero-americano em 1994, na Argentina, e o título do meeting internacional de atletismo de Genebra,
na Suíça. Esses são apenas uns exemplos de um cara que fomentou, orientou, cuidou de todo o
esporte do atletismo na cidade de Planaltina.
Quero parabenizar o meu amigo, hoje, no Dia de São José, Dia do Artesão no Distrito Federal.
Houve um evento maravilhoso pela manhã aqui nesta casa. Quero parabenizar o meu amigo
José Vicente, presidente e diretor da Via Sacra de Planaltina.
Muito obrigado presidente e um abraço a todos. Quero agradecer a todos vocês pelo apoio à
Via Sacra, ao vivo, de Planaltina, no Distrito Federal.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Pepa.
Primeiro, quero externar os nossos sinceros sentimentos. Foi uma morte que comoveu a todos
nós. Que Deus o acolha e dê consolo a seus amigos e familiares.
Aqui em nome de V.Exa. e de José Vicente queremos parabenizar toda a equipe da Via Sacra.
Quero dizer da nossa alegria em tê-los aqui mais uma vez conosco. Estaremos lá prestigiando, porque
eu conheço o evento e é, realmente, uma maravilha.
Parabéns pelo trabalho de vocês. Se Deus o quiser e se o deputado Pepa realmente cumprir o
compromisso de pagar almoço para todos os parlamentares e convidados, estaremos lá.
O deputado Pepa foi citado e disse que agora quer fazer a defesa dele. (Risos.)
Fale, deputado Pepa. Se eu estiver mentindo, diga-o agora.
DEPUTADO PEPA (PP. Sem revisão do orador.) – Na Sexta-feira Santa, sim, só não pode haver
carne. É peixe, ouviu?
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – É?
DEPUTADO PEPA – É. Respeitamos a Sexta-feira Santa. Não pode haver carne! É peixe.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado, que seja peixe. O que eu quero ver
é a cor do seu dinheiro. Está tudo certo – tudo certo!
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
Na sequência, falará o deputado Chico Vigilante.
Depois, iniciaremos o processo de votação.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Sem revisão da oradora.) – Senhor presidente, estou
emocionada por esse projeto ter chegado à casa. Todos sabem que sou enfermeira – falo isso –, mas
eu me identifiquei muito com essa carreira. A Renata acompanhou, a secretária Ana Paula e o sindicato
também.
Acho que o sindicato está de parabéns pela maneira respeitosa com que conduziu a questão.
Eu queria fazer uma breve retrospectiva, porque foi um projeto trabalhado a muitas mãos. Em
julho do ano passado, respeitosamente, formou-se um grupo de trabalho com várias representações
que trabalharam a possibilidade de esse projeto chegar à casa e, hoje, se Deus quiser, será votado.
Acho que ele é realmente a reparação com uma carreira muito importante para o Distrito Federal.
Eu falo que ganhei um presente, que foi a Comissão de Assuntos Sociais. Eu não imaginava me
apaixonar tanto e me identificar tanto com essa categoria, que é muito parecida com a categoria da
saúde, da enfermagem, no sentido da resistência, da força, da resiliência, do cuidado que vocês
prestam em cada posto de trabalho de vocês.
Cada vez que visito algum lugar, eu me envolvo. Acho que é por isso que eu tenho me
envolvido, cada vez mais, com a assistência social, não só nas visitas, mas também na aplicação das
nossas emendas, no trabalho em conjunto, ouvindo-os. Estou aprendendo muito com vocês e quero
agradecer por isso.
Nós vimos aqui, nós reclamamos, nós falamos, nós cobramos, mas acho que temos que
agradecer pelas coisas positivas também, secretária adjunta Renata – que está aqui – e secretária
Marra – que está chegando.
No final do ano passado, soubemos que o projeto chegaria este ano. Naquele momento, falei
para o sindicato: Não vamos desistir. Vamos continuar da mesma maneira respeitosa. De uma coisa
nós sabemos: quando eles falam, eles cumprem a data.
Já aproveito para parabenizá-los, porque o projeto chega hoje. Acho que é realmente uma luta;
uma luta da base em uma greve que não foi fácil e que não era querida. Mas vocês – vocês – estão de
parabéns, porque vocês galgaram isso aqui.
Realmente, estou muito, muito feliz com a votação desse projeto hoje. Muito! (Palmas.)
Estou feliz não só, presidente, com o fato de votar o projeto, mas também com a oportunidade
de falar da reestruturação e da questão dos concursos. O déficit é muito grande ainda. Nós nos
identificamos na questão da covid, porque também não paramos. Ainda existe esta preocupação: o
déficit hoje é de 3.408. Inclusive, o projeto que vai ser votado já traz a questão do recurso para o
concurso, que foi aprovado na LDO.
Estaremos aqui, lutando para que as nomeações possam acontecer. Sabemos que um servidor
na ponta pode ajudar muito a fazer a diferença, porque temos trabalhado com um dimensionamento
muito difícil. O déficit ainda é muito grande: 3.408 – 1.935 de técnicos em assistência social; 336 de
auxiliares e 1.137 de especialistas.
(Soa a campainha.)
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Contem conosco!
Muito obrigada.
Fico muito feliz, presidente! Inclusive, quando recebi a notícia de que o projeto tinha chegado,
mandei uma mensagem para a pasta e para o próprio governador, dizendo: fiquei muito feliz com a
chegada do projeto, porque acho que a palavra dada tem que ser cumprida e ela foi cumprida. Existem
algumas lutas, mas fazemos o nosso papel de fiscalização com muita transparência e com muito
respeito.
Fico muito feliz pelo fato de o projeto ter chegado e pela oportunidade de votá-lo hoje.
Obrigada.
Parabéns a vocês! (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada Dayse Amarilio.
Quero aqui, publicamente, agradecer a V.Exa. e parabenizá-la pela abertura da Semana da
Mulher, um espetáculo!
Hoje está aqui a carreta da Polícia Civil com a Identidade Solidária, para aqueles que quiserem
fazer a sua identidade.
É extremamente importante esse movimento. Parabéns a V.Exa.! A deputada Jaqueline Silva, a
deputada Doutora Jane e a deputada Dayse Amarilio estiveram no evento ontem. A deputada Paula
Belmonte não pôde vir, porque perdeu o pai recentemente e não está bem. Ficam os nossos
agradecimentos e repito: V.Exas. – as 4 – valem pelos 20 homens daqui. Parabéns e muito obrigado!
O próximo orador é o deputado Chico Vigilante. Depois do deputado Chico Vigilante, eu já
gostaria de iniciar a Ordem do Dia, com o primeiro item de pauta.
Concedo a palavra ao deputado Chico Vigilante.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, apenas digo
que eu acho que o deputado Pepa está livre da despesa, porque Sexta-feira Santa é dia de jejum e
meditação.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Deputado Chico Vigilante, por isso que S.Exa.
disse que iria pagar o almoço.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Exatamente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Eu acreditei em S.Exa. Deputado, S.Exa.
aproveitou da minha boa-fé. (Risos.)
Obrigado, deputado Chico Vigilante.
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – V.Exa. me vem com uma história de peixe...
(Risos.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Agora eu entendi, deputado Pepa.
Deputado Martins Machado, um homem desse não tem salvação, não é possível! Eu, cheio de
boa-fé, achando que S.Exa. tinha nos convidado mesmo, mas é dia de jejum. Por isso, S.Exa. chega lá
para o café da manhã.
Obrigado, deputado Pepa. Isso vai ter troco. (Risos.)
(Manifestação na galeria.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Dá-se início à
ORDEM DO DIA.
(As ementas das proposições foram reproduzidas de acordo com a Ordem do Dia disponibilizada pela
Secretaria Legislativa/CLDF.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Pergunto aos líderes se há acordo para
superarmos o sobrestamento decorrente dos vetos, itens nº 1 a nº 215, e apreciarmos as demais
matérias constantes na Ordem do Dia e os itens da extrapauta.
Não há manifestação em contrário.
Permitam-me anunciar e agradecer a presença da nossa secretária de desenvolvimento social,
doutora Ana Paula – muito obrigado! Ela é uma amiga e uma pessoa por quem tenho muito carinho –
por favor, secretária, sente-se conosco, será um prazer! Também anuncio a presença da secretária
adjunta, Renata. A presença de vocês demonstra o carinho e o respeito com essa categoria. Muito
obrigado.
Item extrapauta:
Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de Lei nº 1.010/2024, de autoria do Poder
Executivo, que “Dispõe sobre a carreira Pública de Assistência Social do Distrito Federal e dá outras
providências”.
A proposição não recebeu o parecer das comissões. A CAS, a CEOF e a CCJ deverão se
manifestar sobre o projeto.
Solicito à presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Dayse Amarilio, que designe
relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO – Senhor presidente, avoco a relatoria com muita honra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito à relatora, deputada Dayse Amarilio,
que emita parecer da Comissão de Assuntos Sociais sobre a matéria.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para emitir parecer. Sem revisão da oradora.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, trata-se do parecer da Comissão de Assuntos Sociais ao
Projeto de Lei nº 1.010/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a carreira Pública de
Assistência Social do Distrito Federal e dá outras providências”.
Trata-se de um projeto importante, uma vez que trata da reestruturação de uma carreira
fundamental para o serviço público do Distrito Federal.
O encaminhamento desse projeto deriva de uma proposição e de uma negociação extensa,
com a implementação de uma mesa de negociação que tratou de várias demandas que foram
encaminhadas pela categoria. Reforço, mais uma vez, o valor dessa categoria.
Visitei diversos equipamentos da assistência social e pude testemunhar, presencialmente, a
excelência do serviço e do esforço das servidoras e dos servidores para dar à população as soluções
requeridas e representar o direito de cada cidadão no Distrito Federal.
Repito: a assistência social é um direito. O direito somente se efetiva se o Estado der condições
para tanto. Uma carreira valorizada, reestruturada e moderna, com certeza, irá auxiliar na
materialização do direito à assistência social, direito esse que tem assento na Constituição federal e na
Lei Orgânica do Distrito Federal.
Continuaremos diligentes ao fiscalizar a implementação da lei e a melhoria nas condições
estruturais, inclusive com a nomeação dos novos servidores públicos, para que o serviço seja prestado
com excelência e o direito, efetivamente garantido.
Com esses breves comentários, nós nos manifestamos, com muita alegria, pela aprovação do
Projeto de Lei nº 1.010/2024, de autoria do Poder Executivo, na Comissão de Assuntos Sociais.
(Palmas.)
Esse é o parecer.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 19 deputados.
Antes de continuar, eu gostaria de agradecer a presença dos estudantes e professores do
Centro de Ensino 1 do Guará, onde eu estudei.
Sejam muito bem-vindos. Muito obrigado. É muito bom ter aqui alunos de escola pública,
participantes do programa Conhecendo o Parlamento, sob a coordenação da Escola do Legislativo.
Agradeço muito a presença de vocês. Tenho muito orgulho em tê-los aqui conosco.
Solicito ao presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, deputado Eduardo
Pedrosa, que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO EDUARDO PEDROSA (UNIÃO. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, antes
de mais nada, eu queria dizer que, ao longo desses meus 5 anos de mandato na Câmara Legislativa,
poucas vezes Eliana Pedrosa me ligou para falar de um projeto no dia de sua votação, mas hoje ela me
ligou e falou: “Olha, eu quero que você ajude a aprovar esse projeto, porque esse pessoal merece
demais, esse pessoal da assistência social merece muito”. (Palmas.)
Eu, particularmente, estou muito feliz. Quero parabenizar V.Exa., todos os deputados, todos os
sindicatos, todos aqueles que batalharam por essa conquista tão importante para quem é tão
importante para o Distrito Federal, as pessoas que trabalham no atendimento a nossa população.
Quero parabenizar o governo e a secretária Ana por esse olhar. É fundamental que tenhamos
essa visão.
Quem vai relatar esse projeto pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças é o deputado
Jorge Vianna, servidor público, que tenho certeza de que fará isso da melhor maneira possível.
Designo o deputado Jorge Vianna como relator.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Eduardo Pedrosa.
Parabéns pelo gesto! Todo mundo sabe que o deputado Jorge Vianna está aqui na marra, mas veio em
respeito às pessoas.
Quero lembrar, deputado Eduardo Pedrosa, que tive a felicidade de ser deputado com a sua tia
e sei da relação que ela tem com essa carreira.
O deputado Eduardo Pedrosa foi um dos deputados que esteve comigo na Casa Civil pedindo
que esse projeto viesse à Câmara Legislativa.
Então, ficam meus agradecimentos a V.Exa. e à minha amiga ex-deputada Eliana Pedrosa por
tudo o que fez por essa carreira e pela assistência social no Distrito Federal.
Solicito ao relator, deputado Jorge Vianna, que emita parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças sobre a matéria.
DEPUTADO JORGE VIANNA (PSD. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, eu agradeço demais ao presidente da nossa comissão,
deputado Eduardo Pedrosa, muito coerente e solícito.
Fico muito feliz em proferir o parecer para os nossos colegas servidores. Porém, eu sei que
todos querem ouvir o “sim”.
Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Economia,
Orçamento e Finanças ao Projeto de Lei nº 1.010/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe
sobre a carreira Pública de Assistência Social do Distrito Federal e dá outras providências”.
Sem delongas, pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças, nós somos pela aprovação
desse projeto, com louvor. (Palmas.)
Eu quero parabenizar a secretária Ana por ela estar aqui neste momento. É ela a secretária
mais demandada, evidentemente, na hora da cobrança. É ela a apedrejada, na hora da cobrança. Ela
estar aqui mostra que o gestor tem interesse em ajudar o trabalhador. Parabéns! Quem dera todo
secretário estivesse presente na hora de tentar conseguir alguma benefício para os servidores!
Corrigindo, sou pela admissibilidade do projeto, presidente.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Jorge Vianna. Faço
minhas as suas palavras com relação à secretária Ana Paula e à sua adjunta, Renata. Muito obrigado.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 20 deputados. (Palmas.)
Na ausência do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Thiago Manzoni,
solicito ao deputado Chico Vigilante que designe relator para a matéria ou avoque a relatoria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE – Senhor presidente, avoco a relatoria.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Solicito ao relator, deputado Chico Vigilante,
que emita parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a matéria.
DEPUTADO CHICO VIGILANTE (PT. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, senhoras e senhores deputados, parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre o
Projeto de Lei nº 1.010/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a carreira Pública de
Assistência Social do Distrito Federal e dá outras providências”.
Senhor presidente, compete a esta Comissão de Constituição e Justiça analisar a
admissibilidade e a constitucionalidade do Projeto de Lei nº 1.010/2024. Do ponto de vista da
admissibilidade e da constitucionalidade, o projeto cumpre todos os requisitos.
Portanto, declaro constitucional o projeto.
É o voto. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Chico Vigilante.
Em discussão. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o parecer permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O parecer está aprovado com a presença de 20 deputados.
Em discussão o Projeto de Lei nº 1.010/2024, em primeiro turno. (Pausa.)
Não havendo quem queira discutir, encerro a discussão.
Em votação.
Os deputados que aprovam o projeto permaneçam como estão; os que forem contrários
queiram manifestar-se. (Pausa.)
O projeto está aprovado com a presença de 20 deputados.
A matéria segue a tramitação regimental. (Palmas.)
DEPUTADO MAX MACIEL – Senhor presidente, solicito o uso da palavra.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra a V.Exa.
DEPUTADO MAX MACIEL (PSOL. Sem revisão do orador.) – Senhor presidente, antes de
passarmos ao próximo item da pauta, eu gostaria não só de parabenizar os servidores pela vitória e
pela conquista, mas também de registrar a presença dos alunos do Centro de Ensino Médio 1 do Guará
no dia de hoje nesta casa. (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado. Eu já os mencionei, mas
é sempre importante mencioná-los.
Concedo a palavra à deputada Dayse Amarilio para declaração de voto.
DEPUTADA DAYSE AMARILIO (PSB. Para declaração de voto. Sem revisão da oradora.) –
Senhor presidente, hoje é o Dia Mundial do Serviço Social e um dia emblemático nesta casa. Hoje,
sairei feliz daqui. Muitas vezes, saio daqui com o coração apertado, mas sabendo que faço o meu
trabalho. Hoje, estou muito, muito feliz. Parabéns ao Distrito Federal e parabéns a todos os assistentes
sociais! Parabéns e bem-vindos! (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputada.
Concedo a palavra ao deputado Fábio Félix para declaração de voto.
DEPUTADO FÁBIO FÉLIX (PSOL. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) – Senhor
presidente, já falei bastante sobre essa pauta, mas ressalto, mais uma vez, a importância dessa
categoria.
Presidente, eu gostaria de dizer que isso não foi um presente do governo – V.Exa. sabe disso.
Isso foi conquistado pela luta da categoria. (Palmas.)
Houve uma greve fundamental de uma categoria aguerrida, que foi para a rua, fez dezenas de
assembleias e enfrentou interesses para garantir o que está sendo aprovado hoje, nesta casa.
(Palmas.)
Eu queria fazer esse registro importante.
Essa é uma categoria de agentes, é uma categoria de nível médio, é uma categoria de
psicólogos, é uma categoria de assistentes sociais, diferentes áreas que atuam pela política de
assistência social.
Viva a assistência social!
Parabéns aos servidores pela luta! (Palmas.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado.
Com a luta, a vitória é mais gostosa.
Parabéns!
(Manifestação na galeria.)
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS – Senhor presidente, solicito a palavra para declaração de
voto.
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Concedo a palavra ao deputado Robério
Negreiros para declaração de voto.
Antes, porém convido a primeira-dama, Mayara Noronha, a compor a mesa. É um prazer tê-la
conosco. (Pausa.)
Lembro à primeira-dama que já estou nesta casa há algum tempo e, pela primeira vez, vejo
uma primeira-dama vir prestigiar a votação de uma categoria. Isso é respeito; isso é carinho; isso é
comprometimento. Ficamos extremamente felizes com isso.
Parabenizo a senhora e agradeço-lhe. Esse é um gesto extremamente importante pelo qual
ficamos muito felizes.
Depois que o deputado Robério Negreiros, líder do governo, manifestar-se, vou suspender a
sessão.
Em respeito à senhora e a essa categoria, já vamos votar o projeto em segundo turno para
sacramentar essa vitória.
Concedo a palavra ao deputado Robério Negreiros para declaração de voto.
DEPUTADO ROBÉRIO NEGREIROS (PSD. Para declaração de voto. Sem revisão do orador.) –
Senhor presidente, quero fazer uma declaração.
Primeiro, quero agradecer o empenho da secretária Ana Paula, da secretária adjunta Renata e
da própria Mayara, que foi secretária e vem acompanhando a carreira da assistência social, que é
muito importante, um dos pilares do governo Ibaneis. O Ibaneis sempre teve carinho pelos mais
necessitados, pelos programas. Quero agradecer principalmente ao governador Ibaneis Rocha, que
com certeza determinou que essa reestruturação saísse, mesmo diante das dificuldades que o governo
enfrenta com questões orçamentárias.
Parabéns a todos! Parabéns a Mayara! Parabéns, principalmente, ao governador Ibaneis Rocha!
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Obrigado, deputado Robério Negreiros.
A presidência vai suspender a sessão por 3 minutos.
Concedo a palavra à primeira-dama, Mayara Noronha. Na sequência, convocarei os deputados
para a votação em segundo turno desse importante projeto.
A sessão está suspensa por 3 minutos.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 16h27min, a sessão é reaberta às 16h33min.)
PRESIDENTE (DEPUTADO WELLINGTON LUIZ) – Está reaberta a sessão.
Nos termos do art. 120 do Regimento Interno, em atendimento ao Requerimento nº
1.099/2024, convoco as senhoras e os senhores deputados para a sessão extraordinária de hoje, com
início imediato após esta sessão ordinária, para discussão e votação, em segundo turno, do Projeto de
Lei nº 1.010/2024, de autoria do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a carreira Pública de Assistência
Social do Distrito Federal e dá outras providências”, e dos demais projetos.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente sessão ordinária.
(Levanta-se a sessão às 16h33min.)
Observação: nestas notas taquigráficas, os nomes próprios ausentes de sites governamentais oficiais foram reproduzidos de
acordo com a lista disponibilizada pelo Cerimonial desta casa ou pelo gabinete do deputado autor do requerimento de realização
deste evento.
Siglas com ocorrência neste evento:
ACS – Agente Comunitário de Saúde
Avas – Agente de Vigilância Ambiental em Saúde
CAS – Comissão de Assuntos Sociais
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça
Centrad – Centro Administrativo do Distrito Federal
Centro POP – Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua
CEOF – Comissão de Economia, Orçamento e Finanças
Cras – Centro de Referência e Assistência Social
Creas – Centro de Referência Especializado de Assistência Social
Cress – Conselho Regional de Serviço Social
CRM – Conselho Regional de Medicina
Funarte – Fundação Nacional de Artes
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
Lide – Grupo de Líderes Empresariais
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal
Semob – Secretaria de Transporte e Mobilidade
Sindsasc – Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF
SLU – Serviço de Limpeza Urbana
UnB – Universidade de Brasília
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 21/03/2024, às 09:56, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1589177 Código CRC: A0D1FA0D.
DCL n° 063, de 01 de abril de 2024 - Suplemento
Expedientes Lidos em Plenário 327/2024
DCL n° 063, de 01 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Circunstanciada Sessão Ordinária 20/2024
ATA DE SESSÃO PLENÁRIA
2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 9ª LEGISLATURA
ATA CIRCUNSTANCIADA DA 20ª
(VIGÉSIMA)
SESSÃO ORDINÁRIA,
DE 21 DE MARÇO DE 2024.
INÍCIO ÀS 15H03MIN TÉRMINO ÀS 15H30MIN
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – Sob a proteção de Deus, declaro aberta a presente
sessão ordinária de quinta-feira, 21 de março de 2024, às 15 horas e 3 minutos.
Dá-se início aos
Comunicados da Mesa.
Como não há nenhum deputado para secretariar os trabalhos da mesa, eu mesmo farei a
leitura do expediente.
Sobre a mesa, expediente que será lido por esta presidência.
(Leitura do expediente.)
PRESIDENTE (DEPUTADO MAX MACIEL) – O expediente lido vai a publicação.
Não havendo quórum regimental, suspendo a sessão por 30 minutos.
Está suspensa a sessão.
(Suspensa às 15h07min, a sessão é reaberta às 15h30min.)
(Assume a presidência o deputado Chico Vigilante.)
PRESIDENTE (DEPUTADO CHICO VIGILANTE) – Declaro reaberta a presente sessão.
Estão presentes em plenário a deputada Doutora Jane, o deputado Max Maciel, o deputado
Gabriel Magno e o deputado Fábio Félix.
Não há quórum regimental para darmos continuidade aos trabalhos.
Nada mais havendo a tratar, declaro encerrada a sessão.
(Levanta-se a sessão às 15h30min.)
As proposições constantes da presente ata circunstanciada podem ser consultadas no portal da CLDF.
Documento assinado eletronicamente por MIRIAM DE JESUS LOPES AMARAL - Matr. 13516, Chefe do
Setor de Registro e Redação Legislativa, em 22/03/2024, às 14:37, conforme Art. 22, do Ato do Vice-
Presidente n° 08, de 2019, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de
outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
Código Verificador: 1593230 Código CRC: 4190E30D.
DCL n° 063, de 01 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 11b/2024
-
Matéria : 2º TURNO DO PROJETO DE LEI nº 1010/2024
Autoria :' PODER EXECUTIVO'
1:menta : Dispõe csobre a carreira pública da Assistência Social do Distrito Federal e dá0 outras
providênci~s.
I
E~eu.nfüQ._: 11 n Sessão Extraordin~ria, da 2ª Sessão Legislativa Ordinária, da 9ª Legislatura
J)atçL 19/03/2Q24 - 16:35:56 às 16:36:36
IilliL. Nominal
JurnQ_ _ _ 2º Turno
1)UQIUf!L Maioria Simples'
N.O(dem Nc,rne do Parlamentar Partido Voto Horário
3 CHICO VIG·LANTE PT Sim 16:36:02
5 DI\NIEL DONIZET PL Ausente
4'1 D/"YSE AMARILIO PSB Sim 16:36:09
35 DOUTORA JANE MDB Sim 16:36:01
7 EDUARDO i=>EDROSA UNIÃO Sim 16:36:04
8 Ft•B10 FELIX PSOL Sim 16:36:05
:3? GABHIEL MAGNO PT Sim 16:36:01
9 HERrAETO MDB Ausente
10 IOLA\JDO MDB Sim 16:36:14
11 J/l,QUELINE SILVA MDB Sim 16:36:05
12 JOÃO CARDOSO AVANTE ·Sim 16:36:01
.33 JOA()UIM RORIZ NETO PL Sim 16:36:04
13 JORGE VIANNA PSD Sim 16:36:02
17 MJ\RTINS MACHADO REPUBLICA Sim 19:36:04
30 MAX MACIEL PSOL Sim 16:36:02
34 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP Sim 16:36:11
45 PJl,ULA BELMONTE CIDADAN~A Ausente
31 PEP/.\ PP Sim 16:36:03
. ;39- RICARDO VALE PT Sim 16:36:10
:2'1 ROBl~RIO NEGREIROS PSD Sim 16:36:10
3ô ROG::RIO MORRO DA CRUZ Sim 16:36:07
:22 ROOSEVELT PL Sim 16:36:23
32 THIA·30 MÀNZONI -PL Ausente
.
40 ·WELLINGTON LUIZ MDB Sim 16:36:04
SIM NÃO ABSTENÇÃO TOTAL
j o o
, 20 20
'
APROVADO
·------···-
REDAÇÃO FINAL f1rPROVADA. ~EDIANTE
APROVAÇÃO DO REQUERIMENTO
N°°_ 1Q 38 t o2o24
1 Adminlstr
DCL n° 063, de 01 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Ordinária 18a/2024
Relatório de Presenças por Reunião
Remli:ilo: lU" Sessão Ordinária, da 2"Sessão Legislativa Ordinária, da 9" Legislatura Dia: 19/03/202.::
__ __
.. ._-----".. ._---_._._----------------------------------------
Partid.o Hora Modo
:1 CH1C(1 VIGILANTE PT 15:24:53 Biometria
::2 D}\Y~,::;P,~1P.RILIO PSB 16:02:35 Biometria
::3 DOUTORP. JANE MDB 15:48:22 Biometria
::4 EDTJJ',::WO FEDROSA UNIÃO 15:53:25 Biometria
C5 ['Ar;] (I FELIX PSOL 15:57:04 Biometria_
<:6 CJl\.BF'j EL JVAGNO PT 15:19:50 Biometria
C7 ::OLJ',j roo MDB 15:40:45 Biometria
C8 ,}l\Çlll::L] NE SIL'lA. MDB 15:22:50 Biometria
C9 ,JOAc: CP,R[OSO AVANTE 15:45:01 Biometria
.10 .Jo.~,çlfnl FOPIZ NETO PL 15:00:33 Biometria
II ,JOHC ,; \'IPNNA PSD 15:39:11 Biometria
.l2 t'LZ\HTTNJSVACHADC REPUBLI 15:46:54 Biometria
.l3 t'LZVr':IA.C:: EL PSOL 15:04:55 Biometria
.l4 PASTCIR DAJeJIEL CE _CASTRO PP 15:00:25 Biometria
.l5 PEPJ', PP 15:23:01 Biometria
.l6 lUCl,mo VALE PT 15:51:50 Biometria
17 nOE;É'''~NIEOGREIROS PSD 16:17:38 Biometria
.l8 PO(l~,:;VELT PL 16:01:31 Biometria
19 ':'HIJ'''';J tWNZON1 PL 15:22:16 Biometria
~o WELI fNGTCN LU1Z MDB 15:00:25 Biometria
_;~.us~~n::j.:tS ':
SOITIe~ PG.:t:larnen1:ar Partido
CAN::EL :_IJI\IZET PL
r.ERt1E'I' C MDB
F.oGER](. \10RFO DA CRUZ
.JusL_fj,_:ados:
Partido Texto
FAULA F:;LMONTE CIDADANIA Justificada ausência, de ordem do President
a ser publicado.
Justificativas: 1
11/03!J 1
Admlnlstr.
DCL n° 063, de 01 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 11a/2024
R,elatório de Presença por Recomposi.ção : 11 ª Sessão Extraordinária, da 2ª Sessão
19/03/2024
___________ __________________________________
,
Ç:uan
Estavam Presentes
1 FÁBIO FELIX PSOL
2 PEPA PP
3 DOUTORA ,JANE MDB
4 IOLANDO MDB
5 MARTINS MACHADO REPUBLICAN
6 DAYSE AMARILIO PSB
7 ROOSEVELT PL
8 WELLINGTON LUIZ MDB
9 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
10 CHICO VIGILANTE PT
11 JOAQUIM RORIZ NETO PL
12 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 GABRIEL MAGNO PT
15 RICARD' O VALE PT
16 ROGERIO MORRO DA CRUZ
17 JAQUELINE SILVA MDB
18 JOÃO CARDOSO AVANTE
19 JORGE VIANNA PSD
20 :tviAX MACIEL PSOL
Estavam Ausentes
1 DANIEL DONIZET MDB
2 HERMETO MDB
3 PAULA BELMONTE CIDADANIA
4 THIAGO MANZONI PL
r
1
1l'érmi:nc1 da Reunião às 18:36:01
Estavam Presentes
1 FÁBIO FELIX PSOL
2 PEPA ( PP
3 DOUTORA JANE MDB
4 IOLANDO MDB
5 :tv.t.ARTIN S MACHADO REPUBLICAN
6 DAYSE AMARILIO PSB
7 ROOSEVELT PL
8 WELLINGTON LUIZ MDB
9 PASTOR DANIEL DE CASTRO PP
10 CHICO VIGILANTE PT
11 JOAQUIM RORIZ NETO PL
12 EDUARDO PEDROSA UNIÃO
13 ROBÉRIO NEGREIROS PSD
14 GABRIEL MAGNO PT
15 RICARDO VALE PT
16 ROGERIO MORRO DA CRUZ
17 JAQUELINE SILVA MDB
18 JOÃO CARDOSO AVANTE
19 JORGE VIANNA PSD
20 :tvlAX MAC I EL PSOL
21 HERMETO MDB
22 THIAGO MANZONI PL
Estavam Ausentes
1. DANIEL DONIZET MDB
2 PAULA BELMONTE CIDADANIA
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I
1'.)/0;12( 2• 8 J7 2
DCL n° 063, de 01 de abril de 2024 - Suplemento
Ata Sucinta Sessão Extraordinária 11c/2024
LIDO
ATA SUCINTA DA 11ª (DÉCIMA PRIMEIRA) SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Ata considerada lida e aprovada na 19ª (DÉCIMA NONA) Sessão Ordinária, em 20 de MARÇO de 2024.
Documento assinado eletronicamente por LUCAS DEMETRIUS KONTOYANIS - Matr. 22405, Assessor(a)
Especial, em 20/03/2024, às 15:07, conforme Art. 22, do Ato do Vice-Presidente n° 08, de 2019, publicado no
Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 214, de 14 de outubro de 2019.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site:
http://sei.cl.df.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0
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