(Autoria: Do Senhor Deputado Reginaldo Sardinha)
Manifesta Votos de Louvor às Engenheiras, abaixo descritas, em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres Engenheiras.
Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal,
Nos termos do artigo 144 do Regimento Interno desta Casa, tenho a honra de propor esta Moção Louvor às Engenheiras, abaixo descritas, em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres Engenheiras:
Engª. Civil Maria de Fátima Ribeiro Có
Presidente do Crea-DF
CONSELHEIRAS TITULARES
Engª. Agrônoma Patrícia Sedrez da Rosa Silva
Engª. Civil Juliane Fortes
Engª. Civil Nathércia Christianne Barbosa Guimarães Ricci
Engª. Civil Tereza Christina Coelho Cavalcanti
Engª. Civil Lucia Helena de Sousa Gnone
Engª. Civil Maruska Lima de Sousa Holanda
INTEGRANTES DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MULHER DO CREA-DF
Engª Ambiental Ana Beatriz Ulhoa Cobalchini
Engª. Agrônoma Marjorie Stemler da Viega
Engª. Civil Keyla Fabrícia Pereira
Engª Civil Lélia Barbosa de Souza Sá
Engª Civil e de Segurança do Trabalho Mirelle Antunes de Franca Correa
Engª Florestal Carolina Lepsch Kenupp Amario
Engª Civil Maria Lúcia Borges de Oliveira Dias
Engª Agrônoma Clevane Ribeiro Pereira Valle
Engª Ery do Nascimento Brandi de Oliveira
Engª Heliana Kátia Tavares Campos
Engª Danielle Cristina Kalkmann Araújo
Engª Civil Marly Yoshida Cavalcante
Eng.ª Agrônoma Clarissa Adami D’Angiolella
Eng.ª Civil Elizabeth Lopes Bastos
Eng.ª Eletricista Fabyola Gleyce da Silva Resende
Eng.ª Civil Karine de Santes Bastos Moreira
JUSTIFICATIVA
No dia 23 de junho é celebrado, mundialmente, o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia! A data foi criada pela Women’s Engineering Society (WES), para apoiar e inspirar as mulheres a ter sucesso como engenheiras, cientistas e líderes.
A WES foi criada após a Primeira Guerra Mundial, em 1919, quando as mulheres pioneiras que trabalharam em funções técnicas e de engenharia, durante a guerra, fizeram campanha para manter essas funções quando a guerra terminou.
Desde então, a instituição trabalha para inspirar e apoiar meninas e mulheres a atingirem seu potencial como engenheiras, cientistas aplicados e líderes técnicas.
Além disso, a instituição também concentra seus esforços para ajudar educadores, empregadores e influenciadores na criação de uma comunidade diversificada de engenharia.
Historicamente, as engenharias eram conhecidas como profissões masculinas. Desde seu surgimento, que data do século XVIII, só 200 anos depois há o registro da primeira mulher se formou na profissão.
Desde então, mulheres do mundo todo vêm conquistando cada vez mais espaço no mercado do trabalho e, nas engenharias não é diferente. A primeira mulher engenheira do Brasil ingressou na área apenas em 1940. Enedina Marques começou a atuar no Paraná como responsável pela construção da Usina Capivari-Cachoeira. Após essa obra, ela auxiliou no plano hidroelétrico do estado. Além do pioneirismo na profissão, teve de lutar contra o racismo e preconceito.
Um levantamento feito em 2020 pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), apontou que havia exatos 960.888 engenheiros registrados no órgão. Desses, apenas 18% eram mulheres, o equivalente a 174.236 registros. Ainda que o índice pareça baixo num primeiro momento, o órgão constatou um aumento de 42% na participação feminina entre os anos de 2016 e 2018.
Cientes da importância desse avanço, a entidade deu início ao Programa Mulher do Sistema Confea/Crea e Mútua, um grande marco no processo de consolidação da política de Equidade de Gênero do Sistema em consonância com as ODS´s. As engenharias mais procuradas para formação superior são a civil, elétrica, química, florestal, mecatrônica, produção, mecânica, naval, aeronáutica, agronômica e ambiental.
Diante do que foi explanado, e da relevância do tema, solicitamos apoio aos nobres Parlamentares para a aprovação da presente proposição.
Sala das Sessões, em ……….….
REGINALDO SARDINHA
Deputado Distrital