Júri Oficial 2018
Júri Oficial do 23º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal
João Batista de Andrade
Júri Oficial do 23º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal
João Batista de Andrade
Com uma trajetória reconhecida e premiada nacional e internacionalmente, João Batista de Andrade, mineiro de Ituiutaba, foi o primeiro cineasta a receber o Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal de melhor longa-metragem, em 1996, pelo filme O Cego que Gritava Luz. Em sua carreira, iniciada em 1963, alternam-se documentários e filmes de ficção, entre os quais Doramundo (1978), O Homem que Virou Suco (1981), O País dos Tenentes (1987), O Tronco (1999) e Vlado - 30 Anos Depois (2005). Também escreve livros e é autor teatral. Doutor em Comunicação pela USP, foi secretário de Cultura do Estado de São Paulo, presidiu a Cinemateca Brasileira, e, por duas vezes, a Associação Paulista de Cineastas. Também esteve à frente do Memorial da América Latina e, em 2017, foi ministro interino da Cultura. Integrando o júri, atuou em diversos festivais de cinema, no Brasil e no exterior, como o de Gramado, Valladolid (Espanha), Paris (França) e Nova Delhi (Índia).
Liloye Boubli
Liloye Boubli é diretora, produtora e montadora de filmes de curta, média e longa-metragem como Tangerine Girl, O Guarda Linhas e Ballet Bolshoi, participantes de certames como Sundance Film Festival, Festival Latino Americano de Havana e Dance on Camera - Lincoln Center (Nova York). Em TV, dirigiu episódios da série documental Na Fita, sobre música e cinema (Turner), e a ficcional 5 vezes Machado (Canal Brasil). Também realizou os documentários Viola Caipira; Presença de Villa-Lobos na música brasileira – piano e violoncelo; e Brasileiríssimo, com o Duo Barrenechea e músicos eruditos contemporâneos. Como montadora, atuou em Juruna, o Espírito da Floresta, de Armando Lacerda; e Dom Hélder Câmara, o Santo Rebelde, de Érika Bauer, pelo qual foi premiada no XIV Cine Ceará (2005). No ano anterior, o filme havia recebido o Troféu Câmara Legislativa do DF de melhor longa-metragem.
Armando Lacerda
Natural do Rio de Janeiro, Armando Lacerda, ingressou na Universidade de Brasília em 1971, onde se graduou em Comunicação – Jornalismo, Cinema e Televisão. Dirigiu e produziu filmes de curta e longa-metragem. Juruna, o Espírito da Floresta, recebeu o prêmio Margarida de Prata da CNBB (2008) e o de melhor documentário internacional do Festival de Viña Del Mar, no Chile, em 2010. Realizou ainda O Futuro e Eu – Tributo a Vladimir Maiakovski e Oscar Niemeyer (1998); Taguatinga em Pé de Guerra (1982) e Janela Para os Pirineus (1996), ambos premiados pelo Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Foi produtor de O Evangelho Segundo Teotônio (1984), dirigido por Vladimir Carvalho, e diretor de produção de Céu Aberto (1985), dirigido por João Batista de Andrade. Entre 1996 a 2003, foi diretor da TV Câmara.