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Voltar [Blog] Estudo explora percepções sobre teletrabalho e oferece subsídios para aperfeiçoamento das práticas atuais

SASo/DRH realizaram, em abril e maio, estudo exploratório para conhecer as percepções de gestores e servidores da CLDF sobre o contexto de teletrabalho. Por meio de grupos focais realizados virtualmente pela plataforma Zoom, oito gestores e nove servidores da CLDF - distribuídos equilibradamente pelas cinco áreas da Casa - participaram de quatro grupos focais. Os resultados agora são apresentados à Instituição.

O objetivo da iniciativa é, a partir dos resultados encontrados, oferecer subsídios para o desenvolvimento gerencial e de equipes, bem como apresentar recomendações à Gestão da CLDF para a implantação normatizada do teletrabalho na Casa.

Os encontros foram conduzidos pela Equipe Psicossocial (SASo/DRH) e contaram com o registro, pelos estagiários do Setor de Assistência Social – SASo, das respostas às quatro questões apresentadas:

- Disponibilidade de recursos e ambiente físico para desempenhar o trabalho remoto;
- Percepção quanto ao horário/jornada de trabalho;
- Mecanismos de comunicação (reuniões, canais de comunicação, suporte e feedback);
- Organização do trabalho e entregas dos servidores (definição das atribuições e designação de tarefas, volume do trabalho).

 

Destaques

Em geral, percebe-se aumento da produtividade a partir do trabalho remoto. Embora a percepção sobre conforto e disponibilidades tecnológicas variem entre as pessoas, de forma geral os entrevistados se sentem protegidos dos riscos da pandemia e há ganho de qualidade de vida, convívio com a família e eliminação do tempo despendido e do estresse no trânsito.

 

 

O horário das 13h às 19h é avaliado positivamente, permitindo que os servidores organizem sua vida privada e sua vida profissional, com clareza do horário da jornada de trabalho. No entanto, há percepções divergentes a respeito do cumprimento do horário do teletrabalho. Algumas pessoas apreciam a flexibilidade para escolherem horários específicos para dedicarem-se a demandas que exigem mais concentração e foco.

“Destaca-se que é necessário oficializar o teletrabalho como modalidade para justificar a realização de investimento em ferramentas institucionais voltadas para esse fim. No momento, só é possível oferecer soluções temporárias, pois o teletrabalho é temporário, conforme AMD que o regula no período da pandemia” pontua o relatório.

 

Tecnologia

Sugestões de melhorias na disponibilização de ferramentas tecnológicas mais adequadas ao teletrabalho também estão presentes nos resultados do estudo.

 

 

Dentre os pontos observados estão a necessidade de uso de ferramentas mais eficiente e segura que o aplicativo como WhatsApp. Foi sugerida a implantação de plataforma de teletrabalho institucional que ofereça benefícios como segurança de informação; ferramenta de comunicação que estabeleça horários específicos para envio de mensagem; ferramenta de trabalho colaborativo; indicação de endereçamento e os meios de contato das unidades/servidores; dentre outras facilidades.

A importância da intensificação do uso do e-mail institucional para transmissão de informações e comunicações relativas ao trabalho também foi apontada.

“Há orçamento disponível, mas para a CMI realizar investimentos em plataformas mais adequadas para o teletrabalho, por exemplo, algo como um Google Drive organizacional, é preciso institucionalizar e regulamentar a modalidade de teletrabalho para além do contexto da pandemia”, também cita o relatório.

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