Sobre Paulo Bertran

A Biblioteca da CLDF foi denominada Biblioteca Paulo Bertran pela Resolução 251/2011.

 

Paulo Bertran Wirth Chaibub nasceu em Anápolis, Goiás, no dia 21 de outubro de 1948. Filho de Tufi Cecílio Chaibub e Maria Helena Wirth Chaibub. Pai de João Frederico, Maria Paula e André Gustavo Bertran. Morreu em 2 de outubro de 2005, em Goiânia, vítima de parada cardiorrespiratória, aos 56 anos de idade. O governador de Goiás, Marconi Perillo, fez um manifesto pela morte de Paulo Bertran.

 

Formação

Morou em Goiânia e depois no Distrito Federal, onde se formou em Economia pela Universidade de Brasília - UnB. Cursou pós-graduações em História e Planejamento pela Universidade de Strasbourg, na França.

 

Contribuições

Amante das terras do Cerrado, alcunhou o termo Homo Cerratensis, para quem vive neste rico bioma. Introduziu o conceito de Eco-História, contribuindo ativamente com a historiografia goiana e do planalto central. Era fazendeiro e especialista em construção de casas de barro. Também tocava piano e gostava de serestas.

 

Prêmios e homenagens

Cidadão Brasiliense, por outorga da Câmara Legislativa do Distrito Federal (Decreto Legislativo nº 554/2000). Recebeu diversos prêmios, como o de Brasileiro Imortal, concedido pela Siderúrgica Vale. Deu, também, seu nome a uma espécie nova de orquídea descoberta por essa siderúrgica em sua Reserva Natural Vale, em Linhares, Espírito Santo.

 

Homenagem

A Câmara Legislativa do DF decidiu nominar sua biblioteca, conforme Resolução 251/2011, homenageando esse grande homem como reconhecimento pela relevância de seu nome para a cultura do DF, do Centro-Oeste e do Brasil. No dia 25 de outubro de 2011, parlamentares e familiares descerraram a placa que oficializou o nome da Biblioteca da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Logo depois, houve um Sarau no foyer do plenário da CLDF.

 

Participação em organizações

Maria das Graças Fleury Curado, mulher do historiador com quem viveu seus últimos anos e criou o Memorial das Idades do Brasil em Brasília, 1998, na orla do Lago Paranoá em Brasília, preside o Instituto Bertran Fleury, OSCIP criada em 2003, na Cidade de Goiás.

Paulo também ocupou vários postos de trabalho, entre eles o de servidor da Câmara Legislativa do Distrito Federal, no Setor de Editoração, onde deixou sua marca como pesquisador incansável. Nesse período, criou a Revista DF Letras, um periódico cultural da Câmara Legislativa. Foi Diretor-geral do Instituto de Pesquisas e Estudos Geográficos do Brasil Central, da Sociedade Goiana de Cultura. Lecionou na Universidade de Brasília (UnB), na Universidade Federal de Goiás (UFG) e na Universidade Católica de Goiás, atual Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Também integrou a Academia Brasiliense de Letras, a Academia de Letras e Artes do Planalto e era sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e dos IHG's do Distrito Federal e de São Paulo. Era membro da Academia Paulistana de História e da Organização das Nações Unidas para a Educação, Arte e Cultura (Unesco), além de participar do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

Títulos de obras

Paulo Bertran é autor de vários títulos que cuidam dos aspectos históricos de Goiás e do Planalto Central. São eles: Formação Econômica de Goiás (1979); Memória de Niquelândia (1985); Uma Introdução à História Econômica do Centro-Oeste do Brasil (1988) (Prêmio Literário do Instituto Nacional do Livro - INL  de 1989); História da Terra e do Homem no Planalto Central: eco-história do Distrito Federal. Do indígena ao colonizador (1994) (Prêmio Clio de História da Academia Paulistana de História de 1995); Notícia Geral da Capitania de Goiás (1997); História de Niquelândia, 2ª edição revista e ampliada (1998); Cerratenses: poesia (1998); Cidade de Goiás (2002). Seu último trabalho de pesquisa, a história de Palmeiras de Goiás, seria um presente ao centenário da cidade.


Sobre Paulo Bertran

Facebook

Wikipedia