Secretário de Saúde defende modelo de gestão descentralizada
Secretário de Saúde defende modelo de gestão descentralizada

A eficácia do modelo adotado pelo Instituto Hospital de Base foi um dos principais pontos abordados pelo secretário de saúde, Humberto Fonseca, em apresentação do relatório de atividades da Secretaria à Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle na manhã desta terça-feira (28). "Em seis meses, o Instituto Hospital de Base alcançou nível de excelência, o que demonstra o acerto do modelo descentralizado de gestão", defendeu.
De acordo com o secretário, a descentralização permite melhor alocação dos recursos e agiliza a compra de remédios e outros insumos, sendo que hoje é possível adquirir em dias o que antes a Secretaria levava meses. Defensor do modelo, o presidente da comissão, deputado Rodrigo Delmasso (PRB), enfatizou que não se trata de "terceirização, como alguns opositores querem fazer entender". O parlamentar criticou os candidatos ao governo que propõem acabar com o IHB. "Se tem uma coisa que o atual governo acertou, foi o Instituto", proferiu. E acrescentou: "Não dá para fazer proselitismo político com a saúde".
Ao ser questionado por Delmasso sobre a possibilidade de expansão do modelo adotado no instituto para outras unidades de saúde, o secretário respondeu que a ideia pode e deve ser replicada, uma vez que o serviço social autônomo é o mais adequado à administração da saúde.
Saúde da Família - Fonseca também discorreu perante à comissão sobre uma das principais ações da Secretaria, o modelo de atenção primária Saúde da Família. Segundo o secretário, foram nomeados recentemente 59 médicos aprovados em concurso, que vão integrar novas equipes volantes compostas por médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agente comunitário. "O próximo passo é garantir a nomeação de dois mil agentes comunitários de saúde", anunciou.
Após a apresentação, Fonseca respondeu às perguntas dos moradores do DF feitas pelas redes sociais e encaminhadas por Delmasso durante a audiência. Sobre a situação do Hospital de Ceilândia, Fonseca considerou que a unidade não mais comporta a demanda da população, fazendo-se necessária a construção de um segundo hospital para aquela cidade. Ele ainda assentiu sobre a necessidade de expansão do Hospital do Guará.
Também participaram da reunião técnicos da Secretaria, como a subsecretária de planejamento da Saúde, Márcia Jovanovic. Ao expor a prestação de contas da pasta, ela informou que o empenho no primeiro quadrimestre foi de R$ 1,5 bi. Compareceram ao encontro de hoje os deputados Delmasso, Agaciel Maia (PR) e Júlio César (PRB).
Franci Moraes
Fotos: Rinaldo Moreli/CLDF
Comunicação Social – Câmara Legislativa