Distritais discutem panfleto apócrifo contra Bancada do PT
Distritais discutem panfleto apócrifo contra Bancada do PT

180/2009, que congelou os reajustes salariais de todos os servidores públicos do Distrito Federal."Entraremos na Justiça contra essa propaganda eleitoral inadequada. Queremos a cassação imediata da distribuição e que o GDF seja responsabilizado. Este é um ataque mentiroso, sem caráter e ilegal de quem não enfrenta a discussão", afirmou Erika Kokay.
Em nota da bancada, os deputados petistas rebateram as acusações do panfleto de que haveria divergências no partido, alegando que o PT está unido na luta pelos trabalhadores.
A nota também traz uma citação do presidente nacional do partido, Ricardo Berzoini, desmentido que os distritais estariam contrários às diretrizes do governo federal."Não dá pra comparar Lula com Arruda. O presidente recuperou as relações trabalhistas com os servidores, fez concursos e elaborou planos de cargos e salários. Arruda não tem tido a mesma postura e relaciona indevidamente seu governo com o federal", afirma Berzoini.
O deputado Reguffe (PDT) manifestou seu repúdio ao panfleto. "Votei a favor do PL 1.
180, por ser defensor da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas reprovo esse tipo de ataque".
Batista das Cooperativas (PRP) disse ter dificuldade para acreditar que o panfleto tenha sido obra do GDF. "Nem o governo Arruda nem o do governo do PT faria isso. Comprometo-me a levar esta questão ao secretário de Governo", afirmou.
Crise - Gerado Naves (DEM) defendeu o argumento do GDF para apresentar o PL 1.
180. Segundo o parlamentar, a crise chegou ao Distrito Federal e é preciso bom senso para enfrentá-la. "O governo quer dialogar. Isso é o que os deputados do PT poderiam fazer", observou.
Já Chico Leite (PT) contestou os dados do GDF de que a arrecadação estaria diminuindo. Segundo o parlamentar, a previsão de receita para março deste ano é R$ 200 milhões superior ao arrecadado no mesmo mês de 2008. "Esse é o discurso de que quem usa a crise para fazer o que quer. A arrecadação sobe, mas o GDF insiste no argumento da crise para não cumprir a lei e os acordos com os trabalhadores", argumentou o petista.