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Câmara debate a Educação no DF

Publicado em 12/05/2012 13h05
Em audiência pública realizada nesta terça-feira (03/04), por iniciativa da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa, a secretária de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, fez um diagnóstico da situação encontrada em sua pasta quando assumiu o cargo há três meses e informou as principais medidas do plano emergencial adotado pela Secretaria.

Antes de iniciar sua explanação, Maria Helena Guimarães recebeu do  deputado Paulo Tadeu (PT) cópias dos três volumes do relatório final da CPI da Educação, realizada pela Casa em 2005. O deputado aproveitou para criticar o fato de três pessoas indiciadas pela CPI ainda continuarem execendo importantes cargos na Secretaria de Educação. São eles, Gibrail Gebrim, Hélvia Paranaguá e Elizabeth Marinini Daemon.

A secretária  reconheceu que a rede de ensino do DF está totalmente desorganizada por falta de planejamento e de gestão do sistema. Informou que a rede pública de ensino atendeu, em 2006, 486.

839 alunos, sendo que deste total, 303.

684 cursavam o ensino fundamental.
 Acrescentou que o ensino médio (78.

369) vem perdendo alunos para a rede privada e disse estar preocupada com o baixo atendimento de crianças em creches, que foi de apenas 598 alunos em todo o DF.

Outra preocupação de Maria Helena diz respeito ao atraso dos alunos em relação à série cursada. Essa defasagem chega a 28,36% na faixa de estudantes de 5ª a 8ª série. No entanto, segundo ela, o orçamento da área de Educação vem crescendo a cada ano, embora o número de alunos venha caindo na rede pública.
 A secretária informou que a rede pública possui 28.

248 professores, sendo que 5.

616 estão sem regência de classe, ou seja, fora das salas de aula. Mesmo assim, ressaltou - sem a concordância dos sindicalistas presentes - que o Plano Piloto possui um professor para cada dez alunos, enquanto que no Recanto das Emas a média é de um professor para cada 27 alunos.

Para Maria Helena o principal desafio de sua gestão será alcançar a eqüidade no sistema quanto às condições de trabalho dos professores, por meio de novas políticas publicas.


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